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PRÁTICAS INTERVENCIONISTAS NAS AULAS DE GEOGRAFIA - Benedito Marcos Bigoto

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 
 
 
 
 
 
 
BENEDITO MARCOS BIGOTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROJETO PRÁTICO: 
 
PRÁTICAS INTERVENCIONISTAS NAS AULAS DE GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LIMEIRA 
2021 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 
 
 
 
 
 
 
BENEDITO MARCOS BIGOTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PRÁTICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
PRÁTICAS INTERVENCIONISTAS NAS AULAS DE 
GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIMEIRA 
2021 
 
Relatório de estágio apresentado à disciplina 
Estágio Supervisionado, do Centro Universitário 
FAVENI, no Curso de Geografia, como pré-
requisito para aprovação. 
 
 
 
PRÁTICAS INTERVENCIONISTAS NAS AULAS DE GEOGRAFIA 
 
 
RESUMO - As intervenções pedagógicas são de suma importância para o desenvolvimento de 
qualquer disciplina, seja ela em sala de aula, de forma presencial, ou remota, on-line. Seguindo essa 
linha de raciocínio, esse trabalho tem o objetivo de apresentar e propor formas variadas de intervenções 
pedagógicas em três áreas pertinentes da Licenciatura de Geografia, cujos temas ressaltados são: a 
Regionalização Brasileira, Paisagens da América do Sul e Sistemas Hídricos. As intervenções foram 
pensadas no intuito de que o estudante possa aprender de forma divertida e ao mesmo tempo, 
desenvolva seu protagonismo através das atividades lúdicas, artísticas e expositivas, pois é observável 
que atividades lúdicas despertam nos alunos o interesse e a vontade de fazer e aprender, além de ser 
muito importante para o desenvolvimento psíquico-motor da criança. O desenvolvimento do trabalho 
se deu na elaboração de atividades lúdicas, artísticas e expositivas, com materiais simples e recicláveis, 
como papel, cola, lápis de cor, isopor, mapas entre outros. Foram desenvolvidos jogos, quebra-
cabeças, cards, álbum de figurinhas, maquete e criação de cédulas e moedas fantasias. O resultado 
foi a confirmação de que é possível desenvolver intervenções pedagógicas em diversas áreas da 
Geografia através de atividade lúdicas e artísticas, orientadas pelo professor. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Intervenções. Lúdico. Pedagógico. 
 
 
 
 
INTERVENTIONIST PRACTICES IN GEOGRAPHY CLASSES 
 
ABSTRACT - Pedagogical interventions are of paramount importance for the development of any 
discipline, whether in the classroom, in person, or remotely, online. Following this line of reasoning, this 
work aims to present and propose various forms of pedagogical interventions in three relevant areas of 
the Geography Degree, whose themes highlighted are: Brazilian Regionalization, South American 
Landscapes and Water Systems. The interventions were designed in order for the student to learn in a 
fun way and at the same time develop his role through playful, artistic and exhibition activities, because 
it is observable that playful activities arouse in the students the interest and willingness to do and learn, 
besides being very important for the psychic-motor development of the child. The development of the 
work took place in the elaboration of playful, artistic and exhibition activities, with simple and recyclable 
materials, such as paper, glue, crayons, sofoset, maps among others. Games, puzzles, cards, sticker 
albums, models and creation of fancy banknotes and coins were developed. The result was the 
confirmation that it is possible to develop pedagogical interventions in various areas of Geography 
through playful and artistic activities, guided by the teacher. 
 
KEYWORDS: Interventions. ludic. Pedagogic. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 5 
2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................................... 6 
2.1 Práticas intervencionistas: A Regionalização Brasileira ........................................................... 6 
2.2 Práticas intervencionistas: As Paisagens da América do Sul ..................................................13 
2.3 Práticas intervencionistas: Os Sistemas Hídricos ...................................................................17 
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................................20 
4. REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Estágio Supervisionado, dentro dos cursos de licenciatura, é elemento 
indispensável na formação de professores, é ele que proporciona o primeiro contato 
de muitos licenciandos/futuros professores com o “chão da escola”. O projeto de 
estágio tem como finalidade acrescentar no conhecimento curricular do acadêmico 
fundamentado em pesquisas e práticas. A coleta de dados e o querer fazer e realizar 
um trabalho de excelência é algo fundamental na carreira de um Docente. Porém a 
situação causada pela pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19) obrigou a 
adaptações do estágios conforme as novas modalidades de ensino remoto. Durante 
o período da pandemia o Centro Universitário UNIFAVENI adotou esse modelo de 
projeto de estágio, para que os alunos não sejam prejudicados com relação ao término 
de seu curso. 
O projeto desenvolvido abordou três áreas pertinentes ao curso de Geografia, 
descrevendo sobre práticas de intervenções que possam ser utilizadas dentro da sala 
de aula, em momentos presenciais, remotos ou de ensino híbrido. As áreas 
trabalhadas nesse projeto foram: A Regionalização Brasileira, Paisagens da América 
do Sul e os Sistema Hídricos. Ambos os temas possuem grandes variedades de 
métodos e trabalho, como a exposição de mapas, vídeos, jogos etc. 
As desigualdades no Brasil não ocorrem somente dentro das cidades, mas 
também entre as regiões do país (FREITAS, 2021). A regionalização do território 
brasileiro ocorreu para reunir os Estados que possuem características culturais, 
sociais, econômicas e físicas em comum, dessa forma, em tempos de ensino remoto, 
é possível trabalhar com vídeos documentários que abordam essas especificidades 
comuns entre esses Estados, como a culinária, a cultura, as tradições, os sotaques 
etc., sendo possível também trabalhar com exposição de mapas, confecção de mapas 
e quebra-cabeças. Já as Paisagens da América do Sul podemos, além de vídeos, 
propõem-se atividades com métodos que podem ser utilizados tanto de forma remota, 
através dos aplicativos EaD, quanto de forma presencial. Por fim os Sistemas 
Hídricos, com destaque as principais bacias fluviais do mundo, pode ser trabalhado a 
partir de elaboração do grupo de pesquisas, de forma remota. Cada aluno ou grupo 
de 2 ou 3 pesquisam uma determinada bacia e descreve sobre a importância 
socioeconômica desses rios para seus respectivos países. 
6 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 – Práticas intervencionistas: A Regionalização Brasileira 
 
A regionalização do território brasileiro tem a função de reunir regiões que 
possuem algumas características em comum. Essa regionalização ocorreu para reunir 
os estados que possuem características culturais, sociais, econômicas e físicas em 
comum. Para Freitas (2021), no Brasil, existem vários tipos de desigualdades sociais, 
no entanto, as desigualdades não se limitam apenas a fatores como cor, posição 
social e raça, ainda convivemos com as desigualdades regionais, que se referem às 
desigualdades entre as regiões, entre estados e entre cidades. 
A primeira divisão do território do Brasil em grandes regiões foi proposta em 1913, 
os "cinco brasis", para ser usada no ensino de Geografia. Os critérios utilizados para 
fazê-la foram físicos, já que anatureza era considerada duradoura e as atividades 
humanas, mutáveis. A divisão regional deveria ser baseada em critérios que 
resistissem por bastante tempo. Tal divisão demonstra uma preocupação muito 
grande em fortalecer a imagem do Brasil como uma nação, uma vez que a República 
havia sido proclamada há poucos anos, em 15 de novembro de 1889. 
A divisão em grandes regiões proposta em 1913 influenciou estudos e pesquisas 
até a década de 1930. Nesse período, surgiram muitas divisões do território do Brasil, 
cada uma usando um critério diferente. Porém, em 1938, foi preciso escolher uma 
delas para fazer o Anuário Estatístico do Brasil, um documento que contém 
informações sobre a população, o território e o desenvolvimento da economia que é 
atualizado todos os anos. Mas, para organizar as informações, era necessário adotar 
uma divisão regional para o país. Então, a divisão usada pelo Ministério da Agricultura 
foi a escolhida. 
Fonte: http://www.geografia.seed.pr.gov.br (2021) 
 
Antes de 1970, o Brasil fora dividido e outras formas. A primeira regionalização 
oficial do Brasil ocorreu no início da década de 1940, no governo Getúlio Vargas, e 
dividia o Brasil nas seguintes regiões: NORTE, NORDESTE, ESTE, CENTRO e SUL. 
Essa regionalização delimitava as regiões de acordo com suas características 
naturais. Mantendo os critérios, em 1945 essa regionalização foi modificada. 
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/
7 
 
 
 
Em 1990, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) dividiu o território 
brasileiro em cinco grandes regiões, considerando características humanas, naturais 
e principalmente, econômicas. Essas regiões também são chamadas de 
macrorregiões. São elas: Região Norte: Acre (AC), Amapá (AP), Amazonas (AM), 
Pará (PA), Rondônia (RO), Roraima (RR) e Tocantins (TO); Região Nordeste: Alagoas 
(AL), Bahia (BA), Ceará (CE), Maranhão (MA), Paraíba (PB), Piauí (PI), Pernambuco 
(PE), Rio Grande do Norte (RN) e Sergipe (SE); Região Centro-Oeste: Distrito Federal 
(DF), Goiás (GO), Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS); Região Sudeste: 
Espírito Santo (ES), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP); Região 
Sul: Paraná (PR), Rio grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC). 
Essa regionalização atual do país é de 1970 com adaptações realizadas em 1990, 
em razão das modificações da Constituição de 1988. 
 
Mapa 1 – Divisões regionais do Brasil desde 1941 
 
Fonte: IBGE (1999) 
 
2.1.1 - Exposição de mapas 
 
Exposição de mapas nas salas durante as aulas presenciais e 
compartilhamento nas aulas remotas através dos aplicativos de EaD. Para 
Conterno ( 2014), os mapas como recurso didático, são de extrema valia tanto 
8 
 
 
 
para o professor quanto para o aluno na busca de analisar e compreender o 
espaço geográfico. É importante que o aluno saiba interpretar os diferentes tipos 
de mapas, porque as pessoas os usam durante toda a vida seja para se orientar 
ou localizar-se espacialmente. 
Dessa forma, a importância dos mapas e dos Atlas na sala de aula justifica-
se justamente pelo papel que a cartografia tem no mundo contemporâneo. Ensinar 
o aluno a ler e a obter informações em diferentes tipos de mapa é uma forma de 
promover a construção de procedimentos que lhes permitam localizar objetos e 
endereços para se deslocarem . Nas aulas de Geografia a exposição de mapas é 
de suma importância para combater o analfabetismo cartográfico, muito presente 
hoje em dia entre a sociedade, que não consegue se localizar dentro da própria 
cidade em que vive. 
Usar mapas (espacialização) é um dos recursos que não podem faltar em 
qualquer aula de Geografia (seja ela expositiva ou não, seja presencial ou EaD. 
Podem ser utilizados os mapas existentes no próprio livro didático, em capítulos 
sobre a economia, urbanização, população, relevo e outros temas, ou até mesmo 
outros mapas disponibilizados na internet. Para a regionalização do Brasil fica 
muito mais atraente para o aluno, a exposição de mapas grandes, na parede. 
Mapas chamam atenção de alunos de qualquer idade. 
 
Figura 1 – Exposição de mapas 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
9 
 
 
 
2.1.2 - Confecção de mapas 
 
A cartografia pode ser definida como a ciência e a arte dedicadas à confecção 
e ao estudo de mapas e outros produtos cartográficos, como plantas, croquis e cartas. 
Os primeiros mapas produzidos pela humanidade possuem milhares de anos, tendo 
suas técnicas de produção se aperfeiçoado com o tempo. No período atual, as 
imagens de satélites, os softwares e equipamentos de geoprocessamento e os 
instrumentos como o GPS são importantes aliados da cartografia. 
Dessa forma, o trabalho manual elaborado pelos próprios alunos, tanto na sala 
de aula, quanto no ensino remoto. Desenhar mapas ajuda a coordenação motora do 
aluno. Para desenhar mapas, sugere-se pesquisa na internet, no Google Maps, em 
livros didáticos de Geografia, ou em Atlas Geográfico. Materiais utilizados: papel de 
seda, lápis, caneta, lápis de cor. 
Filizola (2009) ressalta que pode ocorrer de o professor ensinar a confeccionar 
mapas como atividades complementares sem ensinar a sua interpretação. Dessa 
forma, o mapa deixará de ter sentido se os alunos não souberem o significado da sua 
linguagem, dos seus símbolos. Para isso é necessário que o professor ensine a 
interpretar o mapa num todo e não apenas passar para o papel o mapa já pronto, pois 
assim, haverá entendimento da atividade por parte dos alunos. 
A confecção de mapas utilizando folhas de papel de seda ou papel vegetal, é 
um método na antigo, mas que no presente desenvolve a coordenação motora do 
aluno. Nesse momento entra a interdisciplinaridade com a Educação Artística, onde o 
professor de Artes pode estar dando orientações nesse processo, como por exemplo: 
o melhor tipo de papel, o melhor lápis etc. Existem diversos vídeos na internet 
ensinando essa técnica. 
Figura 2 – busca de mapas na internet 
 
Fonte: www.bing.com (2021) 
http://www.bing.com/
10 
 
 
 
 Figura 3 – busca de mapas na internet 
 
Fonte: www.bing.com (2021) 
 
Figura 4 – busca de mapas em livros e atlas. 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
 
Figura 5 – Mapa do Brasil confeccionado na folha de seda/vegetal 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
 
http://www.bing.com/
11 
 
 
 
2.1.3 - Quebra-cabeças 
 
A introdução do lúdico, brincadeiras, nas aulas de Geografia proporciona 
ao aluno a assimilação de conteúdos de forma divertida, e essas atividades 
despertam o interesse dos alunos pelas aulas. Para Dohone (2003, apud 
FIRMINO, 2010, p.57) a ludoeducação “é a forma eficiente de entrelaçar uma 
atividade agradável e motivadora com o conteúdo educacional que desejamos e 
necessitamos transmitir”. 
Elaboração de quebra-cabeças com os estados Brasileiros e suas regiões. 
O objetivo dessa atividade é propor aos alunos que localizem os estados 
brasileiros e suas respectivas regiões. Além disso, o quebra-cabeças colabora na 
coordenação motora do estudante. Material utilizado: 4 folhas de papel “sulfite” 
brancas, EVA com 5 cores diferentes, marcador permanente azul ou preto e cola. 
Objeto de conhecimento dos 7°s anos EF. 
 
Figura 6 - Passo a passo da confecção do Quebra-cabeças 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
 
Na figura abaixo é possível observar uma criança de 5 anos jogando o Jogo 
dos Estados. Nesse caso ela compara as siglas do Estados com o Quebra-Cabeças 
ao lado. 
 
 
 
12 
 
 
 
2.1.4 - Atividade lúdica com tampinha pet 
 
Combinados entre si, os jogos podem garantir situações significativas de 
aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Em 
grupo, os jogos também podem contribuir para desenvolver a solidariedade e a 
cooperação. Os jogos e as brincadeiras ajudam as crianças a vivenciarem regras 
preestabelecidas.Os jogos e as brincadeiras são situações de aprendizagem que propiciam a 
interação entre alunos e entre alunos e professor, estimulam a cooperação, 
contribuem também para o processo contínuo de descontração, auxiliando 
na superação do egocentrismo infantil, ao mesmo tempo em que ajudam na 
formação de conceitos. Isso significa que eles atuam no campo cognitivo, 
afetivo, psicomotor e atitudinal. (CASTELLAR; VILHENA, 2010, p.44) 
 
Desenvolver tampinhas pet com as siglas dos Estados Brasileiros e durante 
as atividades propor aos alunos que localizem seus respectivos territórios que os 
assinale com as tampinhas. A atividade consiste em separar 27 tampinhas de 
garrafas pet e em cada uma delas colocar as siglas dos Estados Brasileiros. 
Preferível que sejam de 5 cores diferentes para representar as 5 regiões. Por 
exemplo: Tampinhas Azul (4 estados do Sudeste), Tampinhas pretas (3 estados 
do Sul), Tampinhas Vermelhas (9 estados do Nordeste), Tampinhas Verdes (7 
estados do Norte) e Tampinhas amarelas (3 estado mais o Distrito Federal do 
Centro-Oeste). Em um papel relativamente grande desenhar uma mapa do Brasil 
dividido em Estados, porém sem qualquer descrição. O Desafio será identificar os 
estados no mapa e colocar as tampinhas cm as siglas correspondentes. Materiais 
utilizados: Uma folha de EVA, 27 tampinhas pet, marcador permanente Pilot 
branco e azul e papel sulfite. Objeto de conhecimento dos 7°s anos EF. 
 
Figura 7 - Passo a passo da confecção do Jogo dos Estados 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
13 
 
 
 
Figura 8 - Filha do Professor Benedito Marcos Bigoto em atividade lúdica 
 
Fonte Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
 
2.2 - Práticas intervencionistas: As Paisagens da América do Sul 
 
O continente, especificamente a América do Sul, está localizado na região 
meridional da América, sendo banhado a Leste pelo Oceano Atlântico e a Oeste pelo 
Oceano Pacífico. Ao Norte, a América do Sul, faz fronteira América Central e ao sul 
está a Antártida, onde a Passagem de Drake, também chamada de Mar de Drake, 
separa a Antártida da parte sul da América do Sul. 
A América do Sul é composta por 12 países independentes: Brasil, Argentina, 
Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, e 
Suriname, e um território (pertencente a França), a Guiana Francesa. 
O clima é bem variado, sendo que a maior parte do continente fica entre os 
trópicos de Câncer e Capricórnio, tem grande densidade pluviométrica, entretanto é 
pequena em certas regiões, como por exemplo no Nordeste do Brasileiro. A 
temperatura média é de 30 graus centígrados durante todo o ano. Ao sul do 
continente, abaixo do Trópico de Capricórnio o clima torna-se mais fresco e seco, e 
na Patagônia, no extremo-sul, faz muito frio. Porém, importante deserto se destaca 
nesta região, o deserto do Atacama, no Chile. 
Já a vegetação na parte tropical possui florestas fechadas e selvas parcialmente 
exploradas (por exemplo: a Amazônia), nas quais há diversas espécies de plantas e 
uma grande variedade de vida selvagem. 
O relevo e hidrografia se destaca. Possui uma enorme cordilheira denominada de 
Andes, que vai da Venezuela, percorrendo toda a zona ocidental da América do Sul, 
14 
 
 
 
até o Chile. É a segunda maior cadeia montanhosa do mundo, com uma grande 
quantidade de vulcões, cujos mais famosos são: Chimborazo e o Cotopaxi, ambos 
localizados no Equador. O ponto mais alto da América do Sul é o Monte Aconcágua, 
na Argentina, com 6.962 metros. 
Existe um enorme altiplano central, que compreende o platô brasileiro, e o 
Planalto das Guianas, além da Planície Amazônica, o maior sistema fluvial do mundo, 
e a Planície Platina. Os maiores rios sul-americanos: Amazonas (6.868 km), Madeira 
(3.199 km) e São Francisco (3.160 km). 
A população é de cerca de 435 milhões, sendo o Brasil, mais populoso com cerca 
de 210 milhões de pessoas. As cidades de São Paulo, Lima, Bogotá e Rio de Janeiro 
possuem mais de 5 milhões de habitantes. 
O idiomas oficiais falados na América do Sul: espanhol, português, inglês, 
holandês e francês. As línguas nativas mais faladas na América do Sul: Quechua 
(Andes), Guarani (Paraguai e arredores), Aimara (Peru e Bolívia), Mapuche (Chile) – 
500 mil falantes. 
A Economia da América do Sul começou a entrar em evidência a partir de 1930, 
um notável crescimento e diversificação na maioria dos setores, intensificando-se 
após a Segunda Guerra Mundial. Grande parte dos produtos agrícolas e pecuaristas 
é destinada ao consumo local e ao mercado interno, sendo o Brasil o país mais 
industrializado, e com maior renda per capita. 
 
Mapa 2 – América do Sul: mapa político e físico 
 
Fonte: Infoescola (2021) 
15 
 
 
 
2.2.1 - Confecção de cards com as particularidades dos países sul- 
americanos 
 
A elaboração e produção dos cards com os países da América do Sul tem o 
objetivo de propor aos alunos que localizem e conheçam esses países e suas 
respectivas particularidades. Além disso, o processo de produção desses cards 
envolve: pesquisa, desenho, pintura e escrita. Essa atividade colabora na 
coordenação motora dos estudantes e contribuiu para o aumento do conhecimento. 
Cada card representa um país da América do Sul, contendo informações como: 
área territorial, capital, idioma, população, moeda, PIB, principais cidades, principais 
rios e o ponto mais alto de cada país. Contém também as bandeiras nacionais desses 
países e um pequeno mapa da América do Sul evidenciado o país em questão. 
Para essa atividade o material utilizado foi: 4 folhas de papel “sulfite” brancas, 
canetas e lápis de cor, Atlas Geográfico escolar e pesquisa de dados na internet. 
Objeto de conhecimento dos 7°s anos EF. 
 
Figura 9 – Passo a passo: confecção dos cards 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
 
Figura 10 – Cards finalizados 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
 
 
16 
 
 
 
2.2.2 - Produção de um álbum de figurinhas da América do Sul 
 
A produção e o trabalho com o álbum de figurinhas, da América do Sul, têm o 
objetivo de propor aos alunos maior conhecimento sobre as características físicas, 
políticas, econômicas e humanas do continente. Além disso, o processo de produção 
do álbum e do recorte das figurinhas envolve a pesquisa, em livros e na internet. Essa 
atividade colabora na coordenação motora dos estudantes e contribuiu para o 
aumento do conhecimento. 
As figurinhas focaram a formação dos continentes, as placas tectônicas, os 
mapas da América do Sul físico e político, áreas urbanos, população e idiomas, 
indústria, mineração, agropecuária, agricultura e pecuária, vegetação e chuvas. 
Para essa atividade o material utilizado foi: 4 folhas de papel “sulfite” brancas, 
1 folha de papel cartão vermelha, canetas, tesoura, cola e livros velhos, que foram 
guardados para esse fim, de recortar. Objeto de conhecimento dos 7°s anos EF. 
 
Figura 11 – Passo a passo: produção do álbum de figurinhas 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
 
Figura 12 – Páginas do álbum 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
17 
 
 
 
2.3 - Práticas intervencionistas: Os Sistema Hídricos 
 
As bacias hidrográficas são áreas de uma região formada por um rio principal e 
seus afluentes, que escoam para o mesmo curso d’água, abastecendo-o. Elas são 
separadas por estruturas do relevo, como morros, serras, picos e chapadas, entre 
outras. A topografia do terreno é que direciona o curso dos rios, levando os cursos de 
riachos, córregos e rios pequenos, a desaguarem em rios maiores. O nome da bacia 
hidrográfica geralmente leva o mesmo nome do rio principal. 
A estrutura de uma bacia: nascente, rio principal, divisores de águas, afluentes e 
foz. Esses elementos juntos drenam as águas da bacia para uma bacia maior ou para 
o oceano. No Brasil, por exemplo, as principais bacias hidrográficas são: asdo 
Amazonas, Tocantins-Araguaia, Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e do São 
Francisco. Juntas elas englobam 80% do território nacional. 
No mundo existem diversas bacias e as mais importantes, levando em conta a 
extensão e o fluxo de água são as representadas no mapa abaixo: 
 
Mapa 3 – Maiores bacias hidrográficas do mundo 
 
Fonte: Atlas of Population and Environment (2001) 
18 
 
 
 
 2.3.1 - Montar maquete para explicar o funcionamento de uma bacia 
hidrográfica 
 
Com o objetivo de mostrar ao aluno, o funcionamento de um sistema hídrico, 
minha proposta foi criar uma pequena maquete com materiais recicláveis e baixo 
custo. constituem de uma ferramenta valiosa. A construção de maquetes estimula o 
aluno a transformar o bidimensional (mapa) para o tridimensional (maquete); auxilia 
no aprendizado da morfometria, sobretudo da declividade, orientação de vertentes e 
perfil topográfico; contribui com o desenvolvimento da percepção e diferenciação. 
Materiais utilizados para a construção da mini maquete: um pedaço de isopor com 
face irregular, canetas hidrocor, uma folha de sulfite, tesoura, palitos de dente, durex 
e miçangas para sinalizar as nascentes. 
 
Figura 13 – Produção de uma mini maquete de sistema hídrico 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
 
 2.3.2 - Elaboração cédulas e moedas fantasias com as principais bacias 
hidrográficas brasileiras e do mundo 
 
As cédulas e moedas, desde muito tempo, em todos os países do mundo, são 
utilizadas para exibir, além de personalidades, as paisagens naturais (fauna e flora). 
Abaixo alguns exemplo: uma cédula brasileira, estampando as cataratas do Iguaçu e 
moedas norte-americanos exibindo parque nacionais. 
19 
 
 
 
Figura 14 – Cédula de Cem Mil Cruzeiros (1993-94) 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto – coleção particular (2021) 
 
Figura 15 – Moedas Quarto de Dólar: Série Parque Nacionais 
 
Fonte: Ucoin (2021) 
 
Analisando a importância das cédulas e moedas, na contribuição da divulgação 
da cultura, do conhecimento e da aprendizagem, essa intervenção pedagógica 
pretende reunir os estudantes em uma atividades que, além de conhecer o padrão 
monetário de vários países, ele o associe as principais bacias hidrográficas do Brasil 
e do Mundo. A intervenção pedagógica consiste em criar modelos de cédulas e 
moedas estampando as principais bacias hidrográficas. Para tal atividade, foram 
utilizados aplicativos de designers gráficos, como por exemplo o Paint, o Pronto e o 
Foto Colagem. 
 Figura 16 – Cédulas fantasia representando bacias hidrográficas 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
20 
 
 
 
 Figura 17 – Cédulas fantasia representando bacias hidrográficas 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
 
Figura 18 – Moeda fantasia representando bacias hidrográficas 
 
Fonte: Professor Benedito Marcos Bigoto (2021) 
 
3 . CONCLUSÃO 
A partir da observação dos aspectos analisados, com as práticas intervencionistas 
propostas nesse trabalho, conclui-se que a disciplina de Geografia possui um imenso 
território a ser explorado com métodos e atividades diferenciadas, como lúdicas, 
artísticas e expositivas. Dessa maneira a Geografia contribui para o desenvolvimento 
do ensino aprendizado do aluno, além de desenvolver sua coordenação psicomotora. 
As atividades propostas nesse trabalho além de desenvolver o cognitivo dos 
estudantes, através das habilidades essenciais, vem inseri-los no contexto das 
competências socioemocionais, tornando-os protagonistas de seu aprendizado. 
 
21 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS 
 
CASTELLAR, Sônia; VILHENA, Jerusa. Ensino de Geografia. São Paulo: Cengage 
Learning, 2010. (Coleção Ideias em Ação). 
 
CONTERNO, Lucy. A importância dos mapas enquanto instrumento pedagógico 
nas aulas Geografia. 2014. 42 p. Monografia (Especialização em Educação: Métodos 
e Técnicas de Ensino). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 
2014. 
 
FILIZOLA, Roberto. Didática da Geografia: proposições metodológicas e conteúdos 
entrelaçados com a avaliação. Curitiba: Base Editorial, 2009. 
 
FIRMINO, Anaisa Moreira. Trilhando a estrada de tijolos amarelos da educação 
ambiental com os jogos educativos. Dissertação Mestrado. Universidade Federal 
de Uberlândia, Uberlândia, MG, 2010. 
 
FREITAS, Eduardo de. "Desigualdades Regionais"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/desigualdades-regionais.htm. Acesso em 07 de 
abril de 2021. 
 
HARRISSON, Paul. AAS Atlas of Population and Environment. Los Angeles: 
University of California Press; 1904ª edição, 2001. 
 
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1557&evento
=5. Acessado em 05 abr. 21 
 
https://pt.ucoin.net/. Acessado em 14 abr. 2021

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