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AUTARQUIA BELEMITA DE CULTURA, DESPORTOS E EDUCAÇÃO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO SÃO FRANCISCO BACHARELADO EM FARMÁCIA JAMILE NOVAES DE SENA A INFLUÊNCIA DA PROPAGANDA DE MEDICAMENTOS NO PROCESSO DE AUTOMEDICAÇÃO NO BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA BELÉM DO SÃO FRANCISCO – PE 2022 JAMILE NOVAES DE SENA A INFLUÊNCIA DA PROPAGANDA DE MEDICAMENTOS NO PROCESSO DE AUTOMEDICAÇÃO NO BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA Pré – projeto de Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao curso de Bacharelado em Farmácia do Centro de Ensino Superior do Vale São Francisco – CESVASF, como requisito para obtenção de nota na disciplina de Orientação ao TCC 1. Orientadora: Prof. Esp. Letícia Campos Morais BELÉM DO SÃO FRANCISCO – PE 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 5 2.1. Objetivo Geral ..................................................................................................... 5 2.2. Objetivos Específicos ........................................................................................ 5 3. PROBLEMÁTICA ................................................................................................... 5 4. HIPÓTESES ............................................................................................................ 5 5. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6 6. REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 6 7. METODOLOGIA ................................................................................................... 10 8. CRONOGRAMA ................................................................................................... 11 9. RESULTADOS ESPERADOS .............................................................................. 12 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 12 3 1. INTRODUÇÃO A automedicação é o ato de se medicar com a finalidade de buscar algum tratamento de distúrbios ou sintomas autorreconhecidos, como também o uso contínuo de um medicamento sem prescrição, orientação ou acompanhamento de qualquer profissional capacitado para doenças ou sintomas crônicos recorrentes (GODINHO et al., 2022). Na prática, a automedicação envolve o uso de medicamentos adquiridos pelos consumidores por recomendação de parentes ou amigos sem consulta a um médico para fins de diagnósticos, prescrição ou vigilância do tratamento (GODINHO et al., 2022). Segundo a resolução da diretoria colegiada nº 96, 17 de dezembro de 2008 (RDC 96/08) que determina a respeito da propaganda de medicamentos estabelece um conjunto de atividades de informação e persuasão destinadas a disseminar conhecimento e tornar um determinado produto ou marca mais conhecidos, destinado a influenciar o público por meio de ações designado a facilitar e induzir a prescrição, dispensação, aquisição e utilização de medicamentos (ANVISA, 2008). Entre os problemas da automedicação estão os prejuízos que ela pode causar ao indivíduo, como também sua utilização indiscriminada que tende a disfarçar sinais e sintomas importantes para diagnósticos de patologias pré- existentes que necessitem de uma maior atenção tornando-se mais graves ou até levando ao desenvolvendo de outras (FREITAS; MARQUES; DUARTE, 2017). Portanto, a automedicação pode levar a problemas de saúde, um dos quais é possível a intoxicação medicamentosa por qualquer classe terapêutica e até risco a morte (FREITAS; MARQUES; DUARTE, 2017). O alto consumo de medicamentos por conta própria no Brasil pode estar relacionado a muitos fatores principalmente aquele associado a correria do dia a dia (trabalho, afazeres domésticos, estudo) levando as pessoas a se automedicarem na busca de alívio ou tratamento mais rápido sem que interrompa sua rotina (DOMINGUES et al., 2015). Em muitas situações as pessoas buscam uma solução instantânea para alívio dos sintomas podendo trazer riscos à saúde como: dose incorreta, dependência, interação medicamentosa, mascaramento de sintomas, resistência ao medicamento, intoxicação, reações alérgicas e até a morte (DE SOUZA et al., 2021). 4 Outro fator relevante é visto a partir da adaptação das farmácias que tornou- se um verdadeiro supermercado apresentando uma grande variedade de produtos, quer sejam medicamentos, cosméticos, alimentos entre outros, tudo com a finalidade de atrair e satisfazer clientes, garantindo assim o seu retorno financeiro (SOUSA; SILVA; S. NETO, 2008). Segundo Naves (2010) o motivo pelo qual as pessoas buscam uma solução rápida em drogarias e farmácias são pela insatisfação do atendimento nos serviços de saúde público e a qualidade de serviços oferecidos. Facilidade de comercialização para alivio imediato, variedade de informações médicas advinda de sites, blogs e redes sociais, são fatores contribuintes do processo de automedicação (DE SOUZA, et al., 2021). A política nacional de medicamentos, no Brasil, opta pelo processo educacional abordando os riscos da automedicação, da interrupção e da troca de medicamento prescrito e a utilização de medicamentos por conta própria (JÚNIOR et al., 2018). Um outro fator que agrava esse contexto é o acesso sem barreiras da publicidade e da promoção de medicamentos que influenciam negativamente o uso exarcebado e irracional de medicamentos (JÚNIOR et al., 2018). As propagandas e as facilidades de informação na internet fazendo uso de medicamento como produto, onde as pessoas devem ter alívio imediato de sintomas indesejados, e ainda diz mais que caso os sintomas persistam deverá procurar um médico, instigando o uso de medicamentos por conta própria ao invés de conscientizar as pessoas sobre os perigos de automedicação (FAVARO et al., 2017). Diante dessa situação, a importância do profissional farmacêutico está em destaque proporcionando orientações técnicas de confiança sobre medicamentos, conscientizando a população sobre o uso correto de medicamentos além de realizar o tratamento adequado para cada patologia de acordo com as necessidades de cada paciente. Diante da situação atual, entende-se que o impacto da publicidade nas pessoas é de difícil desconstrução, fator diretamente relacionado à automedicação (DE SOUZA et al., 2021). Dentre as classes de medicamentos mais utilizados estão os analgésicos, antitérmicos, antiinflamatórios, anticoncepcionais, antiácidos, anti-histamínicos, 5 antigripal, descongestionantes e miorrelaxantes. Os não-opióides são os mais consumidos pelo fato que as pessoas não aguentam sentir dor, devido as circunstâncias que afetam o bem-estar físico e mental, prejudicando o relacionamento social e afetivo (GARCEZ; BRITO, 2012; BELO; MAIO; GOMES, 2017). 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral Analisar os impactos biológicos e sociais da propaganda de medicamentos no processo da automedicação na população brasileira. 2.2. Objetivos Específicos Investigar os principais riscos e causas do processo da automedicação; Destacar a importância e contribuição do farmacêutico na atenção farmacêutica no processo de automedicação; Conhecer os principais problemas biológicos e sociais causados pelo ato da automedicação; Verificar de que forma a propaganda de medicamentos realizada pelos meios de comunicação pode influenciar na prática da automedicação. 3. PROBLEMÁTICA Quais as possíveis complicações biológicas e sociais ocasionadas a partir do uso irracionalde medicamentos pela população influenciada pela mídia e pelos fatores envolvidos? 4. HIPÓTESES Tendo em vista a problemática da pesquisa e os objetivos colocados, surge a seguinte hipótese: As propagandas de medicamentos podem refletir de maneira negativa o uso indiscriminado de medicamentos pela população brasileira sem a apresentação de uma prescrição médica, aliada a ausência de orientações por um 6 profissional de saúde habilitado podendo causar diagnóstico incorreto do distúrbio, agravamento do distúrbio, tratamento inadequado, risco de dependência, efeito indesejado, interações com outros medicamentos, alergias, intoxicação, resistência bacteriana e até morte, colocando em risco a saúde pública da população. 5. JUSTIFICATIVA O trabalho busca investigar o uso indiscriminado de medicamentos e o papel do profissional farmacêutico no combate a prática de automedicação, desse modo, pode-se dizer que se justifica a partir da finalidade de contribuir para o aprimoramento acadêmico e pessoal, assim como visa também acrescentar a comunidade acadêmica com fomento da discussão do tema e de somar novas perspectivas a partir dos autores citados. A utilização indevida de medicamentos pode prejudicar seriamente seus consumidores. A falta de informação advinda tanto de um sistema educacional falho, dificuldade da leitura da bula pelos termos técnicos e a mídia que não massifica os perigos da automedicação recrudescendo, assim, as possíveis reações adversas e causando mais problemas de saúde pública, eventualmente, mais mortes e mais pessoas na fila de saúde pública à espera de tratamento. É dever ético dos profissionais da saúde, como conhecedores das ações medicamentosas, passarem essas informações a população a fim de orientar, educar e promover saúde. 6. REFERENCIAL TEÓRICO Automedicação é o ato no qual o indivíduo, por iniciativa própria ou por recomendação de terceiros, faz uso de medicações para tratar ou aliviar sintomas. Envolvendo todas as classes de medicamentos; sejam os insetos de prescrição ou os que necessitam de prescrição médica (CRUZ; CARAMONA; GUERREIRO, 2015). Assim automedicação é considerada em adquirir o medicamento sem receita médica, compartilhar medicamentos, utilizar sobras de prescrições, reutilizar antigas receitas, descumprir a prescrição, prolongar ou interromper o tratamento (CRUZ; CARAMONA; GUERREIRO, 2015). 7 Uma das causas da resistência antimicrobiana está relacionada ao uso inadequado excessivo de medicamentos, tanto de seres humanos quanto em animais. Outros fenômenos que contribuem para este problema são a instabilidade das estratégias de prevenção e controle e descarte inadequado de resíduos de unidades de saúde, fazendas e indústrias farmacêuticas (MOURA, 2022). Inúmeros medicamentos deveriam ser adquiridos apenas com prescrição médica, sendo que na prática acabam sendo vendidos livremente de maneira indiscriminada pelas farmácias (SILVA, 2015). Com a facilidade de acesso a esses medicamentos há uma extensa contribuição no processo de automedicação visto que a população vê diversos fatores que facilita sua prática (SILVA, 2015). De acordo com Ferreira e Júnior (2018), a automedicação garante um acesso rápido tanto para o profissional de saúde, como para a população menos favorável principalmente aquela que tem mais dificuldade ao acesso a saúde. Silva (2016), afirma que os motivos pelos quais levam as pessoas a se medicarem por conta própria se dão por vários motivos, como indicação, falta de tempo pra ir ao médico, pela repetição de sintomas, alívio de sintomas, demora nos atendimentos e pela facilidade ao acesso de medicamentos. Segundo Abdalla e Castilho (2017) ações educacionais são precisas para conscientização direcionadas aos clientes, que devem ser orientados sobre os riscos da automedicação. Essas ações devem ser sinalizadas também por prescritores, visando a prescrição racional para que o papel profissional seja em prol da população, e não voltada a interesses financeiros da indústria farmacêutica. Com a quantidade de farmácias quatro vezes mais que o recomendado, o país vive a “cultura do medicamento” causando preocupação para os ricos de intoxicação pelos mesmos. Os fármacos são considerados principais agentes de intoxicação humana no país a frente dos produtos de limpeza, agrotóxicos e alimentos. No ano de 2016, foram 158,46 mil casos registrados, considerando 40,10% dos apontamentos (SINTOX, 2016). Quando falamos de automedicação, levamos em consideração todos os riscos e consequências que se pode causar a saúde do indivíduo, muitas vezes levando até o óbito. Algumas das consequências do uso irracional de medicamentos é o atraso no diagnóstico ou até mesmo um diagnóstico incorreto, mascaramento dos sintomas, agravamento de distúrbio, medicamento 8 inadequado, dosagem inadequada, administração incorreta, uso excessivo de forma curta ou prolongada, dependência, reações ou intoxicações, armazenamento incorreto e uso de medicamento fora do seu prazo de validade (FIGUEREIDO et. al., 2012). O ato de automedicar-se deve ser visto com muito cuidado com a precisão de um profissional para que os usos desses medicamentos sejam feitos de forma racional, sendo de grande importância medidas de saúde que possa orientar a população quanto às consequências, os riscos em geral, para que esta prática seja realizada de maneira consciente (SILVA, 2021). O consumo de analgésicos é utilizado com mais frequência pela população na automedicação, medicamentos como dipirona, paracetamol e combinações sejam de uso de anti-inflamatórios são relevantes em mais de 60% dos casos na procura de medicamentos (DOMINGUES, 2015). O Brasil tem se destacado como um dos primeiros da lista, dos países que consomem medicamentos sem prescrição do mundo, como consequência, tem um grande investimento voltado à propaganda vindo das indústrias. Cada vez mais as pessoas utilizam medicamentos sem necessidade e sem apresentação de sintomas. Grande parcela se dá pela influência da mídia, com propagandas apelativas sobre medicamentos que aliviam qualquer tipo de dor (TORRES, 2016). Desde a década de 1980, os principais anúncios de medicamentos do Brasil cresceram em tamanho e número. O aumento do número de anúncios em diversos meios de comunicação levou a um público maior e de maior alcance (FORNER; SILVA; BROZOZOWSKI, 2012). Os recursos visuais e de marketing investidos nas farmácias tornaram-se atraente aos consumidores provando o interesse na compra de medicamentos. Estes anúncios de medicamentos incentivam os consumidores a entender medicamentos como qualquer produto de consumo, fazendo-o pensar que pode ter todos os problemas resolvidos com esta compra, desconsiderando os riscos associados ao uso (BATISTA; CARVALHO, 2013). A publicidade em televisões utilizada como ferramenta do marketing com o objetivo comercial que vem acarretando problemas, ultrapassando os limites éticos pela legislação. Pesquisadores afirmam que o comercial de medicamentos representa risco sanitário, caso não ocorra com a divulgação de informação corretas e seguras (ARAÚJO; BOCHNER; NASCIMENTO, 2012). 9 A publicidade deve apresentar um trabalho consciente para o mercado de medicamentos como também pra a propaganda. É preciso que nas campanhas mostrem a importância da prescrição médica, e os riscos da utilização de medicamentos sem a orientação necessária que por vez na propaganda de medicamentos mostra apenas os benefícios sem falar das consequências, influenciando assim automedicação e o consumo indiscriminado (FAVARO, 2017). As propagandas de medicamentos influenciam no consumo de tais produtos, se destaca a propaganda de medicamentos como elemento incentivador da compra, associando a indicação de balconistas e as mulheres são as maiores consumidoras da automedicação. Coma RDC 96/08 é possível ver que não houve mudanças na cultura do consumo de medicamentos, sendo que, as motivações quanto a utilização se dá por em grande parte por estes elementos referenciados, influenciando ainda mais a automedicação (TORRES, 2018). As propagandas são usadas para mostrar produtos e, assim aumentar as vendas, que muitas vezes são negligenciadas. Enfatizam apenas benefícios e indicações, enquanto informações importantes sobre a segurança de medicamentos são frequentemente ignoradas (GIMENES, 2019). O livre acesso aos MIPs, sem orientação de um profissional aumenta os ricos de reações adversas. Por vários motivos, primeiro que a venda livre com a propaganda cria uma ilusão que esses produtos são insentos de reações adversas e até mesmo inofensivos. Nenhum medicamento se enquadra nesses adjetivos, com essa ilusão pode-se aumentar o consumo e o uso banal e exacerbado. Tais medicamentos são mais conhecidos pelos seus nomes comerciais e não pelo seus princípios ativos o que eleva a possibilidade de superdosagem (SANTOS et al., 2016). A atenção farmacêutica é o ato de proporcionar o uso racional de medicamentos, por isso o farmacêutico é de grande importância, orientando a população sobre esta pratica de automedicação. Dessa maneira, é dever do farmacêutico transformar a automedicação em prescrição farmacêutica e com atuação ativa na dispensação, além de oferecer uma terapia eficiente, assumindo a responsabilidade de promotor de saúde favorecendo a população (FERNANDES; CEMBRANELLI, 2015). O farmacêutico na atenção farmacêutica atua na prevenção e danos causados pelo uso irracional de medicamentos, a utilização de medicamentos não 10 depende somente de prescrição de qualidade como também dispensação responsável que possibilita o acompanhamento da terapia aplicada, avaliando e garantindo as necessidades quanto a efetividade nos processos de utilização de medicamentos, para que o farmacêutico possa auxiliar os pacientes a conseguir melhores resultados durante o tratamento medicamentoso (MESSIAS, 2015). Um fator que pode auxiliar no uso correto e racional de medicamentos no cenário farmacêutico atual, de acordo com a resolução nº 586 de agosto de 2013 do conselho de farmácia faz regulação da prescrição farmacêutica. O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com fim terapêutico, cujos medicamentos isentos a prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais – alopáticos ou dinamizados-, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovados pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico (BRASIL, 2013). Desta forma, a prescrição farmacêutica torna-se muito útil porque transforma a automedicação em uma indicação farmacêutica, propiciando o uso racional de medicamentos (FERNANDES; CEMBRANELLI, 2015). 7. METODOLOGIA Esta pesquisa trata-se de um estudo de revisão bibliográfica exploratória com abordagem descritiva a respeito dos desafios relacionados a influência da propaganda de medicamentos no processo de automedicação no Brasil, utilizando- se as seguintes palavras-chave: “automedicação”, “propaganda”, “influência”, “marketing, “uso indiscriminado, nos idiomas: português e inglês. O levantamento bibliográfico do tema foi processado nas principais bases de dados nacionais e internacionais: LILACS, MEDLINE/PubMed, Scielo, Web of Science e no site de busca Google Acadêmico. Nesta revisão bibliográfica foram utilizados artigos, revistas, livros, manuais e periódicos, disponibilizados de forma virtual, seguindo os preceitos do estudo exploratório nas bases de dados. Para selecionar o material foram respeitados os critérios de inclusão, onde foram analisados apenas artigos científicos publicados em periódicos com resumo e texto completo, disponível nas línguas portuguesa e inglesa. 11 Após leitura dos títulos e resumos dos artigos filtrados, foram excluídas da seleção os artigos duplicados, dissertações e teses, artigos publicados em outras línguas e que fugissem da temática abordada. Em seguida, foi realizada a leitura seletiva, que consistiu em uma leitura mais aprofundada do material previamente selecionado. Assim, foi possível identificar os que continham dados que eram realmente relevantes para auxiliar a elaboração desta revisão. A análise completa e minuciosa dos dados selecionados, com destaque nas informações relevantes e o desenvolvimento do trabalho a partir de todos os dados catalogados. Por se tratar de um estudo de revisão bibliográfica não se fez necessário submetê-lo à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa, de acordo com a resolução 466/12, todavia foram seguidos todos os princípios éticos estabelecidos no que diz respeito à legitimidade das informações, ao tornar público os resultados deste estudo. 8. CRONOGRAMA ATIVIDADES 2022 2023 AGO SET OUT NOV FEV MAR ABR MAI JUN Levantamento teórico x x x Escrita do projeto x x x Coleta de dados x x x Análise de dados x x Elaboração dos resultados e discussão x x Redação e formatação x x Entrega da monografia x Defesa da monografia x 12 9. RESULTADOS ESPERADOS A partir desta pesquisa, espera-se contribuir para ampliar o uso racional de medicamentos e conscientizar a população brasileira sobre os riscos relacionados ao uso irracional de medicamentos e sua relação com a propaganda, bem como responder qual é o papel da profissional farmacêutico neste cenário e debater sobre os principais problemas biológicos e sociais causados pela automedicação, com isso espera-se que os resultados desta pesquisa proporcionem conhecimento para futuras pesquisas acadêmicas. REFERÊNCIAS ABDALLA, MARCELA CAMPOS ESQUEFF; CASTILHO, SELMA RODRIGUES DE. Análise da Propaganda De Medicamentos Dirigida A Profissionais De Saúde. R. Dir. sanit., São Paulo v.18 n.1, p. 101-120, mar./jun. 2017. AUTOMEDICAÇÃO. Biblioteca Virtual em Saúde, 2012. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/255_automedicacao.html>. Acesso em: 02 de set 2022. BATISTA, A.M; CARVALHO, M.C.R.D. 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