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04-CadernoDiscente_Abrangencia_das_Acoes_de_Saude_

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1 
 
 
 
Diretora Geral 
Odília Dantas Moliterni 
 
Diretora Acadêmica 
Iracema Rebeca de Medeiros Fázio 
 
Coordenador do Curso de Medicina 
Paulo Benigno Pena Batista 
 
Assessora Pedagógica 
Profa. Cleyse Dagmar Santos Araújo Bianchi 
Profa. Sheyla Maria de Almeida Couto Pastori 
 
Professores 
Cristiane Santos Nascimento 
Emanuelle De Souza Santos 
Everton Tenório De Souza 
Isis Fernandes Magalhães Santos 
Jorgas Marques Rodrigues 
Jose Cupertino Nogueira Neto 
Magda Oliveira Seixas Carvalho 
Maili Correia Campos 
Maria Clara Diniz De Oliveira 
Mariana Leite 
Melissa Moura Costa Abbehusen 
Michele Castro Montoya Flores 
Patrícia Aparecida Da Silva Valadão 
Rafael Araujo Gomes Junior 
Tatiane Santana Sales 
Theolis Bessa 
Vanessa Carine Santos De Almeida 
Viviana Nilla Olavarria Gallazzi 
Sandra Assis Brasil 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4 
ÁRVORE TEMÁTICA........................................................................................................... 6 
OBJETIVOS DO MÓDULO .................................................................................................. 7 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO .......................................................................................... 8 
DISCIPLINAS PARTICIPANTES ....................................................................................... 10 
CARGA HORÁRIA DO MÓDULO ...................................................................................... 10 
CRONOGRAMA DO MÓDULO ......................................................................................... 11 
CONSULTORIAS DO MÓDULO ....................................................................................... 11 
LABORATÓRIO DE MORFUNCIONAIS (LMF) ................................................................. 12 
ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DE MORFOFUNCIONAIS (LMF)................................ 12 
ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS (LPI): .......................... 13 
PALESTRAS E FILMES .................................................................................................... 14 
SESSÕES DE TBL ............................................................................................................ 15 
SESSÃO 01 ....................................................................................................................... 16 
SESSÃO 02 ....................................................................................................................... 18 
SESSÃO 03 ....................................................................................................................... 21 
SESSÃO 04 ....................................................................................................................... 24 
SESSÃO 05 ....................................................................................................................... 26 
SESSÃO 06 ....................................................................................................................... 29 
SESSÃO 07 ....................................................................................................................... 32 
SESSÃO 08 ....................................................................................................................... 35 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: .................................................................................. 38 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
Neste módulo serão abordados aspectos do processo de saúde-doença e as ações 
de saúde a ele relacionadas, visando oferecer oportunidade de reflexão sobre a forma como 
a atenção à saúde da população foi concebida e prestada, especialmente a partir do 
movimento da Reforma Sanitária Brasileira (RSB) e da consolidação da saúde como um 
“direito de todos e dever do Estado”, na Constituição Federal de 1988, nossa Constituição 
Cidadã. Um longo caminho que culmina no SUS – Sistema Único de Saúde, cujos avanços, 
limites e potencialidades o tornam ainda um Sistema em construção. 
Um sistema de saúde ideal deve abranger desde a atenção à saúde em todos os 
níveis de atenção, básica, média e alta complexidade, até a promoção da cidadania. O 
Brasil possui um dos maiores sistemas de saúde do mundo, o SUS. A operacionalização 
deste Sistema é bastante ampla, em um país com dimensões continentais, vistas as 
inúmeras variáveis intervenientes neste processo, que envolvem diferentes atores, diversos 
interesses, não raro em direções distintas e até antagônicas. 
 O SUS completa este ano 32 anos de criação e 30 anos de implantação, com 
histórico de investimentos e ampliação do acesso da população à atenção básica. Podemos 
citar avanços como o Programa Nacional de Imunização em todo o país e a realização de 
transplantes pela rede pública de assistência à saúde. Mas ainda há conquistas a serem 
alcançadas, como a transparência da gestão e a garantia de atendimento de qualidade aos 
usuários do SUS, em todo o país. 
As ações de saúde são a atividade-fim para resolver os problemas de saúde de uma 
população e, para se realizarem, dependem de todo um planejamento baseado no 
diagnóstico epidemiológico das comunidades e de recursos financeiros disponíveis, que 
devem ser corretamente gerenciados. A população participa e “fiscaliza” essa gestão, por 
intermédio dos Conselhos e Conferências de Saúde. 
A atenção à saúde baseia-se em modelo de rede de saúde em níveis de atenção, 
que não são excludentes entre si e buscam atingir a integralidade, princípio pelo qual se 
deve responder a todas as necessidades de atenção à saúde das pessoas. Para tanto, 
além da interação entre os serviços, é preciso que as equipes de saúde assumam natureza 
multiprofissional. 
Neste módulo, vocês terão a oportunidade de adquirir e ampliar conhecimentos 
sobre as ações em saúde desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde. No entanto, para o 
 
5 
 
êxito desta proposta, o empenho pessoal e do grupo tutorial na busca ativa e genuína do 
conhecimento constitui um fator primordial. 
Conto com vocês para atingirmos o nosso propósito! 
 
 
Profa. Andréa Amorim 
E-mail: andrea.amorim@kroton.com.br 
 
 
 
 
 
ÁRVORE TEMÁTICA 
 
Avaliação em 
saúde 
Planejamento 
em saúde 
Processo de 
trabalho 
POLÍTICAS DE SAÚDE 
GESTÃO 
PARTICIPATIVA 
ATENÇÃO À 
SAÚDE 
FINANCIAMENTO 
Desigualdades 
étnico-raciais 
nos serviços de 
saúde 
Mortalidade 
materno-
infantil 
 
7 
 
OBJETIVOS DO MÓDULO 
Descrever a evolução das Políticas Públicas de Saúde no Brasil até o contexto atual, 
considerando a criação e a inserção dos princípios do SUS, das diretrizes das NOBs, NOAS 
e dos Pactos pela Saúde, da gestão participativa e do financiamento na organização dos 
serviços de saúde. 
 
Conhecer o modelo dos determinantes sociais de saúde enquanto modelo 
explicativo do processo saúde-doença nas coletividades humanas. 
 
Compreender o planejamento estratégico e a avaliação da qualidade em saúde como 
instrumentos para a reorganização do processo de trabalho das equipes de saúde na 
Atenção Básica. 
 
Descrever as políticas, os programas e as ações de atenção à saúde para reduzir a 
discriminação nos serviços de saúde, bem como as desigualdades étnico-raciais e das 
minorias, tais como as comunidades tradicionais. 
 
Conhecer os indicadores especiais de mortalidade e suas diferenças de magnitude 
que traduzem as iniquidades em saúde da população brasileira. 
 
Compreender a fisiopatologia da doença de Chagas e da hipertensão arterial, bem 
como a morfologia dos membros superiores. 
 
 
8 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
1. História das políticas de saúde no Brasil. 
2. Movimento da Reforma Sanitária Brasileira (RSB). 
3. Constituição de 1988. Título VIII – Da Ordem Social. Capítulo II – da Seguridade 
Social, artigos 196 a 200.4. Lei n. 8.080/90 – disposições gerais, disposição preliminar (objetivos e 
atribuições, dos princípios e diretrizes, da organização, da direção e da gestão 
e competência e atribuições), do financiamento. 
5. Lei n. 8.142/90 – participação da comunidade na Gestão do Sistema Único de 
Saúde. 
6. Conselho de Saúde: composição, representatividade, organicidade, autonomia, 
visibilidade e articulação. 
7. Normas Operacionais Básicas (NOBs) e Normas Operacionais de Assistência 
à Saúde (NOAS): elementos constitutivos, fundamentos, objetivos, diretrizes – 
para que e por que existiram? 
8. Portaria 4.279/2010; Decreto 7.508/2011. 
9. Gastos públicos em saúde por esfera de governo do Brasil. EC 29/2000 e seus 
principais pontos, definição de ações e serviços públicos de saúde. Atualização: 
Portaria de Consolidação nº 6, de 28 de setembro de 2017. 
10. Mudanças recentes do processo de financiamento – Pacto pela Saúde (blocos 
de financiamento). 
11. Financiamento da Atenção Básica: atualizações até o Programa Previne Brasil. 
12. Pactos pela Saúde: pela Vida, em defesa do SUS e de Gestão. 
13. Modelos de Saúde e Doença: os Determinantes Sociais de Saúde (DSS). 
14. Doença de Chagas e introdução às doenças parasitárias. 
15. Morfologia dos Membros Superiores. 
16. Vasos arteriais e círculo arterial do cérebro. 
17. Hipertensão Arterial Sistêmica e formação do ateroma. 
18. Os princípios e práticas da Medicina da Família e Comunidade (MFC). 
19. Modelo de gestão e processo de trabalho da Estratégia Saúde da Família 
(ESF). 
20. Redes de Atenção à Saúde (RAS). 
 
9 
 
21. O processo do planejamento em saúde: da identificação dos problemas de 
saúde até o monitoramento e avaliação das ações de saúde. 
22. Planejamento Estratégico situacional (PES). 
23. Avaliação da qualidade em Saúde: a tríade estrutura-processo-resultados e os 
pilares de qualidade de Avedis Donabedian até o contexto atual. 
24. Povos e Comunidades Tradicionais: Política Nacional de Atenção à Saúde dos 
Povos Indígenas e Política Nacional de Saúde Integral da População Negra; 
Programa Brasil Quilombola; Secretaria Especial de Saúde Indígena. 
25. Iniquidades em Saúde: reflexo nos indicadores de saúde. 
26. Sistemas comparados de saúde: características de acesso aos serviços, 
financiamento dos sistemas de saúde de países norte-americanos, sul-
americanos e europeus. 
27. Coeficiente de mortalidade infantil: definição, causas, notificação, 
rastreamento, vigilância e epidemiologia dos óbitos. 
28. Coeficiente de mortalidade materna: definição, causas, notificação, 
rastreamento, vigilância, epidemiologia e comitê de prevenção do óbito. 
 
10 
 
DISCIPLINAS PARTICIPANTES 
1. Saúde Coletiva 
2. Epidemiologia 
3. Sociologia Médica 
4. Bioestatística 
5. Planejamento, Administração e Gestão em Saúde 
6. Antropologia em Saúde 
7. Ecologia Médica 
8. Anatomia e Histologia 
9. Fisiologia Humana 
10. Parasitologia 
 
 
CARGA HORÁRIA DO MÓDULO 
 
ATIVIDADES CARGA HORÁRIA 
TBL 32h 
Filmes 6h 
Palestras 4h 
Morfofuncionais 18h 
LPI 8h 
Consultorias 10h 
Prova 2h 
Estudo Autodirigido (EAD) 20h 
Total do Módulo 100h 
 
 
 
 
11 
 
 CRONOGRAMA DO MÓDULO 
 
ATIVIDADES DATA 
1. Período do Módulo 08/08/22 a 13/09/22 
2. Sessões do TBL 11/08/22 a 05/09/2022 
3. Devolutiva da Prova 13/09/2022 – 19h 
 
 
 
CONSULTORIAS DO MÓDULO 
 
DATA HORÁRIO 
08.08.2022 
8h às 10h – TA 
10h AS 12h - TB 
18.08.2022 19h - TA 
25.08.2022 19h - TB 
01.09.2022 19h - TA 
08.09.2022 19h - TB 
13.09.2022 19h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
LABORATÓRIO DE MORFUNCIONAIS (LMF) 
 
Coordenadora Geral do LMF: Profª. MsC. Simone Cucco 
✓ As aulas práticas de anatomia e de histologia ocorrerão de maneira espelhada 
em seus respectivos laboratórios com toda a turma distribuída entre os mesmos. 
✓ Os dias de quarta e quinta feiras são destinados ao estudo da disciplina 
devendo ser respeitado o cronograma de realização das atividades e o seu respectivo 
professor alocado. 
✓ Devem ser respeitadas todas as regras/orientações para a realização das 
aulas práticas; nos dias de estudo e revisão de prova. 
 
ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DE MORFOFUNCIONAIS (LMF) 
Docentes da Anatomia: Eulália Pinheiro, Marcelo Oliveira e Tiago Cadidé 
Docentes da Histologia: Maria Clara Oliveira e Taise Peneluc. 
Coordenadora do 1º Ano do LMF: Profª MsC Naiara Pimentel 
 
Cronograma 
Data Tema da aula 
11/08/2022 
Anatomia: Sistema arterial (cabeça, pescoço e MMSS) 
Histologia: Coração chagásico 
17/08/2022 
Anatomia: Estudo (turmas A e B) 
Histologia: ---- 
18/08/2022 
Anatomia: Sistema arterial (coronárias, tronco e MMII) 
Histologia: Ateroma e trombo 
24/08/2022 
Anatomia: Estudo (turmas B e C) 
Histologia: ------ 
25/08/2022 
Anatomia: Ossos dos MMSS (ombro e braço) 
Histologia: Tecido ósseo 
31/08/2022 
Anatomia: Estudo (turmas A e C) 
Histologia: ---- 
01/09/2022 
Anatomia: Ossos dos MMSS (antebraço e mão) 
Histologia: ----- 
07/09/2022 FERIADO 
08/09/2022 
Anatomia: Músculos dos MMSS 
Histologia: ---- 
 
 
 
 
13 
 
ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS (LPI): 
Docentes: Edvana Ferreira, Gustavo Miranda, Jorge Ribas, Rafael Gomes, Tatiane 
Sales, Vanessa Riesz. 
 
Cronograma 
 
Data Tema da aula 
09/08/2022 
Introdução à Técnica Laboratorial (Diluição seriada, técnicas de 
pipetagem, construção da curva padrão) 
16/08/2022 Identificação do agente etiológico e vetor da Doença de Chagas 
23/08/2022 Testes rápidos 
30/08/2022 Testes específicos 
06/09/2022 Avaliação Prática – LPI 
 
OBSERVAÇÃO: 
As aulas para as turmas práticas A, B, C, D, E e F serão realizadas às terças-feiras 
das 16h às 17h40. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
PALESTRAS E FILMES 
 
Palestra 1: O SUS e a lei 8.142/90: desdobramentos sobre o financiamento em 
saúde e o controle social. 
Data: 16/08/2022, terça feira – 19h 
Palestrante: Thiago Barbosa Vivas 
Objetivos: Caracterizar as instâncias participativas – Conselho de Saúde e 
Conferências de Saúde – em cada esfera de governo, bem como suas composições, 
funções de cada segmento e seu funcionamento; explicar o papel e a importância do 
controle social na gestão do Sistema Único de Saúde; descrever as mudanças no 
financiamento em saúde, a responsabilidade das diferentes esferas de governo e os 
desafios da gestão. 
 
Palestra 2: Vigilância do óbito materno e infantil. 
Data: 30/08/2022, terça feira – 19h 
Palestrante: Marcia Cristina Graça Marinho 
Objetivos: Discutir sobre os critérios e a importância e caracterizar o fluxo das 
informações, da vigilância dos óbitos materno e infantil no Brasil. 
 
Filme: Políticas de Saúde no Brasil. 
Data: horário livre. Link: https://www.youtube.com/watch?v=SP8FJc7YTa0 
Objetivo: Discutir a evolução das Políticas Públicas de Saúde no Brasil até o 
contexto atual. 
 
Filme: Documentário “SE NÃO FOSSE O SUS”. 
Data: horário livre. Link: https://www.youtube.com/watch?v=_s4PVPbO3rU&t=55s 
Objetivo: Discutir as experiências e desafios do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
Filme: Documentário “Sicko – SOS Saúde”, do diretor Michael Moore. 
Data: horário livre. 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=VoBleMNAwUg&t=1822s 
Objetivo: Discutir as experiências e desafios de sistemas de saúde no mundo 
contemporâneo. 
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15 
 
AUSÊNCIA NO TBL 
 
Na ausência do Discente será atribuída nota zero na Sessão de TBL. Nas situações 
de doença comprovada por atestado médico ou impedimento de ordem jurídica também 
comprovado devem seguir o quanto estipula o regimento ou regulamento de avaliação e 
notas do curso de medicina o qual o(a) aluno(a) tem o dever de conhecer. 
 
SESSÕES DE TBL 
 
CRONOGRAMA: 
 
SESSÃO DO TBL DATA 
SESSÃO 01 11.08 
SESSÃO 02 15.08 
SESSÃO 03 18.08 
SESSÃO 04 22.08 
SESSÃO 05 25.08 
SESSÃO 06 29.08 
SESSÃO 07 01.09 
SESSÃO 08 05.0916 
 
SESSÃO 01 
 
TEXTO BASE 
Recém-chegada da roça, onde ainda moravam em uma casa de “pau-a-pique”, a 
família pobre e desinformada desesperou-se quando viu a mãe, dona Cida, adoecer 
recentemente na cidade para onde se mudaram. A própria dona Cida se lembrou da doença 
que havia levado a sua avó, ainda jovem, na década de 1960, no interior: eles não 
conheciam nenhum político ou cabo eleitoral para arrumar consulta no Centro de Saúde, 
não tinham ninguém na família com carteira de trabalho assinada e direito ao Instituto. Um 
conhecido da cidade havia oferecido tentar procurar uma vaga em um hospital filantrópico, 
mas não obteve resposta antes que fosse tarde. 
Agora, dona Cida já temia que a história de sua mãe se repetisse com ela, mas 
ontem uma vizinha informou que “o SUS atende todo mundo” e que era para a filha levar 
dona Cida a um posto de saúde. 
 
Objetivos de Aprendizagem: 
1. Descrever a história das políticas de saúde no Brasil, correlacionando com o 
contexto social, político, econômico e epidemiológico de cada período. 
2. Discutir o movimento da Reforma Sanitária da década de 1970 até a 
Constituição de 1988 e sua importância para a implementação do atual modelo de saúde 
brasileiro. 
3. Explicar o processo de criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus 
princípios doutrinários e organizacionais, bem como dispositivos legais e operacionais para 
sua concretização na prática. 
 
Conteúdo Pedagógico: 
• História das políticas de saúde no Brasil: final do império à República Velha, 
a “era Vargas” e o período do “desenvolvimentismo populista”, regime militar (golpe militar 
de 1964), processo de distensão do regime autoritário, crise da previdência social, período 
da Nova República. 
• Movimento da Reforma Sanitária: antecedentes – quadro epidemiológico com 
coexistência de doenças infectocontagiosas e crônico-degenerativas, crise econômica e 
 
17 
 
crise do regime autoritário, universidades e as correntes teóricas da medicina e da saúde 
pública, reduzido acesso aos serviços e precárias situações de saúde. 
• Constituição de 1988 – Título VIII – Da Ordem Social. Capítulo II – Da 
Seguridade Social, artigos 196 a 200. 
• Lei n. 8.080/90: disposições gerais, disposição preliminar (objetivos e 
atribuições, dos princípios e diretrizes, da organização, da direção e da gestão e 
competência e atribuições), do financiamento. 
 
Referências Básicas: 
1. BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: 
Ática, 2003/2008. 71 p. 
2. MATTA, G. Princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. In: Políticas 
de saúde: organização e operacionalização do Sistema Único de Saúde. 2007. p. 61-
80. Disponível em: 
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39223/2/Pol%C3%ADticas%20de%20Sa%C3%
BAde%20-
%20Princ%C3%ADpios%20e%20Diretrizes%20do%20Sistema%20%C3%9Anico%20de
%20Sa%C3%BAde.pdf 
3. PAIM J.S. et al. The Brazilian health system: history, advances and 
challenges. Lancet, v. 377, n. 9779, p. 1778-1797, 2011. Disponível em: 
https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(11)60054-8/fulltext 
4. PAIM J.S. Políticas de Saúde no Brasil. In: ROUQUAYROL MZ; ALMEIDA 
FILHO N. Epidemiologia e Saúde. 5ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. 570p. 
5. PAIM J.S.; ALMEIDA-FILHO, N. Reforma Sanitária Brasileira em 
perspectiva e o SUS. In: PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar de 
(Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. 695 p. Cap. 15. 
Págs. 203-209. 
 
 
 
 
 
 
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18 
 
 
SESSÃO 02 
 
TEXTO BASE 
Após peregrinar com a mãe, Dona Cida, de 67 anos, que estava sem conseguir se 
locomover direito de tanto inchaço nas pernas, cansaço e palpitação, Mariana lembra-se 
de um posto que vira logo na entrada da rua da mercearia onde trabalha e leva sua mãe 
até lá. Ao chegar, a moça da recepção pergunta onde moram e pede para elas aguardarem 
para ver se alguém da equipe poderá atendê-las, já que não são adscritas naquela USF. 
Felizmente, Dra. Aline, que conhece as normas de operacionalização do SUS e as 
prioridades do Pacto pela Vida faz de tudo para utilizá-lo na sua prática cotidiana, atende a 
Dona Cida e, após ofertar todos os cuidados possíveis, a encaminha para a central de 
regulação. Lá, Dona Cida consegue marcar tanto o seu ECG quanto a sua consulta com o 
Cardiologista pois Dra. Aline enviou a guia com o relatório médico anexado. 
No consultório do Cardiologista, Dr. André percebe através do exame físico que dona 
Cida apresentou cardiomegalia, com desvio do ictus cordis, edema de membros e outros 
sinais de insuficiência cardíaca congestiva. O ECG também apresentou bloqueio 
atrioventricular de primeiro grau. A sorologia para anticorpos anti-Trypanosoma cruzi 
retornou positiva. Após uma revisão do relatório de Dra. Aline e uma boa conversa com 
Dona Cida, Dr. André define com ela e com sua filha Mariana, que a acompanhava, o seu 
plano terapêutico ampliado, que inclui medidas relacionadas aos diferentes níveis 
hierárquicos dos determinantes sociais em saúde, visando um prognóstico mais favorável. 
Assim, no retorno à USF, ela será cuidada integralmente, de acordo com as condições 
multifatoriais que afetam a sua saúde. 
 
Objetivos de Aprendizagem: 
1. Explicar a descentralização e municipalização do SUS a partir das NOBS 
(1996) e NOAS (2002). 
2. Relatar os objetivos e prioridades do Pacto pela Vida nas versões de 2006 e 
2008. 
3. Descrever o perfil epidemiológico brasileiro, o ciclo, a história natural, a 
etiopatogenia, as fases clínicas, o diagnóstico e o prognóstico da doença de Chagas. 
 
19 
 
4. Examinar o modelo dos Determinantes Sociais em Saúde (DSS) enquanto 
explicativo do processo de saúde e doença nas coletividades humanas. 
Conteúdo Pedagógico: 
• Normas Operacionais Básicas (NOBs no. 03/1996) e Normas Operacionais 
de Assistência à Saúde (NOAS no. 2/2002): elementos constitutivos, fundamentos, 
objetivos, diretrizes – para que e por que existiram? 
• Objetivos, Prioridades e Diretrizes Operacionais do Pacto pela Vida: 
prioridades pactuadas entre os gestores que representam impactos sobre a situação de 
saúde da população brasileira – redução da mortalidade materna e infantil, saúde do idoso, 
controle do câncer de colo de útero e mama, doenças emergenciais e endêmicas, 
promoção da saúde e fortalecimento da atenção básica. A Portaria do MS no 325/2008 
criou mais cinco prioridades no Pacto pela Vida, totalizando 11 prioridades: saúde do 
trabalhador; saúde mental; fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde 
às pessoas com deficiência; atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência; 
saúde do homem. 
• Modelo de saúde-doença: Determinantes Sociais em Saúde (DSS). 
• Doença de Chagas: perfil epidemiológico brasileiro, o ciclo, a história natural, 
a etiopatogenia, as fases clínicas, o diagnóstico e o prognóstico. 
 
Referências Básicas: 
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Apoio 
à Descentralização. Coordenação-Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. Diretrizes 
operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão / Ministério da 
Saúde, Secretaria Executiva, Departamento de Apoio à Descentralização. Coordenação-
Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. – Brasília: 76 p. – (Série A. Normas e Manuais 
Técnicos). I. Pacto pela Vida. Págs. 9 a 14. Disponível em: 
https://conselho.saude.gov.br/webpacto/volumes/01.pdf 
2. BUSS, PAULO MARCHIORI; PELLEGRINI FILHO, ALBERTO. A Saúde e 
seus Determinantes Sociais. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):77-93, 
2007. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/physis/a/msNmfGf74RqZsbpKYXxNKhm/?format=pdf&lang=pt 
3. NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 13. ed. – São Paulo: Editora 
Atheneu, 2016. Cap. 11. 
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20 
 
4. PORTARIA Nº325, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2008. Estabelece prioridades, 
objetivos e metas do Pacto pela Vida para 2008, os indicadores de monitoramento e 
avaliação do Pacto pela Saúde e as orientações, prazos e diretrizes para a sua pactuação. 
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt0325_21_02_2008.html 
5. SOUZA, LEPF; VIANA, ALd´A. Gestão do SUS: descentralização, 
regionalização e participação popular. In: PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar 
de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. 695 p. Cap. 19. 
Págs. 261-269. 
6. SAUTER, A. M. W.; GIRARDON-PERLINI, N. M. O.; KOPF, A. W. Política de 
Regionalização da Saúde: das Normas Operacionais ao Pacto pela Saúde. Revista 
Mineira de Enfermagem, v. 16, n. 2, p. 265-274, 2012. Disponível em: 
http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/5283 
7. SIMÕES, Marcus Vinicius et al. Cardiomiopatia da Doença de Chagas. 
International Journal of Cardiovascular Sciences. 2018;31(2)173-189. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/ijcs/a/X6TQyt7tnM7cQn5SLVTnYpz/?format=pdf&lang=pt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SESSÃO 03 
 
TEXTO BASE 
Doutora Joana é membro do conselho local de saúde e foi chamada pelo segmento 
que representa para atuar junto ao Conselho Municipal de Saúde. Na sua primeira reunião 
como conselheira, a pauta do dia é o financiamento tripartite da Atenção Básica e, em 
especial, o percentual da receita aplicado pelo município, estado e união na saúde da 
população. Joana, que chegou à reunião com mais perguntas do que respostas, foi ainda 
questionada por uma usuária, membro do conselho municipal, sobre a possibilidade de 
agilizar para seu esposo a colocação de prótese de Membro Superior Direito (MSD), pois 
está na fila há dois meses e ela ouviu dizer que o município tem recebido mais recursos do 
Ministério da Saúde. Joana, então, constrangida, começa a refletir sobre sua atuação no 
Conselho Municipal de Saúde: “Como devo agir? Isso promoveria alguma mudança na 
minha equipe? Que recursos novos são estes?” 
 
Objetivos de Aprendizagem: 
1. Descrever as instâncias participativas (Conselho de Saúde e Conferências de 
Saúde) em cada esfera de governo, bem como suas composições, funções de cada 
segmento e seu funcionamento. 
2. Conhecer o papel e a importância do controle social na gestão do Sistema 
Único de Saúde. 
3. Caracterizar historicamente os critérios gerais do financiamento do SUS de 
acordo com os princípios definidos no Pacto pela Saúde (Gestão e Defesa do SUS), na 
Emenda 29 e sua Portaria de Consolidação nº 6/2017 e na Lei Complementar n.º 141/2012. 
4. Relatar o formato atual do financiamento da saúde no Brasil e a 
responsabilidade das diferentes esferas de gestão na obtenção e repasse das verbas para 
a saúde (Portaria n.º 3.992/2017 e Programa Previne Brasil/Portaria n.º 2.979/2019). 
5. Discutir os desafios da gestão do SUS na garantia do financiamento em saúde 
e da participação social. 
 
Conteúdo Pedagógico: 
Lei 8.142/90 – FINANCIAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO SUS 
 
22 
 
Financiamento em saúde: 
o Gastos públicos em saúde por esfera de governo do Brasil. 
o EC 29/2000 e seus principais pontos, definição de ações e serviços públicos 
de saúde. Lei Complementar n.º 141/2012 (Seção I, dos Recursos Mínimos). Emenda 
Constitucional 86 de 2015. Portaria de Consolidação nº 6, de 28 de setembro de 2017. 
o Pacto pela Saúde (Blocos de financiamento antigos: I atenção básica, II 
atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, III Vigilância em Saúde, IV 
assistência farmacêutica e V gestão do SUS). 
o Mudanças recentes do processo de financiamento: Portaria n.º 3992/2017 
(Blocos de financiamento novos: custeio e investimento) e Portaria n.º 2.979/2019 
(Programa Previne Brasil). 
Controle Social: 
o Participação da comunidade na Gestão do Sistema Único de Saúde. Os 
mecanismos de participação popular no SUS: a) Conselho de Saúde: composição, 
representatividade, organicidade, autonomia, visibilidade e articulação; b) Conferências de 
Saúde; c) Comissões Intergestores Bipartite (CIB) e Comissão Intergestor Tripartite (CIT): 
mecanismos de gestão participativa e colegiada. 
 
Referências Básicas: 
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Apoio 
à Descentralização. Coordenação-Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. Diretrizes 
operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão / Ministério da 
Saúde, Secretaria Executiva, Departamento de Apoio à Descentralização. Coordenação-
Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. – Brasília: 76 p. – (Série A. Normas e Manuais 
Técnicos). II. Pacto em Defesa do SUS e III. Pacto de Gestão. Págs. 15 a 70. Disponível 
em: https://conselho.saude.gov.br/webpacto/volumes/01.pdf 
2. BRASIL. Conselhos de saúde: a responsabilidade do controle social 
democrático do SUS. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. 2. ed. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2013. 28 p. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/conselhos_saude_responsabilidade_controle
_2edicao.pdf 
3. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS – CNM. Mudanças no 
Financiamento da Saúde – Brasília – 2018. 40 páginas. Disponível em: 
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23 
 
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2018/08/Mudan%C3%A7as-no-
Financiamento-da-Sa%C3%BAde.pdf 
4. DE SETA MH et al. Programa Previne Brasil: o ápice das ameaças à Atenção 
Primária à Saúde? Ciência & Saúde Coletiva, 26(Supl. 2):3781-3786, 2021. Disponível 
em: https://scielosp.org/article/csc/2021.v26suppl2/3781-3786/pt/ 
5. ESPERIDIÃO MA. Controle Social do SUS: conselhos e conferências de 
saúde. In: In: PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar de (Org.). Saúde 
coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. 695 p. Cap. 18. Págs. 245-258. 
6. HARZHEIM E. “Previne Brasil”: bases da reforma da Atenção Primária à 
Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 25(4):1189-1196, 2020. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/csc/a/4pBPtJ4CVFGtSjYKPbnbyzD/?lang=pt 
7. MASSUDA A. Mudanças no financiamento da Atenção Primária à Saúde no 
Sistema de Saúde Brasileiro: avanço ou retrocesso? Ciência & Saúde Coletiva, 
25(4):1181-1188, 2020. Disponível em: https://scielosp.org/article/csc/2020.v25n4/1181-
1188/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SESSÃO 04 
 
TEXTO BASE 
Joana, especialista em Medicina da Família e Comunidade, conheceu Marina em um 
estágio que realizou em Cuba. Marina, atuou como médica de família em Cuba e no Canadá 
e na gestão no sistema de saúde do Canadá. Ambas foram contratadas pela Secretaria 
Municipal de Saúde, pois, vossas experiências naqueles países e a formação na residência 
médica poderão contribuir para o aprimoramento das ações desenvolvidas pela equipe de 
saúde da Atenção Básica e ser utilizada como projeto piloto para reformas no sistema de 
saúde do município de Lauro de Freitas. Na 1ª reunião no Departamento de Atenção 
Básica, elas apresentaram a 1ª versão do projeto que envolve os componentes de 
educação, atenção e gestão na Atenção Primária à Saúde e explicaram sobre a 
contribuição da formação em Medicina de Família e Comunidade nestes diferentes cenários 
da saúde. 
 
Objetivos de Aprendizagem: 
1. Caracterizar os princípios da Medicina de Família e Comunidade (MFC). 
2. Descrever a importância da especialidade da Medicina da Família e 
Comunidade (MFC) no contexto do SUS e da Atenção Primária à Saúde. 
3. Comparar os sistemas de saúde de países americanos, europeus de acordo 
com: características de acesso aos serviços/portas de entrada; financiamento; 
pagamento dos médicos gerais/de família e comunidade; indicadores 
socioeconômicos – renda, coeficiente de Gini etc. – e de saúde – esperança devida ao nascer, mortalidade infantil e materna. 
 
Conteúdo Pedagógico: 
• Princípios e práticas da Medicina de Família e Comunidade (MFC) 
• O papel do Médico de Família e Comunidade no SUS e na Atenção Primária à 
Saúde (APS) 
• Sistemas comparados de saúde: tipo de sistemas, características de acesso aos 
serviços/ portas de entrada; financiamento dos sistemas de saúde - PIB/Saúde, 
fonte de recursos, gasto per capita; pagamento dos médicos gerais/de família e 
 
25 
 
comunidade; indicadores socioeconômicos – renda, coeficiente de Gini etc. – e de 
saúde – esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil e materna. 
 
Referências Básicas: 
1. CONILL EM. Sistemas comparados de saúde. In: CAMPOS, G.W.S. et al. 
(org). Tratado de Saúde Coletiva. 2ª ed. Revista e Aumentada. Hucitec/Fiocruz: Rio de 
Janeiro, 2012. Cap. 17. Págs. 563-607. 
2. GÉRVAS J; FERNÁNDEZ MP. Organização da atenção primária à saúde 
em outros países. In: Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação 
e prática [recurso eletrônico] /Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, 
Lêda Chaves Dias; [coordenação editorial: Lêda Chaves Dias]. – 2. ed. – Porto Alegre: 
Artmed, 2019. 2 v. Cap. 7. Págs. 282-305. 
3. LOPES JMC; DIAS LC. Princípios da medicina de família e comunidade. 
In: Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática [recurso 
eletrônico] /Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias; 
[coordenação editorial: Lêda Chaves Dias]. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v. Cap. 
1. Págs. 141 a 170. 
4. NORONHA JC et al. Sistemas de Saúde da Alemanha, do Canadá e dos 
EUA: uma visão comparada. In: PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar de 
(Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. 695 p. Cap. 11. 
Págs. 151-171. 
5. RAWAF S; RAWAF DL. Médico de família e comunidade na saúde pública. 
I In: Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática [recurso 
eletrônico] /Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias; 
[coordenação editorial: Lêda Chaves Dias]. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v. Cap. 
3. Págs. 141 a 170. 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
SESSÃO 05 
 
TEXTO BASE 
Joana, recentemente passou a integrar uma equipe de Saúde da Família, sendo a 
terceira médica contratada nos últimos dois anos no município de Lauro de Freitas. Em 
reunião semanal com sua equipe, queixa-se de que o seu tempo está ocupado quase que 
exclusivamente com as atividades de atendimento à demanda espontânea e que existe 
uma incompreensão, por parte da equipe, de seu papel no processo de trabalho na atenção 
básica e no cuidado aos pacientes inseridos nos Programas, como o grupo de hipertensos. 
Joana comenta que a prevalência de hipertensos acompanhados por sua equipe é superior 
à encontrada na população adulta brasileira e que este problema ainda é maior na área 
descoberta. Preocupada, ela se pergunta: “que ferramentas posso trabalhar com a minha 
equipe para mudar esta realidade?” 
 
Objetivos de Aprendizagem: 
1. Diferenciar os modelos de Planejamento em Saúde. 
2. Caracterizar o Planejamento Estratégico Situacional (PES) de acordo com seus 
momentos e fundamentos. 
3. Explicar o processo de trabalho da equipe de Saúde da Família (eSF) na prestação 
de serviços à comunidade tanto para a demanda programada quanto para a demanda 
espontânea. 
4. Descrever um roteiro para o atendimento de pacientes hipertensos, a partir dos 
conceitos básicos/fundamentos e dos momentos do planejamento estratégico em saúde 
(PES). 
 
Conteúdo Pedagógico: 
• Planejamento em Saúde: modelos – MAPP; ZOPP; PES. 
• Planejamento Estratégico Situacional: momentos e fundamentos. 
o PES: momentos do planejamento – explicativo, normativo, estratégico e tático 
operacional. Conceitos/fundamentos principais: Triângulo de Governo; Estratégia; 
Situação; Ator Social; Problema. 
• Processo de trabalho na prestação de serviços da Estratégia de Saúde 
da Família: definição; objetivos ou finalidades; agentes e sujeitos – o sistema de saúde, as 
 
27 
 
equipes de saúde da família e seus profissionais, o usuário e a sociedade; meios e 
condições – físicos, técnicos e os conhecimentos e habilidades dos profissionais e os meios 
constituídos pela interação dos profissionais entre si e destes com os usuários e a 
comunidade como condições para a realização do trabalho; objetos e produtos constituído 
por processos ou estados sociais, psíquicos ou biológicos cuja alteração pode ter impacto 
positivo sobre a saúde de indivíduos, grupos de pessoas ou comunidades. Ações para a 
demanda programada e espontânea. 
• Estratégias para o cuidado da pessoa com Hipertensão Arterial 
Sistêmica (HAS). 
 
Referências Básicas: 
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento 
de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: 
hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 128 p.: il. 
(Cadernos de Atenção Básica, n. 37) Ênfase nos conteúdos que atendam ao objetivo 4. 
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_cronica
.pdf 
2. CORREIA, A.D.M.S. et al. (orgs.). Integralidade na Atenção à Saúde. 2. ed. 
Campo Grande: Ed. UFMS/ Fiocruz Unidade Cerrado Pantanal, 2011. 179 p.il. Módulo 1. 
Seções 1, 2 e 3. Disponível em: 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/161/1/Integralidade%20na%20Aten%C3%A
7%C3%A3o%20%C3%A0%20Sa%C3%BAde.pdf 
3. DANTAS, R.C.O.; RONCALLI, A.G. Protocolo para indivíduos hipertensos 
assistidos na Atenção Básica em Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 1, p. 295-
306, 2019. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/csc/a/SPzQTQ6dJjYvgf8w7czq8MQ/abstract/?lang=pt 
4. GOMES RML. Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde 
da Família. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2015. 50p. il. Disponível em: 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/3334/1/4proc_trabalho_2016.pdf 
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28 
 
5. PAIM JS. Planejamento em saúde para não especialistas. In: CAMPOS, 
G.W.S. et al. (org). Tratado de Saúde Coletiva. 2ª ed. Revista e Aumentada. 
Hucitec/Fiocruz: Rio de Janeiro, 2012. Cap. 24. Págs. 767-779. 
6. RODRIGUES DB et al. Linha de cuidado à pessoa com hipertensão 
arterial sistêmica. Governo de Estado de Santa Catarina, 2019. 53 p.il. Disponível em: 
https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/informacoes-gerais/atencao-
basica/linha-de-cuidado-ab-aps/linha-de-cuidado-a-pessoa-com-hipertensao-arterial-
sistemica/16393-linha-de-cuidado-a-pessoa-com-hipertensao-arterial-sistemica/file 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SESSÃO 06 
 
TEXTO BASE 
Eliane, enfermeira da equipe de Joana, diz ter a impressão de que os anos passam 
e poucas mudanças ocorrem na situação de saúde da população, em especial no grupo de 
hipertensos que, frequentemente, sequer compreendem o que é “essa tal de hipertensão”. 
Ela relata que muitos não aderem ao tratamento e à dieta e que os casos de trombose, 
AVCs e infartos do miocárdio têm aumentado na unidade. Raquel, biomédica, comenta que 
tem realmente notado cada vez mais pacientes com colesterol total e LDL elevados. Uma 
colega da Enfermagem intervém para mencionar que muitos pacientes são obesos e que a 
equipe não dispõe de manguitos de tamanho adequado ou fitas de correção, e que a 
auscultação tem sido realizada na artéria radial ao invés da braquial. Rafael, médico da 
equipe, informa que no último mês havia solicitado uma angiografia de carótida e outra de 
membro inferior para pacientes hipertensos e com suspeita de aterosclerose, mas os 
pacientesinformaram que, ao tentarem o agendamento no hospital, havia uma espera de 
dois meses. 
Joana diz, com entusiasmo, lembrando da tríade e dos pilares da avaliação em 
saúde de Donabedian: “Se quisermos reverter esta situação, precisamos fazer as coisas 
de forma diferente!” E reflete: “O que está faltando para mudarmos de fato o rumo das 
coisas? É... Precisamos avaliar todos os atributos da qualidade dos nossos serviços 
prestados à comunidade...” 
 
Objetivos de Aprendizagem: 
1. Conceituar os elementos da tríade da avaliação da qualidade em saúde. 
2. Exemplificar os elementos da tríade de Donabedian no contexto do Programa para 
Hipertensos. 
3. Definir os atributos da avaliação de qualidade dos serviços de saúde. 
4. Aplicar os atributos da avaliação da qualidade do serviço de saúde no atendimento 
de pacientes hipertensos: eficácia, efetividade, eficiência, equidade, aceitabilidade, 
otimização, legitimidade, oportunidade, continuidade, acessibilidade e ética. 
 
30 
 
5. Descrever a anatomia e a histologia das grandes artérias sistêmicas e do polígono 
de Willis. 
6. Explicar o desenvolvimento e a estrutura do ateroma. 
Conteúdo Pedagógico: 
• O processo do planejamento em saúde: desde a identificação dos problemas 
de saúde até o monitoramento e avaliação das ações e dos serviços de saúde: 
o Avedis Donabedian: suas contribuições para a avaliação da qualidade dos 
serviços em saúde – elementos da tríade. 
o Atributos de qualidade dos serviços de saúde: eficácia, eficiência, efetividade, 
equidade, aceitabilidade, otimidade, legitimidade, continuidade, acessibilidade e ética. 
• Morfofisiologia dos grandes vasos e do ateroma. 
 
Referências Básicas: 
1. CORREIA, A.D.M.S. et al. (orgs.). Integralidade na Atenção à Saúde. 2. ed. 
Campo Grande: Ed. UFMS/ Fiocruz Unidade Cerrado Pantanal, 2011. 179 p.il. Módulo 1. 
Seção 4. Disponível em: 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/161/1/Integralidade%20na%20Aten%C3%A
7%C3%A3o%20%C3%A0%20Sa%C3%BAde.pdf 
2. DONABEDIAN, A. Evaluating the Quality of Medical Care. The Milbank 
Quarterly, v. 83, n. 4, p. 691-729, 2005. Disponível em: 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16279964/ 
3. PORTELA, MC. Avaliação da qualidade em saúde. In: ROZENFELD, S., 
org. Fundamentos da Vigilância Sanitária [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2000, 
pp. 259-269. Disponível em: https://books.scielo.org/id/d63fk/pdf/rozenfeld-
9788575413258-15.pdf 
4. SILVA, JP; RODOVALHO JL. Concepção de avaliação da qualidade nos 
serviços de saúde. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. PROGRAMA 
DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA. 15p. Disponível em: 
https://docplayer.com.br/4735605-Concepcao-de-avaliacao-da-qualidade-nos-servicos-de-
saude.html 
5. SILVA, LMV. Conceitos, abordagens e estratégias para a avaliação em 
saúde. In: HARTZ, ZMA.; SILVA, LMV. orgs. Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à 
prática na avaliação de programas e sistemas de saúde [online]. Salvador: EDUFBA; Rio 
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31 
 
de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005, pp. 15-39. ISBN: 978-85-7541-516-0. Disponível em: 
https://books.scielo.org/id/xzdnf/pdf/hartz-9788575415160-03.pdf 
6. MACHADO, Angelo B. M. Vascularização do Sistema Nervoso Central e 
Barreiras Encefálicas. In: MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São 
Paulo: Atheneu Editora, 2007. 363 p.87-93. 
7. MOORE, K.L. et al. Tórax. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada para 
a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 148-151; 202-205. 
8. MOORE, K.L. et al. Pelve e Períneo In : MOORE, K.L. et al. Anatomia 
orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 427-
433. 
9. MOORE, K.L. et al. Membros Inferiores. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia 
orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 695-
697; 707-708; 716-717; 725-726; 741-742; 744-745; 758; 770. 
10. MOORE, K.L. et al. Membros Superiores. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia 
orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 852-
856; 876-877; 904-907; 931-932; 934. 
11. MOORE, K.L. et al. Cabeça. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada para 
a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p.1024-1027; 1056-1064. 
12. MOORE, K.L. et al. Pescoço. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada 
para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p.1192-1194; 1202-
1204; 1234 
13. https://www.researchgate.net/profile/Daniel-
Arcanjo/publication/351571800_EFEITOS_CARDIOVASCULARES_DE_ACIDOS_GRAX
OS_OMEGA-3_NA_ATEROSCLEROSE/links/60a45bc8a6fdccb2cc20dc41/EFEITOS-
CARDIOVASCULARES-DE-ACIDOS-GRAXOS-OMEGA-3-NA-ATEROSCLEROSE.pdf 
14. https://www.youtube.com/watch?v=5gHIt-kx50I 
 
 
 
 
 
 
 
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SESSÃO 07 
 
TEXTO BASE 
Na segunda reunião de equipe, com a presença da Dra. Marina, discute-se o 
rearranjo do sistema de saúde municipal, principalmente a atenção primária e os pontos de 
atenção secundários e terciários. O coordenador da rede de atenção às urgências e 
emergências (RUE) questiona a respeito da performance dos sistemas logísticos que 
compõem e integram as redes do município. 
Neste momento, Dra. Joana lembra de Marília, integrante de seu grupo de 
Tabagismo, que sofreu um sério acidente doméstico. Ao cair de uma escada trocando uma 
lâmpada, ela tentou segurar-se e caiu apoiando o antebraço e o cotovelo direito no chão. A 
radiografia mostrou fratura da cabeça do rádio, do processo coronoide da ulna, além de 
luxação do ombro. Na ultrassonografia, observou-se também ruptura do manguito rotador, 
chegando a desmaiar de dor. Ela ainda relatou que se assustou ao olhar para sua mão 
apresentando um edema muito grande com dificuldade de movimentar os seus dedos. Sua 
filha de 10 anos, ao ver Marília caída no chão, ligou desesperada para a USF. Dra. Joana 
foi com a enfermeira Cecília e o ACS José até sua casa para prestar os primeiros socorros. 
Ao identificar a natureza e as consequências da queda de acordo com o modelo de atenção 
às condições agudas, Dra. Joana percebeu a necessidade de referenciar Marília. O 
transporte, porém, demorou muito mais do que o esperado... 
 
 
Objetivos de Aprendizagem: 
1. Descrever a anatomia musculoesquelética do membro superior. 
2. Elencar os marcos regulatórios criadores das Redes de Atenção à Saúde (RAS). 
3. Explicar o papel das Redes de Atenção à Saúde no cumprimento dos princípios 
doutrinários e organizativos do SUS. 
4. Relatar os fundamentos e a estrutura operacional das RAS. 
5. Identificar as funções e os atributos da Atenção Primária à Saúde (APS) nas RAS. 
6. Esclarecer os modelos de atenção à saúde para condições agudas e crônicas nas 
RAS. 
7. Enumerar as RAS existentes na Bahia e seu grau de implantação. 
 
33 
 
 
Conteúdo Pedagógico: 
• Anatomia dos Membros Superiores. 
• Marcos Regulatórios das RAS: CF 1988; NOAS 2002; Pacto pela Saúde; 
Portaria 4279/2010; Decreto 7.508/2011. 
• Redes de atenção à saúde (RAS): fundamentos; elementos constitutivos: 
população e regiões de saúde; estrutura operacional; modelos lógicos de atenção. 
• Fundamentos: a) Economia de escala; b) Suficiência e Qualidade; c) Acesso; 
d) Disponibilidade de recursos; e) Integração vertical; f) Integração horizontal; g) Processos 
de substituição; h) Região de Saúde ou Abrangência; i) Níveis de atenção. 
• Estrutura Operacional: a) Centro de comunicação; b) Pontos de atenção à 
saúde secundários e terciários; c) Sistemas de apoio; d) Sistemas logísticos; e) Sistemas 
de governança. 
• Atributos e funções das APS nas RAS; 
• Modelos lógicos de atenção à saúde nas RAS: condições agudas e crônicas. 
• Rede Prioritárias de Atenção à Saúde no Brasil: Cegonha, Urgência e 
Emergência, Atenção Psicossocial,Cuidado à Pessoa com Deficiência, Atenção à Saúde 
das Pessoas com Doenças Crônicas. 
 
Referências Básicas: 
1. BRASIL. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece 
diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS). Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html 
2. BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011: regulamentação da Lei 
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4. reimpr. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 16 p. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/decreto_7508.pdf 
3. MENDES, E.V. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-
Americana da Saúde, 2011. 549 p. Cap. 2 – págs. 71 a 110; 115 a 157. Cap. 3 – págs. 
209 a 225. Focar nas figuras explicativas e nos conceitos conforme solicitado nos 
objetivos de aprendizagem, pular os boxes com exemplos. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/redes_de_atencao_saude.pdf 
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34 
 
4. MENDES, E.V. As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio 
de Janeiro, v. 15, n. 5, p. 2297-2305, 2010. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/csc/a/VRzN6vF5MRYdKGMBYgksFwc/?format=pdf&lang=pt 
5. PUTZ, R.; PABST, R. Atlas de Anatomia Humana Sobotta: volume 1 cabeça, 
pescoço e extremidade superior. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 157-
214. 
6. MOORE, K.L. et al. Membros Superiores. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia 
orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 802-
820; 832-852; 871-876; 887-905; 921- 931. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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35 
 
SESSÃO 08 
 
TEXTO BASE 
Doutor João, ex-aluno da UNIME, foi convidado para assumir a área descoberta do 
Quingoma de Dentro em Lauro de Freitas. Ele estava preocupado, porque soube das 
dificuldades do atendimento aos indígenas e quilombolas daquela região. 
Em seu primeiro dia de trabalho, na aldeia indígena, atende uma criança de oito 
meses, que veio acompanhada de sua jovem mãe e seus outros dois irmãos. Essa criança 
tinha febre alta e estava taquipneica. Ao tentar iniciar a construção da história clínica, não 
consegue colher as informações e nem dar uma cronologia aos eventos clínicos. A mãe, 
toda vez que questionada responde afirmativamente, sem manter contato visual. Dr. João, 
preocupado, não sabe o que fazer, mas entende a importância de seu trabalho para diminuir 
o coeficiente de mortalidade infantil dessa população. 
No dia seguinte, na comunidade quilombola, soube que a taxa de mortalidade 
materna nestas populações tradicionais é superior à média brasileira e que muitas causas 
de morte materna poderiam ter sido evitadas. Ele está preocupado em como atuar enquanto 
agente modificador dessa situação, visto que é seu papel enquanto médico reduzir estes 
índices, fazer o rastreamento, a notificação e a vigilância dos óbitos infantil e materno. 
 
Objetivos de Aprendizagem: 
1. Descrever as diretrizes da política nacional de atenção à saúde da população 
indígena e os seus mecanismos de referenciamento e contra referenciamento. 
2. Conhecer o histórico, as diretrizes e objetivos da Política Nacional de Saúde 
Integral da População Negra e o fundamento e eixos da Agenda Social do Programa Brasil 
Quilombola. 
3. Elencar as principais causas evitáveis e não evitáveis de mortalidade infantil 
no Brasil, Região Nordeste e Bahia, das populações indígena, negra e quilombola, 
correlacionando ao contexto socioeconômico, cultural e de assistência à saúde. 
4. Caracterizar os tipos de morte materna, suas principais causas, 
correlacionando com os índices da população indígena, negra, quilombola e da brasileira 
em geral. 
 
36 
 
5. Relatar os coeficientes de mortalidade materna e de mortalidade infantil com 
seus componentes (perinatal, neonatal e pós-neonatal) e sua importância para avaliação 
do sistema de saúde. 
6. Demonstrar as ações de rastreamento, vigilância e controle do óbito infantil e 
materno e sua repercussão na melhoria das notificações. 
 
Conteúdo Pedagógico: 
• Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena: diretrizes (preparação dos 
recursos humanos para atuar em contexto cultural, monitoramento das ações em saúde, 
promoção ao uso adequado e racional de medicamentos, articulação de sistemas 
tradicionais indígenas de saúde). 
• Lei no 9.836/99 institui o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Lei 
Arouca). 
• Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: histórico, objetivos, 
diretrizes. 
• Programa Brasil Quilombola: fundamentos e eixos da agenda social 
quilombola. 
• Mortalidade infantil: perinatal, neonatal e pós-neonatal: epidemiologia e 
fatores associados. 
• Causas de mortalidade neonatal relacionadas ao acesso e utilização dos 
serviços de saúde, além da qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido 
(RN); causas do período pós-neonatal relacionadas a causas infecciosas associadas à 
desnutrição, passíveis de prevenção praticamente na sua totalidade. 
• Taxa de mortalidade Infantil, seus componentes. Rastreamento, Notificação, 
Vigilância. 
• Taxa de mortalidade materna, definição de óbito materno e seus tipos. 
• Principais causas de mortalidade materna: direta e indireta. Rastreamento, 
Notificação, Vigilância. 
• Comitê de Mortalidade Materna: finalidades e funções, composição. 
• Notificação compulsória do óbito materno e infantil, identificação e 
investigação de óbitos, fluxo da declaração de óbito, fontes de informação. 
 
 
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37 
 
Referências Básicas: 
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Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em 
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3. BRASIL. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Cap. 4 – Diretrizes. Págs. 13 a 21. Disponível em: 
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4. BRASIL. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma 
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Departamento de Apoio à Gestão Participativa. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da 
Saúde, 2013. 60p. Págs. 25 a 40. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra.pd
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5. BRASIL. Programa Brasil Quilombola. Disponível em: 
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quilombola#:~:text=O%20Programa%20Brasil%20Quilombola%20compreende,comunida
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6. BAHIA. SESAB. DIVEP. Boletim Epidemiológico: Vigilância Epidemiológica do 
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about:blank#:~:text=O%20Programa%20Brasil%20Quilombola%20compreende,comunidades%20de%20quilombos%20no%20Brasil
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about:blank38 
 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 
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