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1 Diretora Geral Odília Dantas Moliterni Diretora Acadêmica Iracema Rebeca de Medeiros Fázio Coordenador do Curso de Medicina Paulo Benigno Pena Batista Assessora Pedagógica Profa. Cleyse Dagmar Santos Araújo Bianchi Profa. Sheyla Maria de Almeida Couto Pastori Professores Cristiane Santos Nascimento Emanuelle De Souza Santos Everton Tenório De Souza Isis Fernandes Magalhães Santos Jorgas Marques Rodrigues Jose Cupertino Nogueira Neto Magda Oliveira Seixas Carvalho Maili Correia Campos Maria Clara Diniz De Oliveira Mariana Leite Melissa Moura Costa Abbehusen Michele Castro Montoya Flores Patrícia Aparecida Da Silva Valadão Rafael Araujo Gomes Junior Tatiane Santana Sales Theolis Bessa Vanessa Carine Santos De Almeida Viviana Nilla Olavarria Gallazzi Sandra Assis Brasil SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4 ÁRVORE TEMÁTICA........................................................................................................... 6 OBJETIVOS DO MÓDULO .................................................................................................. 7 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO .......................................................................................... 8 DISCIPLINAS PARTICIPANTES ....................................................................................... 10 CARGA HORÁRIA DO MÓDULO ...................................................................................... 10 CRONOGRAMA DO MÓDULO ......................................................................................... 11 CONSULTORIAS DO MÓDULO ....................................................................................... 11 LABORATÓRIO DE MORFUNCIONAIS (LMF) ................................................................. 12 ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DE MORFOFUNCIONAIS (LMF)................................ 12 ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS (LPI): .......................... 13 PALESTRAS E FILMES .................................................................................................... 14 SESSÕES DE TBL ............................................................................................................ 15 SESSÃO 01 ....................................................................................................................... 16 SESSÃO 02 ....................................................................................................................... 18 SESSÃO 03 ....................................................................................................................... 21 SESSÃO 04 ....................................................................................................................... 24 SESSÃO 05 ....................................................................................................................... 26 SESSÃO 06 ....................................................................................................................... 29 SESSÃO 07 ....................................................................................................................... 32 SESSÃO 08 ....................................................................................................................... 35 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: .................................................................................. 38 4 INTRODUÇÃO Neste módulo serão abordados aspectos do processo de saúde-doença e as ações de saúde a ele relacionadas, visando oferecer oportunidade de reflexão sobre a forma como a atenção à saúde da população foi concebida e prestada, especialmente a partir do movimento da Reforma Sanitária Brasileira (RSB) e da consolidação da saúde como um “direito de todos e dever do Estado”, na Constituição Federal de 1988, nossa Constituição Cidadã. Um longo caminho que culmina no SUS – Sistema Único de Saúde, cujos avanços, limites e potencialidades o tornam ainda um Sistema em construção. Um sistema de saúde ideal deve abranger desde a atenção à saúde em todos os níveis de atenção, básica, média e alta complexidade, até a promoção da cidadania. O Brasil possui um dos maiores sistemas de saúde do mundo, o SUS. A operacionalização deste Sistema é bastante ampla, em um país com dimensões continentais, vistas as inúmeras variáveis intervenientes neste processo, que envolvem diferentes atores, diversos interesses, não raro em direções distintas e até antagônicas. O SUS completa este ano 32 anos de criação e 30 anos de implantação, com histórico de investimentos e ampliação do acesso da população à atenção básica. Podemos citar avanços como o Programa Nacional de Imunização em todo o país e a realização de transplantes pela rede pública de assistência à saúde. Mas ainda há conquistas a serem alcançadas, como a transparência da gestão e a garantia de atendimento de qualidade aos usuários do SUS, em todo o país. As ações de saúde são a atividade-fim para resolver os problemas de saúde de uma população e, para se realizarem, dependem de todo um planejamento baseado no diagnóstico epidemiológico das comunidades e de recursos financeiros disponíveis, que devem ser corretamente gerenciados. A população participa e “fiscaliza” essa gestão, por intermédio dos Conselhos e Conferências de Saúde. A atenção à saúde baseia-se em modelo de rede de saúde em níveis de atenção, que não são excludentes entre si e buscam atingir a integralidade, princípio pelo qual se deve responder a todas as necessidades de atenção à saúde das pessoas. Para tanto, além da interação entre os serviços, é preciso que as equipes de saúde assumam natureza multiprofissional. Neste módulo, vocês terão a oportunidade de adquirir e ampliar conhecimentos sobre as ações em saúde desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde. No entanto, para o 5 êxito desta proposta, o empenho pessoal e do grupo tutorial na busca ativa e genuína do conhecimento constitui um fator primordial. Conto com vocês para atingirmos o nosso propósito! Profa. Andréa Amorim E-mail: andrea.amorim@kroton.com.br ÁRVORE TEMÁTICA Avaliação em saúde Planejamento em saúde Processo de trabalho POLÍTICAS DE SAÚDE GESTÃO PARTICIPATIVA ATENÇÃO À SAÚDE FINANCIAMENTO Desigualdades étnico-raciais nos serviços de saúde Mortalidade materno- infantil 7 OBJETIVOS DO MÓDULO Descrever a evolução das Políticas Públicas de Saúde no Brasil até o contexto atual, considerando a criação e a inserção dos princípios do SUS, das diretrizes das NOBs, NOAS e dos Pactos pela Saúde, da gestão participativa e do financiamento na organização dos serviços de saúde. Conhecer o modelo dos determinantes sociais de saúde enquanto modelo explicativo do processo saúde-doença nas coletividades humanas. Compreender o planejamento estratégico e a avaliação da qualidade em saúde como instrumentos para a reorganização do processo de trabalho das equipes de saúde na Atenção Básica. Descrever as políticas, os programas e as ações de atenção à saúde para reduzir a discriminação nos serviços de saúde, bem como as desigualdades étnico-raciais e das minorias, tais como as comunidades tradicionais. Conhecer os indicadores especiais de mortalidade e suas diferenças de magnitude que traduzem as iniquidades em saúde da população brasileira. Compreender a fisiopatologia da doença de Chagas e da hipertensão arterial, bem como a morfologia dos membros superiores. 8 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. História das políticas de saúde no Brasil. 2. Movimento da Reforma Sanitária Brasileira (RSB). 3. Constituição de 1988. Título VIII – Da Ordem Social. Capítulo II – da Seguridade Social, artigos 196 a 200.4. Lei n. 8.080/90 – disposições gerais, disposição preliminar (objetivos e atribuições, dos princípios e diretrizes, da organização, da direção e da gestão e competência e atribuições), do financiamento. 5. Lei n. 8.142/90 – participação da comunidade na Gestão do Sistema Único de Saúde. 6. Conselho de Saúde: composição, representatividade, organicidade, autonomia, visibilidade e articulação. 7. Normas Operacionais Básicas (NOBs) e Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS): elementos constitutivos, fundamentos, objetivos, diretrizes – para que e por que existiram? 8. Portaria 4.279/2010; Decreto 7.508/2011. 9. Gastos públicos em saúde por esfera de governo do Brasil. EC 29/2000 e seus principais pontos, definição de ações e serviços públicos de saúde. Atualização: Portaria de Consolidação nº 6, de 28 de setembro de 2017. 10. Mudanças recentes do processo de financiamento – Pacto pela Saúde (blocos de financiamento). 11. Financiamento da Atenção Básica: atualizações até o Programa Previne Brasil. 12. Pactos pela Saúde: pela Vida, em defesa do SUS e de Gestão. 13. Modelos de Saúde e Doença: os Determinantes Sociais de Saúde (DSS). 14. Doença de Chagas e introdução às doenças parasitárias. 15. Morfologia dos Membros Superiores. 16. Vasos arteriais e círculo arterial do cérebro. 17. Hipertensão Arterial Sistêmica e formação do ateroma. 18. Os princípios e práticas da Medicina da Família e Comunidade (MFC). 19. Modelo de gestão e processo de trabalho da Estratégia Saúde da Família (ESF). 20. Redes de Atenção à Saúde (RAS). 9 21. O processo do planejamento em saúde: da identificação dos problemas de saúde até o monitoramento e avaliação das ações de saúde. 22. Planejamento Estratégico situacional (PES). 23. Avaliação da qualidade em Saúde: a tríade estrutura-processo-resultados e os pilares de qualidade de Avedis Donabedian até o contexto atual. 24. Povos e Comunidades Tradicionais: Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e Política Nacional de Saúde Integral da População Negra; Programa Brasil Quilombola; Secretaria Especial de Saúde Indígena. 25. Iniquidades em Saúde: reflexo nos indicadores de saúde. 26. Sistemas comparados de saúde: características de acesso aos serviços, financiamento dos sistemas de saúde de países norte-americanos, sul- americanos e europeus. 27. Coeficiente de mortalidade infantil: definição, causas, notificação, rastreamento, vigilância e epidemiologia dos óbitos. 28. Coeficiente de mortalidade materna: definição, causas, notificação, rastreamento, vigilância, epidemiologia e comitê de prevenção do óbito. 10 DISCIPLINAS PARTICIPANTES 1. Saúde Coletiva 2. Epidemiologia 3. Sociologia Médica 4. Bioestatística 5. Planejamento, Administração e Gestão em Saúde 6. Antropologia em Saúde 7. Ecologia Médica 8. Anatomia e Histologia 9. Fisiologia Humana 10. Parasitologia CARGA HORÁRIA DO MÓDULO ATIVIDADES CARGA HORÁRIA TBL 32h Filmes 6h Palestras 4h Morfofuncionais 18h LPI 8h Consultorias 10h Prova 2h Estudo Autodirigido (EAD) 20h Total do Módulo 100h 11 CRONOGRAMA DO MÓDULO ATIVIDADES DATA 1. Período do Módulo 08/08/22 a 13/09/22 2. Sessões do TBL 11/08/22 a 05/09/2022 3. Devolutiva da Prova 13/09/2022 – 19h CONSULTORIAS DO MÓDULO DATA HORÁRIO 08.08.2022 8h às 10h – TA 10h AS 12h - TB 18.08.2022 19h - TA 25.08.2022 19h - TB 01.09.2022 19h - TA 08.09.2022 19h - TB 13.09.2022 19h 12 LABORATÓRIO DE MORFUNCIONAIS (LMF) Coordenadora Geral do LMF: Profª. MsC. Simone Cucco ✓ As aulas práticas de anatomia e de histologia ocorrerão de maneira espelhada em seus respectivos laboratórios com toda a turma distribuída entre os mesmos. ✓ Os dias de quarta e quinta feiras são destinados ao estudo da disciplina devendo ser respeitado o cronograma de realização das atividades e o seu respectivo professor alocado. ✓ Devem ser respeitadas todas as regras/orientações para a realização das aulas práticas; nos dias de estudo e revisão de prova. ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DE MORFOFUNCIONAIS (LMF) Docentes da Anatomia: Eulália Pinheiro, Marcelo Oliveira e Tiago Cadidé Docentes da Histologia: Maria Clara Oliveira e Taise Peneluc. Coordenadora do 1º Ano do LMF: Profª MsC Naiara Pimentel Cronograma Data Tema da aula 11/08/2022 Anatomia: Sistema arterial (cabeça, pescoço e MMSS) Histologia: Coração chagásico 17/08/2022 Anatomia: Estudo (turmas A e B) Histologia: ---- 18/08/2022 Anatomia: Sistema arterial (coronárias, tronco e MMII) Histologia: Ateroma e trombo 24/08/2022 Anatomia: Estudo (turmas B e C) Histologia: ------ 25/08/2022 Anatomia: Ossos dos MMSS (ombro e braço) Histologia: Tecido ósseo 31/08/2022 Anatomia: Estudo (turmas A e C) Histologia: ---- 01/09/2022 Anatomia: Ossos dos MMSS (antebraço e mão) Histologia: ----- 07/09/2022 FERIADO 08/09/2022 Anatomia: Músculos dos MMSS Histologia: ---- 13 ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS (LPI): Docentes: Edvana Ferreira, Gustavo Miranda, Jorge Ribas, Rafael Gomes, Tatiane Sales, Vanessa Riesz. Cronograma Data Tema da aula 09/08/2022 Introdução à Técnica Laboratorial (Diluição seriada, técnicas de pipetagem, construção da curva padrão) 16/08/2022 Identificação do agente etiológico e vetor da Doença de Chagas 23/08/2022 Testes rápidos 30/08/2022 Testes específicos 06/09/2022 Avaliação Prática – LPI OBSERVAÇÃO: As aulas para as turmas práticas A, B, C, D, E e F serão realizadas às terças-feiras das 16h às 17h40. 14 PALESTRAS E FILMES Palestra 1: O SUS e a lei 8.142/90: desdobramentos sobre o financiamento em saúde e o controle social. Data: 16/08/2022, terça feira – 19h Palestrante: Thiago Barbosa Vivas Objetivos: Caracterizar as instâncias participativas – Conselho de Saúde e Conferências de Saúde – em cada esfera de governo, bem como suas composições, funções de cada segmento e seu funcionamento; explicar o papel e a importância do controle social na gestão do Sistema Único de Saúde; descrever as mudanças no financiamento em saúde, a responsabilidade das diferentes esferas de governo e os desafios da gestão. Palestra 2: Vigilância do óbito materno e infantil. Data: 30/08/2022, terça feira – 19h Palestrante: Marcia Cristina Graça Marinho Objetivos: Discutir sobre os critérios e a importância e caracterizar o fluxo das informações, da vigilância dos óbitos materno e infantil no Brasil. Filme: Políticas de Saúde no Brasil. Data: horário livre. Link: https://www.youtube.com/watch?v=SP8FJc7YTa0 Objetivo: Discutir a evolução das Políticas Públicas de Saúde no Brasil até o contexto atual. Filme: Documentário “SE NÃO FOSSE O SUS”. Data: horário livre. Link: https://www.youtube.com/watch?v=_s4PVPbO3rU&t=55s Objetivo: Discutir as experiências e desafios do Sistema Único de Saúde (SUS). Filme: Documentário “Sicko – SOS Saúde”, do diretor Michael Moore. Data: horário livre. Link: https://www.youtube.com/watch?v=VoBleMNAwUg&t=1822s Objetivo: Discutir as experiências e desafios de sistemas de saúde no mundo contemporâneo. about:blank about:blank 15 AUSÊNCIA NO TBL Na ausência do Discente será atribuída nota zero na Sessão de TBL. Nas situações de doença comprovada por atestado médico ou impedimento de ordem jurídica também comprovado devem seguir o quanto estipula o regimento ou regulamento de avaliação e notas do curso de medicina o qual o(a) aluno(a) tem o dever de conhecer. SESSÕES DE TBL CRONOGRAMA: SESSÃO DO TBL DATA SESSÃO 01 11.08 SESSÃO 02 15.08 SESSÃO 03 18.08 SESSÃO 04 22.08 SESSÃO 05 25.08 SESSÃO 06 29.08 SESSÃO 07 01.09 SESSÃO 08 05.0916 SESSÃO 01 TEXTO BASE Recém-chegada da roça, onde ainda moravam em uma casa de “pau-a-pique”, a família pobre e desinformada desesperou-se quando viu a mãe, dona Cida, adoecer recentemente na cidade para onde se mudaram. A própria dona Cida se lembrou da doença que havia levado a sua avó, ainda jovem, na década de 1960, no interior: eles não conheciam nenhum político ou cabo eleitoral para arrumar consulta no Centro de Saúde, não tinham ninguém na família com carteira de trabalho assinada e direito ao Instituto. Um conhecido da cidade havia oferecido tentar procurar uma vaga em um hospital filantrópico, mas não obteve resposta antes que fosse tarde. Agora, dona Cida já temia que a história de sua mãe se repetisse com ela, mas ontem uma vizinha informou que “o SUS atende todo mundo” e que era para a filha levar dona Cida a um posto de saúde. Objetivos de Aprendizagem: 1. Descrever a história das políticas de saúde no Brasil, correlacionando com o contexto social, político, econômico e epidemiológico de cada período. 2. Discutir o movimento da Reforma Sanitária da década de 1970 até a Constituição de 1988 e sua importância para a implementação do atual modelo de saúde brasileiro. 3. Explicar o processo de criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus princípios doutrinários e organizacionais, bem como dispositivos legais e operacionais para sua concretização na prática. Conteúdo Pedagógico: • História das políticas de saúde no Brasil: final do império à República Velha, a “era Vargas” e o período do “desenvolvimentismo populista”, regime militar (golpe militar de 1964), processo de distensão do regime autoritário, crise da previdência social, período da Nova República. • Movimento da Reforma Sanitária: antecedentes – quadro epidemiológico com coexistência de doenças infectocontagiosas e crônico-degenerativas, crise econômica e 17 crise do regime autoritário, universidades e as correntes teóricas da medicina e da saúde pública, reduzido acesso aos serviços e precárias situações de saúde. • Constituição de 1988 – Título VIII – Da Ordem Social. Capítulo II – Da Seguridade Social, artigos 196 a 200. • Lei n. 8.080/90: disposições gerais, disposição preliminar (objetivos e atribuições, dos princípios e diretrizes, da organização, da direção e da gestão e competência e atribuições), do financiamento. Referências Básicas: 1. BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2003/2008. 71 p. 2. MATTA, G. Princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. In: Políticas de saúde: organização e operacionalização do Sistema Único de Saúde. 2007. p. 61- 80. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39223/2/Pol%C3%ADticas%20de%20Sa%C3% BAde%20- %20Princ%C3%ADpios%20e%20Diretrizes%20do%20Sistema%20%C3%9Anico%20de %20Sa%C3%BAde.pdf 3. PAIM J.S. et al. The Brazilian health system: history, advances and challenges. Lancet, v. 377, n. 9779, p. 1778-1797, 2011. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(11)60054-8/fulltext 4. PAIM J.S. Políticas de Saúde no Brasil. In: ROUQUAYROL MZ; ALMEIDA FILHO N. Epidemiologia e Saúde. 5ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. 570p. 5. PAIM J.S.; ALMEIDA-FILHO, N. Reforma Sanitária Brasileira em perspectiva e o SUS. In: PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. 695 p. Cap. 15. Págs. 203-209. about:blank about:blank about:blank about:blank about:blank 18 SESSÃO 02 TEXTO BASE Após peregrinar com a mãe, Dona Cida, de 67 anos, que estava sem conseguir se locomover direito de tanto inchaço nas pernas, cansaço e palpitação, Mariana lembra-se de um posto que vira logo na entrada da rua da mercearia onde trabalha e leva sua mãe até lá. Ao chegar, a moça da recepção pergunta onde moram e pede para elas aguardarem para ver se alguém da equipe poderá atendê-las, já que não são adscritas naquela USF. Felizmente, Dra. Aline, que conhece as normas de operacionalização do SUS e as prioridades do Pacto pela Vida faz de tudo para utilizá-lo na sua prática cotidiana, atende a Dona Cida e, após ofertar todos os cuidados possíveis, a encaminha para a central de regulação. Lá, Dona Cida consegue marcar tanto o seu ECG quanto a sua consulta com o Cardiologista pois Dra. Aline enviou a guia com o relatório médico anexado. No consultório do Cardiologista, Dr. André percebe através do exame físico que dona Cida apresentou cardiomegalia, com desvio do ictus cordis, edema de membros e outros sinais de insuficiência cardíaca congestiva. O ECG também apresentou bloqueio atrioventricular de primeiro grau. A sorologia para anticorpos anti-Trypanosoma cruzi retornou positiva. Após uma revisão do relatório de Dra. Aline e uma boa conversa com Dona Cida, Dr. André define com ela e com sua filha Mariana, que a acompanhava, o seu plano terapêutico ampliado, que inclui medidas relacionadas aos diferentes níveis hierárquicos dos determinantes sociais em saúde, visando um prognóstico mais favorável. Assim, no retorno à USF, ela será cuidada integralmente, de acordo com as condições multifatoriais que afetam a sua saúde. Objetivos de Aprendizagem: 1. Explicar a descentralização e municipalização do SUS a partir das NOBS (1996) e NOAS (2002). 2. Relatar os objetivos e prioridades do Pacto pela Vida nas versões de 2006 e 2008. 3. Descrever o perfil epidemiológico brasileiro, o ciclo, a história natural, a etiopatogenia, as fases clínicas, o diagnóstico e o prognóstico da doença de Chagas. 19 4. Examinar o modelo dos Determinantes Sociais em Saúde (DSS) enquanto explicativo do processo de saúde e doença nas coletividades humanas. Conteúdo Pedagógico: • Normas Operacionais Básicas (NOBs no. 03/1996) e Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS no. 2/2002): elementos constitutivos, fundamentos, objetivos, diretrizes – para que e por que existiram? • Objetivos, Prioridades e Diretrizes Operacionais do Pacto pela Vida: prioridades pactuadas entre os gestores que representam impactos sobre a situação de saúde da população brasileira – redução da mortalidade materna e infantil, saúde do idoso, controle do câncer de colo de útero e mama, doenças emergenciais e endêmicas, promoção da saúde e fortalecimento da atenção básica. A Portaria do MS no 325/2008 criou mais cinco prioridades no Pacto pela Vida, totalizando 11 prioridades: saúde do trabalhador; saúde mental; fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas com deficiência; atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência; saúde do homem. • Modelo de saúde-doença: Determinantes Sociais em Saúde (DSS). • Doença de Chagas: perfil epidemiológico brasileiro, o ciclo, a história natural, a etiopatogenia, as fases clínicas, o diagnóstico e o prognóstico. Referências Básicas: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Apoio à Descentralização. Coordenação-Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. Diretrizes operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão / Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Departamento de Apoio à Descentralização. Coordenação- Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. – Brasília: 76 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). I. Pacto pela Vida. Págs. 9 a 14. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/webpacto/volumes/01.pdf 2. BUSS, PAULO MARCHIORI; PELLEGRINI FILHO, ALBERTO. A Saúde e seus Determinantes Sociais. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):77-93, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/msNmfGf74RqZsbpKYXxNKhm/?format=pdf&lang=pt 3. NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 13. ed. – São Paulo: Editora Atheneu, 2016. Cap. 11. about:blank about:blank 20 4. PORTARIA Nº325, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2008. Estabelece prioridades, objetivos e metas do Pacto pela Vida para 2008, os indicadores de monitoramento e avaliação do Pacto pela Saúde e as orientações, prazos e diretrizes para a sua pactuação. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt0325_21_02_2008.html 5. SOUZA, LEPF; VIANA, ALd´A. Gestão do SUS: descentralização, regionalização e participação popular. In: PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. 695 p. Cap. 19. Págs. 261-269. 6. SAUTER, A. M. W.; GIRARDON-PERLINI, N. M. O.; KOPF, A. W. Política de Regionalização da Saúde: das Normas Operacionais ao Pacto pela Saúde. Revista Mineira de Enfermagem, v. 16, n. 2, p. 265-274, 2012. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/5283 7. SIMÕES, Marcus Vinicius et al. Cardiomiopatia da Doença de Chagas. International Journal of Cardiovascular Sciences. 2018;31(2)173-189. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ijcs/a/X6TQyt7tnM7cQn5SLVTnYpz/?format=pdf&lang=pt about:blank about:blank about:blank 21 SESSÃO 03 TEXTO BASE Doutora Joana é membro do conselho local de saúde e foi chamada pelo segmento que representa para atuar junto ao Conselho Municipal de Saúde. Na sua primeira reunião como conselheira, a pauta do dia é o financiamento tripartite da Atenção Básica e, em especial, o percentual da receita aplicado pelo município, estado e união na saúde da população. Joana, que chegou à reunião com mais perguntas do que respostas, foi ainda questionada por uma usuária, membro do conselho municipal, sobre a possibilidade de agilizar para seu esposo a colocação de prótese de Membro Superior Direito (MSD), pois está na fila há dois meses e ela ouviu dizer que o município tem recebido mais recursos do Ministério da Saúde. Joana, então, constrangida, começa a refletir sobre sua atuação no Conselho Municipal de Saúde: “Como devo agir? Isso promoveria alguma mudança na minha equipe? Que recursos novos são estes?” Objetivos de Aprendizagem: 1. Descrever as instâncias participativas (Conselho de Saúde e Conferências de Saúde) em cada esfera de governo, bem como suas composições, funções de cada segmento e seu funcionamento. 2. Conhecer o papel e a importância do controle social na gestão do Sistema Único de Saúde. 3. Caracterizar historicamente os critérios gerais do financiamento do SUS de acordo com os princípios definidos no Pacto pela Saúde (Gestão e Defesa do SUS), na Emenda 29 e sua Portaria de Consolidação nº 6/2017 e na Lei Complementar n.º 141/2012. 4. Relatar o formato atual do financiamento da saúde no Brasil e a responsabilidade das diferentes esferas de gestão na obtenção e repasse das verbas para a saúde (Portaria n.º 3.992/2017 e Programa Previne Brasil/Portaria n.º 2.979/2019). 5. Discutir os desafios da gestão do SUS na garantia do financiamento em saúde e da participação social. Conteúdo Pedagógico: Lei 8.142/90 – FINANCIAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO SUS 22 Financiamento em saúde: o Gastos públicos em saúde por esfera de governo do Brasil. o EC 29/2000 e seus principais pontos, definição de ações e serviços públicos de saúde. Lei Complementar n.º 141/2012 (Seção I, dos Recursos Mínimos). Emenda Constitucional 86 de 2015. Portaria de Consolidação nº 6, de 28 de setembro de 2017. o Pacto pela Saúde (Blocos de financiamento antigos: I atenção básica, II atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, III Vigilância em Saúde, IV assistência farmacêutica e V gestão do SUS). o Mudanças recentes do processo de financiamento: Portaria n.º 3992/2017 (Blocos de financiamento novos: custeio e investimento) e Portaria n.º 2.979/2019 (Programa Previne Brasil). Controle Social: o Participação da comunidade na Gestão do Sistema Único de Saúde. Os mecanismos de participação popular no SUS: a) Conselho de Saúde: composição, representatividade, organicidade, autonomia, visibilidade e articulação; b) Conferências de Saúde; c) Comissões Intergestores Bipartite (CIB) e Comissão Intergestor Tripartite (CIT): mecanismos de gestão participativa e colegiada. Referências Básicas: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Apoio à Descentralização. Coordenação-Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. Diretrizes operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão / Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Departamento de Apoio à Descentralização. Coordenação- Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. – Brasília: 76 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). II. Pacto em Defesa do SUS e III. Pacto de Gestão. Págs. 15 a 70. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/webpacto/volumes/01.pdf 2. BRASIL. Conselhos de saúde: a responsabilidade do controle social democrático do SUS. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 28 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/conselhos_saude_responsabilidade_controle _2edicao.pdf 3. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS – CNM. Mudanças no Financiamento da Saúde – Brasília – 2018. 40 páginas. Disponível em: about:blank about:blank about:blank 23 https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2018/08/Mudan%C3%A7as-no- Financiamento-da-Sa%C3%BAde.pdf 4. DE SETA MH et al. Programa Previne Brasil: o ápice das ameaças à Atenção Primária à Saúde? Ciência & Saúde Coletiva, 26(Supl. 2):3781-3786, 2021. Disponível em: https://scielosp.org/article/csc/2021.v26suppl2/3781-3786/pt/ 5. ESPERIDIÃO MA. Controle Social do SUS: conselhos e conferências de saúde. In: In: PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. 695 p. Cap. 18. Págs. 245-258. 6. HARZHEIM E. “Previne Brasil”: bases da reforma da Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 25(4):1189-1196, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/4pBPtJ4CVFGtSjYKPbnbyzD/?lang=pt 7. MASSUDA A. Mudanças no financiamento da Atenção Primária à Saúde no Sistema de Saúde Brasileiro: avanço ou retrocesso? Ciência & Saúde Coletiva, 25(4):1181-1188, 2020. Disponível em: https://scielosp.org/article/csc/2020.v25n4/1181- 1188/ about:blank about:blank about:blank about:blank about:blank about:blank 24 SESSÃO 04 TEXTO BASE Joana, especialista em Medicina da Família e Comunidade, conheceu Marina em um estágio que realizou em Cuba. Marina, atuou como médica de família em Cuba e no Canadá e na gestão no sistema de saúde do Canadá. Ambas foram contratadas pela Secretaria Municipal de Saúde, pois, vossas experiências naqueles países e a formação na residência médica poderão contribuir para o aprimoramento das ações desenvolvidas pela equipe de saúde da Atenção Básica e ser utilizada como projeto piloto para reformas no sistema de saúde do município de Lauro de Freitas. Na 1ª reunião no Departamento de Atenção Básica, elas apresentaram a 1ª versão do projeto que envolve os componentes de educação, atenção e gestão na Atenção Primária à Saúde e explicaram sobre a contribuição da formação em Medicina de Família e Comunidade nestes diferentes cenários da saúde. Objetivos de Aprendizagem: 1. Caracterizar os princípios da Medicina de Família e Comunidade (MFC). 2. Descrever a importância da especialidade da Medicina da Família e Comunidade (MFC) no contexto do SUS e da Atenção Primária à Saúde. 3. Comparar os sistemas de saúde de países americanos, europeus de acordo com: características de acesso aos serviços/portas de entrada; financiamento; pagamento dos médicos gerais/de família e comunidade; indicadores socioeconômicos – renda, coeficiente de Gini etc. – e de saúde – esperança devida ao nascer, mortalidade infantil e materna. Conteúdo Pedagógico: • Princípios e práticas da Medicina de Família e Comunidade (MFC) • O papel do Médico de Família e Comunidade no SUS e na Atenção Primária à Saúde (APS) • Sistemas comparados de saúde: tipo de sistemas, características de acesso aos serviços/ portas de entrada; financiamento dos sistemas de saúde - PIB/Saúde, fonte de recursos, gasto per capita; pagamento dos médicos gerais/de família e 25 comunidade; indicadores socioeconômicos – renda, coeficiente de Gini etc. – e de saúde – esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil e materna. Referências Básicas: 1. CONILL EM. Sistemas comparados de saúde. In: CAMPOS, G.W.S. et al. (org). Tratado de Saúde Coletiva. 2ª ed. Revista e Aumentada. Hucitec/Fiocruz: Rio de Janeiro, 2012. Cap. 17. Págs. 563-607. 2. GÉRVAS J; FERNÁNDEZ MP. Organização da atenção primária à saúde em outros países. In: Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática [recurso eletrônico] /Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias; [coordenação editorial: Lêda Chaves Dias]. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v. Cap. 7. Págs. 282-305. 3. LOPES JMC; DIAS LC. Princípios da medicina de família e comunidade. In: Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática [recurso eletrônico] /Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias; [coordenação editorial: Lêda Chaves Dias]. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v. Cap. 1. Págs. 141 a 170. 4. NORONHA JC et al. Sistemas de Saúde da Alemanha, do Canadá e dos EUA: uma visão comparada. In: PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. 695 p. Cap. 11. Págs. 151-171. 5. RAWAF S; RAWAF DL. Médico de família e comunidade na saúde pública. I In: Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática [recurso eletrônico] /Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias; [coordenação editorial: Lêda Chaves Dias]. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v. Cap. 3. Págs. 141 a 170. 26 SESSÃO 05 TEXTO BASE Joana, recentemente passou a integrar uma equipe de Saúde da Família, sendo a terceira médica contratada nos últimos dois anos no município de Lauro de Freitas. Em reunião semanal com sua equipe, queixa-se de que o seu tempo está ocupado quase que exclusivamente com as atividades de atendimento à demanda espontânea e que existe uma incompreensão, por parte da equipe, de seu papel no processo de trabalho na atenção básica e no cuidado aos pacientes inseridos nos Programas, como o grupo de hipertensos. Joana comenta que a prevalência de hipertensos acompanhados por sua equipe é superior à encontrada na população adulta brasileira e que este problema ainda é maior na área descoberta. Preocupada, ela se pergunta: “que ferramentas posso trabalhar com a minha equipe para mudar esta realidade?” Objetivos de Aprendizagem: 1. Diferenciar os modelos de Planejamento em Saúde. 2. Caracterizar o Planejamento Estratégico Situacional (PES) de acordo com seus momentos e fundamentos. 3. Explicar o processo de trabalho da equipe de Saúde da Família (eSF) na prestação de serviços à comunidade tanto para a demanda programada quanto para a demanda espontânea. 4. Descrever um roteiro para o atendimento de pacientes hipertensos, a partir dos conceitos básicos/fundamentos e dos momentos do planejamento estratégico em saúde (PES). Conteúdo Pedagógico: • Planejamento em Saúde: modelos – MAPP; ZOPP; PES. • Planejamento Estratégico Situacional: momentos e fundamentos. o PES: momentos do planejamento – explicativo, normativo, estratégico e tático operacional. Conceitos/fundamentos principais: Triângulo de Governo; Estratégia; Situação; Ator Social; Problema. • Processo de trabalho na prestação de serviços da Estratégia de Saúde da Família: definição; objetivos ou finalidades; agentes e sujeitos – o sistema de saúde, as 27 equipes de saúde da família e seus profissionais, o usuário e a sociedade; meios e condições – físicos, técnicos e os conhecimentos e habilidades dos profissionais e os meios constituídos pela interação dos profissionais entre si e destes com os usuários e a comunidade como condições para a realização do trabalho; objetos e produtos constituído por processos ou estados sociais, psíquicos ou biológicos cuja alteração pode ter impacto positivo sobre a saúde de indivíduos, grupos de pessoas ou comunidades. Ações para a demanda programada e espontânea. • Estratégias para o cuidado da pessoa com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Referências Básicas: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 128 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37) Ênfase nos conteúdos que atendam ao objetivo 4. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_cronica .pdf 2. CORREIA, A.D.M.S. et al. (orgs.). Integralidade na Atenção à Saúde. 2. ed. Campo Grande: Ed. UFMS/ Fiocruz Unidade Cerrado Pantanal, 2011. 179 p.il. Módulo 1. Seções 1, 2 e 3. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/161/1/Integralidade%20na%20Aten%C3%A 7%C3%A3o%20%C3%A0%20Sa%C3%BAde.pdf 3. DANTAS, R.C.O.; RONCALLI, A.G. Protocolo para indivíduos hipertensos assistidos na Atenção Básica em Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 1, p. 295- 306, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/SPzQTQ6dJjYvgf8w7czq8MQ/abstract/?lang=pt 4. GOMES RML. Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2015. 50p. il. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/3334/1/4proc_trabalho_2016.pdf about:blank about:blank about:blank about:blank about:blank about:blank 28 5. PAIM JS. Planejamento em saúde para não especialistas. In: CAMPOS, G.W.S. et al. (org). Tratado de Saúde Coletiva. 2ª ed. Revista e Aumentada. Hucitec/Fiocruz: Rio de Janeiro, 2012. Cap. 24. Págs. 767-779. 6. RODRIGUES DB et al. Linha de cuidado à pessoa com hipertensão arterial sistêmica. Governo de Estado de Santa Catarina, 2019. 53 p.il. Disponível em: https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/informacoes-gerais/atencao- basica/linha-de-cuidado-ab-aps/linha-de-cuidado-a-pessoa-com-hipertensao-arterial- sistemica/16393-linha-de-cuidado-a-pessoa-com-hipertensao-arterial-sistemica/file about:blank about:blank about:blank 29 SESSÃO 06 TEXTO BASE Eliane, enfermeira da equipe de Joana, diz ter a impressão de que os anos passam e poucas mudanças ocorrem na situação de saúde da população, em especial no grupo de hipertensos que, frequentemente, sequer compreendem o que é “essa tal de hipertensão”. Ela relata que muitos não aderem ao tratamento e à dieta e que os casos de trombose, AVCs e infartos do miocárdio têm aumentado na unidade. Raquel, biomédica, comenta que tem realmente notado cada vez mais pacientes com colesterol total e LDL elevados. Uma colega da Enfermagem intervém para mencionar que muitos pacientes são obesos e que a equipe não dispõe de manguitos de tamanho adequado ou fitas de correção, e que a auscultação tem sido realizada na artéria radial ao invés da braquial. Rafael, médico da equipe, informa que no último mês havia solicitado uma angiografia de carótida e outra de membro inferior para pacientes hipertensos e com suspeita de aterosclerose, mas os pacientesinformaram que, ao tentarem o agendamento no hospital, havia uma espera de dois meses. Joana diz, com entusiasmo, lembrando da tríade e dos pilares da avaliação em saúde de Donabedian: “Se quisermos reverter esta situação, precisamos fazer as coisas de forma diferente!” E reflete: “O que está faltando para mudarmos de fato o rumo das coisas? É... Precisamos avaliar todos os atributos da qualidade dos nossos serviços prestados à comunidade...” Objetivos de Aprendizagem: 1. Conceituar os elementos da tríade da avaliação da qualidade em saúde. 2. Exemplificar os elementos da tríade de Donabedian no contexto do Programa para Hipertensos. 3. Definir os atributos da avaliação de qualidade dos serviços de saúde. 4. Aplicar os atributos da avaliação da qualidade do serviço de saúde no atendimento de pacientes hipertensos: eficácia, efetividade, eficiência, equidade, aceitabilidade, otimização, legitimidade, oportunidade, continuidade, acessibilidade e ética. 30 5. Descrever a anatomia e a histologia das grandes artérias sistêmicas e do polígono de Willis. 6. Explicar o desenvolvimento e a estrutura do ateroma. Conteúdo Pedagógico: • O processo do planejamento em saúde: desde a identificação dos problemas de saúde até o monitoramento e avaliação das ações e dos serviços de saúde: o Avedis Donabedian: suas contribuições para a avaliação da qualidade dos serviços em saúde – elementos da tríade. o Atributos de qualidade dos serviços de saúde: eficácia, eficiência, efetividade, equidade, aceitabilidade, otimidade, legitimidade, continuidade, acessibilidade e ética. • Morfofisiologia dos grandes vasos e do ateroma. Referências Básicas: 1. CORREIA, A.D.M.S. et al. (orgs.). Integralidade na Atenção à Saúde. 2. ed. Campo Grande: Ed. UFMS/ Fiocruz Unidade Cerrado Pantanal, 2011. 179 p.il. Módulo 1. Seção 4. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/161/1/Integralidade%20na%20Aten%C3%A 7%C3%A3o%20%C3%A0%20Sa%C3%BAde.pdf 2. DONABEDIAN, A. Evaluating the Quality of Medical Care. The Milbank Quarterly, v. 83, n. 4, p. 691-729, 2005. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16279964/ 3. PORTELA, MC. Avaliação da qualidade em saúde. In: ROZENFELD, S., org. Fundamentos da Vigilância Sanitária [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2000, pp. 259-269. Disponível em: https://books.scielo.org/id/d63fk/pdf/rozenfeld- 9788575413258-15.pdf 4. SILVA, JP; RODOVALHO JL. Concepção de avaliação da qualidade nos serviços de saúde. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA. 15p. Disponível em: https://docplayer.com.br/4735605-Concepcao-de-avaliacao-da-qualidade-nos-servicos-de- saude.html 5. SILVA, LMV. Conceitos, abordagens e estratégias para a avaliação em saúde. In: HARTZ, ZMA.; SILVA, LMV. orgs. Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde [online]. Salvador: EDUFBA; Rio about:blank about:blank about:blank about:blank about:blank about:blank about:blank 31 de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005, pp. 15-39. ISBN: 978-85-7541-516-0. Disponível em: https://books.scielo.org/id/xzdnf/pdf/hartz-9788575415160-03.pdf 6. MACHADO, Angelo B. M. Vascularização do Sistema Nervoso Central e Barreiras Encefálicas. In: MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2007. 363 p.87-93. 7. MOORE, K.L. et al. Tórax. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 148-151; 202-205. 8. MOORE, K.L. et al. Pelve e Períneo In : MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 427- 433. 9. MOORE, K.L. et al. Membros Inferiores. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 695- 697; 707-708; 716-717; 725-726; 741-742; 744-745; 758; 770. 10. MOORE, K.L. et al. Membros Superiores. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 852- 856; 876-877; 904-907; 931-932; 934. 11. MOORE, K.L. et al. Cabeça. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p.1024-1027; 1056-1064. 12. MOORE, K.L. et al. Pescoço. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p.1192-1194; 1202- 1204; 1234 13. https://www.researchgate.net/profile/Daniel- Arcanjo/publication/351571800_EFEITOS_CARDIOVASCULARES_DE_ACIDOS_GRAX OS_OMEGA-3_NA_ATEROSCLEROSE/links/60a45bc8a6fdccb2cc20dc41/EFEITOS- CARDIOVASCULARES-DE-ACIDOS-GRAXOS-OMEGA-3-NA-ATEROSCLEROSE.pdf 14. https://www.youtube.com/watch?v=5gHIt-kx50I about:blank about:blank about:blank about:blank about:blank about:blank 32 SESSÃO 07 TEXTO BASE Na segunda reunião de equipe, com a presença da Dra. Marina, discute-se o rearranjo do sistema de saúde municipal, principalmente a atenção primária e os pontos de atenção secundários e terciários. O coordenador da rede de atenção às urgências e emergências (RUE) questiona a respeito da performance dos sistemas logísticos que compõem e integram as redes do município. Neste momento, Dra. Joana lembra de Marília, integrante de seu grupo de Tabagismo, que sofreu um sério acidente doméstico. Ao cair de uma escada trocando uma lâmpada, ela tentou segurar-se e caiu apoiando o antebraço e o cotovelo direito no chão. A radiografia mostrou fratura da cabeça do rádio, do processo coronoide da ulna, além de luxação do ombro. Na ultrassonografia, observou-se também ruptura do manguito rotador, chegando a desmaiar de dor. Ela ainda relatou que se assustou ao olhar para sua mão apresentando um edema muito grande com dificuldade de movimentar os seus dedos. Sua filha de 10 anos, ao ver Marília caída no chão, ligou desesperada para a USF. Dra. Joana foi com a enfermeira Cecília e o ACS José até sua casa para prestar os primeiros socorros. Ao identificar a natureza e as consequências da queda de acordo com o modelo de atenção às condições agudas, Dra. Joana percebeu a necessidade de referenciar Marília. O transporte, porém, demorou muito mais do que o esperado... Objetivos de Aprendizagem: 1. Descrever a anatomia musculoesquelética do membro superior. 2. Elencar os marcos regulatórios criadores das Redes de Atenção à Saúde (RAS). 3. Explicar o papel das Redes de Atenção à Saúde no cumprimento dos princípios doutrinários e organizativos do SUS. 4. Relatar os fundamentos e a estrutura operacional das RAS. 5. Identificar as funções e os atributos da Atenção Primária à Saúde (APS) nas RAS. 6. Esclarecer os modelos de atenção à saúde para condições agudas e crônicas nas RAS. 7. Enumerar as RAS existentes na Bahia e seu grau de implantação. 33 Conteúdo Pedagógico: • Anatomia dos Membros Superiores. • Marcos Regulatórios das RAS: CF 1988; NOAS 2002; Pacto pela Saúde; Portaria 4279/2010; Decreto 7.508/2011. • Redes de atenção à saúde (RAS): fundamentos; elementos constitutivos: população e regiões de saúde; estrutura operacional; modelos lógicos de atenção. • Fundamentos: a) Economia de escala; b) Suficiência e Qualidade; c) Acesso; d) Disponibilidade de recursos; e) Integração vertical; f) Integração horizontal; g) Processos de substituição; h) Região de Saúde ou Abrangência; i) Níveis de atenção. • Estrutura Operacional: a) Centro de comunicação; b) Pontos de atenção à saúde secundários e terciários; c) Sistemas de apoio; d) Sistemas logísticos; e) Sistemas de governança. • Atributos e funções das APS nas RAS; • Modelos lógicos de atenção à saúde nas RAS: condições agudas e crônicas. • Rede Prioritárias de Atenção à Saúde no Brasil: Cegonha, Urgência e Emergência, Atenção Psicossocial,Cuidado à Pessoa com Deficiência, Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. Referências Básicas: 1. BRASIL. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html 2. BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011: regulamentação da Lei nº 8.080/90. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 1. ed., 4. reimpr. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 16 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/decreto_7508.pdf 3. MENDES, E.V. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan- Americana da Saúde, 2011. 549 p. Cap. 2 – págs. 71 a 110; 115 a 157. Cap. 3 – págs. 209 a 225. Focar nas figuras explicativas e nos conceitos conforme solicitado nos objetivos de aprendizagem, pular os boxes com exemplos. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/redes_de_atencao_saude.pdf about:blank about:blank about:blank 34 4. MENDES, E.V. As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 5, p. 2297-2305, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/VRzN6vF5MRYdKGMBYgksFwc/?format=pdf&lang=pt 5. PUTZ, R.; PABST, R. Atlas de Anatomia Humana Sobotta: volume 1 cabeça, pescoço e extremidade superior. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 157- 214. 6. MOORE, K.L. et al. Membros Superiores. In : MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 802- 820; 832-852; 871-876; 887-905; 921- 931. about:blank 35 SESSÃO 08 TEXTO BASE Doutor João, ex-aluno da UNIME, foi convidado para assumir a área descoberta do Quingoma de Dentro em Lauro de Freitas. Ele estava preocupado, porque soube das dificuldades do atendimento aos indígenas e quilombolas daquela região. Em seu primeiro dia de trabalho, na aldeia indígena, atende uma criança de oito meses, que veio acompanhada de sua jovem mãe e seus outros dois irmãos. Essa criança tinha febre alta e estava taquipneica. Ao tentar iniciar a construção da história clínica, não consegue colher as informações e nem dar uma cronologia aos eventos clínicos. A mãe, toda vez que questionada responde afirmativamente, sem manter contato visual. Dr. João, preocupado, não sabe o que fazer, mas entende a importância de seu trabalho para diminuir o coeficiente de mortalidade infantil dessa população. No dia seguinte, na comunidade quilombola, soube que a taxa de mortalidade materna nestas populações tradicionais é superior à média brasileira e que muitas causas de morte materna poderiam ter sido evitadas. Ele está preocupado em como atuar enquanto agente modificador dessa situação, visto que é seu papel enquanto médico reduzir estes índices, fazer o rastreamento, a notificação e a vigilância dos óbitos infantil e materno. Objetivos de Aprendizagem: 1. Descrever as diretrizes da política nacional de atenção à saúde da população indígena e os seus mecanismos de referenciamento e contra referenciamento. 2. Conhecer o histórico, as diretrizes e objetivos da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e o fundamento e eixos da Agenda Social do Programa Brasil Quilombola. 3. Elencar as principais causas evitáveis e não evitáveis de mortalidade infantil no Brasil, Região Nordeste e Bahia, das populações indígena, negra e quilombola, correlacionando ao contexto socioeconômico, cultural e de assistência à saúde. 4. Caracterizar os tipos de morte materna, suas principais causas, correlacionando com os índices da população indígena, negra, quilombola e da brasileira em geral. 36 5. Relatar os coeficientes de mortalidade materna e de mortalidade infantil com seus componentes (perinatal, neonatal e pós-neonatal) e sua importância para avaliação do sistema de saúde. 6. Demonstrar as ações de rastreamento, vigilância e controle do óbito infantil e materno e sua repercussão na melhoria das notificações. Conteúdo Pedagógico: • Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena: diretrizes (preparação dos recursos humanos para atuar em contexto cultural, monitoramento das ações em saúde, promoção ao uso adequado e racional de medicamentos, articulação de sistemas tradicionais indígenas de saúde). • Lei no 9.836/99 institui o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Lei Arouca). • Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: histórico, objetivos, diretrizes. • Programa Brasil Quilombola: fundamentos e eixos da agenda social quilombola. • Mortalidade infantil: perinatal, neonatal e pós-neonatal: epidemiologia e fatores associados. • Causas de mortalidade neonatal relacionadas ao acesso e utilização dos serviços de saúde, além da qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido (RN); causas do período pós-neonatal relacionadas a causas infecciosas associadas à desnutrição, passíveis de prevenção praticamente na sua totalidade. • Taxa de mortalidade Infantil, seus componentes. Rastreamento, Notificação, Vigilância. • Taxa de mortalidade materna, definição de óbito materno e seus tipos. • Principais causas de mortalidade materna: direta e indireta. Rastreamento, Notificação, Vigilância. • Comitê de Mortalidade Materna: finalidades e funções, composição. • Notificação compulsória do óbito materno e infantil, identificação e investigação de óbitos, fluxo da declaração de óbito, fontes de informação. about:blank 37 Referências Básicas: 1. BRASIL. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 96 p. il. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_obito_infantil_fetal_2ed.pdf 2. BRASIL. Manual dos Comitês de Mortalidade Materna. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_comites_mortalidade_materna.pdf 3. BRASIL. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Cap. 4 – Diretrizes. Págs. 13 a 21. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_saude_indigena.pdf 4. BRASIL. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. 60p. Págs. 25 a 40. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra.pd f 5. BRASIL. Programa Brasil Quilombola. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/igualdade-etnico-racial/acoes-e- programas/programa-brasil- quilombola#:~:text=O%20Programa%20Brasil%20Quilombola%20compreende,comunida des%20de%20quilombos%20no%20Brasil. 6. BAHIA. 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