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PDPM DECRETO 42590 (2)

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Prévia do material em texto

PDPM fácil PARA CONCURSOS 
1 
Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
 
 PDPM fácil PARA CONCURSOS 
2 
Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
DECRETO Nº 42.590, DE 07 DE OUTUBRO DE 2021 
 
Aprova o II Plano Distrital de Políticas Públicas para as Mulheres, institui o Comitê de Articulação e Monitoramento e 
dá outras providências 
 
Estamos iniciando o estudo do Decreto 42.590/21 que aprovou o II Plano Distrital de Políticas Públicas para as Mulheres e 
instituiu o Comitê de Articulação e Monitoramento. O conteúdo do Decreto 42.590/21 passou a ser conteúdo obrigatório 
em todos os concursos públicos no âmbito do Distrito Federal por meio da Portaria 271/2021, vejamos: 
 
 
 
O Decreto 42.590/2021, como já visto, possui dois objetos: a aprovação do Plano Distrital de Políticas Públicas para as 
Mulheres e a instituição do Comitê de Articulação e Monitoramento. 
 
Desta feita, o nosso estudo tem por objetivo o domínio do Plano e das características do Comitê. 
 
Antes de iniciamos o estudo do Plano Distrital de Políticas Públicas para as Mulheres é importante ter em mente que um 
“plano” é um conjunto de ideias que serão postas em prática. Dessa forma, quando falamos em Plano Distrital estamos 
nos referindo a um conjunto de ideias que serão colocadas em prática pelo Distrito Federal. Logo, o Plano Distrital de 
Políticas Públicas para as Mulheres são ideias, ações, objetivos, metas voltadas para as mulheres que serão colocados em 
prática pelo Distrito Federal. 
 
Plano de Políticas para Mulheres 
 PDPM fácil PARA CONCURSOS 
3 
Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
Nos termos do art. 1º do Decreto 42.590/21, o II Plano Distrital de Políticas para as Mulheres - II PDPM, consiste em 
conjunto de propostas de políticas públicas elaboradas por órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil 
para garantir a igualdade das mulheres e combater a discriminação de gênero. 
 
Resumindo, 
 
 - Conceito: conjunto de propostas de políticas públicas (ideias, ações, objetivos, metas) 
 
- Elaboração: órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil (ou seja, essas ideias, 
objetivos, ações foram elaborados pelo governo do DF, através de suas secretarias, pelas instituições 
não governamentais como ONG’s que realizam atividades como mulheres vítimas de violência, e pela 
sociedade civil através de uma consulta pública virtual realizada entre 10 de março e 21 de abril de 
2021 onde as pessoas puderam opinar sobre o Plano). 
 
 - Finalidade: garantir a igualdade das mulheres e combater a discriminação de gênero 
 
Diante disso, o PDPM é um plano, um conjunto de ideias, ações, metas, objetivos (também chamadas de políticas 
públicas) cuja elaboração contou com a participação do governo, de instituições que não pertencem ao governo e da 
sociedade civil (o que permitiu que o Plano fosse elaborado por pessoas com visões diferentes sobre o tema) e que tem 
por finalidade a igualdade das mulheres (nós sabemos que ainda há um tratamento desigual das mulheres em relação aos 
homens em diversas situações, tais como salários desiguais, menos oportunidades de empregos, poucas mulheres nos 
cargos de poder e decisão, etc.), bem como o combate à discriminação de gênero, ou seja, a discriminação apenas pelo 
fato de ser mulher. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em resumo, o PDPM é um plano para garantir a igualdade das mulheres no DF e combater a discriminação de gênero no 
Distrito Federal. 
 
Esse é o segundo Plano Distrital para Mulheres que o DF aprova. O primeiro Plano Distrital de Políticas para Mulheres foi 
aprovado em 2014 e vigorou até 2015 e também continha ações que buscavam melhorias de condições para as mulheres 
no âmbito do Distrito Federal. 
 
O II PDPM foi aprovado em 2021 e foi construído a partir das metas contidas no Plano Plurianual do Distrito Federal PPA - 
2020-2023. 
 
Como já dito, o Decreto 42.590/21 é o documento onde consta o PDPM com todas as suas ações, objetivos, metas, etc. 
Todavia, antes de continuarmos nosso estudo é importante relembrar que o Decreto 42.590/21 tem dois objetivos: 
aprovar o Plano Distrital de Políticas Públicas para Mulheres e instituir o Comitê de Articulação e Monitoramento do 
PDPM. 
 
Nós já compreendemos o que é o Plano Distrital de Políticas para Mulheres, certo? Todavia, para que essas ações, metas 
e objetivos do PDPM sejam efetivados é necessário que alguém acompanhe o cumprimento dessas ações, metas e 
Alguns dos pontos abordados pelo PDPM: 
 
Diferença salarial entre homens e mulheres Pouca participação das mulheres nos cargos de poder 
 
 
PDPM 
 PDPM fácil PARA CONCURSOS 
4 
Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
objetivos; é necessário monitorar, avaliar essas ações, não é verdade? Se assim não for, o Decreto será letra morta. Desta 
feita, com vistas a acompanhar, articular, monitorar e avaliar o cumprimenta das ações, metas e objetivos do Plano 
deverá ser instituído um Comitê, chamado de Comitê de Articulação e Monitoramento do PDPM. 
 
Dessa forma, o estudo do Decreto é baseado no conhecimento das ações, metas e objetivos do PDPM, bem como 
conhecer o Comitê que será responsável pelo acompanhamento, a articulação, o monitoramento e a avaliação periódica 
quanto ao cumprimento dessas metas, ações e objetivos definidos no II PDPM. 
 
Temos que dominar os dispositivos do Decreto que se referem ao Plano, bem como os dispositivos sobre o Comitê. 
Diante disso vamos montar um mapa mental desses dos dois pontos que temos que dominar: O Plano e o Comitê. 
 
MAPA DO PDPM 
 
 
MAPA MENTAL COMITÊ DE ARTICULAÇÃO E MONITORAMENTO 
 
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
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Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
 
Como já visto o Comitê de Articulação e Monitoramento tem por atribuições, o acompanhamento, a articulação, o 
monitoramento e a avaliação periódica quanto ao cumprimento dos objetivos, metas e ações definidos no II PDPM. Esse 
Comitê é vinculado à Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal. 
 
Um comitê não é um órgão, uma instituição. Comitê é uma reunião de pessoas que visam um interesse determinado. 
Dessa forma, o Comitê de Articulação e Monitoramento do PDPM é uma reunião de pessoas que irão acompanhar, 
articular, monitorar e avaliar periodicamente o cumprimento das ações, metas e objetivos do Plano. A primeira reunião 
do Comitê de Articulação e Monitoramento ocorreu no dia 14 de fevereiro de 2022. Foi uma reunião virtual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MACETE PARA MEMORIZAR AS ATRIBUIÇÕES DO COMITÊ: O CAM AAMA 
 
• Traduzindo: 
 
C omitê 
A rticulação 
M onitoramento 
A companha 
A rticula 
M onitora 
A avalia 
 
O Comitê deverá ser composto por 4 (quatro) representantes do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal, 
obrigatoriamente dentre as representações da sociedade civil, e 1 (um) representante, titular e suplente, de órgãos 
da Administração Pública do Distrito Federal, mais precisamente de 24 Secretarias de Estado do DF. 
 
Vamos entender melhor essa composição do Comitê? 
 
No tocante a composição, inicialmente o Decreto 42.590/21 determina que o Comitê deve ser formado por 4 (quatro) 
representantes do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal, obrigatoriamente dentre as representações da 
sociedade civil. O Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM-DF) é um órgão que tem por finalidade 
formular e propor diretrizes de ação governamental voltadas à eliminação da violência e da discriminação, à promoção e 
defesa dos direitos das Mulheres. O CDM é composto por 25 (vinte e cinco) integrantes, sendo que 12 (doze) 
representantes do Poder Público do Distrito Federal e outros 12 (doze) representantes de entidades da sociedade civil. 
 
Logo, os 4 (quatro) representantes do Comitê de Articulação e Monitoramento que pertencem ao Conselho dos Direitos 
da Mulher serãoobrigatoriamente escolhidos dentre os membros do CDM que representam da sociedade civil (dessa 
forma, na hora de escolher quais membros do CDM irão integrar o Comitê de Articulação e Monitoramento não podem 
escolher os membros do CDM que representam o Poder Público). 
 
Posteriormente, o Decreto 42.590/21 afirma que também deve integrar o Comitê de Articulação e Monitoramento, 1 
(um) representante, titular e suplente, de órgãos da Administração Pública do Distrito Federal. É importante destacar que 
o Comitê contará apenas com 1 representante de órgãos da Administração Pública do DF. Esse será o titular. Todavia, 
 
COMITÊ = reunião de pessoas 
 
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será escolhido também um suplente (ou seja, um substituto), pois caso o titular precise se ausentar, como no caso de um 
problema de saúde, o suplente assume seu lugar e não desfalca o Comitê. Dessa forma, os dois (titular s suplente) não 
atuarão ao mesmo tempo no Comitê, por isso, o Decreto afirmar que é apenas 1 um) representante. 
 
Outro ponto importante é que esse representante da Administração Pública do DF será dos seguintes órgãos: 
 
a) Secretaria de Estado de Economia; 
b) Secretaria de Estado de Saúde; 
c) Secretaria de Estado de Comunicação; 
d) Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania; 
e) Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; 
f) Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa; 
g) Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade; 
h) Secretaria de Estado de Esporte e Lazer; 
i) Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social; 
j) Secretaria de Estado de Turismo; 
k) Secretaria de Estado de Educação; 
l) Secretaria de Estado de Empreendedorismo; 
m) Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico; 
n) Secretaria de Estado de Trabalho; 
o) Secretaria de Estado de Governo; 
p) Secretaria de Estado de Juventude; 
q) Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade; 
r) Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência; 
s) Secretaria de Estado de Segurança Pública; 
t) Secretaria de Estado de Atendimento à Comunidade; 
u) Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação; 
v) Secretaria de Estado Desenvolvimento Urbano e Habitação; 
w) Secretaria de Estado de Obras e Infraestrutura; e 
x) Secretaria Extraordinária da Família. 
 
Conforme visto acima, o Decreto lista 24 secretarias. Assim, será 1 (um) representante, titular e suplente, de cada uma 
das secretarias listadas acima. Todavia, observe que a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade está repetida na 
lista acima, consta essa Secretaria na alínea “g” e na “q”. Essa duplicidade consta no Decreto. Outro ponto de suma 
importância é que na lista acima não consta a Secretaria da Mulher. Esses são pontos importantes que devemos observar 
para não correr o risco de errar itens nas provas. 
 
Mas é importante destacar também que, apesar da Secretaria da Mulher não constar na lista de órgãos em que será 
escolhido 1 (um) representante para compor o Comitê, o § 1º do art. 4º do Decreto prevê que à Secretaria de Estado da 
Mulher competirá a coordenação do Comitê. Dessa forma, a coordenação do Comitê compete à Secretaria da Mulher. 
 
Em resumo, 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO COMITÊ 
 
 
 
 
 
 
Os membros do Comitê de Articulação e Monitoramento do II PDPM (os 4 representantes do Conselho do Distrital da 
Mulher e 1 representante, titular e suplente, das secretarias do DF) serão indicados pelos titulares dos próprios órgãos (as 
I - 4 (quatro) representantes do Conselho dos Direitos da Mulher 
do Distrito Federal, obrigatoriamente dentre as representações da 
sociedade civil; e 
 
II - 1 (um) representante, titular e suplente, dos seguintes órgãos 
da Administração Pública do Distrito Federal: 
 
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secretarias) e entidades (Conselho dos Direitos da Mulher), no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação deste 
Decreto, e designados por ato da Secretaria da Mulher. 
 
 CUIDADO: A Secretaria da Mulher é responsável pelo ato de DESIGNAÇÃO e não NOMEAÇÃO, hein! Não se trata de 
uma nomeação, pois a nomeação pressupõe a ocupação de cargo público. Os membros do Comitê não ocupam cargos 
públicos, pois o Comitê não é um órgão. Como já dito, o Comitê é uma reunião de pessoas que visam um interesse 
determinado. 
 
Apesar do Decreto definir a composição do Comitê, o §3º do art. 4º dispõe que serão convidadas para participar do 
Comitê de Articulação e Monitoramento do II PDPM a Defensoria Pública do Distrito Federal e a Companhia de 
Planejamento do Distrito Federal (chamada de Codeplan). Assim, além dos membros do Comitê PDPM (os 4 
representantes do Conselho do Distrital da Mulher e 1 representante, titular e suplente, das secretarias do DF), a 
Defensoria Pública do DF e a Companhia de Planejamento do DF serão convidadas para integrar o Comitê. 
 
Defensoria Pública do DF Companhia de Planejamento do DF 
 
 
Ressalte-se que o Decreto afirma que será feito o convite. Convite é a solicitação da presença ou da participação, porém, 
não se trata de uma convocação. Deverá ser feito o convite, mas pelo teor do Decreto, não significa que a Defensoria e a 
Companhia de Planejamento deverão (obrigatoriamente) participar do Comitê. Há uma diferença entre convite 
e convocação: os convidados podem recusar o chamado da comissão; já para os convocados a presença é obrigatória. O 
Decreto fala em convite e não em convocação. 
 
Ainda sobre a composição do Comitê, o § 4º do art. 4º dispõe que também poderão ser convidados a participar do Comitê 
de Articulação e Monitoramento especialistas e representantes de outros órgãos ou entidades públicas e privadas. 
 
 ATENÇÃO PARA O DISPOSTO ACIMA: poderão ser convidados especialistas+ e representantes de outros órgãos ou 
entidades públicas e privadas. Caso haja necessidade, é possível convidar especialistas e representantes de outros órgãos 
ou entidades públicas e privadas (por exemplo, especialista de uma autarquia ou de uma instituição privada). No caso em 
tela, não é obrigado o convite a esses outros órgãos ou entidades públicas e privadas. 
Que tal uma tabelinha para compreender melhor? 
 
 
Highlight
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Highlight
Highlight
 PDPM fácil PARA CONCURSOS 
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Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
 
Como já dito, o Comitê de Articulação e Monitoramento se reunirá periodicamente para acompanhar, articular, 
monitorar e avaliar o cumprimento das ações, metas e objetivos do PDPM. Essas reuniões podem acarretar em 
deliberações. Deliberação é um debate com o objetivo de resolver algum impasse ou tomar uma decisão. De acordo com 
o Decreto 42.590/21 as deliberações (os debates, as discussões) do Comitê ocorrerão mediante resolução. Resolução é 
um ato administrativo normativo, ou seja, uma norma. Para se chegar a essa resolução, as deliberações do Comitê 
dependem da maioria simples dos presentes. Maioria simples corresponde ao voto de 50% mais 1 (um) dos presentes na 
reunião. 
 
☺ Explicando melhor: quando o Comitê de Articulação e Monitoramento se reunir, serão realizadas deliberações 
(debates, discussões para se chegar a uma decisão). Essas deliberações farão surgir resoluções (atos normativos) cuja 
aprovação dependerá da maioria simples dos presentes na reunião. 
 
Caso haja empate nas deliberações, o voto de qualidade para desempatar é da coordenadora do Comitê. Conforme 
disposto no § 1º do art. 4º, a coordenação do Comitê caberá à Secretaria da Mulher. Logo, conclui-se que no caso de 
empate nas deliberações quem irá ter o voto de qualidade (voto de qualidade é o voto decisivo que desempata uma 
votação) será a Secretaria da Mulher (coordenadora). 
 
Nos termos do art. 9º do Decreto, o Comitê de Articulação e Monitoramento poderá instituir câmaras técnicas. Essas 
câmaras técnicas auxiliarão no cumprimento de suas atribuições, bem como na sistematização das informações 
recebidase poderão ainda, subsidiar a elaboração dos relatórios anuais. 
 
Um destaque importante é que o Decreto dispõe que o Comitê “poderá” instituir câmaras técnicas, ou seja, caso precise 
de um auxílio para cumprir suas atribuições, será possível instituir câmaras. Caso não seja necessário, as câmaras não 
serão criadas. 
 
Ainda com o intuito de auxiliar o Comitê de Articulação e Monitoramento, o art. 10 do Decreto dispõe que caberá à 
Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal prestar o suporte técnico e administrativo para a execução dos 
trabalhos e o funcionamento do Comitê e suas câmaras técnicas. 
 
Pela leitura dos dispositivos acima citados, arts. 9 e 10, podemos afirmar que o Comitê contará com o auxílio de suas 
câmaras técnicas e da Secretaria da Mulher, onde cada um deles auxiliando de uma forma diferente: as câmaras técnicas 
auxiliarão no cumprimento de suas atribuições; já a Secretaria da Mulher auxiliará no suporte técnico e administrativo. 
 
Para facilitar a compreensão, vejamos a tabela abaixo: 
 
 
Highlight
Highlight
 PDPM fácil PARA CONCURSOS 
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Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
Conforme explicitado na tabela acima, o Comitê irá contar com o auxílio de suas câmaras técnicas (no cumprimento de 
suas atribuições, sistematizando informações e elaborando relatórios) e da Secretaria da Mulher (no suporte técnico e 
administrativo). 
 
 MACETE PARA LEMBRAR QUAIS AS FUNÇÕES DAS CÂMARAS TÉCNICAS E DA SECRETARIA DA MULHER JUNTO AO 
COMITÊ: 
• Que tipo de auxílio as Câmaras Técnicas prestarão ao Comitê? 
• Que tipo de auxílio a Secretaria da Mulher prestará ao Comitê? 
 
AS CÂMARAS AUXILIARÃO NO CUMPRIMENTO DE SUAS ATRIBUIÇÕES – lembre-se que a palavra “câmara” começa com 
a letra ‘C’ que também consta na palavra “cumprimento”. Dessa forma, as CÂMARAS auxiliarão no CUMPRIMENTO das 
decisões do Comitê. 
 
 ÂMARA 
C 
 UMPRIMENTO DE ATRIBUIÇÕES 
 
A SECRETARIA DA MULHER AUXILIARÁ NO SUPORTE TÉCNICO – Lembre-se que a palavra “secretaria” começa com a 
letra “S” que também consta na palavra “suporte”. Dessa forma, a SECRETARIA auxiliará no SUPORTE TÉCNICO E 
ADMINISTRATIVO. 
 
 ECRETARIA 
S 
 UPORTE TÉCNICO E ADMINISTRATIVO 
 
 
 
Por fim, o art. 11 do Decreto destaca que as atividades dos membros do Comitê de Articulação e Monitoramento e das 
câmaras técnicas são consideradas serviço público relevante (ou seja, de extrema importância), porém não são 
remuneradas. Assim, os membros do Comitê e das Câmaras Técnicas não serão remunerados pelas suas atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PDPM fácil PARA CONCURSOS 
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Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
EIXOS DO PDPM 
No anexo do Decreto, encontramos a definição dos eixos do PDPM. Eixos são as bases do Plano de Políticas Públicas para 
as Mulheres, ou seja, os pontos importantes que servirão de base para a definição das metas, ações e objetivos. O PDPM 
prevê 9 (nove) eixos para concretização do PDPM que é a garantia da igualdade das mulheres e o combate da 
discriminação de gênero: 
 
Eixo 1 – Igualdade no Mundo do Trabalho e Autonomia Econômica 
Eixo 2 – Educação para Igualdade 
Eixo 3 – Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos 
Eixo 4 – Enfrentamento de Todas as Formas de Violência contra as Mulheres 
Eixo 5 – Participação das Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão 
Eixo 6 – Igualdade para as Mulheres Rurais 
Eixo 7 – Cultura, Esporte Comunicação e Mídia 
Eixo 8 – Enfrentamento do Racismo, Sexismo, Lesbofobia e Transfobia 
Eixo 9 – Igualdade para Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com Deficiência 
 
É de suma importância memorizar os 9 (nove) eixos do PDPM. A fim de facilitar a memorização, criamos um macete sobre 
esses 9 (nove) eixos. Vejamos: 
 
MACETE: TE VIO SAPO RURAL CULTO RA JID 
 
Traduzindo: Te (diminutivo de Teresa) vio (viu=ver) sapo rural culto Rajid (nome do sapo). 
 
Te (Teresa) Rajid (nome do sapo rural e culto) 
 
 
Esse é um macete bem simples cujo o intuito é apenas facilitar a memorização. É a história de uma mulher, a Teresa, que 
chamamos de Te que viu um sapo na área rural e que é culto, cujo nome é Rajid. Assim, formamos a frase: a Te “vio” (um) 
sapo rural culto (chamado) Rajid. Veja abaixo que a frase traz o 9 eixos do PDPM: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PDPM fácil PARA CONCURSOS 
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Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
 
Resumindo os 9 (nove) eixos: 
 
 Trabalho Poder (mulheres no poder) 
 Educação Rural (igualdade para mulheres rurais) 
 Culto (cultura) 
 
 Saúde 
 
 
 
 Violência Racismo (lesbofobia, transfobia e sexismo) 
 Jovens, idosas e com deficiência 
 
 
☺ IMPORTANTE: Cada um dos eixos tem objetivo geral, objetivos específicos e metas. Talvez essa seja a parte mais difícil 
do Decreto: memorizar os objetivos específicos e as metas de cada um dos 9 (nove) Eixos, pois são muitos. Todavia, com 
vistas a acertar as questões sobre objetivos específicos e metas dos eixos do PDPM criamos um macete. 
 
MACETE PARA DIFERENCIAR OS OBJETIVOS ESPECIFICOS DAS METAS!!! 
 
 
 
Assim, ao se deparar com itens de prova em que questione se a assertiva se refere a um objetivo específico ou a uma 
meta, basta visualizar a presença dos verbos acima para poder responder a questão. Lembrando-se que a indicação dos 
verbos acima como sendo ligados a objetivos específicos ou a metas dos eixos do PDPM são regra, de modo que algumas 
poucas exceções não corresponderam ao nosso macete. 
 
É importante que você dê uma ênfase na leitura do Eixo que corresponde a área de atuação do órgão ou entidade que 
realizará o concurso. Por exemplo, caso o seu concurso seja na área da Educação, dê uma ênfase na leitura dos objetivos 
específicos e metas do Eixo 2 - Educação para Igualdade. Se é da área da saúde, dê uma ênfase na leitura do Eixo 3 - 
Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos e etc. 
 
De toda forma, o macete para diferenciar objetivos específicos de metas através da memorização dos verbos já vai ajudar 
bastante. 
 
Segue abaixo cada um dos Eixos com seu objetivo geral, objetivos específicos e metas. 
 
 
EIXOS 
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
 PDPM fácil PARA CONCURSOS 
12 
Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
EIXO 1 - IGUALDADE NO MUNDO DO TRABALHO E AUTONOMIA ECONÔMICA 
Objetivo Geral: Promover a autonomia econômica das mulheres e a igualdade no mundo do trabalho, tanto no que se 
refere ao acesso quanto à remuneração das mulheres urbanas, do campo e do Cerrado, considerando todas as 
desigualdades de classe, raça e etnia, desenvolvendo ações específicas que contribuam para eliminação da desigual 
divisão de gênero do trabalho, com ênfase em políticas de erradicação da pobreza e na valorização da participação das 
mulheres no desenvolvimento socioeconômico. 
 
Objetivos específicos Metas 
- Ampliar a inserção das mulheres no mundo do 
trabalho, favorecendo sua autonomia econômica; 
- Reduzir a taxa de desemprego de mulheres no DF; 
- Contribuir para a igualdade salarial entre homens e 
mulheres; 
- Aumentar o número de mulheres atendidas com processos de 
formação profissional e ação empreendedora nos programas e 
projetos de desenvolvimento da autonomia econômica; 
- Contribuir para superação e eliminação da cultura 
da divisão sexual do trabalho, promovendo a 
valorização do trabalho das mulheres; 
- Aumentar o número de parcerias com organizações 
governamentais e não governamentais, para o 
desenvolvimento de ações de promoção da igualdade de 
gênero e oferta de cursos de para mulheres por meio da REDE 
SOU MAIS MULHER; 
- Promover o acesso e a permanência de mulheres, 
ao longo da vida, na educação formal, para 
fortalecer a formação e oportunizar o acesso ao 
mercadode trabalho e à sua autonomia econômica; 
- Aumentar o número de cursos, palestras, treinamentos para a 
formação e profissionalização de mulheres; 
- Ampliar o acesso de mulheres a iniciativas de 
promoção do empreendedorismo feminino, 
oferecendo novas oportunidades de geração de 
renda. 
- Aumentar o número de mulheres com acesso a linhas de 
crédito e financiamento para fomentar a ação empreendedora; 
- Promover e ampliar o acesso de mulheres a cursos 
de qualificação profissional, a fim de melhorar as 
oportunidades de colocação/recolocação no 
mercado de trabalho; 
- Ampliar o número de vagas para mulheres em feiras e/ou 
lojas/espaços colaborativos. 
- Promover o acesso das mulheres ao mercado de 
trabalho formal, por meio do fomento à criação de 
vagas de emprego a serem preenchidas 
exclusivamente por mulheres; 
 
- Promover o acesso de mulheres a programas e 
projetos de geração de renda, por meio do incentivo 
à economia solidária e à criação de espaços 
colaborativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PDPM fácil PARA CONCURSOS 
13 
Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com 
EIXO 2 - EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE 
Objetivo Geral: Contribuir para a redução da desigualdade de gênero e para o enfrentamento do preconceito e da 
discriminação étnico-racial, religiosa, geracional, por orientação sexual e por identidade de gênero, por meio da formação 
de gestores/as profissionais da educação e estudantes em todos os níveis e modalidades de ensino. Faz-se necessário 
garantir o acesso, a permanência e o sucesso de jovens e mulheres à educação de qualidade, com especial atenção aos 
grupos com baixa escolaridade (mulheres adultas e idosas, com deficiência, negras, indígenas, rurais e em situação de 
prisão). 
 
Objetivos específicos Metas 
- Promover o acesso e a permanência na educação 
formal de meninas e mulheres para promover o 
pleno desenvolvimento de suas competências e de 
sua autonomia emocional, social e econômica; 
- Incluir programas que contemplem a temática de gênero na 
política educacional do DF; 
- Consolidar, na política educacional do DF, o 
respeito pela diversidade em todas as suas formas, 
de modo a garantir uma educação igualitária e 
cidadã; 
- Ampliar o número de vagas nos cursos de formação da 
Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da 
Educação – EAPE, que possuem temática relacionada a relações 
étnico-raciais, igualdade de gênero e direitos humanos, 
promoção da Cultura da Paz e prevenção de todos os tipos de 
violência; 
- Contribuir para a redução da violência de gênero, 
incluindo a temática da prevenção da violência 
sexual, familiar e doméstica de forma transversal no 
curriculum escolar e no projeto político pedagógico 
das escolas do DF; 
- Ampliar o acesso e o número de vagas para matrículas de 
mulheres e seus filhos desde a educação básica até a formação 
profissionalizante e superior; 
- Promover a inclusão, nos cursos de capacitação e 
de formação de profissionais da educação e da 
comunidade escolar, temas com foco na construção 
de uma cultura de paz, equidade de gênero e 
respeito às diversidades; 
- Ampliar o número de matrículas de mulheres na Educação de 
Jovens e Adultos - EJA, a fim de viabilizar o acesso da jovem, 
adulta e idosa à educação formal; 
- Promover formação continuada para gestores, 
professores e estudantes, com o intuito de 
desenvolver escuta qualificada, atitude protetiva e 
atuação em Rede nas situações de vulnerabilidade 
social e de violência doméstica. 
- Ampliar o número de escolas contempladas com ações do 
Programa “Maria da Penha Vai à Escola”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EIXO 3 - SAÚDE INTEGRAL DAS MULHERES, DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS 
Objetivo Geral: Assegurar o direito à saúde integral, sexual e reprodutiva das mulheres, promovendo a vida com 
qualidade, equidade e direitos, por meio da implementação de estratégias para qualificação e acesso a todas as ações da 
saúde, sem discriminação de qualquer espécie, resguardadas as identidades e especificidades de raça, etnia, geração, 
classe social, orientação sexual, identidade de gênero e deficiência. 
 
Objetivos Específicos Metas 
- Contribuir para o fortalecimento e a 
implementação integral das legislações e Políticas 
Nacional e Distrital de Atenção Integral à Saúde da 
Mulheres e das diretrizes do SUS, considerando-se 
as mulheres em todas as suas especificidades e 
diversidades étnicoracial e de gênero; 
- Implantar o Centro Especializado de Saúde da Mulher - CESMU 
nas Regiões de saúde do DF; 
- Promover melhorias nas condições de saúde física 
e mental das mulheres, em todas as fases da sua 
vida, com a garantia de acesso à prevenção, à 
assistência e à recuperação e reabilitação da sua 
saúde; 
- Implantar a Linha de Cuidado da Atenção Oncológica no DF, 
assegurando o acesso à confirmação diagnóstica, ao tratamento 
de câncer e às cirurgias reparadoras; 
- Formular e implantar políticas que promovam a 
qualificação e humanização da atenção integral à 
saúde de meninas e mulheres na Rede Pública e 
Privada do DF, visando o enfrentamento das 
Doenças Crônicas Não Transmissíveis e dos 
Transtornos Mentais; 
- Implantar a Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde 
de pessoas em situação de violência sexual, doméstica e familiar; 
 
 
- Promover os direitos sexuais e os direitos 
reprodutivos de todas as mulheres, com a 
implantação de iniciativas afirmativas e inovadoras, 
considerando-se as suas características geracionais, 
de raça, etnia, orientação sexual, identidade de 
gênero, local de moradia, trabalho, deficiência e 
situação de privação de liberdade; 
- Ampliar o número de mulheres que realizam exame de 
mamografia e citopatológico do colo do útero; 
 
- Promover o acesso e a assistência às mulheres no 
planejamento reprodutivo, no pré-natal, no parto, 
no puerpério e no acompanhamento da primeira 
infância, com atendimento adequado, seguro e 
humanizado; 
- Aumentar o número de partos normais no SUS e na saúde 
suplementar; 
 
- Propor políticas, programas, projetos e ações que 
promovam a saúde sexual e reprodutiva de meninas 
no DF, com foco na redução do índice de gravidez na 
adolescência e na prevenção de doenças e infecções 
sexualmente transmissíveis – DST/IST; 
- Reduzir a incidência de gravidez na adolescência, entre as faixas 
etárias de 10 a 19 anos; 
- Promover o acesso de mulheres à atenção 
humanizada para a prevenção, o diagnóstico e o 
tratamento imediato e completo do câncer, em 
especial, em relação aos cuidados necessários para o 
câncer de mama e de colo de útero; 
- Aumentar o número de mulheres assistidas pela saúde 
prisional; 
- Assegurar o direito ao atendimento especializado, 
personalizado e humanizado nas situações de 
violação de direitos, de violência sexual, doméstica e 
familiar em toda a Rede de saúde pública e privada 
do DF; 
- Aumentar o número de profissionais de saúde com acesso a 
programas de educação permanente que abordem a temática 
relacionada às relações étnico-raciais, igualdade de gênero e 
direitos humanos, promoção da Cultura da Paz e prevenção de 
todos os tipos de violência. 
- Promover estratégias de comunicação e educação 
em saúde, com foco na qualificação dos profissionais 
e na orientação da população nas temáticas 
relacionadas às relações étnicoraciais, na igualdade 
 
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de gênero e direitos humanos, na promoção da 
Cultura da Paz e na prevenção de todos os tipos de 
violência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EIXO 4 - ENFRENTAMENTO DE TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES 
Objetivo Geral: Estabelecer princípios, diretrizes, projetos e políticasde prevenção e combate à violência contra as 
mulheres, assim como de assistência e garantia de direitos às mulheres em situação de violência, conforme normas e 
instrumentos internacionais de direitos humanos e legislação nacional e distrital. 
 
Objetivos Específicos 
 
Metas 
- Promover a implementação da Lei n. 11.340, de 7 
de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha, garantindo 
sua plena divulgação, incluindo o tema nos 
currículos de formação de agentes de segurança, de 
saúde, de educação e de outros profissionais; 
- Reduzir os índices de violência contra as mulheres e de 
feminicídios; 
 
 
- Fortalecer a rede de serviços especializados de 
atendimento às mulheres em situação de violência e 
ampliar as parcerias com instituições que atuam 
nessa temática. 
- Ampliar os serviços especializados de atendimento às 
mulheres em situação de violência e a capilaridade do 
atendimento; 
 
- Promover a formulação de políticas públicas de 
redução da violência de gênero em espaços públicos 
e privados; 
- Aumentar o número de serviços de abrigamento (Casas 
Abrigo, Abrigamento Provisório); 
- Promover ações que favoreçam mudança cultural, 
por meio da disseminação de valores éticos de 
irrestrito respeito às diversidades de gênero e 
valorização da cultura da paz; 
- Articular a priorização do atendimento das mulheres em 
situação de violência nos programas de habitação social, 
inserção no mundo do trabalho, geração de trabalho e renda, 
economia solidária e capacitação profissional; 
- Realizar trabalho de responsabilização reeducação 
e reflexão com autores de violência doméstica 
contra as mulheres; 
 
- Incorporar a temática do enfrentamento da violência contra 
as mulheres e a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) nos 
conteúdos programáticos de cursos principalmente no 
processo de formação dos operadores de direito, de gestores e 
gestoras públicos/as e no conteúdo dos concursos públicos; 
 - Fortalecer a segurança cidadã das mulheres em 
situação de violência e acesso à justiça; 
- Construir equipamentos públicos especializados de 
atendimento às mulheres e aos autores de violência; 
- Promover políticas de enfrentamento da 
exploração sexual e do tráfico de mulheres; 
- Ampliar o quantitativo das Casas da Mulher Brasileira. 
- Garantir o atendimento humanizado, integral e 
qualificado às mulheres nos serviços especializados e 
na rede de enfrentamento da violência; 
 
- Garantir o direito à segurança e à integridade física 
e emocional de mulheres em situação de violência 
doméstica e familiar com risco iminente de morte, 
por meio de abrigamento; 
 
- Promover campanhas e ações em defesa da Lei 
Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006); 
 
- Realizar cursos de formação na área de questões 
de gênero e de violência contra as mulheres; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EIXO 5 - PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NOS ESPAÇOS DE PODER E DECISÃO 
Objetivo Geral: Fomentar e fortalecer a participação igualitária, plural e multirracial das mulheres nos espaços de poder e 
decisão, por meio da promoção de mudanças culturais, legislativas e institucionais que contribuam para a construção de 
valores e atitudes equânimes e democráticas na implementação de políticas de igualdade de gênero. 
 
Objetivos Específicos Metas 
- Promover a criação, a revisão e a implementação 
de políticas, programas, projetos e ações, legislação 
e demais instrumentos normativos, com vistas à 
promoção da igualdade de gênero e à ampliação de 
oportunidades para as mulheres na ocupação de 
posições de decisão nas instituições governamentais 
e não governamentais; 
- Ampliar o número de mulheres em cargos de decisão no 
âmbito do Governo do Distrito Federal; 
- Promover estratégias para a ampliação da 
participação das mulheres nos espaços de poder e 
decisão e garantir a sua participação político-
partidária; 
- Aumentar o número de mulheres participando da formulação 
e implementação das políticas públicas, por meio da 
representação em Conselhos, Fóruns, Comitês etc. 
- Garantir a participação das mulheres no controle 
social das políticas públicas, especialmente por meio 
do fortalecimento do Conselho dos Direitos da 
Mulher do DF – CDM; 
 
- Promover a formação de lideranças femininas, por 
meio da oferta de programas e incentivo à 
participação de meninas e mulheres em conselhos e 
grupos organizados; 
 
- Promover a participação das mulheres no 
planejamento urbano das cidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EIXO 6 - IGUALDADE PARA AS MULHERES RURAIS 
Objetivo Geral: Promover o direito das mulheres à vida com qualidade no meio rural, respeitando suas especificidades e 
garantindo o acesso a bens, equipamentos e serviços públicos, em especial no acesso à terra e ao desenvolvimento rural 
sustentável. 
 
Objetivos Específicos Metas 
- Promover o acesso das mulheres rurais às 
Políticas Públicas, com foco na promoção, na 
proteção e na garantia dos direitos; 
- Implantar a Agenda das Mulheres Rurais no DF; 
- Garantir o funcionamento e a participação das 
Mulheres Rurais no Fórum Distrital Permanente 
das Mulheres do Campo e do Cerrado; 
- Realizar 5 reuniões por ano do Fórum Distrital Permanente das 
Mulheres do Campo e do Cerrado; 
- Promover a valorização e o reconhecimento da 
contribuição econômica das mulheres rurais, 
favorecendo sua autonomia socioeconômica; 
- Ampliar o número de mulheres rurais atendidas por programas 
nas áreas da assistência social, da saúde, do trabalho, na garantia 
de direitos e na promoção, proteção e prevenção no 
enfrentamento à violência; 
- Aprimorar a organização produtiva das mulheres 
do campo, respeitando suas especificidades 
culturais e a sustentabilidade ambiental; 
- Aumentar o número de mulheres com acesso a programas de 
organização produtiva e de agronegócios, em especial, para 
aquelas que vivem em contexto de vulnerabilidade social, 
notadamente nas periferias urbanas para o desenvolvimento de 
sua autonomia econômica e o empreendedorismo rural; 
- Fortalecer a agricultura familiar e os 
agronegócios, por meio da disponibilidade da 
assistência técnica e extensão rural; 
 - Ampliar o número de mulheres rurais atendidas em programas 
de geração de renda, para promover a comercialização da 
produção, viabilizando o acesso ao crédito e a sua participação 
em feiras permanentes e em eventos. 
- Fortalecer a cadeia produtiva, prestando apoio à 
sua organização, produção e comercialização, 
viabilizando, também, o acesso aos recursos 
naturais e materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EIXO 7 - CULTURA, ESPORTE, COMUNICAÇÃO E MÍDIA 
Objetivo Geral: Ampliar e promover a participação das mulheres na vida cultural e no exercício do esporte, do lazer, da 
comunicação e da mídia, observando-se as dimensões de raça, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, local de 
moradia, trabalho, classe social, deficiência e geracional das mulheres. 
 
Objetivos Específicos Metas 
- Promover a participação das mulheres na vida 
cultural, mediante o acesso aos meios de 
produção, aos eventos, aos acervos de bibliotecas, 
às universidades, observando-se sempre suas 
especificidades; 
 
- Realizar ações educativas que favoreçam a participação das 
mulheres em espaços públicos e em eventos culturais e 
esportivos; 
- Promover a inserção das mulheres em ações 
educativas de esporte e lazer, orientadas para 
inclusão social e para cidadania; 
- Aumentar o número de vagas em eventos esportivos e de lazer 
para as mulheres do DF; 
- Ampliar a participação das mulheres nas 
diferentes modalidades esportivas, a fim de 
promover a valorização feminina e os referenciais 
de igualdade de gênero; 
- Aumentar o númerode mulheres com acesso a programas de 
formação para a produção artística e cultural; 
- Combater os estereótipos femininos em 
campanhas publicitárias, por meio de debates e 
espaços de discussão; 
- Elaborar plano de comunicação e mídia, voltado para as 
políticas de gênero; 
- Promover o protagonismo feminino, ampliando 
as formas de inserção e de acesso aos meios de 
comunicação e à mídia; 
- Divulgar periodicamente os dados do Observatório da Mulher, 
como meio de promover a comunicação e a mídia. 
- Promover o acesso de mulheres à produção 
artística e cultural e realizar a divulgação, 
incentivando a valorização e a difusão dos 
trabalhos produzidos pelas mulheres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EIXO 8 - ENFRENTAMENTO DO RACISMO, SEXISMO, LESBOFOBIA E TRANSFOBIA 
Objetivo Geral: Instituir políticas, programas e ações de enfrentamento do racismo, do sexismo, da lesbofobia e da 
transfobia, a fim de garantir a equidade, por intermédio da incorporação da perspectiva de raça, etnia e orientação sexual 
nas políticas direcionadas às mulheres. 
 
Objetivos Específicos Metas 
- Favorecer a promoção das mulheres, 
considerando sua diversidade com foco na 
superação das desigualdades baseadas no racismo, 
no sexismo, na orientação sexual e na identidade 
de gênero; 
- Aumentar a inserção das mulheres negras e LGBTs no mercado 
de trabalho, promovendo-se a igualdade de oportunidades; 
- Fomentar a produção e difusão de 
conhecimentos sobre a dimensão ideológica do 
racismo, do sexismo, da lesbofobia e da transfobia 
sobre todas as formas de discriminação e 
preconceito contra as mulheres, em especial a 
misoginia e a heteronormatividade; 
- Implementar o Plano de Capacitação em Direitos Humanos para 
servidores públicos do DF; 
- Contribuir para a superação da violência contra as 
mulheres e da violência institucional, decorrente 
do racismo, do sexismo, da lesbofobia e da 
transfobia e de todas as formas de preconceito e 
discriminação; 
- Ampliar o oferecimento de cursos que contribuam para 
valorização da diversidade e para a superação do racismo, do 
sexismo, da lesbofobia e da transfobia; 
- Instituir ações para superação do racismo 
institucional contra mulheres, garantindo o acesso 
equânime aos diferentes serviços e às políticas 
públicas; 
- Realizar pesquisas relacionadas à temática de gênero e 
diversidade. 
- Implantar a Rota da Diversidade do DF; 
- Realizar encontros, seminário e espaços para 
debates e discussão programática do 
enfrentamento do racismo, do sexismo, da 
lesbofobia e da transfobia; 
 
- Realizar campanha de promoção da igualdade de 
acesso, de permanência e de ascensão das 
mulheres negras, lésbicas e transexuais nas 
instituições públicas e privadas; 
 
- Aumentar a disponibilização de financiamento 
por meio de microcrédito para população negra, 
mulheres e LGBTs; 
 
- Implementar o Plano Distrital de Promoção da 
Igualdade Racial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EIXO 9 - IGUALDADE PARA AS MULHERES JOVENS, MULHERES IDOSAS E MULHERES COM DEFICIÊNCIA 
Objetivo Geral: Promover a igualdade de direitos e de oportunidades para mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres 
com deficiência. 
 
Objetivos Específicos Metas 
- Contribuir para a implementação da Política 
Distrital de Atenção ao Jovem, ao Idoso e às 
Pessoas com Deficiência, com a incorporação do 
recorte de gênero nos programas, projetos e ações 
por elas articuladas; 
- Diminuir as formas de violência e de discriminação contra 
meninas, mulheres jovens, idosas e mulheres com deficiência, 
por meio de garantia de acesso aos equipamentos públicos, 
programas e projetos governamentais; 
- Garantir a igualdade de direitos e oportunidades 
no acesso, na permanência e na promoção das 
jovens, das idosas e das mulheres com deficiência 
no mercado de trabalho; 
- Aumentar o acesso de mulheres jovens, idosas e com 
deficiência ao mercado de trabalho; 
- Fortalecer ações de promoção da autonomia das 
mulheres jovens e idosas, considerando-se as suas 
especificidades e diversidades; 
- Ampliar o oferecimento de cursos de formação profissional, 
visando à absorção das mulheres jovens, idosas e com 
deficiência ao mundo do trabalho; 
- Fortalecer ações de promoção da autonomia das 
mulheres com deficiência, considerando-se as suas 
especificidades e diversidades, com especial 
atenção ao que se refere à acessibilidade, ao 
acesso ao mercado de trabalho, à educação 
especial e ao enfrentamento da violência; 
- Incluir as especificidades das mulheres jovens, idosas e com 
deficiência nas políticas públicas direcionadas às mulheres; 
- Favorecer o acesso das mulheres jovens ao 
primeiro emprego; 
- Aumentar a produção e publicação de estudos, pesquisas, 
dados e indicadores sobre igualdade de gênero, mulheres 
jovens, idosas e com deficiência; 
- Incentivar e fortalecer a inclusão das mulheres no 
sistema previdenciário, especialmente as rurais e 
as idosas. 
 
 
- Ampliar a permanência das meninas e mulheres jovens na 
educação formal, para evitar a evasão escolar, em especial para 
as negras, as trabalhadoras rurais, as quilombolas, as indígenas, 
as lésbicas, as mulheres com deficiência e as adolescentes que 
estejam cumprindo medidas socioeducativas.

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