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Recursos fisioterapêuticos Eixo temático 3 Nathália Reis - 4º período Fisioterapia - Os exercícios resistidos podem ser usados como primeira técnica, desde que o paciente esteja apto para realiza-la. - A deficiência de força e resistência muscular é causada quando o sistema não é usado, ou seja, o paciente encontra-se em situação de imobilismo, ou ainda quando sofre algum tipo de trauma. - A deficiência de força e resistência muscular é clinicamente diagnosticada através de um teste muscular manual ou por meio da dinamometria. O teste de repetição máxima também pode ser usado para este fim: 1. - O teste de uma repetição máxima é usado para avaliar a força e resistência muscular do paciente e possui como vantagem, a possibilidade de avaliar a força de grupos musculares específicos, além de permitir estabelecer a carga de treinamento mais adequada para cada paciente. - Ele é realizado da seguinte forma: inicialmente é realizada a pesagem do paciente, uma vez que o cálculo da carga inicial é baseado na porcentagem de massa corporal. Para grupos musculares pequenos, como os abdutores de quadril, deve-se calcular 10% da massa corporal. Ex: 10% de 60 kg = 6 kg (carga inicial). Para grupos musculares grandes, como quadríceps, deve-se calcular 20% da massa corporal. EX: 20% de 60 kg = 12 kg (carga inicial. Essa porcentagem pode ser alterada de acordo com a condição clínica do paciente. - O teste é iniciado com o aquecimento do músculo a ser testado. Devem ser realizadas 10 a 15 repetições do movimento. Posteriormente, com a carga inicial estabelecida, deve-se solicitar ao paciente que realize 2 repetições do movimento. - O teste é concluído quando o paciente realiza apenas 1 movimento de ADM completa e não é mais capaz de realizar uma segunda repetição com ADM completa devido à fadiga. Devem ser feitas alterações nas cargas até a obtenção desse resultado. No entanto, só podem ser realizadas 3 tentativas desse teste por sessão. - 10-RM = o teste de 10-RM é equivalente ao teste de 1-RM, no entanto, o paciente deve completar todo o movimento 10 vezes, sem conseguir realizar a 11º vez, também podendo ser realizada alteração de carga; Teste de repetição máxima = nesse teste uma série é proposta pelo fisioterapeuta como sendo o máximo que aquele paciente consegue realizar até a fadiga. - Para ministrar o exercício resistido a um paciente é necessário conhecer alguns princípios básicos importantes. • Sobrecarga: O exercício resistido deve ser realizado com uma sobrecarga, ou seja, com uma carga maior do que aquele paciente costuma Resistência e flexibilidade lidar diariamente, como forma de alcançar os objetivos terapêuticos esperados; • Adaptação: Deve-se observar a adaptabilidade dos tecidos musculoesqueléticos quanto aos exercícios que estão sendo realizados e a carga que está sendo aplicada. A primeira mudança que indica adaptação é o aumento da força, seguida do aumento do trofismo; • Continuidade: As adaptações ditas anteriormente estão diretamente relacionadas com a continuidade dos exercícios. Dessa forma, é necessário constância para obtenção dos resultados esperados; • Especificidade: Esse princípio está relacionado com as necessidades específicas do sistema musculoesquelético de cada paciente. Dessa forma, de acordo com o tipo de exercício específico, obtêm-se resultados específicos; • Variabilidade: Atualmente sabe-se que realizar exercícios na mesma intensidade vai gerar comodidade, o que vai atrapalhar no ganho dos resultados. Dessa forma, deve-se optar por realizar exercícios variados, com cargas variadas, inclusive na mesma sessão; - Os exercícios resistidos possuem 3 principais modalidades que serão descritas a seguir: • Força: Essa modalidade de exercício resistido envolve exercícios de alta intensidade e curta duração. Ela está relacionada ao estímulo de fibras do tipo 2, ou seja, fibras rápidas e visa o aumento do trofismo e da força muscular; • Resistência: Essa modalidade envolve o ganho de resistência à fadiga, ou seja, desenvolve no paciente a capacidade de realizar atividades submáximas por longos períodos de tempo. A resistência pode ser localizada, como nos casos de grupamentos musculares, ou global, como no caso do condicionamento aeróbico; • Potência: Essa modalidade envolve alta intensidade e alta velocidade, sendo exercícios de curta duração. Eles são voltados para indivíduos que já possuem essa necessidade no seu convívio diário, como atletas; - A realização dessas modalidades deve ser usada para ganhos específicos, no entanto, além dos ganhos específicos, elas também podem melhorar habilidades relacionadas às outras modalidades. Isso reflete o princípio da transferência. - A partir dos testes de força, é possível definir a dosagem do seu treinamento. Então, por exemplo, se o paciente completou o teste de 1 RM com uma resistência de 5 kg, esse é o valor da capacidade máxima daquele paciente. Inicialmente, deve-se trabalhar com intensidades mais baixas e progredir. Então, se o fisioterapeuta quer fazer o seu treinamento a 60% da capacidade máxima do paciente, ele deve considerar esse peso de 5 kg e calcular a porcentagem: 60% de 5 kg = 3 kg. Um treinamento a 60% da capacidade desse paciente deve ser realizado com resistência de 3 kg. - É possível desenvolver as habilidades de força quando se aplica exercícios com intensidade de 70 a 90% da capacidade máxima do paciente. Dessa forma, a intensidade é o primeiro parâmetro a ser definido pelo fisioterapeuta. Posteriormente serão definidos os outros parâmetros de números de séries e de repetições e intervalo de repouso. Quanto menor for a intensidade, maior pode ser o número de repetições. Séries intervaladas possuem melhor efeito do que a manutenção da dosagem. - Quanto à ganhos de resistência muscular, devem ser realizados exercícios submáximos, com cargas de no mínimo 25% e máximo de 60% da força muscular máxima do paciente. Nesse caso, como a intensidade é reduzida, pode-se aumentar o número de séries e repetições. No caso dos exercícios submáximos, não há necessidade de realizar técnicas de aquecimento ou resfriamento. Como a resistência muscular está muito relacionada ao autocuidado, à realização de tarefas gerais e à mobilidade do paciente, pode-se reproduzir tarefas funcionais, caso este seja o objetivo do tratamento. - No treinamento para força, o exercício resistido traz como respostas a hipertrofia, ou seja, o ganho de força e de trofismo. O trofismo está relacionado ao aumento do músculo, causado pelas micro lesões, que quando reparadas, provocam sobreposição de fibras e consequente aumento do volume muscular e de força. Com o tempo, ocorrerá aumento do tamanho e número de fibras do tipo 2, uma vez que as do tipo 1 foram substituídas. Essas mudanças ocorrem com tempo mínimo de 3 meses de treinamento. Também ocorrem adaptações neurais, que explicam o aumento de força logo após as primeiras sessões. Isso ocorre devido à sincronia neuromuscular, que se refere à capacidade que uma única fibra neural motora tem de acionar várias fibras musculares ao mesmo tempo. Quanto mais sincronizado encontra-se o sistema neuromuscular, mais fibras são recrutadas e consequentemente, mais força será realizada. Além disso, ocorre também aumento das enzimas glicolíticas, as quais vão promover rápida liberação de energia para o treinamento. - No treinamento para resistência, o exercício resistido traz como respostas o aumento do tamanho e número de fibras do tipo 1, que são fibras mais delgadas e de contração lenta, aumento do númerode mitocôndrias para geração de energia, aumento das reservas de glicogênio no músculo, aumento do número de capilares que são mais ativados e melhoria da eficiência respiratória, através do aumento da captação de oxigênio e das trocas gasosas. - A resistência manual é uma resistência externa, geralmente realizada pelo próprio fisioterapeuta. Essa resistência é indicada nos primeiros estágios do treinamento, quando ainda não é possível definir, com certeza, a capacidade de força muscular daquele paciente. Ela também pode ser usada quando se quer ter mais controle do movimento, sendo essa sua principal vantagem. Sua principal desvantagem está relacionada ao fato de ser uma resistência subjetiva, uma vez que não é possível definir a dosagem específica a ser aplicada. - A resistência mecânica é uma resistência feita por aparelhos ou equipamentos mecânicos, como halteres, caneleiras ou elásticos, mais conhecidos na fisioterapia como therabands. Esse tipo de resistência proporciona mais independência ao fisioterapeuta e permite a quantificação das cargas, o que permite evolução gradativa das mesmas. Dessa forma, é ideal para treinamentos específicos. • Exercícios dinâmicos: são exercícios de sucessivas contrações concêntricas e excêntricas. O termo isotônico é incorreto para esse tipo de exercício; • Exercício resistido isométrico: são exercícios de contração isométrica, ou seja, exercícios que não possuem movimento, a articulação fica parada. Ele promove fortalecimento apenas no ângulo trabalhado, no entanto, é muito útil para avaliação de força, para trabalhar estabilização e avaliar presença de dor e restrição de movimento; • Aparelho isocinético: esse é um aparelho que possui um sistema de alavancas que fornece medição da capacidade física do paciente, como força, trabalho, resistência, etc. No entanto, é um equipamento muito caro. - Para realizar esses exercícios, são indicadas o uso de cargas fixas, combinadas aos exercícios dinâmicos e velocidade reduzida. - Os exercícios resistidos não são indicados em casos de processo inflamatório. Já a presença de dor é uma contraindicação relativa, que dependendo do tipo de dor, é permitida a realização dos exercícios. - Em alguns casos, durante a realização dos exercícios resistidos, deve-se tomar alguns cuidados, como evitar a manobra de Valsalva, a qual é definida como uma inspiração profunda, seguida de uma expiração profunda com a glote fechada (nariz tampado). Essa manobra traz grandes riscos ao sistema cardiovascular, por isso deve ser evitada, por meio da orientação ao paciente quanto à sua respiração ou pedindo ao paciente para contar as repetições, evitando assim que a glote fique fechada. - Além disso, deve-se prevenir a fadiga, evitando que o paciente fique em completa exaustão, por meio do de intervalos e período de descanso adequados. - Deve-se também evitar movimentos compensatórios, substitutivos, que podem gerar lesão ou impedir o alcance dos objetivos. Pode-se evitar isso por meio de uma boa orientação e redução da carga quando necessário. Uma boa orientação é feita da seguinte forma: primeiro deve-se explicar o exercício, segundo deve-se demonstrar o exercício em si mesmo, terceiro deve-se realizar passivamente o exercício no paciente e quarto, pedir ao paciente para repetir o movimento. - Alguns movimentos não devem ser realizados em casos de pacientes com osteoporose. Dessa forma, deve-se evitar movimentos de giros e saltos. - A presença de dor associada ao exercício é muito comum e isso deve ser explicado ao paciente para que ele não entenda isso como lesão. No entanto, essa dor não pode persistir. 1. - Antes do exercício deve-se sempre realizar uma boa avaliação do paciente, identificando através de testes, a capacidade de carga do paciente, para traçar a intensidade e duração do seu treino. Além de avaliar a amplitude de movimento de força do paciente. Deve- se sempre verificar os sinais vitais do paciente (FR, FC PA), o que faz parte do exame físico. Deve-se verificar se o paciente não apresenta dor ou algum processo inflamatório. - Posteriormente, o fisioterapeuta deve definir sua conduta, por meio da definição do tipo de exercício resistido, se será manual ou mecânico e aplicar na sua conduta os princípios da especificidade e variabilidade de acordo com o paciente e sua necessidade. Então ele vai estabelecer a dosagem, ou seja, a intensidade, o número de séries e de repetições e o tempo de intervalo, nessa ordem. - É muito importante explicar ao paciente o plano de exercícios e os procedimentos e certificar-se de que ele entendeu tudo perfeitamente. - Deve-se orientar o paciente a usar roupas adequadas, que não atrapalhem a realização dos movimentos e calçados que forneçam bom apoio. - Tanto o paciente quanto o fisioterapeuta devem estar posicionados adequadamente. 2. - Durante o exercício deve-se realizar movimentos de forma lenta e rítmica, usar comandos verbais simples e de fácil entendimento, solicitar o máximo de força durante e movimento e amplitude completa do mesmo. Deve-se sempre observar se o paciente não está realizando movimentos compensatórios (pode-se estabilizar o segmento proximal do membro para evitar isso) e a sua reação frente aos exercícios, como expressões faciais e respiração. Deve-se também manter um diálogo com o paciente, questionando sobre possíveis desconfortos, se a resistência está adequada. A resistência deve ser aplicada distalmente, aposta ao movimento e precisa ser equilibrada em relação às capacidades físicas do paciente. É importante gerar fadiga, desde que ela não atrapalhe na ADM. 3. - Após o exercício deve-se sempre saber do paciente a sua opinião sobre a conduta. Deve-se programar uma progressão dos exercícios para atividades funcionais (AVD) e também a progressão da dosagem, ao longo das sessões. A reavaliação deve ser sempre realizada para identificar possíveis evoluções para readaptar o plano de tratamento. Deve-se observar os sinais vitais do paciente e se atentar para a presença de possível desconforto ou mal estar. Pode-se considerar o uso de gelo ao final da sessão ou para ser aplicado em casa, em casos de dor. 1. - Para realizar essa técnica o paciente deve estar posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta posicionado ao lado do membro a ser tratado. A resistência aplicada pelo fisioterapeuta pode ser na região anterior distal do braço ou na porção distal do antebraço. 2. - Para realizar essa técnica deve-se aplicar a resistência na região posterior do braço distal ou porção distal do antebraço. A resistência deve ser aplicada na direção contrária ao movimento. 3. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta posicionado ao lado do membro a ser tratado. A resistência deve ser aplicada na porção distal do braço, na região medial, com o cotovelo do paciente fletido a 90°. A estabilização é aplicada na região superior do ombro. 4. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com o ombro abduzido a 45° e o cotovelo fletido a 90°. Na rotação lateral o fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado, uma de suas mãos deve estabilizar o ombro e a outra aplicar a resistência na porção distal do antebraço. - Já na rotação medial, o braço do paciente deve estar abduzido a 90° e o fisioterapeuta deve posicionar-se na cabeceira da maca. A estabilização do ombro é feita com o cotovelo do fisioterapeuta. 5. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, perto da borda damaca, com ombro e cotovelo fletidos a 90°. A resistência deve ser aplicada na porção distal do braço, logo acima do cotovelo. Deve-se realizar estabilização do ombro durante a adução horizontal. 6. - Para realizar essa técnica o paciente pode ser posicionado em decúbito dorsal, lateral ou sentado. Durante a elevação escapular a resistência deve ser aplicada logo acima da clavícula. - Durante a depressão escapular, deve-se pedir ao paciente para que estenda sua mão tentando alcançar os pés e empurre a mão do fisioterapeuta. Quando o paciente estiver em um nível mais avançado, pode-se pedir para que ele, quando sentado, levante o peso do corpo com as duas mãos. - A estabilização deve ser aplicada na porção anterior do ombro, na cabeça do úmero, para resistir à prostração, e na região posterior do ombro para resistir à retração. Ela também pode ser aplicada diretamente na escápula se o paciente ficar sentado ou em decúbito lateral, de frente para o fisioterapeuta. Deve-se também estabilizar o tronco para prevenir sua rotação. 7. - Para realizar a técnica de flexão de cotovelo o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com cotovelo fletido a 90°. O fisioterapeuta deve posicionar- se ao lado do membro a ser tratado e aplicar a resistência na região distal, porção anterior do antebraço. - Para realizar a técnica de extensão do cotovelo, o paciente pode ser posicionado em decúbito ventral ou dorsal e aplicar a resistência na região distal do antebraço. - Deve-se estabilizar a porção superior do úmero durante os dois movimentos. 8. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com o cotovelo fletido a 90°. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado e aplicar a resistência envolvendo suas duas mãos na região distal do antebraço. 9. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado sentado, com o braço apoiado. O fisioterapeuta deve posicionar-se de frente a ele no movimento de flexão. Uma das suas mãos vai estabilizar o antebraço enquanto a outra vai aplicar a resistência no lado palmar da mão, na região dos metacarpos. - No movimento de extensão, o fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do paciente. Uma de suas mãos vai estabilizar o antebraço enquanto a outra vai aplicar a resistência no lado do dorso da mão, na região dos metacarpos. 10. - Para realizar essa técnica o fisioterapeuta deve aplicar a resistência contra o segundo e quinto metacarpos para resistir ao desvio ulnar e radial. Deve- se estabilizar a região distal do antebraço. 11. - Para realizar essa técnica o paciente pode estar sentado, com o antebraço apoiado. O fisioterapeuta deve aplicar a resistência próximo à região distal da articulação que está se movendo. A resistência é aplicada a um movimento articular por vez. Deve-se estabilizar as articulações proximal e distal à articulação que está se movendo. 1. - Para realizar essa técnica o paciente deve estar posicionado em decúbito dorsal, com joelho fletido a 90° e quadril fletido a cerca de 45°. O fisioterapeuta deve estar posicionado ao lado do membro a ser tratado. Uma de suas mãos deve aplicar a resistência na porção distal, anterior da coxa enquanto a outra mão pode realizar uma resistência simultânea contra a flexão de joelho na região posterior do tornozelo. OBS: se quando o quadril oposto for estendido, a pelve rotacionar anteriormente e a lordose lombar aumentar durante a flexão de quadril contra resistência, deve-se pedir ao paciente para flexionar o quadril e o joelho opostos e apoiar o pé na maca para estabilizar a pelve e proteger a região lombar. 2. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com o joelho fletido a 90° e quadril fletido a cerca de 45°. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado, uma de suas mãos deve aplicar a resistência contra a região posterior da coxa distal e a outra mão deve aplicar a resistência contra a região inferior e distal do calcanhar. 3. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito ventral e o fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado. Uma de suas mãos deve aplicar a resistência contra a região posterior distal da coxa e a outra deve estabilizar a região posterior da pelve para evitar o movimento da região lombar da coluna vertebral. 4. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta ao lado do membro a ser tratado. No caso da abdução, a resistência pode ser aplicada na região lateral distal da coxa ou da perna, logo acima dos maléolos. No caso da adução, a resistência é aplicada medialmente. 5. - Para realizar essa técnica o paciente pode estar posicionado em decúbito dorsal, com quadril e joelho fletidos a 90° ou em decúbito dorsal, com apenas o joelho fletido. O fisioterapeuta deve estar posicionado ao lado do membro a ser tratado, aplicando resistência contra a região medial da perna durante a rotação lateral e contra a região lateral da perna durante a rotação medial. 6. - Para realizar essa técnica o paciente pode estar posicionado em decúbito ventral, com o joelho fletido a 90°. O fisioterapeuta posiciona-se ao lado do membro a ser tratado, aplicando a resistência na região posterior distal da perna, logo acima dos maléolos e estabilizando o quadril por meio dos glúteos. - O paciente também pode estar sentado na beira da maca com o quadril e joelho fletidos e o tronco apoiado e estabilizado. 7. - Para realizar essa técnica o pode estar em decúbito dorsal, com o quadril abduzido e o joelho flexionado para que a perna fique ao lado da maca, pode estar decúbito ventral, com um rolo de toalha embaixo da região anterior da coxa distal ou ainda sentado, com uma toalha embaixo da região posterior da coxa distal. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado e aplicar a resistência contra a região anterior da perna. Ele deve estabilizar o fêmur, a pelve ou o tronco conforme a necessidade. 8. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve posicionar-se de frente aos pés do paciente. Para o movimento de dorsiflexão, a resistência deve ser aplicada contra o dorso do pé, logo acima dos dedos. Para o movimento de plantflexão, o fisioterapeuta deve posicionar sua mão no calcanhar do paciente e com o antebraço na região palmar, empurrar os dedos do pé do paciente. Deve-se estabilizar a perna. 9. - Para realizar essa técnica, o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta deve aplicar a resistência contra a região medial do primeiro metatarso para resistir à inversão e contra a região lateral do quinto metatarso para resistir à eversão. Deve-se estabilizar a perna. 10. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta deve aplicar a resistência contra as superfícies plantar e dorsal dos dedos enquanto o paciente flexiona e estende. Deve-se estabilizar as articulações acima e abaixo da articulação que está se movendo. - A atividade aeróbica é uma atividade que vai promover melhoria da resistência cardiorrespiratória, atividade essa realizada de forma repetida, visando o aumento do consumo de O2 e gasto energético. Essa é uma atividade submáxima, planejada para ser realizada em um maior período de tempo. - A realização dessa atividade gera uma série de respostas fisiológicas, divididas em agudas (imediatas), ou seja, que vão ocorrer logo após o início daatividade e em crônicas (adaptativas), que vão ocorrer em função da melhora do condicionamento cardiorrespiratório. 1. - A partir do momento que se começa a realizar o exercício, o corpo humano aumenta sua demanda por oxigênio e nutrientes. Consequentemente, o coração é estimulado a aumentar sua frequência cardíaca, ou seja, o seu número de batimentos por minuto. Em 2 a 3 minutos, a oferta e demanda de oxigênio são equilibradas e isso permanece estável até o fim da atividade. No fim da atividade, os batimentos retornam ao valor normal progressivamente. Para pessoas ativas fisicamente, têm- se uma FC de 50 a 60 batimentos cardíacos por minuto. Já para pessoas sedentárias, tem-se uma FC de 70 a 80 batimentos por minuto. - Além do aumento da FC, o coração também bate mais forte, bombeando mais sangue em cada batimento, aumentando dessa forma, o volume sistólico, ou seja, do volume de sangue que sai do coração a cada batida. O coração ejeta cerca de 60 ml em cada batimento e durante o exercício pode chegar a 130 ml. No fim da atividade, esse volume retorna ao normal progressivamente. - Outra mudança importante é a adaptação do fluxo sanguíneo, o qual é direcionado aos órgãos e sistemas que estão atuando no momento da atividade física. - Ocorre também redução da resistência periférica total, ou seja, redução das forças que se opõem ao fluxo sanguíneo devido a vasodilatação dos vasos. Isso ocorre nos primeiros 5 minutos do exercício. - Ocorre aumento da PA devido ao aumento da pressão sistólica, ou seja, do débito cardíaco e da redução da resistência periférica total. A pressão diastólica permanece praticamente inalterada. Exercício terapêutico - A frequência respiratória também sofre alterações proporcionais à intensidade do exercício. Dessa forma, quanto maior for o exercício, maior será a frequência respiratória, bem como a amplitude da respiração e vice e versa. 2. - Outra alteração muito importante é o fortalecimento da musculatura do coração, uma vez que, quanto mais se exige do músculo cardíaco, mais adaptações ele sofre, tornando-se mais forte. - Desse modo, como o coração está mais forte e bombeando mais sangue a cada batida, isso reduz a FC de repouso e submáxima, uma vez que o coração agora está mais eficiente. - O mesmo ocorre com a frequência respiratória, uma vez que a melhoria da capacidade dos músculos respiratórios, do aumento do volume inspirado a cada ciclo, da melhor capacidade de difusão do oxigênio para o sangue e da melhoria da eficiência das trocas gasosas, a frequência respiratória é reduzida. - Outra alteração importante é o efeito anti- hipertensivo, ou seja, a diminuição da PA em pacientes que já possuem PA elevada. Isso ocorre devido à efeito hemodinâmicos, hormonais e neurais. A PA de pessoas normotensas (PA normal) não sofre alterações. - Ademais, ocorre aumento das mioglobinas musculares, adaptações das fibras musculares, aumento de enzimas para degradação de gorduras/glicogênio, aumento do número de capilares e redução do acúmulo de lactato (hormônio produzido em função do exercício, indicador de fadiga). - A deficiência aeróbica pode ser medida através de um teste ergométrico com gasometria, geralmente realizado em pacientes mais debilitados. Nesse teste o paciente é colocado em uma esteira que possui um protocolo de aumentar sua velocidade e inclinação, de acordo com o decorrer do teste e vários eletrodos conectados ao corpo do paciente indicam a atividade elétrica do coração do paciente. A gasometria também vai indicar dados importantes sobre a padrão respiratório daquele paciente. - Em pacientes não cardíacos, existem protocolos de 6, 8 ou 12 minutos, denominados teste de caminhada, que são realizados com os pacientes, em locais em que a distância é conhecida e a FC e consumo de O2 são medidos. A distância percorrida pelo paciente também é medida e posteriormente, todos esses parâmetros são comparados à padrões considerados normais. - Para realizar um treinamento aeróbico seguro, este deve ser realizado dentro do limiar de segurança do paciente. Para isso, são usadas algumas fórmulas: Essa fórmula indica a FC máxima que pode ser alcançada durante um treinamento. Além disso, através do cálculo de porcentagem do modo de como está sendo realizado o exercício, obtém-se também uma FC mínima para esse treinamento. Sabendo-se que, um treinamento abaixo dessa FC não traria adaptações benéficas ao paciente. Exemplo: 60% de 200 = 120. FC máxima = 220 - idade A FC deve ser medida por 60 segundos, uma vez que medir por alguns segundos e multiplicar não é uma medida fidedigna. - Existe outra fórmula mais sensível e segura para ser aplicada, principalmente em pacientes cardíacos ou hipertensos. Essa fórmula é chamada fórmula de Karvonen: FC inf = FC limite FC rep = FC de repouso (aferida no momento de repouso) 0,60 = taxa de intensidade do exercício (variável) FC max = FC máxima (fórmula) - Diversos fatores podem interferir no treinamento aeróbico, dentre eles, sabe-se que a atividade física é fortemente influenciada pela motivação. Desse modo, o fisioterapeuta precisa desenvolver a capacidade de motivar a adesão do paciente ao tratamento. O grau de impacto do treinamento relacionado à idade do paciente também é um fator que pode influenciar no exercício físico. A especificidade é um fator essencial para alcançar a zona de metabolismo aeróbico desejado. A frequência da realização do treinamento, que deve ser de no mínimo, 3 horas semanais, também é fator importante na evolução do tratamento. Deve-se trabalhar com sobrecarga submáxima e contínua, além de realizar aquecimento, alongamento e resfriamento, antes e após o treinamento, respectivamente. - Existem raras contraindicações ao treinamento aeróbico, uma vez que é um treinamento que beneficia pacientes com diversas enfermidades. No entanto, pacientes com história de doenças cardiorrespiratórias devem passar inicialmente pela reabilitação cardíaca para depois serem liberadas para o condicionamento aeróbico. Desse modo, deve-se evitar sobretudo, atividades com os MMSS. -Deve-se tomar precauções com pacientes compensados, que possuem problemas cardiorrespiratórios, no entanto, não são proibidos de realizar condicionamento aeróbico. São geralmente pacientes que possuem picos hipertensivos, alterações emocionais ou arritmias. Nesses casos, quando a PA do paciente se encontra pouco elevada, a conduta do fisioterapeuta deve ser optar por exercícios de relaxamento e monitorar constantemente a PA do paciente. Nos casos em que a PA do paciente encontra- se muito elevada, a conduta do fisioterapeuta deve ser levar o paciente a um local reservado, suspender qualquer atividade física, manter o paciente sentado ou semissentado, uma vez que pacientes com picos hipertensivos não podem ser posicionados deitados para evitar sobrecarga ao coração e monitorar constantemente a PA daquele paciente. Deve-se tentar tranquilizar o paciente e se caso, após o fim da sessão, a PA não regularizar, deve se acionar o SAMU, que tomará as medidas necessárias, uma vez que esse paciente não pode ser liberado sem ajuda médica. - O melhor exercício aeróbico a ser realizado é definido de acordo com cada paciente, suas necessidades de acessibilidade. FC inf = FC rep + 0,60 (FC max - FC rep) - A flexibilidade é uma propriedade do tecido do corpo humano, que permite aos tecidos a possibilidade de se contraírem e estenderem. Essa capacidade funcional nos permite realizar várias AVDs. Desse modo, sempre que é diagnosticada uma perdade flexibilidade nos tecidos, deve pensar na técnica de alongamento. - A ADM realizada durante os movimentos é influenciada por dois fatores principais, a viscoelasticidade (componente viscoso dos tecidos moles) e a tolerância ao alongamento. Além disso existe também um conjunto de forças mecânicas que se opõem ao movimento livre, como contraturas, por exemplo e o desalinhamento das fibras musculares, causado por alguma lesão, também pode comprometer a flexibilidade. - O componente elástico dos nossos tecidos quando alongado, adquire maior comprimento. Devido à viscoelasticidade dos tecidos, esse comprimento não retorna imediatamente ao tamanho inicial, é necessário certo período de tempo para que isso aconteça. Dessa forma, se o alongamento for realizado diariamente, por exemplo, ele vai sempre agregar comprimento ao tecido alongado, indo contra o componente de viscosidade e promovendo mais flexibilidade ao indivíduo. Além disso, a cada alongamento adquire-se tolerância ao mesmo, provocando um efeito anestésico. - O grau de flexibilidade do nosso organismo é mantido de acordo com p nível de exigência das nossas atividades diárias. No entanto, com o passar dos anos ou devido à alguma comorbidade, esse grau de flexibilidade é perdido e não há possibilidade de recuperá-lo apenas com as AVDs, para isso é usado o alongamento. - As primeiras sessões de alongamento são mais doloridas, devido à quebra mecânica de contraturas e ao realinhamento das fibras. Se não houver desconforto durante o alongamento, significa que o alongamento não está sendo realizada corretamente. - O fuso neuromuscular é parte central do feixe de fibras musculares e é o responsável pelo controle da velocidade, duração do alongamento e comprimento muscular. - No entanto, sua principal função é servir como receptor a estiramentos musculares. Dessa forma, qualquer movimento de estiramento vai sensibilizar o fuso neuromuscular, o qual vai transmitir esse sinal através de neurônios sensoriais alfa. Esse sinal vai atravessar o corpo posterior da medula e atingir neurônios motores que vão gerar uma resposta protetora de contração muscular, para evitar esse estiramento e impedir o rompimento das fibras musculares. - Já o órgão tendinoso de golgi está localizado no tendão muscular. Esse órgão é muito sensível à tensão muscular, que ocorre quando é realizada uma contração ou tensionamento mantidos. Desse modo, quando situações Alongamento como essas ocorrem, esse órgão é sensibilizado a causar uma resposta protetora para evitar lesões. No entanto, ao contrário do fuso neuromuscular, é resposta é inibitória à contração muscular, ou seja, para evitar a lesão, esse órgão causa uma reação de relaxamento muscular. - A partir disso, sabe-se que para realizar um bom alongamento, ele deve ser lento, visando a não ativar o fuso neuromuscular e mantido, visando ativar o OTG. - A técnica de alongamento é realizada por meio de um movimento que ultrapasse o limite da ADM em cerca de 10 a 15°. No entanto, se esses graus forem ultrapassados, é alcançado o ponto de lesão, que vai ativar o fuso neuromuscular e impedir o alongamento. 1. - Alongamentos de 30 segundos, 1 vez ao dia, parecem dar resultados mais rápidos do que em sessões de 15 segundos. O benefício máximo do alongamento é alcançado em torno de 6 a 7 semanas, em média. 2. - O alongamento possui técnicas passivas e técnicas que possuem um estímulo sensorial de relaxamento. Atualmente sabe-se que o alongamento que tem estímulo reflexo de facilitação neuromuscular são melhores do que o alongamento passivo. - Com uma técnica passiva é possível aumentar a ADM em 8° em uma única sessão de alongamento. Já a técnica com relaxamento reflexo, é possível alcançar em média 14° de ADM em uma única sessão de alongamento. - Existe também o alongamento balístico, o qual não envolve uma tensão mantida, e sim, uma contração ativa e forçada, bem além da ADM, repetida várias vezes. Alongamentos balísticos têm alto risco de lesionar o paciente. 3. - Existem algumas especificidades do alongamento que podem ser usadas pelo fisioterapeuta para melhorar a eficiência da técnica. Dentre eles, deve-se considerar um programa individualizado para cada grupamento muscular, uma vez que músculos maiores necessitam de mais repetições. Músculos pequenos devem ser alongados apenas uma vez, músculos médios devem ser alongados duas vezes e em músculos grandes e técnica deve ser repetida 3 vezes. - Lesões musculoesqueléticas são o principal critério para indicação de alongamento. No entanto, essas lesões causam alterações na viscoelasticidade dos tecidos. Dessa forma, é indicado que, em casos de muitas contraturas, a técnica de calor superficial pode ser aplicada antes do alongamento, podendo ser por meio de uma bolsa de gel, de uma bolsa térmica ou parafina, visando aumentar a circulação naquele tecido é melhora a elasticidade do tecido, ou seja, ele fica menos resistente à viscoelasticidade. - O uso do gelo durante o alongamento é uma técnica que provoca analgesia durante o procedimento, auxiliando no aumento da ADM. No entanto, não é indicado uma vez que vai reduzir a percepção sensorial do paciente, o qual não forneceria um feedback adequado ao fisioterapeuta. 1. - Essa é a técnica mais utilizada atualmente, a qual é realizada por uma pessoa externa que vai controlar todo o movimento, incluindo a força aplicada, a direção do movimento, a intensidade, velocidade e duração do alongamento. - O paciente deve ser posicionado em uma posição estável e estar bem relaxado. O fisioterapeuta deve realizar as pegas de acordo com a descrição do movimento e de forma passiva levar a articulação até um ponto de suave desconforto, ou seja, até o limite da ADM. Um detalhe importante é que esse ponto ainda não é o alongamento. Somente após ultrapassar 10 a 15° desse ponto é que está se realizando o alongamento propriamente dito e a contagem deve ser iniciada. O alongamento é realizado sempre em oposição à ação muscular. 2. - Existem 3 formas nas quais pode ser realizado o alongamento reflexo. A primeira técnica, chamada contrai-relaxa é realizada da seguinte maneira: inicialmente o fisioterapeuta vai realizar o movimento passivamente até alcançar o ponto de desconforto. Essa posição deve ser mantida então deve-se pedir ao paciente que realize uma contração ativa da musculatura que está sendo alongada por 10 segundos. Passados esses 10 segundos, o paciente deve relaxar e então é realizado o alongamento. - A segunda técnica, chamada de contração do agonista, possui o princípio básico de que a contração de um músculo agonista vai provocar o relaxamento do seu músculo antagonista. Para realizar essa técnica, o fisioterapeuta deve alcançar o ponto de desconforto do paciente com movimento passivo. Alcançado esse ponto, o fisioterapeuta deve pedir ao paciente para que, junto com ele, no momento do alongamento, o paciente contraia a musculatura agonista, provocando relaxamento dos antagonistas, dos músculos que estão sendo alongados. Essa contração deve ser simultânea ao alongamento e para garantir essa simultaneidade o fisioterapeuta pode realizar uma contagem regressiva. Exemplo: para realizar alongamento dos flexores de cotovelo, o paciente deve contrair os extensores de cotovelo, forçando uma extensão simultânea ao alongamento realizado pelo fisioterapeuta. Essa contração deve ser realizada por 10 segundos. Passados os 10 segundos o paciente pode relaxar a musculatura e o fisioterapeuta permanece alongando por mais 20 segundos. - A última técnica é uma combinação das duas anteriores,chamada CRAC. Para realizar essa técnica deve ser alcançado o ponto de desconforto com movimentação passiva. Então essa posição é mantida em isometria e pede-se ao paciente para realizar uma contração da musculatura a ser alongada por 10 segundos. Posteriormente o paciente deve realizar a contração da musculatura agonista por mais 10 segundos e então o fisioterapeuta realiza o alongamento. 3. - Essa técnica é realizada em pacientes que possuem muita fraqueza muscular e tem altos riscos de rompimento ligamentar. Para realizar essa técnica, o fisioterapeuta deve alcançar o ponto de desconforto com movimentação passiva, então ele pede ao paciente para realizar uma contração submáxima por 10 segundos e posterior relaxamento por 6 segundos. Esse procedimento deve ser repetido 3 vezes. 4. - Esse alongamento é realizado pelo próprio paciente e é muito usado para tornar o paciente mais ativo no tratamento ou para prescrever exercícios domiciliares. Os princípios são os mesmos usados na modalidade do alongamento passivo manual. 5. - É uma técnica de alongamento que possui métodos de alongamento que vão estimular toda cadeia muscular de um determinado segmento, como de um membro superior, por exemplo. Os métodos que ela possui são a técnica de reeducação postural global (RPG), isostretching, cadeias musculares, etc. - Para realizar essa técnica deve-se posicionar o paciente em posições chaves, trabalhando a percepção corporal e respiração controlada e o paciente deve permanecer nessa posição o quanto ele tolerar. 1. - A técnica do alongamento é indicada em casos de diminuição da amplitude de movimento por patologias musculoesqueléticas, como contraturas, para prevenção de deformidades estruturais, através do alinhamento corporal e para aumento da funcionalidade, com melhorias de força e agilidade. OBS: o alongamento não evita ou minimiza riscos de lesões. 2. O alongamento não deve ser realizado em casos de bloqueio ósseo limitando a mobilidade, como lesões articulares, após fratura recente, em casos de inflamação ou infecção peri-articular, se o alongamento provocar dor (diferente de desconforto que acaba logo após o término da técnica) e por fim, quando a contratura ou encurtamento proverem estabilidade articular ou habilidades funcionais. - Para realizar o alongamento, deve-se ter ciência de que as pessoas possuem diferentes amplitudes de movimento, inclusive em comparação aos próprios membros, dessa forma, o alcance do ponto de desconforto deve ser muito bem treinado pelo fisioterapeuta. A percepção subjetiva de esforço do próprio paciente auxilia muito nesse entendimento. - Deve-se ter cuidado com fraturas recém- consolidadas, como pacientes que acabaram de retirar o gesso. Para isso, pode-se realizar um alongamento de baixo impacto, com uma técnica menos forçada, ou seja, avançando um pouco menos além do ponto de desconforto e compensando no tempo de alongamento. Essa técnica também pode ser usada em pacientes com histórico de osteoporose, repouso prolongado no leito, idade avançada, uso prolongado de esteroides (anti- inflamatório que causa degeneração de fibras), músculos fracos e imobilizações por tempo prolongado. - Quanto a dores articulares ou musculares com duração de mais de 24 horas, deve-se ter muita atenção, uma vez que essa dor pode ser devido ao exercício da sessão anterior ou causada por alguma lesão. No caso de dores causadas pelos exercícios, o alongamento pode ser realizado normalmente, uma vez que vai auxiliar na melhoria da dor. Já nos casos de dor causada por lesão, o alongamento não deve ser realizado, uma vez que pode prejudicar ainda mais a situação. A diferença entre essas dores está no fato de que a dor de fadiga do exercício é difusa, o paciente não consegue indicar um local exato de onde está localizada essa dor, ele pode sentir dores em toda coxa, por exemplo. Já a dor de lesão muscular é bem localizada e o paciente consegue definir com certeza essa localização. - Tecidos edemaciados também não devem ser alongados, uma vez que isso altera o ponto de desconforto da articulação. - Logo após a técnica do alongamento é notada diminuição de força, além de alterações de equilíbrio, tempo de reação, tempo de movimento e potência. 1. - Antes do alongamento, deve-se selecionar e realizar testes e medidas apropriadas, determinar a ADM disponível nas articulações envolvidas e nas adjacentes e avaliar se a mobilidade ativa ou passiva está comprometida. Deve-se revisar cuidadosamente a história do paciente por meio da anamnese, determinar se a hipomobilidade está relacionada com outros comprometimentos e se está causando limitações funcionais ou incapacidade. Deve-se verificar se os tecidos moles comprometem a mobilidade e diferenciar se a causa da ADM limitada está em restrições na cápsula articular, no tecido não-contrátil peri articular ou no comprimento muscular. Deve-se verificar também a mobilidade intra- articular e fascial e observar as precauções do alongamento. O fisioterapeuta pode aplicar calor no músculo a ser alongado quando for o caso. Ele deve orientar o paciente a ficar relaxado e em posição confortável, explicar a ele todos os procedimentos do alongamento e orientar quanto ao uso de roupas que auxiliem no movimento e quanto ao desconforto que será sentido durante o alongamento. Por fim, o fisioterapeuta vai definir a dosagem do alongamento e a melhor técnica considerando as necessidades específicas do paciente. 2. - Durante o alongamento deve-se controlar a velocidade e duração do alongamento (lento e mantido), encontrar o ponto de suave desconforto, ultrapassar esse ponto de 10 a 15° e iniciar a contagem somente na posição alongada por 30 segundos. Em casos de grupamentos musculares maiores deve-se repetir a técnica de 2 a 3 vezes. Após 10 ou 15 segundos de alongamento, deve-se aumentar a intensidade da força, uma vez que a tensão será reduzida (efeito OTG). Por fim, deve-se pedir ao paciente sua percepção subjetiva de esforço e que informe em caso de dores. 3. - Após o alongamento deve-se avaliar se houve dor ou desconforto, se ocorreu alguma lesão e realizar reavaliação, quando necessário. Pode-se aplicar crioterapia (gelo) aos tecidos moles para avaliar o desconforto se for o caso. Deve-se orientar o paciente a realizar exercícios de ADM ativa e fortalecimento ao longo da amplitude ganha após o alongamento. E, por fim, deve-se desenvolver um equilíbrio de força nos músculos antagonistas na nova amplitude para que haja controle e estabilidade neuromuscular adequados conforme aumento da flexibilidade. 1. - O alongamento dos extensores do ombro é importante para aumentar a ADM da flexão do ombro. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com o braço fletido. O fisioterapeuta vai posicionar-se ao lado do membro a ser alongado. Uma de suas mãos deve segurar a face posterior da região distal do úmero, logo acima do cotovelo. Então ele pode estabilizar a borda axilar da escápula para alongar o redondo maior ou estabilizar a face lateral do tórax e a face superior da pelve para alongar o latíssimo do dorso. Então, o fisioterapeuta deve mover o braço do paciente em flexão completa de ombro para alongar os extensores do ombro. 2. - O alongamento dos músculos flexores do ombro auxilia no ganho de ADM de hiperextensão do ombro. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito ventral. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado. Uma de suas mãos deve segurar a região distal do úmero e apoiar o antebraço. A outra mão deve estabilizar a face posterior da escápula para impedir movimentos compensatórios. Então o fisioterapeutadeve mover o braço do paciente em hiperextensão completa do ombro para alongar os flexores do ombro. 3. - O alongamento dos músculos adutores do ombro auxilia no ganho de ADM de abdução do ombro. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com o cotovelo fletido a 90°. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado. Uma de suas mãos deve segurar a região distal do úmero enquanto a outra mão estabiliza a borda axilar da escápula. Então o fisioterapeuta deve mover o braço do paciente em abdução completa para alongar os adutores do ombro. 4. - O alongamento dos abdutores do ombro auxilia no ganho da ADM da adução de ombro. No entanto, é muito raro um paciente ser incapaz de aduzir o ombro completamente porque mesmo que ele tenha sido imobilizado em abdução após uma lesão, ao ficar em pé, a tração constante da gravidade alonga os abdutores do ombro, possibilitando a adução até a posição neutra. 5. - O alongamento dos rotadores internos do ombro auxilia no ganho da ADM da rotação lateral do ombro. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado e decúbito dorsal, com o ombro abduzido em uma posição confortável ou com o braço ao lado do corpo. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado e flexionar o cotovelo do paciente, de modo que ele sirva como alavanca. Então o fisioterapeuta deve segurar a região anterior da parte média do antebraço com uma mão e estabilizar o ombro com a outra. Então o fisioterapeuta deve rotacionar externamente o ombro do paciente, aproximando seu antebraço da maca. Isso alonga por completo os rotadores internos. 6. - O alongamento dos músculos rotadores externos do ombro auxilia no ganho da ADM da rotação medial do ombro. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com o braço abduzido em uma posição confortável que permita o movimento, inicialmente a 45 ou 90°. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser alongado e flexionar o cotovelo do paciente a 90°, para usá-lo como alavanca. Então o fisioterapeuta deve segurar a superfície dorsal da parte média do antebraço do paciente com uma mão e estabilizar a face anterior do ombro com a outra. Ele pode também estabilizar o ombro e o cotovelo do paciente com o antebraço a mão, respectivamente. Então o fisioterapeuta deve mover o braço do paciente em rotação medial para alongar os rotadores externos do ombro. 7. - O alongamento dos músculos peitorais auxilia no ganho de ADM da abdução horizontal do ombro. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, na beirada da maca, com o ombro abduzido de 60 a 90° e cotovelo fletido. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser alongado. Uma de suas mãos deve segurar a face anterior da região distal do úmero e a outra deve estabilizar a face anterior do ombro. Então o fisioterapeuta deve mover o braço do paciente para baixo, em abdução horizontal completa para alongar os adutores horizontais. 8. - OBS: os músculos que cruzam o cotovelo também influenciam na supinação e na pronação do antebraço. Portanto, ao alongar os flexores e extensores do cotovelo, as técnicas devem ser feitas com o antebraço em pronação e em supinação. - O alongamento dos músculos extensores do cotovelo auxilia no ganho da ADM da flexão do cotovelo. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado, segurar a região distal do antebraço bem perto do punho, com o braço do paciente ao lado do corpo e apoiado sobre a maca, e estabilizar a região proximal do úmero. Então o fisioterapeuta deve flexionar o cotovelo do paciente só um pouco além do ponto de resistência do tecido para alongar os extensores do cotovelo. - Outra forma de realizar essa técnica pode ser com o paciente sentado ou em decúbito dorsal com o braço na beira da maca. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser alongado e flexionar o braço do paciente o máximo possível. Então, mantendo o ombro em flexão, deve-se segurar a região distal do antebraço a flexionar o cotovelo o máximo possível. 9. - O alongamento dos flexores do cotovelo auxilia no ganho da ADM da extensão do cotovelo. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado, segurar a região distal do antebraço com o braço do paciente ao lado do corpo e apoiado na maca e estabilizar a escápula e a face anterior da região proximal do úmero. Então o fisioterapeuta deve estender o cotovelo um pouco além do ponto de resistência dos tecidos para alongar os flexores do cotovelo. - OBS: o fisioterapeuta deve certificar-se de fazer isso com o antebraço em supinação, pronação e na posição neutra, para alongar cada um dos flexores do cotovelo. - Outra forma de realizar essa técnica pode ser com o paciente em decúbito dorsal, perto da beira da maca, na qual o fisioterapeuta deve estabilizar a face anterior do ombro, ou com o paciente em decúbito ventral, na qual o fisioterapeuta deve estabilizar a escápula. Então o fisioterapeuta deve realizar a pronação do antebraço do paciente, estender o cotovelo e então, estender o ombro. 10. - O alongamento dos pronadores e supinadores auxilia no ganho da ADM da pronação e supinação do antebraço. Para realizar essa técnica, com o úmero do paciente apoiado na maca e o cotovelo fletido a 90°, o fisioterapeuta deve segurar distalmente o antebraço do paciente e estabilizar seu úmero. Então o fisioterapeuta deve realizar supinação ou pronação do antebraço apenas um pouco além do ponto de resistência dos tecidos. Deve-se certificar-se de que a força seja aplicada para que o rádio rode em torno da ulna. Não se deve torcer a mão para não sobrecarregar as articulações do punho. Deve-se repetir o processo com o cotovelo estendido e certificar-se de estabilizar o úmero para prevenir a rotação medial ou externa do ombro. 11. - O alongamento dos músculos extensores do punho auxilia no ganho da ADM da flexão do punho. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado sentado, com o antebraço apoiado na maca. O fisioterapeuta deve estabilizar o antebraço contra a maca e segurar a face dorsal da mão do paciente. Para alongar os extensores do punho deve-se flexionar o punho do paciente e permitir que os dedos se estendam passivamente. Para alongar ainda mais os extensores do punho, deve-se estender o cotovelo do paciente. 12. - O alongamento dos músculos flexores do punho auxilia no ganho da ADM de extensão do punho. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado sentado, com o antebraço apoiado na maca. O fisioterapeuta deve realizar pronação do antebraço ou posiciona-lo na posição média e segurar o paciente pela face palmar da mão. Deve-se estabilizar o antebraço do paciente contra a maca. Para alongar os flexores do punho, deve-se estender o punho do paciente, permitindo que os dedos flexionem passivamente. 13. - Para aumentar a ADM do desvio radial, é necessário realizar o alongamento dos músculos que realizam o desvio ulnar. Para realizar essa técnica o fisioterapeuta deve segura a face ulnar da mão junto ao quinto metacarpo, mantendo o punho na posição média. O fisioterapeuta deve estabilizar o antebraço e desviar radialmente o punho. 14. - Para aumentar a ADM do desvio ulnar, é necessário realizar o alongamento dos músculos que realizam o desvio radial. Para realizar essa técnica o fisioterapeuta deve segurar o face radial da mão ao longo do segundo metacarpo, não o polegar. Então eledeve estabilizar o antebraço e desviar o punho em direção à ulna. 15. - Os dedos devem ser alongados sempre de modo individual e não simultâneo. Deve-se começar o movimento com a articulação mais distal. Então deve-se estabilizar um segmento é movimentar o outro no sentido do alongamento que se deseja. 1. - O alongamento do glúteo máximo, músculo extensor do quadril auxilia no ganho da ADM da flexão do quadril. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com quadril e joelho fletidos. O fisioterapeuta deve estabilizar o fêmur oposto em extensão para prevenir inclinação posterior da pelve. Então o fisioterapeuta deve mover o quadril e o joelho do paciente na flexão completa para alongar o extensor do quadril uniarticular. - Outra forma de realizar essa técnica é com o joelho estendido, para alongamento dos músculos isquiotibiais. Então, com o joelho completamente estendido, o fisioterapeuta deve apoiar a perna do paciente no seu ombro. Ele deve estabilizar o membro oposto ao longo da face anterior da coxa com sua outra mão. Então ele deve flexionar o quadril o máximo possível. 2. - O alongamento do iliopsoas auxilia no ganho da ADM da extensão do quadril. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com a perna para fora da maca. O quadril e o joelho opostos são flexionados em direção ao tórax para estabilizar a pelve e a coluna. O fisioterapeuta deve mover o quadril a ser alongado em extensão ou hiperextensão, colocando pressão para baixo sobre a face anterior da região distal da coxa. Permita que o joelho estenda de modo que o reto femoral biarticular não restrinja a amplitude. - Outra forma de realizar essa técnica é com o paciente em decúbito ventral, com o joelho fletido. O fisioterapeuta deve apoiar e segurar a face anterior da região distal do fêmur do paciente, estabilizar a região glútea para impedir o movimento da pelve e estender o quadril do paciente erguendo o fêmur, tirando-o da maca. 3. - O alongamento dos adutores de quadril auxilia no ganho da ADM da abdução do quadril. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do paciente, apoiar a região distal da coxa com seu braço e antebraço, estabilizar a pelve, colocando pressão sobre a crista ilíaca anterior oposta ou mantendo o membro inferior oposto em eleve abdução. Então o fisioterapeuta deve abduzir o quadril o máximo possível para alongar os adutores. 4. - O alongamento dos abdutores do quadril auxilia no ganho da ADM da adução do quadril. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito lateral, com o quadril a ser alongado voltado para cima. O fisioterapeuta deve flexionar o quadril e o joelho que estão em baixo para estabilizar o paciente. Então o fisioterapeuta deve estabilizar a pelve com sua mão proximal sobre a crista ilíaca, flexionar o joelho e estender o quadril do paciente até a posição neutra ou em leve hiperextensão. Deve-se deixar o quadril do paciente aduzir com a gravidade e aplica-se uma força de alongamento adicional na face lateral da região distal do fêmur, para aduzir um pouco mais o quadril. 5. - O alongamento dos rotadores do quadril auxilia no ganho da ADM da rotação de quadril. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito ventral com o joelho fletido a 90°. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do paciente, segurar a região distal da tíbia do membro a ser alongado e estabilizar a pelve aplicando pressão com sua outra mão sobre a região glútea. Então o fisioterapeuta deve rodar o quadril em direção à outra perna do paciente, para ganhar ADM de rotação lateral ou rodar em direção ao corpo do fisioterapeuta para ganhar ADM de rotação interna. 6. - O alongamento dos extensores de joelho auxilia no ganho da ADM de flexão de joelho. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito ventral. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do paciente, estabilizar a pelve aplicando pressão para baixo sobre a região glútea, segurar a face anterior da região distal da tíbia e flexionar o joelho do paciente. Como precaução deve-se colocar uma toalha enrolada embaixo da coxa, logo acima do joelho, para prevenir a compressão da patela contra a maca durante o alongamento. 7. - O alongamento dos músculos flexores do joelho auxilia no ganho da ADM de da extensão do joelho. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito ventral, com uma pequena toalha enrolada sob a região distal do fêmur, logo acima da patela. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do paciente, segurar a região distal da tíbia com uma mão e com a outra estabilizar a região glútea, para prevenir a flexão do quadril. Então ele deve estender lentamente o joelho para alongar os flexores do joelho. - Outra forma de realizar essa técnica é com o paciente em decúbito dorsal, com uma tolha enrolada abaixo da região distal da coxa. O fisioterapeuta deve segurar a região distal da tíbia do joelho a ser alongado, estabilizar o quadril, colocando sua mão ou antebraço sobre a região anterior da coxa e aplicar a força de alongamento na face posterior da região distal da tíbia, estendendo o joelho do paciente. 8. - O alongamento dos músculos plantflexores do cotovelo auxiliam no ganho de ADM de dorsiflexão de tornozelo. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve posicionar-se ao lado do membro a ser tratado, segurar o calcanhar o paciente com uma mão e posicionar seu antebraço ao longo da superfície plantar do pé. Ele deve estabilizar a face anterior da tíbia com sua outra mão. Então deve-se realizar dorsiflexão da articulação talocrural do tornozelo, puxando o calcâneo distalmente com seu polegar e dedos, enquanto aplica de forma suave pressão proximal com seu antebraço perto das cabeças dos metatarsos. 9. - O alongamento dos músculos dorsiflexores do tornozelo auxilia no ganho da ADM de plantflexão do tornozelo. Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve apoiar a face posterior da região distal da tíbia com uma mão, segurar o pé ao longo das áreas do tarso e metatarso, aplicar força de alongamento na face anterior do pé e faça o máximo possível de flexão plantar do pé com a outra mão. 10. - Para realizar essa técnica o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal. O fisioterapeuta deve estabilizar o tálus, segurando com uma mão em posição distal em relação aos maléolos, segurar o calcâneo com a outra mão e movê-lo medial e lateralmente na articulação subtalar. 11. - Para alongar os dedos do pé, deve-se com uma mão estabilizar o osso proximal da articulação que está restrita e, com a outra mão, mover a falange na direção desejada. 1. - Para realizar essa técnica de auto alongamento o paciente pode estar em decúbito dorsal com joelhos fletidos e pés apoiados, mãos atrás da cabeça e cotovelos apoiados na maca. Pode ser colocada uma toalha enrolada no sentido do comprimento sob a região torácica da coluna vertebral, entre as escápulas. O paciente deve começar com os cotovelos unidos na frente da face e, então, inspirar enquanto os cotovelos são abaixados em direção à maca, segurar, depois expirar à medida que os cotovelos são aproximados novamente. 2. - O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal e abraçar as pernas ao redor das coxas, elevando o tórax da maca. O paciente não deve segurar ao redor da tíbia, isso tensiona ar articulações do joelho à medida que a força de alongamentoé aplicada. - Outra forma de realizar esse alongamento é quando o paciente fica na posição de 4 apoios e trás os quadris de volta para cima dos pés. 3. - O paciente deve ser posicionado em decúbito ventral, com as mãos colocadas embaixo dos ombros. Então o paciente deve estender os cotovelos e elevar o tórax da maca. 4. - O paciente deve ser posicionado em decúbito ventral. O fisioterapeuta estabilizar a crista ilíaca do paciente e orientá-lo a estender a mão em direção ao joelho e a outra mão acima da cabeça.
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