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Boaventura de Sousa Santos_ Direito e conhecimento - Jus.com.br _ Jus Navigandi

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Este texto foi publicado no Jus no endereço
https://jus.com.br/artigos/25146 
Para ver outras publicações como esta, acesse https://jus.com.br
Nota Sobre Direito e Conhecimento em
Boaventura de Sousa Santos
Nota Sobre Direito e Conhecimento em Boaventura de Sousa
Santos
Wladimir Rodrigues Dias
Publicado em 08/2013. Elaborado em 08/2013.
Percebe-se um uso do tipo ideológico da ciência, com a
transformação do conhecimento científico em
conhecimento regulador hegemônico, cujo
hiperdimensonamento restringiu o potencial
emancipatório da revolução científica moderna.
1. O pensamento de Boaventura de Sousa Santos está inserido com
relevância nas ciências sociais contemporâneas, a assumir uma perspectiva
crítica e propositiva em torno de três áreas principais, a saber a
epistemologia, a sociologia do direito e a teoria da democracia . Comparece
em diferentes diálogos teóricos , estabelecendo registro que, entre outros
aspectos, realça o exaurimento do padrão moderno de conhecimento
presente na trajetória histórica da filosofia ocidental (SANTOS, 1989; 2000;
2002b); indica a necessidade de superação do chamado “pensamento
abissal”(SANTOS, 2009b), mediante o reconhecimento de uma “ecologia de
saberes” (SANTOS e MENESES, 2009); opõe a uma tradicional “sociologia das
ausências”, uma renovada “sociologia das emergências” (SANTOS, 2002c);
aponta limites e possibilidades na experiência democrática contemporânea
(SANTOS e AVRITZER, 2005) (SANTOS, 2008); assinala certa estreiteza e
rigidez do direito moderno (SANTOS, 2003a), incapaz, nos níveis
epistemológico e material, de ampliar a esfera de atuação do sistema
jurídico (SANTOS, 2002a) e contribuir para que o direito cumpra uma
função social emancipatória(SANTOS, 2003b). 
[1]
[2]
https://jus.com.br/
https://wladimirrodriguesdias.jus.com.br/publicacoes
Observe-se, inicialmente, que, na trilha inaugurada por Santos (2002b), há
uma denúncia dos limites da racionalidade científica moderna, e as
perspectivas abertas pela modernidade radical ao aparecimento de novos
paradigmas, conforme a definição de Kuhn (SANTOS, 2000, p. 65) . Assume-
se um viés pragmático e de ruptura, em termos, com a epistemologia
ocidental, verificado na defesa de um “conhecimento prudente para uma
vida decente”, e no repúdio a um conhecimento científico reducionista,
mísero em conteúdo e fonte de empobrecimento do saber, contra o qual
opõe a emergência de vários saberes (SANTOS, 2000, p. 69-70), em um
horizonte pluralista e aberto.
Santos reconhece que “só a partir da modernidade é possível transcender a
modernidade” (SANTOS, 2000, p. 71). Atenta, contudo, para projetos
inacabados da modernidade, subjugados por interesses hegemônicos, tais
como os vinculados a uma noção de comunidade e a um horizonte de
emancipação social.
Ao investir nessa vereda, o autor destaca uma racionalidade estético-
expressiva no domínio da emancipação, contraposta à dimensão restritiva
da regulação, ambas a compor um direito moderno de feição monista e
instrumentalizado por uma razão colonialista (SANTOS, 2009b). 
Percebe, ademais, um direito atrelado à regulação social, que se ergue
conforme dois pilares regulatórios restritivos, o mercado e o Estado
(SANTOS, 2000, p. 71), apesar do discurso de universalidade que os cerca.
Duas dimensões da comunidade, participação e solidariedade, são
igualmente, negligenciadas por uma modernidade excludente e
individualista (HESPANHA, 2002).
2. Na provisoriedade da ciência e na precariedade das normas,
probabilísticas e aproximativas, Santos designa o declínio da ideia de
legalidade associado ao declínio da ideia de causalidade, a impor uma
redefinição metodológica, com revisão das ideias de causalidade, verdade e
certeza (SANTOS, 2000, p. 73). A modernidade é caracterizada a fixar linhas
de exclusão, e, para tanto instrumentaliza seus elementos, como o direito e a
ciência, que operam demarcando um fosso que inclui, de um lado, uma
modernidade hegemônica e, de outro, as demais alternativas, por exclusão. 
O pensamento abissal moderno se destaca pela capacidade de produzir e
radicalizar distinções (SANTOS, 2009b, p. 23).
Nessa órbita, a possibilidade de uma ecologia de saberes funciona como
contra-epistemologia, como reconhecimento da possibilidade de discursos
não informados pelo paradigma cientificista ocidental (SANTOS, 2009b, p.
46-47), como “pragmatismo epistemológico”, justificado pela experiência
inclusiva, a abranger não uma lógica causalista, mas consequencialista e
contextualista (SANTOS, 2009b, p. 51). Tem-se na ecologia dos saberes “uma
[3]
epistemologia desestabilizadora, na medida em que se empenha numa
crítica radical da política do possível, sem ceder a uma política impossível”
(SANTOS, 2009b, p. 54).
Percebe-se um uso do tipo ideológico da ciência, com a transformação do
conhecimento científico em conhecimento regulador hegemônico, cujo
hiperdimensonamento restringiu o potencial emancipatório da revolução
científica moderna. Note-se, com Badiou (1993), que uma ênfase ideológico-
regulatória restringe o alcance das promessas da modernidade, pois
substitui a ação positiva e emancipatória, que determinaria a
autoconstrução do agente ético, pela omissão, desde que a imagem do mal
passa a determinar a imagem do bem, restrito ao não-mal. A hegemonia do
conhecimento-regulação significou a hegemonia da ordem em detrimento
do conhecimento-emancipação e das formas de solidariedade social
(SANTOS, 2000, p. 111).
Tomando emancipação como utopia e como pragmática (SANTOS, p. 162 e
ss.), Santos (2000, p. 112) observa que “também o direito perdeu de vista,
nesse processo, a tensão entre regulação e emancipação social” e que a
recuperação dessa vocação emancipatória implica uma revisão do direito
moderno.
3. O autor ressalta tensões dialéticas que marcam a modernidade ocidental
(SANTOS, 2000), entre as quais um direito emancipatório e outro regulatório
(SANTOS, 2000, p. 129 e ss.); entre público e privado, Estado e sociedade; e
entre Estado-nação e globalização (SANTOS, 2001, p. 8-9). Perceba-se, aqui,
Estado e direito potencialmente aptos a maximizar suas ações,
reconstruindo-se na medida em que sua relação com a sociedade passa a ser
não de contraposição, mas de complementaridade.
O direito moderno é repositório dos conflitos decorrentes dessa tensão. De
uma concepção política monista, que reconhece o monopólio estatal sobre o
direito da sociedade, alinha-se sua vertente regulatória, ao passo que o veio
emancipatório se abre a partir de uma racionalidade pragmática, na qual se
encontram desde aspectos estético-expressivos relacionados às artes até a
própria razão prático-moral situada na justificação do direito e nas teorias
da justiça (SANTOS, 2001).
Note-se, então, que essa tensão produz um direito vinculado a forças sociais
hegemônicas, controlador e regulatório, mas, contingentemente, um direito
capaz de alargar cidadania e contribuir para a emancipação social. No
âmbito do direito público, por exemplo, tem-se, no primeiro caso, controle
sobre a sociedade; no segundo caso, controle da sociedade sobre processos
sociais mais amplos.
[4]
4. A posição epistemológica presente na obra de Boaventura de Sousa
Santos  permite explorar o direito a partir da oposição entre regulação e
emancipação e de uma “sociologia das ausências” em confronto com uma
“sociologia das emergências” (SANTOS, 2002c).
O autor salienta, nesta senda, paralelismos entre alterações nas condições
sociais e nas condições de produção do conhecimento, produzindo relações
dialéticas em face do paradigma anterior, a permitir fragilidades
evidenciadas e possibilidades de mutação. Rejeita o racionalismo
cientificista, a ressaltar que a consistência das relações em um dado sistema
jurídico não pode ser logicamente comprovada, e que a contingente
possibilidade de formulação de situações indisponíveis a uma única decisão,
que não pode ser absolutamente refutada ou demonstrada, está
necessariamente sujeita a operações de seletividade (SANTOS, 2000, p. 66-
67). Dialogando com concepções deanálise sistemática, Santos (2000, p. 68)
questiona os conceitos de “causalidade e lei”, e desmistifica a pretensão de
exatidão no manejo do direito, opondo-se ao positivismo jurídico e
realçando que as pretensões de segurança e certeza inerentes à concepção
moderna de ordem jurídica estão, a todo momento, confrontadas com
expressões da crise de paradigma científico que as sustentou (SANTOS, 2000,
p. 68-69).
5. A compreensão do direito, para Santos (2000, p. 183-191), implica explorar
sua cartografia, assimilando itens de escala, projeção e simbolização, assim
como mecanismos destinados a impor representações e distorções da
realidade. Impõe, outrossim, a crítica à autonomização do direito, pela
referência monista ao direito estatal, que oculta outros arranjos normativos
não modernos, conquanto admita uma “capacidade de adaptação do campo
jurídico às novas condições de regulação social” (SANTOS, 2000, p. 149).
Segundo o autor, a crise do direito regulatório coincide com a crise do
monismo jurídico e com a crise de um certo modelo de Estado, pois, “o que
está em causa na sobre-juridicização da vida social, ou, como prefiro dizer,
da utopia jurídica de engenharia social através do direito, é a avaliação
política de uma determinada forma de Estado, o Estado-providência que, no
pós-guerra, surgiu numa pequena minoria de países, os países centrais do
sistema mundial” (SANTOS, 2000, p. 151).
Percebe-se que o sistema jurídico em sociedades modernas instaladas na
periferia ou semi-periferia do capitalismo mundial, como o Brasil, padece de
alguns problemas adicionais aos que encontraria, segundo as teorias
sociológicas que enfatizam modelos explicativos gerados com base na
experiência europeia e norte-americana (SANTOS e MENESES, 2009).
Determinadas questões presentes na modernidade reflexiva (DIAS, 2011),
tais como as dinâmicas de contingência e risco, ou a centralidade do direito
estatal em uma perspectiva de democratização, assumem aspectos
diferentes nas sociedades periféricas, já que, habitualmente, aparecem em
um contexto de transposição de estruturas sem correspondência nas bases
material e cultural de sua incorporação na ordem social.
6. Consoante o autor, perspectivas de recomposição do direito podem se
articular com a dimensão comunidade, em suas possibilidades de
solidariedade e participação, a aprofundar compromissos democráticos e
pluralistas (SANTOS, 2000, p. 73). A relação entre política e direito se insere,
nessa reflexão, abrindo alternativas que passam tanto por um Estado mais
permeável como pela ação gerada diretamente pela esfera societal (SANTOS,
2000, p. 73-74). Note-se certa proximidade, por exemplo, com o conceito de
política da vida, de Giddens, que se associa, em termos, à ideia de um direito
emancipatório na sociedade contemporânea, já que pretende renovação dos
processos de decisão política, com ampliação das esferas da liberdade e da
participação comunitária na esfera pública (GIDDENS, 2001, p. 40).
Observe-se que, sob esse enfoque, ficam em choque conhecimento
regulação e conhecimento emancipação, e ao direito estatal,
especificamente na incidência sobre políticas públicas, cabe admitir,
especialmente na complexidade de um contexto como o brasileiro,
componentes democratizantes, solidaristas e pluralistas (SANTOS, 2000, p.
75), a fim de que o sistema do direito seja um espaço em que, de maneira
potencialmente inclusiva, se relacionem direitos das pessoas (SANTOS,
2002a).
7. Assinale-se uma perspectiva de construção do jurídico a partir de uma
narrativa que supere os discursos tradicionais, jusnaturalista, realista e
positivista, todos fruto de epistemologias dotadas de semelhantes
problemas, sem pretender, com isso, superar a presente função jurídica,
diferenciada e específica, verificada na modernidade complexa, já que não
se antevê no horizonte meio funcionalmente sucedâneo.
Não se invoca, tampouco, a submissão do direito à política ou à força, ou a
prevalência de formações sociais pré-modernas, tendentes a ratificar
situações de exclusão, mas um direito que reconhece outras possibilidades
de direito e que duvida das suas próprias decisões, da sua própria
racionalidade, mas que, ainda assim, se constrói, comunicativamente,
refletindo a partir das suas próprias referências.
O âmbito de atuação do direito, nessa perspectiva, será ditado, ainda que se
tratando do direito estatal, por uma rota emancipatória (SANTOS, 2001, p. 9-
10) e pela possibilidade de pontos de percepção alternativos, vale dizer, pelo
reconhecimento da validade de discursos vários, o que não implica,
contudo, o reconhecimento de qualquer discurso como discurso jurídico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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1993.
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democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
SANTOS, B. S. e MENESES, M. P. (eds.), Epistemologias do Sul. Coimbra:
Almedina, 2009.
NOTAS
 Ver, por exemplo, em PEREIRA e CARVALHO (2008).
 Ver, por exemplo, a possibilidade explorada em CAMPILONGO (1997).
 Sobre o conceito de paradigma na obra de Thomas Kuhn, ver a discussão
no capítulo 2.2.
 Cuja origem é explorada pelo autor. Ver em SANTOS (2000, p. 112 e ss).
Autor
Wladimir Rodrigues Dias
O autor é professor universitário e advogado. É consultor
da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais e
Professor da Escola do Legislativo, onde coordena os cursos de pós-
graduação. Foi Juiz titular do Tribunal Regional Eleitoral de Minas
Gerais (2014-2016). Foi professor da PUC-MG e do UNIBH. É Doutor em
Direito Público pela PUC/MG, com estágio doutoral na Universidade de
Coimbra; Doutorando em Sociologia pela Universidade de Coimbra;
Mestre em Administração Pública pela Escola de Governo da Fundação
João Pinheiro; Pós-Doutorando em Direito pela Universidade Nova de
Lisboa e pela Universidade de Messina; É sócio-diretor e advogado do
escritório Rodrigues Dias e Riani Advocacia e Consultoria Jurídica; Foi
Ouvidor Eleitoral da OAB/MG; É diretor do Instituto dos Advogados de
Minas Gerais.
Site(s):
www.facebook.com/pages/Rodrigues-Dias-e-Riani-Advocacia-e-
Consultoria/408789939247937?fref=ts
lattes.cnpq.br/3485224868321901
unibh.academia.edu/WladimirRodriguesDias
Informações sobre o texto
Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)
DIAS, Wladimir Rodrigues. Nota Sobre Direito e Conhecimento em
Boaventura de Sousa Santos. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862,
Teresina, ano 18, n. 3699, 17 ago. 2013. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/25146. Acesso em: 18 ago. 2022.
[1]
[2]
[3]
[4]
https://wladimirrodriguesdias.jus.com.br/publicacoes
https://wladimirrodriguesdias.jus.com.br/publicacoes
https://www.facebook.com/pages/Rodrigues-Dias-e-Riani-Advocacia-e-Consultoria/408789939247937?fref=ts
http://lattes.cnpq.br/3485224868321901
http://unibh.academia.edu/WladimirRodriguesDias
https://jus.com.br/artigos/25146/nota-sobre-direito-e-conhecimento-em-boaventura-de-sousa-santos

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