Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
WEBCONFERÊNCIA 3 – FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA Profa. Dra. Karen Yasmim Pereira dos Santos Avelino Tópicos de hoje! SUMÁRIO DA WEBCONFERÊNCIA III USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS MÉDICOS 1. Farmacovigilância 2. Tecnovigilância 3. Uso racional de medicamentos 4. Uso racional de medicamentos e antimicrobianos no ambiente hospitalar 5. Controle de infecção hospitalar UNIDADE III - USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS MÉDICOS 1. FARMACOVIGILÂNCIA ▪ Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a farmacovigilância é: ▪A ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos. Sob esta ótica, a Farmacovigilância passa a ter uma abrangência maior, envolvendo não apenas as reações adversas, mas sim, todo e qualquer evento adverso relacionado aos medicamentos (OMS, 2002). FARMACOVIGILÂNCIA ▪ Os eventos adversos, mencionados pela OMS, podem ser entendidos, especialmente, pelos agravos à saúde do paciente submetido a tratamento com algum produto farmacêutico. ▪ Podem ser de diversas naturezas: a) Erros de medicação; b) Desvio de qualidade dos medicamentos; c) Reações Adversas a Medicamentos (RAM); d) Interações medicamentosas e intoxicações. 1.1 FARMACOVIGILÂNCIA ▪ Objetivos da farmacovigilância ▪ Detecção de reações adversas desconhecidas e interações; ▪ Detecção do aumento da frequência das reações adversas conhecidas; ▪ Identificação dos fatores de risco e os possíveis mecanismos de desenvolvimento de reações adversas; ▪ Estimação dos aspectos quantitativos de análise benefício-risco e disseminação da informação necessária para promover a prescrição e regulação dos fármacos. 1.1 FARMACOVIGILÂNCIA ▪ O grande entrave que a farmacovigilância enfrenta é ter de depender das notificações feitas, em sua grande maioria, pelos profissionais da área e pelos próprios pacientes, de maneira voluntária. ▪ Sistema Nacional de Farmacovigilância. ▪ Assim, surgiram três novas maneiras de se obter informações a respeito de eventos adversos de medicamentos: a) Notificações voluntárias: feitas por parte dos pacientes ou por um profissional de saúde e cadastradas diretamente no sistema online. b) Hospitais sentinelas: tratam-se de hospitais que estão capacitados para notificar eventos adversos e queixas técnicas de produtos de saúde e produtos farmacêuticos. c) Indústrias: atuam como intermediadoras das informações, visto que, muitas vezes, são quem primeiro recebem as queixas feitas pelos pacientes a respeito dos medicamentos. 1.1 FARMACOVIGILÂNCIA FARMACOVIGILÂNCIA NA FARMÁCIA HOSPITALAR Como é possível perceber, a aplicação da farmacovigilância envolve fatores como: a) Definição de quais são as situações e como serão monitoradas; b) Definição das pessoas que serão envolvidas tanto na notificação quanto na etapa de avaliação das ocorrências; c) Definição dos momentos para construção de medidas corretivas como resposta às situações encontradas. 2. TECNOVIGILÂNCIA ▪ Enquanto a farmacovigilância direciona o cuidado a ser tomado em relação aos medicamentos, a tecnovigilância, por sua vez, volta o olhar aos demais produtos médicos comercializados e utilizados nos hospitais. ▪ Monitoramento apenas dos dispositivos médicos. ▪ Todos os produtos médicos comercializados no Brasil - e isso inclui também aqueles que são desenvolvidos e produzidos fora do país - passam por duas fases denominadas pré-comercialização e pós-comercialização. ▪ A fase de pré-comercialização está prevista na Lei 6.360/1976, que traz boas práticas de fabricação para garantir a qualidade do processo e o controle dos fatores de risco à saúde do consumidor. Necessita de registro no Ministério da Saúde. ▪ A fase de pós-comercialização tem como objetivo o monitoramento desses produtos após a entrada no mercado. 2. TECNOVIGILÂNCIA ▪ A tecnovigilância possui uma lista de produtos que estão no escopo da sua atenção. Todos estão especificados na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 206/2002, mas, basicamente, compõe as seguintes classes: a) Equipamentos para diagnóstico b) Equipamentos de terapia c) Equipamento de apoio médico-hospitalar d) Materiais e artigos descartáveis e) Materiais e artigos implantáveis f) Materiais e artigos de apoio médico-hospitalar g) Produtos para diagnóstico de uso in vitro 2. TECNOVIGILÂNCIA ▪ A Anvisa orienta que um profissional seja nomeado como gerente de risco para cumprir alguns papeis: 2.1 TECNOVIGILÂNCIA E A FARMÁCIA HOSPITALAR ▪ Tipos de notificação 3. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS ▪ A utilização correta dos medicamentos passa por estágios que vão desde a correta avaliação clínica e adequação de conduta (por parte do prescritor), até a correta dispensação (por parte do farmacêutico) e a utilização daquilo que foi prescrito (por parte do paciente). 3. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 3.1 FATORES DETERMINANTES NO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS ▪ Os pacientes recebem a medicação adequada a suas necessidades clínicas (automedicação), nas doses correspondentes aos seus requisitos individuais, durante um período de tempo adequado e ao menor custo possível para eles e para a comunidade (OMS, 2002). 3.2 INDICADORES DE PRESCRIÇÃO 4. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E ANTIMICROBIANOS NO AMBIENTE HOSPITALAR ▪ Em essência, o uso de medicamentos envolve três personagens principais: o prescritor, o dispensador e o paciente, cada qual com a sua responsabilidade em uma determinada etapa do cuidado. ▪ No âmbito da farmácia hospitalar, quem irá prescrever é a equipe médica, quem irá dispensar (levar o medicamento da farmácia para o paciente) é a equipe de farmácia e quem irá administrar é a equipe de enfermagem. ▪ A avaliação das prescrições pelo farmacêutico clínico tem se mostrado muito eficiente na obtenção de resultados clínicos positivos e provocado uma melhora na qualidade de vida dos pacientes sem, contudo, perder de vista a questão econômica relacionada à terapia. 4. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E ANTIMICROBIANOS NO AMBIENTE HOSPITALAR ▪ O uso racional de medicamentos é uma medida simples, mas capaz de trazer diversos impactos positivos ao ambiente hospitalar. Ela não apenas possui uma influência direta ao bem-estar do paciente, mas também consegue dar mais fluidez aos processos de trabalho, inclusive gerando economia ao estabelecimento. ▪ Seus procedimentos geram alguns impactos: a) Impacto ao paciente b) Impactos à equipe profissional c) Impactos financeiros d) Impactos em relação à resistência bacteriana 4.1 IMPACTOS DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NO AMBIENTE HOSPITALAR 5. CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 5. CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR ▪ A infecção hospitalar é qualquer processo infeccioso que se manifesta quando no paciente durante a sua permanência no hospital ou, então, que pode ser relacionado à hospitalização. ▪ Quanto maior o tempo de permanência, maior a probabilidade dessa infecção hospitalar. ▪ A exposição de um grupo de bactérias a um determinado antimicrobiano consegue atuar como um agente seletivo dos microrganismos mais resistentes e provocar uma pressão seletiva que faz com que as bactérias mais susceptíveis sejam reduzidas mais facilmente e as mais resistentes se tornem mais fortes. ▪ Além disso, as bactérias ainda possuem um tempo de geração curto, conseguindo se multiplicar mais rapidamente em transmitir o mecanismo de resistência. ▪ Alguns fatores contribuem para a seleção de microrganismos antibiótico-resistentes: a) Baixa Imunidade; b) Quantidade de bactérias no local da infecção; c) Mecanismo de ação do antibiótico; d) Concentração de droga que atinge a população bacteriana. 5.1 DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA BACTERIANA ▪ Uso excessivo de antimicrobianos nos hospitais ▪ Falha na adoção de medidas básicas de controle de infecção hospitalar ▪ Pacientes hospitalizados que têm sistema imune muito comprometido 5.2 FATORES COMPLICANTES OBRIGADAProfa. Dra. Karen Yasmim Pereira dos Santos Avelino E-mail: karen.avelino@sereducacional.com Docente Universitária Farmacêutica Analista Clínica
Compartilhar