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Farmácia hospitalar e clínica3

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- -1
FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E 
PRODUTOS MÉDICOS
Stephanie Berzin Grapiglia
- -2
Olá!
Você está na unidade . Conheça aqui as estratégias eUso racional de medicamentos e produtos médicos
coordenadas utilizadas pelo hospital e pela farmácia hospitalar que buscam racionalizar os insumos médicos e
medicamentos. Aprenda tudo o que envolve uma racionalização do uso e como o hospital pode aproveitar as
tecnologias disponíveis para tornar o tratamento mais eficiente. Descubra quais dados são utilizados para isso e
de que maneira ele é feito. Compreenda também como a farmácia hospitalar insere-se nesse contexto.
Bons estudos!
- -3
1. Farmacovigilância
A farmacovigilância é o nome dado à prática da vigilância epidemiológica focada no uso seguro dos
medicamentos. Sua aplicação abrange diversos contextos e objetivos: ele pode ser aplicado pela indústria
farmacêutica para avaliar o desempenho dos novos medicamentos, ou, então, pelo governo para nortear
diretrizes terapêuticas e, ainda, pela administração farmacêutica dentro do hospital com alguns objetivos
específicos.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/7a3fd2197b631ddbe6f4eaeffb1eec84
- -4
1.1 Conceitos e métodos de aplicação
A farmácia é uma área em constante evolução tecnológica e científica, com novas descobertas envolvendo
fisiopatologia, evidências clínicas e farmacológicas. Como consequência disso, é comum encontrar novos
medicamentos chegando ao mercado com frequência, assim como protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas
sendo sempre atualizados.
A farmacovigilância entra nesse cenário com o papel fundamental de responder à dúvida que surge a cada novo
medicamento que é ofertado à população: será que é seguro trocar um medicamento já conhecido por um novo?
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a farmacovigilância é a
ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer
problemas relacionados a medicamentos. Sob esta ótica, a Farmacovigilância passa a ter uma
abrangência maior, envolvendo não apenas as reações adversas, mas sim, todo e qualquer evento
adverso relacionado aos medicamentos (OMS, 2002).
Os eventos adversos, mencionados pela OMS, podem ser entendidos, especialmente, pelos agravos à saúde do
paciente submetido a tratamento com algum produto farmacêutico. De acordo com Rosa e Perini (2003), eles
podem ser de diversas naturezas:
Erros de medicação;
Desvio de qualidade dos medicamentos;
Reações Adversas a Medicamentos (RAM);
Interações medicamentosas e intoxicações.
Como é possível perceber, tais agravos podem ser originados pelo erro humano, pelo próprio medicamento ou
pela situação clínica do paciente. O paracetamol é um exemplo. Embora possua eficácia e segurança já
assegurada na população geral, ele pode apresentar toxicidade em pacientes com deficiência hepática.
Fique de olho
O famoso incidente com a Talidomida foi um marco histórico para a Farmacovigilância. O
medicamento foi disponibilizado no mercado em 1957 e seu uso passou a ser relacionado com
graves más formações congênitas em milhares de crianças por todo o mundo, demonstrando, a
partir de então, a importância de se desenvolver os processos de monitoramento.
- -5
Com isso em mente é possível ter um panorama da importância de se estabelecer métodos de análise
consistentes para assegurar que o insumo farmacêutico ofertado seja seguro. Afinal, de um lado há a indústria
farmacêutica e as tecnologias sempre em evolução; de outro, estão diversos fatores que podem levar a eventos
adversos relacionados a medicamentos que podem causar impactos de consequências graves ao paciente.
Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2000) - (WHO), na tradução emWorld Health Organization
inglês – enumera alguns objetivos relacionados diretamente à farmacovigilância:
Detecção de reações adversas desconhecidas e interações;
Detecção do aumento da frequência das reações adversas conhecidas;
Identificação dos fatores de risco e os possíveis mecanismos de desenvolvimento de
reações adversas;
Estimação dos aspectos quantitativos de análise benefício-risco e disseminação da
informação necessária para promover a prescrição e regulação dos fármacos.
O grande entrave que a farmacovigilância enfrenta é ter de depender das notificações feitas, em sua grande
maioria, pelos profissionais da área e pelos próprios pacientes, de maneira voluntária. Por este motivo, a
Unidade de Farmacovigilância (UFARM) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criaram o Sistema
Nacional de Farmacovigilância para que passasse a atuar na concentração dos dados e na implantação de
soluções e medidas preventivas.
Assim, surgiram três novas maneiras de se obter informações a respeito de eventos adversos de medicamentos:
Notificações voluntárias
Feitas por parte dos pacientes ou por um profissional de saúde e cadastradas diretamente no sistema online
Notivisa.
Hospitais sentinelas
Tratam-se de hospitais que estão capacitados para notificar eventos adversos e queixas técnicas de produtos de
saúde e produtos farmacêuticos (SOUZA, 2003).
Indústrias
Atuam como intermediadoras das informações, visto que, muitas vezes, são quem primeiro recebem as queixas
feitas pelos pacientes a respeito dos medicamentos. Portanto, devem processar tais informações e torná-las uma
ferramenta no desenvolvimento de novos medicamentos.
- -6
1.2 Farmacovigilância na farmácia hospitalar
Enquanto a farmacovigilância ajuda a monitorar os medicamentos que são lançados no mercado e buscar a
atualização de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas; na farmácia hospitalar, ela tem outro objetivo mais
específico: ser uma ferramenta para monitorar as reações adversas a medicamentos, os desvios de qualidade, a
inefetividade terapêutica, os erros de medicação, as intoxicações e as interações medicamentosas.
Neste sentido, mais importante do que identificar tais desvios por meio da metodologia escolhida pelo hospital,
são as medidas que serão desencadeadas a partir de então dentro do próprio ambiente hospitalar.
A tabela a seguir mostra alguns:
Quadro 1 - Desvios encontrados na farmacovigilância X medidas adotadas pelo hospital
Fonte: Elaborado pela autora (2020).
- -7
#PraCegoVer: Na imagem encontra-se uma tabela de desvios encontrados na farmacovigilância versus as
medidas adotadas pelo hospital. Na tabela há uma coluna de Desvios encontrados e outra coluna de medidas que
devem ser tomadas.
Como é possível perceber, a aplicação da farmacovigilância envolve fatores como:
• Definição de quais são as situações e como serão monitoradas;
• Definição das pessoas que serão envolvidas tanto na notificação quanto na etapa de avaliação das
ocorrências;
• Definição dos momentos para construção de medidas corretivas como resposta às situações encontradas.
Para servir à sua finalidade, a farmacovigilância não pode ser apenas uma medida burocrática que gera dados a
respeito de problemas relacionados a medicamentos. Esses dados precisam ser trabalhados e, para tanto, é
necessário ter uma equipe comprometida em entender o que tais dados querem dizer e pensar em soluções para
que não se repitam.
A farmacovigilância bem aplicada tem se mostrado uma ferramenta barata e eficaz na busca pela qualidade do
serviço prestado em hospitais.
•
•
•
- -8
2. Tecnovigilância
Enquanto a farmacovigilância direciona o cuidado a ser tomado em relação aos medicamentos, a tecnovigilância,
por sua vez, volta o olhar aos demais produtos médicos comercializados e utilizados nos hospitais.Todos os
produtos médicos comercializados no Brasil - e isso inclui também aqueles que são desenvolvidos e produzidos
fora do país - passam por duas fases denominadas pré-comercialização e pós-comercialização.
A fase de pré-comercialização está prevista na Lei 6.360/1976, que traz boas práticas de fabricação para garantir
a qualidadedo processo e o controle dos fatores de risco à saúde do consumidor. Diz o art. 12 da referida lei:
Art. 12. Nenhum dos produtos de que trata esta Lei, inclusive os importados, poderá ser
industrializado, exposto à venda ou entregue ao consumo antes de registrado no Ministério da Saúde
(BRASIL, 1976).
Por outro lado, a fase de pós-comercialização tem como objetivo o monitoramento desses produtos após a
entrada no mercado. É a fase onde se inserem a farmacovigilância e também a tecnovigilância.
A tecnovigilância possui uma lista de produtos que estão no escopo da sua atenção. Todos estão especificados na
Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 206/2002, mas, basicamente, compõe as seguintes classes, conforme
SBRAFH (2003):
Equipamentos para diagnóstico
Equipamento, aparelho ou instrumento de uso médico, odontológico ou laboratorial, destinado à detecção de
informações do organismo humano para auxílio a procedimento clínico.
Equipamentos de terapia
Equipamento, aparelho ou instrumento de uso médico ou odontológico, destinados a tratamento patologias,
incluindo a substituição ou modificação da anatomia ou processo fisiológico do organismo humano.
Equipamento de apoio médico-hospitalar
Fique de olho
Apesar da OMS definir como a aplicação de conhecimentos e habilidadestecnologia em saúde
organizados na forma de dispositivos, medicamentos, vacinas, procedimentos e sistemas
desenvolvidos para resolver um problema de saúde e melhorar a qualidade de vida, a 
 é caracterizada pelo monitoramento apenas dos dispositivos médicos.tecnovigilância
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Equipamento de apoio médico-hospitalar
Equipamento, aparelho ou instrumento de uso médico, odontológico ou laboratorial, destinado a fornecer suporte
a procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou cirúrgicos.
Materiais e artigos descartáveis
Materiais e artigos de uso médico, odontológico ou laboratorial, utilizáveis somente uma vez de forma transitória
ou de curto prazo.
Materiais e artigos implantáveis
Materiais inseridos parcialmente no organismo humano, ou em orifício do corpo, feitos por meio de intervenção
médica, e permanecendo no corpo por longo prazo, e podendo ser removidos unicamente por intervenção
cirúrgica.
Materiais e artigos de apoio médico-hospitalar
Materiais e artigos de uso médico, odontológico ou laboratorial, destinados a fornecer suporte a procedimentos
diagnósticos, terapêuticos ou cirúrgicos.
Produtos para diagnóstico de uso in vitro
Reagentes, instrumentos e sistemas que, em conjunto com as instruções para seu uso, contribuem para efetuar
uma determinação qualitativa, quantitativa ou semi-quantitativa em uma amostra biológica e que não estejam
destinados a cumprir função anatômica, física ou terapêutica alguma, utilizados exclusivamente para prover
informações sobre amostras coletadas do organismo humano.
A vigilância em saúde em termos metodológicos, baseia-se em um conjunto de ações necessárias para se fazer
estudos, análise e investigações do somatório de informações reunidas a respeito do desempenho de um produto
durante a fase de pós-comercialização. Nesse contexto, a tecnovigilância assemelha-se bastante à
farmacovigilância e, conforme a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH), o seu objetivo envolve,
basicamente, reconhecer falhas e com base nelas, elaborar programas e políticas de controle e prevenção –
porém, agora em relação aos produtos de saúde.
Nesse sentido, a SBRAFH (2003) também relaciona as funções da unidade que desempenhará o serviço de
Tecnovigilância dentro do estabelecimento (de preferência, o setor de farmácia, ou outro que centralize os
serviços de Vigilância em Saúde):
• Dar suporte, organizar e capacitar as ações de vigilância sanitária nos hospitais;
• Dar suporte e manter a qualidade do sistema de informações da Gerência-Geral de Tecnologia de
Produtos para a Saúde;
• Monitorar efeitos adversos de próteses implantadas;
•
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• Agregar e analisar as notificações de incidentes em ambiente hospitalar com suspeita de envolvimento
de produtos médicos;
• Participar da formação e atualização de recursos humanos em tecnovigilância;
• Monitorar atividades internacionais de tecnovigilância;
• Relacionar-se com rede de laboratórios para fins de tecnovigilância; 
• Organizar e capacitar ações de tecnovigilância na indústria nacional de produtos médicos; 
• Avaliar a segurança das famílias de produtos médicos de forma proativa; 
• Avaliar queixas sobre a segurança de produtos médicos;
• Identificar e acompanhar a presença no mercado de produtos tecnologicamente obsoletos; 
• Acompanhar o registro de produtos médicos em aspectos de segurança; 
• Fomentar estudos epidemiológicos que envolvam equipamentos e artigos médicos.
Nem todos esses pontos serão explorados no âmbito hospitalar, como aqueles que são de responsabilidades das
próprias indústrias (organizar e capacitar ações de tecnovigilância na indústria nacional de produtos médicos),
ou da rede básica de saúde (avaliar a segurança das famílias de produtos médicos de forma proativa), ou mesmo
da Anvisa (acompanhar o registro de produtos médicos em aspectos de segurança e fomentar estudos
epidemiológicos que envolvam equipamentos e artigos médicos).
Neste caso, eles dependem da parceria com outros personagens para aplica-los, como os próprios usuários, as
universidades e a indústria. Porém, o hospital exerce grande importância nesse processo por colocar-se como
um intermediário dessas informações, uma vez que sua rotina possibilidade o monitoramento desses itens.
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2.1 Tecnovigilância e a farmácia hospitalar
Para atingir o objetivo a que se propõe, a tecnovigilância utiliza um banco de dados que, assim como acontece na
farmacovigilância, dependerá do comprometimento de todos os envolvidos no processo de desenvolvimento do
produto até o seu efetivo uso.
Na cartilha de orientação para notificar a tecnovigilância, a Anvisa orienta que um profissional seja nomeado
como gerente de risco para cumprir alguns papeis:
receber as notificações;
providenciar a investigação preliminar sobre o evento adverso ocorrido na instituição;
buscar soluções;
atualizar a base de dados institucional;
garantir a comunicação com o Banco de Dados Nacional de Tecnovigilância e Anvisa;
prover esclarecimentos e treinamento aos colegas.
A notificação a ser feita, no entanto, deve estar relacionada ao problema encontrado, seja ele causador de lesões,
doenças ou morte. Assim, de acordo com a Anvisa, podem ser:
Falha do produto; 
Defeito de fabricação;
Mau funcionamento; 
Rotulagem, instruções de uso e embalagem imprópria ou
inadequada;
Desenvolvimento impróprio / inadequado de projeto;
Erro do usuário quando da utilização dos produtos para saúde.
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Por este motivo, devem ser observados, notificados e classificados em três grandes grupos:
Problemas com o produto 
Problemas de uso
Problemas clínicos
Para tanto, não é preciso comprovar a causa do defeito do produto. Essa triagem é feita pelo próprio gerente de
risco, que decide se a medida a ser tomada será a notificação de desvio de qualidade, a queixa técnica, a
capacitação e treinamento aos colegas ou a revisão dos processos de trabalho, por exemplo.
Pela natureza dos produtos que se enquadram na tecnovigilância, os hospitais se apresentam como os parceiros
mais importantes do Banco de Dados Nacional e da Anvisa - em especial, os hospitais sentinelas -, já que são eles
que centralizam o maior consumo e exposição dos usuários a tais tecnologias em saúde. Portanto, devem ser
estabelecimentos munidos de uma certa estrutura organizacional para garantir a comunicação com os órgãos em
questão.
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3. Uso racional de medicamentos
A utilização correta dos medicamentos passa por estágios que vão desde a correta avaliação clínica e adequação
de conduta (por parte do prescritor), até a correta dispensação (por parte do farmacêutico) e a utilização daquilo
que foi prescrito (porparte do paciente).
Figura 1 - Uso racional de medicamentos
Fonte: Dragana Gordic, Shutterstock (2020).
#PraCegoVer A imagem mostra um farmacêutico com um remédio na mão e cercado de outras caixas de: 
medicamentos dispostos em uma prateleira.
Além disso, esse uso correto também possui um impacto direto à saúde pública, o que exige a compreensão dos
aspectos que estão envolvidos nessa dinâmica.
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3.1 Fatores determinantes no uso racional de medicamentos
A OMS define de uma maneira bem simples como se dá o uso correto dos medicamentos:
Os pacientes recebem a medicação adequada a suas necessidades clínicas, nas doses
correspondentes aos seus requisitos individuais, durante um período de tempo adequado e ao
menor custo possível para eles e para a comunidade (OMS, 2002).
Apesar ser um conceito bastante claro e aparentemente simples, muitos fatores estão envolvidos e acabam
dificultando a aplicação prática. Por isso, se torna necessário detalhar um pouco mais a definição dada pela OMS.
Veja os seguintes trechos:
“recebem a medicação adequada a suas necessidades clínicas”
Apesar da Lei 8.080/90, que dispõe as diretrizes e organização do Sistema Único de Saúde (SUS), trazer um dos
maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, sabe-se que, na prática, ele nem sempre
apresenta a eficiência necessária para algumas situações clínicas. Essa dificuldade em acessar o sistema de saúde,
muitas vezes, acaba acarretando a automedicação por parte do paciente, seja por indicação de algum familiar,
amigo, internet ou mesmo o uso de alguma medicamento que “funcionou da última vez”. E cabe dizer: um dos
maiores inimigos do uso racional dos medicamentos é a automedicação.
“nas doses correspondentes aos seus requisitos individuais, durante um período de tempo adequado”
Os medicamentos costumam ser prescritos dentro de um padrão de dose posológica e estão baseados em um
determinado tempo de tratamento. Porém, não se pode esquecer que existem muitas individualidades a serem
consideradas na prescrição de um tratamento medicamentoso. Elas vão das mais simples, como a relação de dose-
peso do paciente, até outras mais complexas de serem ponderadas, como patologias, uso de outros medicamentos
e síndromes metabólicas que podem interferir no tempo de meia vida. Por isso, a avaliação não cabe apenas ao
prescritor: todos os profissionais devem estar empenhados em tornar o uso do medicamento o mais seguro
possível.
“ao menor custo possível para eles e para a comunidade”
Uma vez feita a avaliação clínica e o diagnóstico, o fator custo deve ser considerado em um aspecto realista e
sensível já no momento da escolha do medicamento a ser prescrito. Por melhor que seja aquele remédio de
última geração disponível no mercado, por exemplo, ele se torna financeiramente inviável para muitas pessoas.
Portanto, não adiantará prescreve-lo ao paciente, pois a conduta não será seguida por questões de limitação
financeira. Isso pode ser evitado, se o medicamento prescrito for mais barato.
- -15
O profissional de saúde não pode permitir que a situação financeira do paciente seja um fator limitante de acesso
ao tratamento, portanto. Além disso, mesmo quando o medicamento é fornecido gratuitamente pelo SUS, existe
um custo sendo gerado que também deve ser considerado.
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3.2 Indicadores de prescrição
Nesse contexto, a OMS elaborou um manual que estabelece indicadores a serem observados na hora de
prescrever o uso de medicamentos. Tais indicadores se dividem em:
Indicadores da prescrição; 
Indicadores da assistência ao paciente;
Indicadores sobre os serviços. 
Apesar da importância de todos eles, o que mais tem interferência no uso racional dos medicamentos são os
indicadores da prescrição. Isso porque é neste momento que a conduta terapêutica é, de fato, estabelecida, uma
vez que os indicadores de serviço estão mais relacionados às questões operacionais e a assistência ao paciente é
mais voltada à atenção farmacêutica.
São os indicadores de prescrição, por exemplo, que irão avaliar os seguintes pontos:
Número médio de medicamentos por consulta; 
Porcentagem de medicamentos prescritos pelo seu nome genérico; 
Porcentagem de consultas em que prescreve um antibiótico; 
Porcentagem de consultas em que se prescreve um medicamento injetável;
Porcentagem de medicamentos prescritos que figuram na lista de medicamentos essenciais.
Esses aspectos são utilizados em muitos estudos de farmacoepidemiologia, que apontam alguns dados
alarmantes, como os que foram coletados em um estudo de Silva e Sacco (2012), que realizaram uma revisão
integrativa de diversos artigos a respeito das prescrições médicas em diversos estabelecimentos de saúde e
observaram os seguintes dados:
- -17
Quadro 2 - Levantamento de dados de indicadores de prescrição
Fonte: SILVA; SACCO, 2012, s./p.
#PraCegoVer: Na imagem encontra-se uma tabela com 3 colunas e 6 linhas representando um levantamento de
dados de indicadores de prescrição.
O Conselho Federal de Farmácia oferece, hoje, um material muito completo que aborda todos esses aspectos que
envolvem o uso de medicamentos, desde a sua prescrição até seu uso – inclusive, o descarte correto é parte
importante no fechamento desse ciclo. A Portaria nº 3.916/1998, que aprova a Política Nacional de
Medicamentos, é, hoje, a base para todas as medidas públicas envolvendo medicamentos. Ela ainda descreve a
responsabilidade e integra a atuação de todos os personagens envolvidos no processo (gestores, profissionais da
saúde e usuários).
Portanto, o problema da farmacoepidemiologia não ocorre por falta de legislação, mas, sim, pela falta de
responsabilização pessoal de cada envolvido no processo.
- -18
4 Uso racional de medicamentos e antimicrobianos no 
ambiente hospitalar
Em uma avaliação a respeito de todos os fatores que envolvem o uso racional de medicamentos, talvez a
impressão seja que o desenvolvimento do tema em um ambiente hospitalar seja mais fácil. Em essência, o uso de
medicamentos envolve três personagens principais: o prescritor, o dispensador e o paciente, cada qual com a sua
responsabilidade em uma determinada etapa do cuidado. É importante, no entanto, que todos estejam
trabalhando em conjunto para garantir a continuidade do cuidado entre os profissionais.
Ao trazer essa situação ao ambiente hospitalar, é preciso reformular a constituição dos três personagens
principais: quem irá prescrever é a equipe médica, quem irá dispensar (levar o medicamento da farmácia para o
paciente) é a equipe de farmácia e quem irá administrar é a equipe de enfermagem. Esse acompanhamento
próximo do paciente possibilita a observação rápida de possíveis reações adversas além de garantir que o
tratamento estará sendo feito de acordo com o prescrito.
Quando esses papéis são reformulados, os desafios também mudam. No ambiente hospitalar, o uso racional dos
medicamentos passa a ser uma questão de educação permanente aos profissionais no que diz respeito ao
acompanhamento dos processos estabelecidos.
Veja só:
Equipe médica (prescritores)
Cabe aos prescritores uma avaliação exaustiva do quadro clínico do paciente. Um paciente hospitalizado, por
exemplo, tem um perfil diferente do paciente ambulatorial: seu histórico e a evolução do quadro são mais
importantes para fechar o diagnóstico e estabelecer uma conduta, do que os sinais e sintomas que ele está
apresentando apenas naquele momento. Também é muito importante que as condutas sejam feitas de acordo
com os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) e suas atualizações. Essa conduta assegura ao
prescritor uma maior segurança.
Equipe de enfermagem (administração e acompanhamento de rotina)
Cabe a eles a responsabilidade de estar em contato direto e mais constante com o paciente, intermediando com a
equipe prescritora e de farmácia qualquer intercorrência que possa vir a ocorrer. Grande parte do sucesso
associado a essa etapa está ligado aos processos de trabalho para quea administração e a posologia sejam fiéis ao
estabelecido pelo prescritor.
Equipe de farmácia (dispensadores e farmacêutico clínico)
No que diz respeito ao ato de dispensação, novamente estamos diante de uma etapa extremamente operacional
em que os maiores aliados do sucesso serão a atenção e organização.
- -19
É neste momento que o uso racional de medicamentos ganha força. Segundo Holland e Nimmo (1999), a
avaliação das prescrições pelo farmacêutico clínico tem se mostrado muito eficiente na obtenção de resultados
clínicos positivos e provocado uma melhora na qualidade de vida dos pacientes sem, contudo, perder de vista a
questão econômica relacionada à terapia. Além disso, a Comissão de Farmácia e Terapêutica possui uma
importante responsabilidade em estabelecer rotinas de educação permanente dos demais profissionais.
Fique de olho
Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) são documentos elaborados pelo
Ministério da Saúde com o objetivo de concentrar informações sobre uma determinada
patologia e guiar as condutas terapêuticas. Conheça mais sobre como é feita essa elaboração:
<http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2016/Diretrizes_Metodologicas>.
- -20
4.1 Impactos do uso racional de medicamentos no ambiente hospitalar
O uso racional de medicamentos é uma medida simples, mas capaz de trazer diversos impactos positivos ao
ambiente hospitalar. Ela não apenas possui uma influência direta ao bem-estar do paciente, mas também
consegue dar mais fluidez aos processos de trabalho, inclusive gerando economia ao estabelecimento.
Seus procedimentos geram alguns impactos:
Impacto ao paciente
Expõe as dificuldades no uso do medicamento correto, que, conforme lembram Filgueiras e Smith (2016),
“qualquer um pode medicar ou medicar-se, é fácil! Porém medicar ou medicar-se com o medicamento certo, na
hora certa, pelo motivo certo, na medida certa, da maneira certa, não é fácil”. A definição da conduta terapêutica
envolve muito mais do que fazer o diagnóstico correto. Há muita complexidade envolvida nessa questão e que
exige respeito às individualidades e necessidades do paciente. Mas ao fazê-la da maneira correta, será assegurado
ao paciente o bem-estar e uma recuperação mais rápida e humanizada.
Impactos à equipe profissional
É fundamental a partir do momento que gera menos estresse e pressão pelo fato de não precisar lidar com as
consequências do mau uso de medicamentos e as suas intercorrências.
Impactos financeiros
Reduz as possibilidades do paciente apresentar reações adversas que poderiam vir a prolongar o período de
internação e aumentar os gastos com intervenções, procedimentos, tempo dos profissional, exames, insumos e
equipamentos.
Impactos em relação à resistência bacteriana
Permite fazer uma avaliação minuciosa da real necessidade do uso do antimicrobiano e avaliar a assertividade na
escolha do seu uso, de modo a evitar prescrições exageradas que possam resultar no surgimento de
superbactérias cada vez mais resistentes aos medicamentos existentes no mercado. Essa realidade toma
proporções ainda maiores quando em um ambiente hospitalar, com pessoas imunodeprimidas, com exposição à
riscos de sepse e em que os antimicrobianos estão precisando ser cada vez mais potentes.
É possível concluir, então, que, apesar do ambiente hospitalar facilitar o acesso à medicamentos e atendimento
profissional, também possui algumas particularidades que devem ser conduzidas visando a garantia dos
pacientes.
- -21
5 Controle de infecção hospitalar
A infecção hospitalar, segundo Halley (1985), é qualquer processo infeccioso que se manifesta quando no
paciente durante a sua permanência no hospital ou, então, que pode ser relacionado à hospitalização.
E é nesse contexto que vários estudos demonstram a relação em via dupla que existe entre o tempo de
permanência do paciente no hospital e a probabilidade dele desenvolver infecções bacterianas. Assim, quanto
maior o tempo de permanência, maior a probabilidade dessa infecção hospitalar (Halley, 1985).
Em complemento a isso, Kaye (2001) demonstrou em estudo que as infecções bacterianas adquiridas no hospital
aumentam em 14 dias o tempo de hospitalização. E mais: tais infecções são responsáveis por uma taxa de
mortalidade que alcança índices de 35%.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/c14402f69a7fbd0188e845a6769f20c0
- -22
5.1 Desenvolvimento da resistência bacteriana
No contexto microcelular, a resistência bacteriana é entendida como uma consequência natural à habilidade de
adaptação que as bactérias possuem. A exposição de um grupo de bactérias a um determinado antimicrobiano
consegue atuar como um agente seletivo dos microrganismos mais resistentes e provocar uma pressão seletiva
que faz com que as bactérias mais susceptíveis sejam reduzidas mais facilmente e as mais resistentes se tornem
mais fortes. Além disso, as bactérias ainda possuem um tempo de geração curto, conseguindo se multiplicar mais
rapidamente em transmitir o mecanismo de resistência que já possuem e desenvolver novos.
Alguns fatores contribuem para a seleção de microrganismos antibiótico-resistentes:
Baixa Imunidade;
Quantidade de bactérias no local da infecção;
Mecanismo de ação do antibiótico;
Concentração de droga que atinge a população bacteriana.
Os hospitais, assim, se tornam um vasto habitat para seleção de cepas bacterianas multirresistentes. Por isso só,
ele já é um ambiente com grande variedade de bactérias que já possuem seus próprios mecanismos de
resistência devido à constante exposição aos antimicrobianos utilizados na rotina hospitalar. Além disso, os
próprios pacientes já vêm com suas próprias microbiotas, que, por sua vez, já possuem outros tipos de
resistência e encontram em pacientes com estado imunológico reduzido um vasto habitat para seleção de cepas
bacterianas multiresistentes.
A preocupação com essa questão é de ordem mundial: as bactérias estão conseguindo desenvolver resistência na
mesma medida em que a indústria farmacêutica desenvolve novos antimicrobianos. Trata-se, portanto, de um
problema de saúde pública considerado grave.
- -23
5.2 Fatores complicantes
Por este motivo, é inegável a atenção que deve ser dada aos aspectos relacionados à infecção hospitalar. Afinal,
ela pode gerar impactos que vão desde questões financeira do hospital, até o bem-estar do paciente, a segurança
da equipe de profissionais e a prevenção de um problema de saúde pública.
Burton (1992) demonstra que existem três forças envolvidas no desenvolvimento da infecção hospitalar:
Uso excessivo de antimicrobianos nos hospitais
A formação clínica de alguns médicos, de diversas especialidades, no que se refere à prescrição correta do uso de
antibióticos, é muito deficiente, em estudo no Hospital das Clínicas de São Paulo, Santos (2002) ressalta também
que cerca de 50% a 60% dos medicamentos utilizados no ambiente hospitalar são antibióticos. Aqui a melhor
solução é o estabelecimento de uma rotina de educação permanente, atualização dos profissionais e discussão de
PCDT.
Falha na adoção de medidas básicas de controle de infecção hospitalar
Conforme afirma Santos (2004), a introdução de procedimentos para melhorar as condições sanitárias e das
práticas de higiene instituídas nos hospitais, reduziram drasticamente as taxas de infecção hospitalar. Tais como
técnicas assépticas foram implementadas com outras inovações, como, o uso de luvas, uso do calor (esterilização)
para destruir bactérias, e tornar estéreis instrumentos cirúrgicos, aventais, propés, máscaras, luvas. Todos estes
materiais, mais o conjunto de medidas de assepsia e de antisepsia, são utilizados amplamente nos centros
cirúrgicos e demais setores de hospitais no intuito de reduzir ao máximo as taxas de infecção.
Pacientes hospitalizados que têm sistema imune muito comprometido
Esse é o fator que se possui menos controle, por tratar-se do principal público do hospital,bem como as maiores
vítimas das consequências de uma infecção hospitalar.
Esse conjunto de fatores desconstrói o paradigma de que o hospital é um ambiente de restabelecimento da
saúde. Pelo contrário: a realidade tem demonstrado que se trata, na verdade, de uma fonte de microrganismos
ainda mais resistentes dos que aqueles que a maioria das pessoas tem contato habitualmente, atuando como
fonte de risco, ao invés de cuidado. Porém, cabe a cada profissional de saúde enxergar tudo como uma
oportunidade de fazer a diferença na qualificação do serviço oferecido à população.
Assista aí
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é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer a atuação da farmacovigilância na qualidade e segurança dos medicamentos comercializados 
no Brasil;
• conhecer a atuação da tecnovigilância na qualidade e segurança dos produtos médicos comercializados 
no Brasil;
• explorar a importância do uso racional dos medicamentos;
• entender o uso racional de medicamentos, em especial dos antimicrobianos, no contexto hospitalar;
• conhecer estratégias para reduzir riscos de infecção hospitalar.
Referências
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 Brasília: Anvisa, 2003. Disponível em: sbrafh.org.br/site/public/tempde Produtos para a Saúde.
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