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PEDAGOGIA
Nathalya Dos Santos Ramos
O PAPEL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDIGINA PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL.
Bauru
2020
NATHALYA DOS SANTOS RAMOS
O PAPEL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDIGINA PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL.
Trabalho apresentado à Anhanguera Educacional
como requisito parcial à aprovação no primeiro 
semestre do curso de Pedagogia
Bauru
2020
Sumario
1. INTRODUÇÃO........................................................................................... 4
2. A IMPORTANCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDIGINA NA CONTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA ........................ 4
 2.1 A CULTURA AFRO-BRASILEIRA ....................................................... 4
 2.2 A CULTURA INDÍGENA ........................................................................ 5
 2.3 ATIVIDADE PROPOSTA ....................................................................... 6
3. POSTAGEM FORMATIVA .................................................................... 8
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 9
5. REFERÊNCIAS ........................................................................................ 10
1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como foco a apresentação e explicação em relação às questões étnico-raciais, possibilitando a aprendizagem sobre a cultura afro-brasileira e indígena como herança da nossa história. A metodologia utilizada foi nas pesquisas bibliográficas, enriquecidas com as aulas estudadas.
2. A IMPORTANCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDIGINA NA CONTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA
O princípio deste trabalho é te mostrar a importância da cultura afro-brasileira e indígena para a construção de uma escola democrática, mas para isso precisamos ir por partes:
2.1 A CULTURA AFRO-BRASILEIRA:
É chamada de cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram influencias da cultura africana nos tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou pela escravidão africana, na época do tráfico de escravos. Ainda nos tempos de hoje, dentro da cultura brasileira podem ser encontrados vários aspectos da cultura africana, como a religião, a culinária, a música popular e as festividades populares.
A partir do século XX expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser mais aceitas pelas elites brasileiras, o samba foi uma das primeiras da cultura afro-brasileira a ser admirada quando se destacou na música popular, no século XX. Posteriormente o governo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas para incentivar mais o nacionalismo para encontrar caminhos de aceitação oficial, como por exemplo os desfiles de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil, que foi criada em 1934. A capoeira, que era considerada própria de bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a chamou de "único esporte verdadeiramente nacional".
A partir da década de 1950 as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuíram e a Umbanda passou a ser seguida por parte da classe média carioca. Na década seguinte, as religiões afro-brasileiras passaram a ser celebradas pela elite intelectual branca.
Nos tempos de hoje algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso das casas tradicionais de Candomblé e o do Xangô do Nordeste. Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de origem africana, embora um número maior de pessoas ainda siga essas religiões de forma reservada.
Essas são algumas dos milhares de aspectos que a cultura africana trouxe para a cultura brasileira.
2.2 A CULTURA INDÍGENA
A cultura indígena brasileira é grande e diversificada, ao contrário do que muita gente pensa. Os historiadores estimam que, no início do século XVI, havia quatro agrupamentos linguísticos principais: Tupi-guarani, Jê, Caribe e Aruaque. Todas estas famílias compartilhavam o mesmo idioma e culturas semelhantes. Antes da colonização, os índios que habitavam o território tinham uma cultura similar em alguns pontos, tais eram: organização social baseada no coletivismo; ausência de política, Estado e governo; ausência de moda e de troca mercantis: religiões politeístas baseadas em elementos da natureza e ausência da escrita.
Os povos indígenas, apesar de terem pertencido a vários grupos diferentes com pontuais diferenças de comportamento e cultura, tinham elementos comuns que consolidavam uma cultura indígena como um todo. Eles tinham religião, hábitos, costumes e comportamentos similares, a divisão do trabalho também era parecida entre todos os povos, e o modo de vida deles era baseado na caça, na pesca e na coleta, acrescida da agricultura de algumas plantas, como a mandioca. A religião indígena, baseada em conjuntos de mitos sobre seres espirituais, era variada, entretanto era comum a crença em entidades espirituais que habitavam o mundo material. Também se acreditava em potências espirituais encarnadas por animais e na existência de pessoas que poderiam estabelecer contato com o mundo espiritual (pajés), sendo homem ou mulher.
Os pajés, que são as pessoas que podem entrar em contato com as entidades espirituais, utilizam a sabedoria aprendida com os espíritos para aconselhar as pessoas e fazer rituais de cura. Os rituais, chamados pajelanças, poderiam ser feitos em festividades, como forma de agradecimento e de pedido, e para efetuar curas medicinais. Eles envolviam, em alguns casos, música e dança. Era comum o pajé utilizar-se da inalação de grandes quantidades de fumaça de tabaco para que, em transe narcótico, pudesse fazer contato com os espíritos.
Os índios utilizam adornos corporais e pinturas com materiais extraídos da natureza, como a tintura de urucum, os colares de peças naturais, e os botoques e adornos feitos com base na arte plumária (que utiliza plumas e penas de aves). Há uma importante simbologia por trás dos adornos e das pinturas corporais, que podem identificar o sexo, a idade, a aldeia e a posição social do índio, estabelecendo uma espécie de identidade cultural dos povos indígenas. 
A alimentação indígena costumava ser baseada no consumo de frutas, legumes, verduras, raízes, caules, peixes e carnes de caça. Frutos como o caju e o açaí eram comuns na alimentação de povos de algumas localidades, como o Norte e o Nordeste brasileiros. Os índios do Norte também consumiam muito o guaraná como fonte de energia para as atividades diárias e para a guerra. A mandioca era a principal fonte de carboidrato deles, por isso era amplamente cultivada. A tapioca e a farinha de mandioca eram maneiras de estocar a mandioca para a utilização posterior.
Hoje em dia, apesar de manterem muitos hábitos alimentares, os indígenas que permaneceram tiveram que se adaptar aos hábitos alimentares da sociedade brasileira contemporânea. A caça, a pesca e a coleta, que eram possíveis quando as florestas eram preservadas, já não são mais suficientes para alimentar a pequena população indígena, devido ao desmatamento.
A dança e a música tiveram e ainda têm um papel religioso dentro da cultura indígena. Geralmente a dança é realizada em rituais e festividades religiosos entoados em agradecimento ou como forma de pedidos às divindades, geralmente a dança indígena possui uma execução de passos que requer a formação de duplas ao menos em algum momento dela. Geralmente, as danças são realizadas por pessoas com o corpo pintado, pois a pintura corporal também é um elemento da simbologia religiosa indígena. 
Historiadores apontam que, em 1500, existiam cerca de quatro milhões de indígenas habitando as terras brasileiras. Hoje, a Funai estima que um milhão de indígenas vive no país, espalhados em 250 etnias, que, em suas aldeias, ocupam cerca de 13% do território. Essa pequena parcela ocupada somente se mantém devido à demarcação de terras indígenas. Apesar do genocídio praticadocontra os índios desde 1500 (em especial no período das bandeiras, durante a Ditadura Militar e em conflitos de terras atuais em estados, como Mato Grosso, Amazonas e Pará) e da desvalorização dos povos indígenas, o nosso país herdou inúmeros elementos da cultura indígena.
O Brasil é um país extremamente miscigenado e pluricultural. Além da influência de povos africanos, orientais e europeus, os povos indígenas deixaram elementos importantes para a nossa cultura, sobretudo em relação aos hábitos alimentares. Frutos como o caju e a acerola eram consumidos pelos indígenas, e os seus respectivos nomes tiveram origem nas línguas tupi. O açaí, o guaraná e a tapioca, que consumimos amplamente nos dias de hoje e são, inclusive, explorados pela indústria alimentícia, são oriundos dos hábitos alimentares indígenas.
2.3 Atividade Proposta:
Com base na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, onde nos mostra que estabelecimentos de ensino fundamental e ensino médio, públicos e privados, se torna obrigatória o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
Algumas devem estar se perguntando, mas POXA porque devemos saber ou estudar sobre essa matéria agora, bom eu vou te responder porque nós estamos em um momento em que a educação brasileira busca valorizar devidamente a história e a cultura de seu povo afro -descendente e indígena, embora a população brasileira seja composta de 45% da população negra segundo o IBGE, convivemos com ideologias, desigualdades e estereótipos racistas.
A obrigatoriedade de inclusão de história e cultura afro-brasileiro e africana nos currículos da educação básica é um momento histórico que tem objetivo não apenas mudar um foco etnocentrismo, mas ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômico brasileiro.
Diante de tais fatos, observa-se que o tema afrodescendência muitas vezes só é abordado na semana em que se comemora a consciência negra, dia em que esta data é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, sendo negligenciado o estudo ao longo do ano letivo. O objetivo desse trabalho é discutir e mostrar a importância da implementação da lei 10.639/03 nas escolas, mostrando a importância de se trabalhar o ensino da história e da cultura Afro-Brasileira e Indígena com a finalidade de desenvolver nos educandos uma mentalidade que visa erradicar o preconceito e despertar para o respeito do ser humano, independentemente de sua cor ou classe social.
De acordo com os vários documentos estudados e mais a lei nº 10.639/03, foi apresentado um plano de mudanças para propor novas diretrizes curriculares para o ensino escolar, no qual inclui o estudo da história e da cultura Afro-Brasileira e Africana. A partir dessa nova lei os professores devem trabalhar a cultura Afro e Afro-Brasileira, valorizando a diversidade, e considerando os negros como sujeitos formadores e históricos na construção da sociedade nacional, nos quais devem ser mostrados e estudados as suas histórias, os seus pensamentos filosóficos, suas ideias, e principalmente sua rica cultura (danças, músicas, culinária), como também a sua religião, além de abordar as relações étnico-raciais.
Trazer para as escolas os estudos Afro-brasileiro e indígena é fazer cumprir o grande objetivo proposto pela nova lei que tem o objetivo de nos fazer pensar e entender sobre a discriminação racial, valorizar a diversidade ética, gerar debates e estimular valores e comportamentos de respeito e solidariedade, mas para que isso se torne possível é necessário que tenha uma educação voltada para diversidades culturais e as relações étnico-raciais nas escolas. Para que o estudo sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena seja colocado em pratica é necessário que as escolas e os educadores tenham acesso a materiais que se adequem à proposta da lei, também possibilitando as escolas a encontrarem um modo de redesenhar as aulas para encaixar os conteúdos exigidos.
Vários autores têm nos mostrados trabalhos voltados para a análise da inclusão da história e cultura das afro-brasileiros e dos africanos. O historiador Joel Rufino dos Santos, em sua obra paradidática Gosto de África: histórias de lá e daqui, oferece-nos mitos, lendas e tradições africanas. É uma obra interessante que oferece ao professor a oportunidade de trabalhar a cultura e a identidade africana de uma maneira lúdica e prazerosa. Rogério Andrade Barbosa em sua obra literária Histórias africanas para contar e recontar traz sete contos etiológicos africanos. No desejo de explicar os fenômenos da natureza e os acontecimentos cotidianos, bem como o comportamento dos habitantes da floresta, os povos africanos inventaram estas histórias, cheias de lirismo, humor e sabedoria. Barbosa recolheu estes contos, transmitidos de geração a geração, em uma viagem que fez à África; assim, construiu este livro que se torna um excelente aliado do professor de história. Trazer este universo lúdico e mágico da literatura oral dos povos africanos para as salas de aula é um trabalho que também atende à proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais: debater temas emergentes de nossa sociedade nas escolas brasileiras.
 
 
3. POSTAGEM FORMATIVA
É importante tratar tais assuntos na escola, pois todos precisam saber mais sobre as culturas que estão presentes na atualidade do nosso Brasil. É chamada de cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram influencias da cultura africana nos tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou pela escravidão africana, na época do tráfico de escravos. Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste. Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e no século XIX, os aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram por um processo de revalorização a partir do século XX que continua até os dias de hoje. Nos tempos de hoje algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso das casas tradicionais de Candomblé e o do Xangô do Nordeste. A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como acarajé, caruru, vatapá e moqueca. Estes pratos são preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar estes pratos "afros". Numa, mais simples, as comidas não levam muito tempero e são feitos nos terreiros de candomblé para serem oferecidas aos orixás. Na outra maneira, empregada fora dos terreiros, as comidas são preparadas com muito tempero e são mais saborosas, sendo vendidas pelas baianas do acarajé e degustadas em restaurantes e residências. Já a cultura Indígena, apesar de terem pertencido a vários grupos diferentes com pontuais diferenças de comportamento e cultura, tinham elementos comuns que consolidavam uma cultura indígena como um todo. Eles tinham religião, hábitos, costumes e comportamentos similares, a divisão do trabalho também era parecida entre todos os povos, e o modo de vida deles era baseado na caça, na pesca e na coleta, acrescida da agricultura de algumas plantas, como a mandioca. A religião indígena, baseada em conjuntos de mitos sobre seres espirituais, era variada, entretanto era comum a crença em entidades espirituais que habitavam o mundo material. Também se acreditava em potências espirituais encarnadas por animais e na existência de pessoas que poderiam estabelecer contato com o mundo espiritual (pajés),sendo homem ou mulher. A alimentação indígena costumava ser baseada no consumo de frutas, legumes, verduras, raízes, caules, peixes e carnes de caça. Frutos como o caju e o açaí eram comuns na alimentação de povos de algumas localidades, como o Norte e o Nordeste brasileiros. Os índios do Norte também consumiam muito o guaraná como fonte de energia para as atividades diárias e para a guerra. A mandioca era a principal fonte de carboidrato deles, por isso era amplamente cultivada. A tapioca e a farinha de mandioca eram maneiras de estocar a mandioca para a utilização posterior. Hoje em dia, apesar de manterem muitos hábitos alimentares, os indígenas que permaneceram tiveram que se adaptar aos hábitos alimentares da sociedade brasileira contemporânea. A caça, a pesca e a coleta, que eram possíveis quando as florestas eram preservadas, já não são mais suficientes para alimentar a pequena população indígena, devido ao desmatamento.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Neste trabalho discutimos e mostramos a importância da história e cultura afro-brasileira e indígena que precisam ser implantadas nas escolas de ensino fundamental e médio, falo por experiencia própria que eu gostaria de ter sido mais instruída na minha época de colegiada sobre assuntos tão importantes como a cultura tão rica desse país aonde vivemos chamado Brasil, sobre cada comida, cada dança cada religião, mesmo eu sendo cristã, eu me abri para conhecer esse tanto de religiões em que o Brasil é envolvido, e respeito cada uma, cada item, cada peculiaridade que formam essa cultura majestosa que a cada dia nos ensina mais e mais. O Brasil é um país extremamente miscigenado e pluricultural. Além da influência de povos africanos, orientais e europeus, os povos indígenas deixaram elementos importantes para a nossa cultura, sobretudo em relação aos hábitos alimentares. 
Vou mostrar agora algumas curiosidades sobre a cultura indígena:
· Várias palavras comuns no nosso cotidiano são de origem indígena. São exemplos: maracujá, guaraná, mandioca, caju, acerola, moringa, tambaqui, pirarucu e oca.
· Caoim era uma bebida típica feita pelos tupi-guarani à base de mandioca. Em um ritual, vários membros da tribo mascavam a mandioca crua e cuspiam o bolo de mandioca misturada com saliva em uma moringa de barro que era enterrada. A fermentação da mistura resultava em uma bebida alcoólica apreciada em festas.
· O consumo de mandioca, de peixes típicos de rios brasileiros, como o pirarucu, o cará e a caranha, e de frutas brasileiras, como a acerola, o maracujá e o guaraná, está em nossas mesas hoje graças à presença marcante da cultura indígena na formação cultural do Brasil.
5.REFERENCIAS:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-indigena.htm#:~:text=A%20cultura%20ind%C3%ADgena%20brasileira%20%C3%A9,mesmo%20idioma%20e%20culturas%20semelhantes.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_afro-brasileira
https://www2.olimpiadadehistoria.com.br/vw/1IN8l5YjrMDY_MDA_606d5_/05A_Inclusaodahistoriaculturaafro.pdf
http://portal.inep.gov.br/informacao-da-publicacao/%20/asset_publisher/6JYIsGMAMkW1/document/id/488171
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf
	
	
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