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Manual do Al Sd EsFES-PA - CBFPM 2021 - Final

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ESCOLA DE FORMAÇÃO E 
ESPECIALIZAÇÃO DE 
SOLDADOS 
PORTO ALEGRE 
(EsFES/PoA) 
 
 
 
MANUAL DO 
ALUNO-SOLDADO 
 
CURSO BÁSICO 
DE FORMAÇÃO 
POLICIAL-MILITAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Finalidade do 
manual do aluno-
soldado 
Este manual se destina 
àquelas pessoas que decidiram 
ingressar na carreira de nível médio 
da Brigada Militar do Estado do Rio 
Grande do Sul e contempla as 
principais informações pertinentes 
ao aluno-soldado* no que se refere 
à organização Institucional, bem 
como a conduta e deveres na vida 
militar, apresentando o histórico e a 
estrutura da escola, informações 
sobre o “Curso Básico de Formação 
Policial-Militar”, seu currículo, o 
regramento de avaliação de ensino, 
canções de conhecimento 
obrigatório, preceitos da hierarquia 
e disciplina, regime escolar, entre 
outros conhecimentos básicos que 
serão aprofundados ao longo do 
curso, tendo por escopo apresentar 
a forma pela qual se dará o 
desenvolvimento do ensino com a 
formação policial-militar. 
(*) O designativo de aluno-soldado está previsto 
no artigo 99, inciso V, do Regimento Interno do 
Departamento de Ensino aprovado pela Portaria 
nº. 733/EMBM/2018. 
“Formando 
profissionais, 
preparando 
cidadãos.” 
 
Acesse as redes sociais da Brigada Militar 
Curta as nossas hashtags 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
por 
Tenente-Coronel QOEM 
MARCUS VINICIUS GONÇALVES OLIVEIRA 
Diretor de Ensino da Brigada Militar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mensagem da 
Direção de Ensino 
da Brigada Militar 
Caros Alunos, 
Neste início de jornada, em que estão ingressando na Brigada Militar, 
afirmo que estão iniciando mais do que uma nova atividade profissional, 
pois vocês estão ingressando numa família, onde a farda, por processo de 
simbiose, resulta numa nova pele, sendo as dores e as alegrias 
compartilhadas por todos. 
Os seus atos não serão mais atos individuais ou isolados, as suas 
condutas serão identificadas por todos como a ação de um Brigadiano, 
portanto, saibam que os seus atos refletirão em cada um de nós e em 
nossa Instituição. 
O peso do fiel cumprimento das ordens, a dedicação ao serviço de 
polícia ostensiva e a manutenção da ordem pública nos impõem em 
diversos momentos colocar em risco nossa própria vida, isso nos distingue 
do cidadão comum, porém, não nos torna especiais, muito menos super-
heróis, mas sim, nos tornam diferentes, nos tornam fortes, resultando em 
homens e mulheres lastreados em valores e princípios éticos e morais. 
A EsFES vai propiciar as competências necessárias aos senhores(as), 
como conhecimentos, habilidades e atitudes que serão a base sólida para 
o desempenho de suas funções. 
Façam a diferença, pois fazer a diferença, nada mais é do que fazer 
bem feito aquilo que nos compete. 
Tenham equilíbrio em seus atos, sejam otimistas e confiantes no 
enfrentamento dos desafios, almejem a eficiência, a eficácia e a efetividade 
no desempenho de suas funções. 
Por fim deixo manifesto a minha admiração, o meu respeito e a minha 
confiança em cada um e em todos vocês. 
Sorte e felicidade nesta nova jornada. 
Sejam bem-vindos a família Brigada Militar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
por 
Major QOEM 
ENDRIGO SILVA SILVEIRA 
Comandante da EsFES/Porto Alegre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mensagem do 
Comando da 
EsFES/Porto 
Alegre 
Caros Alunos, 
Gostaria de dar a todos e todas as boas-vindas à EsFES/Porto Alegre e dizer-lhes que é 
uma grande satisfação recebê-los em nossa casa de formação policial-militar, a qual embora 
jovem, vem gradativamente se aprimorando para garantir uma formação com qualidade, 
baseada no profissionalismo, técnica e humanização. 
Assim, imbuído no compromisso de que a formação policial-militar é um legado que 
entregamos à Instituição e à sociedade gaúcha, alertamos que não será facil a jornada e que 
nosso papel de formador é tentar aproximar ao máximo o treinamento da realidade que 
enfrentarão nas ruas e rincões deste Rio Grande pelos próximos 35 anos. 
É necessário que compreendam que a carreira policial-militar não é um “emprego” ou uma 
carreira de Estado como as demais. O policial militar de hoje é muito mais que um agente de 
segurança, constituindo-se em um verdadeiro “agente de paz social”, esteio da sociedade e do 
estado democrático de direito. Vocês podem constatar isso pela complexidade e diversidade 
do novo currículo do Curso Básico de Formação Policial Militar (CBFPM), pois receberão, 
doravante, conhecimentos técnico-profissionais que tem o viés de prepará-los para ser, 
metaforicamente, o “feltro entre os cristais”. 
Tenham a certeza que os integrantes da escola estarão empenhados em lhes 
proporcionar, além de conhecimentos técnicos, adestramento profissional e militar o qual será 
extremamente útil ao longo da carreira. Confiem. 
É fundamental que todos se dediquem integralmente às disciplinas teóricas e às 
atividades práticas com a mesma vontade e intensidade com que se dedicaram no concurso 
que os trouxe até aqui, pois somente assim conseguirão transpor com êxito essa 
transformação que ocorrerá nos meses que se seguirão. Desta forma, concito a todos a 
refletirem sobre a escolha que ora fazem. A carreira policial exigirá bastante de todos e de 
cada um de vocês. Nesse sentido, é importante que se fortaleçam mentalmente e tenham em 
mente que esse período excepcional de curso é temporário e curto. E que as dificuldades de 
hoje serão lembranças felizes no futuro, tenham a certeza disso. 
Estaremos lado-a-lado, acompanhando a evolução de cada um de vocês. Não hesitem 
em buscar auxílio, seja pedagógico ou psicológico, caso julguem necessário. Estamos 
preparados para atendê-los e dar o encaminhamento mais apropriado a cada caso. 
Por derradeiro, ratifico que no contexto social e sanitário que estamos transpondo, a 
garantia de um trabalho é algo extremamente valioso. Então, acima de tudo, valorizem o que 
vocês conquistaram e escolheram. Muitas pessoas com formação superior não recebem a 
remuneração de um policial militar do Rio Grande do Sul. Abram as mentes. Tornem-se 
profissionais respeitados e capacitados para bem cumprirem a missão constitucional que nos 
fora confiada. Rogo votos de sucesso a todos. Força e honra CBFPM 2021!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o 
Comando da 
Brigada Militar 
Comandante-Geral da Brigada Militar 
Coronel RODRIGO MOHR PICON 
Incluído na BM em 19 de fevereiro de 1987 
 
Subcomandante-Geral da Brigada Militar 
Coronel VANIUS CESAR SANTAROSA 
Incluído na BM em 17 de fevereiro de 1987 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o 
significado do 
Brasão da 
Brigada Militar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo a 
Organização da 
Brigada Militar 
A estrutura da Brigada Militar está disposta conforme 
as previsões da Lei nº. 10.991/97 (Lei de Organização 
Básica da Brigada Militar) e o seu regulamento contido no 
Decreto nº. 42.871/04. 
 
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Conhecendo a 
distribuição 
território-
operacional da 
Brigada Militar 
Legenda (SIGLAS): 
* CPC: Comando de Policiamento da Capital 
* CPM: Comando de Policiamento Metropolitano 
* CRPO: Comando Regional de Polícia Ostensiva 
* COE: Comando de Órgãos Especiais 
* CABM: Comando Ambiental 
* CRBM: Comando Rodoviário 
* CPChq: Comando de Polícia de Choque 
* BPM: Batalhão de Polícia Militar 
* BPChq: Batalhão de Polícia de Choque 
* BPAT: Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas 
* BPAF: Batalhãode Policiamento em Áreas de Fronteira 
* BOPE: Batalhão de Operações Policiais Especiais 
* BABM: Batalhão Ambiental 
* BRBM: Batalhão Rodoviário 
* BAvBM: Batalhão de Aviação 
* BPG: Batalhão de Polícia de Guardas 
* BPF: Batalhão de Polícia Fazendária 
* RPMon: Regimento de Polícia Montada 
* GSVG: Grupamento de Supervisão de Vigilâncias e 
Guardas 
 
CPC – Porto Alegre CRPO/Fronteira-Oeste – Santana do Livramento 
1ºBPM Porto Alegre/Sul 2ºRPMon Santana do Livramento 
9ºBPM Porto Alegre/Centro 6ºRPMon Bagé 
11ºBPM Porto Alegre/Norte 1ºBPAF Uruguaiana 
19ºBPM Porto Alegre/Leste 2ºBPAF São Borja 
20ºBPM Porto Alegre/Nordeste 
21ºBPM Porto Alegre/Extremo Sul CRPO/Vale do Rio dos Sinos – Novo Hamburgo 
4ºRPMon Parques, Guardas especiais 3ºBPM Novo Hamburgo 
 25ºBPM São Leopoldo 
CPM – Canoas 32ºBPM Sapiranga 
15ºBPM Canoas 
17ºBPM Gravataí CRPO/Vale do Rio Pardo – Santa Cruz do Sul 
18ºBPM Viamão 2ºBPM Rio Pardo 
24ºBPM Alvorada 23ºBPM Santa Cruz do Sul 
26ºBPM Cachoeirinha 35ºBPM Cachoeira do Sul 
33ºBPM Sapucaia do Sul 
34ºBPM Esteio CRPO/Sul - Pelotas 
 4ºBPM Pelotas 
CRPO/Central- Santa Maria 6ºBPM Rio Grande 
1ºRPMon Santa Maria 30ºBPM Camaquã 
5ºRPMon Santiago 3ºBPAF Jaguarão 
 
CRPO/Centro-Sul – Gauíba COE – Porto Alegre 
28ºBPM Charqueadas BPF Porto Alegre 
31ºBPM Guaíba BPG Porto Alegre 
 GSVG Porto Alegre 
CRPO/Planalto – Passo Fundo 
13ºBPM Erechim CABM – Porto Alegre 
38ºBPM Carazinho 1ºBABM Porto Alegre 
3ºRPMon Passo Fundo 2ºBABM Santa Maria 
 3ºBABM Passo Fundo 
CRPO/Vale do Caí – Montenegro 
5ºBPM Montenegro CRBM – Porto Alegre 
27ºBPM São Sebastião do Caí 1ºBRBM Passo Fundo 
 2ºBRBM Cachoeira do Sul 
CRPO/Vale do Taquari – Lajeado 3ºBRBM Garibaldi 
22ºBPM Lajeado 
40ºBPM Estrela CPChq – Porto Alegre 
 1ºBPChq Porto Alegre 
CRPO/Missões – Santo Ângelo 2ºBPChq Santa Maria 
14ºBPM São Luiz Gonzaga 3ºBPChq Passo Fundo 
29ºBPM Ijuí 4ºBPChq Caxias do Sul 
7ºRPMon Santo Ângelo 5ºBPChq Pelotas 
 6ºBPChq Uruguaiana 
CRPO/Serra – Caxias do Sul 
10ºBPM Vacaria 
12ºBPM Caxias do Sul 
36ºBPM Farroupilha 
1ºBPAT Gramado 
3ºBPAT Bento Gonçalves 
 
CRPO/Litoral – Osório 
8ºBPM Osório 
2ºBPAT Capão da Canoa 
 
CRPO/Alto-Jacuí – Cruz Alta 
16ºBPM Cruz Alta 
39ºBPM Palmeira das Missões 
 
CRPO/Fronteira Noroeste – Santa Rosa 
7ºBPM Três Passos 
37ºBPM Frederico Westphalen 
4ºBPAF Santa Rosa 
(*) Conforme as últimas atualizações de QO da BM 
O BOPE, BAvBM e FT estão 
subordinadas diretamente ao Subcomandante-
geral. As unidades operacionais do COE 
possuem circunscrição em todo o território do 
RS, havendo fracionamento de alguns em 
subunidades, pelotões ou grupos destacados. 
Já as unidades do CABM e CRBM seguem um 
outro tipo de fracionamento, as quais 
obedecem requisitos técnicos, tais como a 
malha rodoviária estadual e as bacias 
hidrográficas do Estado. 
Além dessa distribuição operacional no 
RS, em nível Departamental, somente o 
Departamento de Ensino, por meio de Escolas 
de Formação e Colégios Tiradentes, e o 
Departamento de Saúde, por meio do Hospital 
de Santa Maria, possuem unidades fora das 
cercanias da capital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o 
Negócio, Missão, 
Visão e Valores da 
Brigada Militar 
NEGÓCIO ESTRATÉGICO 
Paz social, com tranquilidade e segurança pública. 
 
MISSÃO 
Proteger a sociedade, contribuindo para a 
qualidade de vida e o desenvolvimento no Rio 
Grande do Sul. 
 
VISÃO 
Ser referência em Polícia Ostensiva, reconhecida 
pela sociedade como uma Instituição moderna, 
profissional e efetiva, exercendo na plenitude as 
atividades policiais para proteção do cidadão. 
 
VALORES 
 Hierarquia e disciplina; 
 Ética, comprometimento e lealdade; 
 Proatividade, profissionalismo e excelência; 
 Legalidade, transparência e responsabilidade 
social; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas (APLICADO 
ÀS Polícias e Bombeiros Militares) é o conjunto integrado de direitos, serviços e 
ações, permanentes e interativas, de remuneração, pensão, saúde e assistência, nos 
termos desta Lei e das regulamentações específicas. (art. 50-A da Lei nº. 6.880/80, 
incluído pela Lei nº. 13.954/19). 
 
Resumo: 
1º) Assegura a integralidade da remuneração na reserva e da pensão militar. 
2º) Assegura a paridade entre ativos e inativos. 
3º) Preserva o direito adquirido dos militares que já completaram os requisitos à 
inatividade com as atuais regras, ainda que o requerimento seja no futuro e que 
mudem as regras. 
4º) Unifica as alíquotas de contribuição, passando a aplicação das mesmas aplicáveis às 
FFAA – 7,5% em 2019 – 9,5% 2020 – 10,5% à partir de 2021 sem faixa de isenção. 
5º) Aumenta para 35 anos o tempo de serviço exigível para passagem à reserva, sendo 
ao menos 30 de efetivo serviço em atividade militar, como regra aplicável aos NOVOS 
militares 
6º) Garante regra de transição quanto ao tempo de serviço aos atuais militares, inclusive 
respeitando o tempo de serviço menor (25 anos) em Estados que possuem em suas 
legislações tal previsão, como é o caso das militares mulheres sendo necessário pelo 
menos 25 anos de serviço em atividade militar. 
7º) Estabelece que o Ente Federado não pode estabelecer idade compulsória inferior ao 
das Forças Armadas, mantendo, porém, as demais regras compulsórias para a 
inatividade. 
8º) Veda a incidência das regras do Regimes Próprios de Previdência (art. 40 da CF/88) 
aos militares e pensionistas militares, bem como veda submissão à institutos de 
previdência. 
9º) Deixa claro que os policiais militares e bombeiros militares tem garantida a simetria 
com militares das FFAA em relação a inatividade e pensões possuindo Sistema de 
Proteção Social e não regime previdenciário 
10) Estabelece que o Tesouro do Estado é o responsável de cobrir eventuais déficits para 
pagamento de remuneração de militares inativos ou pensões militares. 
11) Estabelece que ficará à cargo da União a fiscalização para que os entes federados 
cumpram a legislação federal quanto ao Sistema de Proteção Social dos Militares. 
12) Autoriza o ente federado a incluir no Sistema de Proteção Social dos Militares outros 
direitos como a saúde e assistência. 
13) Mantém em vigor os atuais institutos existentes nos estatutos estaduais, como a 
promoção ao posto/graduação imediata por exemplo, vedada a implementação de 
novos institutos diversos dos existentes nas Forças Armadas; além de outras regras 
gerais. 
 
Conhecendo o 
“Sistema de 
Proteção Social 
dos Militares” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo os 
preceitos da Ética 
Policial-Militar 
O sentimento do dever, a dignidade militar, o brio e o decoro de classe impõem, a 
cada um dos integrantes da Brigada Militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis, 
com a observância dos seguintes preceitos de ética do servidor militar*: 
 amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal; 
 exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em 
decorrência do cargo; 
 respeitar a dignidade da pessoa humana; 
 acatar as autoridades civis; 
 cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das 
autoridades competentes; 
 ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos 
subordinados; 
 zelar pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em 
vista o cumprimento da missão comum; 
 empregar as suas energias em benefício do serviço; 
 praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação; 
 ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; 
 abster-se de tratar, fora do âmbitoapropriado, de matéria sigilosa de que tenha 
conhecimento em virtude do cargo ou da função; 
 cumprir seus deveres de cidadão; 
 proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular; 
 observar as normas da boa educação; 
 abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de 
qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros; 
 conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam 
prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e decoro; 
 zelar pelo bom nome da Brigada Militar e de cada um dos seus integrantes, 
obedecendo aos preceitos da ética do servidor militar. 
Ao servidor militar da ativa é vedado participar de gerência ou administração de 
empresa privada, de sociedade civil ou exercer comércio, exceto na qualidade de 
acionista, cotista ou comanditário. 
O servidor militar, enquanto em efetivo serviço, não poderá estar filiado a partido 
político. 
(*) artigo 25 da Lei Complementar nº. 10.990/97 (Estatuto da Brigada Militar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estrutura da EsFES/Porto Alegre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Do Histórico da 
EsFES/Porto 
Alegre 
Comandante 
Seção 
Administrativa 
Seção de 
Comando 
Seção de Ensino 
Seção de 
Corpo de Alunos 
Subcomandante 
Embora a EsFES/PoA 
esteja em funcionamento desde o 
ano de 2016 como um polo de 
ensino vinculado à APM e a 
EsFES/Osório, a Escola de 
Formação e Especialização de 
Soldados de Porto Alegre somente 
passou a constituir orgão policial 
militar (OPM), de forma precária*, e 
vinculado diretamente ao 
Departamento de Ensino, a partir da 
edição da Portaria nº. 
698/EMBM/2018, onde o 
comandante-geral, considerando a 
estrutura física existente e disponível 
para o recebimento de turmas do 
Curso Básico de Formação Policial-
Militar em locais diversos das atuais 
escolas de formação existentes e 
previstas no organograma 
institucional, considerando 
possibilidade de que as chamadas 
de candidatos aprovados em 
concurso público e em processos 
seletivos internos para cursos de 
habilitação para ascensão funcional, 
separadamente ou 
concomitantemente, superassem a 
capacidade estrutural das escolas 
existentes e previstas no 
organograma institucional, entre 
outras considerações, criou e 
instalou polos de ensino na Brigada 
Militar. 
 
(*) Diz-se criação precária devido ao fato que a 
criação de OPM é competência do Governador do 
Estado, por meio de Decreto. 
“Aqui 
começa a 
Brigada!” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Do Curso Básico 
de Formação 
Policial-Militar 
O candidato aprovado no concurso público para o provimento de cargos da carreira 
de nível médio da Brigada Militar será matrículado no Curso Básico de Formação Policial-
Militar (CBFPM), cuja responsabilidade de realização pertence ao Departamento de Ensino 
da Brigada Militar por meio de suas escolas de formação e polos de ensino. 
No âmbito normativo federal, a previsão do aludido curso encontra guarida no artigo 
11 do Decreto-lei nº. 667/69, o qual prescreve que “o recrutamento de praças para as 
Polícias Militares obedecerá ao voluntariado, de acordo com a legislação própria de cada 
Unidade da Federação, respeitadas as prescrições da Lei do Serviço Militar e seu 
regulamento.” 
Já no âmbito normativo estadual, o artigo 14 da Lei Complementar nº. 10.992/97, 
que dispõe sobre a carreira dos Militares Estaduais do RS, com redação dada pela Lei 
Complementar nº. 15.545/20, assevera que “o ingresso nas Qualificações Policiais-Militares 
dar-se-á na graduação de Soldado Nível III, por ato do Governador do Estado, após 
aprovação em concurso público e no respectivo Curso de Formação.” Nesse diapasão, o 
artigo 6º da Lei nº. 12.349/05, que institui o ensino na Brigada Militar, dispõe que “o Ensino 
da Brigada Militar manterá as seguintes modalidades de cursos: I - formação, que assegura 
a qualificação inicial, básica para a ocupação de cargos e exercício de funções policiais 
militares, previstas para os cargos de nível médio, de acordo com o previsto no Plano de 
Carreira da Instituição;[...]” 
No nível normativo Institucional, a Portaria nº. 657.A/EMBM/2017 estabelece, no seu 
artigo 1º, normas complementares ao Curso Básico de Formação Policial Militar (CBFPM), 
aos Alunos Soldados Formados a partir do mês de dezembro do ano de 2016, que tiveram 
como requisito de ingresso, além do Concurso Público de Provas, a formação no Ensino 
Médio Completo, como Curso Sequencial de Educação Superior, e designando-o “Curso 
Superior de Tecnologia em Aplicação de Polícia Militar”, em conformidade com o disposto no 
artigo 44, I e 83 da Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional), na Lei nº 12.349, de 26 de outubro de 2005 (Lei de Ensino 
da Brigada Militar), combinadas com disposto na Resolução CNE/CES nº 1, de 27 de janeiro 
de 1999, na Nota Técnica nº 733/2015/CGLNRS/DPR/SERES/MEC, de 07 de maio de 2015, 
e nos Pareceres CNE/CES nº 1.295, de 6 de novembro de 2001, CNE/CES nº 968, de 17 de 
dezembro de 1998. 
Por sua vez, o artigo 20 da Portaria nº. 672/EMBM/2017, que fixa os parâmetros 
gerais para a regulamentação do Sistema de Ensino da Brigada Militar, leciona que “o atual 
Curso Básico de Formação Policial Militar (CBFPM) será desenvolvido como Curso Superior 
de Formação Específica, e obedecerá aos seguintes pressupostos: I – é destinado a todo 
brasileiro que possua o Ensino Médio ou Equivalente concluído e constitui pré-requisito para 
a formação da graduação de soldado; II - destinado a qualificar tecnicamente o Soldado, 
dotando-o de uma visão sistêmica dos principais enfoques necessários para análise e 
execução, de forma produtiva, das funções próprias de polícia ostensiva e de preservação 
da ordem pública, em conformidade com a filosofia que norteia a polícia comunitária, além 
de outras atribuições definidas em lei, bem como a execução das atividades de defesa civil; 
[...] Nessa senda, o artigo 21, inciso III, da mesma portaria define que o aluno-soldado que 
concluir o fará jus à titulação de “Tecnólogo em Aplicação de Polícia Militar”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo 1 
26 
Uso da Força e da Arma de 
Fogo IV (Decisão de Tiro II) 
20 
Nº Disciplinas presenciais CH 
01 Identidade Corporativa 25 27 Defesa Pessoal II 30 
02 Ordem Unida 20 28 Direito Penal II (parte especial) 40 
03 
Polícia Ostensiva I (Legislação 
aplicada à função) 
60 
 29 Estágio Supervisionado I 40 
 Nº Disciplinas EAD CH 
04 Comunicação Operacional 30 30 Criminalística e Medicina Legal 20 
05 Defesa Pessoal I 20 31 Relações Humanas 20 
06 
Direito Administrativo da 
Segurança Pública 
30 
 32 Legislação Especial 30 
 
33 
Suporte Básico da Vida em 
Urgências e Emergências 
20 
07 
Polícia Ostensiva II (Técnica 
policial) 
60 
 
 
34 
Condutor de veículo de Emergência 
(SFC) 
50 
08 
Uso da Força e da Arma de 
Fogo I (Pistola Básica e Revolver) 
50 
 
 - Seminário interdisciplinar docente 05 
09 
Uso da Força e da Arma de 
Fogo II (Decisão de Tiro I) 
20 
 Carga-horária total do módulo 620 
 
10 Saúde Física I 30 Módulo 3 
11 Instrução-Geral 30 Nº Disciplinas presenciais CH 
12 Direito Penal I (Parte geral) 30 35 Polícia Comunitária 30 
13 Direito Constitucional 20 36 Inteligência Policial 20 
Nº Disciplinas EAD CH 
37 
Medidas preliminares em local 
de crise 
20 
14 História da Brigada Militar 20 
15 Ética e Cidadania 20 38 Direito Penal Militar 40 
16 Direitos Humanos 20 39 Polícia Ostensiva VI (Ambiental) 30 
17 
Sociologia da Violência e da 
Criminalidade e Abordagem 
Sociopsicológica da Violência 
20 
 
40 
Polícia Ostensiva IX (Operações 
Especiais) 
30 
 
 
41 
Uso da Força e da Arma de 
Fogo V (Espingarda calibre 12) 
40 
- 
Seminário interdisciplinardocente 
com o Dpto de Saúde e Adm. 
05 
 
 42 Saúde Física III 30 
 Carga-horária total do módulo 510 43 Defesa Pessoal III 30 
 44 Estágio Supervisionado II 40 
Módulo 2 
45 
Emprego Operacional 
Supervisionado 
120 
Nº Disciplinas presenciais CH 
18 Direito Institucional 40 Nº Disciplinas EAD CH 
19 
Polícia Ostensiva III (Atendimento 
de ocorrências) 
50 
 46 Metodologia científica 30 
 
47 
Políticas sobre drogas e 
atuação policial-militar 
15 
20 Polícia Ostensiva IV (Trânsito) 50 
21 
Polícia Ostensiva V (Direção 
policial) 
50 
 48 Mediação de conflitos 30 
 49 Análise criminal 30 
22 Polícia Ostensiva VII (BOTC/COp) 50 50 Tópicos em saúde policial-militar 30 
23 
Polícia Ostensiva VIII (Operações 
de Choque e Instrumentos de 
menor potencial ofensivo) 
35 
 51 Português iinstrumental 30 
 - Seminário interdisciplinar docente 05 
 Carga-horária total do módulo 600 
24 Saúde Física II 30 
25 
Uso da Força e da Arma de 
Fogo III (Pistola avançado) 
40 
 
 
 
Conhecendo a 
grade curricular 
do Curso Básico 
de Formação 
Policial-Militar 
Carga-horária total do curso 
1.730 horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo as 
rotinas de Curso 
na EsFES/Porto 
Alegre 
* 06h00 – Alvorada dos alunos 
residentes (se houver) e chegada dos 
demais; 
* 06h00 às 06h45 – Desjejum; 
* 06h45 às 07h00 – Manutenção do 
aquartelamento; 
* 07h15 às 07h30 – Formatura matinal; 
* 07h30 – início das aulas (03 tempos); 
* 09h45 às 10h00 – Intervalo; 
* 10h00 – reinício das aulas (03 
tempos); 
* 12h15 – fim das aulas da manhã; 
* 12h15 às 13h30 – Almoço e silêncio 
relativo; 
* 13h30 às 13h45 – Formatura da 
tarde; 
* 13h45 – início das aulas (03 tempos); 
* 16h00 às 16h15 – Intervalo; 
* 16h15 – reinício das aulas (03 
tempos); 
* 18h30 – fim das aulas da tarde; 
* 18h30 às 18h45 – Formatura da 
noite; 
* 19h00 em diante – à disposição do 
Corpo de Alunos (manutenção do 
aquartelamento, palestrass, exercícios 
de vivacidade, estudo obrigatório, 
treinamentos diversos, tarefas do EAD, 
etc.) 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
DIÁRIAS 
Considerando as questões 
atinentes aos protocolos 
sanitários da Covid-19, não há 
previsão de período de internato 
para o CBFPM 2021). Há 
previsão alternativa de 10 
tempos de aula. 
As carreiras militares têm 
características próprias, que impingem 
àqueles que escolhem trilhar esse nobre 
caminho uma série de deveres e obrigações 
que o diferenciam dos demais cidadãos, 
porquanto a sociedade espera dele o 
sacrifício maior no altar da liberdade: a sua 
própria vida. Para isso, nada melhor que o 
juramento policial-militar para consolidar esse 
desiderato: 
 
"Ao ingressar na Brigada Militar 
do Estado, prometo regular a minha 
conduta pelos preceitos da moral, 
cumprir rigorosamente as ordens das 
autoridades a que estiver 
subordinado e dedicar-me 
inteiramente ao serviço policial-
militar, à manutenção da ordem 
pública e à segurança da comunidade, 
mesmo com o risco da própria vida”. 
(vide ao artigo 31 da LC 10.990/97 – Estatuto da BM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo as 
regras de 
avaliação de 
ensino durante o 
CBFPM 
CONCEITUAÇÕES: 
 
 Tarefa de estudo (TE) - realizada com a 
finalidade de avaliar parte do conteúdo, a 
fim de que o professor constate o nível de 
aprendizagem dos alunos, de maneira 
presencial ou à distância (EAD – AVA), 
podendo ser realizada por meio de 
trabalhos teóricos ou práticos, atividades 
de pesquisa, fóruns e chats (EAD – AVA), 
experimentação ou aplicação de 
conhecimentos e habilidades, bem como 
por meio da verificação imediata (VI); 
 Trabalho corrente (TC) - realizada com o 
objetivo de avaliar o nível de 
aprendizagem dos alunos ao final da 
disciplina de uma ou mais unidades 
didáticas; 
 Recuperação de grau (RG) - tem por 
finalidade possibilitar ao aluno a 
recuperação de uma nota inferior a 5,0 
(cinco) no trabalho corrente (TC) da 
disciplina; 
 Exame final (EF) - avaliação realizada 
logo após o término da carga horária total 
da disciplina e abrangerá todos os 
assuntos ministrados, tendo por finalidade 
constatar se o aluno atingiu os objetivos 
propostos; 
 Prova final de curso (PFC) - avaliação 
realizada ao final do curso, confeccionada 
pelo DE, com vistas à classificação geral 
e avaliação sobre os objetivos e a 
qualidade do processo de ensino-
aprendizagem. 
 
AVALIAÇÕES: 
 
Nos cursos de formação haverá 01 
(um) trabalho corrente (TC) para as disciplinas 
de até 45 horas-aulas e 02 (dois) para as 
disciplinas com mais de 45 horas-aulas, além 
de uma tarefa de estudo (TE) por disciplina. 
O docente deverá apresentar 01 
(uma) nota de TE por disciplina, independente 
do número de tarefas de estudo realizadas 
individualmente ou em grupo. 
O grau do TC será obtido por meio de 
avaliação individual. 
O aluno que não obtiver média final 
da disciplina (MFD) igual ou superior a 7,0 
(sete) realizará o exame final (EF), 
obrigatoriamente. 
 
 
 
TE, TC, RG, EF e PFC são considerados, 
para fins de avaliação, como trabalhos de 
julgamento (TJ) 
 
 
As disposições sobre 
avaliação nos cursos 
da BM estão reguladas 
no Regimento Interno 
do Departamento de 
Ensino aprovado pela 
Portaria nº. 
733/EMBM/2018. 
CONCEITUAÇÕES 
AVALIAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Curso Básico de Formação Policial-
Militar (CBFPM), o aproveitamento escolar 
será verificado da seguinte maneira: 
 a média final da disciplina (MFD), de 
disciplinas com carga horária de até 45 
horas-aulas, será calculada pela média 
ponderada da tarefa de estudo (TE), com 
peso 1 (um), e do trabalho corrente (TC), 
com peso 2 (dois), conforme a fórmula: 
 
 
 
 
 a média final da disciplina (MFD), de 
disciplinas com carga horária superior a 
45 horas-aulas, será calculada pela média 
ponderada da tarefa da estudo (TE), com 
peso 1 (um) e dos trabalhos correntes 
(TC) com peso 2 (dois), conforme a 
fórmula: 
 
 
 
 
Se a média final da disciplina (MFD) 
resultar inferior a 7,00 (sete), o aluno será 
submetido a exame final (EF). Nesse caso, a 
MFD será calculada pela média ponderada da 
tarefa de estudo (TE), com peso 1 (um), do 
trabalho corrente (TC), com peso 2 (dois), e 
do exame final (EF), com peso 1 (um), 
conforme as fórmulas: 
 Para disciplinas com até 45 horas-aula: 
 
 
 
 
 Para disciplinas com mais de 45 horas-
aula: 
 
 
 
 
No EF, o aluno deverá atingir nota igual ou 
superior a 5,0 (cinco) para obter 
aprovação. 
 
A média final do curso (MFC) é a média 
ponderada da média geral das disciplinas 
(MGD), com peso 5 (cinco), e da prova final 
de curso (PFC), com peso 1 (um), conforme a 
fórmula: 
 
 
 
 
As médias de que trata o presente artigo 
serão calculadas até centésimos, exceto a 
MFC, que será até milésimos. 
CÁLCULO DE MÉDIAS 
MFD = TE + 2.(TC) 
 3 
MFD = TE + 2.(1ºTC) + 2.(2ºTC) 
 5 
MFD = TE + 2.(TC) + EF 
 4 
MFD = TE + 2.(1ºTC) + 2.(2ºTC) + EF 
 6 
MFC = 5.(MGD) + PFC 
 6 
Nos CBFPM quando o aluno atingir média 
inferior a 5,00 (cinco) no trabalho corrente, 
poderá ser realizada a recuperação de grau 
(RG). 
O aluno que tiver realizado a RG, 
obrigatoriamente, será submetido também a 
EF, devendo a média parcial da disciplina 
(MPD) ser calculada da seguinte maneira: 
 Para disciplinas com até 45 horas-aula: 
 
 
 
 
 Para disciplinas com mais de 45 horas-
aula: 
 
 
 
 
Para fins de classificação no curso 
será considerada a média final do curso 
(MFC). 
O aluno terá a possibilidade de realizar 
a Recuperação de Grau em no máximo três 
disciplinas, ao longo de todo o curso. 
Aplicam-se as mesmas disposições 
das disciplinas presenciais às disciplinas 
de ensino à distância. 
 
MPD2 = TE + 2.(TC) + 2.(RG)+ EF 
 6 
MPD2 = TE + 2.(TC1) + 2.(TC2) + 2.(RG) + EF 
 8 
RECURSOS 
Nos cursos de formação, graduação, 
pós-graduação e extensão, os alunos poderão 
recorrer do grau final atribuído aos trabalhos 
de julgamento (TJ) e às avaliações do 
trabalho escrito, prático e sustentação oral, 
quando houver, no prazo de até quarenta e 
oito (48) horas após a divulgação da nota, por 
meio de requerimento devidamente 
fundamentado, justificando os motivos para 
cada item, dirigido ao chefe da Seção de 
Ensino. 
Se o recurso for tempestivo e 
fundamentado, o chefe da Seção de Ensino o 
receberá e o encaminhará para conhecimento 
e manifestação do professor da disciplina, o 
qual deverá emitir parecer fundamentado, no 
prazo de 48 (quarenta e oito) horas. 
Para instruir sua decisão, o chefe da 
Seção de Ensino poderá ordenar a realização 
de diligências e ouvir outros docentes que 
possuam notório conhecimento na disciplina. 
Após a coleta das informações 
necessárias, o chefe da Seção de Ensino 
julgará o recurso por decisão fundamentada, 
cientificando o recorrente sobre seu conteúdo. 
Quando do julgamento de um recurso 
houver a anulação de um item, questão ou 
parte da avaliação, os escores inerentes ao 
acerto das partes anuladas serão 
recalculados nas demais questões da prova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Será considerado aprovado o aluno 
que em cada disciplina obtiver a média final 
da disciplina (MFD) igual ou superior a 7,0 e 
obtiver média final no curso (MFC) igual ou 
superior a 7,0. 
A frequência e a participação nos 
trabalhos escolares são obrigatórias para 
todos os alunos, sendo que aqueles que 
estiverem em dispensa da educação física e 
instrução movimentada (DEFIM) receberão 
falta nas aulas práticas, e os que tiverem com 
dispensa do uso do calçado (DUC) receberão 
falta nas aulas em que não puderem praticar. 
O aluno em dispensa da Educação 
Física e instrução movimentada (DEFIM) e 
dispensa do uso do calçado (DUC) não 
poderá ausentar-se das dependências dos 
OPM de Ensino no horário escolar. 
O aluno que faltar às atividades 
curriculares por ter contraído doença ou 
moléstia em atividade de serviço ou em 
instrução curricular ou extracurricular, ou por 
ter contraído doença infectocontagiosa, 
conforme definido pelo Ministério da Saúde, 
terá as aulas recuperadas, dentro do período 
de desenvolvimento do curso, conforme 
avaliação do Conselho Superior de Ensino. 
Os Trabalhos de Julgamento não 
realizados, durante afastamento por motivo de 
doença serão realizados durante o 
desenvolvimento da disciplina, de acordo com 
calendário pré-estabelecido pela Seção de 
Ensino e informado com 48 (quarenta e oito) 
horas de antecedência ao aluno. 
Não se aplica o contido no caput do 
presente artigo aos alunos, oficiais e praças, 
que estiverem com prescrição médica 
proferida pela Junta Militar de Saúde 
Hospitalar da Brigada Militar (JMSH), 
declarando alguma incapacidade física que 
limite ou restrinja alguma atividade por parte 
do ME, por conta de fato reconhecidamente 
ocorrido como em objeto de serviço. 
O número máximo de faltas que o aluno 
poderá alcançar em uma disciplina curricular é 
o correspondente a 30% (trinta por cento) da 
carga horária da disciplina. 
As faltas decorrentes de serviço 
determinado pelo OPM de Ensino, de 
atendimento à convocação judicial, de 
acidente em serviço ou instrução, luto, licença 
paternidade e por doação de sangue, quando 
previamente autorizado pelo comandante do 
OPM de Ensino, serão abonadas com base 
em parecer do Conselho Assessor de Ensino 
e homologadas pelo respectivo comandante 
do OPM de Ensino. 
A falta de alunos às aulas será 
registrada no controle de faltas pelo chefe de 
turma e será comunicada ao professor ou 
instrutor, que fará o registro no diário de 
classe. 
Para cada falta às instruções 
curriculares será atribuída a respectiva 
pontuação, conforme previsão no RI-DE. 
APROVAÇÃO 
REPROVAÇÃO 
Será reprovado o aluno que: 
 não atender ao prescrito para aprovação 
no respectivo curso; 
 fraudar ou tentar fraudar a realização e/ou 
as vistas a qualquer Trabalho de 
Julgamento e/ou Tarefa de Estudo, 
deixando de observar procedimentos 
previamente estabelecidos para a 
realização do mesmo, comprometendo as 
normas e o regime disciplinar a que 
estiver sujeito, bem como utilizar meios 
ilícitos para a obtenção de resultados 
favoráveis em quaisquer formas de 
avaliação. Neste caso, será atribuído grau 
zero (0,00) ao aluno; 
 obtiver nota zero (0,00) em qualquer 
Trabalho de Julgamento; 
 ao longo de todo o curso de formação, 
depender da realização de recuperação 
de grau (RG) em mais de três disciplinas; 
 faltar um percentual superior a 30% (trinta 
por cento) do número de aulas 
ministradas em qualquer disciplina; 
 perder mais de 10% (dez por cento) de 
pontos do total previsto para o curso; 
 cometer infração penal, falta disciplinar 
grave ou for punido de acordo o 
Regulamento Disciplinar da Brigada 
Militar, que o torne incompatível para 
permanecer no OPM de Ensino; 
 ingressar no comportamento 
“INSUFICIENTE”; 
 for condenado em decisão irrecorrível por 
crime doloso, militar ou 
comum, que o incompatibilize a 
permanecer no estabelecimento de 
ensino. 
FREQUÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para faltas justificadas: 
 00 (zero) ponto, quando a falta à aula for 
por motivo de serviço determinado pelo 
OPM de Ensino; atendimento à 
convocação judicial; acidente em serviço 
ou instrução curricular ou extracurricular 
determinada pela escola; luto; licença 
paternidade; e por doação de sangue, 
quando previamente autorizado pelo 
comandante do OPM de Ensino; e em 
casos de doenças infectocontagiosas, 
conforme definição do Ministério da 
Saúde, contraídas após matrícula em 
curso; 
 0,5 (meio) ponto por hora-aula, quando a 
falta for por motivo de acidente, doença, 
moléstia ou enfermidade sem relação de 
causa e efeito com o serviço, gestação; 
demais situações que independam da 
vontade do aluno e o impeçam de 
comparecer à aula, quando for por motivo 
de doença em pessoa da família, sinistros 
da natureza e núpcias; 
 2,0 (dois) pontos por hora-aula quando a 
falta for por motivo de dispensa 
previamente solicitada pelo aluno, não 
enquadrado nos números anteriores. 
 
Para as faltas não justificadas, que não 
se enquadrem no inciso anterior, serão 
descontados 3 (três) pontos por hora-aula. 
 
Para efeito de cálculo, cada hora-aula 
corresponde a 1 (um) ponto, 
consequentemente, a carga horária total do 
curso equivale a igual número de pontos. 
As dispensas temporárias que implicam 
em limitação para o cumprimento dos 
objetivos estabelecidos no currículo de cada 
disciplina serão consideradas faltas ( - 2,0). 
ATRIBUIÇÃO DE PONTOS 
PERDIDOS 
DESTAQUES 
 Terá cancelada a matrícula com 
desligamento do curso a aluna que 
estiver em período de gestação e 
devidamente atestada pela Junta Médica 
Militar a impossibilidade de executar as 
atividades discentes, repercutindo em 
excesso de faltas ou pontos perdidos; 
 A aluna dos cursos de formação e 
graduação que estiver em período de 
gestação será empregada em atividades 
auxiliares no DE ou nos OPM de Ensino, 
aguardando o próximo curso, conforme a 
regulamentação interna da BM. 
 Para o aluno reprovado e desligado do 
CBFPM ou CSPM, em virtude da 
disposição contida no art. 95, II, deste 
Regimento Interno (fraude à avaliação), 
em substituição do processo de avaliação 
excepcional de estágio probatório de 
competência da Comissão Regional de 
Estágio Probatório do DE, será instaurado 
o competente processo administrativo 
disciplinar militar com fulcro 
demissional, tendo por fundamento o 
artigo 7º, § 2º, II, do RDBM aprovado pelo 
Decreto nº. 43.245/04 (conduta não 
tipificada no regulamento), em face à 
infringência do artigo 25, I,V e VII, e art. 
29, II, IV e V da Lei Complementar nº 
10.990/97, sendo considerada a falta 
como de natureza grave; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quando o aluno for julgado incapaz 
temporariamente por uma Junta Militar de 
Saúde e não puder acompanhar o curso 
ou ano, terá sua matrícula cancelada, não 
sendo a rematrícula decorrente contada, 
desde que a doença, moléstia ou 
enfermidade adquirida tenha relação de 
causa e efeito com as condições inerentes 
ao ensino e ao serviço a que, 
obrigatoriamente, são submetidos os 
alunos dos diversos cursos da 
Corporação, ou ainda, no caso da 
inexistência dessa relação, não haja o 
aluno contribuído de qualquer forma para 
a ocorrência da causa de sua 
incapacidade; 
“Colar” em prova 
gera processo 
demissional 
(licenciamento da 
Corporação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo os 
deveres e direitos 
dos alunos 
 obedecer, rigorosamente, as exigências 
da coletividade e conduta policial-militar; 
 contribuir, na sua esfera de ação, para o 
prestígio do OPM de Ensino a que 
pertencem; 
 observar rigorosa probidade na execução 
de quaisquer provas ou trabalhos 
escolares, considerando os recursos 
ilícitos como incompatíveis com a 
dignidade pessoal, escolar e do policial 
militar; 
 procurar obter o máximo aproveitamento 
no ensino que lhe for ministrado, 
desenvolvendo para tanto, o espírito de 
organização e métodos de estudo; 
 obedecer, rigorosamente, aos dispositivos 
regulamentares e às determinações dos 
superiores; 
 cooperar para a boa apresentação e 
limpeza das instalações do OPM onde 
estiver lotado para realizar o curso; 
 ser assíduo e pontual; 
 ter conduta militar e civil irrepreensíveis; 
 desempenhar, quando designado, as 
funções de chefe ou representante de 
turma e aluno-semana, de acordo com as 
atribuições estabelecidas pelos OPM de 
Ensino; 
 assistir integralmente a todas as aulas e 
instruções previstas para seu curso; 
 buscar seu aperfeiçoamento intelectual, 
físico e moral; 
 cooperar para a conservação do material 
e participar de todas as atividades 
escolares presenciais e não presenciais 
previstas; 
 observar rigorosamente os ditames 
impostos pelas leis vigentes, pela ética 
militar e pelas normas de moral e bons 
costumes; 
 cumprir as normas regulamentares e 
determinações superiores; e 
 outros previstos na legislação em vigor. 
DOS DEVERES DOS DIREITOS 
 solicitar ao professor ou instrutor os 
esclarecimentos que julgar necessários à 
boa compreensão dos assuntos; 
 frequentar a biblioteca, os gabinetes e 
laboratórios, de acordo com as normas 
estabelecidas pelo comando dos OPM de 
Ensino ; 
 ser informado, previamente, das datas 
das avaliações; 
 solicitar revisão de provas, em 
conformidade com as normas 
estabelecidas pelo setor de avaliação do 
OPM de Ensino a que estiver 
subordinado; 
 avaliar os docentes ao final de cada 
módulo, visando ao aprimoramento 
técnico e profissional do corpo docente, 
conforme os métodos estabelecidos pelo 
chefe da Seção de Ensino de cada OPM 
de Ensino; 
 reunir-se com colegas para organizar 
agremiações de cunho educativo, nas 
condições estabelecidas ou aprovadas 
pelo diretor de Ensino; 
 receber o certificado de conclusão do 
curso; 
 outros previstos na legislação vigente. 
DAS RECOMPENSAS 
 elogio perante a turma, em sala de aula 
ou em formaturas; 
 elogio em Boletim Interno; 
 dispensa parcial ou total, ficando estas 
vinculadas ao fiel cumprimento das 
normas previstas em cada escola; 
 prêmios e recompensas previstos na 
legislação vigente e outros criados nas 
respectivas normas das escolas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hinos e Canções 
de conhecimento 
obrigatório na 
EsFES/Porto 
Alegre 
Hino Nacional Brasileiro 
Letra de Joaquim Osório Duque Estrada 
Música de Francisco Manuel da Silva 
 
I. 
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
De um povo heróico o brado retumbante, 
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, 
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. 
Se o penhor dessa igualdade 
Conseguimos conquistar com braço forte, 
Em teu seio ó liberdade, 
Desafia o nosso peito a própria morte! 
Ó Pátria amada Idolatrada Salve! Salve! 
Brasil de um sonho intenso, um raio vívido, 
De amor e de esperança à terra desce 
Se em teu formoso céu risonho e límpido 
A imagem do Cruzeiro resplandece 
Gigante pela própria natureza 
És belo, és forte, impávido colosso, 
E o teu futuro espelha essa grandeza, 
Terra adorada! 
Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada 
Dos filhos deste solo és mãe gentil, 
Pátria amada Brasil! 
 
II. 
Deitado eternamente em berço esplêndido, 
Ao som do mar e à luz do céu profundo, 
Fulguras, ó Brasil, florão da América, 
Iluminado ao sol do Novo Mundo! 
Do que a terra mais garrida 
Teus risonhos lindos campos tem mais flores, 
Nossos bosques tem mais vida 
Nossa vida no teu seio mais amores 
Ó Pátria amada Idolatrada Salve! Salve! 
Brasil, de amor eterno seja símbolo 
O lábaro que ostentas estrelado, 
E diga o verde-louro dessa flâmula 
Paz no futuro e glória no passado 
Mas se ergues da justiça a clava forte, 
Verás que um filho teu não foge à luta, 
Nem teme, quem te adora, a própria morte, 
Terra adorada! 
Entre outras mil És tu, Brasil, Ó Pátria amada 
Dos filhos deste solo és mãe gentil 
Pátria amada Brasil! 
Hino à Bandeira 
Letra de Olavo Bilac 
Música de Francisco Braga 
 
I. 
Salve, lindo pendão da esperança 
Salve, símbolo augusto da paz! 
Tua nobre presença à lembrança 
A grandeza da Patría nos traz. 
 
Refrão 
Recebe o afeto que se encerra 
Em nosso peito varonil, 
Querido símbolo da terra, 
Da amada terra do Brasil! 
 
II. 
Em teu seio formoso retratas 
Este céu de puríssimo azul, 
A verdura sem par destas matas, 
E o esplendor do Cruzeiro do Sul. 
 
Refrão... 
 
III. 
Contemplando o teu vulto sagrado, 
Compreendemos o nosso dever; 
E o Brasil por seus filhos amado, 
Poderoso e feliz há de ser. 
 
Refrão... 
 
IV. 
Sobre a imensa nação brasileira, 
Nos momentos de festa ou de dor, 
Paira sempre, sagrada bandeira, 
Pavilhão da justiça e do amor! 
 
Refrão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hino à Independência 
Letra de Evaristo Ferreira da Veiga 
Música de Dom Pedro I 
 
I. 
Já podeis da Pátria filhos, 
Ver contente a mãe gentil 
Já raiou a liberdade 
No horizonte do Brasil 
Já raiou a liberdade 
Já raiou a liberdade 
No horizonte do Brasil 
 
Refrão 
Brava gente brasileira 
Longe vá... temor servil: 
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil. 
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil. 
 
II. 
Os grilhões que nos forjava 
Da perfídia astuto ardil... 
Houve mão mais poderosa 
Zombou deles, o Brasil. 
Houve mão mais poderosa 
Houve mão mais poderosa 
Zombou deles, o Brasil. 
 
Refrão 
 
III. 
Não temais ímpias falanges, 
Que apresentam face hostil; 
Vossos peitos, vossos braços 
São muralhas do Brasil. 
Vossos peitos, vossos braços 
Vossos peitos, vossos braços 
São muralhas do Brasil. 
 
Refrão 
 
IV. 
Parabéns, ó! brasileiros! 
 Já, com garbo varonil, 
Do universo entre as nações 
Resplandece a do Brasil. 
Do universo entre as nações 
Do universo entre as nações 
Resplandece a do Brasil. 
 
Refrão 
Hino Riograndense 
Letra de Francisco Pinto da Fontoura 
Música de Joaquim José de Mendanha 
 
I. 
Como a aurora precursora 
Do farol da divindade, 
Foi o vinte de setembro 
O precursor da liberdade. 
 
Refrão 
Mostremos valor, constância 
Nesta ímpia e injusta guerra, 
Sirvam nossas façanhas 
De modelo a toda terra. 
De modelo a toda terra. 
Sirvam nossas façanhas 
De modelo a toda terra. 
 
II. 
Mas não basta pra ser livre 
Ser forte, aguerrido e bravo; 
Povo que não tem virtude, 
Acaba por serescravo. 
 
O artigo 13, § 1º, da Constituição Federal de 1988 
estabelece que a bandeira, o hino, as armas e o 
selo nacionais são símbolos da República 
Federativa do Brasil. 
O artigo 6º, caput, da Constituição do Estado do 
Rio Grande do Sul de 1989, define que são 
símbolos do Estado: a Bandeira Rio-Grandense, o 
Hino Farroupilha e as Armas, tradicionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canção da Brigada Militar 
Letra de Aristilda A Requia 
Música de Cap Mús Antonio Setembrino C. dos Santos 
 
I. 
Do horizonte passado de lutas. 
Baluarte gigante e viril, 
Vem Massot conduzindo a estrela 
Da milícia florão do Brasil. 
É a Força Gaúcha que brilha 
No clarão da bandeira sem par. 
Eia. Avante! Enfrenta o perigo. 
Oh! Brigada Militar! 
 
Refrão 
Brigada, para frente! 
O trabalho perfeito é servir. 
A justiça, a razão e o Direito. 
É o dever nos impondo agir. 
Na cidade, no campo e na serra 
Só o bem e a paz conduzir. 
 
II. 
Dos leões farroupilhas trazemos 
O vigor destemido no ser. 
Heroísmo, bravura e ousadia, 
Pra vitória final merecer! 
Paira acima a altivez e a renúncia, 
Vibra a honra de bons policiais! 
A firmeza na fé consciente 
Fortalece os Ideais! 
 
Refrão 
Canção da EsFES 
Letra de Cap José Pedro Ramires Monteiro 
Música de 3º Sgt Mús. Sérgio Omar Pereira 
 
I. 
Pelo pórtico de entrada da Brigada 
Na história do Rio Grande me alistei 
Pra ostentar a bege farda legendária 
E a bravura farroupilha que herdei 
Berço fúlgido de glórias refletidas 
Pelos raios da consciência e instrução 
Meu altar na amplidão das bananeiras 
Foi erguido pra gerar a proteção. 
 
Refrão 
Oh! EsFES quando o clarim 
Faz ecoar no meu peito a alvorada. 
A vibrar, a vibrar, digo pra mim: 
Já sou soldado! 
Guardião fardado! 
Aqui começa a Brigada!” 
 
II. 
Forte, impávida, seguindo o seu destino 
Que a geada de agosto prenunciou, 
No valor da hierarquia e disciplina 
Me ensina o que Massot lhe ensinou. 
Essa árvore frondosa que dá frutos, 
E sustenta o equilíbrio social, 
Minha Escola é raiz que ostensiva 
Alimenta a justiça universal. 
 
Refrão 
 
Canção do Sesquicentenário da 
Brigada Militar 
Letra de Maj José Pedro Ramires Monteiro 
Música de Cap Mús Antonio Setembrino C. dos Santos 
 
I. 
Sopro o vento e das brumas da história 
Sem demora surge um corpo policial 
Quintiliano comandando a memória 
Revigora nossa origem triunfal. 
Envolvidos nas agruras do Avaí, 
Humaitá e tantas fúlgidas batalhas, 
Foi lutar até na terra Guarani 
E provar sua bravura, que não falha. 
 
Refrão 
Oh, Sesquicentenária, milícia legendária 
Força de gloriosas tradições 
Clarim tocado pelos nossos corações. 
Brigada! Invicta! Com orgulho a gente grita. 
Brigada! Invicta! Esta honra está escrita. 
 
II. 
Hoje a Força que foi Corpo e sempre guarda 
Consagrada é a Brigada de Massot 
Protegendo campo, serra e estrada 
Alvorada na consciência que raiou. 
Inspirado na vigília do luar 
E no sol o companheiro de jornada 
Quando alguém com fé pensar em se doar 
Nascerá mais um soldado da Brigada. 
 
Refrão 
Canção Olímpica da Brigada Militar 
Letra de José Hiário Ajalla Retamoso 
Música de Zacheu Barbosa da Silva 
 
I. 
Valorosa milícia do Estado 
No altar dos esportes em pé 
Tu conjugas o povo e o soldado 
Sob os louros da glória e da fé. 
 
Refrão 
Brigada! Brigada! 
Espartanos em pé 
Alvorece uma estrada 
Aos que lutam com fé. 
 
II. 
Os clarins que enaltecem os fortes 
Vibram notas ao sol do amanhã. 
Há no emblema ao amor aos esportes 
Alvorada à raça mais sã. 
 
Refrão 
 
III. 
Da caserna ao palácio do esporte 
Do soldado ao mais alto Oficial 
A contenda consagra o mais forte 
E a vitória ilumina o ideal. 
 
Refrão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canção do Expedicionário 
Letra de Guilherme de Almeida 
Música de Spartaco Rossi 
 
I. 
Você sabe de onde eu venho? 
Venho do morro do engenho, 
Das selvas dos cafezais, 
Da boa terra do coco, 
Da choupana onde um é pouco, 
Dois é bom, três é demais. 
Venho das praias sedosas, 
Das montanhas alterosas, 
Do pampa, do seringal, 
Das márgens crespas dos rios, 
Dos verdes mares bravios, 
Da minha terra natal. 
 
Refrão 
Por mais terra que eu percorra 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que volte para lá, 
Sem que leve por divisa 
Este “V” que simboliza 
A vitória que virá! 
Nossa vitória final 
Que é a mira do meu fuzil, 
A ração do meu bornal, 
A águar do meu cantil 
As asas do meu ideal 
A glória do meu Brasil! 
 
II. 
Eu venho da minha terra, 
Da casa branca da serra 
E do luar do meu sertão; 
Venho da minha Maria 
Cujo nome princiapia 
Na palma da minha mão. 
Braços mornos de Moema, 
Lábios de mel de Iracema 
Estendidos para mim 
Oh minha terra querida 
Da Senhora Aparecida 
E do Senhor do Bom Fim! 
 
Refrão 
 
III. 
Você sabe de onde eu venho? 
É de uma Pátria que eu tenho 
No bojo do meu violão 
Que de viver em meu peito 
Foi até tomando jeito 
De um enorme coração. 
Deixei lá atrás meu terreno, 
Meu limão meu limoeiro, 
Meu pé de Jacarandá, 
Minha casa pequenina 
Lá no alto da colina, 
Onde canta o sabiá. 
 
Refrão 
 
IV. 
Venho do além desse monte 
Que ainda azula o horizonte. 
Onde o nosso amor nasceu 
Do rancho que tinha ao lado 
Um coqueiro que coitado 
De saudade já morreu. 
Venho do verde mais belo, 
Do mais dourado amarelo, 
Do azul mais cheio de luz, 
Cheio de estrelas prateadas, 
Que se ajoelham deslumbradas 
Fazendo o sinal da cruz! 
 
Refrão 
 
Canção Fibra de Herói 
Letra de Barros Filho 
Música de César Guerra Peixe 
 
Se a Pátria querida 
For envolvida pelo inimigo, 
Na paz ou na guerra 
Defende a terra 
Contra o perigo 
Com ânimo forte 
Se for preciso 
Enfrento a morte 
Afronta se lava com fibra de herói 
De gente brava 
 
Refrão 
Bandeira do Brasil 
Ninguém te manchará 
Teu povo varonil 
Isso não consentirá 
Bandeira idolatrada 
Altiva a tremular 
Onde a liberdade 
É mais uma estrela 
A brilhar! 
 
Repetir 
O artigo 144, §6º, da Constituição Federal de 1988 
estabelece que “as polícias militares e os corpos 
de bombeiros militares, forças auxiliares e 
reserva do Exército subordinam-se, juntamente 
com as polícias civis e as polícias penais estaduais 
e distrital, aos Governadores dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"A canção militar é um alimento para o 
espírito militar e estimulador da alma do 
soldado". (General Jonas Correia, 1921) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canção Avante Camaradas 
Letra de autoria desconhecida 
Música de Antonio Manuel do Espírito Santo 
 
Refrão (2x) 
Avante, camaradas 
Ao tremular do nosso pendão. 
Vençamos as invernadas 
Com fé suprema no coração. 
Avante, sem receio 
Que em todos nós a Pátria confia. 
Marchemos com alegria, avante! 
Marchemos sem receio. 
 
I. 
Aqui não há quem nos detenha 
E nem quem turbe a nossa galhardia 
Quem nobre missão desempenha 
Temer não pode a tirania, a tirania 
E nunca seremos vencidos 
Porque marchamos sob a luz da crença! 
Marchemos sempre convencidos 
Não há denodo que nos vença! 
 
Refrão (2x) 
 
II. 
Havemos, sempre audazes 
Afrontar o perigo 
E seremos perspicazes 
Ante o mais férreo inimigo 
Por isso, não tememos 
Sempre fortes, sobranceiros 
E com bravura lutaremos! 
Brasileiros nós somos 
Nós somos brasileiros! 
 
Hip! Hurra! 
 
Canção Adeus Escola Querida 
Letra de Luiz Felipe Menezes de Magalhães 
Música de Julio Monteiro 
 
Adeus, minha Escola querida! 
Adeus, vou à Pátria servir; 
Adeus, camaradas gentis, 
Adeus, adeus, adeus! 
Eu vou partir, eu vou partir. 
 
Linda Bandeira 
A tremular, a tremular... 
Hei de amar até morrer 
Ó meu Brasil, ó meu Brasil! 
Linda Bandeira 
A tremular, a tremular... 
Hei de te amar 
Meu Brasil, meu Brasil 
Terra amada Mais que outras mil! 
 
Adeus, minha Escola querida! 
Adeus, vou à Pátria servir; 
Adeus, camaradas gentis,Adeus, adeus, adeus! 
Eu vou partir, eu vou partir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. Regulamento de Continências das Forças Armadas, 
aprovado pela Portaria Normativa nº. 660/MD/2009 
Aplicável na Instituição por força do artigo 156 da LC nº. 10.990/97 (Estatuto da Brigada Militar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA: 
 
A origem dessa saudação militar 
remonta à Idade Média, inicialmente como 
sinal de respeito usado apenas para os reis. 
Ao se apresentarem diante do seu soberano 
antes de uma bataha, os cavaleiros, vestindo 
armaduras, eram obrigados a usar a ponta 
dos dedos da mão direita para erguer a 
viseira do elmo, o capacete medieval: assim 
teria surgido o gesto. 
Ele era também um sinal de paz, pois 
demonstrava que a mão usada para manejar 
a espada estava vazia; e, enquanto mantiha 
a mão no elmo, o cavaleiro ficava impedido 
de sacar a arma, evitando reações hostis. 
Com o tempo, o costume espalhou-se 
entre os membros de um mesmo exército: a 
mão levada à testa passou a representar, 
então, um cumprimento amigável e servia 
também como uma espécie de senha, pois 
tinha muitas variações para confundir os 
inimigos. Os militares franceses, por 
exemplo, até hoje, cumprimentam-se com a 
palma da mão voltada para a frente, já os 
brasileiros batem continência à moda 
prussiana, com a palma da mão para baixo. 
 
(fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-
surgiu-a-continencia/) 
 
SOBRE A CONTINÊNCIA 
 
O militar manifesta respeito e apreço aos 
seus superiores, pares e subordinados: 
 pela continência; 
 dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de 
modo disciplinado; 
 observando a precedência hierárquica; 
 por outras demonstrações de deferência. 
 
Conhecimentos 
gerais sobre a 
carreira militar 
DA CONTINÊNCIA 
SÃO OS ELEMENTOS ESSENCIAIS 
DA CONTINÊNCIA INDIVIDUAL, variáveis 
conforme a situação dos executantes: 
 ATITUDE: postura marcial e 
comportamento respeitoso e adequado 
às circunstâncias e ao ambiente; 
 GESTO: conjunto de movimento do 
corpo, braços e mãos, com ou sem 
armas; e 
 DURAÇÃO: o tempo durante o qual o 
militar assume a atitude e executa o 
gesto referido anteriormente; 
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-surgiu-a-continencia/
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-surgiu-a-continencia/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÊM DIREITO À CONTINÊNCIA: 
 a Bandeira Nacional: 
o ao ser hasteada ou arriada 
diariamente, em cerimônia militar ou 
cívica; 
o por ocasião da cerimônia de 
incorporação ou desincorporarão, nas 
formaturas; 
o quando conduzida por tropa ou por 
contingente de Organização Militar; 
o quando conduzida em marcha, desfile 
ou cortejo, acompanhada por guarda 
ou por organização civil, em cerimônia 
cívica; 
o quando, no período compreendido 
entre oito horas e o pôr-do-sol, um 
militar entra a bordo de um navio de 
guerra ou dele sai, ou, quando na 
situação de "embarcado", avista-a ao 
entrar a bordo pela primeira vez, ou 
ao sair pela última vez; 
 o Hino Nacional, quando executado em 
solenidade militar ou cívica; 
 o Presidente da República; 
 o Vice-Presidente da República; 
 os Presidentes do Senado Federal, da 
Câmara dos Deputados e do Supremo 
Tribunal Federal; 
 o Ministro de Estado da Defesa; 
 os demais Ministros de Estado, quando em 
visita de caráter oficial; 
 os Governadores de Estado, de Territórios 
Federais e do Distrito Federal, nos 
respectivos territórios, ou, quando 
reconhecidos ou identificados, em 
qualquer parte do País em visita de 
caráter oficial; 
 o Ministro-Presidente e os Ministros 
Militares do Superior Tribunal Militar, 
quando reconhecidos ou identificados; 
 os militares da ativa das Forças Armadas, 
mesmo em traje civil; neste último caso, 
quando for obrigatório o seu 
reconhecimento em função do cargo que 
exerce ou, para os demais militares, 
quando reconhecidos ou identificados; 
 os militares da reserva ou reformados, 
quando reconhecidos ou identificados; XII 
- a tropa quando formada; 
 as Bandeiras e os Hinos das Nações 
Estrangeiras; 
 as autoridades civis estrangeiras, 
correspondentes às constantes dos 
incisos III a VIII deste artigo, quando em 
visita de caráter oficial; 
 os militares das Forças Armadas 
estrangeiras, quando uniformizados e, se 
em trajes civis, quando reconhecidos ou 
identificados; 
 os integrantes das Polícias Militares e dos 
Corpos de Bombeiros Militares, 
Corporações consideradas forças 
auxiliares e reserva do Exército 
 
LEMBRETES IMPORTANTES!!! 
 A continência é a saudação prestada pelo 
militar e pode ser individual ou da tropa. 
 A continência é impessoal; visa à 
autoridade e não à pessoa. 
 A continência parte sempre do militar de 
menor precedência hierárquica; em 
igualdade de posto ou graduação, 
quando ocorrer dúvida sobre qual seja o 
de menor precedência, deve ser 
executada simultaneamente. 
 Todo militar deve, obrigatoriamente, 
retribuir a continência que lhe é prestada; 
se uniformizado, presta a continência 
individual; se em trajes civis, responde-a 
com um movimento de cabeça, com um 
cumprimento verbal ou descobrindo-se, 
caso esteja de chapéu. 
 Para falar a um superior, o militar 
emprega sempre o tratamento 
"Senhor" ou "Senhora". 
 Todo militar, quando for chamado por um 
superior, deve atendê-lo o mais rápido 
possível, apressando o passo quando em 
deslocamento. 
 O aperto de mão é uma forma de 
cumprimento que o superior pode 
conceder ao mais moderno. 
 O militar não deve tomar a iniciativa de 
estender a mão para cumprimentar o 
superior, mas, se este o fizer, não pode se 
recusar ao cumprimento. 
 O militar deve responder com saudação 
análoga quando, ao cumprimentar o 
superior, este, além de retribuir a 
continência, fizer uma saudação verbal; 
 Todo militar é obrigado a reconhecer 
o Presidente e o Vice-Presidente da 
República, o Ministro de Estado da 
Defesa, o Comandante da sua Força, 
os Comandantes, os Chefes ou os 
Diretores da cadeia de comando e os 
oficiais de sua Organização Militar; 
 Para saudar os civis de suas relações, o 
militar fardado não se descobre, 
cumprimentando-os pela continência, 
pelo aperto de mão ou com aceno de 
cabeça; 
 Estando fardado, o militar do sexo 
masculino que se dirigir a uma senhora 
para cumprimentá-la, descobre-se, 
colocando a cobertura sob o braço 
esquerdo; se estiver desarmado e de 
luvas, descalça a luva da mão direita e 
aguarda que a senhora lhe estenda a 
mão. 
 
 
 
 
 
Todo militar deve saber identificar as insígnias dos postos e 
graduações das Forças Armadas (e forças auxiliares). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DA APRESENTAÇÃO DO 
SERVIÇO OU DO MILITAR 
 O militar, para se apresentar a um 
superior, aproxima-se deste até a 
distância do aperto de mão; toma a 
posição de "Sentido", faz a 
continência individual como descrita 
neste Regulamento e diz, em voz 
claramente audível, seu grau 
hierárquico, nome de guerra e 
Organização Militar a que pertence, ou 
função que exerce, se estiver no 
interior da sua Organização Militar; 
desfaz a continência e diz o motivo da 
apresentação, permanecendo na 
posição de "Sentido" até que lhe seja 
autorizado tomar a posição de 
"Descansar" ou de "À Vontade". 
 Se o superior estiver em seu Gabinete 
de trabalho ou outro local coberto, o 
militar sem arma ou armado de revólver, 
pistola ou espada embainhada tira a 
cobertura com a mão direita; em se 
tratando de boné ou capacete, coloca-o 
debaixo do braço esquerdo com o 
interior voltado para o corpo e a jugular 
para a frente; se de boina ou gorro com 
pala, empunha-o com a mão esquerda, 
de tal modo que sua copa fique para fora 
e a sua parte anterior voltada para a 
frente e, em seguida, faz a continência 
individual e procede à apresentação. 
 Para se retirar da presença de um 
superior,o militar faz-lhe a continência 
individual, idêntica à da apresentação, e 
pede permissão para se retirar; 
concedida a permissão, o oficial retira-se 
normalmente, e a praça, depois de fazer 
"Meia Volta", rompe a marcha com o pé 
esquerdo. 
 
No valor da hierarquia e disciplina 
Me ensina o que Massot lhe ensinou. 
(Canção da EsFES) 
 
II. Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (R-1) do Exército, 
aprovado pela Portaria nº. 816/2003 – Gabinete do Comandante do Exército 
Aplicável na Instituição por força do artigo 156 da LC nº. 10.990/97 (Estatuto da Brigada Militar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faxinas são todos os trabalhos de 
utilidade geral, executados no quartel ou fora 
dele, compreendendo limpeza, lavagem, 
capinação, arrumação, transporte, carga ou 
descarga de material e outros semelhantes 
regulados pelas NGA/U. (vide artigo 182) 
DAS FAXINAS 
DAS ESCALAS DE SERVIÇO 
A escala de serviço é a relação do 
pessoal ou das frações de tropa que 
concorrem na execução de determinado 
serviço, tendo por finalidade principal a 
distribuição eqüitativa de todos os serviços 
de uma OM. 
Em cada unidade ou SU, as escalas 
respectivas são reunidas em um só 
documento, devendo cada uma delas conter 
os esclarecimentos necessários relativos à 
sua finalidade. 
Todas as escalas são rigorosamente 
escrituradas e mantidas em dia pelas 
autoridades responsáveis, sendo nelas 
convenientemente registrados os serviços 
escalados e executados, bem como as 
alterações verificadas por ordem ou motivo 
superior. 
Serviço de escala é todo o serviço não 
atribuído permanentemente à mesma 
pessoa, ou fração de tropa, e que não 
importe em delegação pessoal ou escolha, 
obedecendo às seguintes regras: 
 O serviço de escala externo é escalado 
antes do interno e, em cada caso, o 
extraordinário antes do ordinário, tendo-
se bem em vista a perfeita eqüidade na 
distribuição; 
 a designação para determinado serviço 
recai em quem, no mesmo serviço, tiver 
maior folga; 
 em igualdade de folga, designa-se, 
primeiro, o de menor posto ou 
graduação, ou mais moderno; 
 as folgas são contadas separadamente 
para cada serviço; 
 sempre que possível, entre dois serviços 
de mesma natureza ou de natureza 
diferente, observa-se, para o mesmo 
indivíduo, no mínimo a folga de quarenta 
e oito horas; 
 é considerado mais folgado o último 
incluído na escala, excetuados os casos 
de reinclusão na mesma, quando não 
haja decorrido, ainda, o prazo dentro do 
qual lhe houvesse tocado o serviço; 
 
 a designação para o serviço ordinário é 
feita de véspera, levando-se em conta as 
alterações desse dia e, para o 
extraordinário, de acordo com a urgência 
requerida; 
 quando qualquer militar tiver entrado de 
serviço num dia em que não haja 
expediente, evitar-se-á, na medida do 
possível, que a sua imediata designação 
para o serviço recaia em um desses 
dias, sendo que, para isto, podem ser 
organizadas escalas especiais, paralelas 
à comum; 
 a troca de serviço não altera as folgas da 
escala e, conseqüentemente, o critério 
da designação; 
 o militar somente pode ser escalado para 
qualquer serviço depois de apresentado 
pronto (ressalva ao tempo de 
ambientação); 
 a designação para os serviços da 
unidade é publicada, de véspera, em BI 
e a das SU, nos respectivos 
aditamentos; e 
 durante o período de gravidez e até que 
a criança atinja a idade de seis meses, a 
militar não concorre aos serviços de 
escala. 
 No caso de movimentação, após 
apresentado pronto na unidade, o militar 
passa a concorrer ao serviço de escala 
depois de cumprido um período de 
ambientação. 
 
III. Regulamento de Uniformes e Apresentação Pessoal da BM (RUAPBM), 
aprovado pelo Decreto Estadual nº. 45.993/08 e complementado pela Portaria 
809.A/EMBM/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 o cabelo deverá ser mantido limpo e asseado, 
e quando em serviço, trânsito, passeio ou 
solenidades, devidamente preso, com sua 
parte posterior segura por rede para cabelos 
fixada por grampos, e na prática de Educação 
Física ou defesa pessoal, ou atividades 
internas do OPM, poderá ser usado com 
penteado tipo rabo de cavalo, exceção feita 
para os cabelos curtos cujas pontas não 
ultrapassem a gola da camisa; 
 no cabelo não será permitido o uso de 
tinturas em cores extravagantes e ainda, 
que alterem as características do ME 
constantes na Identidade Funcional. 
 a maquiagem* terá seu uso permitido, 
observando-se a harmonia e estética, desde 
que aplicada de forma suave em tons discretos 
e compatíveis com o tipo e coloração da pele; 
 os brincos serão permitido, desde que 
observado a harmonia e estética, com uso de 
peças discretas, delicadas, cores suaves ou 
neutras, em tamanho reduzido, que não 
ultrapassem o lóbulo da orelha; 
 as unhas* deverão ser mantidas 
permanentemente aparadas e com 
comprimento reduzido, admitindo-se o uso de 
esmaltes e bases de coloração branco, rosa, 
tons vermelhos e terrosos (entre marrom e 
rosa acinzentado), cremoso, transparente ou 
cintilante, unhas “francesinha”, devendo a cor 
ser única para todos os dedos das mãos, 
preservando a estética e harmonia, não sendo 
permitido o uso de unhas postiças, a menos 
que sejam mantidas permanentemente 
aparadas e com comprimento reduzido, bem 
como sendo vedado cores extravagantes e 
fosforescentes ou com aplicação de adereços; 
 quanto às pernas: deverão, quando expostas, 
ser mantidas devidamente depiladas, 
assegurando-se a harmonia e estética, 
admitindo-se o uso de meias de nylon na cor 
natural, estando estas em bom estado de uso 
e conservação. 
 
(*) O NPCCal dispõe que durante o curso batom e esmalte 
devem ser de cores neutras 
EFETIVO FEMININO 
DO CABELO, MAQUIAGEM, 
UNHAS, BRINCOS E PERNAS 
EFETIVO MASCULINO 
DO CABELO, BARBA, 
BIGODE E UNHAS 
 o cabelo deverá ser mantido com um 
corte baixo, no máximo meia cabeleira 
curta, em boas condições de higiene e 
asseio, com seus contornos 
devidamente aparados e raspados, de 
forma a garantir a harmonia e estética, 
as costeletas terão seu comprimento 
limitado a cartilagem média das orelhas, 
denominada trago; 
 no cabelo não será permitido o uso de 
tinturas em cores extravagantes e ainda, 
que alterem as características do ME 
constantes na sua Carteira de Identidade 
Funcional. 
 a barba deverá manter-se 
permanentemente raspada em toda sua 
extensão; 
 o bigode será admitido somente ao 
ME que não estejam em curso de 
formação, e desde que usados 
aparados e asseados, com suas 
dimensões não excedentes a extensão 
do lábio superior, nem ultrapassando a 
linha inferior do mesmo, cortados de 
forma reta, não volumosos, preservando-
se a harmonia e estética facial; 
 as unhas deverão ser mantidas 
permanentemente curtas, aparadas e 
asseadas, não admitindo-se o uso de 
esmaltes e bases. 
 
É dever de todo ME manter-se 
permanentemente em condições de 
asseio e higiene corporal, evitando a 
emanação de odores desagradáveis 
ou má impressão visual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV. Diretriz-Geral de Comunicações aprovada pela DGBM nº. 019/BM/DLP/03 
 
 Código fonético internacional Código “J” 
Caracter Grafia Pronúncia Cód. Significado 
A ALFA AL-FA J0 Liberação 
B BRAVO BRA-VO J1 Emprego de tropa 
C CHARLIE CHAR-LI J2 Rendição de guarnição 
D DELTA DEL-TA J3 Rendição 
E ECHO É-CO J4 Refeição 
F FOXTROT FOX-TROT J5 Abastecimento de viaturas 
G GOLF GOLF J6 Lavagem de Viaturas 
H HOTEL HO-TEL J7 Baixa de viaturas para manutenção 
I INDIA ÍN-DIA J8 Necessidades fisiológicas 
J JULIET DJU-LI-ET J9 Remanejo de efetivo 
K KILO QUI-LO 
L LIMA LI-MA 
M MIKE MAI-QUE 
N NOVEMBER NO-VEM-BER 
O OSCAR ÓS-CAR Código numérico internacional 
P PAPA PA-PÁ Caracter Grafia Pronúncia 
Q QUEBECQUE-BEC 0 ZERO ZÉ-RO 
R ROMEO RÔ-MEO 1 UNO UNO 
S SIERRA SI-ÉR-RA 2 BIS BIS 
T TANGO TAN-GO 3 TER TÉR 
U UNIFORM IU-NI-FORM 4 QUATRO QUA-TRO 
V VICTOR VIC-TOR 5 PENTA PEN-TA 
W WHISKEY UÍS-QUE 6 SAXO SAC-SO 
X XRAY ECS-REI 7 SETE SE-TE 
Y YANKEE IAN-QUE 8 OCTO OC-TO 
Z ZULU ZU-LU 9 NONA NO-NA 
DAS VEDAÇÕES 
É proibido: 
 o uso, com traje civil, de peças do 
uniforme da Corporação; 
 o emprego, de forma visível nos 
uniformes, de qualquer objeto do tipo 
adorno, tais como correntes, chaveiros, 
lenços, cordel para óculos, etc; 
 o uso de roupas de baixo com estamparia 
ou cores que transpareçam em contraste 
com o uniforme; 
 o uso de peça do uniforme, completa ou 
parcialmente desabotoada; 
 o transporte de bolsa, valise, pasta, 
mochila modelo civil ou militar, etc., 
pendurada ao ombro, sobre os ombros, 
peito ou outra parte do corpo, quando 
fardado com qualquer uniforme; 
 o uso de uniforme, estando com a barba 
crescida, cabelo comprido, etc, que 
prejudiquem sua boa apresentação 
pessoal; 
 o uso de adorno de orelha (brincos), pelo 
efetivo masculino; 
 
 o uso de uniforme muito justo ou 
apertado (manequim número menor), 
que evidencie as formas do corpo de 
modo provocativo ou indecente, ou 
ainda, muito grande (manequim número 
maior), que proporcione uma má 
apresentação pessoal; 
 o uso de tatuagens e percings 
(adereços metálicos presos ao corpo), 
em locais visíveis do corpo; 
 o uso de bótons ou pins, sobrepostos a 
qualquer peça de uniforme, exceção 
feita ao vestuário civil para atividades 
discretas (11º), quando for o caso. 
O uso de jóias e adereços por ME 
fardado, tais como óculos de sombra, 
anéis, correntes, pulseiras, gargantilhas, 
pingentes, relógios, etc., será permitido 
desde que caracterizado pela necessária 
discrição e sobriedade, harmonia e 
estética, somente os confeccionados em 
metal dourado, prateado ou preto. 
É considerada transgressão 
disciplinar o descumprimento das 
normas relativas à apresentação pessoal, 
previstas neste Regulamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Das normas e 
procedimentos e 
condutas do 
Corpo de Alunos 
(NPCCal) 
As normas de procedimentos e condutas do corpo de alunos (NPCCAl) aprovadas pela 
Portaria nº. 001/DE/2018, tem por finalidade estabelecer unidade de procedimentos nas atividades 
discentes em relação às rotinas do Corpo de Alunos (CAl), visando harmonizar o desenvolvimento 
do ensino com a formação policialmilitar dos alunos nos cursos regulares em funcionamento nas 
escolas e polos de ensino da Brigada Militar. 
 
Amparado na legislação disciplinar vigente, conforme art. 2º, § 2º do RDBM aprovado pelo 
Decreto n.º 43.245/2004, o NPCCAl constitui-se em um instrumento válido e necessário que atende 
à celeridade exigida pelas características dos cursos da Corporação, visando alcançar o caráter 
educativo no tempo da execução da conduta realizada pelo aluno, tendo os seguintes objetivos: 
a. promover a integração entre os alunos e o aumento gradativo de sua produtividade nos 
campos cognitivo, afetivo e psicomotor por meio da coordenação de interesses (escola x aluno); 
b. incorporar, na convivência diária, valores éticos, morais e institucionais, constituindo-se em 
cultura profissional, entendida como um conjunto de conhecimentos e valores que todos os 
membros da Corporação necessitam vivenciar rotineiramente; 
c. normatizar procedimentos no órgão de execução de ensino (escolas e polos de ensino), 
fundamentais na construção do perfil do futuro policial militar, constituindo-se em pilastras básicas 
de formação para os alunos; 
d. definir e difundir os conhecimentos existentes, testados ao longo do tempo, bem como o 
pensamento que deve nortear as ações e atividades diárias, padronizando comportamentos e 
condutas, sem desconsiderar a construção e a inclusão de vivências presentes nas relações 
pessoais e institucionais, possíveis com a convivência no ambiente de ensino; 
e. atingir um padrão de comportamento indispensável à uniformidade lato sensu, construído 
socialmente em interação com o aluno, corpo docente e o ambiente. 
 
O chefe de turma (Xerife) será o aluno escolhido pela Seção de Ensino que exercerá a 
ligação entre a Seção de Ensino e a respectiva turma, tendo as seguintes atribuições: 
a. apresentar a turma ao instrutor ou professor, no início de cada aula, com os alunos 
uniformizados ou equipados, adequadamente ao tipo de instrução a ser ministrada, na hora e local 
pré-determinados; 
b. comunicar à Seção de Ensino quando, após 05 (cinco) minutos do horário marcado para o 
início da aula, o instrutor ou professor não tiver comparecido, sendo vedado, ao chefe de turma 
procurar ou mandar procurar o instrutor ou professor em falta, a não ser que esteja devidamente 
autorizado pela Seção de Ensino; 
c. zelar pelo asseio de sua sala de aula e demais dependências da escola ou polo de ensino; 
d. manter sob sua responsabilidade a carga de todo material existente em sua sala de aula; 
e. comunicar imediatamente à Seção de Ensino qualquer dano ou pane ocorrido com os meios 
auxiliares de instrução existentes em sua sala de aula; 
f. escalar, semanalmente, um aluno para ser seu auxiliar em suas atribuições (aluno-semana), 
o qual será seu substituto imediato em caso de afastamento temporário, assim como será o 
responsável pela coordenação da limpeza diária da sala de aula; 
g. não permitir que os alunos fumem na sala de aula, nem se utilizem de telefone celular , 
rádios ou quaisquer outros aparelhos que interfiram no aprendizado e que não estejam autorizados 
pelos instrutores e/ou comando do CAl; 
h. manter o silêncio na sala de aula, na ausência do instrutor ou professor; 
i. entregar, diariamente, logo após o encerramento das aulas, o registro de aula diário (controle 
de faltas do chefe de turma) na coordenação de seu curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deverão ser aplicadas aos alunos 
matriculados nos cursos de formação em 
funcionamento nas escolas e polo de ensino, 
tendo como princípios basilares a 
objetividade, a celeridade e a 
simplicidade, garantindo ao transgressor ser 
ouvido a respeito dos fatos que lhe forem 
imputados, conforme segue: 
 Advertência: é a forma mais branda das 
sanções e será aplicada de forma 
discreta, em 
audiência formal com o oficial 
coordenador de turma, oficial adjunto 
e/ou comandante do CAl. A 
advertência pode, também, ser 
ostensiva, quando a falta tiver sido 
cometida em público ou resulte 
a necessidade de orientação a todo o 
CAl. 
 Repreensão: consiste na forte 
admoestação à conduta apurada e será 
aplicada ostensivamente 
no seio de seus pares, por meio de 
publicação em aditamento ao Boletim 
Interno e constará na 
ficha individual e/ou PI do aluno junto ao 
CAl. 
 Sustação da dispensa: consiste na 
sustação da dispensa, após a cessação 
das atividades 
curriculares e extracurriculares 
determinadas pelo oficial coordenador da 
turma, adjunto e/ou 
comandante do CAl, devendo o aluno 
executar atividade didática ou laboral 
previamente estabelecida e responder 
ao pernoite, permanecendo em quartel, 
devidamente fardado. 
São infrações disciplinares: 
 movimentar-se em forma, sem prévia 
autorização; 
 afastar-se do quartel sem tomar 
conhecimento do Boletim Interno, 
aditamento, ordens ou 
recomendações do dia; 
 demonstrar sonolência, desatenção ou 
displicência em qualquer atividade do 
CAl ou instrução; 
 não primar pela manutenção e limpeza 
das áreas de uso comum; 
 deixar de comunicar ao auxiliar do 
pelotão ou a quem de direito, a mudança 
de endereço, telefones ou qualquer outro 
dado cadastral; 
 não manter limpo e devidamente 
organizados os locais de uso individual 
ou coletivo, quando sob sua 
responsabilidade; 
 não primar pelo bom estado de 
conservação e limpeza de material em

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