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Voltar (https://www.cursosindesfor.com.br/area_opcoes_curso.php?id=125) Lição 01: Introdução a Hematologia Lição 02: Anemias Lição 03: Policitemias Lição 04: Contagem de Hemácias Curso Patologias Clínicas Veterinárias Selecione a li��o que deseja estudar MODIFICAÇÕES ERITROCITÁRIAS Tamanho: ANISOCITOSE: diferença patológica de tamanho das hemácias. Quanto mais grave a anemia, maior é a ocorrência de anisocitose. MACROCITOSE: predominância de hemácias grandes. Geralmente hemácias jovens, recém produzidas. Ocorrem nas reticulocitoses, hipertireoidismo, deficiência de fatores de multiplicação (vit. B12, ácido fólico e cobalto), em cães da raça poodle, mas sem anemia e cães jovens. MICROCITOSE: predominância de hemácias pequenas. Ocorre em anemia crônica, principalmente ferropriva. É fisiológica em animais idosos e cães da raça Akita. FORMA: BICÔNCAVA: normal. POIQUILÓCITOS: são alterações morfológicas indistintas da forma das hemácias. OUTRAS ALTERAÇÕES DAS HEMÁCIAS CORPÚSCULOS DE HOWELL-JOLLY: inclusões esféricas de restos celulares. Consiste em uma resposta da medula óssea ao estado anêmico, função esplênica reduzida, uso de glicocorticóides em cães. METARRUBRÍCITOS: eritrócitos imaturos nucleados. Indicam anemia regenerativa, doenças mieloproliferativas ou hemangiossarcomas. CORPÚSCULOS DE HEINZ: estruturas redondas na membrana interna do eritrócito, devido à desnaturação oxidativa da hemoglobina. Normal em felinos até 50%; incomum em cães, mas pode ocorrer em esplenectomizados e sob uso de glicocorticóides. RETICULÓCITOS: Eritrócitos em 25% final de hemoglobinização, cujas organelas (ribossomos, RNA, etc) são vistos em sangue fresco com auxílio de coloração supravital. Representam hemácias jovens e indicam boa reposta medular. PONTEADO BASOFÍLICO: hemácias que apresentam pequenos pontos basofílicos no citoplasma (RNA residual). Ocorre em intensa eritropoiese, intoxicação por chumbo quando acompanhada de metarrubrícitos sem anemia e nas anemias em bovinos e ovinos. ROULEAUX: hemácias empilhadas. Ocorrência normal em eqüinos sadios, desidratação ou inflamação nas demais espécies. Em eqüinos severamente anêmicos ou caquéticos, pode estar ausente. Em ruminantes, é raro, tanto em animais sadios quanto em doentes. AGLUTINAÇÃO: aglomeração espontânea dos eritrócitos. Ocorrem em doenças auto-imunes ou transfusões incompatíveis, devido à presença de anticorpos contra hemácias. PARASITAS: podem ocorrer dentro dos eritrócitos ou na superfície da célula. Os mais comumente encontrados são: Haemobartonella felis, H. canis, Anaplasma marginalis, Babesia equi, B. caballi, B. canis, Eperythrozoon suis e Cytauxzoon felis. CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA https://www.cursosindesfor.com.br/area_opcoes_curso.php?id=125 O método mais usado para determinar a concentração de hemoglobina é o cianometahemoglobina, onde a margem de erro está próxima dos 5%. Para que esta técnica seja realizada, é necessário um fotocolorímetro ou espectrofotômetro. Aparelhos automáticos medem diretamente a densidade ótica da oxi-hemoglobina, sendo bastante utilizados. Outro método existente é o da hematina ácida, bastante simples e barato, porém a margem de erro está dentro dos 12%. Para a sua realização utiliza-se o hemoglobinômetro de Sahli. A hemoglobina corresponde, em média, a 1/3 do hematócrito DETERMINAÇÃO DE HEMOGLOBINA MÉTODO CIANOMETA-HEMOGLOBINA PRINCÍPIO: Diluição do sangue em solução contendo cianeto de potássio e ferrocianeto de potássio (Reativo de Drabkin), que convertem a hemoglobina em cianometahemoglobina. SOLUÇÃO DE DRABKIN: Ferrocianeto de Potássio (20mg), Cianeto de Potássio (50mg) e água (destilada ou deionizada) 1000mL. Método: • Tomar o frasco com sangue mais anticoagulante e homogeneizar; • Preencher pipeta de Sahli com 20μL do sangue; • Limpar o sangue da parte externa da pipeta com gaze, adicionar a 4mL de reativo de Drabkin e agitar por inversão; • Repousar por um mínimo de 10 minutos à temperatura ambiente; • Ler em espectrofotômetro a 546 nanômetros, usando-se tubos específicos; • Obtém-se o resultado visualmente no aparelho na unidade de g%. DETERMINAÇÃO DO NÚMERO TOTAL DE HEMÁCIAS A contagem de eritrócitos pode ser feita por hemocitômetro, mas tem valor limitado em virtude da grande possibilidade de erros. A contagem por contadores automáticos permite valores mais exatos. A diluição para contagem de hemácias pode ser feita utilizando-se apenas solução fisiológica (0,9% NaCl). No entanto, para facilitar a visualização das hemácias pode-se utilizar os seguintes diluentes: DILUENTE DE MARCANO Sulfato de sódio : 50g Formol : 40% Água destilada q.s.p. : 1000mL DILUENTE DE GOWER (+ USADO EM RUMINANTES) Sulfato de sódio : 12,5g Ácido acético glacial : 33,3mL Água destilada q.s.p.: 200mL CONTAGEM DO TOTAL DE HEMÁCIAs Tomar o frasco com sangue mais anticoagulante e homogeneizar; Com a pipeta de Thoma para glóbulos vermelhos aspirar o sangue até a marca 0,5; Limpar o sangue da parte externa da pipeta com gaze; Diluir em seguida com solução fisiológica até a marca 101; Agitar, desprezar as primeiras gotas e encher a câmara de Neubauer por capilaridade; Contar as hemácias de cinco quadrados médios, multiplicar o resultado por 10.000/ μl. Lição 05: Diferencial Leucocitário e Hemostasia Lição 06: Bioquímica Clínica Lição 07: Função Hepática Lição 08: Referências Bibliográficas
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