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ANTEPROJETO DE PESQUISA - SAUDE INDIGENA2-4

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19 NA 
SAÚDE INDÍGENA NA TRIBO TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA-BA 
 
 
 
 
Linha de pesquisa: 1- Epidemiologia, Planejamento, Gestão em Saúde, 
Racismo Institucional e Iniquidades em Saúde. 
 
 
 
Orientador (Opção 1): Simone Sexas da Cruz 
 
 
 
Orientador (Opção 2): Djanilson Barbosa dos Santos 
 
 
 
Local: Ilhéus - BA 
 
 
 
Data: 10/05/2022 
 
 
 
CPF: 013044045-01 
 
Questão: 
Como a pandemia do covid-19 afetou a saúde e a rotina indígena na tribo 
tupinambá de Olivença-BA? 
A pandemia do novo coronavírus dizimou milhões de pessoas em todo o mundo, 
crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas de todas as classes sociais, gêneros, 
etnias. O que se busca com esse estudo é analisar o impacto que o novo vírus 
exerceu contra as comunidades indígenas, pouco representadas 
governamentalmente, mais precisamente a tribo tupinambá de Olivença-Ba. 
Esse estudo de caso trará consequências positivas para a as áreas cientificas e 
acadêmicas, visto que é um assunto ainda pouco conhecido e publicado, e 
levantará questões antigas, ao que diz respeito a fragilidade e carência 
assistencial politica para com os tupinambás que tiveram toda sua rotina de 
sobrevivência, como caça, pesca, venda de artesanatos, afetada por essa 
pandemia, com pouquíssimo auxilio dos órgãos públicos. É necessário 
compreender o perfil epidemiológico dos casos confirmados de covid-19 nessa 
tribo para, através da divulgação dessa pesquisa, amenizar os danos causados 
na saúde e na economia dessas comunidades. Além de contribuir durante o 
questionário com informações sobre as melhores formas de profilaxia de novos 
casos e o tratamento adequado para os infectados. 
 
Objetivo geral: Analisar o estado de saúde dos casos confirmado de COVID-19 
na tribo tupinambá de Olivença-Ba no ano de 2020 utilizando dados 
disponibilizados pela secretária de saúde da cidade de Ilhéus. 
 
Objetivos específicos: 
1. Avaliar a taxa de crescimento de contaminação da COVID-19 na 
comunidade indígena tupinambá de Olivença-Ba no ano de 2020 através 
de dados disponibilizados pela secretaria de saúde de Ilhéus. 
2. Avaliar os impactos da COVID-19 na saúde indígena tupinambá de 
Olivença-Ba no ano de 2020. 
3. Identificar as variáveis dos casos confirmado de COVID-19 na tribo 
tupinambá de Olivença-Ba no ano de 2020. 
Justificativa 
A análise do perfil epidemiológico dos casos de covid-19 é de extrema 
importância para entendermos a gravidade da pandemia e como ela está 
afetando a comunidade indígena, um dos povos mais esquecidos pelas politicas 
públicas e sociais. 
Acompanhar a evolução de casos do novo coronavírus entre as 
populações indígenas, mais precisamente da tribo tupinambá de Olivença-Ba, 
representa um grande desafio, pois os números oficiais não refletem a 
verdadeira extensão dessa pandemia, e a segregação dos dados 
epidemiológicos dificulta o reconhecimento das regiões e dos povos mais 
afetados. Por tal motivo, analisar a realidade a cerca do estado de saúde da 
comunidade tupinambá de Olivença-Ba contaminada por covid-19 é o objetivo 
central desse estudo. 
Compreender o perfil epidemiológico dos casos confirmados do novo 
coronavírus na saúde indígena na tribo tupinambá de Olivença-Ba, no ano de 
2020, trará consequências positivas para entender o quadro geral de saúde 
dessa comunidade, sugerir tratamentos mais eficazes, analisar os principais 
meios de infecção, assim como propor medidas para evitar novos casos e de 
antemão, chamar a atenção da comunidade científica, acadêmica e da 
sociedade em geral para a fragilidade e carência assistencial política dessa tribo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Embasamento teórico 
A epidemiologia é um importante instrumento para a pesquisa na área de 
saúde. O conceito de epidemiologia depende do contexto histórico, dos 
conhecimentos acumulados na área de saúde, da etapa da transição 
epidemiológica e demográfica, bem como da interpretação que se tenha em 
determinada época e contexto sobre a saúde (BEAGLEHOLE; BONITA; 
KJELLSTRÖM, 1994). 
A história da epidemiologia está relacionada com a história da medicina. 
Por isso, considera-se que Hipócrates, o pai da medicina, lançou as principais 
bases dos estudos epidemiológicos; ele foi o primeiro a sugerir que as causas 
das doenças estavam relacionadas as características ambientais, e não 
relacionadas aos desígnios divinos, norte principal da epidemiologia até hoje. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a saúde é um estado 
de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de 
doenças. Para a comunidade indígena, além da ausência de doenças, a saúde 
está relacionada com o equilíbrio ecológico. 
Os povos indígenas sempre tiveram seus sistemas tradicionais de cura e 
manutenção da saúde, através do uso da flora medicinal in natura e através de 
rituais de cura e diversas práticas que promovem a saúde, sob a 
responsabilidade de pajés, curadores e parteiras tradicionais. Diferente da 
cultura ocidental, a medicina indígena recorre a fitoterapia e ao equilíbrio entre o 
indivíduo e o mundo. 
Mas em certos casos, principalmente se tratando de doenças novas como 
o atual covid-19, os índios se veem sem soluções tradicionais e precisam da 
intervenção da medicina ocidental, mas para isso, os representantes 
governamentais precisam compreender que independente da cultura 
diferenciada, esses povos merecem uma assistência médica adequada, não só 
nos surtos, endemias, epidemias ou pandemias, mas devem ser acompanhados 
ao longo da vida, assim como os demais cidadãos. 
Para que seja possível entender um pouco da cultura dos índios, a 
Organização das Nações Unidas (ONU) apresenta a seguinte definição de 
“indígena”: 
Comunidades, povos ou nações indígenas são aqueles que, 
apresentando uma continuidade com sociedades pré-coloniais 
que se desenvolveram em seus territórios no passado, 
consideram-se diferentes de outros segmentos que, na 
atualidade, predominam nesses territórios, ou em parte deles. 
Constituem segmentos não dominantes da sociedade e 
manifestam o compromisso de preservar e desenvolver suas 
culturas e transmitir para gerações futuras seus territórios 
ancestrais, suas identidades étnicas, tendo por base sua 
existência contínua como povos, de acordo com seus padrões 
culturais, instituições sociais e sistemas jurídicos. 
 
Essa continuidade histórica pode se manifestar, por um período que se 
estende até o presente, de um ou mais dos seguintes fatores: 
 
a) Ocupação de terras ancestrais, ou de partes delas; 
b) Ancestralidade que remonta aos habitantes originais das 
terras que ocupam; 
c) Cultura em geral, ou através de suas manifestações 
particulares (como religião, modo de vida tribal, pertencimento a 
uma comunidade indígena, formas de se vestir, modos de vida 
etc.); 
d) Língua (seja a língua-mãe a forma habitual de comunicação 
em casa ou na família ou na comunidade como um todo); 
e) Residência em certas partes de um país, ou em certas regiões 
do mundo. 
 
Do ponto de vista individual, uma pessoa indígena é aquela que pertence 
a uma dada comunidade indígena através da autoidentificação (consciência de 
grupo), ao mesmo tempo que é reconhecida e aceita por essa comunidade como 
um de seus membros (pertencimento comunitário) (ORGANIZAÇÃO DAS 
NAÇÕES UNIDAS, 2004, p. 2). 
Segundo a lei que regulamenta a questão indígena no Brasil, conhecida 
como Estatuto do Índio (Lei n. 6.001, de 19 de dezembro de 1973), [índio] “é todo 
indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica e é 
identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais 
o distinguem da sociedade nacional” (BRASIL, 1973). 
Partindo dessas definições e esclarecimentos sobre os índios, percebe-
se que apesar deles possuírem todos os cuidados necessários com a saúde, 
tudo é muito rudimentar, necessitandoatualmente mais do que nunca da 
medicina ocidental e da assistência e atenção do governo para com as medidas 
de saúde pública nas aldeias e comunidades indígenas. 
Durante anos, diversos surtos epidemiológicos foram responsáveis por 
dizimar os povos indígenas, principalmente causados por microrganismos que 
nunca circularam antes, como é o caso do novo coronavírus causador da Covid-
19 e em 2020 o medo de ter os parentes extintos pela pandemia do covid-19 
toma conta das aldeias e povoados indígenas. 
Visto que, devido a suas condições sociais, econômicas e de saúde, os 
indígenas estão imunologicamente mais suscetíveis e vulneráveis a epidemias 
do que os não indígenas, o que amplifica o potencial de disseminação de 
doenças. Além disso, a dificuldade de acesso aos serviços de saúde, seja pela 
distância geográfica, como pela indisponibilidade ou insuficiência de equipes de 
saúde afetam ainda mais essas comunidades. 
Segundo a indígena Tupinambá Nice Gonçalves, através do site Brasil de 
Fato, o governo brasileiro é negligente não apenas com os indígenas, mas com 
toda a população brasileira. Ela afirma que: “O governo não está cuidando do 
povo brasileiro frente a essa pandemia, nem dos não indígenas e muito menos 
dos indígenas” 
Prova do descaso governamental com as aldeias baianas, incluindo a 
tribo tupinambá de Olivença-Ba é o fato da Bahia ter recebido 25% a menos de 
verba para combate ao novo coronavírus, comparada com a verba doada para 
Santa Catarina, mesmo a Bahia possuindo 71% a mais de índios em seu 
território (CALDAS; LEIRO, 2020). 
Frente a atual pandemia do covid-19 e ao descaso dos gestores públicos 
para com as diversas comunidades indígenas brasileiras, as lideranças do 
Território Indígena Tupinambá de Olivença, no litoral sul da Bahia precisaram 
implantar sozinhos ações de prevenção contra o novo coronavírus, como a 
criação de barreiras de fiscalização nas entradas das aldeias, em especial nas 
estradas que cortam suas comunidades: BA 668 (Buerarema X Una) e BA 669 
(São José da Vitória X Una), com objetivo de controlar o tráfego de pessoas no 
interior de seu território, segundo os Tupinambás de Olivença, toda ação segue 
as orientações da OMS, da FUNAI (Portaria Funai Nº 419/PRES, de 17 de março 
de 2020), da Secretaria Especial de Saúde Indígena - SESAI (ofício Nº 
13/2020/DASI/SESAI/MS de 16/03/2020) e do Plano de Contingência Nacional 
para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19) em Povos Indígenas, 
divulgado em 19/03/2020 (SCALCO, 2020). 
Essa barreira não impede o direito de ir e vir das pessoas, aqueles 
pertencentes a comunidade, continuam fazendo feira, indo a farmácias, o acesso 
dos carros da saúde, da Coelba e embasa continuam com acesso livro, eles só 
proibiram a entrada de visitantes, para evitar a disseminação do vírus entre eles. 
Porém, segundo os indígenas, eles encontraram resistência da polícia civil em 
manter essas barreiras (SCALCO, 2020). Ou seja, um povo que não tem o 
mínimo de assistência do governo, quando se organiza para se proteger contra 
o covid-19, tem seus métodos ameaçados, de forma a colocar todos em risco. 
O Território Indígena Tupinambá de Olivença, tradicionalmente ocupado 
desde a época do Descobrimento, está situado entre os municípios de Ilhéus, 
Buerarema e Una, no litoral sul da Bahia. Cerca de 80% do território já está 
ocupado pelos Tupinambás. São 47.366 mil hectares de terra, com cinco mil 
indígenas no território e cerca de dois mil nas áreas do entorno. Lá existem 
aldeias, casas, escolas, postos de saúde e roças. A instauração de barreiras 
sanitárias nas entradas das aldeias é de extrema importância para prevenir a 
disseminação do novo coronavírus e evitar novos casos. 
Portanto, os povos indígenas precisam ter sua saúde física e mental 
asseguradas pelo governo. O respeito para com esses povos precisa ser mais 
eficiente, mais presente, considerando que cada aldeia tem sua singularidade, 
as políticas e estratégias de cuidado frente a essa pandemia e seus impactos na 
rotina indígena precisam ser construídas a partir de cada contexto e, sempre, em 
conjunto com as lideranças comunitárias locais. Desse modo, respeitá-los e dar 
a eles a visibilidade do lugar de fala e da perspectiva dos indígenas frente ao 
contexto da pandemia são base para qualquer política de garantia da dignidade 
e da saúde integral das comunidades. 
 
 
 
 
 
 
 
Metodologia 
Para elaboração deste trabalho, foi utilizado primeiramente a pesquisa 
bibliográfica, abarcando diversas fontes tais como livros, artigos de periódicos 
acadêmicos revistas e notícias publicadas. É importante ressaltar que faltam 
bibliografias consistentes neste tema, pois, entende-se que o assunto tratado 
ainda seja novidade no meio acadêmico e científico. Após o levantamento 
bibliográfico dos pontos mais relevantes sobre a saúde indígena, mais 
precisamente como a covid-19 está interferindo na rotina da tribo tupinambá de 
Olivença-Ba, será realizado uma pesquisa de campo do tipo quantitativa 
descritiva para elucidar e buscar compreender o perfil epidemiológico dos casos 
confirmados do novo coronavírus na saúde indígena nesta tribo. 
Em seguida, será utilizado como material para a pesquisa de campo, um 
questionário objetivo sobre a epidemia do novo vírus com direcionamentos 
quantitativos para mensurar a quantidade de infectados, de recuperados e de 
óbitos, principalmente. O questionário será aplicado aos representantes tribais e 
as chefes de família. 
Segundo Gonçalves (2001, p.67), a pesquisa de campo é o tipo de 
pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população 
pesquisada. Ela exige do pesquisador um encontro mais direto. Nesse caso, o 
pesquisador precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir 
um conjunto de informações a serem documentadas [...]. 
A pesquisa de campo caracteriza-se pelas investigações em que, além da 
pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a 
pessoas, com o recurso de diferentes tipos de pesquisa (FONSECA, 2002). 
 
 
 
 
 
Cronograma 
Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e da Dissertação. 
 
ATIVIDADES 
2022 2023 
ABRIL MAIO JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. JAN. FEV. MARÇ ABRIL 
Escolha do tema. Definição do 
problema de pesquisa X X 
 
Definição dos objetivos, 
justificativa. X X 
 
Definição da metodologia. 
X X 
 
Pesquisa bibliográfica e 
elaboração da fundamentação 
teórica. X 
 
Entrega da primeira versão do 
anteprojeto. X 
 
Revisão das referências para 
elaboração da Dissertação. X 
 
Elaboração do Capítulo 1. 
 X X X 
 
Revisão e reestruturação do 
Capítulo 1 e elaboração do 
Capítulo 2. X X X 
 
Revisão e reestruturação dos 
Capítulos 1 e 2. Elaboração do 
Capítulo 3. X X X 
 
Elaboração das considerações 
finais. Revisão da Introdução. X X 
 
Reestruturação e revisão de 
todo o texto. Verificação das 
referências utilizadas. X X 
 
Elaboração de todos os 
elementos pré e pós-textuais. X X 
 
Entrega da Dissertação. 
 X 
 
Defesa da Dissertação. 
 
X 
 
 
 
 
 
 
Referências 
BEAGLEHOLE, R.; BONITA, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiología básica. 
Washington, DC: Organización Panamericana de la Salud, 1994. 
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil 
de 1988. Brasília: Congresso Nacional, 1988. Capítulo VIII, Dos Índios, Artigo 
231. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL-
03/constituição/Constitui%C3A7ao.htm>. Acesso em: 05 de novembro de 2020. 
CALDAS, Matheus; LEIRO, Maurício. BA tem 71% mais indígenas que SC, 
mas recebe 25% menos verba para combate à Covid. Bahia Notícias, 2020. 
Disponível em: < https://www.bahianoticias.com.br/noticia/253530-ba-tem-71-
mais-indigenas-que-sc-mas-recebe-25-menos-verba-para-combate-a-covid.html>. Acesso em> 05 de novembro de 2020. 
Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO) – 1946. 
Disponívelem:<http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMSOrganiza%C
3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-
mundial-da-saude-omswho.html>. Acesso em: 05 de novembro de 2020. 
Covid-19: "Estamos com medo de ser dizimados", diz Tupinambá Nice 
Gonçalves. Brasil de Fato, 2020. Disponível em: < 
https://www.brasildefato.com.br/2020/03/26/coronavirus-estamos-com-medo-
de-ser-dizimados-diz-tupinamba-nice-goncalves>. Acesso em: 05 de novembro 
de 2020. 
Estatuto do Índio. Disponível em: 
<https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=0
DA671C140AF6BCB4D5D901A5BD51021.proposicoesWebExterno2?codteor=
670971&filename=LegislacaoCitada+-PL+5560/2009>. Acesso em: 05 de 
novembro de 2020. 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. 
Fundação Nacional do Índio. Identidade e diversidade. Brasília, 2006. 
Disponível em: <http://www.funai.gov.br>. Acesso em: 05 de novembro de 2020. 
GONÇALVES, Elisa Pereira. Iniciação à pesquisa científica. Campinas, SP: 
Editora Alínea, 2001. 
 
SCALCO, Tatiana. Proteção erguida por Tupinambas de Olivença contra 
coronavírus pode ser derrubada. Combate Racismo Ambiental. Disponível 
em: <https://racismoambiental.net.br/2020/04/08/protecao-erguida-por-
tupinambas-de-olivenca-contra-coronavirus-pode-ser-derrubada/>. Acesso em: 
05 de novembro de 2020.

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