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ESCOLA DE FORMAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DE SOLDADOS PORTO ALEGRE (EsFES/PoA) MANUAL DO ALUNO-SOLDADO CURSO BÁSICO DE FORMAÇÃO POLICIAL-MILITAR Finalidade do manual do aluno- soldado Este manual se destina àquelas pessoas que decidiram ingressar na carreira de nível médio da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul e contempla as principais informações pertinentes ao aluno-soldado* no que se refere à organização Institucional, bem como a conduta e deveres na vida militar, apresentando o histórico e a estrutura da escola, informações sobre o “Curso Básico de Formação Policial-Militar”, seu currículo, o regramento de avaliação de ensino, canções de conhecimento obrigatório, preceitos da hierarquia e disciplina, regime escolar, entre outros conhecimentos básicos que serão aprofundados ao longo do curso, tendo por escopo apresentar a forma pela qual se dará o desenvolvimento do ensino com a formação policial-militar. (*) O designativo de aluno-soldado está previsto no artigo 99, inciso V, do Regimento Interno do Departamento de Ensino aprovado pela Portaria nº. 733/EMBM/2018. “Formando profissionais, preparando cidadãos.” Acesse as redes sociais da Brigada Militar Curta as nossas hashtags por Tenente-Coronel QOEM MARCUS VINICIUS GONÇALVES OLIVEIRA Diretor de Ensino da Brigada Militar Mensagem da Direção de Ensino da Brigada Militar Caros Alunos, Neste início de jornada, em que estão ingressando na Brigada Militar, afirmo que estão iniciando mais do que uma nova atividade profissional, pois vocês estão ingressando numa família, onde a farda, por processo de simbiose, resulta numa nova pele, sendo as dores e as alegrias compartilhadas por todos. Os seus atos não serão mais atos individuais ou isolados, as suas condutas serão identificadas por todos como a ação de um Brigadiano, portanto, saibam que os seus atos refletirão em cada um de nós e em nossa Instituição. O peso do fiel cumprimento das ordens, a dedicação ao serviço de polícia ostensiva e a manutenção da ordem pública nos impõem em diversos momentos colocar em risco nossa própria vida, isso nos distingue do cidadão comum, porém, não nos torna especiais, muito menos super- heróis, mas sim, nos tornam diferentes, nos tornam fortes, resultando em homens e mulheres lastreados em valores e princípios éticos e morais. A EsFES vai propiciar as competências necessárias aos senhores(as), como conhecimentos, habilidades e atitudes que serão a base sólida para o desempenho de suas funções. Façam a diferença, pois fazer a diferença, nada mais é do que fazer bem feito aquilo que nos compete. Tenham equilíbrio em seus atos, sejam otimistas e confiantes no enfrentamento dos desafios, almejem a eficiência, a eficácia e a efetividade no desempenho de suas funções. Por fim deixo manifesto a minha admiração, o meu respeito e a minha confiança em cada um e em todos vocês. Sorte e felicidade nesta nova jornada. Sejam bem-vindos a família Brigada Militar. por Major QOEM ENDRIGO SILVA SILVEIRA Comandante da EsFES/Porto Alegre Mensagem do Comando da EsFES/Porto Alegre Caros Alunos, Gostaria de dar a todos e todas as boas-vindas à EsFES/Porto Alegre e dizer-lhes que é uma grande satisfação recebê-los em nossa casa de formação policial-militar, a qual embora jovem, vem gradativamente se aprimorando para garantir uma formação com qualidade, baseada no profissionalismo, técnica e humanização. Assim, imbuído no compromisso de que a formação policial-militar é um legado que entregamos à Instituição e à sociedade gaúcha, alertamos que não será facil a jornada e que nosso papel de formador é tentar aproximar ao máximo o treinamento da realidade que enfrentarão nas ruas e rincões deste Rio Grande pelos próximos 35 anos. É necessário que compreendam que a carreira policial-militar não é um “emprego” ou uma carreira de Estado como as demais. O policial militar de hoje é muito mais que um agente de segurança, constituindo-se em um verdadeiro “agente de paz social”, esteio da sociedade e do estado democrático de direito. Vocês podem constatar isso pela complexidade e diversidade do novo currículo do Curso Básico de Formação Policial Militar (CBFPM), pois receberão, doravante, conhecimentos técnico-profissionais que tem o viés de prepará-los para ser, metaforicamente, o “feltro entre os cristais”. Tenham a certeza que os integrantes da escola estarão empenhados em lhes proporcionar, além de conhecimentos técnicos, adestramento profissional e militar o qual será extremamente útil ao longo da carreira. Confiem. É fundamental que todos se dediquem integralmente às disciplinas teóricas e às atividades práticas com a mesma vontade e intensidade com que se dedicaram no concurso que os trouxe até aqui, pois somente assim conseguirão transpor com êxito essa transformação que ocorrerá nos meses que se seguirão. Desta forma, concito a todos a refletirem sobre a escolha que ora fazem. A carreira policial exigirá bastante de todos e de cada um de vocês. Nesse sentido, é importante que se fortaleçam mentalmente e tenham em mente que esse período excepcional de curso é temporário e curto. E que as dificuldades de hoje serão lembranças felizes no futuro, tenham a certeza disso. Estaremos lado-a-lado, acompanhando a evolução de cada um de vocês. Não hesitem em buscar auxílio, seja pedagógico ou psicológico, caso julguem necessário. Estamos preparados para atendê-los e dar o encaminhamento mais apropriado a cada caso. Por derradeiro, ratifico que no contexto social e sanitário que estamos transpondo, a garantia de um trabalho é algo extremamente valioso. Então, acima de tudo, valorizem o que vocês conquistaram e escolheram. Muitas pessoas com formação superior não recebem a remuneração de um policial militar do Rio Grande do Sul. Abram as mentes. Tornem-se profissionais respeitados e capacitados para bem cumprirem a missão constitucional que nos fora confiada. Rogo votos de sucesso a todos. Força e honra CBFPM 2021!!! Conhecendo o Comando da Brigada Militar Comandante-Geral da Brigada Militar Coronel RODRIGO MOHR PICON Incluído na BM em 19 de fevereiro de 1987 Subcomandante-Geral da Brigada Militar Coronel VANIUS CESAR SANTAROSA Incluído na BM em 17 de fevereiro de 1987 Conhecendo o significado do Brasão da Brigada Militar Conhecendo a Organização da Brigada Militar A estrutura da Brigada Militar está disposta conforme as previsões da Lei nº. 10.991/97 (Lei de Organização Básica da Brigada Militar) e o seu regulamento contido no Decreto nº. 42.871/04. Você está aqui. Conhecendo a distribuição território- operacional da Brigada Militar Legenda (SIGLAS): * CPC: Comando de Policiamento da Capital * CPM: Comando de Policiamento Metropolitano * CRPO: Comando Regional de Polícia Ostensiva * COE: Comando de Órgãos Especiais * CABM: Comando Ambiental * CRBM: Comando Rodoviário * CPChq: Comando de Polícia de Choque * BPM: Batalhão de Polícia Militar * BPChq: Batalhão de Polícia de Choque * BPAT: Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas * BPAF: Batalhãode Policiamento em Áreas de Fronteira * BOPE: Batalhão de Operações Policiais Especiais * BABM: Batalhão Ambiental * BRBM: Batalhão Rodoviário * BAvBM: Batalhão de Aviação * BPG: Batalhão de Polícia de Guardas * BPF: Batalhão de Polícia Fazendária * RPMon: Regimento de Polícia Montada * GSVG: Grupamento de Supervisão de Vigilâncias e Guardas CPC – Porto Alegre CRPO/Fronteira-Oeste – Santana do Livramento 1ºBPM Porto Alegre/Sul 2ºRPMon Santana do Livramento 9ºBPM Porto Alegre/Centro 6ºRPMon Bagé 11ºBPM Porto Alegre/Norte 1ºBPAF Uruguaiana 19ºBPM Porto Alegre/Leste 2ºBPAF São Borja 20ºBPM Porto Alegre/Nordeste 21ºBPM Porto Alegre/Extremo Sul CRPO/Vale do Rio dos Sinos – Novo Hamburgo 4ºRPMon Parques, Guardas especiais 3ºBPM Novo Hamburgo 25ºBPM São Leopoldo CPM – Canoas 32ºBPM Sapiranga 15ºBPM Canoas 17ºBPM Gravataí CRPO/Vale do Rio Pardo – Santa Cruz do Sul 18ºBPM Viamão 2ºBPM Rio Pardo 24ºBPM Alvorada 23ºBPM Santa Cruz do Sul 26ºBPM Cachoeirinha 35ºBPM Cachoeira do Sul 33ºBPM Sapucaia do Sul 34ºBPM Esteio CRPO/Sul - Pelotas 4ºBPM Pelotas CRPO/Central- Santa Maria 6ºBPM Rio Grande 1ºRPMon Santa Maria 30ºBPM Camaquã 5ºRPMon Santiago 3ºBPAF Jaguarão CRPO/Centro-Sul – Gauíba COE – Porto Alegre 28ºBPM Charqueadas BPF Porto Alegre 31ºBPM Guaíba BPG Porto Alegre GSVG Porto Alegre CRPO/Planalto – Passo Fundo 13ºBPM Erechim CABM – Porto Alegre 38ºBPM Carazinho 1ºBABM Porto Alegre 3ºRPMon Passo Fundo 2ºBABM Santa Maria 3ºBABM Passo Fundo CRPO/Vale do Caí – Montenegro 5ºBPM Montenegro CRBM – Porto Alegre 27ºBPM São Sebastião do Caí 1ºBRBM Passo Fundo 2ºBRBM Cachoeira do Sul CRPO/Vale do Taquari – Lajeado 3ºBRBM Garibaldi 22ºBPM Lajeado 40ºBPM Estrela CPChq – Porto Alegre 1ºBPChq Porto Alegre CRPO/Missões – Santo Ângelo 2ºBPChq Santa Maria 14ºBPM São Luiz Gonzaga 3ºBPChq Passo Fundo 29ºBPM Ijuí 4ºBPChq Caxias do Sul 7ºRPMon Santo Ângelo 5ºBPChq Pelotas 6ºBPChq Uruguaiana CRPO/Serra – Caxias do Sul 10ºBPM Vacaria 12ºBPM Caxias do Sul 36ºBPM Farroupilha 1ºBPAT Gramado 3ºBPAT Bento Gonçalves CRPO/Litoral – Osório 8ºBPM Osório 2ºBPAT Capão da Canoa CRPO/Alto-Jacuí – Cruz Alta 16ºBPM Cruz Alta 39ºBPM Palmeira das Missões CRPO/Fronteira Noroeste – Santa Rosa 7ºBPM Três Passos 37ºBPM Frederico Westphalen 4ºBPAF Santa Rosa (*) Conforme as últimas atualizações de QO da BM O BOPE, BAvBM e FT estão subordinadas diretamente ao Subcomandante- geral. As unidades operacionais do COE possuem circunscrição em todo o território do RS, havendo fracionamento de alguns em subunidades, pelotões ou grupos destacados. Já as unidades do CABM e CRBM seguem um outro tipo de fracionamento, as quais obedecem requisitos técnicos, tais como a malha rodoviária estadual e as bacias hidrográficas do Estado. Além dessa distribuição operacional no RS, em nível Departamental, somente o Departamento de Ensino, por meio de Escolas de Formação e Colégios Tiradentes, e o Departamento de Saúde, por meio do Hospital de Santa Maria, possuem unidades fora das cercanias da capital. Conhecendo o Negócio, Missão, Visão e Valores da Brigada Militar NEGÓCIO ESTRATÉGICO Paz social, com tranquilidade e segurança pública. MISSÃO Proteger a sociedade, contribuindo para a qualidade de vida e o desenvolvimento no Rio Grande do Sul. VISÃO Ser referência em Polícia Ostensiva, reconhecida pela sociedade como uma Instituição moderna, profissional e efetiva, exercendo na plenitude as atividades policiais para proteção do cidadão. VALORES Hierarquia e disciplina; Ética, comprometimento e lealdade; Proatividade, profissionalismo e excelência; Legalidade, transparência e responsabilidade social; O Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas (APLICADO ÀS Polícias e Bombeiros Militares) é o conjunto integrado de direitos, serviços e ações, permanentes e interativas, de remuneração, pensão, saúde e assistência, nos termos desta Lei e das regulamentações específicas. (art. 50-A da Lei nº. 6.880/80, incluído pela Lei nº. 13.954/19). Resumo: 1º) Assegura a integralidade da remuneração na reserva e da pensão militar. 2º) Assegura a paridade entre ativos e inativos. 3º) Preserva o direito adquirido dos militares que já completaram os requisitos à inatividade com as atuais regras, ainda que o requerimento seja no futuro e que mudem as regras. 4º) Unifica as alíquotas de contribuição, passando a aplicação das mesmas aplicáveis às FFAA – 7,5% em 2019 – 9,5% 2020 – 10,5% à partir de 2021 sem faixa de isenção. 5º) Aumenta para 35 anos o tempo de serviço exigível para passagem à reserva, sendo ao menos 30 de efetivo serviço em atividade militar, como regra aplicável aos NOVOS militares 6º) Garante regra de transição quanto ao tempo de serviço aos atuais militares, inclusive respeitando o tempo de serviço menor (25 anos) em Estados que possuem em suas legislações tal previsão, como é o caso das militares mulheres sendo necessário pelo menos 25 anos de serviço em atividade militar. 7º) Estabelece que o Ente Federado não pode estabelecer idade compulsória inferior ao das Forças Armadas, mantendo, porém, as demais regras compulsórias para a inatividade. 8º) Veda a incidência das regras do Regimes Próprios de Previdência (art. 40 da CF/88) aos militares e pensionistas militares, bem como veda submissão à institutos de previdência. 9º) Deixa claro que os policiais militares e bombeiros militares tem garantida a simetria com militares das FFAA em relação a inatividade e pensões possuindo Sistema de Proteção Social e não regime previdenciário 10) Estabelece que o Tesouro do Estado é o responsável de cobrir eventuais déficits para pagamento de remuneração de militares inativos ou pensões militares. 11) Estabelece que ficará à cargo da União a fiscalização para que os entes federados cumpram a legislação federal quanto ao Sistema de Proteção Social dos Militares. 12) Autoriza o ente federado a incluir no Sistema de Proteção Social dos Militares outros direitos como a saúde e assistência. 13) Mantém em vigor os atuais institutos existentes nos estatutos estaduais, como a promoção ao posto/graduação imediata por exemplo, vedada a implementação de novos institutos diversos dos existentes nas Forças Armadas; além de outras regras gerais. Conhecendo o “Sistema de Proteção Social dos Militares” Conhecendo os preceitos da Ética Policial-Militar O sentimento do dever, a dignidade militar, o brio e o decoro de classe impõem, a cada um dos integrantes da Brigada Militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância dos seguintes preceitos de ética do servidor militar*: amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal; exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência do cargo; respeitar a dignidade da pessoa humana; acatar as autoridades civis; cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes; ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados; zelar pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum; empregar as suas energias em benefício do serviço; praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação; ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; abster-se de tratar, fora do âmbitoapropriado, de matéria sigilosa de que tenha conhecimento em virtude do cargo ou da função; cumprir seus deveres de cidadão; proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular; observar as normas da boa educação; abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros; conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e decoro; zelar pelo bom nome da Brigada Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo aos preceitos da ética do servidor militar. Ao servidor militar da ativa é vedado participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil ou exercer comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário. O servidor militar, enquanto em efetivo serviço, não poderá estar filiado a partido político. (*) artigo 25 da Lei Complementar nº. 10.990/97 (Estatuto da Brigada Militar) Estrutura da EsFES/Porto Alegre Do Histórico da EsFES/Porto Alegre Comandante Seção Administrativa Seção de Comando Seção de Ensino Seção de Corpo de Alunos Subcomandante Embora a EsFES/PoA esteja em funcionamento desde o ano de 2016 como um polo de ensino vinculado à APM e a EsFES/Osório, a Escola de Formação e Especialização de Soldados de Porto Alegre somente passou a constituir orgão policial militar (OPM), de forma precária*, e vinculado diretamente ao Departamento de Ensino, a partir da edição da Portaria nº. 698/EMBM/2018, onde o comandante-geral, considerando a estrutura física existente e disponível para o recebimento de turmas do Curso Básico de Formação Policial- Militar em locais diversos das atuais escolas de formação existentes e previstas no organograma institucional, considerando possibilidade de que as chamadas de candidatos aprovados em concurso público e em processos seletivos internos para cursos de habilitação para ascensão funcional, separadamente ou concomitantemente, superassem a capacidade estrutural das escolas existentes e previstas no organograma institucional, entre outras considerações, criou e instalou polos de ensino na Brigada Militar. (*) Diz-se criação precária devido ao fato que a criação de OPM é competência do Governador do Estado, por meio de Decreto. “Aqui começa a Brigada!” Do Curso Básico de Formação Policial-Militar O candidato aprovado no concurso público para o provimento de cargos da carreira de nível médio da Brigada Militar será matrículado no Curso Básico de Formação Policial- Militar (CBFPM), cuja responsabilidade de realização pertence ao Departamento de Ensino da Brigada Militar por meio de suas escolas de formação e polos de ensino. No âmbito normativo federal, a previsão do aludido curso encontra guarida no artigo 11 do Decreto-lei nº. 667/69, o qual prescreve que “o recrutamento de praças para as Polícias Militares obedecerá ao voluntariado, de acordo com a legislação própria de cada Unidade da Federação, respeitadas as prescrições da Lei do Serviço Militar e seu regulamento.” Já no âmbito normativo estadual, o artigo 14 da Lei Complementar nº. 10.992/97, que dispõe sobre a carreira dos Militares Estaduais do RS, com redação dada pela Lei Complementar nº. 15.545/20, assevera que “o ingresso nas Qualificações Policiais-Militares dar-se-á na graduação de Soldado Nível III, por ato do Governador do Estado, após aprovação em concurso público e no respectivo Curso de Formação.” Nesse diapasão, o artigo 6º da Lei nº. 12.349/05, que institui o ensino na Brigada Militar, dispõe que “o Ensino da Brigada Militar manterá as seguintes modalidades de cursos: I - formação, que assegura a qualificação inicial, básica para a ocupação de cargos e exercício de funções policiais militares, previstas para os cargos de nível médio, de acordo com o previsto no Plano de Carreira da Instituição;[...]” No nível normativo Institucional, a Portaria nº. 657.A/EMBM/2017 estabelece, no seu artigo 1º, normas complementares ao Curso Básico de Formação Policial Militar (CBFPM), aos Alunos Soldados Formados a partir do mês de dezembro do ano de 2016, que tiveram como requisito de ingresso, além do Concurso Público de Provas, a formação no Ensino Médio Completo, como Curso Sequencial de Educação Superior, e designando-o “Curso Superior de Tecnologia em Aplicação de Polícia Militar”, em conformidade com o disposto no artigo 44, I e 83 da Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), na Lei nº 12.349, de 26 de outubro de 2005 (Lei de Ensino da Brigada Militar), combinadas com disposto na Resolução CNE/CES nº 1, de 27 de janeiro de 1999, na Nota Técnica nº 733/2015/CGLNRS/DPR/SERES/MEC, de 07 de maio de 2015, e nos Pareceres CNE/CES nº 1.295, de 6 de novembro de 2001, CNE/CES nº 968, de 17 de dezembro de 1998. Por sua vez, o artigo 20 da Portaria nº. 672/EMBM/2017, que fixa os parâmetros gerais para a regulamentação do Sistema de Ensino da Brigada Militar, leciona que “o atual Curso Básico de Formação Policial Militar (CBFPM) será desenvolvido como Curso Superior de Formação Específica, e obedecerá aos seguintes pressupostos: I – é destinado a todo brasileiro que possua o Ensino Médio ou Equivalente concluído e constitui pré-requisito para a formação da graduação de soldado; II - destinado a qualificar tecnicamente o Soldado, dotando-o de uma visão sistêmica dos principais enfoques necessários para análise e execução, de forma produtiva, das funções próprias de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, em conformidade com a filosofia que norteia a polícia comunitária, além de outras atribuições definidas em lei, bem como a execução das atividades de defesa civil; [...] Nessa senda, o artigo 21, inciso III, da mesma portaria define que o aluno-soldado que concluir o fará jus à titulação de “Tecnólogo em Aplicação de Polícia Militar”. Módulo 1 26 Uso da Força e da Arma de Fogo IV (Decisão de Tiro II) 20 Nº Disciplinas presenciais CH 01 Identidade Corporativa 25 27 Defesa Pessoal II 30 02 Ordem Unida 20 28 Direito Penal II (parte especial) 40 03 Polícia Ostensiva I (Legislação aplicada à função) 60 29 Estágio Supervisionado I 40 Nº Disciplinas EAD CH 04 Comunicação Operacional 30 30 Criminalística e Medicina Legal 20 05 Defesa Pessoal I 20 31 Relações Humanas 20 06 Direito Administrativo da Segurança Pública 30 32 Legislação Especial 30 33 Suporte Básico da Vida em Urgências e Emergências 20 07 Polícia Ostensiva II (Técnica policial) 60 34 Condutor de veículo de Emergência (SFC) 50 08 Uso da Força e da Arma de Fogo I (Pistola Básica e Revolver) 50 - Seminário interdisciplinar docente 05 09 Uso da Força e da Arma de Fogo II (Decisão de Tiro I) 20 Carga-horária total do módulo 620 10 Saúde Física I 30 Módulo 3 11 Instrução-Geral 30 Nº Disciplinas presenciais CH 12 Direito Penal I (Parte geral) 30 35 Polícia Comunitária 30 13 Direito Constitucional 20 36 Inteligência Policial 20 Nº Disciplinas EAD CH 37 Medidas preliminares em local de crise 20 14 História da Brigada Militar 20 15 Ética e Cidadania 20 38 Direito Penal Militar 40 16 Direitos Humanos 20 39 Polícia Ostensiva VI (Ambiental) 30 17 Sociologia da Violência e da Criminalidade e Abordagem Sociopsicológica da Violência 20 40 Polícia Ostensiva IX (Operações Especiais) 30 41 Uso da Força e da Arma de Fogo V (Espingarda calibre 12) 40 - Seminário interdisciplinardocente com o Dpto de Saúde e Adm. 05 42 Saúde Física III 30 Carga-horária total do módulo 510 43 Defesa Pessoal III 30 44 Estágio Supervisionado II 40 Módulo 2 45 Emprego Operacional Supervisionado 120 Nº Disciplinas presenciais CH 18 Direito Institucional 40 Nº Disciplinas EAD CH 19 Polícia Ostensiva III (Atendimento de ocorrências) 50 46 Metodologia científica 30 47 Políticas sobre drogas e atuação policial-militar 15 20 Polícia Ostensiva IV (Trânsito) 50 21 Polícia Ostensiva V (Direção policial) 50 48 Mediação de conflitos 30 49 Análise criminal 30 22 Polícia Ostensiva VII (BOTC/COp) 50 50 Tópicos em saúde policial-militar 30 23 Polícia Ostensiva VIII (Operações de Choque e Instrumentos de menor potencial ofensivo) 35 51 Português iinstrumental 30 - Seminário interdisciplinar docente 05 Carga-horária total do módulo 600 24 Saúde Física II 30 25 Uso da Força e da Arma de Fogo III (Pistola avançado) 40 Conhecendo a grade curricular do Curso Básico de Formação Policial-Militar Carga-horária total do curso 1.730 horas Conhecendo as rotinas de Curso na EsFES/Porto Alegre * 06h00 – Alvorada dos alunos residentes (se houver) e chegada dos demais; * 06h00 às 06h45 – Desjejum; * 06h45 às 07h00 – Manutenção do aquartelamento; * 07h15 às 07h30 – Formatura matinal; * 07h30 – início das aulas (03 tempos); * 09h45 às 10h00 – Intervalo; * 10h00 – reinício das aulas (03 tempos); * 12h15 – fim das aulas da manhã; * 12h15 às 13h30 – Almoço e silêncio relativo; * 13h30 às 13h45 – Formatura da tarde; * 13h45 – início das aulas (03 tempos); * 16h00 às 16h15 – Intervalo; * 16h15 – reinício das aulas (03 tempos); * 18h30 – fim das aulas da tarde; * 18h30 às 18h45 – Formatura da noite; * 19h00 em diante – à disposição do Corpo de Alunos (manutenção do aquartelamento, palestrass, exercícios de vivacidade, estudo obrigatório, treinamentos diversos, tarefas do EAD, etc.) CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DIÁRIAS Considerando as questões atinentes aos protocolos sanitários da Covid-19, não há previsão de período de internato para o CBFPM 2021). Há previsão alternativa de 10 tempos de aula. As carreiras militares têm características próprias, que impingem àqueles que escolhem trilhar esse nobre caminho uma série de deveres e obrigações que o diferenciam dos demais cidadãos, porquanto a sociedade espera dele o sacrifício maior no altar da liberdade: a sua própria vida. Para isso, nada melhor que o juramento policial-militar para consolidar esse desiderato: "Ao ingressar na Brigada Militar do Estado, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policial- militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”. (vide ao artigo 31 da LC 10.990/97 – Estatuto da BM) Conhecendo as regras de avaliação de ensino durante o CBFPM CONCEITUAÇÕES: Tarefa de estudo (TE) - realizada com a finalidade de avaliar parte do conteúdo, a fim de que o professor constate o nível de aprendizagem dos alunos, de maneira presencial ou à distância (EAD – AVA), podendo ser realizada por meio de trabalhos teóricos ou práticos, atividades de pesquisa, fóruns e chats (EAD – AVA), experimentação ou aplicação de conhecimentos e habilidades, bem como por meio da verificação imediata (VI); Trabalho corrente (TC) - realizada com o objetivo de avaliar o nível de aprendizagem dos alunos ao final da disciplina de uma ou mais unidades didáticas; Recuperação de grau (RG) - tem por finalidade possibilitar ao aluno a recuperação de uma nota inferior a 5,0 (cinco) no trabalho corrente (TC) da disciplina; Exame final (EF) - avaliação realizada logo após o término da carga horária total da disciplina e abrangerá todos os assuntos ministrados, tendo por finalidade constatar se o aluno atingiu os objetivos propostos; Prova final de curso (PFC) - avaliação realizada ao final do curso, confeccionada pelo DE, com vistas à classificação geral e avaliação sobre os objetivos e a qualidade do processo de ensino- aprendizagem. AVALIAÇÕES: Nos cursos de formação haverá 01 (um) trabalho corrente (TC) para as disciplinas de até 45 horas-aulas e 02 (dois) para as disciplinas com mais de 45 horas-aulas, além de uma tarefa de estudo (TE) por disciplina. O docente deverá apresentar 01 (uma) nota de TE por disciplina, independente do número de tarefas de estudo realizadas individualmente ou em grupo. O grau do TC será obtido por meio de avaliação individual. O aluno que não obtiver média final da disciplina (MFD) igual ou superior a 7,0 (sete) realizará o exame final (EF), obrigatoriamente. TE, TC, RG, EF e PFC são considerados, para fins de avaliação, como trabalhos de julgamento (TJ) As disposições sobre avaliação nos cursos da BM estão reguladas no Regimento Interno do Departamento de Ensino aprovado pela Portaria nº. 733/EMBM/2018. CONCEITUAÇÕES AVALIAÇÕES No Curso Básico de Formação Policial- Militar (CBFPM), o aproveitamento escolar será verificado da seguinte maneira: a média final da disciplina (MFD), de disciplinas com carga horária de até 45 horas-aulas, será calculada pela média ponderada da tarefa de estudo (TE), com peso 1 (um), e do trabalho corrente (TC), com peso 2 (dois), conforme a fórmula: a média final da disciplina (MFD), de disciplinas com carga horária superior a 45 horas-aulas, será calculada pela média ponderada da tarefa da estudo (TE), com peso 1 (um) e dos trabalhos correntes (TC) com peso 2 (dois), conforme a fórmula: Se a média final da disciplina (MFD) resultar inferior a 7,00 (sete), o aluno será submetido a exame final (EF). Nesse caso, a MFD será calculada pela média ponderada da tarefa de estudo (TE), com peso 1 (um), do trabalho corrente (TC), com peso 2 (dois), e do exame final (EF), com peso 1 (um), conforme as fórmulas: Para disciplinas com até 45 horas-aula: Para disciplinas com mais de 45 horas- aula: No EF, o aluno deverá atingir nota igual ou superior a 5,0 (cinco) para obter aprovação. A média final do curso (MFC) é a média ponderada da média geral das disciplinas (MGD), com peso 5 (cinco), e da prova final de curso (PFC), com peso 1 (um), conforme a fórmula: As médias de que trata o presente artigo serão calculadas até centésimos, exceto a MFC, que será até milésimos. CÁLCULO DE MÉDIAS MFD = TE + 2.(TC) 3 MFD = TE + 2.(1ºTC) + 2.(2ºTC) 5 MFD = TE + 2.(TC) + EF 4 MFD = TE + 2.(1ºTC) + 2.(2ºTC) + EF 6 MFC = 5.(MGD) + PFC 6 Nos CBFPM quando o aluno atingir média inferior a 5,00 (cinco) no trabalho corrente, poderá ser realizada a recuperação de grau (RG). O aluno que tiver realizado a RG, obrigatoriamente, será submetido também a EF, devendo a média parcial da disciplina (MPD) ser calculada da seguinte maneira: Para disciplinas com até 45 horas-aula: Para disciplinas com mais de 45 horas- aula: Para fins de classificação no curso será considerada a média final do curso (MFC). O aluno terá a possibilidade de realizar a Recuperação de Grau em no máximo três disciplinas, ao longo de todo o curso. Aplicam-se as mesmas disposições das disciplinas presenciais às disciplinas de ensino à distância. MPD2 = TE + 2.(TC) + 2.(RG)+ EF 6 MPD2 = TE + 2.(TC1) + 2.(TC2) + 2.(RG) + EF 8 RECURSOS Nos cursos de formação, graduação, pós-graduação e extensão, os alunos poderão recorrer do grau final atribuído aos trabalhos de julgamento (TJ) e às avaliações do trabalho escrito, prático e sustentação oral, quando houver, no prazo de até quarenta e oito (48) horas após a divulgação da nota, por meio de requerimento devidamente fundamentado, justificando os motivos para cada item, dirigido ao chefe da Seção de Ensino. Se o recurso for tempestivo e fundamentado, o chefe da Seção de Ensino o receberá e o encaminhará para conhecimento e manifestação do professor da disciplina, o qual deverá emitir parecer fundamentado, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Para instruir sua decisão, o chefe da Seção de Ensino poderá ordenar a realização de diligências e ouvir outros docentes que possuam notório conhecimento na disciplina. Após a coleta das informações necessárias, o chefe da Seção de Ensino julgará o recurso por decisão fundamentada, cientificando o recorrente sobre seu conteúdo. Quando do julgamento de um recurso houver a anulação de um item, questão ou parte da avaliação, os escores inerentes ao acerto das partes anuladas serão recalculados nas demais questões da prova. Será considerado aprovado o aluno que em cada disciplina obtiver a média final da disciplina (MFD) igual ou superior a 7,0 e obtiver média final no curso (MFC) igual ou superior a 7,0. A frequência e a participação nos trabalhos escolares são obrigatórias para todos os alunos, sendo que aqueles que estiverem em dispensa da educação física e instrução movimentada (DEFIM) receberão falta nas aulas práticas, e os que tiverem com dispensa do uso do calçado (DUC) receberão falta nas aulas em que não puderem praticar. O aluno em dispensa da Educação Física e instrução movimentada (DEFIM) e dispensa do uso do calçado (DUC) não poderá ausentar-se das dependências dos OPM de Ensino no horário escolar. O aluno que faltar às atividades curriculares por ter contraído doença ou moléstia em atividade de serviço ou em instrução curricular ou extracurricular, ou por ter contraído doença infectocontagiosa, conforme definido pelo Ministério da Saúde, terá as aulas recuperadas, dentro do período de desenvolvimento do curso, conforme avaliação do Conselho Superior de Ensino. Os Trabalhos de Julgamento não realizados, durante afastamento por motivo de doença serão realizados durante o desenvolvimento da disciplina, de acordo com calendário pré-estabelecido pela Seção de Ensino e informado com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência ao aluno. Não se aplica o contido no caput do presente artigo aos alunos, oficiais e praças, que estiverem com prescrição médica proferida pela Junta Militar de Saúde Hospitalar da Brigada Militar (JMSH), declarando alguma incapacidade física que limite ou restrinja alguma atividade por parte do ME, por conta de fato reconhecidamente ocorrido como em objeto de serviço. O número máximo de faltas que o aluno poderá alcançar em uma disciplina curricular é o correspondente a 30% (trinta por cento) da carga horária da disciplina. As faltas decorrentes de serviço determinado pelo OPM de Ensino, de atendimento à convocação judicial, de acidente em serviço ou instrução, luto, licença paternidade e por doação de sangue, quando previamente autorizado pelo comandante do OPM de Ensino, serão abonadas com base em parecer do Conselho Assessor de Ensino e homologadas pelo respectivo comandante do OPM de Ensino. A falta de alunos às aulas será registrada no controle de faltas pelo chefe de turma e será comunicada ao professor ou instrutor, que fará o registro no diário de classe. Para cada falta às instruções curriculares será atribuída a respectiva pontuação, conforme previsão no RI-DE. APROVAÇÃO REPROVAÇÃO Será reprovado o aluno que: não atender ao prescrito para aprovação no respectivo curso; fraudar ou tentar fraudar a realização e/ou as vistas a qualquer Trabalho de Julgamento e/ou Tarefa de Estudo, deixando de observar procedimentos previamente estabelecidos para a realização do mesmo, comprometendo as normas e o regime disciplinar a que estiver sujeito, bem como utilizar meios ilícitos para a obtenção de resultados favoráveis em quaisquer formas de avaliação. Neste caso, será atribuído grau zero (0,00) ao aluno; obtiver nota zero (0,00) em qualquer Trabalho de Julgamento; ao longo de todo o curso de formação, depender da realização de recuperação de grau (RG) em mais de três disciplinas; faltar um percentual superior a 30% (trinta por cento) do número de aulas ministradas em qualquer disciplina; perder mais de 10% (dez por cento) de pontos do total previsto para o curso; cometer infração penal, falta disciplinar grave ou for punido de acordo o Regulamento Disciplinar da Brigada Militar, que o torne incompatível para permanecer no OPM de Ensino; ingressar no comportamento “INSUFICIENTE”; for condenado em decisão irrecorrível por crime doloso, militar ou comum, que o incompatibilize a permanecer no estabelecimento de ensino. FREQUÊNCIA Para faltas justificadas: 00 (zero) ponto, quando a falta à aula for por motivo de serviço determinado pelo OPM de Ensino; atendimento à convocação judicial; acidente em serviço ou instrução curricular ou extracurricular determinada pela escola; luto; licença paternidade; e por doação de sangue, quando previamente autorizado pelo comandante do OPM de Ensino; e em casos de doenças infectocontagiosas, conforme definição do Ministério da Saúde, contraídas após matrícula em curso; 0,5 (meio) ponto por hora-aula, quando a falta for por motivo de acidente, doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e efeito com o serviço, gestação; demais situações que independam da vontade do aluno e o impeçam de comparecer à aula, quando for por motivo de doença em pessoa da família, sinistros da natureza e núpcias; 2,0 (dois) pontos por hora-aula quando a falta for por motivo de dispensa previamente solicitada pelo aluno, não enquadrado nos números anteriores. Para as faltas não justificadas, que não se enquadrem no inciso anterior, serão descontados 3 (três) pontos por hora-aula. Para efeito de cálculo, cada hora-aula corresponde a 1 (um) ponto, consequentemente, a carga horária total do curso equivale a igual número de pontos. As dispensas temporárias que implicam em limitação para o cumprimento dos objetivos estabelecidos no currículo de cada disciplina serão consideradas faltas ( - 2,0). ATRIBUIÇÃO DE PONTOS PERDIDOS DESTAQUES Terá cancelada a matrícula com desligamento do curso a aluna que estiver em período de gestação e devidamente atestada pela Junta Médica Militar a impossibilidade de executar as atividades discentes, repercutindo em excesso de faltas ou pontos perdidos; A aluna dos cursos de formação e graduação que estiver em período de gestação será empregada em atividades auxiliares no DE ou nos OPM de Ensino, aguardando o próximo curso, conforme a regulamentação interna da BM. Para o aluno reprovado e desligado do CBFPM ou CSPM, em virtude da disposição contida no art. 95, II, deste Regimento Interno (fraude à avaliação), em substituição do processo de avaliação excepcional de estágio probatório de competência da Comissão Regional de Estágio Probatório do DE, será instaurado o competente processo administrativo disciplinar militar com fulcro demissional, tendo por fundamento o artigo 7º, § 2º, II, do RDBM aprovado pelo Decreto nº. 43.245/04 (conduta não tipificada no regulamento), em face à infringência do artigo 25, I,V e VII, e art. 29, II, IV e V da Lei Complementar nº 10.990/97, sendo considerada a falta como de natureza grave; Quando o aluno for julgado incapaz temporariamente por uma Junta Militar de Saúde e não puder acompanhar o curso ou ano, terá sua matrícula cancelada, não sendo a rematrícula decorrente contada, desde que a doença, moléstia ou enfermidade adquirida tenha relação de causa e efeito com as condições inerentes ao ensino e ao serviço a que, obrigatoriamente, são submetidos os alunos dos diversos cursos da Corporação, ou ainda, no caso da inexistência dessa relação, não haja o aluno contribuído de qualquer forma para a ocorrência da causa de sua incapacidade; “Colar” em prova gera processo demissional (licenciamento da Corporação) Conhecendo os deveres e direitos dos alunos obedecer, rigorosamente, as exigências da coletividade e conduta policial-militar; contribuir, na sua esfera de ação, para o prestígio do OPM de Ensino a que pertencem; observar rigorosa probidade na execução de quaisquer provas ou trabalhos escolares, considerando os recursos ilícitos como incompatíveis com a dignidade pessoal, escolar e do policial militar; procurar obter o máximo aproveitamento no ensino que lhe for ministrado, desenvolvendo para tanto, o espírito de organização e métodos de estudo; obedecer, rigorosamente, aos dispositivos regulamentares e às determinações dos superiores; cooperar para a boa apresentação e limpeza das instalações do OPM onde estiver lotado para realizar o curso; ser assíduo e pontual; ter conduta militar e civil irrepreensíveis; desempenhar, quando designado, as funções de chefe ou representante de turma e aluno-semana, de acordo com as atribuições estabelecidas pelos OPM de Ensino; assistir integralmente a todas as aulas e instruções previstas para seu curso; buscar seu aperfeiçoamento intelectual, físico e moral; cooperar para a conservação do material e participar de todas as atividades escolares presenciais e não presenciais previstas; observar rigorosamente os ditames impostos pelas leis vigentes, pela ética militar e pelas normas de moral e bons costumes; cumprir as normas regulamentares e determinações superiores; e outros previstos na legislação em vigor. DOS DEVERES DOS DIREITOS solicitar ao professor ou instrutor os esclarecimentos que julgar necessários à boa compreensão dos assuntos; frequentar a biblioteca, os gabinetes e laboratórios, de acordo com as normas estabelecidas pelo comando dos OPM de Ensino ; ser informado, previamente, das datas das avaliações; solicitar revisão de provas, em conformidade com as normas estabelecidas pelo setor de avaliação do OPM de Ensino a que estiver subordinado; avaliar os docentes ao final de cada módulo, visando ao aprimoramento técnico e profissional do corpo docente, conforme os métodos estabelecidos pelo chefe da Seção de Ensino de cada OPM de Ensino; reunir-se com colegas para organizar agremiações de cunho educativo, nas condições estabelecidas ou aprovadas pelo diretor de Ensino; receber o certificado de conclusão do curso; outros previstos na legislação vigente. DAS RECOMPENSAS elogio perante a turma, em sala de aula ou em formaturas; elogio em Boletim Interno; dispensa parcial ou total, ficando estas vinculadas ao fiel cumprimento das normas previstas em cada escola; prêmios e recompensas previstos na legislação vigente e outros criados nas respectivas normas das escolas. Hinos e Canções de conhecimento obrigatório na EsFES/Porto Alegre Hino Nacional Brasileiro Letra de Joaquim Osório Duque Estrada Música de Francisco Manuel da Silva I. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada Idolatrada Salve! Salve! Brasil de um sonho intenso, um raio vívido, De amor e de esperança à terra desce Se em teu formoso céu risonho e límpido A imagem do Cruzeiro resplandece Gigante pela própria natureza És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza, Terra adorada! Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada Brasil! II. Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos lindos campos tem mais flores, Nossos bosques tem mais vida Nossa vida no teu seio mais amores Ó Pátria amada Idolatrada Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula Paz no futuro e glória no passado Mas se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte, Terra adorada! Entre outras mil És tu, Brasil, Ó Pátria amada Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada Brasil! Hino à Bandeira Letra de Olavo Bilac Música de Francisco Braga I. Salve, lindo pendão da esperança Salve, símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Patría nos traz. Refrão Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil! II. Em teu seio formoso retratas Este céu de puríssimo azul, A verdura sem par destas matas, E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Refrão... III. Contemplando o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever; E o Brasil por seus filhos amado, Poderoso e feliz há de ser. Refrão... IV. Sobre a imensa nação brasileira, Nos momentos de festa ou de dor, Paira sempre, sagrada bandeira, Pavilhão da justiça e do amor! Refrão Hino à Independência Letra de Evaristo Ferreira da Veiga Música de Dom Pedro I I. Já podeis da Pátria filhos, Ver contente a mãe gentil Já raiou a liberdade No horizonte do Brasil Já raiou a liberdade Já raiou a liberdade No horizonte do Brasil Refrão Brava gente brasileira Longe vá... temor servil: Ou ficar a Pátria livre Ou morrer pelo Brasil. Ou ficar a Pátria livre Ou morrer pelo Brasil. II. Os grilhões que nos forjava Da perfídia astuto ardil... Houve mão mais poderosa Zombou deles, o Brasil. Houve mão mais poderosa Houve mão mais poderosa Zombou deles, o Brasil. Refrão III. Não temais ímpias falanges, Que apresentam face hostil; Vossos peitos, vossos braços São muralhas do Brasil. Vossos peitos, vossos braços Vossos peitos, vossos braços São muralhas do Brasil. Refrão IV. Parabéns, ó! brasileiros! Já, com garbo varonil, Do universo entre as nações Resplandece a do Brasil. Do universo entre as nações Do universo entre as nações Resplandece a do Brasil. Refrão Hino Riograndense Letra de Francisco Pinto da Fontoura Música de Joaquim José de Mendanha I. Como a aurora precursora Do farol da divindade, Foi o vinte de setembro O precursor da liberdade. Refrão Mostremos valor, constância Nesta ímpia e injusta guerra, Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra. De modelo a toda terra. Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra. II. Mas não basta pra ser livre Ser forte, aguerrido e bravo; Povo que não tem virtude, Acaba por serescravo. O artigo 13, § 1º, da Constituição Federal de 1988 estabelece que a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais são símbolos da República Federativa do Brasil. O artigo 6º, caput, da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul de 1989, define que são símbolos do Estado: a Bandeira Rio-Grandense, o Hino Farroupilha e as Armas, tradicionais. Canção da Brigada Militar Letra de Aristilda A Requia Música de Cap Mús Antonio Setembrino C. dos Santos I. Do horizonte passado de lutas. Baluarte gigante e viril, Vem Massot conduzindo a estrela Da milícia florão do Brasil. É a Força Gaúcha que brilha No clarão da bandeira sem par. Eia. Avante! Enfrenta o perigo. Oh! Brigada Militar! Refrão Brigada, para frente! O trabalho perfeito é servir. A justiça, a razão e o Direito. É o dever nos impondo agir. Na cidade, no campo e na serra Só o bem e a paz conduzir. II. Dos leões farroupilhas trazemos O vigor destemido no ser. Heroísmo, bravura e ousadia, Pra vitória final merecer! Paira acima a altivez e a renúncia, Vibra a honra de bons policiais! A firmeza na fé consciente Fortalece os Ideais! Refrão Canção da EsFES Letra de Cap José Pedro Ramires Monteiro Música de 3º Sgt Mús. Sérgio Omar Pereira I. Pelo pórtico de entrada da Brigada Na história do Rio Grande me alistei Pra ostentar a bege farda legendária E a bravura farroupilha que herdei Berço fúlgido de glórias refletidas Pelos raios da consciência e instrução Meu altar na amplidão das bananeiras Foi erguido pra gerar a proteção. Refrão Oh! EsFES quando o clarim Faz ecoar no meu peito a alvorada. A vibrar, a vibrar, digo pra mim: Já sou soldado! Guardião fardado! Aqui começa a Brigada!” II. Forte, impávida, seguindo o seu destino Que a geada de agosto prenunciou, No valor da hierarquia e disciplina Me ensina o que Massot lhe ensinou. Essa árvore frondosa que dá frutos, E sustenta o equilíbrio social, Minha Escola é raiz que ostensiva Alimenta a justiça universal. Refrão Canção do Sesquicentenário da Brigada Militar Letra de Maj José Pedro Ramires Monteiro Música de Cap Mús Antonio Setembrino C. dos Santos I. Sopro o vento e das brumas da história Sem demora surge um corpo policial Quintiliano comandando a memória Revigora nossa origem triunfal. Envolvidos nas agruras do Avaí, Humaitá e tantas fúlgidas batalhas, Foi lutar até na terra Guarani E provar sua bravura, que não falha. Refrão Oh, Sesquicentenária, milícia legendária Força de gloriosas tradições Clarim tocado pelos nossos corações. Brigada! Invicta! Com orgulho a gente grita. Brigada! Invicta! Esta honra está escrita. II. Hoje a Força que foi Corpo e sempre guarda Consagrada é a Brigada de Massot Protegendo campo, serra e estrada Alvorada na consciência que raiou. Inspirado na vigília do luar E no sol o companheiro de jornada Quando alguém com fé pensar em se doar Nascerá mais um soldado da Brigada. Refrão Canção Olímpica da Brigada Militar Letra de José Hiário Ajalla Retamoso Música de Zacheu Barbosa da Silva I. Valorosa milícia do Estado No altar dos esportes em pé Tu conjugas o povo e o soldado Sob os louros da glória e da fé. Refrão Brigada! Brigada! Espartanos em pé Alvorece uma estrada Aos que lutam com fé. II. Os clarins que enaltecem os fortes Vibram notas ao sol do amanhã. Há no emblema ao amor aos esportes Alvorada à raça mais sã. Refrão III. Da caserna ao palácio do esporte Do soldado ao mais alto Oficial A contenda consagra o mais forte E a vitória ilumina o ideal. Refrão Canção do Expedicionário Letra de Guilherme de Almeida Música de Spartaco Rossi I. Você sabe de onde eu venho? Venho do morro do engenho, Das selvas dos cafezais, Da boa terra do coco, Da choupana onde um é pouco, Dois é bom, três é demais. Venho das praias sedosas, Das montanhas alterosas, Do pampa, do seringal, Das márgens crespas dos rios, Dos verdes mares bravios, Da minha terra natal. Refrão Por mais terra que eu percorra Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá, Sem que leve por divisa Este “V” que simboliza A vitória que virá! Nossa vitória final Que é a mira do meu fuzil, A ração do meu bornal, A águar do meu cantil As asas do meu ideal A glória do meu Brasil! II. Eu venho da minha terra, Da casa branca da serra E do luar do meu sertão; Venho da minha Maria Cujo nome princiapia Na palma da minha mão. Braços mornos de Moema, Lábios de mel de Iracema Estendidos para mim Oh minha terra querida Da Senhora Aparecida E do Senhor do Bom Fim! Refrão III. Você sabe de onde eu venho? É de uma Pátria que eu tenho No bojo do meu violão Que de viver em meu peito Foi até tomando jeito De um enorme coração. Deixei lá atrás meu terreno, Meu limão meu limoeiro, Meu pé de Jacarandá, Minha casa pequenina Lá no alto da colina, Onde canta o sabiá. Refrão IV. Venho do além desse monte Que ainda azula o horizonte. Onde o nosso amor nasceu Do rancho que tinha ao lado Um coqueiro que coitado De saudade já morreu. Venho do verde mais belo, Do mais dourado amarelo, Do azul mais cheio de luz, Cheio de estrelas prateadas, Que se ajoelham deslumbradas Fazendo o sinal da cruz! Refrão Canção Fibra de Herói Letra de Barros Filho Música de César Guerra Peixe Se a Pátria querida For envolvida pelo inimigo, Na paz ou na guerra Defende a terra Contra o perigo Com ânimo forte Se for preciso Enfrento a morte Afronta se lava com fibra de herói De gente brava Refrão Bandeira do Brasil Ninguém te manchará Teu povo varonil Isso não consentirá Bandeira idolatrada Altiva a tremular Onde a liberdade É mais uma estrela A brilhar! Repetir O artigo 144, §6º, da Constituição Federal de 1988 estabelece que “as polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”. "A canção militar é um alimento para o espírito militar e estimulador da alma do soldado". (General Jonas Correia, 1921) Canção Avante Camaradas Letra de autoria desconhecida Música de Antonio Manuel do Espírito Santo Refrão (2x) Avante, camaradas Ao tremular do nosso pendão. Vençamos as invernadas Com fé suprema no coração. Avante, sem receio Que em todos nós a Pátria confia. Marchemos com alegria, avante! Marchemos sem receio. I. Aqui não há quem nos detenha E nem quem turbe a nossa galhardia Quem nobre missão desempenha Temer não pode a tirania, a tirania E nunca seremos vencidos Porque marchamos sob a luz da crença! Marchemos sempre convencidos Não há denodo que nos vença! Refrão (2x) II. Havemos, sempre audazes Afrontar o perigo E seremos perspicazes Ante o mais férreo inimigo Por isso, não tememos Sempre fortes, sobranceiros E com bravura lutaremos! Brasileiros nós somos Nós somos brasileiros! Hip! Hurra! Canção Adeus Escola Querida Letra de Luiz Felipe Menezes de Magalhães Música de Julio Monteiro Adeus, minha Escola querida! Adeus, vou à Pátria servir; Adeus, camaradas gentis, Adeus, adeus, adeus! Eu vou partir, eu vou partir. Linda Bandeira A tremular, a tremular... Hei de amar até morrer Ó meu Brasil, ó meu Brasil! Linda Bandeira A tremular, a tremular... Hei de te amar Meu Brasil, meu Brasil Terra amada Mais que outras mil! Adeus, minha Escola querida! Adeus, vou à Pátria servir; Adeus, camaradas gentis,Adeus, adeus, adeus! Eu vou partir, eu vou partir I. Regulamento de Continências das Forças Armadas, aprovado pela Portaria Normativa nº. 660/MD/2009 Aplicável na Instituição por força do artigo 156 da LC nº. 10.990/97 (Estatuto da Brigada Militar) HISTÓRIA: A origem dessa saudação militar remonta à Idade Média, inicialmente como sinal de respeito usado apenas para os reis. Ao se apresentarem diante do seu soberano antes de uma bataha, os cavaleiros, vestindo armaduras, eram obrigados a usar a ponta dos dedos da mão direita para erguer a viseira do elmo, o capacete medieval: assim teria surgido o gesto. Ele era também um sinal de paz, pois demonstrava que a mão usada para manejar a espada estava vazia; e, enquanto mantiha a mão no elmo, o cavaleiro ficava impedido de sacar a arma, evitando reações hostis. Com o tempo, o costume espalhou-se entre os membros de um mesmo exército: a mão levada à testa passou a representar, então, um cumprimento amigável e servia também como uma espécie de senha, pois tinha muitas variações para confundir os inimigos. Os militares franceses, por exemplo, até hoje, cumprimentam-se com a palma da mão voltada para a frente, já os brasileiros batem continência à moda prussiana, com a palma da mão para baixo. (fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como- surgiu-a-continencia/) SOBRE A CONTINÊNCIA O militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e subordinados: pela continência; dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado; observando a precedência hierárquica; por outras demonstrações de deferência. Conhecimentos gerais sobre a carreira militar DA CONTINÊNCIA SÃO OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA CONTINÊNCIA INDIVIDUAL, variáveis conforme a situação dos executantes: ATITUDE: postura marcial e comportamento respeitoso e adequado às circunstâncias e ao ambiente; GESTO: conjunto de movimento do corpo, braços e mãos, com ou sem armas; e DURAÇÃO: o tempo durante o qual o militar assume a atitude e executa o gesto referido anteriormente; https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-surgiu-a-continencia/ https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-surgiu-a-continencia/ TÊM DIREITO À CONTINÊNCIA: a Bandeira Nacional: o ao ser hasteada ou arriada diariamente, em cerimônia militar ou cívica; o por ocasião da cerimônia de incorporação ou desincorporarão, nas formaturas; o quando conduzida por tropa ou por contingente de Organização Militar; o quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo, acompanhada por guarda ou por organização civil, em cerimônia cívica; o quando, no período compreendido entre oito horas e o pôr-do-sol, um militar entra a bordo de um navio de guerra ou dele sai, ou, quando na situação de "embarcado", avista-a ao entrar a bordo pela primeira vez, ou ao sair pela última vez; o Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cívica; o Presidente da República; o Vice-Presidente da República; os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal; o Ministro de Estado da Defesa; os demais Ministros de Estado, quando em visita de caráter oficial; os Governadores de Estado, de Territórios Federais e do Distrito Federal, nos respectivos territórios, ou, quando reconhecidos ou identificados, em qualquer parte do País em visita de caráter oficial; o Ministro-Presidente e os Ministros Militares do Superior Tribunal Militar, quando reconhecidos ou identificados; os militares da ativa das Forças Armadas, mesmo em traje civil; neste último caso, quando for obrigatório o seu reconhecimento em função do cargo que exerce ou, para os demais militares, quando reconhecidos ou identificados; os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ou identificados; XII - a tropa quando formada; as Bandeiras e os Hinos das Nações Estrangeiras; as autoridades civis estrangeiras, correspondentes às constantes dos incisos III a VIII deste artigo, quando em visita de caráter oficial; os militares das Forças Armadas estrangeiras, quando uniformizados e, se em trajes civis, quando reconhecidos ou identificados; os integrantes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, Corporações consideradas forças auxiliares e reserva do Exército LEMBRETES IMPORTANTES!!! A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou da tropa. A continência é impessoal; visa à autoridade e não à pessoa. A continência parte sempre do militar de menor precedência hierárquica; em igualdade de posto ou graduação, quando ocorrer dúvida sobre qual seja o de menor precedência, deve ser executada simultaneamente. Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é prestada; se uniformizado, presta a continência individual; se em trajes civis, responde-a com um movimento de cabeça, com um cumprimento verbal ou descobrindo-se, caso esteja de chapéu. Para falar a um superior, o militar emprega sempre o tratamento "Senhor" ou "Senhora". Todo militar, quando for chamado por um superior, deve atendê-lo o mais rápido possível, apressando o passo quando em deslocamento. O aperto de mão é uma forma de cumprimento que o superior pode conceder ao mais moderno. O militar não deve tomar a iniciativa de estender a mão para cumprimentar o superior, mas, se este o fizer, não pode se recusar ao cumprimento. O militar deve responder com saudação análoga quando, ao cumprimentar o superior, este, além de retribuir a continência, fizer uma saudação verbal; Todo militar é obrigado a reconhecer o Presidente e o Vice-Presidente da República, o Ministro de Estado da Defesa, o Comandante da sua Força, os Comandantes, os Chefes ou os Diretores da cadeia de comando e os oficiais de sua Organização Militar; Para saudar os civis de suas relações, o militar fardado não se descobre, cumprimentando-os pela continência, pelo aperto de mão ou com aceno de cabeça; Estando fardado, o militar do sexo masculino que se dirigir a uma senhora para cumprimentá-la, descobre-se, colocando a cobertura sob o braço esquerdo; se estiver desarmado e de luvas, descalça a luva da mão direita e aguarda que a senhora lhe estenda a mão. Todo militar deve saber identificar as insígnias dos postos e graduações das Forças Armadas (e forças auxiliares). DA APRESENTAÇÃO DO SERVIÇO OU DO MILITAR O militar, para se apresentar a um superior, aproxima-se deste até a distância do aperto de mão; toma a posição de "Sentido", faz a continência individual como descrita neste Regulamento e diz, em voz claramente audível, seu grau hierárquico, nome de guerra e Organização Militar a que pertence, ou função que exerce, se estiver no interior da sua Organização Militar; desfaz a continência e diz o motivo da apresentação, permanecendo na posição de "Sentido" até que lhe seja autorizado tomar a posição de "Descansar" ou de "À Vontade". Se o superior estiver em seu Gabinete de trabalho ou outro local coberto, o militar sem arma ou armado de revólver, pistola ou espada embainhada tira a cobertura com a mão direita; em se tratando de boné ou capacete, coloca-o debaixo do braço esquerdo com o interior voltado para o corpo e a jugular para a frente; se de boina ou gorro com pala, empunha-o com a mão esquerda, de tal modo que sua copa fique para fora e a sua parte anterior voltada para a frente e, em seguida, faz a continência individual e procede à apresentação. Para se retirar da presença de um superior,o militar faz-lhe a continência individual, idêntica à da apresentação, e pede permissão para se retirar; concedida a permissão, o oficial retira-se normalmente, e a praça, depois de fazer "Meia Volta", rompe a marcha com o pé esquerdo. No valor da hierarquia e disciplina Me ensina o que Massot lhe ensinou. (Canção da EsFES) II. Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (R-1) do Exército, aprovado pela Portaria nº. 816/2003 – Gabinete do Comandante do Exército Aplicável na Instituição por força do artigo 156 da LC nº. 10.990/97 (Estatuto da Brigada Militar) Faxinas são todos os trabalhos de utilidade geral, executados no quartel ou fora dele, compreendendo limpeza, lavagem, capinação, arrumação, transporte, carga ou descarga de material e outros semelhantes regulados pelas NGA/U. (vide artigo 182) DAS FAXINAS DAS ESCALAS DE SERVIÇO A escala de serviço é a relação do pessoal ou das frações de tropa que concorrem na execução de determinado serviço, tendo por finalidade principal a distribuição eqüitativa de todos os serviços de uma OM. Em cada unidade ou SU, as escalas respectivas são reunidas em um só documento, devendo cada uma delas conter os esclarecimentos necessários relativos à sua finalidade. Todas as escalas são rigorosamente escrituradas e mantidas em dia pelas autoridades responsáveis, sendo nelas convenientemente registrados os serviços escalados e executados, bem como as alterações verificadas por ordem ou motivo superior. Serviço de escala é todo o serviço não atribuído permanentemente à mesma pessoa, ou fração de tropa, e que não importe em delegação pessoal ou escolha, obedecendo às seguintes regras: O serviço de escala externo é escalado antes do interno e, em cada caso, o extraordinário antes do ordinário, tendo- se bem em vista a perfeita eqüidade na distribuição; a designação para determinado serviço recai em quem, no mesmo serviço, tiver maior folga; em igualdade de folga, designa-se, primeiro, o de menor posto ou graduação, ou mais moderno; as folgas são contadas separadamente para cada serviço; sempre que possível, entre dois serviços de mesma natureza ou de natureza diferente, observa-se, para o mesmo indivíduo, no mínimo a folga de quarenta e oito horas; é considerado mais folgado o último incluído na escala, excetuados os casos de reinclusão na mesma, quando não haja decorrido, ainda, o prazo dentro do qual lhe houvesse tocado o serviço; a designação para o serviço ordinário é feita de véspera, levando-se em conta as alterações desse dia e, para o extraordinário, de acordo com a urgência requerida; quando qualquer militar tiver entrado de serviço num dia em que não haja expediente, evitar-se-á, na medida do possível, que a sua imediata designação para o serviço recaia em um desses dias, sendo que, para isto, podem ser organizadas escalas especiais, paralelas à comum; a troca de serviço não altera as folgas da escala e, conseqüentemente, o critério da designação; o militar somente pode ser escalado para qualquer serviço depois de apresentado pronto (ressalva ao tempo de ambientação); a designação para os serviços da unidade é publicada, de véspera, em BI e a das SU, nos respectivos aditamentos; e durante o período de gravidez e até que a criança atinja a idade de seis meses, a militar não concorre aos serviços de escala. No caso de movimentação, após apresentado pronto na unidade, o militar passa a concorrer ao serviço de escala depois de cumprido um período de ambientação. III. Regulamento de Uniformes e Apresentação Pessoal da BM (RUAPBM), aprovado pelo Decreto Estadual nº. 45.993/08 e complementado pela Portaria 809.A/EMBM/2020 o cabelo deverá ser mantido limpo e asseado, e quando em serviço, trânsito, passeio ou solenidades, devidamente preso, com sua parte posterior segura por rede para cabelos fixada por grampos, e na prática de Educação Física ou defesa pessoal, ou atividades internas do OPM, poderá ser usado com penteado tipo rabo de cavalo, exceção feita para os cabelos curtos cujas pontas não ultrapassem a gola da camisa; no cabelo não será permitido o uso de tinturas em cores extravagantes e ainda, que alterem as características do ME constantes na Identidade Funcional. a maquiagem* terá seu uso permitido, observando-se a harmonia e estética, desde que aplicada de forma suave em tons discretos e compatíveis com o tipo e coloração da pele; os brincos serão permitido, desde que observado a harmonia e estética, com uso de peças discretas, delicadas, cores suaves ou neutras, em tamanho reduzido, que não ultrapassem o lóbulo da orelha; as unhas* deverão ser mantidas permanentemente aparadas e com comprimento reduzido, admitindo-se o uso de esmaltes e bases de coloração branco, rosa, tons vermelhos e terrosos (entre marrom e rosa acinzentado), cremoso, transparente ou cintilante, unhas “francesinha”, devendo a cor ser única para todos os dedos das mãos, preservando a estética e harmonia, não sendo permitido o uso de unhas postiças, a menos que sejam mantidas permanentemente aparadas e com comprimento reduzido, bem como sendo vedado cores extravagantes e fosforescentes ou com aplicação de adereços; quanto às pernas: deverão, quando expostas, ser mantidas devidamente depiladas, assegurando-se a harmonia e estética, admitindo-se o uso de meias de nylon na cor natural, estando estas em bom estado de uso e conservação. (*) O NPCCal dispõe que durante o curso batom e esmalte devem ser de cores neutras EFETIVO FEMININO DO CABELO, MAQUIAGEM, UNHAS, BRINCOS E PERNAS EFETIVO MASCULINO DO CABELO, BARBA, BIGODE E UNHAS o cabelo deverá ser mantido com um corte baixo, no máximo meia cabeleira curta, em boas condições de higiene e asseio, com seus contornos devidamente aparados e raspados, de forma a garantir a harmonia e estética, as costeletas terão seu comprimento limitado a cartilagem média das orelhas, denominada trago; no cabelo não será permitido o uso de tinturas em cores extravagantes e ainda, que alterem as características do ME constantes na sua Carteira de Identidade Funcional. a barba deverá manter-se permanentemente raspada em toda sua extensão; o bigode será admitido somente ao ME que não estejam em curso de formação, e desde que usados aparados e asseados, com suas dimensões não excedentes a extensão do lábio superior, nem ultrapassando a linha inferior do mesmo, cortados de forma reta, não volumosos, preservando- se a harmonia e estética facial; as unhas deverão ser mantidas permanentemente curtas, aparadas e asseadas, não admitindo-se o uso de esmaltes e bases. É dever de todo ME manter-se permanentemente em condições de asseio e higiene corporal, evitando a emanação de odores desagradáveis ou má impressão visual. IV. Diretriz-Geral de Comunicações aprovada pela DGBM nº. 019/BM/DLP/03 Código fonético internacional Código “J” Caracter Grafia Pronúncia Cód. Significado A ALFA AL-FA J0 Liberação B BRAVO BRA-VO J1 Emprego de tropa C CHARLIE CHAR-LI J2 Rendição de guarnição D DELTA DEL-TA J3 Rendição E ECHO É-CO J4 Refeição F FOXTROT FOX-TROT J5 Abastecimento de viaturas G GOLF GOLF J6 Lavagem de Viaturas H HOTEL HO-TEL J7 Baixa de viaturas para manutenção I INDIA ÍN-DIA J8 Necessidades fisiológicas J JULIET DJU-LI-ET J9 Remanejo de efetivo K KILO QUI-LO L LIMA LI-MA M MIKE MAI-QUE N NOVEMBER NO-VEM-BER O OSCAR ÓS-CAR Código numérico internacional P PAPA PA-PÁ Caracter Grafia Pronúncia Q QUEBECQUE-BEC 0 ZERO ZÉ-RO R ROMEO RÔ-MEO 1 UNO UNO S SIERRA SI-ÉR-RA 2 BIS BIS T TANGO TAN-GO 3 TER TÉR U UNIFORM IU-NI-FORM 4 QUATRO QUA-TRO V VICTOR VIC-TOR 5 PENTA PEN-TA W WHISKEY UÍS-QUE 6 SAXO SAC-SO X XRAY ECS-REI 7 SETE SE-TE Y YANKEE IAN-QUE 8 OCTO OC-TO Z ZULU ZU-LU 9 NONA NO-NA DAS VEDAÇÕES É proibido: o uso, com traje civil, de peças do uniforme da Corporação; o emprego, de forma visível nos uniformes, de qualquer objeto do tipo adorno, tais como correntes, chaveiros, lenços, cordel para óculos, etc; o uso de roupas de baixo com estamparia ou cores que transpareçam em contraste com o uniforme; o uso de peça do uniforme, completa ou parcialmente desabotoada; o transporte de bolsa, valise, pasta, mochila modelo civil ou militar, etc., pendurada ao ombro, sobre os ombros, peito ou outra parte do corpo, quando fardado com qualquer uniforme; o uso de uniforme, estando com a barba crescida, cabelo comprido, etc, que prejudiquem sua boa apresentação pessoal; o uso de adorno de orelha (brincos), pelo efetivo masculino; o uso de uniforme muito justo ou apertado (manequim número menor), que evidencie as formas do corpo de modo provocativo ou indecente, ou ainda, muito grande (manequim número maior), que proporcione uma má apresentação pessoal; o uso de tatuagens e percings (adereços metálicos presos ao corpo), em locais visíveis do corpo; o uso de bótons ou pins, sobrepostos a qualquer peça de uniforme, exceção feita ao vestuário civil para atividades discretas (11º), quando for o caso. O uso de jóias e adereços por ME fardado, tais como óculos de sombra, anéis, correntes, pulseiras, gargantilhas, pingentes, relógios, etc., será permitido desde que caracterizado pela necessária discrição e sobriedade, harmonia e estética, somente os confeccionados em metal dourado, prateado ou preto. É considerada transgressão disciplinar o descumprimento das normas relativas à apresentação pessoal, previstas neste Regulamento. Das normas e procedimentos e condutas do Corpo de Alunos (NPCCal) As normas de procedimentos e condutas do corpo de alunos (NPCCAl) aprovadas pela Portaria nº. 001/DE/2018, tem por finalidade estabelecer unidade de procedimentos nas atividades discentes em relação às rotinas do Corpo de Alunos (CAl), visando harmonizar o desenvolvimento do ensino com a formação policialmilitar dos alunos nos cursos regulares em funcionamento nas escolas e polos de ensino da Brigada Militar. Amparado na legislação disciplinar vigente, conforme art. 2º, § 2º do RDBM aprovado pelo Decreto n.º 43.245/2004, o NPCCAl constitui-se em um instrumento válido e necessário que atende à celeridade exigida pelas características dos cursos da Corporação, visando alcançar o caráter educativo no tempo da execução da conduta realizada pelo aluno, tendo os seguintes objetivos: a. promover a integração entre os alunos e o aumento gradativo de sua produtividade nos campos cognitivo, afetivo e psicomotor por meio da coordenação de interesses (escola x aluno); b. incorporar, na convivência diária, valores éticos, morais e institucionais, constituindo-se em cultura profissional, entendida como um conjunto de conhecimentos e valores que todos os membros da Corporação necessitam vivenciar rotineiramente; c. normatizar procedimentos no órgão de execução de ensino (escolas e polos de ensino), fundamentais na construção do perfil do futuro policial militar, constituindo-se em pilastras básicas de formação para os alunos; d. definir e difundir os conhecimentos existentes, testados ao longo do tempo, bem como o pensamento que deve nortear as ações e atividades diárias, padronizando comportamentos e condutas, sem desconsiderar a construção e a inclusão de vivências presentes nas relações pessoais e institucionais, possíveis com a convivência no ambiente de ensino; e. atingir um padrão de comportamento indispensável à uniformidade lato sensu, construído socialmente em interação com o aluno, corpo docente e o ambiente. O chefe de turma (Xerife) será o aluno escolhido pela Seção de Ensino que exercerá a ligação entre a Seção de Ensino e a respectiva turma, tendo as seguintes atribuições: a. apresentar a turma ao instrutor ou professor, no início de cada aula, com os alunos uniformizados ou equipados, adequadamente ao tipo de instrução a ser ministrada, na hora e local pré-determinados; b. comunicar à Seção de Ensino quando, após 05 (cinco) minutos do horário marcado para o início da aula, o instrutor ou professor não tiver comparecido, sendo vedado, ao chefe de turma procurar ou mandar procurar o instrutor ou professor em falta, a não ser que esteja devidamente autorizado pela Seção de Ensino; c. zelar pelo asseio de sua sala de aula e demais dependências da escola ou polo de ensino; d. manter sob sua responsabilidade a carga de todo material existente em sua sala de aula; e. comunicar imediatamente à Seção de Ensino qualquer dano ou pane ocorrido com os meios auxiliares de instrução existentes em sua sala de aula; f. escalar, semanalmente, um aluno para ser seu auxiliar em suas atribuições (aluno-semana), o qual será seu substituto imediato em caso de afastamento temporário, assim como será o responsável pela coordenação da limpeza diária da sala de aula; g. não permitir que os alunos fumem na sala de aula, nem se utilizem de telefone celular , rádios ou quaisquer outros aparelhos que interfiram no aprendizado e que não estejam autorizados pelos instrutores e/ou comando do CAl; h. manter o silêncio na sala de aula, na ausência do instrutor ou professor; i. entregar, diariamente, logo após o encerramento das aulas, o registro de aula diário (controle de faltas do chefe de turma) na coordenação de seu curso. Deverão ser aplicadas aos alunos matriculados nos cursos de formação em funcionamento nas escolas e polo de ensino, tendo como princípios basilares a objetividade, a celeridade e a simplicidade, garantindo ao transgressor ser ouvido a respeito dos fatos que lhe forem imputados, conforme segue: Advertência: é a forma mais branda das sanções e será aplicada de forma discreta, em audiência formal com o oficial coordenador de turma, oficial adjunto e/ou comandante do CAl. A advertência pode, também, ser ostensiva, quando a falta tiver sido cometida em público ou resulte a necessidade de orientação a todo o CAl. Repreensão: consiste na forte admoestação à conduta apurada e será aplicada ostensivamente no seio de seus pares, por meio de publicação em aditamento ao Boletim Interno e constará na ficha individual e/ou PI do aluno junto ao CAl. Sustação da dispensa: consiste na sustação da dispensa, após a cessação das atividades curriculares e extracurriculares determinadas pelo oficial coordenador da turma, adjunto e/ou comandante do CAl, devendo o aluno executar atividade didática ou laboral previamente estabelecida e responder ao pernoite, permanecendo em quartel, devidamente fardado. São infrações disciplinares: movimentar-se em forma, sem prévia autorização; afastar-se do quartel sem tomar conhecimento do Boletim Interno, aditamento, ordens ou recomendações do dia; demonstrar sonolência, desatenção ou displicência em qualquer atividade do CAl ou instrução; não primar pela manutenção e limpeza das áreas de uso comum; deixar de comunicar ao auxiliar do pelotão ou a quem de direito, a mudança de endereço, telefones ou qualquer outro dado cadastral; não manter limpo e devidamente organizados os locais de uso individual ou coletivo, quando sob sua responsabilidade; não primar pelo bom estado de conservação e limpeza de material em
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