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RESISTÊNCIA E FLEXIBILIDADE - Este resumo tem informações sobre exercícios resistidos e alongamento em todos os segmentos corporais.

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Recursos fisioterapêuticos 
Eixo temático 3 
Nathália Reis - 4º período 
Fisioterapia 
 
 
 
 
 
 
 - Os exercícios resistidos podem ser usados como 
primeira técnica, desde que o paciente esteja apto para 
realiza-la. 
 
 - A deficiência de força e resistência muscular é 
causada quando o sistema não é usado, ou seja, o 
paciente encontra-se em situação de imobilismo, ou ainda 
quando sofre algum tipo de trauma. 
 - A deficiência de força e resistência muscular é 
clinicamente diagnosticada através de um teste muscular 
manual ou por meio da dinamometria. O teste de 
repetição máxima também pode ser usado para este fim: 
1. 
- O teste de uma repetição máxima é usado para 
avaliar a força e resistência muscular do paciente e 
possui como vantagem, a possibilidade de avaliar a força 
de grupos musculares específicos, além de permitir 
estabelecer a carga de treinamento mais adequada para 
cada paciente. 
- Ele é realizado da seguinte forma: inicialmente 
é realizada a pesagem do paciente, uma vez que o 
cálculo da carga inicial é baseado na porcentagem de 
massa corporal. Para grupos musculares pequenos, como 
os abdutores de quadril, deve-se calcular 10% da massa 
corporal. Ex: 10% de 60 kg = 6 kg (carga inicial). Para 
grupos musculares grandes, como quadríceps, deve-se 
calcular 20% da massa corporal. EX: 20% de 60 kg = 12 
 
 
 
kg (carga inicial. Essa porcentagem pode ser alterada 
de acordo com a condição clínica do paciente. 
- O teste é iniciado com o aquecimento do 
músculo a ser testado. Devem ser realizadas 10 a 15 
repetições do movimento. Posteriormente, com a carga 
inicial estabelecida, deve-se solicitar ao paciente que 
realize 2 repetições do movimento. 
- O teste é concluído quando o paciente realiza 
apenas 1 movimento de ADM completa e não é mais capaz 
de realizar uma segunda repetição com ADM completa 
devido à fadiga. Devem ser feitas alterações nas cargas 
até a obtenção desse resultado. No entanto, só podem 
ser realizadas 3 tentativas desse teste por sessão. 
- 10-RM = o teste de 10-RM é equivalente ao 
teste de 1-RM, no entanto, o paciente deve completar 
todo o movimento 10 vezes, sem conseguir realizar a 11º 
vez, também podendo ser realizada alteração de carga; 
Teste de repetição máxima = nesse teste uma série é 
proposta pelo fisioterapeuta como sendo o máximo que 
aquele paciente consegue realizar até a fadiga. 
 
 - Para ministrar o exercício resistido a um 
paciente é necessário conhecer alguns princípios básicos 
importantes. 
• Sobrecarga: O exercício resistido deve ser 
realizado com uma sobrecarga, ou seja, com uma 
carga maior do que aquele paciente costuma 
Resistência e flexibilidade 
 
lidar diariamente, como forma de alcançar os 
objetivos terapêuticos esperados; 
• Adaptação: Deve-se observar a adaptabilidade 
dos tecidos musculoesqueléticos quanto aos 
exercícios que estão sendo realizados e a carga 
que está sendo aplicada. A primeira mudança que 
indica adaptação é o aumento da força, seguida 
do aumento do trofismo; 
• Continuidade: As adaptações ditas anteriormente 
estão diretamente relacionadas com a 
continuidade dos exercícios. Dessa forma, é 
necessário constância para obtenção dos 
resultados esperados; 
• Especificidade: Esse princípio está relacionado com 
as necessidades específicas do sistema 
musculoesquelético de cada paciente. Dessa 
forma, de acordo com o tipo de exercício 
específico, obtêm-se resultados específicos; 
• Variabilidade: Atualmente sabe-se que realizar 
exercícios na mesma intensidade vai gerar 
comodidade, o que vai atrapalhar no ganho dos 
resultados. Dessa forma, deve-se optar por 
realizar exercícios variados, com cargas 
variadas, inclusive na mesma sessão; 
 
 
- Os exercícios resistidos possuem 3 principais 
modalidades que serão descritas a seguir: 
• Força: Essa modalidade de exercício resistido 
envolve exercícios de alta intensidade e curta 
duração. Ela está relacionada ao estímulo de 
fibras do tipo 2, ou seja, fibras rápidas e visa o 
aumento do trofismo e da força muscular; 
• Resistência: Essa modalidade envolve o ganho de 
resistência à fadiga, ou seja, desenvolve no 
paciente a capacidade de realizar atividades 
submáximas por longos períodos de tempo. A 
resistência pode ser localizada, como nos casos 
de grupamentos musculares, ou global, como no 
caso do condicionamento aeróbico; 
• Potência: Essa modalidade envolve alta 
intensidade e alta velocidade, sendo exercícios 
de curta duração. Eles são voltados para 
indivíduos que já possuem essa necessidade no 
seu convívio diário, como atletas; 
- A realização dessas modalidades deve ser 
usada para ganhos específicos, no entanto, além dos 
ganhos específicos, elas também podem melhorar 
habilidades relacionadas às outras modalidades. Isso 
reflete o princípio da transferência. 
 
 - A partir dos testes de força, é possível 
definir a dosagem do seu treinamento. Então, por 
exemplo, se o paciente completou o teste de 1 RM com 
uma resistência de 5 kg, esse é o valor da capacidade 
máxima daquele paciente. Inicialmente, deve-se trabalhar 
com intensidades mais baixas e progredir. Então, se o 
fisioterapeuta quer fazer o seu treinamento a 60% da 
capacidade máxima do paciente, ele deve considerar esse 
peso de 5 kg e calcular a porcentagem: 60% de 5 kg = 
3 kg. Um treinamento a 60% da capacidade desse 
paciente deve ser realizado com resistência de 3 kg. 
- É possível desenvolver as habilidades de força 
quando se aplica exercícios com intensidade de 70 a 90% 
da capacidade máxima do paciente. Dessa forma, a 
 
 
intensidade é o primeiro parâmetro a ser definido pelo 
fisioterapeuta. Posteriormente serão definidos os outros 
parâmetros de números de séries e de repetições e 
intervalo de repouso. Quanto menor for a intensidade, 
maior pode ser o número de repetições. Séries 
intervaladas possuem melhor efeito do que a manutenção 
da dosagem. 
 - Quanto à ganhos de resistência muscular, 
devem ser realizados exercícios submáximos, com cargas 
de no mínimo 25% e máximo de 60% da força muscular 
máxima do paciente. Nesse caso, como a intensidade é 
reduzida, pode-se aumentar o número de séries e 
repetições. No caso dos exercícios submáximos, não há 
necessidade de realizar técnicas de aquecimento ou 
resfriamento. Como a resistência muscular está muito 
relacionada ao autocuidado, à realização de tarefas 
gerais e à mobilidade do paciente, pode-se reproduzir 
tarefas funcionais, caso este seja o objetivo do 
tratamento. 
 
 - No treinamento para força, o exercício resistido 
traz como respostas a hipertrofia, ou seja, o ganho de 
força e de trofismo. O trofismo está relacionado ao 
aumento do músculo, causado pelas micro lesões, que 
quando reparadas, provocam sobreposição de fibras e 
consequente aumento do volume muscular e de força. 
Com o tempo, ocorrerá aumento do tamanho e número 
de fibras do tipo 2, uma vez que as do tipo 1 foram 
substituídas. Essas mudanças ocorrem com tempo mínimo 
de 3 meses de treinamento. Também ocorrem adaptações 
neurais, que explicam o aumento de força logo após as 
primeiras sessões. Isso ocorre devido à sincronia 
neuromuscular, que se refere à capacidade que uma 
única fibra neural motora tem de acionar várias fibras 
musculares ao mesmo tempo. Quanto mais sincronizado 
encontra-se o sistema neuromuscular, mais fibras são 
recrutadas e consequentemente, mais força será 
realizada. Além disso, ocorre também aumento das 
enzimas glicolíticas, as quais vão promover rápida 
liberação de energia para o treinamento. 
 - No treinamento para resistência, o exercício 
resistido traz como respostas o aumento do tamanho e 
número de fibras do tipo 1, que são fibras mais delgadas 
e de contração lenta, aumento do númerode 
mitocôndrias para geração de energia, aumento das 
reservas de glicogênio no músculo, aumento do número 
de capilares que são mais ativados e melhoria da 
eficiência respiratória, através do aumento da captação 
de oxigênio e das trocas gasosas. 
 
 - A resistência manual é uma resistência 
externa, geralmente realizada pelo próprio fisioterapeuta. 
Essa resistência é indicada nos primeiros estágios do 
treinamento, quando ainda não é possível definir, com 
certeza, a capacidade de força muscular daquele 
paciente. Ela também pode ser usada quando se quer ter 
mais controle do movimento, sendo essa sua principal 
vantagem. Sua principal desvantagem está relacionada 
ao fato de ser uma resistência subjetiva, uma vez que 
não é possível definir a dosagem específica a ser aplicada. 
 - A resistência mecânica é uma resistência feita 
por aparelhos ou equipamentos mecânicos, como 
halteres, caneleiras ou elásticos, mais conhecidos na 
fisioterapia como therabands. Esse tipo de resistência 
proporciona mais independência ao fisioterapeuta e 
permite a quantificação das cargas, o que permite 
 
 
evolução gradativa das mesmas. Dessa forma, é ideal 
para treinamentos específicos. 
 
• Exercícios dinâmicos: são exercícios de sucessivas 
contrações concêntricas e excêntricas. O termo 
isotônico é incorreto para esse tipo de exercício; 
• Exercício resistido isométrico: são exercícios de 
contração isométrica, ou seja, exercícios que não 
possuem movimento, a articulação fica parada. 
Ele promove fortalecimento apenas no ângulo 
trabalhado, no entanto, é muito útil para 
avaliação de força, para trabalhar estabilização 
e avaliar presença de dor e restrição de 
movimento; 
• Aparelho isocinético: esse é um aparelho que 
possui um sistema de alavancas que fornece 
medição da capacidade física do paciente, como 
força, trabalho, resistência, etc. No entanto, é 
um equipamento muito caro. 
- Para realizar esses exercícios, são indicadas o 
uso de cargas fixas, combinadas aos exercícios dinâmicos 
e velocidade reduzida. 
 
 - Os exercícios resistidos não são indicados em 
casos de processo inflamatório. Já a presença de dor é 
uma contraindicação relativa, que dependendo do tipo de 
dor, é permitida a realização dos exercícios. 
 
 - Em alguns casos, durante a realização dos 
exercícios resistidos, deve-se tomar alguns cuidados, 
como evitar a manobra de Valsalva, a qual é definida 
como uma inspiração profunda, seguida de uma expiração 
profunda com a glote fechada (nariz tampado). Essa 
manobra traz grandes riscos ao sistema cardiovascular, 
por isso deve ser evitada, por meio da orientação ao 
paciente quanto à sua respiração ou pedindo ao paciente 
para contar as repetições, evitando assim que a glote 
fique fechada. 
 - Além disso, deve-se prevenir a fadiga, evitando 
que o paciente fique em completa exaustão, por meio do 
de intervalos e período de descanso adequados. 
 - Deve-se também evitar movimentos 
compensatórios, substitutivos, que podem gerar lesão ou 
impedir o alcance dos objetivos. Pode-se evitar isso por 
meio de uma boa orientação e redução da carga quando 
necessário. Uma boa orientação é feita da seguinte forma: 
primeiro deve-se explicar o exercício, segundo deve-se 
demonstrar o exercício em si mesmo, terceiro deve-se 
realizar passivamente o exercício no paciente e quarto, 
pedir ao paciente para repetir o movimento. 
 - Alguns movimentos não devem ser realizados 
em casos de pacientes com osteoporose. Dessa forma, 
deve-se evitar movimentos de giros e saltos. 
 - A presença de dor associada ao exercício é 
muito comum e isso deve ser explicado ao paciente para 
que ele não entenda isso como lesão. No entanto, essa 
dor não pode persistir. 
 
1. 
- Antes do exercício deve-se sempre realizar 
uma boa avaliação do paciente, identificando através de 
testes, a capacidade de carga do paciente, para traçar 
a intensidade e duração do seu treino. Além de avaliar 
 
 
 
 
a amplitude de movimento de força do paciente. Deve-
se sempre verificar os sinais vitais do paciente (FR, FC PA), 
o que faz parte do exame físico. Deve-se verificar se o 
paciente não apresenta dor ou algum processo 
inflamatório. 
- Posteriormente, o fisioterapeuta deve definir 
sua conduta, por meio da definição do tipo de exercício 
resistido, se será manual ou mecânico e aplicar na sua 
conduta os princípios da especificidade e variabilidade de 
acordo com o paciente e sua necessidade. Então ele vai 
estabelecer a dosagem, ou seja, a intensidade, o número 
de séries e de repetições e o tempo de intervalo, nessa 
ordem. 
- É muito importante explicar ao paciente o plano 
de exercícios e os procedimentos e certificar-se de que 
ele entendeu tudo perfeitamente. 
- Deve-se orientar o paciente a usar roupas 
adequadas, que não atrapalhem a realização dos 
movimentos e calçados que forneçam bom apoio. 
- Tanto o paciente quanto o fisioterapeuta devem 
estar posicionados adequadamente. 
2. 
 - Durante o exercício deve-se realizar 
movimentos de forma lenta e rítmica, usar comandos 
verbais simples e de fácil entendimento, solicitar o máximo 
de força durante e movimento e amplitude completa do 
mesmo. Deve-se sempre observar se o paciente não está 
realizando movimentos compensatórios (pode-se 
estabilizar o segmento proximal do membro para evitar 
isso) e a sua reação frente aos exercícios, como 
expressões faciais e respiração. Deve-se também manter 
um diálogo com o paciente, questionando sobre possíveis 
desconfortos, se a resistência está adequada. A 
resistência deve ser aplicada distalmente, aposta ao 
movimento e precisa ser equilibrada em relação às 
capacidades físicas do paciente. É importante gerar fadiga, 
desde que ela não atrapalhe na ADM. 
3. 
 - Após o exercício deve-se sempre saber do 
paciente a sua opinião sobre a conduta. Deve-se 
programar uma progressão dos exercícios para atividades 
funcionais (AVD) e também a progressão da dosagem, ao 
longo das sessões. A reavaliação deve ser sempre 
realizada para identificar possíveis evoluções para 
readaptar o plano de tratamento. Deve-se observar os 
sinais vitais do paciente e se atentar para a presença 
de possível desconforto ou mal estar. Pode-se considerar 
o uso de gelo ao final da sessão ou para ser aplicado 
em casa, em casos de dor. 
 
1. 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
estar posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta 
posicionado ao lado do membro a ser tratado. A 
resistência aplicada pelo fisioterapeuta pode ser na 
região anterior distal do braço ou na porção distal do 
antebraço. 
 
 
 
2. 
- Para realizar essa técnica deve-se aplicar a 
resistência na região posterior do braço distal ou porção 
distal do antebraço. A resistência deve ser aplicada na 
direção contrária ao movimento. 
3. 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta 
posicionado ao lado do membro a ser tratado. A 
resistência deve ser aplicada na porção distal do braço, 
na região medial, com o cotovelo do paciente fletido a 
90°. A estabilização é aplicada na região superior do 
ombro. 
 
4. 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal, com o ombro abduzido 
a 45° e o cotovelo fletido a 90°. Na rotação lateral o 
fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a 
ser tratado, uma de suas mãos deve estabilizar o ombro 
e a outra aplicar a resistência na porção distal do 
antebraço. 
 
 - Já na rotação medial, o braço do paciente 
deve estar abduzido a 90° e o fisioterapeuta deve 
posicionar-se na cabeceira da maca. A estabilização do 
ombro é feita com o cotovelo do fisioterapeuta. 
 
5. 
 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal, perto da borda damaca, com ombro e cotovelo fletidos a 90°. A resistência 
deve ser aplicada na porção distal do braço, logo acima 
do cotovelo. Deve-se realizar estabilização do ombro 
durante a adução horizontal. 
6. 
- Para realizar essa técnica o paciente pode 
ser posicionado em decúbito dorsal, lateral ou sentado. 
Durante a elevação escapular a resistência deve ser 
aplicada logo acima da clavícula. 
 
- Durante a depressão escapular, deve-se pedir 
ao paciente para que estenda sua mão tentando 
alcançar os pés e empurre a mão do fisioterapeuta. 
Quando o paciente estiver em um nível mais avançado, 
pode-se pedir para que ele, quando sentado, levante o 
peso do corpo com as duas mãos. 
- A estabilização deve ser aplicada na porção 
anterior do ombro, na cabeça do úmero, para resistir à 
prostração, e na região posterior do ombro para resistir 
à retração. Ela também pode ser aplicada diretamente 
na escápula se o paciente ficar sentado ou em decúbito 
lateral, de frente para o fisioterapeuta. Deve-se também 
estabilizar o tronco para prevenir sua rotação. 
7. 
- Para realizar a técnica de flexão de cotovelo 
o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com 
cotovelo fletido a 90°. O fisioterapeuta deve posicionar-
se ao lado do membro a ser tratado e aplicar a 
resistência na região distal, porção anterior do 
antebraço. 
 
 - Para realizar a técnica de extensão do 
cotovelo, o paciente pode ser posicionado em decúbito 
ventral ou dorsal e aplicar a resistência na região distal 
do antebraço. 
 
 - Deve-se estabilizar a porção superior do 
úmero durante os dois movimentos. 
8. 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal, com o cotovelo fletido 
a 90°. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do 
membro a ser tratado e aplicar a resistência envolvendo 
suas duas mãos na região distal do antebraço. 
 
9. 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado sentado, com o braço apoiado. O 
fisioterapeuta deve posicionar-se de frente a ele no 
movimento de flexão. Uma das suas mãos vai estabilizar 
o antebraço enquanto a outra vai aplicar a resistência 
no lado palmar da mão, na região dos metacarpos. 
 
 - No movimento de extensão, o fisioterapeuta 
deve posicionar-se ao lado do paciente. Uma de suas 
mãos vai estabilizar o antebraço enquanto a outra vai 
aplicar a resistência no lado do dorso da mão, na região 
dos metacarpos. 
10. 
- Para realizar essa técnica o fisioterapeuta 
deve aplicar a resistência contra o segundo e quinto 
metacarpos para resistir ao desvio ulnar e radial. Deve-
se estabilizar a região distal do antebraço. 
11. 
- Para realizar essa técnica o paciente pode 
estar sentado, com o antebraço apoiado. O fisioterapeuta 
deve aplicar a resistência próximo à região distal da 
articulação que está se movendo. A resistência é 
aplicada a um movimento articular por vez. Deve-se 
estabilizar as articulações proximal e distal à articulação 
que está se movendo. 
 
1. 
 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
estar posicionado em decúbito dorsal, com joelho fletido 
a 90° e quadril fletido a cerca de 45°. O fisioterapeuta 
deve estar posicionado ao lado do membro a ser tratado. 
Uma de suas mãos deve aplicar a resistência na porção 
distal, anterior da coxa enquanto a outra mão pode 
realizar uma resistência simultânea contra a flexão de 
joelho na região posterior do tornozelo. OBS: se quando 
o quadril oposto for estendido, a pelve rotacionar 
anteriormente e a lordose lombar aumentar durante a 
flexão de quadril contra resistência, deve-se pedir ao 
paciente para flexionar o quadril e o joelho opostos e 
apoiar o pé na maca para estabilizar a pelve e proteger 
a região lombar. 
 
2. 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal, com o joelho fletido 
a 90° e quadril fletido a cerca de 45°. O fisioterapeuta 
deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado, 
uma de suas mãos deve aplicar a resistência contra a 
região posterior da coxa distal e a outra mão deve 
aplicar a resistência contra a região inferior e distal do 
calcanhar. 
 
 
3. 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito ventral e o fisioterapeuta 
deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado. 
Uma de suas mãos deve aplicar a resistência contra a 
região posterior distal da coxa e a outra deve estabilizar 
a região posterior da pelve para evitar o movimento da 
região lombar da coluna vertebral. 
 
4. 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta ao 
lado do membro a ser tratado. No caso da abdução, a 
resistência pode ser aplicada na região lateral distal da 
coxa ou da perna, logo acima dos maléolos. No caso da 
adução, a resistência é aplicada medialmente. 
 
 
 
5. 
- Para realizar essa técnica o paciente pode 
estar posicionado em decúbito dorsal, com quadril e 
joelho fletidos a 90° ou em decúbito dorsal, com apenas 
o joelho fletido. O fisioterapeuta deve estar posicionado 
ao lado do membro a ser tratado, aplicando resistência 
contra a região medial da perna durante a rotação 
lateral e contra a região lateral da perna durante a 
rotação medial. 
 
6. 
- Para realizar essa técnica o paciente pode 
estar posicionado em decúbito ventral, com o joelho 
fletido a 90°. O fisioterapeuta posiciona-se ao lado do 
membro a ser tratado, aplicando a resistência na região 
posterior distal da perna, logo acima dos maléolos e 
estabilizando o quadril por meio dos glúteos. 
 
- O paciente também pode estar sentado na 
beira da maca com o quadril e joelho fletidos e o tronco 
apoiado e estabilizado. 
7. 
- Para realizar essa técnica o pode estar em 
decúbito dorsal, com o quadril abduzido e o joelho 
flexionado para que a perna fique ao lado da maca, pode 
estar decúbito ventral, com um rolo de toalha embaixo 
da região anterior da coxa distal ou ainda sentado, com 
uma toalha embaixo da região posterior da coxa distal. 
O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a 
ser tratado e aplicar a resistência contra a região 
anterior da perna. Ele deve estabilizar o fêmur, a pelve 
ou o tronco conforme a necessidade. 
8. 
 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve 
posicionar-se de frente aos pés do paciente. Para o 
movimento de dorsiflexão, a resistência deve ser aplicada 
contra o dorso do pé, logo acima dos dedos. Para o 
movimento de plantflexão, o fisioterapeuta deve posicionar 
sua mão no calcanhar do paciente e com o antebraço 
na região palmar, empurrar os dedos do pé do paciente. 
Deve-se estabilizar a perna. 
 
9. 
- Para realizar essa técnica, o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta 
deve aplicar a resistência contra a região medial do 
primeiro metatarso para resistir à inversão e contra a 
região lateral do quinto metatarso para resistir à 
eversão. Deve-se estabilizar a perna. 
10. 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta 
deve aplicar a resistência contra as superfícies plantar e 
dorsal dos dedos enquanto o paciente flexiona e estende. 
Deve-se estabilizar as articulações acima e abaixo da 
articulação que está se movendo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - A atividade aeróbica é uma atividade que vai 
promover melhoria da resistência cardiorrespiratória, 
atividade essa realizada de forma repetida, visando o 
aumento do consumo de O2 e gasto energético. Essa é 
uma atividade submáxima, planejada para ser realizada 
em um maior período de tempo. 
 
- A realização dessa atividade gera uma série 
de respostas fisiológicas, divididas em agudas (imediatas), 
ou seja, que vão ocorrer logo após o início daatividade 
e em crônicas (adaptativas), que vão ocorrer em função 
da melhora do condicionamento cardiorrespiratório. 
1. 
- A partir do momento que se começa a realizar 
o exercício, o corpo humano aumenta sua demanda por 
oxigênio e nutrientes. Consequentemente, o coração é 
estimulado a aumentar sua frequência cardíaca, ou seja, 
o seu número de batimentos por minuto. Em 2 a 3 minutos, 
a oferta e demanda de oxigênio são equilibradas e isso 
permanece estável até o fim da atividade. No fim da 
atividade, os batimentos retornam ao valor normal 
progressivamente. Para pessoas ativas fisicamente, têm-
se uma FC de 50 a 60 batimentos cardíacos por minuto. 
Já para pessoas sedentárias, tem-se uma FC de 70 a 80 
batimentos por minuto. 
 
 
 
 
 
 
- Além do aumento da FC, o coração também 
bate mais forte, bombeando mais sangue em cada 
batimento, aumentando dessa forma, o volume sistólico, 
ou seja, do volume de sangue que sai do coração a cada 
batida. O coração ejeta cerca de 60 ml em cada 
batimento e durante o exercício pode chegar a 130 ml. 
No fim da atividade, esse volume retorna ao normal 
progressivamente. 
 
 - Outra mudança importante é a adaptação do 
fluxo sanguíneo, o qual é direcionado aos órgãos e 
sistemas que estão atuando no momento da atividade 
física. 
 - Ocorre também redução da resistência 
periférica total, ou seja, redução das forças que se opõem 
ao fluxo sanguíneo devido a vasodilatação dos vasos. Isso 
ocorre nos primeiros 5 minutos do exercício. 
 - Ocorre aumento da PA devido ao aumento da 
pressão sistólica, ou seja, do débito cardíaco e da 
redução da resistência periférica total. A pressão 
diastólica permanece praticamente inalterada. 
Exercício terapêutico 
 
 - A frequência respiratória também sofre 
alterações proporcionais à intensidade do exercício. 
Dessa forma, quanto maior for o exercício, maior será a 
frequência respiratória, bem como a amplitude da 
respiração e vice e versa. 
2. 
 - Outra alteração muito importante é o 
fortalecimento da musculatura do coração, uma vez que, 
quanto mais se exige do músculo cardíaco, mais 
adaptações ele sofre, tornando-se mais forte. 
 - Desse modo, como o coração está mais forte 
e bombeando mais sangue a cada batida, isso reduz a FC 
de repouso e submáxima, uma vez que o coração agora 
está mais eficiente. 
 - O mesmo ocorre com a frequência respiratória, 
uma vez que a melhoria da capacidade dos músculos 
respiratórios, do aumento do volume inspirado a cada 
ciclo, da melhor capacidade de difusão do oxigênio para 
o sangue e da melhoria da eficiência das trocas gasosas, 
a frequência respiratória é reduzida. 
 - Outra alteração importante é o efeito anti-
hipertensivo, ou seja, a diminuição da PA em pacientes 
que já possuem PA elevada. Isso ocorre devido à efeito 
hemodinâmicos, hormonais e neurais. A PA de pessoas 
normotensas (PA normal) não sofre alterações. 
 - Ademais, ocorre aumento das mioglobinas 
musculares, adaptações das fibras musculares, aumento 
de enzimas para degradação de gorduras/glicogênio, 
aumento do número de capilares e redução do acúmulo 
de lactato (hormônio produzido em função do exercício, 
indicador de fadiga). 
 
 
 - A deficiência aeróbica pode ser medida através 
de um teste ergométrico com gasometria, geralmente 
realizado em pacientes mais debilitados. Nesse teste o 
paciente é colocado em uma esteira que possui um 
protocolo de aumentar sua velocidade e inclinação, de 
acordo com o decorrer do teste e vários eletrodos 
conectados ao corpo do paciente indicam a atividade 
elétrica do coração do paciente. A gasometria também 
vai indicar dados importantes sobre a padrão respiratório 
daquele paciente. 
 - Em pacientes não cardíacos, existem protocolos 
de 6, 8 ou 12 minutos, denominados teste de caminhada, 
que são realizados com os pacientes, em locais em que 
a distância é conhecida e a FC e consumo de O2 são 
medidos. A distância percorrida pelo paciente também é 
medida e posteriormente, todos esses parâmetros são 
comparados à padrões considerados normais. 
 
 - Para realizar um treinamento aeróbico seguro, 
este deve ser realizado dentro do limiar de segurança 
do paciente. Para isso, são usadas algumas fórmulas: 
 
Essa fórmula indica a FC máxima que pode ser alcançada 
durante um treinamento. Além disso, através do cálculo 
de porcentagem do modo de como está sendo realizado 
o exercício, obtém-se também uma FC mínima para esse 
treinamento. Sabendo-se que, um treinamento abaixo 
dessa FC não traria adaptações benéficas ao paciente. 
Exemplo: 60% de 200 = 120. 
 
 
 
FC máxima = 220 - idade 
A FC deve ser medida por 60 segundos, uma vez que 
medir por alguns segundos e multiplicar não é uma 
medida fidedigna. 
 - Existe outra fórmula mais sensível e segura 
para ser aplicada, principalmente em pacientes cardíacos 
ou hipertensos. Essa fórmula é chamada fórmula de 
Karvonen: 
 
FC inf = FC limite 
FC rep = FC de repouso (aferida no momento de repouso) 
0,60 = taxa de intensidade do exercício (variável) 
FC max = FC máxima (fórmula) 
 
 - Diversos fatores podem interferir no 
treinamento aeróbico, dentre eles, sabe-se que a 
atividade física é fortemente influenciada pela motivação. 
Desse modo, o fisioterapeuta precisa desenvolver a 
capacidade de motivar a adesão do paciente ao 
tratamento. O grau de impacto do treinamento 
relacionado à idade do paciente também é um fator que 
pode influenciar no exercício físico. A especificidade é um 
fator essencial para alcançar a zona de metabolismo 
aeróbico desejado. A frequência da realização do 
treinamento, que deve ser de no mínimo, 3 horas 
semanais, também é fator importante na evolução do 
tratamento. Deve-se trabalhar com sobrecarga 
submáxima e contínua, além de realizar aquecimento, 
alongamento e resfriamento, antes e após o treinamento, 
respectivamente. 
 
 - Existem raras contraindicações ao treinamento 
aeróbico, uma vez que é um treinamento que beneficia 
pacientes com diversas enfermidades. No entanto, 
pacientes com história de doenças cardiorrespiratórias 
devem passar inicialmente pela reabilitação cardíaca para 
depois serem liberadas para o condicionamento aeróbico. 
Desse modo, deve-se evitar sobretudo, atividades com os 
MMSS. 
-Deve-se tomar precauções com pacientes 
compensados, que possuem problemas 
cardiorrespiratórios, no entanto, não são proibidos de 
realizar condicionamento aeróbico. São geralmente 
pacientes que possuem picos hipertensivos, alterações 
emocionais ou arritmias. Nesses casos, quando a PA do 
paciente se encontra pouco elevada, a conduta do 
fisioterapeuta deve ser optar por exercícios de 
relaxamento e monitorar constantemente a PA do 
paciente. Nos casos em que a PA do paciente encontra-
se muito elevada, a conduta do fisioterapeuta deve ser 
levar o paciente a um local reservado, suspender 
qualquer atividade física, manter o paciente sentado ou 
semissentado, uma vez que pacientes com picos 
hipertensivos não podem ser posicionados deitados para 
evitar sobrecarga ao coração e monitorar 
constantemente a PA daquele paciente. Deve-se tentar 
tranquilizar o paciente e se caso, após o fim da sessão, 
a PA não regularizar, deve se acionar o SAMU, que 
tomará as medidas necessárias, uma vez que esse 
paciente não pode ser liberado sem ajuda médica. 
- O melhor exercício aeróbico a ser realizado é 
definido de acordo com cada paciente, suas necessidades 
de acessibilidade. 
 
 
FC inf = FC rep + 0,60 (FC max - FC rep) 
 
 
 
 
 
 
 - A flexibilidade é uma propriedade do tecido do 
corpo humano, que permite aos tecidos a possibilidade de 
se contraírem e estenderem. Essa capacidade funcional 
nos permite realizar várias AVDs. Desse modo, sempre que 
é diagnosticada uma perdade flexibilidade nos tecidos, 
deve pensar na técnica de alongamento. 
 
 - A ADM realizada durante os movimentos é 
influenciada por dois fatores principais, a viscoelasticidade 
(componente viscoso dos tecidos moles) e a tolerância 
ao alongamento. Além disso existe também um conjunto 
de forças mecânicas que se opõem ao movimento livre, 
como contraturas, por exemplo e o desalinhamento das 
fibras musculares, causado por alguma lesão, também 
pode comprometer a flexibilidade. 
 - O componente elástico dos nossos tecidos 
quando alongado, adquire maior comprimento. Devido à 
viscoelasticidade dos tecidos, esse comprimento não 
retorna imediatamente ao tamanho inicial, é necessário 
certo período de tempo para que isso aconteça. Dessa 
forma, se o alongamento for realizado diariamente, por 
exemplo, ele vai sempre agregar comprimento ao tecido 
alongado, indo contra o componente de viscosidade e 
promovendo mais flexibilidade ao indivíduo. Além disso, a 
cada alongamento adquire-se tolerância ao mesmo, 
provocando um efeito anestésico. 
 - O grau de flexibilidade do nosso organismo é 
mantido de acordo com p nível de exigência das nossas 
 
 
 
atividades diárias. No entanto, com o passar dos anos ou 
devido à alguma comorbidade, esse grau de flexibilidade 
é perdido e não há possibilidade de recuperá-lo apenas 
com as AVDs, para isso é usado o alongamento. 
 - As primeiras sessões de alongamento são mais 
doloridas, devido à quebra mecânica de contraturas e 
ao realinhamento das fibras. Se não houver desconforto 
durante o alongamento, significa que o alongamento não 
está sendo realizada corretamente. 
 
 
 - O fuso neuromuscular é parte central do feixe 
de fibras musculares e é o responsável pelo controle da 
velocidade, duração do alongamento e comprimento 
muscular. 
- No entanto, sua principal função é servir como 
receptor a estiramentos musculares. Dessa forma, 
qualquer movimento de estiramento vai sensibilizar o fuso 
neuromuscular, o qual vai transmitir esse sinal através 
de neurônios sensoriais alfa. Esse sinal vai atravessar o 
corpo posterior da medula e atingir neurônios motores 
que vão gerar uma resposta protetora de contração 
muscular, para evitar esse estiramento e impedir o 
rompimento das fibras musculares. 
- Já o órgão tendinoso de golgi está localizado 
no tendão muscular. Esse órgão é muito sensível à tensão 
muscular, que ocorre quando é realizada uma contração 
ou tensionamento mantidos. Desse modo, quando situações 
Alongamento 
 
 
como essas ocorrem, esse órgão é sensibilizado a causar 
uma resposta protetora para evitar lesões. No entanto, 
ao contrário do fuso neuromuscular, é resposta é 
inibitória à contração muscular, ou seja, para evitar a 
lesão, esse órgão causa uma reação de relaxamento 
muscular. 
- A partir disso, sabe-se que para realizar um 
bom alongamento, ele deve ser lento, visando a não 
ativar o fuso neuromuscular e mantido, visando ativar o 
OTG. 
- A técnica de alongamento é realizada por meio 
de um movimento que ultrapasse o limite da ADM em cerca 
de 10 a 15°. No entanto, se esses graus forem 
ultrapassados, é alcançado o ponto de lesão, que vai 
ativar o fuso neuromuscular e impedir o alongamento. 
 
1. 
- Alongamentos de 30 segundos, 1 vez ao dia, 
parecem dar resultados mais rápidos do que em sessões 
de 15 segundos. O benefício máximo do alongamento é 
alcançado em torno de 6 a 7 semanas, em média. 
2. 
 - O alongamento possui técnicas passivas e 
técnicas que possuem um estímulo sensorial de 
relaxamento. Atualmente sabe-se que o alongamento 
que tem estímulo reflexo de facilitação neuromuscular são 
melhores do que o alongamento passivo. 
 - Com uma técnica passiva é possível aumentar 
a ADM em 8° em uma única sessão de alongamento. Já 
a técnica com relaxamento reflexo, é possível alcançar 
em média 14° de ADM em uma única sessão de 
alongamento. 
 - Existe também o alongamento balístico, o qual 
não envolve uma tensão mantida, e sim, uma contração 
ativa e forçada, bem além da ADM, repetida várias vezes. 
Alongamentos balísticos têm alto risco de lesionar o 
paciente. 
3. 
- Existem algumas especificidades do alongamento 
que podem ser usadas pelo fisioterapeuta para melhorar 
a eficiência da técnica. Dentre eles, deve-se considerar 
um programa individualizado para cada grupamento 
muscular, uma vez que músculos maiores necessitam de 
mais repetições. Músculos pequenos devem ser alongados 
apenas uma vez, músculos médios devem ser alongados 
duas vezes e em músculos grandes e técnica deve ser 
repetida 3 vezes. 
 - Lesões musculoesqueléticas são o principal 
critério para indicação de alongamento. No entanto, 
essas lesões causam alterações na viscoelasticidade dos 
tecidos. Dessa forma, é indicado que, em casos de muitas 
contraturas, a técnica de calor superficial pode ser 
aplicada antes do alongamento, podendo ser por meio de 
uma bolsa de gel, de uma bolsa térmica ou parafina, 
visando aumentar a circulação naquele tecido é melhora 
a elasticidade do tecido, ou seja, ele fica menos 
resistente à viscoelasticidade. 
 - O uso do gelo durante o alongamento é uma 
técnica que provoca analgesia durante o procedimento, 
auxiliando no aumento da ADM. No entanto, não é indicado 
uma vez que vai reduzir a percepção sensorial do 
 
paciente, o qual não forneceria um feedback adequado 
ao fisioterapeuta. 
 
1. 
- Essa é a técnica mais utilizada atualmente, a 
qual é realizada por uma pessoa externa que vai 
controlar todo o movimento, incluindo a força aplicada, a 
direção do movimento, a intensidade, velocidade e 
duração do alongamento. 
- O paciente deve ser posicionado em uma 
posição estável e estar bem relaxado. O fisioterapeuta 
deve realizar as pegas de acordo com a descrição do 
movimento e de forma passiva levar a articulação até um 
ponto de suave desconforto, ou seja, até o limite da ADM. 
Um detalhe importante é que esse ponto ainda não é o 
alongamento. Somente após ultrapassar 10 a 15° desse 
ponto é que está se realizando o alongamento 
propriamente dito e a contagem deve ser iniciada. O 
alongamento é realizado sempre em oposição à ação 
muscular. 
2. 
- Existem 3 formas nas quais pode ser realizado 
o alongamento reflexo. A primeira técnica, chamada 
contrai-relaxa é realizada da seguinte maneira: 
inicialmente o fisioterapeuta vai realizar o movimento 
passivamente até alcançar o ponto de desconforto. Essa 
posição deve ser mantida então deve-se pedir ao 
paciente que realize uma contração ativa da musculatura 
que está sendo alongada por 10 segundos. Passados esses 
10 segundos, o paciente deve relaxar e então é realizado 
o alongamento. 
 - A segunda técnica, chamada de contração do 
agonista, possui o princípio básico de que a contração de 
um músculo agonista vai provocar o relaxamento do seu 
músculo antagonista. Para realizar essa técnica, o 
fisioterapeuta deve alcançar o ponto de desconforto do 
paciente com movimento passivo. Alcançado esse ponto, 
o fisioterapeuta deve pedir ao paciente para que, junto 
com ele, no momento do alongamento, o paciente 
contraia a musculatura agonista, provocando 
relaxamento dos antagonistas, dos músculos que estão 
sendo alongados. Essa contração deve ser simultânea ao 
alongamento e para garantir essa simultaneidade o 
fisioterapeuta pode realizar uma contagem regressiva. 
Exemplo: para realizar alongamento dos flexores de 
cotovelo, o paciente deve contrair os extensores de 
cotovelo, forçando uma extensão simultânea ao 
alongamento realizado pelo fisioterapeuta. Essa 
contração deve ser realizada por 10 segundos. Passados 
os 10 segundos o paciente pode relaxar a musculatura e 
o fisioterapeuta permanece alongando por mais 20 
segundos. 
 - A última técnica é uma combinação das duas 
anteriores,chamada CRAC. Para realizar essa técnica 
deve ser alcançado o ponto de desconforto com 
movimentação passiva. Então essa posição é mantida em 
isometria e pede-se ao paciente para realizar uma 
contração da musculatura a ser alongada por 10 
segundos. Posteriormente o paciente deve realizar a 
contração da musculatura agonista por mais 10 segundos 
e então o fisioterapeuta realiza o alongamento. 
3. 
- Essa técnica é realizada em pacientes que 
possuem muita fraqueza muscular e tem altos riscos de 
 
rompimento ligamentar. Para realizar essa técnica, o 
fisioterapeuta deve alcançar o ponto de desconforto com 
movimentação passiva, então ele pede ao paciente para 
realizar uma contração submáxima por 10 segundos e 
posterior relaxamento por 6 segundos. Esse procedimento 
deve ser repetido 3 vezes. 
4. 
- Esse alongamento é realizado pelo próprio 
paciente e é muito usado para tornar o paciente mais 
ativo no tratamento ou para prescrever exercícios 
domiciliares. Os princípios são os mesmos usados na 
modalidade do alongamento passivo manual. 
5. 
- É uma técnica de alongamento que possui 
métodos de alongamento que vão estimular toda cadeia 
muscular de um determinado segmento, como de um 
membro superior, por exemplo. Os métodos que ela possui 
são a técnica de reeducação postural global (RPG), 
isostretching, cadeias musculares, etc. 
- Para realizar essa técnica deve-se posicionar 
o paciente em posições chaves, trabalhando a percepção 
corporal e respiração controlada e o paciente deve 
permanecer nessa posição o quanto ele tolerar. 
 
1. 
- A técnica do alongamento é indicada em casos 
de diminuição da amplitude de movimento por patologias 
musculoesqueléticas, como contraturas, para prevenção 
de deformidades estruturais, através do alinhamento 
corporal e para aumento da funcionalidade, com melhorias 
de força e agilidade. OBS: o alongamento não evita ou 
minimiza riscos de lesões. 
2. 
O alongamento não deve ser realizado em 
casos de bloqueio ósseo limitando a mobilidade, como 
lesões articulares, após fratura recente, em casos de 
inflamação ou infecção peri-articular, se o alongamento 
provocar dor (diferente de desconforto que acaba logo 
após o término da técnica) e por fim, quando a contratura 
ou encurtamento proverem estabilidade articular ou 
habilidades funcionais.
 
 - Para realizar o alongamento, deve-se ter 
ciência de que as pessoas possuem diferentes amplitudes 
de movimento, inclusive em comparação aos próprios 
membros, dessa forma, o alcance do ponto de desconforto 
deve ser muito bem treinado pelo fisioterapeuta. A 
percepção subjetiva de esforço do próprio paciente auxilia 
muito nesse entendimento. 
 - Deve-se ter cuidado com fraturas recém-
consolidadas, como pacientes que acabaram de retirar o 
gesso. Para isso, pode-se realizar um alongamento de 
baixo impacto, com uma técnica menos forçada, ou seja, 
avançando um pouco menos além do ponto de desconforto 
e compensando no tempo de alongamento. Essa técnica 
também pode ser usada em pacientes com histórico de 
osteoporose, repouso prolongado no leito, idade 
avançada, uso prolongado de esteroides (anti-
inflamatório que causa degeneração de fibras), músculos 
fracos e imobilizações por tempo prolongado. 
 - Quanto a dores articulares ou musculares com 
duração de mais de 24 horas, deve-se ter muita 
 
 
atenção, uma vez que essa dor pode ser devido ao 
exercício da sessão anterior ou causada por alguma 
lesão. No caso de dores causadas pelos exercícios, o 
alongamento pode ser realizado normalmente, uma vez 
que vai auxiliar na melhoria da dor. Já nos casos de dor 
causada por lesão, o alongamento não deve ser 
realizado, uma vez que pode prejudicar ainda mais a 
situação. A diferença entre essas dores está no fato de 
que a dor de fadiga do exercício é difusa, o paciente não 
consegue indicar um local exato de onde está localizada 
essa dor, ele pode sentir dores em toda coxa, por 
exemplo. Já a dor de lesão muscular é bem localizada 
e o paciente consegue definir com certeza essa 
localização. 
 - Tecidos edemaciados também não devem ser 
alongados, uma vez que isso altera o ponto de 
desconforto da articulação. 
 
 - Logo após a técnica do alongamento é notada 
diminuição de força, além de alterações de equilíbrio, 
tempo de reação, tempo de movimento e potência. 
 
1. 
- Antes do alongamento, deve-se selecionar e 
realizar testes e medidas apropriadas, determinar a ADM 
disponível nas articulações envolvidas e nas adjacentes 
e avaliar se a mobilidade ativa ou passiva está 
comprometida. Deve-se revisar cuidadosamente a história 
do paciente por meio da anamnese, determinar se a 
hipomobilidade está relacionada com outros 
comprometimentos e se está causando limitações 
funcionais ou incapacidade. Deve-se verificar se os tecidos 
moles comprometem a mobilidade e diferenciar se a causa 
da ADM limitada está em restrições na cápsula articular, 
no tecido não-contrátil peri articular ou no comprimento 
muscular. Deve-se verificar também a mobilidade intra-
articular e fascial e observar as precauções do 
alongamento. O fisioterapeuta pode aplicar calor no 
músculo a ser alongado quando for o caso. Ele deve 
orientar o paciente a ficar relaxado e em posição 
confortável, explicar a ele todos os procedimentos do 
alongamento e orientar quanto ao uso de roupas que 
auxiliem no movimento e quanto ao desconforto que será 
sentido durante o alongamento. Por fim, o fisioterapeuta 
vai definir a dosagem do alongamento e a melhor técnica 
considerando as necessidades específicas do paciente. 
2. 
- Durante o alongamento deve-se controlar a 
velocidade e duração do alongamento (lento e mantido), 
encontrar o ponto de suave desconforto, ultrapassar 
esse ponto de 10 a 15° e iniciar a contagem somente na 
posição alongada por 30 segundos. Em casos de 
grupamentos musculares maiores deve-se repetir a 
técnica de 2 a 3 vezes. Após 10 ou 15 segundos de 
alongamento, deve-se aumentar a intensidade da força, 
uma vez que a tensão será reduzida (efeito OTG). Por fim, 
deve-se pedir ao paciente sua percepção subjetiva de 
esforço e que informe em caso de dores. 
3. 
- Após o alongamento deve-se avaliar se houve 
dor ou desconforto, se ocorreu alguma lesão e realizar 
reavaliação, quando necessário. Pode-se aplicar 
crioterapia (gelo) aos tecidos moles para avaliar o 
desconforto se for o caso. Deve-se orientar o paciente 
a realizar exercícios de ADM ativa e fortalecimento ao 
 
 
longo da amplitude ganha após o alongamento. E, por 
fim, deve-se desenvolver um equilíbrio de força nos 
músculos antagonistas na nova amplitude para que haja 
controle e estabilidade neuromuscular adequados 
conforme aumento da flexibilidade. 
 
1. 
- O alongamento dos extensores do ombro é 
importante para aumentar a ADM da flexão do ombro. 
Para realizar essa técnica o paciente deve ser 
posicionado em decúbito dorsal, com o braço fletido. O 
fisioterapeuta vai posicionar-se ao lado do membro a ser 
alongado. Uma de suas mãos deve segurar a face 
posterior da região distal do úmero, logo acima do 
cotovelo. Então ele pode estabilizar a borda axilar da 
escápula para alongar o redondo maior ou estabilizar a 
face lateral do tórax e a face superior da pelve para 
alongar o latíssimo do dorso. Então, o fisioterapeuta deve 
mover o braço do paciente em flexão completa de ombro 
para alongar os extensores do ombro. 
 
2. 
- O alongamento dos músculos flexores do ombro 
auxilia no ganho de ADM de hiperextensão do ombro. Para 
realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em 
decúbito ventral. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao 
lado do membro a ser tratado. Uma de suas mãos deve 
segurar a região distal do úmero e apoiar o antebraço. 
A outra mão deve estabilizar a face posterior da escápula 
para impedir movimentos compensatórios. Então o 
fisioterapeutadeve mover o braço do paciente em 
hiperextensão completa do ombro para alongar os 
flexores do ombro. 
 
3. 
- O alongamento dos músculos adutores do 
ombro auxilia no ganho de ADM de abdução do ombro. 
Para realizar essa técnica o paciente deve ser 
posicionado em decúbito dorsal, com o cotovelo fletido a 
90°. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do 
membro a ser tratado. Uma de suas mãos deve segurar 
a região distal do úmero enquanto a outra mão estabiliza 
a borda axilar da escápula. Então o fisioterapeuta deve 
mover o braço do paciente em abdução completa para 
alongar os adutores do ombro. 
 
 
4. 
- O alongamento dos abdutores do ombro auxilia 
no ganho da ADM da adução de ombro. No entanto, é 
muito raro um paciente ser incapaz de aduzir o ombro 
completamente porque mesmo que ele tenha sido 
imobilizado em abdução após uma lesão, ao ficar em pé, 
a tração constante da gravidade alonga os abdutores 
do ombro, possibilitando a adução até a posição neutra. 
5. 
- O alongamento dos rotadores internos do 
ombro auxilia no ganho da ADM da rotação lateral do 
ombro. Para realizar essa técnica o paciente deve ser 
posicionado e decúbito dorsal, com o ombro abduzido em 
uma posição confortável ou com o braço ao lado do 
corpo. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do 
membro a ser tratado e flexionar o cotovelo do paciente, 
de modo que ele sirva como alavanca. Então o 
fisioterapeuta deve segurar a região anterior da parte 
média do antebraço com uma mão e estabilizar o ombro 
com a outra. Então o fisioterapeuta deve rotacionar 
externamente o ombro do paciente, aproximando seu 
antebraço da maca. Isso alonga por completo os 
rotadores internos. 
 
 
 
6. 
- O alongamento dos músculos rotadores 
externos do ombro auxilia no ganho da ADM da rotação 
medial do ombro. Para realizar essa técnica o paciente 
deve ser posicionado em decúbito dorsal, com o braço 
abduzido em uma posição confortável que permita o 
movimento, inicialmente a 45 ou 90°. O fisioterapeuta 
deve posicionar-se ao lado do membro a ser alongado 
e flexionar o cotovelo do paciente a 90°, para usá-lo 
como alavanca. Então o fisioterapeuta deve segurar a 
superfície dorsal da parte média do antebraço do 
paciente com uma mão e estabilizar a face anterior do 
ombro com a outra. Ele pode também estabilizar o ombro 
e o cotovelo do paciente com o antebraço a mão, 
respectivamente. Então o fisioterapeuta deve mover o 
braço do paciente em rotação medial para alongar os 
rotadores externos do ombro. 
 
7. 
- O alongamento dos músculos peitorais auxilia 
no ganho de ADM da abdução horizontal do ombro. Para 
realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em 
decúbito dorsal, na beirada da maca, com o ombro 
abduzido de 60 a 90° e cotovelo fletido. O fisioterapeuta 
deve posicionar-se ao lado do membro a ser alongado. 
Uma de suas mãos deve segurar a face anterior da 
região distal do úmero e a outra deve estabilizar a face 
anterior do ombro. Então o fisioterapeuta deve mover o 
braço do paciente para baixo, em abdução horizontal 
completa para alongar os adutores horizontais. 
 
8. 
- OBS: os músculos que cruzam o cotovelo 
também influenciam na supinação e na pronação do 
antebraço. Portanto, ao alongar os flexores e extensores 
do cotovelo, as técnicas devem ser feitas com o 
antebraço em pronação e em supinação. 
- O alongamento dos músculos extensores do 
cotovelo auxilia no ganho da ADM da flexão do cotovelo. 
Para realizar essa técnica o paciente deve ser 
posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve 
posicionar-se ao lado do membro a ser tratado, segurar 
a região distal do antebraço bem perto do punho, com 
o braço do paciente ao lado do corpo e apoiado sobre 
a maca, e estabilizar a região proximal do úmero. Então 
o fisioterapeuta deve flexionar o cotovelo do paciente só 
um pouco além do ponto de resistência do tecido para 
alongar os extensores do cotovelo. 
- Outra forma de realizar essa técnica pode ser 
com o paciente sentado ou em decúbito dorsal com o 
braço na beira da maca. O fisioterapeuta deve 
posicionar-se ao lado do membro a ser alongado e 
flexionar o braço do paciente o máximo possível. Então, 
mantendo o ombro em flexão, deve-se segurar a região 
distal do antebraço a flexionar o cotovelo o máximo 
possível. 
 
9. 
- O alongamento dos flexores do cotovelo auxilia 
no ganho da ADM da extensão do cotovelo. Para realizar 
essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito 
dorsal. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do 
membro a ser tratado, segurar a região distal do 
antebraço com o braço do paciente ao lado do corpo e 
apoiado na maca e estabilizar a escápula e a face 
anterior da região proximal do úmero. Então o 
fisioterapeuta deve estender o cotovelo um pouco além 
do ponto de resistência dos tecidos para alongar os 
flexores do cotovelo. 
- OBS: o fisioterapeuta deve certificar-se de 
fazer isso com o antebraço em supinação, pronação e 
na posição neutra, para alongar cada um dos flexores 
do cotovelo. 
- Outra forma de realizar essa técnica pode 
ser com o paciente em decúbito dorsal, perto da beira 
da maca, na qual o fisioterapeuta deve estabilizar a face 
anterior do ombro, ou com o paciente em decúbito 
ventral, na qual o fisioterapeuta deve estabilizar a 
escápula. Então o fisioterapeuta deve realizar a pronação 
do antebraço do paciente, estender o cotovelo e então, 
estender o ombro. 
 
10. 
- O alongamento dos pronadores e supinadores 
auxilia no ganho da ADM da pronação e supinação do 
antebraço. Para realizar essa técnica, com o úmero do 
paciente apoiado na maca e o cotovelo fletido a 90°, o 
fisioterapeuta deve segurar distalmente o antebraço do 
paciente e estabilizar seu úmero. Então o fisioterapeuta 
deve realizar supinação ou pronação do antebraço 
apenas um pouco além do ponto de resistência dos 
tecidos. Deve-se certificar-se de que a força seja 
aplicada para que o rádio rode em torno da ulna. Não 
se deve torcer a mão para não sobrecarregar as 
articulações do punho. Deve-se repetir o processo com 
o cotovelo estendido e certificar-se de estabilizar o 
úmero para prevenir a rotação medial ou externa do 
ombro. 
11. 
- O alongamento dos músculos extensores do 
punho auxilia no ganho da ADM da flexão do punho. Para 
realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado 
sentado, com o antebraço apoiado na maca. O 
fisioterapeuta deve estabilizar o antebraço contra a 
maca e segurar a face dorsal da mão do paciente. Para 
alongar os extensores do punho deve-se flexionar o 
punho do paciente e permitir que os dedos se estendam 
passivamente. Para alongar ainda mais os extensores do 
punho, deve-se estender o cotovelo do paciente. 
12. 
- O alongamento dos músculos flexores do punho 
auxilia no ganho da ADM de extensão do punho. Para 
realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado 
sentado, com o antebraço apoiado na maca. O 
fisioterapeuta deve realizar pronação do antebraço ou 
posiciona-lo na posição média e segurar o paciente pela 
face palmar da mão. Deve-se estabilizar o antebraço do 
paciente contra a maca. Para alongar os flexores do 
punho, deve-se estender o punho do paciente, permitindo 
que os dedos flexionem passivamente. 
 
13. 
- Para aumentar a ADM do desvio radial, é 
necessário realizar o alongamento dos músculos que 
realizam o desvio ulnar. Para realizar essa técnica o 
fisioterapeuta deve segura a face ulnar da mão junto ao 
quinto metacarpo, mantendo o punho na posição média. 
O fisioterapeuta deve estabilizar o antebraço e desviar 
radialmente o punho. 
14. 
- Para aumentar a ADM do desvio ulnar, é 
necessário realizar o alongamento dos músculos que 
realizam o desvio radial. Para realizar essa técnica o 
fisioterapeuta deve segurar o face radial da mão ao 
longo do segundo metacarpo, não o polegar. Então eledeve estabilizar o antebraço e desviar o punho em 
direção à ulna. 
15. 
- Os dedos devem ser alongados sempre de modo 
individual e não simultâneo. Deve-se começar o 
movimento com a articulação mais distal. Então deve-se 
estabilizar um segmento é movimentar o outro no sentido 
do alongamento que se deseja. 
 
1. 
- O alongamento do glúteo máximo, músculo 
extensor do quadril auxilia no ganho da ADM da flexão do 
quadril. Para realizar essa técnica o paciente deve ser 
posicionado em decúbito dorsal, com quadril e joelho 
fletidos. O fisioterapeuta deve estabilizar o fêmur oposto 
em extensão para prevenir inclinação posterior da pelve. 
Então o fisioterapeuta deve mover o quadril e o joelho 
do paciente na flexão completa para alongar o extensor 
do quadril uniarticular. 
- Outra forma de realizar essa técnica é com o 
joelho estendido, para alongamento dos músculos 
isquiotibiais. Então, com o joelho completamente estendido, 
o fisioterapeuta deve apoiar a perna do paciente no seu 
ombro. Ele deve estabilizar o membro oposto ao longo 
da face anterior da coxa com sua outra mão. Então ele 
deve flexionar o quadril o máximo possível. 
 
2. 
- O alongamento do iliopsoas auxilia no ganho 
da ADM da extensão do quadril. Para realizar essa técnica 
o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com 
a perna para fora da maca. O quadril e o joelho opostos 
são flexionados em direção ao tórax para estabilizar a 
pelve e a coluna. O fisioterapeuta deve mover o quadril 
a ser alongado em extensão ou hiperextensão, colocando 
pressão para baixo sobre a face anterior da região distal 
da coxa. Permita que o joelho estenda de modo que o 
reto femoral biarticular não restrinja a amplitude. 
 
- Outra forma de realizar essa técnica é com o 
paciente em decúbito ventral, com o joelho fletido. O 
fisioterapeuta deve apoiar e segurar a face anterior da 
região distal do fêmur do paciente, estabilizar a região 
glútea para impedir o movimento da pelve e estender o 
quadril do paciente erguendo o fêmur, tirando-o da 
maca. 
 
 
 
3. 
- O alongamento dos adutores de quadril auxilia 
no ganho da ADM da abdução do quadril. Para realizar 
essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito 
dorsal. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do 
paciente, apoiar a região distal da coxa com seu braço 
e antebraço, estabilizar a pelve, colocando pressão 
sobre a crista ilíaca anterior oposta ou mantendo o 
membro inferior oposto em eleve abdução. Então o 
fisioterapeuta deve abduzir o quadril o máximo possível 
para alongar os adutores. 
 
4. 
- O alongamento dos abdutores do quadril auxilia 
no ganho da ADM da adução do quadril. Para realizar 
essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito 
lateral, com o quadril a ser alongado voltado para cima. 
O fisioterapeuta deve flexionar o quadril e o joelho que 
estão em baixo para estabilizar o paciente. Então o 
fisioterapeuta deve estabilizar a pelve com sua mão 
proximal sobre a crista ilíaca, flexionar o joelho e 
estender o quadril do paciente até a posição neutra ou 
em leve hiperextensão. Deve-se deixar o quadril do 
paciente aduzir com a gravidade e aplica-se uma força 
de alongamento adicional na face lateral da região distal 
do fêmur, para aduzir um pouco mais o quadril. 
 
5. 
- O alongamento dos rotadores do quadril auxilia 
no ganho da ADM da rotação de quadril. Para realizar 
essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito 
ventral com o joelho fletido a 90°. O fisioterapeuta deve 
posicionar-se ao lado do paciente, segurar a região 
distal da tíbia do membro a ser alongado e estabilizar a 
pelve aplicando pressão com sua outra mão sobre a 
região glútea. Então o fisioterapeuta deve rodar o quadril 
em direção à outra perna do paciente, para ganhar ADM 
de rotação lateral ou rodar em direção ao corpo do 
fisioterapeuta para ganhar ADM de rotação interna. 
 
6. 
- O alongamento dos extensores de joelho auxilia 
no ganho da ADM de flexão de joelho. Para realizar essa 
técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito 
ventral. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do 
paciente, estabilizar a pelve aplicando pressão para baixo 
sobre a região glútea, segurar a face anterior da região 
distal da tíbia e flexionar o joelho do paciente. Como 
precaução deve-se colocar uma toalha enrolada 
embaixo da coxa, logo acima do joelho, para prevenir a 
compressão da patela contra a maca durante o 
alongamento. 
 
7. 
- O alongamento dos músculos flexores do joelho 
auxilia no ganho da ADM de da extensão do joelho. Para 
realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em 
decúbito ventral, com uma pequena toalha enrolada sob 
a região distal do fêmur, logo acima da patela. O 
fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do paciente, 
segurar a região distal da tíbia com uma mão e com a 
outra estabilizar a região glútea, para prevenir a flexão 
do quadril. Então ele deve estender lentamente o joelho 
para alongar os flexores do joelho. 
 
 - Outra forma de realizar essa técnica é com o 
paciente em decúbito dorsal, com uma tolha enrolada 
abaixo da região distal da coxa. O fisioterapeuta deve 
segurar a região distal da tíbia do joelho a ser alongado, 
estabilizar o quadril, colocando sua mão ou antebraço 
sobre a região anterior da coxa e aplicar a força de 
alongamento na face posterior da região distal da tíbia, 
estendendo o joelho do paciente. 
 
8. 
- O alongamento dos músculos plantflexores do 
cotovelo auxiliam no ganho de ADM de dorsiflexão de 
tornozelo. Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve 
posicionar-se ao lado do membro a ser tratado, segurar 
o calcanhar o paciente com uma mão e posicionar seu 
antebraço ao longo da superfície plantar do pé. Ele deve 
estabilizar a face anterior da tíbia com sua outra mão. 
Então deve-se realizar dorsiflexão da articulação 
talocrural do tornozelo, puxando o calcâneo distalmente 
com seu polegar e dedos, enquanto aplica de forma suave 
pressão proximal com seu antebraço perto das cabeças 
dos metatarsos. 
 
9. 
- O alongamento dos músculos dorsiflexores do 
tornozelo auxilia no ganho da ADM de plantflexão do 
tornozelo. Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve 
apoiar a face posterior da região distal da tíbia com uma 
mão, segurar o pé ao longo das áreas do tarso e 
metatarso, aplicar força de alongamento na face anterior 
do pé e faça o máximo possível de flexão plantar do pé 
com a outra mão. 
10. 
- Para realizar essa técnica o paciente deve 
ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve 
estabilizar o tálus, segurando com uma mão em posição 
distal em relação aos maléolos, segurar o calcâneo com 
a outra mão e movê-lo medial e lateralmente na 
articulação subtalar. 
11. 
- Para alongar os dedos do pé, deve-se com 
uma mão estabilizar o osso proximal da articulação que 
está restrita e, com a outra mão, mover a falange na 
direção desejada. 
 
 
 
1. 
- Para realizar essa técnica de auto 
alongamento o paciente pode estar em decúbito dorsal 
com joelhos fletidos e pés apoiados, mãos atrás da cabeça 
e cotovelos apoiados na maca. Pode ser colocada uma 
toalha enrolada no sentido do comprimento sob a região 
torácica da coluna vertebral, entre as escápulas. O 
paciente deve começar com os cotovelos unidos na 
frente da face e, então, inspirar enquanto os cotovelos 
são abaixados em direção à maca, segurar, depois expirar 
à medida que os cotovelos são aproximados novamente. 
2. 
- O paciente deve ser posicionado em decúbito 
dorsal e abraçar as pernas ao redor das coxas, elevando 
o tórax da maca. O paciente não deve segurar ao redor 
da tíbia, isso tensiona ar articulações do joelho à medida 
que a força de alongamentoé aplicada. 
 
 - Outra forma de realizar esse alongamento é 
quando o paciente fica na posição de 4 apoios e trás os 
quadris de volta para cima dos pés. 
 
 
3. 
- O paciente deve ser posicionado em decúbito 
ventral, com as mãos colocadas embaixo dos ombros. 
Então o paciente deve estender os cotovelos e elevar 
o tórax da maca. 
 
4. 
- O paciente deve ser posicionado em decúbito 
ventral. O fisioterapeuta estabilizar a crista ilíaca do 
paciente e orientá-lo a estender a mão em direção ao 
joelho e a outra mão acima da cabeça.

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