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DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO 
FARMACÊUTICA
Profa: Msca Erica Vanessa
Propaganda de Medicamentos
 História Propaganda de medicamentos - Drops de Cocaína (Cura para Dor) –
1885 (EUA)
Por apenas 15 centavos, drops que usa a cocaína como sua composição básica prometia cura 
para a dor: ”Cocaína. A dor de dentes desaparece. Cura instantânea!”. Propaganda de 1885.
Propaganda de Medicamentos
 História Propaganda de medicamentos
 O registro do primeiro anúncio de medicamento
no Brasil foi em 1882 no jornal Corsário e
anunciava a pomada boro-borácica, que
inclusive é considerado o primeiro produto
industrializado do Brasil.
 Um anúncio muito famoso era o do Xarope Um anúncio muito famoso era o do Xarope
São João, de 1900, veiculado na “Revista da
Semana” no Rio de Janeiro, utilizava-se da
imagem de um homem, como se estivesse
amordaçado, significando a ameaça da tosse,
bronquite e rouquidão. Neste contexto, o
xarope era o grande salvador.
 Hoje em dia, com o Código de Defesa do
Consumidor e o Conselho Nacional de Auto
regulação Publicitária (CONAR) e a Vigilância
Sanitária,um anúncio com ameaças ao
consumidor e tantas promessas e certezas
de cura, certamente não seria veiculado.
Propaganda de 
Medicamentos
 História Propaganda de
medicamentos
 Anemokol (Waldick Soriano) -
Anos 80
 Ao som de "Eu não sou cachorro,
não" o Anemokol promoveu a suanão" o Anemokol promoveu a sua
venda junto ao cantor Waldick Soriano.
Um medicamento que buscava
energia, vigor físico e estimulante
sexual. Com uma ousadia publicitária,
a campanha apresentou mulheres
nuas em cenas protagonizadas no
motel.
 https://www.youtube.com/watch?v=HEq
LSYUeWCk
Propaganda de Medicamentos
 História Propaganda de medicamentos
 O anúncio além da promessa de cura milagrosa, há
também a multifuncionalidade do produto, note
como o medicamento é anunciado para o combate
de diversas desordens, que incluíam desde
reumatismo à queda de cabelo.
 Depoimentos feitos por supostos ex-pacientes Depoimentos feitos por supostos ex-pacientes
que teriam conseguido a cura através do uso do
medicamento em anúncio, também era outra forma
de propaganda de medicamentos muito utilizada no
fim do século19 e início do século 20.
 Eram anúncios testemunhais como o exemplo
abaixo, veiculado no jornal “O Estado de São Paulo”
em 1895: Segundo Temporão (1986), o tipo de
mensagem publicitária utilizada antes da década de
30 era informativa e escrita com uma linguagem
formal e conotativa, destacando especialmente a
marca e utilizando sempre uma ilustração com
certo exagero para transmitir as propriedades de
cura do medicamento.
Propaganda de 
Medicamentos
 História Propaganda de
medicamentos
Aumente os seios com a Pasta Russa -
1918
Dr. Ribacal apresentou a sua Pasta
Russa. A promessa é de encantarRussa. A promessa é de encantar
as mulheres (até nos dias de
hoje): seios "desenvolvidos,
fortificados e aformoseados" em
apenas dois meses, como diz o
anúncio.
Este anúncio ficou estampado em
diversos jornais por muito tempo. Este
recorte é do jornal "O Estado de São
Paulo" no dia 05 de julho de 1918.

Propaganda de 
Medicamentos
 História Propaganda de
medicamentos
Urotropina(Suicídio)–1924
O Laboratório Schering, com este 
anúncio concorre para o prêmio de anúncio concorre para o prêmio de 
propaganda mais incorreta da 
história. 
A ilustração mostra um suicida e a 
embalagem do medicamento 
Urotropina (remédio para os rins).

Propaganda de Medicamentos
 História Propaganda de medicamentos
 1927- Até 1928, quando seria descoberta a penicilina, os jornais eram repletos de
propaganda do TREPARSOL, que prometia a cura milagrosa de doenças venéreas.
Propaganda de Medicamentos
 Por volta de 1930, com o surgimento do rádio, a
propaganda de medicamentos modificou-se e
com esta nova forma de comunicação os anúncios
passaram a ter uma característica mais moderna.
 Dado que a utilização do tempo no rádio é
limitada, as propagandas tornaram-se mais
rápidas e objetivas, iniciava-se o período dosrápidas e objetivas, iniciava-se o período dos
“jingles”, dos “spots” e dos “slogans”.
 Os “slogans” são frases de efeito e alguns dos
primeiros “slogans” utilizados no rádio brasileiro,
hoje são considerados como verdadeiros clássicos
da propaganda brasileira.
 Entre eles o do medicamento Melhoral: “é melhor
e não faz mal” e das Pílulas do Dr Ross:
“pequeninas, mas que resolvem”.
 https://www.youtube.com/watch?v=BL_kYxHMU-Y
 5:18
Propaganda de Medicamentos
 Um marco importante na história da propaganda de
medicamentos foi à regulamentação, através da
Lei da Vigilância Sanitária de nº 6.360/1976, de
vários aspectos a cerca dos medicamentos,
inclusive a propaganda.
 A partir daí, o medicamento passou a ter uma A partir daí, o medicamento passou a ter uma
divisão distinta, aqueles que só podiam ser
vendidos sob prescrição, não puderam mais
ser anunciados na mídia de massa. Nesse
momento surgem os profissionais propagandistas
farmacêuticos.
 Até os dias atuais, apenas o medicamento de
venda livre, também conhecido como OTC (do
inglês: Over theCounter), ou MIP, podem ser
veiculados livremente na mídia de massa.
Propaganda de Medicamentos
 Os medicamentos não são bens de
consumo comuns, e sim, bens de saúde,
por isso sua propaganda está sujeita a
regras específicas.
 Para o público em geral, só é permitida a
publicidade de medicamentos de venda
isenta de prescrição médica, ou seja,isenta de prescrição médica, ou seja,
propagandas de medicamentos que não
possuem tarja vermelha ou preta em suas
embalagens.
 Os medicamentos que exigem prescrição
médica (tarja vermelha ou pretas) só podem
ser anunciados aos profissionais de
saúde que podem receitar (médicos ou
dentistas) ou dispensar (farmacêuticos)
medicamentos.
 https://www.youtube.com/watch?v=DzJwtY4
Orxw
Propaganda de Medicamentos
 Os medicamentos devem ser registrados na Anvisa para que possam ser
comercializados e anunciados em propagandas. Na dúvida, verifique no portal da
Agência a "Consulta de Produtos", pois pode se tratar de um produto irregular ou mesmo
de uma falsificação.
 Conforme quadro abaixo, o número de registro de medicamentos é iniciado pelo algarismo
1.1.
Propaganda de Medicamentos
 Somente alguns medicamentos, em
função do baixo risco que seu uso ou
exposição possa causar à saúde, são
dispensados de registro, mas devem
apresentar obrigatoriamente na sua
embalagem e nas propagandas aembalagem e nas propagandas a
seguinte frase:
 “MEDICAMENTO DE NOTIFICAÇÃO
SIMPLIFICADA RDC Anvisa N.º...../2006.
AFE nº:......................”.
 Ex: Simeticona, cânfora, pomada pra
assadura, iodo, iodopolvidina,
glicerina, sais de hidratação
Propaganda de Medicamentos
 As propagandas de medicamentos devem
apresentar informações completas, claras e
equilibradas, evitando que as mesmas se tornem
tendenciosas ao destacar apenas aspectos
benéficos do produto, quando se sabe que todo
medicamento apresenta riscos inerentes ao seu
uso.
A propaganda de medicamentos sem tarja A propaganda de medicamentos sem tarja
deve apresentar obrigatoriamente:
 nome comercial do medicamento;
 o nome da substância ativa;
 o número do registro na Anvisa ou no caso dos
medicamentos de notificação simplificada, a
seguinte frase: “Medicamento de notificação
simplificada RDC Anvisa º...../2006. AFE
nº:............”;
 a indicação do medicamento;
 a advertência obrigatória por Lei: “SE
PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO
DEVERÁ SER CONSULTADO”.
Propaganda de Medicamentos
 Uma das três advertências adicionais, conforme
substância ativa ou efeito indicado na bula registrada
na Anvisa:
 1ª) advertência se medicamento apresenta efeito de
sedação/sonolência ”(Nome comercial do produto) É
UM MEDICAMENTO. DURANTE SEU USO, NÃO
DIRIJA VEÍCULOS OU OPERE MÁQUINAS, POIS SUA
AGILIDADE E ATENÇÃO PODEM ESTAR
DRAMIN® pode causar
sonolência; portanto, após
tomar este medicamento,
você deve ter cuidado ao
dirigir veículos ou operarAGILIDADE E ATENÇÃO PODEM ESTAR
PREJUDICADAS”; 2ª) advertência relacionada à substância ativa do
medicamento (de acordo com o Anexo III da RDC nº
96/2008). Ex.: “CÂNFORA: NÃO USE ESTE
MEDICAMENTO EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS
ANOS DE IDADE.”
 3ª) advertência padrão: “(nome comercial do
medicamento ou, no caso dos medicamentos
genéricos, a substância ativa) É UM
MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS.
PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A
BULA”
dirigir veículos ou operar
máquinas.
Contato: rcericavanessa@hotmail.com

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