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Peste Negra e Gripe Espanhola: Epidemias do Passado e do Presente

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Resultado de imagem para iluminura sobre a peste negraIdade Média: A Peste Negra 
O surto de Peste Negra em 1348 foi, sem dúvida, um dos piores desastres já registrados pelo homem. [...]os testemunhos de época parecem ter atribuído, [...], a origem da epidemia à Ásia central[...]. Na Península Itálica, a epidemia teria chegado com os navios genoveses vindos do Oriente; a doença se alastraria após esses navios terem aportado em Pisa, como é destacado por alguns cronistas [...].A transmissão da doença ao ser humano se dava principalmente pela mordida do rato e da pulga ou pelo ar (ao espirrar e tossir).
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“Quem causou a peste negra não foi o rato, mas a pulga que ficava no rato, ou melhor; Não foi a pulga, mas a bactéria que ficava na pulga. Não foi a bactéria...hum, deixa eu pensar... droga, fui eu mesma!”
Veja o testemunho de AgnolodiTura, morador da cidade de Siena, na Itália e sobrevivente da Peste Negra, que assolou a Europa durante parte do século XIV: “As pessoas morriam às centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos (...) E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo.”
Muitos acreditavam que a Peste Negra veio aos homens por justa “cólera divina”, isto é, um sentimento de justiça que se atribui a Deus quando castiga as culpas dos homens. Já outros, com registros da época acusavam os judeus, os leprosos e os estrangeiros de terem disseminado os horrores causados pela peste negra. A peste trouxe consigo uma grande ruptura na mentalidade das pessoas a respeito de sua religiosidade. Segundo Boccaccio (1979), dois grupos opostos se formaram na sociedade: os que acreditavam que a peste era advinda da cólera divina e os que entendiam ser apenas uma pandemia.
O que agravava a doença era o fato de que as medidas profiláticas (de cuidado) eram precárias, as pessoas vivam em locais abafados, famílias numerosas dormiam no mesmo cômodo, sem ventilação. Os hábitos de higiene eram diferentes. As pessoas não tinham o costume de lavar as mãos, tomar banho ou lavar os cabelos com frequência. Isso criou um ambiente de fácil disseminação da doença.
Ao longo da história da humanidade outras doenças se espalharam, como a GRIPE ESPANHOLA (H1N1), A MÃE DE TODAS AS PANDEMIAS. Apesar do nome, a gripe espanhola teve os seus primeiros casos identificados nos Estados Unidos, entre soldados do Exército. Em 1918, durante a I Guerra Mundial, a gripe espanhola matou muitas pessoas, segundo a OMS. [...] Além da Europa, a gripe espanhola atingiu regiões tão longínquas como o Alasca, a Austrália, a China, a África do Sul ou o norte da Noruega. 
Atenção: UMA APRENDIZAGEM CONSTANTE
Com cada situação do passado foi possível obter uma melhor compreensão da complexidade e dinâmica das doenças infecciosas, em especial em situações de pandemia. O ambiente no qual nos movemos mudou. E esse facto confere vantagens e desvantagens nesta guerra que ainda podemos ganhar.
A peste negra e a gripe espanhola ocorreramem épocas que não tínhamos as medidas de proteção, a medicação e as terapias avançadas de que hoje dispomos para tratar complicações. Ocorreu a melhoria dos sistemas de vigilância e novas tecnologias foram desenvolvidas para diagnosticar as infeções com mais eficiência e rapidez.
Com os surtos anteriores de coronavírus, os laboratórios não tinham como fazer a análise requerida para confirmação do diagnóstico de forma rápida, pelo que muitos casos permaneceram apenas como suspeitos.
A população mundial e a circulação de pessoas trazem dificuldades. Recorde-se também que a população envelhecida de Portugal é superior à média europeia e bastante superior à da China.
É impressionante o tanto que já se conhece do vírus em tão poucos meses. Ainda assim, temos de ser prudentes dado que o maior conhecimento advém da experiência da China, a qual pode ter diferenças significativas.
Disponível em:https://expresso.pt/coronavirus/2020-03-16-Olhar-para-o-passado-para-encontrar-respostas-para-o-futuro-Acesso em 19/03/2020. (adaptado)
Questões:
	De acordo com o texto, quem era o agente transmissor da “peste negra”? 
Resposta:     
	A mentalidade da população medieval era guiada pela Igreja Católica. Desse modo, como as pessoas viam a doença?
Resposta:     
	Imagine que você fosse um viajante do tempo e voltasse para esse período. Como você poderia orientar as pessoas a se cuidar com os hábitos de higiene que nós temos atualmente?
Resposta:     
	O tempo passou, mas as epidemias e pandemias ainda assolam a população mundial. Porém podemos aprender com os erros e acertos do passado. Cite as vantagens e desvantagens que as sociedades atuais possuem em relação aos povos que viveram no passado. 
Vantagens
Resposta:     
Desvantagens 
Resposta:     
	Qual a semelhança entre os modos de transmissão da peste negra e do coronavírus? 
Resposta:     
	Até o Cascão está tomando banho e lavando as mãos. E você? O que pode fazer?
https://assets.b9.com.br/wp-content/uploads/2020/03/cascaocorona.jpg
	Escreva 3 medidas que você pode tomar para evitar que o CORONA VÍRUS se espalhe.
Resposta:

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