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RESENHA CRÍTICA DO CÁPITULO DOIS AS INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS NA PSICOLOGIA - HISTÓRIA DA PSICOLOGIA MODERNA

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01/04/2021 Lara Cunha Maia
RESENHA CRÍTICA DO CÁPITULO DOIS: AS INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS NA PSICOLOGIA - HISTÓRIA DA PSICOLOGIA MODERNA
REFERÊNCIA
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. As influências filosóficas na Psicologia. In: SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 10. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. Cap. 2. p. 21-45.
INTRODUÇÃO
 Este trabalho tem como objetivo expor uma síntese do capítulo 2 do livro "A História da Psicologia Moderna" de Schultz e Schultz (2006, p.21-45) o qual apresenta algumas temáticas pertinentes da filosofia. 
DENSENVOLVIMENTO
 O Zeitgeist do século XVII ao XIX construiu a base que sustentou a nova psicologia: O mecanicismo que é a doutrina em que os processos naturais são determinados mecanicamente e explicados pelas leis da física e química. A teoria afirmava que todo objeto existente era constituído por partículas de matéria em movimento. Esse fundamento enxergava o universo físico como um relógio ou uma máquina. Os cientistas acreditavam que se conseguissem dominar as leis de funcionamento do universo, seriam capazes de prever seu comportamento futuro. Nesse período, observar e experimentar tornaram-se os diferenciais da ciência, assim como a medição. A comparação do universo com um relógio abrange a ideia do determinismo.
 Essa teoria afirma que os atos são determinados pelos eventos do passado. Desse modo, os cientistas passaram a acreditar que era possível prever as mudanças que ocorrem no universo, assim como no relógio, com base na sequência e na regularidade dos acontecimentos. Não era complicado compreender a estrutura e o funcionamento do relógio, pelo contrário, era fácil desmontá-lo e reconhecer de forma precisa a operação das engrenagens. Essa concepção fez os cientistas popularizarem o conceito de reducionismo, doutrina esta que explica os acontecimentos em um nível no que se refere a fenômenos de outro nível. Já René Descartes e outros filósofos aderiram os robôs como modelos para os seres. Os autômatos realizavam movimentos inusitados, incríveis, com precisão e com regularidade, sendo que os dois mais complexos foram o flautista e o pato. 
 Enquanto os robôs imitavam os atos físicos humanos, a calculadora de Charles Babbge simulava as ações humanas. Além de tabular os valores das funções matemáticas, a máquina dispunha de recursos para jogar xadrez, damas e entre outros. Era até mesmo dotada de memória para armazenar os resultados parciais usados posteriormente para completar o cálculo. Ainda no século XII uma nova força ganhava importância: o empirismo que se tratava da busca pelo conhecimento mediante a observação da natureza e experimentação. 
 Ao decorrer do tempo, os intelectuais discutiam como a mente ou as qualidades mentais podiam ser diferenciadas do corpo e das demais qualidades físicas. Antes de Descartes, a teoria predominante afirmava ser interação entre mente e o corpo essencialmente unilateral. A mente era capaz de exercer grande influência sobre o corpo, enquanto o corpo exercia pouco efeito sobre a mente. No entanto, para ele, a mente era maior do que acreditava, a relação não era apenas unilateral, mas mutua. René Descartes era definido como o autor da teoria do ato reflexo: ideia de que um objeto externo pode provocar uma resposta involuntária. Essa resposta não envolve pensamento nem processo cognitivo. A doutrina das ideias de Descartes também exerceu profunda influência no desenvolvimento da psicologia moderna. Ele afirmava ser a mente produtora de dois tipos de ideias: derivadas (produzidas pela aplicação direta de um estímulo externo) e inatas (surgem da mente ou da consciência, independentemente das experiências sensoriais ou dos estímulos externos).
 Em meados do século XIX, terminava o longo período da psicologia pré-científica, nessa época, o pensamento filosófico europeu foi impregnado por um novo espírito: O positivismo. Essa doutrina reconhece somente os fenômenos naturais ou fatos que são objetiva mente observáveis. O conceito e o termo formam a base do trabalho do filósofo Auguste Comte. Ele considerava ilusório qualquer estudo de natureza especulativa, dedutível ou metafísica. Outras ideias filosóficas também sustentavam o positivismo antimetafísico. A doutrina do materialismo considera os fatos do universo como suficientemente explicados em termos físicos pela existências e natureza da matéria. 
 Um terceiro grupo de filósofos, os defensores do empirismo, preocupavam-se em descobrir como a mente adquiria o conhecimento. Entre eles estava John Locke. Ele se interessava pelo funcionamento cognitivo e rejeitou a teoria de Descartes sobre as ideias inatas, argumentando que o ser humano nascia sem qualquer conhecimento prévio (Tábula Rasa) e adquiria conhecimento a partir das experiências vividas. George Berkeley concordava com a teoria da Tábula Rasa de Locke. No entanto, divergia da distinção entre qualidades primárias e secundárias. Para ele todo conhecimento era uma função ou dependia da experiência ou da percepção do indivíduo. Posteriormente essa teoria foi chamada de mentalismo, como expressão da ênfase no fenômeno exclusivamente mental. Outro filósofo importante desse período era David Hartley. Para ele, a repetição das sensações e das ideias é necessária para a formação das associações. Repetição: noção de que, quanto mais frequente é a ocorrência de duas ideias simultâneas, mais rápida será sua associação. Hartley enxergava o mundo mental com base no mecanicismo, além de explicar os processos psicológicos com base nos princípios mecânicos, ele também tentou explicar da mesma forma os processos fisiológicos subjacentes.
 James Mill aplicou a doutrina do mecanicismo à mente humana com rara objetividade e clareza. Mill mão se convencia com a argumentação dos empiristas de que a mente era semelhante à máquina apenas no seu funcionamento. A mente era uma máquina. Era colocada em funcionamento por forças físicas externas e operada por forças físicas internas. Mais tarde, seu filho John Stuart Mill, tornou-se contribuinte influente no que logo se transformou na nova ciência da psicologia. Para ele, a mente exercia um papel ativo na associação de ideias. Em sua proposta, afirma que ideias complexas não são apenas o somatório de ideias simples por meio do processo de associação, De acordo com essa perspectiva, conhecida como síntese criativa, a combinação correta de elementos mentais sempre produz alguma qualidade distinta que não estava presente nos próprios elementos.
CONCLUSÃO
 A linguagem com a qual o livro como um todo é escrito torna a leitura agradável e favorece a assimilação de seu conteúdo e a organização do capitulo inclui uma grandiosidade de elementos que tratam dos fundamentos filosóficos da psicologia experimental e que o tornam útil para o ensino da História da Psicologia e para o entendimento da relação filosofia-psicologia.
“U m t erceiro grupo de fi lósof os, os defensor es do empi rism o, pr eocupav a -se em descobr ir

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