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Trabalho de CONTABILIDADE INTERNACIONAL

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA – INTERATIVA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Aline Oliveira de Almeida – RA 356100
Francielly Teixeira Faustino Adam – RA 350186
Miquiele Capela Pacheco da Silva – RA 356510
Rosiane Galdino de Carvalho – RA 396466
Sandra Upenieks – RA 351487
	
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Professor Tutor: Me. Hugo David Santana
Professora Presencial: Maria Defensora Nogueira Santos
CAMPO VERDE-MT
2015
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA – INTERATIVA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Aline Oliveira de Almeida – RA 356100
Francielly Teixeira Faustino Adam – RA 350186
Miquiele Capela Pacheco da Silva – RA 356510
Rosiane Galdino de Carvalho – RA 396466
Sandra Upenieks – RA 351487
	
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Professora Tutor: Me. Hugo David Santana
Professora Presencial: Maria Defensora Nogueira Santos
Trabalho apresentado ao curso de Ciências Contábeis na disciplina de Contabilidade Internacional para obtenção de nota parcial. Professor EAD: Me.Hugo David Santana e Professora Presencial: Maria Defensora Nogueira Santos.
CAMPO VERDE-MT
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................PAG 04
ETAPA 1...................................................................................................PAG 05 06 
ETAPA 2....................................................................................................PAG 06 07 08
ETAPA 3....................................................................................................PAG 08 09 10
ETAPA 4...............................................................................................PAG 10 11 12 13
CONCLUSÃO.....................................................................................................PAG 14
REFERÊNCIAS .................................................................................................PAG 15
INTRODUÇÃO
No mundo globalizado, a necessidade de informações mais rápidas e precisas vem sendo desenvolvida ao longo do tempo, e com isso estão havendo várias mudanças, principalmente na área contábil, em que é o setor por onde passam todas as informações de qualquer entidade, sendo micro, pequena, média ou grande porte. As mudanças a qual nos referimos já são realidade, em que podemos vivenciar, é a criação das normas internacionais de contabilidade.
Essas normas foram criadas a partir do momento em que a economia mundial, vive em constante transformação, e a pressão desde investidores vem crescendo constantemente, em relação aos seus investimentos, tornando-se uma importante ferramenta de decisão para a gestão dos administradores.
Siglas inglesas importantes:
IASC (International Accounting Standards Committee)
IASB (International Accounting standards Board)
IAS (International Accounting Standard)
SIC (Standing Interpretations Committee)
IFRS (International Financial Reporting Standard)
IFRIC (International Financial Reporting Interpretations Committee)
A adoção de normas internacionais de contabilidade poderá trazer grandes vantagens para a economia brasileira, mas também exigirá uma série de investimentos das empresas nacionais em treinamento e adaptação de sistemas de informações. Mas, mesmo com esses investimentos, as vantagens dessa convergência, a princípio, superam as poucas desvantagens que poderão acarretar essas mudanças.
A contabilidade internacional surge para construir um ponto comum entre os relatórios financeiros elaborados por contextos de outros países e definir métodos de adaptação aos padrões internacionais a partir da contabilidade local. Tornou-se importante no Brasil a partir da criação da Bolsa de Valores e da vinda de capital estrangeiro ao mercado nacional.
ETAPA 1
Quais os desafios para o contador frente à contabilidade internacional? 
RESPOSTA: Para atender a todas essas mudanças no universo contábil, ninguém melhor do que o contador e os profissionais diretamente ligados a esse processo dentro das organizações, para acompanhar e adaptar as empresas a todas essas novas regras, porém esses profissionais deverão encontrar vários desafios pela frente, em razão de que o país está vivendo esse processo de convergência e adaptação, consequentemente apresentará desafios para as mais diversas áreas da empresa, tais como: financeira, organizacional, funcional e tecnológica. Pode-se dizer que quando o país passa por uma mudança contábil, consequentemente haverá também uma mudança cultural. O desafio é, exatamente, entender as principais diferenças no tratamento contábil dos diversos elementos das demonstrações contábeis comparados com as normas locais de contabilidade, bem como a grande quantidade de isenções e escolhas de políticas contábeis que as entidades que adotam as IFRS podem usufruir. Aos contadores, resta o desafio de se atualizarem e aprenderem a lidar com os novos conceitos que as normas internacionais de contabilidade trouxeram.
Quais os desafios para as empresas brasileiras? 
RESPOSTA: O grande desafio para as empresas brasileiras é o processo de implantação das normas internacionais, pois essa conversão altera o habitual e atinge a empresa com um todo. Modificam os processos, sistemas, necessidades de pessoas, e altera o balanço, o resultado e os indicadores. Altera a forma como a empresa vê seu desempenho e como os outros percebem esse desempenho. É necessário que as empresas estejam em sinergia com os mercados.
Para as companhias, assegurar que o IFRS será aplicado de maneira global e consistente pode envolver esforços significativos na criação de políticas, na modificação de sistemas e no treinamento de pessoal. Então é necessário muito preparo e planejamento para ter êxito nessa transição. 
Destaque as diferenças, padrões e práticas entre os países.
RESPOSTA: As diferenças existentes entre os países que dificultam uma leitura contábil homogênea entre os demonstrativos financeiros são: o nacionalismo, o ordenamento jurídico, a estrutura de financiamento e a normatização contábil.
A contabilidade, embora se utilize de métodos quantitativos (matemática e estatística), é uma ciência social aplicada que, por sua própria definição, sofre larga influência do ambiente e que atua. Aspectos culturais, políticos, históricos, econômicos e sociais influenciam fortemente as práticas contábeis adotadas em cada país. Estas circunstâncias proporcionam a coexistência de diversos critérios de reconhecimento e mensuração de um mesmo fato, com implicações diversas sobre as demonstrações contábeis. A disparidade é de tal ordem que o lucro poderia ser diferente, por exemplo, se apurado em países com práticas contábeis distintas.
O nacionalismo mantém a contabilidade regionalizada, refletindo a realidade de cada país, a cultura, a política, as questões locais, isso tudo, torna difícil a convergência das normas contábeis para um padrão único. Países conservadores possuem regras contábeis conservadoras.
O ordenamento jurídico de cada país é outra dificuldade, encontrada pela contabilidade internacional, alguns países utilizam o Code Law, direito romano, menos flexível, onde o sistema é baseado em leis, como é o caso do Brasil. Já alguns países utilizam o Commom Law, direito consuetudinário, mas flexível, no qual a contabilidade é baseada em princípios, como é o caso da Inglaterra. 
A normatização contábil, isto é, quem elabora e aprova a normatização também é diferenciada, em alguns países quem elabora é o governo, já em outros sãos os profissionais da área.
A Estrutura de financiamento também é uma dificuldade encontrada no cenário contábil internacional, pois alguns países focam a informação dos demonstrativos contábeis no acionista e outros nas instituições financeiras.
Apesar destas diferenças, a contabilidade é largamente utilizada no mundo inteiro, principalmente por acionistas, credores e investidores. A diversidadeentre as várias economias representa uma dificuldade adicional para os investidores, dada a necessidade de entender as práticas contábeis de cada país e convertê-las para um mesmo padrão. A convergência das normas internacionais deverá facilitar análises, auxiliar para a redução do custo de capital e do custo de elaboração de relatórios financeiros.
ETAPA 2
IAS 1 – APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A IAS 1 foi revisada em 2008 pelo IASB, atual órgão internacional e entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009.
No Brasil foi editado pelo CPC, Comitê de pronunciamentos técnicos, o CPC 26, que trata da mesma questão e foi elaborado a partir da IAS 1, portando, a norma brasileira está alinhada com a norma internacional.
O objetivo da IAS 1 é estabelecer bases para a apresentação das demonstrações contábeis, buscando assegurar a comparabilidade tanto das demonstrações contábeis de um ano para outro quanto em relação às demonstrações contábeis de outras empresas de países diferentes.
A IAS 1 fornece um guia detalhado sobre os principais componentes das demonstrações contábeis, formato de balanço, exigências mínimas na preparação de políticas contábeis, critérios de comparabilidade, bem como a introdução do conceito e divulgações muito relevantes sobre a gestão de risco de capital executada pela alta administração de uma determinada entidade.
Finalidade e composição das demonstrações financeiras.
A finalidade das demonstrações financeiras é representar de forma estruturada a situação financeira e do desempenho de uma entidade, com os seguintes dados: Ativo; Passivo; Patrimônio Líquido; receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; contribuições de proprietários e distribuições eles, na sua posição como proprietários; e fluxos de caixas.
A IAS1 exige que um conjunto completo de demonstrações financeiras (incluindo informações comparativas) seja divulgado, pelo menos anualmente.
De acordo com essa norma, as demonstrações financeiras que deverão ser elaboradas e publicadas são:
Demonstração da Posição Financeira (Balanço patrimonial).
Demonstração do Resultado abrangente (Demonstração do Resultado)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
Demonstração do fluxo de caixa.
Notas explicativas.
Esta norma exige que se divulguem informações comparativas do período anterior a respeito de todas as quantias relatadas nas demonstrações financeiras, exceto quando uma norma ou interpretação permitir ou exigir de outra forma.
Principais diferenças entre IAS 1 e o CPC 26.
Algumas diferenças ainda existem, mas não consideradas relevantes:
Nomenclatura no CPC 26 Balanço patrimonial e no IAS 1 Demonstração da Posição Financeira.
CPC 26: outros resultados abrangentes que não são reconhecidos na demonstração do resultado:
- Variações de reserva de reavaliação quando permitidas legalmente (CPC 27 imobilizado e CPC 04 intangível). 
- Ganhos e perdas de planos de pensão CPC 33.
- Ganhos e perdas de conversão de demonstrações de operações no exterior CPC 02.
- Ajustes de avaliação de patrimonial relativo aos ganhos e perdas de ativos financeiros e hedge (CPC 38).
Usar os nomes de acordo com o CPC 26 enquanto que no IAS 1 podem ter nomes diferentes.
IAS 1 permite ter demonstrações em períodos quebrados no Brasil somente se divulgado e justificado.
CPC 26 - a ordem da apresentação do Balanço Patrimonial segue a regra de que as contas do: ativo e passivos serão apresentadas e ordem decrescente de grau de liquidez e o IAS 1 não prescreve ordem ou formato de apresentação.
CPC 26 – requer a Demonstração do Valor Adicionado e o IAS 1 não é requerida esta apresentação.
ETAPA 3
IAS 2 – ESTOQUES
O objetivo desta Norma é prescrever o tratamento contábil para os estoques das entidades. Uma questão fundamental na contabilização dos estoques é o valor de custo a ser reconhecido como um ativo e transportado para exercício futuro, até que as receitas relativas a esse ativo sejam reconhecidas.
Ernst & Young (2010, p.58) descreve estoque como: “Os estoques são ativos: (a) destinados a venda no decurso normal dos negócios da entidade; (b) no processo de produção para venda; ou (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços”.
A IAS 2 fornece uma orientação sobre a determinação de custo e seu reconhecimento subsequente como uma despesa, incluindo qualquer redução ao valor líquido realizável. Fornece também uma orientação sobre os métodos de custo que são usados para atribuir custos aos estoques.
Esta Norma é aplicável a todos os tipos de estoques, exceto os seguintes:
Produção em curso proveniente de contratos de construção (IAS 11);
Instrumentos financeiros; 
Ativos biológicos (IAS) 41.
Segundo a IAS 2 os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável.
O valor líquido realizável é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.
O custo de estoques compreenderá todos os custos de compra, custos de transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
O custo de estoques será atribuído utilizando-se o critério “Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair” (PEPS) ou o critério do custo médio ponderado. Uma entidade utilizará o mesmo critério de custo para todos os estoques que tenham uso e natureza similares para a entidade. Para estoques com uso ou natureza diferentes, pode-se justificar diferentes critérios de custo. Entretanto, o custo de estoques de itens que não sejam normalmente intercambiáveis e bens e serviços produzidos e separados para projetos específicos deverá ser atribuído utilizando-se identificação específica de seus custos individuais.
Quando os estoques forem vendidos, o valor contábil desses estoques será reconhecido como uma despesa no período em que a receita correspondente for reconhecida. O valor de qualquer redução de estoques ao valor líquido realizável e todas as perdas de estoques serão reconhecidos como despesa no período em que ocorrer a redução ou a perda. O valor de qualquer reversão de redução de estoques, resultante de um aumento no valor líquido realizável, será reconhecido como uma redução no valor de estoques reconhecido como despesa, no período em que ocorrer a reversão.
Comparações com as normas e práticas contábeis Brasileiras
Percebe-se que não existe divergência entre a IAS 2 e CPC 16 com relação ao conceito de estoques.
O CPC 16 e a IAS 2 não possuem divergências em relação às regras de mensuração, ou seja, custo de aquisição ou de fabricação e o valor realizável líquido/valor justo, dos dois o menor. O § 3º da IAS 2 e do CPC 16 definem, como exceções à regra geral de mensuração, os estoques mantidos por:
Produtores de produtos agrícolas e florestais, produtos agrícolas pós-colheita, minerais e produtos minerais, os quais são mensurados pelo valor realizável líquido desde que as práticas estejam bem estabelecidas nesses setores;
Estoques mantidos por comerciantes de commodities que mensurem os seus estoques pelo valor justo deduzidos dos custos de venda.
A norma brasileira e a norma internacional permitem a utilização das mesmas fórmulas de custeio: Custo médio; PEPS; Identificação específica; custo padrão; e método varejo. O UEPS não é permitido na IAS 2 e no CPC 16.
Conforme a IAS 2 e o CPC 16 as demonstrações financeiras devem divulgar: as políticas contábeis adotadas para mensuração dos estoques, inclusive os critérios de valoração dos estoques utilizados; o montante total de estoques e o montante registrado em cada classificação da entidade; o montante de estoques registrados pelo valor justo menos os custos para vender; o montante de estoques reconhecidos como despesa durante o período; o montante de qualquer redução dos estoques reconhecida no resultado do período; o montante de toda reversão de qualquer reversão do valor dos estoques registrada no período; as circunstânciasou acontecimentos que conduziram a reversão de uma redução de estoques; o montante de estoques dados como penhor de garantia de passivos.
ETAPA 4
IAS 38 – ATIVOS INTANGÍVEIS
O objetivo da IAS 38 é definir o tratamento contábil de ativos intangíveis, exceto aqueles tratados expressamente em outra norma, e não se aplica à contabilização de ativos financeiros.
A IAS 38 define ativo intangível como um ativo não monetário identificável e sem substância física. A definição de ativo pela norma é a mesma da estrutura conceitual, uma vez que um ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual são esperados benefícios futuros para a entidade.
Os principais pontos tratados pela IAS 38 envolvem questões relacionadas à natureza e reconhecimento dos ativos intangíveis, à mensuração dos custos e à contabilização da amortização e das perdas por impairment de tais ativos.
A IAS 38 é aplicável a gastos com publicidade, treinamento, pré-operacionais, pesquisa e desenvolvimento, patentes, licenças, filmes cinematográficos, software, conhecimento técnico, franquias, fidelidade de clientes, participação no mercado, lista de clientes e itens similares.
Quando existirem dúvidas se determinado ativo intangível deve ser tratado pela IAS 38 ou por outra norma em função de esse ativo estar contido em elementos tangíveis (por exemplo, um software de um computador, contratos de licença e filmes), a entidade deve usar de julgamentos para avaliar qual é mais significativo. No caso, por exemplo, de um software, a entidade deve tratar o item todo como um imobilizado a seguir a IAS 16(Imobilizado). Por outro lado, softwares instalados em um computador, como um programa para geração de relatórios ou um programa antivírus, que não são essenciais para o funcionamento do computador, devem ser tratados como um ativo intangível de acordo com a IAS 38.
Um item pode ser reconhecido como ativo intangível se ele satisfazer as condições estabelecidas na definição de tal ativo (ser um item não monetário sem substancia física, separável, controlável e que gere benefícios econômicos) e se, adicionalmente, ele atende aos seguintes critérios de reconhecimentos:
Probabilidade de que os benefícios econômicos futuros atribuíveis ao ativo fluirão para a entidade;
Mensuração confiável dos custos do ativo.
Um ativo intangível separadamente (ou seja, não por meio de uma combinação de negócios) deve ser mensurado inicialmente ao custo. Esse custo compreende:
Seu preço de compra, incluindo impostos de importação e impostos não recuperáveis, após deduzidos os descontos comerciais e os abatimentos; e
Qualquer custo atribuível diretamente à preparação do ativo para uso (por exemplo, custos de benefícios de empregados, honorários profissionais e custos com testes)
Gastos que não fazem parte do custo de um ativo intangível são, por exemplo: custos de lançamentos de novos produtos ou serviços, como os de propaganda e de atividades promocionais;
Custos de conduzir os negócios em outro local ou para outra categoria de clientes, incluindo os custos de treinamentos de pessoal envolvidos nesses processos; 
Despesas administrativas e outros custos indiretos;
Custos incorridos quando o ativo já está nas condições planejadas pela entidade, mas está aguardando pelo uso;
Perdas operacionais iniciais, tais como aquelas incorridas enquanto a demanda para os produtos do ativo este aumentando gradualmente.
Se o pagamento por um ativo intangível excede os prazos normais de credito, o custo do ativo é seu preço a vista. A diferença entre os dois montantes (a vista e a prazo) deve ser reconhecida como despesas de juros ao longo do prazo do financiamento. Exceção a esse tratamento ocorre quando os juros são capitalizados como parte do ativo intangível porque este atende o critério de ativo qualificado (que leva um período substancial de tempo para ficar pronto) de acordo com a IAS 23 – custos de empréstimos. 
O custo de um ativo intangível adquirido em uma combinação de negócios, de acordo com a International Financial Reporting Standards 3 (IFRS 3), corresponde ao valor justo na data de aquisição. Esse valor justo deve refletir as expectativas da entidade quanto às entradas de benefícios econômicos futuros, mesmo que haja incertezas sobre o momento dessa entrada.
Assim, o critério de probabilidade de entrada de benefícios econômicos na entidade originada de ativos intangíveis é sempre considerado atendido em uma combinação de negócios.
Nas combinações de negócios, os ativos intangíveis da adquirida devem ser reconhecidos separadamente do goodwill, mesmo que tais ativos não tenham sido reconhecidos por aquela entidade.
O goodwill adquirido em uma combinação de negócios e, portanto reconhecido como tal representa os benefícios econômicos que surgem dos outros ativos adquiridos na combinação, que são incorporados ao goodwill por não serem nem individualmente identificados nem separadamente reconhecidos.
A IAS 38 proíbe explicitamente o reconhecimento de goodwill gerado internamente como ativo, pois não é separável e também não decorre de direitos legais e, como tal, não constitui recurso identificável controlado pela entidade que possa ser mensurado com segurança.
Alguns argumentam que goodwill representa a diferença entre o valor de mercado de uma entidade e os valores contábeis de seus ativos líquidos (Patrimônio Líquido). Na verdade, essa diferença capta uma série de fatores que afetam o valor da entidade, mas ela pode ser reconhecida como goodwill, pois ela reflete os custos incorridos para gerar tal ativo.
CONCLUSÃO
No desenvolvimento das etapas do trabalho, aprendemos que em um mundo cada vez mais globalizado onde o capital é transferido em pouco tempo de um mercado para outro, ou seja, de manhã os recursos estão aplicados em um mercado na América do Sul e à tarde, estes são transferidos para um paraíso fiscal como, por exemplo, o Caribe ou mesmo um país da Europa, torna-se necessária uma linguagem compreensível a todos os mercados.
O correto entendimento da IAS 1 é de extrema importância para todos os profissionais que aplicam as Normas Internacionais de Contabilidade.
A IAS 1 estabelece requisitos gerais para a apresentação de demonstrações financeiras diretrizes para sua estrutura e requisitos mínimos para seu conteúdo.
Observa – se que o grande desafio da Profissão Contábil, no século XXI, será a harmonização das normas contábeis, em face da globalização da economia e dos negócios internacionais, fenômeno que caminha rápido e já preocupa os contadores da atualidade.
A harmonização das normas contábeis é, portanto, necessária e inevitável, estando já em pleno processo de realização, em âmbitos regionais e internacionais.
Um dos desafios na adoção das normas, com base em princípios como as IFRS, é alcançar a consistência no entendimento, e, portanto, na aplicação dessas normas. Ao final, o objetivo será atingir maior transparência e comparabilidade no relatório financeiro e, com isso, obter as melhores informações para os acionistas.
BIBLIOGRAFIAS:
http://www.rco.usp.br/index.php/rco/article/view/384/236
ERNST & YOUNG, Ernst & Young; FIPECAFI, FIPECAFI.Manual de Normas
Internacionais de Contabilidade: IFRS - Versus Normas Brasileiras. 2ª edição. SP: Atlas, 2010 - PLT 429.
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/os-ativos-intangiveis-sob-a-otica-das-normas-internacionais-de-contabilidade/62598/

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