Buscar

ENFERMAGEM CLÍNICA 7 PERÍODO 2022

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 202 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 202 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 202 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
ENFERMAGEM CLÍNICA
Olá! Meu nome é Gláucia Costa Degani, sou graduada em Enfermagem, 
pelo Centro Universitário Barão de Mauá, mestre e doutora pela Escola 
de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo, na área 
de Saúde do Idoso, temática Traumatismos. Atuei como enfermeira 
assistencial no setor de urgências/emergências clínicas e traumáticas 
em um hospital geral de nível terciário por mais de cinco anos e em 
um Centro de Atenção à Saúde do Idoso por dois anos. Atualmente 
sou professora universitária no Claretiano – Centro Universitário de 
Batatais, no curso de Enfermagem, nas modalidades presenciais e a 
distância. É com muito prazer e disposição que venho compartilhar 
experiências e conhecimentos na área da enfermagem. Sejam todos 
bem-vindos à disciplina de Enfermagem Clínica.
E-mail: <glauciadegani@claretiano.edu>.
Claretiano – Centro Universitário
Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo – Batatais SP – CEP 14.300-000
cead@claretiano.edu.br
Fone: (16) 3660-1777 – Fax: (16) 3660-1780 – 0800 941 0006
claretiano.edu.br/batatais
Gláucia Costa Degani
Batatais
Claretiano
2019
ENFERMAGEM CLÍNICA
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer 
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição 
na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito 
do autor e da Ação Educacional Claretiana.
CORPO TÉCNICO EDITORIAL DO MATERIAL DIDÁTICO MEDIACIONAL
Coordenador de Material Didático Mediacional: J. Alves
Preparação: Aline de Fátima Guedes • Camila Maria Nardi Matos • Carolina de Andrade Baviera 
• Cátia Aparecida Ribeiro • Elaine Aparecida de Lima Moraes • Josiane Marchiori Martins 
• Lidiane Maria Magalini • Luciana A. Mani Adami • Luciana dos Santos Sançana de Melo • 
Patrícia Alves Veronez Montera • Raquel Baptista Meneses Frata • Simone Rodrigues de Oliveira
Revisão: Eduardo Henrique Marinheiro • Filipi Andrade de Deus Silveira • Rafael Antonio 
Morotti • Rodrigo Ferreira Daverni • Vanessa Vergani Machado
Projeto gráfico, diagramação e capa: Bruno do Carmo Bulgarelli • Joice Cristina Micai • Lúcia 
Maria de Sousa Ferrão • Luis Antônio Guimarães Toloi • Raphael Fantacini de Oliveira • Tamires 
Botta Murakami
Videoaula: André Luís Menari Pereira • Bruna Giovanaz • Marilene Baviera • Renan de Omote 
Cardoso
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
 610.73 D361e 
 
 Degani, Gláucia Costa 
 Enfermagem clínica / Gláucia Costa Degani – Batatais, SP : Claretiano, 2019. 
 202 p. 
 
 ISBN: 978-85-8377-575-1 
 
 1. Assistência de enfermagem. 2. Enfermagem clínica. 3. Prática clínica. 4. Enfermeiro. 
 I. Enfermagem clínica. 
 
 
 
 
 
 
 CDD 610.73 
 
 
 
 
 
 
 
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Enfermagem Clínica 
Versão: fev./2018
Formato: 15x21 cm
Páginas: 202 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS ............................................................................ 12
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE ............................................................... 14
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 15
5. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 16
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E 
HEMATOLÓGICAS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 19
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 19
2.1. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS ................................................................. 19
2.2. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES ........................................................ 30
2.3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS .............................................................. 46
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 56
3.1. ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS ................................................................. 56
3.2. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES ........................................................ 58
3.3. ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS ............................................................. 59
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 60
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 63
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 63
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 64
UNIDADE 2 – ALTERAÇÕES INFECCIOSAS E IMUNOLÓGICAS, 
ONCOLÓGICAS E DERMATOLÓGICAS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 69
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 69
2.1. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES INFECCIOSAS E IMUNOLÓGICAS...................................... 69
2.2. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES ONCOLÓGICAS................................................................... 83
2.3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS ............................................................ 100
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 108
3.1. ALTERAÇÕES INFECCIOSAS E IMUNOLÓGICAS ..................................... 108
3.2. ALTERAÇÕES ONCOLÓGICAS .................................................................. 109
3.3. ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS ........................................................... 110
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 111
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 113
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 114
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 115
UNIDADE 3 – ALTERAÇÕES ENDOCRINOLÓGICAS E METABÓLICAS, 
GASTROINTESTINAIS E NUTRICIONAIS, E 
GENITURINÁRIAS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 119
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 119
2.1. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES ENDOCRINOLÓGICAS E METABÓLICAS ........................... 119
2.2. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS E NUTRICIONAIS ........................... 128
2.3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES GENITURINÁRIAS .............................................................. 140
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................151
3.1. ALTERAÇÕES ENDOCRINOLÓGICAS E METABÓLICAS .......................... 151
3.2. ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS E NUTRICIONAIS .......................... 152
3.3. ALTERAÇÕES GENITURINÁRIAS ............................................................. 153
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 154
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 157
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 158
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 158
UNIDADE 4 – ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS, 
MUSCULOESQUELÉTICAS E GERIÁTRICAS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 163
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 163
2.1. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS ................................................................ 163
2.2. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS COM 
ALTERAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS ................................................. 178
2.3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM GERIÁTRICA....................................... 187
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 194
3.1. ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS ................................................................ 194
3.2. ALTERAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS ................................................ 196
3.3. ALTERAÇÕES GERIÁTRICAS ..................................................................... 197
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 198
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 200
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 200
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 201
7
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Conteúdo
Aborda os aspectos administrativos e funcionais da Unidade de Clínica 
Médica. Contempla a assistência de enfermagem a adultos e idosos 
portadores de alterações clínicas mais prevalentes nos campos de 
atividades práticas referentes às alterações cardiovasculares, hematológicas, 
oncológicas, imunológicas e infecciosas, endocrinológicas e metabólicas, 
respiratórias, geniturinárias, gastrointestinais e nutricionais, neurológicas, 
musculoesqueléticas, dermatológicas e geriátricas utilizando a metodologia 
da assistência de enfermagem, enfatizando a ética do cuidar na prática clínica 
do enfermeiro.
Bibliografia Básica
FIGUEIREDO, N. M. A.; MACHADO, W. C. A. (Orgs.). Tratado de cuidados de enfermagem 
médico-cirúrgico. São Paulo: Roca, 2012.
SANTOS, N. C. M. Clínica médica para enfermagem: conhecimento e atuação do 
profissional de enfermagem. São Paulo: Látria, 2004.
SMELTZER, S. C. O.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico 
cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar
BAIKIE, P. D. et al. Sinais e sintomas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BARROS, A. L. B. L. et al. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem 
no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BENSEÑOR, I. M.; ATTA, J. A.; MARTINS, M. A. Semiologia clínica: sintomas gerais, 
sintomas específicos, dor e insuficiências. São Paulo: Sarvier, 2002.
BICKLEY, L. S.; SZILAGYI, P. G. Bates – Propedêutica médica. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2005.
DOENGES, M. E.; MOORHOUSE, M. F.; MURR, A. A. C. Diagnóstico de enfermagem: 
intervenções, prioridades, fundamentos. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2011.
8 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber: ––––––––––––––––––––––––––––––––
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que 
deverá ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes 
necessárias à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os 
principais conceitos, os princípios, os postulados, as teses, as regras, os 
procedimentos e o fundamento ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua 
origem?) referentes a um campo de saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, 
previamente selecionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas 
ou disponibilizados em sites acadêmicos confiáveis. São chamados “Conteúdo 
Digital Integrador” porque são imprescindíveis para o aprofundamento do 
Conteúdo Básico de Referência. Juntos, não apenas privilegiam a convergência 
de mídias (vídeos complementares) e a leitura de “navegação” (hipertexto), 
como também garantem a abrangência, a densidade e a profundidade dos 
temas estudados. Portanto, são conteúdos de estudo obrigatórios, para efeito 
de avaliação.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
 
9© ENFERMAGEM CLÍNICA 
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno, seja bem-vindo!
Iniciaremos o estudo de Enfermagem Clínica, no qual 
os conteúdos básicos e específicos serão integrados para 
que os cuidados de enfermagem possam ser planejados e 
desempenhados, visando melhorar a condição de doença ou 
recuperar a saúde do indivíduo.
Entende-se como cuidados de enfermagem a "ação 
planejada do enfermeiro, observação e análise do seu 
comportamento e condições em que se encontra" (PEREIRA; 
SILVA, 2012, p. 711). Nesse sentido, cuidar envolve atos humanos 
para assistir não só o indivíduo, mas também a comunidade, 
por meio de métodos (PEREIRA; SILVA, 2012), os quais serão 
mostrados nesta obra, para que as condições de saúde e doença 
sejam melhoradas ou recuperadas.
Pereira e Silva (2012) afirmam que o processo de cuidar 
abrange relacionamento interpessoal, valores humanísticos 
e embasamento científico. Acrescentamos ainda que, para 
cuidar, enfermeiros precisam desenvolver sua habilidade de 
comunicação e de trabalho em equipe, conhecer os recursos 
físicos e materiais tanto do local de trabalho quanto dos demais 
serviços de saúde para que possa atuar a favor do indivíduo ou 
comunidade.
Esta obra, então, trata de uma especialidade da 
enfermagem, que envolve proporcionar cuidados de enfermagem 
aos indivíduos com alterações cardiovasculares, oncológicas, 
dermatológicas, entre outras, cuidados estes que são subsidiados 
pela Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE. A SAE 
"é o instrumento da organização do cuidado profissional de 
enfermagem" (PEREIRA; SILVA, 2012, p. 713).
10 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Para o estudo desta obra, considere todos os elementos da 
SAE: o histórico de enfermagem (com anamnese, exame físico, 
resultados de exames laboratoriais e de imagem), o diagnóstico 
de enfermagem (a partir das terminologias, segundo a North 
American Nursing Diagnosis Association – NANDA International), 
o planejamento de enfermagem (metas, objetivos e prescrição 
de enfermagem, segundo o Sistema de Classificação das 
Intervenções de Enfermagem – NIC e resultados do Sistema 
de Classificação dos Resultados de Enfermagem – NOC), a 
implementação de enfermagem (o ato de execução) e a avaliação 
de enfermagem, que são as mudanças esperadas a partir da 
execução – ausente ou presente, melhora ou piora, mantido ou 
resolvido (PEREIRA; SILVA, 2012).
Pereira e Silva (2012) afirmam que a Enfermagem Clínica 
apresenta ferramentas prioritárias para a boa relação entre 
enfermeiros e clientes, ferramentas estas destacadas por 
diálogo interativo, vínculo, espaços de ensino-aprendizagem e 
de escuta qualificada. Nessa perspectiva, como já mencionado, 
a obra Enfermagem Clínica valoriza o ser humano com suas 
características biopsicossociais e espirituais.
Além dos aspectosassistenciais, a disciplina Enfermagem 
Clínica também propõe o conhecimento dos aspectos 
administrativos e funcionais da Unidade de Clínica Médica, pois 
toda estrutura física e seus componentes devem obedecer às 
recomendações da Vigilância Sanitária, conforme Resoluções da 
Diretoria Colegiada, que dispõem das metragens, disposições e 
equipamentos necessários para a composição de uma Unidade 
de Clínica Médica (ANVISA, 2002).
Costa e Eugenio (2014, p. 35) afirmam que unidade de 
internação "é o conjunto de elementos destinados à acomodação 
11© ENFERMAGEM CLÍNICA 
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
do paciente para o tratamento e/ou a recuperação nos diversos 
cenários da saúde". A Unidade de Clínica Médica é uma unidade 
de internação classificada como uma área semicrítica, pois é 
ocupada por pacientes com ou sem doenças infecciosas de baixa 
transmissibilidade (COSTA; EUGENIO, 2014).
É na Unidade de Clínica Médica que o paciente é internado 
para ser submetido a avaliação clínica, exames laboratoriais e 
de imagens – tudo isso para ter um tratamento específico. Os 
profissionais ali envolvidos atuam no sentido de melhorar a 
condição de doença e recuperar a saúde dos pacientes. Nessa 
unidade, os pacientes se encontram em um estado de saúde em 
que não necessitam de equipamentos sofisticados ou drogas 
para manutenção da vida e é onde ocorre a ligação com outros 
serviços de saúde, como o serviço de hemoterapia e hemodiálise.
Dessa forma, no decorrer de seus estudos, pretendemos 
proporcionar subsídios teóricos para que sua futura 
atuação profissional, enquanto enfermeiro, colabore para a 
melhor recuperação possível dos adultos e idosos doentes, 
considerando os aspectos biopsicossociais e espirituais, a família 
e a comunidade, os demais membros da equipe do serviço de 
saúde, os aspectos de biossegurança e as questões ético-legais 
da profissão.
Em cada unidade de estudo, você será apresentado 
aos conteúdos que deverão ser revisados para sua melhor 
compreensão durante a apresentação da SAE nas principais 
alterações clínicas. Ela será dividida por sistemas e você será 
convidado a conhecer mais sobre as doenças prevalentes por 
meio do Conteúdo Digital Integrador. Ao estudá-las, dê ênfase 
a definição, fisiopatologia, fatores de risco, classificações, 
manifestações clínicas, tratamento e complicações.
12 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Espero que você possa aproveitar cada conteúdo, que foi 
pensado cuidadosamente para favorecer seu aprendizado.
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida 
e precisa das definições conceituais, possibilitando um bom 
domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de 
conhecimento dos temas tratados.
1) Arritmia: qualquer anormalidade envolvendo o 
sistema elétrico do coração, responsável pelo número 
de batimentos. As mais frequentes formas de arritmia 
são a taquicardia e a bradicardia, respectivamente, 
aceleração e diminuição do número de batimentos 
cardíacos (DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
2) Choque: estado de insuficiência circulatória a nível 
celular, produzido por hemorragias graves, sepse, 
reações alérgicas graves etc. Pode ocasionar lesão 
celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo 
suficiente (DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
3) Cianose: coloração azulada da pele e mucosas. Pode 
significar uma falta de oxigenação normal dos tecidos 
(DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
4) Claudicação intermitente: dor em um músculo 
associada ao exercício, causada pela falta de oxigênio 
no músculo (NETTINA, 2016).
5) Dispneia: sensação subjetiva de falta de ar (DICIONÁRIO 
MÉDICO, 2017).
6) Edema: acúmulo anormal de líquido nos espaços 
intercelulares dos tecidos ou em diferentes cavidades 
13© ENFERMAGEM CLÍNICA 
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
corporais – peritôneo, pleura, articulações etc. 
(DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
7) Eritema: coloração avermelhada da pele ocasionada 
por vasodilatação capilar (DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
8) Estadiamento do câncer: avaliação do grau de 
disseminação do câncer. Essa investigação tem 
implicações tanto prognósticas quanto terapêuticas 
(DEBIASI et al., 2013, p. 682).
9) Hemólise: doença na qual se produz a ruptura da 
membrana do glóbulo vermelho e perda de seu 
conteúdo (principalmente hemoglobina) para a 
corrente sanguínea. Pode ser gerada em algumas 
anemias congênitas ou adquiridas, como consequência 
de doenças imunológicas etc. (DICIONÁRIO MÉDICO, 
2017).
10) Hemoptise: eliminação de sangue vivo, vermelho 
rutilante, procedente das vias aéreas, juntamente 
com a tosse. Pode ser manifestação de um tumor 
de pulmão, bronquite necrotizante ou tuberculose 
pulmonar (DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
11) Hirsutismo: Crescimento de pelos na mulher, 
obedecendo ao tipo e à distribuição masculinos 
(DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
12) Infarto do miocárdio: morte de um tecido por irrigação 
sanguínea insuficiente pela obstrução das artérias 
coronárias com consequente lesão irreversível do 
músculo cardíaco (DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
13) Letargia: estado soporífero de indiferença; sonolência; 
modorra; sono artificial provocado por meio de 
sugestão (hipnose) ou medicamento (narcose) 
(DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
14 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
14) Palpitações: percepção subjetiva dos batimentos 
cardíacos. Pode apresentar-se durante algumas 
arritmias cardíacas ou mesmo em pessoas com ritmo 
normal. Neste último caso, são distúrbios benignos 
associados a diversos distúrbios de ansiedade 
(DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
15) Prurido: Sensação de coceira. Pode ser produzido 
por icterícia obstrutiva, reações alérgicas, doenças 
hepáticas etc. (DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
16) Sibilos: ruído respiratório soprante de certos tipos de 
estertores pulmonares, como na asma e na bronquite 
espasmódica (DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
17) Síncope: perda transitória da consciência com 
recuperação posterior completa. É produzida por 
irrigação cerebral insuficiente, podendo ter causas 
variadas. Quando se associa a uma arritmia cardíaca 
grave, pode significar um importante risco de vida ao 
indivíduo (DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
18) Sudorese: transpiração (DICIONÁRIO MÉDICO, 2017).
19) Torporoso: somente abre os olhos com estímulo 
doloroso (NETTINA, 2016).
20) Xantelasma: placas amareladas (depósitos de gorduras) 
evidentes na pele e estão associados à hiperlipidemia 
e à doença arterial crônica (NETTINA, 2016).
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE
O Esquema a seguir possibilita uma visão geral dos 
conceitos mais importantes deste estudo.
15© ENFERMAGEM CLÍNICA 
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Figura 1 Esquema de Conceitos-chave de Enfermagem Clínica.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da educação na 
Saúde. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno. 2 ed. rev. 
1. reimp. Brasília: Fiocruz, 2003.
COSTA, A. L. J.; EUGENIO, S. C. F. O ambiente terapêutico: unidade do paciente. In: 
______. Cuidados de Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2014. p. 35-43.
DEBIASI, M. et al. Oncologia. In: STEFANI, S. D.; BARROS, E. Clínica Médica: consulta 
rápida. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2016.
PEREIRA, A.; SILVA, R. S. O corpo em situações clínicas: processo de cuidar na 
Enfermagem. In: FIGUEIREDO, N. M. A.; MACHADO, W. C. A. (Orgs.). Tratado de 
cuidados de Enfermagem médico-cirúrgico. São Paulo: Editora Roca, 2012. v. 1. p. 705-
729.
16 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LeMONE, P. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do 
cuidado de enfermagem. 5. ed. São Paulo: Artmed, 2007.
5. E-REFERÊNCIAS
ANVISA – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Tecnologia da Organização 
dos Serviços de Saúde. Instrumento Nacional de Inspeção em Serviços de Saúde. 
Unidade de Internação Médico-Cirúrgica. 2002. Disponível em: <http://www.anvisa.
gov.br/servicosaude/organiza/inaiss/index2.htm>. Acessoem: 16 jul. 2017.
DICIONÁRIO MÉDICO. Home page. 2017. Disponível em: <http://www.xn--dicionriomdico-
0gb6k.com/>. Acesso em: 3 jan. 2017.
17
UNIDADE 1
ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, 
CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Objetivo
• Conhecer a assistência de enfermagem a adultos e idosos com alterações 
clínicas mais prevalentes nos campos de atividades práticas, relacionadas 
às manifestações respiratórias, cardiovasculares e hematológicas.
Conteúdos
• Orientação para os conteúdos de Anatomia e Fisiologia a serem revisados 
em cada sistema.
• Exemplos de dados levantados em cada sistema no histórico de 
enfermagem.
• Exemplos de diagnósticos de enfermagem em cada sistema.
• Principais intervenções de enfermagem para os diagnósticos de 
enfermagem.
• Indicações de leitura para as doenças ou condições clínicas prevalentes de 
cada sistema.
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir:
1) Não se limite ao conteúdo deste Caderno de Referência de Conteúdo; 
busque outras informações em sites confiáveis e/ou nas referências 
bibliográficas, apresentadas ao final de cada unidade. Lembre-se de que, 
18 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
na modalidade EaD, o engajamento pessoal é um fator determinante para 
o seu crescimento intelectual.
2) Busque identificar os principais conceitos apresentados e realize as 
revisões sugeridas no início de cada capítulo.
3) Não deixe de recorrer aos materiais complementares descritos no 
Conteúdo Digital Integrador. Neles serão orientados os estudos sobre as 
principais doenças clínicas, segundo cada sistema.
19© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
1. INTRODUÇÃO
Vamos iniciar nossa primeira unidade de estudo, você está 
preparado?
Nesta unidade, você será apresentado aos principais 
achados durante a avaliação de enfermagem nas alterações 
respiratórias, cardiovasculares e hematológicas, as quais 
acometem grande parte da população adulta e idosa.
Tais alterações interferem nos demais sistemas do 
organismo e, algumas vezes, exigem habilidade do enfermeiro 
para reconhecê-las e tratá-las precocemente, por se tratarem de 
sistemas que mantêm a vida do indivíduo.
Ao estudar, tente relacionar os componentes de avaliação 
da SAE aos procedimentos técnicos de enfermagem, suas 
indicações e finalidades e semiologia e semiotécnica.
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA
O Conteúdo Básico de Referência apresenta, de 
forma sucinta, os temas abordados nesta unidade. Para sua 
compreensão integral, é necessário o aprofundamento pelo 
estudo do Conteúdo Digital Integrador.
2.1. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS 
COM ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS
Iniciaremos o estudo sobre a assistência de enfermagem 
a adultos e idosos com alterações respiratórias. Antes disso, 
realize a revisão de todas as estruturas envolvidas na ventilação 
e respiração, desde a cavidade nasal até os alvéolos pulmonares. 
20 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Feito isso, relembre qual a função de cada componente, incluindo 
os mecanismos de ventilação, difusão e transporte de gases e o 
controle neurológico e químico da ventilação e oxigenação. Esses 
conhecimentos serão fundamentais para que você compreenda, 
planeje e intervenha nos pacientes com alterações respiratórias.
Vamos iniciar a primeira fase da SAE, o Histórico de 
Enfermagem. Considere os fatores que podem afetar o 
funcionamento respiratório e influenciar nos resultados de sua 
avaliação – por exemplo, alterações anatômicas, obesidade, 
alguns medicamentos (como os opioides), o tabagismo, a poluição 
ambiental e o estresse podem ser responsáveis pelos achados 
anormais e devem ser considerados durante sua avaliação.
Dessa forma, busque por informações sobre o histórico de 
saúde do indivíduo e, principalmente, se essas alterações estão 
afetando sua capacidade de realizar atividades da vida diária, tais 
como comer, andar, ir ao banheiro, tomar banho, entre outras 
(SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 2016).
Tenha em mente que as alterações respiratórias trazem ao 
indivíduo dificuldades em responder perguntas; por isso, abrevie 
suas perguntas para evitar a falta de ar e ansiedade. Permita, 
então, respostas curtas (SMELTZER; BARE, 2014).
Faça as seguintes perguntas (NETTINA, 2016):
• Qual o motivo de você estar procurando assistência 
médica?
• Quando começou esse problema de saúde ou os 
sintomas? Qual foi a duração? Foi aliviado em algum 
momento? Se sim, como foi aliviado?
• Qual o impacto desse problema em suas atividades da 
vida diária?
21© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
É comum que o paciente apresente sintomas como 
dispneia, tosse, produção de catarro, dor torácica, ruídos 
adventícios, como sibilos, e hemoptise. Se forem identificados, é 
importante coletar mais dados. A seguir, seguem alguns tópicos 
a serem investigados.
Quanto à dispneia, investigue (NETTINA, 2016):
• Sempre teve dispneia ou acessos de respiração difícil? O 
que a provoca? É grave? Dura quanto tempo?
• É influenciada pela posição?
• A dispneia é constante ou vai e vem?
• Isso acorda você durante a noite?
• A falta de ar interfere nas atividades da vida diária?
• Alguma parte do corpo fica azulada durante a dispneia?
Quanto à tosse, investigue (NETTINA, 2016):
• Quando começou? É gradual ou súbita?
• Qual a duração? Há quanto tempo você tem tosse?
• Qual a frequência: ela está relacionada a alguma hora 
do dia?
• Como descreveria sua tosse: entrecortada, seca, “de 
cachorro”, rouca, congestionada, borbulhante?
• Ao realizar atividade física, a tosse melhora ou piora?
• É aliviada por repouso ou medicação?
• Tem história de alergias? É exposto à fumaça? Onde 
trabalha? Fuma?
• Qual o tratamento para a tosse?
Quanto à dor torácica, investigue (NETTINA, 2016):
• Alguma dor torácica na respiração? Aponte o local exato.
22 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
• Quando começou? É constante ou vai e volta?
• Ela se apresenta como queimação ou punhalada?
• Associa-se com febre, respiração profunda, insuflação 
desigual do tórax?
• Em uma escala de 0 a 10, classifique sua dor.
• A dor piora ao inspirar? Irradia-se?
• O que você faz para aliviar a dor?
Quanto ao catarro, investigue (NETTINA, 2016):
• Você expele muco ou catarro? Quanto? De que cor?
• Tosse com sangue? São raias ou sangue vivo? O catarro 
tem odor fétido? Se for mucoide branco ou claro, pode 
estar relacionada a resfriados, bronquite ou infecções 
virais; se amarelo ou verde, a infecções bacterianas; 
se cor de ferrugem, pode a tuberculose ou pneumonia 
pneumocócica; se rosa espumante, a edema pulmonar.
Outros sintomas não tão específicos para o sistema 
respiratório podem surgir, como fadiga, fraqueza, insônia, perda 
do apetite, náusea/vômito, calafrios, febre (39-40 ˚C), letargia, 
diminuição da tolerância à atividade e alterações na consciência 
(confusão, sonolência) (SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 2016), 
os quais precisam ser considerados e registrados, uma vez que 
podem ser decorrentes de alterações respiratórias.
Ainda no histórico de enfermagem, faz-se necessário 
realizar a avaliação física do sistema respiratório.
É possível que você encontre mudanças na aparência geral 
de pacientes com alterações respiratórias, tais como cianose 
(Figura 1), baqueteamento digital (Figura 2) e/ou batimento da 
asa nasal (SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 2016).
23© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Figura 1 Cianose de extremidades digitais.
Figura 2 Baqueteamento digital.
Também poderá identificar alterações no padrão 
respiratório – Respiração de Cheyne-Stokes, Biot, Kussmall, 
24 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARESE HEMATOLÓGICAS
bradipneia, taquipneia, hiperpneia, apneia, hiperventilação, 
hipoventilação ou dispneia (SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 
2016) –, que deverão ser bem descritas e avaliadas para subsidiar 
a adequada intervenção.
Além dessas avaliações, há alguns exames complementares 
que colaboram para a coleta de dados do enfermeiro.
As amostras de sangue arterial ou os exames de gasometria 
arterial ajudam a avaliar a capacidade dos pulmões de fornecer 
oxigênio adequado e de remover o dióxido de carbono, bem 
como a capacidade dos rins de reabsorver ou excretar os íons 
bicarbonato para manter o pH corporal normal (NETTINA, 
2016). Na Figura 3, você poderá observar as diferenças entre 
os resultados do sangue arterial e venoso para cada parâmetro 
analisado no exame de gasometria.
 
Figura 3 Parâmetros analisados no exame de gasometria, conforme sangue arterial e 
sangue venoso.
25© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
A oximetria de pulso (Figura 4) é um método não invasivo 
de monitoramento contínuo da saturação, ou seja, de quão 
repleta de oxigênio está a hemoglobina (SaO2). Os parâmetros 
de normalidade estão entre 95-100% e valores inferiores a 85% 
indicam que os tecidos não estão recebendo oxigênio suficiente. 
É importante que o enfermeiro saiba que esmaltes nas unhas 
em que o aparelho está conectado, unhas artificiais, icterícia 
e movimentação do cliente afetam seus resultados e devem 
considerados ao se fazer uso desse método.
Figura 4 Oximetria de pulso.
Os exames de cultura, como o Swab nasal (Figura 5), que 
identificam microrganismos na cavidade nasal, e o de escarro, 
como a baciloscopia, identificam bactérias na secreção pulmonar, 
a fim de indicar um tratamento específico. A radiografia de tórax 
é o exame de imagem mais comumente utilizado para identificar 
doenças ou alterações pulmonares (NETTINA, 2016).
26 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Figura 5 Swab nasal.
Conforme os dados levantados no histórico de enfermagem, 
podemos identificar os seguintes diagnósticos de enfermagem, 
segundo a Nanda International (2010): padrão respiratório 
ineficaz, ventilação espontânea prejudicada, desobstrução 
ineficaz de vias aéreas e troca de gases prejudicada. Outros 
diagnósticos, como intolerância à atividade, risco de infecção, 
risco de volume de líquidos deficiente, conhecimento deficiente, 
controle ineficaz de regime terapêutico, hipertermia e dor aguda 
poderão interferir na necessidade de oxigenação (SILVA; SCHUTZ; 
SILVA, 2012).
São alguns exemplos de diagnósticos de enfermagem nas 
principais alterações respiratórias:
1) Padrão respiratório ineficaz relacionado à falta de ar, 
muco, broncoaspiração e irritantes da via aérea.
2) Eliminação traqueobrônquica ineficaz (desobstrução 
ineficaz de vias aéreas) relacionada à inflamação 
traqueobrônquica, dor pleurítica, fadiga caracterizada 
por alterações na frequência, profundidade, dispneia, 
tosse ineficaz.
27© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
3) Troca de gases prejudicada relacionada à hipoventila-
ção caracterizada por taquicardia, cianose, hipóxia e 
inquietação.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 521), para o 
diagnóstico de enfermagem "Padrão respiratório ineficaz", 
seguem algumas intervenções de enfermagem:
1) Administração de medicamentos.
2) Aspiração de vias aéreas.
3) Assistência ventilatória.
4) Controle da ventilação mecânica invasiva, não invasiva 
e prevenção de pneumonia.
5) Estimulação da tosse.
6) Monitoração de sinais vitais.
7) Oxigenoterapia.
8) Redução da ansiedade.
9) Supervisão.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 488), para o 
diagnóstico de enfermagem "Desobstrução ineficaz das vias 
aéreas", seguem algumas intervenções de enfermagem:
1) Administração de medicamentos inalatórios.
2) Aspiração de vias aéreas.
3) Assistência ventilatória.
4) Controle da ventilação mecânica invasiva e não 
invasiva.
5) Estimulação da tosse.
6) Fisioterapia respiratória.
7) Inserção e estabilização de vias aéreas artificiais.
28 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
8) Monitoração de sinais vitais.
9) Oxigenoterapia.
10) Posicionamento.
11) Precauções contra aspiração.
12) Redução da ansiedade.
13) Supervisão.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 565), para o 
diagnóstico de enfermagem “Troca de gases prejudicada”, 
seguem alguns exemplos de intervenções de enfermagem:
1) Controle acidobásico: acidose ou alcalose metabólica 
e/ou acidose ou alcalose respiratória.
2) Testes laboratoriais à beira leito.
3) Interpretação de dados laboratoriais.
4) Controle de ventilação invasiva e não invasiva.
5) Oxigenoterapia.
6) Monitoração respiratória e de sinais vitais.
E, segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 566), 
para o diagnóstico de enfermagem "Ventilação espontânea 
prejudicada", seguem as intervenções de enfermagem:
1) Administração de medicamentos.
2) Apoio emocional.
3) Aspiração de vias aéreas.
4) Assistência ventilatória.
5) Controle acidobásico: acidose ou alcalose metabólica 
e/ou acidose ou alcalose respiratória.
6) Controle de infecção ou proteção contra infecção.
7) Controle de vias aéreas.
29© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
8) Controle do ambiente: conforto e segurança.
9) Controle hídrico e hidroeletrolítico.
10) Fisioterapia respiratória.
11) Monitoração respiratória e de sinais vitais.
12) Oxigenoterapia.
13) Posicionamento.
14) Precauções contra aspiração.
15) Reposição volêmica.
Você observará em sua prática clínica que nem todas 
as intervenções de enfermagem serão utilizadas, pois serão 
elaboradas a partir do histórico e dos diagnósticos de enfermagem 
levantados.
Alguns pontos são importantes. Por exemplo: para a 
oferta de oxigenoterapia, exceto em situações de emergência, 
é necessária a prescrição médica. Pacientes com alterações 
respiratórias deverão ser avaliados com frequência quanto aos 
sinais vitais, ao exame físico do pulmão, aos valores da SaO2, às 
radiografias e aos resultados dos exames de gasometria. Medidas 
como encorajar o repouso no leito e orientar o cliente a evitar 
o esforço excessivo são importantes no momento da dispneia. 
O posicionamento com a cabeceira do leito elevada facilita a 
expansão pulmonar e melhora o padrão ventilatório. Em casos 
de confusão mental, devido à hipoxemia, garanta a segurança, 
elevando as grades do leito, por exemplo (SMELTZER; BARE, 
2014; NETTINA, 2016).
Segundo Silva, Schutz e Silva (2012), o modo como o 
enfermeiro cuidará dos pacientes com alterações pulmonares 
difere entre doenças agudas (de início súbito) ou crônicas (que 
perdurarem por mais de três meses). Doenças pulmonares agudas 
30 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
exigem tratamentos imediatos em setores de emergências ou em 
unidades de terapia intensiva, pois comprometerão a ventilação 
e oxigenação dos tecidos, enquanto as doenças pulmonares 
crônicas, por não colocarem o paciente em risco iminente de 
morte, permitem tratamentos para alívio da dor e do desconforto 
respiratório, minimização da tosse, controle da temperatura 
corporal e eliminação das secreções traqueobrônquicas.
Com essas informações em mente, você deverá analisar 
cada situação clínica e os achados do histórico de enfermagem ao 
levantar o(s) diagnóstico(s) de enfermagem e suas intervenções.
Com as leituras e o vídeo indicados no Tópico 3.1, você 
conhecerá as principais doenças do sistema respiratório. Antes 
de prosseguir para o próximo assunto, acesse os materiais 
indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
2.2. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS 
COM ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES
Para o estudo das principais alterações cardiovasculares, 
faz-se necessário revisar as estruturas cardíacas,principais veias, 
grandes artérias e artérias coronárias, valvas cardíacas, nódulos 
e feixes cardíacos. Relembre também a pequena e a grande 
circulação, a fisiologia elétrica do coração (despolarização e 
repolarização), as definições de débito cardíaco, frequência 
cardíaca e controle do volume sistólico (pré-carga e pós-carga). 
Esses conceitos o ajudarão a entender os passos a seguir.
31© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Ao iniciar a primeira fase da coleta de dados de enfermagem, 
o histórico do sistema cardiovascular depende da gravidade dos 
sintomas.
Os sinais e sintomas mais comuns em pessoas com doenças 
cardiovasculares (DCV) apresentam-se como: dor ou desconforto 
torácico, dispneia noturna ou aos esforços, edema (acúmulo 
de líquido) periférico, ganho de peso, distensão abdominal, 
palpitações, fadiga vital (exaustão), ansiedade, tonturas, síncope 
ou alterações do nível de consciência e claudicação intermitente 
(SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 2016).
Você observará que o histórico de enfermagem para as 
alterações cardiovasculares é abrangente, devido à complexidade 
de seus efeitos no organismo. A seguir, seguem alguns tópicos a 
serem investigados.
A dor ou desconforto no peito podem ter causas cardíacas 
ou não cardíacas. Para tentar diferenciá-la, colete os seguintes 
dados (NETTINA, 2016):
1) Identifique e classifique a intensidade da dor: escala 
de 0 (nenhuma dor) a 10 (pior dor).
2) Descreva a natureza ou qualidade da dor (se é 
branda ou grave; transitória ou contínua; em aperto, 
desconforto, sensação de plenitude, compressão, 
esmagamento ou ardência).
3) Peça ao paciente para apontar a localização da dor.
4) Questione: há irradiação ou desconforto para 
mandíbula, pescoço, dorso ou braço?
5) Avalie sinais e sintomas associados (sudorese ou 
náuseas).
32 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
6) Identifique sintomas que precipitam o início dos 
demais sintomas e medidas que os agravam ou aliviam.
Serão considerados sinais e sintomas de alerta caso o 
paciente relate: pressão desconfortável, em aperto, que pode 
irradiar-se pelo tórax ou para a face medial de um ou ambos 
os braços e mãos, ou para a mandíbula, ombros, costas ou 
epigástrio. Pode referir também dormência, formigamento 
ou dor. A dor pode ter duração entre 5-15 minutos ou mais. É 
importante registrar o tempo de duração, pois o tempo vai 
ajudar a determinar a DCV. E, muitas vezes, ela está associada 
a dispneia, sudorese, palpitações, fadiga e náuseas ou vômitos 
(NETTINA, 2016). Na presença desses sintomas, intervenções 
emergentes de enfermagem deverão ser tomadas e o médico 
deverá ser imediatamente comunicado.
Quanto às palpitações, investigue mais com as seguintes 
perguntas (NETTINA, 2016):
1) Sente o coração bater vigorosamente, tremular, bater 
muito forte ou saltar?
2) Sente tontura ou tem desmaio quando tem palpitações?
3) O que desencadeia essa sensação, por quanto tempo 
ela permanece e o que faz para atenuá-la?
Da mesma forma, o histórico familiar e os hábitos de 
vida são especialmente envolvidos nas DCV e devem ser 
investigados. Identifique a presença dos três fatores de risco 
cardiovascular importantes: hiperlipidemia, hipertensão e 
diabetes melito. Questione se alguém na família tem ou teve 
doenças cardiovasculares, se o paciente faz acompanhamento 
cardiológico regular, se tem tabagismo ou etilismo ou sinais e 
sintomas frequentes de síncope (desmaio), vertigem, tonturas, 
fadiga, desconforto torácico e palpitações (NETTINA, 2016).
33© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Colabore com médicos e farmacêuticos no sentido de 
obter uma lista completa dos medicamentos consumidos pelo 
paciente, incluindo sua dose e frequência. Enquanto enfermeiro, 
identifique se o paciente segue o tratamento medicamentoso: 
se ele toma os medicamentos de forma independente, se são 
tomados conforme prescrição médica, se o paciente conhece os 
efeitos colaterais, se as doses são esquecidas ou saltadas, ou se 
ele interrompe o uso e quais são os medicamentos prescritos 
e os não prescritos (NETTINA, 2016). A aderência ao regime 
terapêutico é de suma importância para que a DCV se mantenha 
sob controle.
Ainda no tocante ao histórico de enfermagem, realize a 
avaliação física do sistema cardiovascular (SMELTZER; BARE, 
2014; NETTINA, 2016):
• Mensure peso e altura. Com tais dados, calcule o Índice 
de Massa Corporal (IMC) e compare os achados para o 
risco de obesidade.
• Mensure a pressão arterial (PA) e compare os achados 
para o risco de hipertensão arterial.
• Avalie o pulso apical, a frequência cardíaca (FC) e a 
PA em ambos membros. Pesquise por hipotensão 
ortostática – a PA que diminui significativamente depois 
que o paciente assume uma posição ereta.
• Avalie mãos, pés, pernas e braços para tempo de 
enchimento capilar, presença de dor, parestesia, 
frialdade, palidez e perda do movimento e hematomas, 
uma vez que podem indicar isquemia.
• Calcule a pressão de pulso – a diferença entre as 
pressões sistólica e diastólica. Normalmente é de 30-40 
34 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
mmHg e indica com que eficiência o paciente mantém 
o débito cardíaco.
• Revise os resultados dos exames laboratoriais de sangue 
para glicose, hemoglobina glicada, colesterol sanguíneo 
total e triglicérides.
• Realize um levantamento dos hábitos alimentares, 
intestinais e urinários: nictúria (despertar à noite 
para urinar) é comum em pessoas com alterações 
cardiovasculares; síncopes podem acontecer durante 
a defecação, devido à manobra de Valsalva. Pergunte 
sobre distensão abdominal, diarreia, constipação 
intestinal, desconforto estomacal, pirose (azia), perda 
do apetite, náuseas e vômitos.
• Verifique a tolerância a atividade/exercício físico nos 
últimos de 6 a 12 meses, pois fadiga e outros sinais 
podem resultar na intolerância à atividade.
• Investigue se há hábito de dormir sentado e usar vários 
travesseiros para dormir ou despertar com dor no peito, 
pois indicam alterações cardiológicas que precisam ser 
investigadas.
• Avalie o débito urinário, pois diminuição ou ausência 
pode acarretar sobrecarga cardíaca.
• Questione sobre a sexualidade e reprodução para 
identificar impotência ou medos.
Essas avaliações trazem dados sobre importantes 
alterações cardiovasculares.
Quanto ao exame físico, à inspeção você poderá observar 
distensão de veias do pescoço, alterações no nível de consciência 
(em letárgico, torporoso ou comatoso) e pulsações epigástricas. 
35© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Observe a presença de xantelasma, que estão associados à 
hiperlipidemia e à doença arterial crônica (SMELTZER; BARE, 
2014; NETTINA, 2016).
Atente-se ao sinal de Levine (Figura 6), quando o indivíduo 
cerra os punhos contra o tórax, pois esse sinal traz indícios de 
alguma doença cardíaca emergente, ainda mais se associado a 
dispneia e cianose (SMELTZER; BARE, 2014).
Figura 6 Sinal de Levine.
As alterações na ausculta pulmonar poderão se dar pela 
presença de ruídos adventícios, como estertores – que são 
produzidos pela abertura súbita de pequenas vias aéreas e 
pelos alvéolos ficarem aderidos ao exsudato e edema –, sibilos 
e crepitações. E, na ausculta cardíaca, você poderá encontrar a 
presença de B3 (SMELTZER; BARE, 2014).
36 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Em relação à palpação, a presença de edema em membros 
inferiores (MMII) deverá ser graduada em depressível ou cacifo 
e em cruzes, como 1+/4+ (SMELTZER; BARE, 2014).
Além dessa infinidade de dados clínicos, alguns exames 
laboratoriais e de imagem complementam os dados necessários 
ao histórico de enfermagem.
Os principais exames laboratoriais de sanguerelativos 
às alterações cardíacas são a análise dos biomarcadores 
cardíacos ou das enzimas cardíacas, conhecidos como CK 
(creatinoquinase), CK-MB (isoenzima MB da creatinoquinase), 
troponina e mioglobina, que auxiliam no diagnóstico de infarto 
do miocárdio. O papel de enfermeiro é assegurar que essas 
enzimas sejam avaliadas repetidamente (NETTINA, 2016).
Os exames de imagem como a radiografia de tórax 
determinam tamanho, contorno e posição do coração, revelando 
calcificações cardíacas e pericárdicas e alterações fisiológicas da 
circulação pulmonar (NETTINA, 2016).
A eletrocardiografia (ECG) (Figura 7) é a representação 
gráfica das correntes elétricas do coração. Por meio da ECG é 
possível identificar arritmias, anormalidades de condução, 
dilatação dos compartimentos cardíacos e isquemia, lesão 
ou infarto do miocárdio. Utilizam-se as derivações do 
eletrocardiograma, ou seja, linhas imaginárias que atuam 
como referências a partir do qual a atividade elétrica pode ser 
visualizada (NETTINA, 2016). Esse exame é comumente utilizado 
tanto em situações de urgência quanto ambulatoriais.
37© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Figura 7 Eletrocardiograma.
A Figura 8 mostra um ritmo sinusal normal na derivação II.
Figura 8 Ritmo sinusal normal na derivação II.
Já na Figura 9, você observará a descrição das características 
e as normalidades que devem ser apresentadas na derivação II.
38 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Fonte: Smeltzer et al. (2014).
Figura 9 Características das normalidades na derivação II.
Outro exame relacionado às alterações cardiovasculares 
é a prova de esforço ou ergometria em esteira (Figura 10). 
São maneiras não invasivas de avaliar a resposta do sistema 
cardiovascular ao estresse, quando, por exemplo, o paciente 
apresenta doença arterial coronariana, dores no peito ou 
arritmias associadas ao esforço (NETTINA, 2016).
Figura 10 Ergometria em esteira.
39© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
A ecocardiografia (Figura 11) trata-se de um exame 
ultrassonográfico não invasivo usado para avaliar a função, a 
estrutura e, inclusive, as alterações hemodinâmicas do coração 
(NETTINA, 2016).
Figura 11 Ecocardiografia.
Já a cateterização cardíaca (Figura 12) é um procedimento 
diagnóstico invasivo, no qual se introduz um cateter que 
passa pelos vasos sanguíneos até o coração, de modo a obter 
dados fisiológicos que orientam um determinado tratamento. 
Além disso, o exame determina valores hemodinâmicos 
cardiovasculares, obtém imagens radiológicas das artérias 
coronárias, das câmaras e da aorta e coleta sangue das várias 
câmaras cardíacas (NETTINA, 2016).
40 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Figura 12 Cateterismo cardíaco.
Outros exames invasivos são os estudos eletrofisiológicos 
(Figura 13), que constituem um procedimento invasivo complexo, 
nos quais cateteres flexíveis são introduzidos pela veia femoral, 
veia subclávia, veia jugular interna ou veia cefálica mediana para 
avaliar os limiares de despolarização e o intervalo de condução. 
São indicados em casos de taquicardias sustentadas, efeitos 
tóxicos de antiarrítmicos, entre outros (NETTINA, 2016).
Figura 13 Estudo eletrofisiológico.
41© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Frente aos dados levantados no histórico de enfermagem, 
podemos identificar os seguintes diagnósticos de enfermagem, 
segundo a Nanda International (2010): débito cardíaco diminuído, 
volume excessivo de líquidos, conhecimento deficiente, fadiga 
e autocontrole ineficaz da saúde (SILVA; CARNEIRO; OGUSUKU, 
2012).
São alguns exemplos de diagnósticos de enfermagem às 
principais alterações cardiovasculares (NETTINA, 2016):
1) Débito cardíaco diminuído relacionado a contratilida-
de alterada, mudanças estruturais e alterações na fre-
quência, ritmo e condução elétrica.
2) Perfusão tissular ineficaz relacionada a fluxo sanguí-
neo coronário reduzido, conforme evidenciado pela 
dor torácica.
3) Excesso de volume de líquidos relacionada à ingesta 
excessiva de sódio.
4) Dor aguda relacionada a diminuição do fluxo sanguí-
neo do miocárdio ou dos vasos periféricos para forne-
cer oxigênio aos tecidos.
5) Intolerância à atividade (ou risco de intolerância à ati-
vidade) relacionada ao desequilíbrio entre o suprimen-
to e a demanda de oxigênio.
6) Ansiedade relacionada à falta de ar, medo da morte.
7) Não aderência ao regime terapêutico relacionada à fal-
ta de conhecimento.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 484), para 
o diagnóstico de enfermagem "Débito cardíaco diminuído", 
seguem algumas intervenções de enfermagem:
1) Administração de medicamentos.
42 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
2) Controle acidobásico.
3) Controle de eletrólitos.
4) Controle de energia.
5) Controle de medicamentos.
6) Controle de vias aéreas.
7) Controle do choque.
8) Controle hidroeletrolítico.
9) Cuidados circulatórios.
10) Cuidados cardíacos.
11) Monitoração: neurológica, hídrica, respiratória, acido-
básica, hemodinâmica, de sinais vitais, de eletrólitos.
12) Oxigenoterapia.
13) Terapia por hemodiálise.
14) Ressuscitação cardiopulmonar.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 522), para o 
diagnóstico de enfermagem "Perfusão tissular ineficaz", são 
exemplos de intervenções de Enfermagem:
1) Assistência para parar de fumar.
2) Controle acidobásico.
3) Controle da hipovolemia ou hipervolemia.
4) Controle da sensibilidade periférica.
5) Controle do choque.
6) Controle hidroeletrolítico.
7) Cuidados circulatórios.
8) Cuidados com os pés.
9) Posicionamento.
10) Oxigenoterapia.
43© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
11) Monitoração das extremidades inferiores.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 567), para o 
diagnóstico de enfermagem "Volume de líquidos excessivo", são 
algumas intervenções de enfermagem:
1) Controle acidobásico.
2) Controle hidroeletrolítico.
3) Monitoração de eletrólitos.
4) Monitoração de sinais vitais.
5) Monitoração hídrica.
6) Punção venosa.
7) Terapia endovenosa.
8) Sondagem vesical.
9) Supervisão da pele.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 500), para o 
diagnóstico de enfermagem “Dor aguda”, são exemplos de 
Intervenções de enfermagem:
1) Administração de analgésicos.
2) Controle da dor.
3) Controle do ambiente: conforto.
4) Redução da ansiedade.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 511), para o 
diagnóstico de enfermagem "Intolerância à atividade", seguem 
as intervenções de enfermagem:
1) Assistência no autocuidado.
2) Controle da dor.
3) Controle de arritmias.
4) Oxigenoterapia.
44 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 522), para o 
diagnóstico de enfermagem “Ansiedade”, são intervenções de 
enfermagem:
1) Orientação antecipada.
2) Técnica para acalmar.
3) Controle do ambiente.
4) Ensino: medicamentos prescritos.
5) Monitoração de sinais vitais.
6) Presença.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 480-481), para o 
diagnóstico de enfermagem "Conhecimento deficiente", seguem 
as intervenções de enfermagem:
1) Educação em saúde.
2) Ensino: medicamentos prescritos.
3) Ensino: processo da doença.
4) Modificação de comportamento.
5) Precauções cardíacas.
Com tais medidas, espera-se que o cliente melhore ou 
restabeleça sua condição cardiovascular, no sentido de que 
mantenha o débito cardíaco, demonstre tolerância à atividade 
aumentada, relate alívio ou diminuição da dor, mantenha o 
equilíbrio hídrico, apresente-se menos ansioso, tome decisões 
em relação ao cuidado e tratamento e apresente aderência ao 
regime de autocuidado (SMELTZER; BARE, 2014).
Você observará emsua prática clínica que nem todas 
as intervenções de enfermagem serão utilizadas, pois serão 
elaboradas a partir do histórico e dos diagnósticos de enfermagem 
levantados.
45© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Algumas atividades de enfermagem são importantes. Por 
exemplo: lembre-se de promover repouso imediato e evitar 
situações causadoras de emoção intensa em pacientes com 
alterações cardiovasculares, para evitar sobrecargas cardíacas. 
Medidas como elevar a cabeceira do leito e ofertar oxigênio, 
se apropriado, e com o dispositivo de cateter nasal entre 
2-4lt/m são importantes. Ao realizar o ECG, saiba reconhecer e 
comunicar as principais alterações. É comum a administração de 
medicamentos endovenosos, e obter, preferencialmente, dois 
acessos venosos periféricos de grosso calibre poderá ser útil 
(SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 2016).
Acrescenta-se ainda que o controle do volume hídrico é 
especialmente importante para pacientes com edema, e que o 
do peso diário deve ser idealmente realizado no mesmo horário 
e na mesma balança, pela manhã, após micção. Em se tratando 
de edemas, é importante reconhecer e evitar lesões cutâneas 
(SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 2016).
Com esse pensamento, você deverá analisar cada situação 
clínica e os achados do histórico de enfermagem ao levantar o(s) 
diagnóstico(s) de enfermagem e suas intervenções.
Com as leituras e o vídeo sugeridos no Tópico 3.2, 
conheça as principais doenças do sistema cardiovascular. Antes 
de prosseguir para o próximo assunto, acesse os materiais 
indicados, procurando assimilar o conteúdo estudado.
46 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
2.3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ADULTOS E IDOSOS 
COM ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS
Neste tópico sobre as principais alterações hematológicas, 
faz-se necessário revisar os componentes celulares do sangue 
(glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácias, glóbulos brancos 
e leucócitos, plaquetas ou trombócitos) e o plasma, suas origens 
e funções para que você aperfeiçoe o entendimento da SAE.
Ao iniciar a primeira fase da coleta de dados de 
enfermagem, são comuns relatos de fraqueza, fadiga, 
indisposição e palidez de pele e sede intensa, relacionados à 
diminuição dos componentes celulares do sangue. Dessa forma, 
para as alterações hematológicas, observe tais sintomas e colete 
também a história medicamentosa e o uso de álcool (SMELTZER; 
BARE, 2014; NETTINA, 2016).
Considerando que alguns tipos de doenças hematológicas 
podem ser desencadeados pela má nutrição, colete também a 
história nutricional do indivíduo quanto, por exemplo, ao desejo 
por alimentos como barro, amido ou gelo (NETTINA, 2016).
Avalie a história cardíaca, a presença de sangramentos 
ou perdas anormais de líquidos, pois podem causar alterações 
hematológicas. O exame neurológico e cardíaco minucioso 
complementam tais achados (SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 
2016).
Os exames comumente envolvidos nas doenças 
hematológicas são hemograma, esfregaço de sangue periférico, 
aspiração e biópsia de medula óssea (NETTINA, 2016). Os 
resultados desses exames serão utilizados no histórico de 
enfermagem.
47© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
No hemograma (Figura 14), você encontrará a contagem 
dos componentes sanguíneos na forma absoluta ou percentual, 
a partir de uma amostra de sangue (NETTINA, 2016).
Figura 14 Hemograma.
O esfregaço de sangue periférico (Figura 15) verifica o 
tamanho e o formato do eritrócito (NETTINA, 2016).
Figura 15 Esfregaço de sangue periférico.
A aspiração e biópsia da medula óssea (Figura 16) estabelece 
o diagnóstico de distúrbios hematológicos, monitora a evolução 
da doença e da resposta ao tratamento, bem como estabelece o 
diagnóstico de tumores e doenças infecciosas (NETTINA, 2016).
48 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Figura 16 Biópsia de medula óssea.
Frente aos dados levantados no histórico de enfermagem, 
podemos identificar os seguintes exemplos de diagnósticos de 
enfermagem nas alterações hematológicas (SMELTZER; BARE, 
2014; NETTINA, 2016):
1) Intolerância à atividade, relacionada à diminuição da 
capacidade do sangue de transportar oxigênio.
2) Perfusão tissular inadequada, relacionada à diminuição 
da capacidade do sangue de transportar oxigênio.
3) Nutrição desequilibrada: ingestão menor do que 
as necessidades corporais, relacionada ao aporte 
inadequado de ferro.
4) Dor aguda, relacionada à perfusão tissular inadequada.
5) Risco de infecção, relacionado à alteração da resposta 
imune, devido a leucopenia.
6) Risco de sangramento, devido à trombocitopenia.
49© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 511), para o 
diagnóstico de enfermagem "Intolerância à atividade", seguem 
alguns exemplos de intervenções de enfermagem:
1) Assistência ao autocuidado.
2) Controle do ambiente.
3) Controle da dor.
4) Controle da nutrição.
5) Oxigenoterapia.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 522), para 
o diagnóstico de enfermagem "Perfusão tissular periférica 
ineficaz", são algumas intervenções de enfermagem:
1) Controle da hipovolemia.
2) Controle da nutrição.
3) Controle da dor.
4) Punção venosa.
5) Punção de vaso: amostra de sangue venoso.
6) Supervisão.
7) Terapia endovenosa.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 551), para o 
diagnóstico de enfermagem "Risco de sangramento", seguem as 
intervenções de enfermagem:
1) Redução do sangramento.
2) Controle da quimioterapia.
3) Identificação de risco.
4) Supervisão.
5) Controle da terapia trombolítica.
6) Prevenção do choque.
50 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 519), para o 
diagnóstico de enfermagem "Nutrição desequilibrada: menos 
do que as necessidades corporais", podem ser adotadas as 
seguintes intervenções de enfermagem:
1) Aconselhamento nutricional.
2) Assistência no autocuidado: alimentação.
3) Monitoração dos sinais vitais.
4) Monitoração nutricional.
5) Planejamento da dieta.
6) Terapia nutricional.
7) Alimentação.
8) Encaminhamento.
9) Interpretação de dados laboratoriais.
10) Terapia endovenosa.
11) Punção venosa.
12) Punção venosa: amostra de sangue venoso.
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 500), para o 
diagnóstico de enfermagem "Dor aguda", seguem as intervenções 
de enfermagem:
1) Administração de analgésicos.
2) Administração de medicamentos.
3) Controle da dor.
4) Massagem.
5) Monitoração dos sinais vitais.
6) Oxigenoterapia.
51© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Segundo a NIC (BULECHEK et al., 2016, p. 540), para o 
diagnóstico de enfermagem "Risco de infecção", as intervenções 
de enfermagem são as seguintes:
1) Controle da nutrição.
2) Controle de infecção.
3) Cuidados com lesões.
4) Promoção da saúde oral.
5) Proteção contra infecção.
6) Supervisão da pele.
7) Ensino: processo da doença.
8) Monitoração de sinais vitais.
Você observará em sua prática clínica que nem todas 
as intervenções de enfermagem serão utilizadas, pois serão 
elaboradas a partir do histórico e dos diagnósticos de enfermagem 
levantados.
Porém, considere algumas atividades de enfermagem 
importantes em pacientes com as alterações hematológicas: 
avalie a dieta, pois poderá ser necessária a inclusão de alimentos 
ricos em ferro, ácido fólico, proteínas e vitaminas (se apropriado, 
encaminhe ao nutricionista); avalie também o nível de fadiga, 
determinando as atividades causais e ajude o paciente a priorizar 
atividades, estabelecendo um equilíbrio entre a atividade e o 
repouso (SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 2016).
Caso apresente dispneia, eleve a cabeceira do leito 
e administre oxigênio suplementar, com destaquepara a 
monitoração dos sinais vitais e do equilíbrio hídrico. Da mesma 
forma, avalie e trate a dor, que poderá ser acompanhada de 
parestesia, desequilíbrio ou alterações sensoriais (SMELTZER; 
BARE, 2014; NETTINA, 2016).
52 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
No sentido de evitar infecções, várias medidas são 
importantes e auxiliam os pacientes com alterações hematológicas. 
Por exemplo: proporcione um ambiente protetor, ou seja, 
quarto privativo, higienização rigorosa das mãos e eliminação 
de quaisquer contaminantes. Oriente o paciente a também 
manter uma rigorosa higiene das mãos, corporal, oral e perineal. 
O consumo de alimentos crus ou pouco cozidos, ambientes 
aglomerados e com pessoas com doenças devem ser evitados. 
A temperatura corporal deve ser especialmente monitorada e se 
deve notificar o médico, caso apresente-se T≥38,3 ˚C. Minimize 
procedimentos invasivos ou possíveis traumatismos da pele ou 
das mucosas e obtenha cultura dos locais ou líquidos corporais 
com suspeita de infecções (SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 
2016).
Quanto ao possível risco de sangramentos, oriente o 
paciente a usar escova de dentes com cerdas macias, quantificar 
o número de absorventes durante a menstruação, controlar 
o sangramento com compressas geladas, utilizar barbeador 
elétrico e manter unhas das mãos sempre aparadas, pois tais 
medidas evitam lesões e sangramentos. Nas Unidades de Clínica 
Médica, evitam-se injeções intramusculares nesses pacientes 
e é comum a reposição de hemoderivados, conforme prescrito 
(SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 2016).
Dantas e Dantas (2012) mencionam que parte das doenças 
hematológicas apresenta caráter crônico, progressão lenta 
e origem hereditária, enquanto outras se desenvolvem em 
decorrência de fatores ambientais e nutricionais. Afirmam ainda 
que a gravidade das doenças hematológicas exige ação imediata 
dos profissionais.
53© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Com as leituras e o vídeo sugeridos no Tópico 3.3, 
conheça as principais doenças e condições do sistema 
hematológico. Antes de prosseguir para o próximo assunto, 
acesse os materiais indicados, procurando assimilar o 
conteúdo estudado.
A terapia transfusional ou a administração de sangue total 
e hemoderivados é comumente utilizada em pacientes com 
doenças hematológicas, quando outras tentativas para manter as 
funções dos componentes celulares falharam (NETTINA, 2016).
Pela especificidade de atuação da equipe de enfermagem 
nas terapias transfusionais, esse tema será abordado com 
maiores detalhes.
A administração de sangue total e hemoderivados (mais 
comumente hemácias, plasma, plaquetas, crioprecipitado, 
produtos plasmáticos fracionados e albumina) tem a finalidade 
de suprir as necessidades desempenhadas pelos componentes 
celulares no sentido de aumentar a quantidade de oxigênio 
fornecida aos tecidos e órgãos, prevenir ou interromper 
o sangramento e conter infecções. Porém, só devem ser 
administrados com consentimento formal de quem os recebe 
e com procedimentos cuidadosos de identificação, pois as 
consequências podem ser fatais pela incompatibilidade dos 
tipos sanguíneos, além da transmissão de doenças infecciosas 
(NETTINA, 2016).
Há três opções de transfusões sanguíneas: autóloga, 
homóloga e direcionada. A transfusão autóloga se dá quando 
o próprio cliente doa sangue para sua cirurgia pré-agendada 
com a vantagem de eliminar riscos de aloimunização, ou seja, 
54 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
a formação de anticorpos quando há exposição a antígenos que 
não são próprios, de reações transfusionais e de transmissão 
de doenças. A transfusão homóloga necessita de doadores 
voluntários, que são submetidos a critérios de elegibilidade 
para proteger doador e receptor, uma vez que há riscos de 
aloimunização, de reações transfusionais e de transmissão de 
doenças; nesse tipo de transfusão, os componentes sanguíneos 
são distribuídos de modo aleatório. Já na transfusão direcionada, 
alguém doa os hemoderivados para um receptor específico e 
não há evidências de que a adoção direcionada possa reduzir os 
riscos de transfusão (NETTINA, 2016).
As reações transfusionais poderão ser agudas ou crônicas, 
sendo que as reações agudas podem ocorrer durante a infusão 
ou em minutos ou horas após a infusão e são caracterizadas 
por reações alérgica, febril não hemolítica, sépticas, hemolítica 
e sobrecarga circulatória. Caso ocorram, a transfusão deve 
ser suspensa até que a causa seja determinada e o médico, 
notificado. As reações crônicas podem ocorrer em dias ou até 
anos após a transfusão e seu diagnóstico é complicado devido 
ao longo período. É caracterizada por reação hemolítica tardia, 
sobrecarga de ferro e infecções virais.
Frente aos riscos e reações transfusionais, para a equipe 
de enfermagem fica o entendimento de que a administração de 
sangue total e hemoderivados exige minuciosa atenção. A seguir, 
estão listadas as etapas recomendadas com vistas a evitar erros 
de administração (SMELTZER; BARE, 2014; NETTINA, 2016):
1) Confirmar se a transfusão foi prescrita.
2) Realizar prova de compatibilidade, exceto para as soli-
citações de extrema urgência.
3) Confirmar assinatura do formulário do consentimento.
55© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
4) Verificar sinais vitais antes da administração.
5) Fazer dupla checagem com outro enfermeiro ou mé-
dico para certificar-se de que número, tipo do rótulo e 
identificação do paciente (dupla checagem quanto ao 
nome da prescrição e da pulseira de identificação) es-
tão corretos e de que a validade do produto está den-
tro do limite.
6) Retirar da refrigeração e aguardar 30 minutos para iní-
cio da infusão.
7) Puncionar uma veia calibrosa exclusiva para a adminis-
tração de sangue e hemoderivados (NETTINA, 2016).
8) Observar cuidadosamente a infusão nos primeiros 15-
30 minutos para sinais de reação (prurido, urticária, 
edema, falta de ar, calafrios e febre).
9) Atentar para o tempo da administração: ela ocorrerá 
em torno de 90-120 minutos. Em pediatria, a velocida-
de será de 2 a 5ml/kg por hora (NETTINA, 2016).
10) Observar o tempo de infusão total de até 4 horas.
11) Registrar o procedimento quanto a: hora e nomes dos 
funcionários que iniciaram e terminaram a transfusão, 
nome dos funcionários que verificaram a identidade 
do cliente, número exclusivo de identificação do pro-
duto, produto e volume infundidos, resposta imediata 
(por exemplo, nenhuma resposta aparente) (NETTINA, 
2016).
Para infusões que necessitem de velocidades maiores, 
filtro de poros pequenos para remover microagregados, como 
leucócitos e plaquetas, poderá ser útil. Há aquecedores de 
sangue específicos para evitar hipotermia e arritmias de infusões 
rápidas. A utilização de bomba de infusão que não seja específica 
56 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
poderá causar hemólise e prejudicar a finalidade da terapia. E a 
cada transfusão deve ser utilizado um equipo novo.
Com esse pensamento, você deverá analisar cada situação 
clínica e os achados do histórico de enfermagem ao levantar o(s) 
diagnóstico(s) de enfermagem e suas intervenções.
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR
O Conteúdo Digital Integrador é a condição necessária 
e indispensável para você compreender integralmente os 
conteúdos apresentados nesta unidade.
3.1. ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS
As doenças respiratórias prevalentes destacadas a seguir 
são responsáveis por levar grande parte dos adultos e idosos à 
internação nas Unidades de Clínica Médica.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC "é uma 
entidade clínica que se caracteriza pela presença de obstrução 
crônica ao fluxo aéreo que não é totalmente irreversível" 
(GAZZANA et al., 2013, p. 780). A asma é uma doençacrônica das 
vias aéreas caracterizada por obstrução ao fluxo aéreo, causada 
por inflamação e aumento da reatividade das vias aéreas, porém 
a doença é reversível tanto espontaneamente quanto com 
tratamento (GAZZANA et al., 2013). Já a pneumonia caracteriza-
se pela presença de secreção respiratória purulenta, febre (>38 
˚C), leucocitose ou leucopenia e infiltrado pulmonar novo na 
radiografia de tórax (GAZZANA et al., 2013).
Muitas doenças ou condições alteradas no pulmão podem 
levar às alterações da pressão no espaço pleural.
57© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Nessa perspectiva, os textos a seguir apresentam aspectos 
que envolvem as manifestações clínicas, seu tratamento e o 
vídeo mostra o procedimento médico de drenagem de tórax.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E 
TISIOLOGIA. Projeto Diretrizes. Associação Médica 
Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Doença 
Pulmonar Obstrutiva Crônica. 2001. Disponível em: 
<https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/
doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica.pdf>. Acesso em: 
25 abr. 2018.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. 
Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira e 
Conselho Federal de Medicina. Pneumonia Adquirida 
na Comunidade (Pac) em adultos imunocompetentes. 
2001. Disponível em: <https://diretrizes.amb.org.
br/_BibliotecaAntiga/pneumonias-adquiridas-na-
comunidade-(pac)-em-adultos-imunocompetentes.
pdf>. Acesso em: 25 abr. 2018.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E 
TISIOLOGIA. Projeto Diretrizes. Associação Médica 
Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Diagnóstico 
e tratamento da asma brônquica. 2001. Disponível 
em: <https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/
diagnostico-e-tratamento-da-asma-bronquica.pdf>. 
Acesso em: 25 abr. 2018.
• INSTITUTO TERZIUS. Drenagem de tórax. 2016. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=EUJ5VnABDzE>. Acesso em: 17 jul. 2017.
• CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO 
PAULO. Boas práticas – Dreno de tórax. São Paulo, 2011. 
58 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Disponível em: <http://abcobsc.com/wp-content/
uploads/2017/04/dreno-de-torax.pdf>. Acesso em: 25 
abr. 2018.
3.2. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES
As doenças cardiovasculares relacionadas a seguir são 
responsáveis por levar grande parte dos adultos e idosos à 
internação nas Unidades de Clínica Médica. Grande parte delas 
está relacionada a estilos de vida não saudáveis e é passível de 
prevenção, tais como a hipertensão arterial e hiperlipidemias.
As arritmias são reveladas no resultado do ECG e são 
categorizadas em diversas formas. A insuficiência cardíaca pode 
ser aguda ou crônica, caracterizada pela incapacidade do coração 
de desempenhar sua função, o que leva a várias complicações. 
E as doenças relacionadas às artérias coronárias podem levar a 
angina e infarto do miocárdio.
Nessa perspectiva, os textos a seguir apresentam aspectos 
que envolvem as manifestações clínicas e seu tratamento e o 
vídeo mostra o procedimento médico de angioplastia coronária 
percutânea.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz de 
Doença Coronária Estável. Arqu. Bras. Cardiol., v. 103, 
n. 2, supl. 2, ago. 2014. Disponível em: <http://www.
scielo.br/pdf/abc/v103n2s2/pt_0066-782X-abc-103-
02-s2-0001.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização 
da diretriz brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica 
– 2012. Arqu. Bras. Cardiol., v. 98, n. 1, supl. 1, jan. 
2012. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol.br/
59© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
consenso/2012/Diretriz%20IC%20Cr%C3%B4nica.pdf>. 
Acesso em: 19 jul. 2017.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretrizes 
para avaliação e tratamento de pacientes com 
arritmias cardíacas. Arqu. Bras. Cardiol., v. 79, supl. 5, 
2002. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol.br/
consenso/2002/7906/Arritmias.pdf>. Acesso em: 19 jul. 
2017.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E DE CIRURGIA 
VASCULAR. SBACV. Projeto Diretrizes SBACV. Trombose 
venosa profunda: diagnóstico de tratamento. 2015. 
Disponível em: <http://www.sbacv.org.br/lib/media/
pdf/diretrizes/trombose-venosa-profunda.pdf>. Acesso 
em: 19 jul. 2017.
• NUCLEUS MEDICAL MEDIA. Angioplastia coronariana. 
2011. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=z5kpgITHPRI>. Acesso em: 19 jul. 2017.
3.3. ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS
As principais alterações hematológicas são da série 
vermelha (anemias), da série branca (leucocitose, neutrofilia e 
neutropenia, linfocitose e linfopenia, leucemias), das plaquetas 
(trombofilias) e das três séries – pancitopenia (púrpura 
trombocitopênica trombótica) (BRUN; CAPRA; STEFANI, 2013).
Nessa perspectiva, os textos a seguir apresentam aspectos 
que envolvem as manifestações clínicas dessas alterações e seu 
tratamento e o vídeo ilustra a doação de sangue.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à 
Saúde. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas em 
60 © ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
Oncologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível 
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
protocolos_clinicos_diretrizes_terapeuticas_oncologia.
pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017.
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEMATOLOGIA, 
HEMOTERAPIA E TERAPIA CELULAR. Anemia não é 
normal em nenhuma faixa etária. 2016. Disponível 
em: <http://www.abhh.org.br/noticia/anemia-nao-e-
normal-em-nenhuma-faixa-etaria/>. Acesso em: 19 jul. 
2017.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção 
à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. 
Manual de tratamento das coagulopatias hereditárias. 
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. 
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/06_1132_M.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017.
• TV NBR. Novas regras para doação e transfusão de 
sangue. 2011. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=wqVWPmBc8Cs>. Acesso em: 19 jul. 
2017.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para 
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em 
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos 
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) A enfermeira foi chamada para avaliar um paciente que se apresenta 
deitado no leito, com taquidispneia, saturação de oxigênio de 90%, 
agitação e respiração em ar ambiente. Qual ação não invasiva prioritária 
auxiliaria esse paciente a melhorar sua ventilação?
61© ENFERMAGEM CLÍNICA 
UNIDADE 1 – ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E HEMATOLÓGICAS
a) Oxigenoterapia.
b) Elevar a cabeceira do leito a 90˚.
c) Coletar amostras de sangue arterial.
d) Avaliar sinais vitais.
2) Qual o nome dado ao sinal caracterizado por a pessoa cerrar os punhos 
contra o tórax, ao sentir desconforto torácico forte e que está associado a 
alterações cardiovasculares?
a) Sinal de Murphy.
b) Sinal de Apgar.
c) Sinal de Levine.
d) Sinal vital.
3) Relacione as colunas quanto aos exames para as alterações cardiovascula-
res e suas definições:
a) Prova de esteira. 
( ) exame ultrassonográfico não invasivo 
usado para avaliar função, estrutura e, 
inclusive, alterações hemodinâmicas do 
coração.
b) Ecocardiograma.
( ) procedimento diagnóstico invasivo, no 
qual se introduz um cateter que passa pelos 
vasos sanguíneos até o coração, de modo a 
obter dados fisiológicos que orientam um 
determinado tratamento.
c) Cateterização cardíaca.
( ) procedimento invasivo complexo, nos 
quais cateteres flexíveis são introduzidos 
por veia femoral, veia subclávia, veia jugular 
interna ou veia cefálica mediana para avaliar 
os limiares de despolarização e o intervalo de 
condução.
d) Estudos eletrofisiológicos
( ) São maneiras não invasivas de avaliar 
a resposta do sistema cardiovascular ao 
estresse, quando, por exemplo, o paciente 
apresenta

Continue navegando

Outros materiais