Buscar

INDÚSTRIA E GLOBALIZAÇÃO- UERJ

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INDÚSTRIA E GLOBALIZAÇÃO- UERJ
1-(2008) A rede McDonald's foi fundada na década de 1940 por Dick e Maurice McDonald, mas comprada e vastamente expandida por Ray Kroc a partir dos anos 1950. Kroc, um imigrante tcheco, foi aparentemente o primeiro empresário
que aplicou os princípios da produção em massa a um setor de serviços. Em conseqüência de suas inovações, hoje cerca de 50 milhões de pessoas por dia comem em um McDonald's em mais de 120 países.
A rede McDonald's tornou-se um dos símbolos de algumas das principais mudanças, ocorridas em diversos países, nos últimos cinqüenta anos. Sua história se confunde com a das relações econômicas internacionais.
Uma mudança que pode ser representada pela expansão dessa rede e sua respectiva causa histórica são:
(A) mundialização da cultura / extinção da dualidade local/global
(B) padronização do consumo /expansão de empresas transnacionais
(C) americanização dos costumes / internacionalização tecnológica do setor industrial
(D) uniformização dos hábitos alimentares /integração mundial dos mercados nacionais
2-(2007)
O mapa anterior registra o ingresso da Venezuela como novo membro permanente do Mercosul. A criação desse bloco é uma das conseqüências mais significativas do processo de globalização na América do Sul.
Uma das razões da formação do Mercosul está expressa em:
a) reforçar a posição do empresariado regional diante da exigência internacional da liberdade de mercado.
b) consolidar o poder das elites brasileira e argentina frente às imposições econômicas da União Européia.
c) restabelecer a hegemonia dos países atlânticos da América do sul em oposição à expansão dos países da vertente do Pacífico.
d) assegurar a hegemonia brasileira no continente em face das pressões combinadas de interesses argentinos e norte-americanos.
3-(2007) CRESCEM EXPORTAÇÕES INTRAFIRMA
Embora crescentes, as exportações industriais brasileiras são fortemente concentradas em operações intrafirmas - entre subsidiárias no Brasil e matrizes no exterior - o que exige uma política industrial específica, voltada para as empresas transnacionais. Essas companhias, com pelo menos 10% de participação estrangeira, respondem por 60,4% das exportações brasileiras. Desse total, 58,8% são vendas intrafirmas.
Do lado das importações a situação não é muito diferente. Cerca de 56,6% das compras externas brasileiras são realizadas por empresas transnacionais."
	Adaptado de FERRARI, Lívia. "Jornal do Brasil", 20/09/2004.
Coma base nas informações da reportagem, a organização atual da produção e do comércio planetário apresenta como novas características:
a) internacionalização das empresas brasileiras e intercâmbio de matérias-primas no mercado externo.
b) estabelecimento de cadeias produtivas horizontais e associação entre empresas de mesma nacionalidade.
c) implantação de estratégias mundiais de produção e integração dos fluxos de mercadorias pelas empresas globais.
d) Concentração da produção agrícola em países subdesenvolvidos e predomínio da produção industrial em países desenvolvidos.
4-(2007)
O alto desenvolvimento tecnológico não foi ainda capaz de solucionar antigos problemas, como a disseminação de alguns vírus.
O avanço de pandemias como a da gripe do frango é favorecido pelo seguinte elemento do mundo atual:
a) uniformização das normas fitossanitárias
b) intensificação dos fluxos de mercadorias
c) expansão dos sistemas de telecomunicações
d) desregulamentação da circulação de pessoas
5-(2006) Disneylândia
			(...)
	Música hindu contrabandeada
	por ciganos poloneses faz sucesso
	no interior da Bolívia.
			(...)
	Multinacionais japonesas instalam
	empresas em Hong-Kong e
	produzem com matéria-prima brasileira
	para competir no mercado americano.
			(...)
	Titãs
		Samba do approach
	Venha provar meu "brunch"
	saiba que eu tenho "approach"
	na hora do "lunch"
	eu ando de "ferryboat"
	eu tenho "savoir-faire"
	meu temperamento é "light"
	minha casa é "hi-tech"
	toda hora rola um "insight"
			(...)
	Zeca Baleiro
Os fragmentos das letras de música fazem referência a várias dimensões do processo de globalização vigente no sistema capitalista, sobretudo a partir da década de 1980.
Uma característica econômica e uma tendência desse processo, respectivamente, são:
a) estatização das empresas - homogeneização do consumo
b) redução da intervenção estatal - padronização de culturas
c) internacionalização dos processos de produção - diminuição da exclusão social
d) segmentação dos investimentos internacionais - diversificação dos modelos educacionais
6-(2005) Um dos traços marcantes do atual período histórico é, pois, o papel verdadeiramente despótico da informação. Conforme já vimos, as novas condições técnicas deveriam permitir a ampliação do conhecimento do planeta, dos objetos que o formam, das sociedades que o habitam e dos homens em sua realidade intrínseca. Todavia, nas condições atuais, as técnicas da informação são principalmente utilizadas por um punhado de atores em função de seus objetivos particulares (...) aprofundando assim os processos de criação de desigualdades.
	(SANTOS, Milton. "Por uma outra globalização". Rio de Janeiro: Record, 2000.)
As redes informacionais criadas pela globalização são criticadas pelo autor por elas agirem no sentido de:
a) reforçar interesses políticos, contrapondo objetivos econômicos
b) ampliar a acumulação capitalista, difundindo a ideologia dominante
c) romper com a barreira espaço-tempo, desarticulando a estrutura de governo
d) favorecer os interesses da grande mídia, criando contradições entre as elites econômicas
7-(2004) O CÉU E O INFERNO NO "VALE DO SILÍCIO" INDIANO
Bangalore, a capital do Estado de Karnataka, no sul da Índia, pode ter de 6 a 10 milhões de habitantes. Poucos acreditam na estatística oficial, de 6 milhões. As ruas de Bangalore têm um trânsito indisciplinado e inimaginável até para quem vive na confusão de São Paulo.
Esse burburinho, típico das metrópoles asiáticas, em Bangalore representa o sintoma de uma cidade que cresce alucinadamente. Estima-se que a população dobrou nos últimos cinco anos, por uma razão simples: com todo o seu aparente caos, Bangalore é a capital tecnológica da Índia. Nos últimos vinte anos, tornou-se um avançado centro mundial em produção de software, aviões, pesquisas espaciais, supercomputadores e biociências.
(Valor Econômico, 17/03/2003)
A formação de um tecnopólo como Bangalore, em um país com as disparidades socioeconômicas e a complexidade da Índia, é explicado, principalmente, pelo seguinte fator:
a) produção de silício em grande escala
b) aliança estratégica com a China e a Rússia
c) alto poder aquisitivo da maioria da população
d) formação de quadros locais de alta qualificação
8-(2004)
A história em quadrinhos ilustra um aspecto da reorganização da economia mundial compatível com a seguinte mudança na relação entre o capital produtivo e o espaço mundial:
a) expansão de grandes empresas transnacionais com origem em países desenvolvidos
b) identificação das grandes corporações com os projetos específicos dos diferentes países
c) internacionalização da economia com perda relativa da identidade nacional do capital
d) ação do grande capital com reflexos sobre a economia dos países da periferia e semiperiferia
9-(2008) Exportações de computadores 
Receitas provenientes do licenciamento pelo uso de marcas e fabricação de produtos 
Adaptado de www.worldmapper.org
A atual Divisão Internacional do Trabalho é bem mais complexa do que aquela encontrada ao longo da Segunda Revolução Industrial. Hoje há maior variedade de formas de integração dos países às redes globais de produção
e circulação de riquezas.
As representações gráficas acima foram feitas usando a técnica de anamorfose, a qual altera a área dos territórios de modo proporcional à informação que se quer apresentar.
A diferença na participação dos Estados Unidos, no primeiro e no segundo gráficos, pode ser explicada em função dos seguintes fatores:
(A) declínio das suas empresas e crise das multinacionais asiáticas
(B) participaçãodo país no NAFTA e desenvolvimento acentuado da indústria bélica
(C) sucessão de crises no setor de informática e grande número de bancos globais do país
(D) elevação do custo de produção no território nacional e liderança no setor de tecnologia de ponta
10-(2007) A Intel investirá mais de US$ 1 bilhão de dólares na Índia ao longo de cinco anos (...). A Intel está conversando com o governo indiano sobre a instalação de unidades de produção no país (...).
(Adaptado de Valor Econômico, 06/12/2005)
A Revolução Industrial iniciada no século XVIII na Europa, que resultou na reformulação do mapa econômico desse continente, e o atual processo de desenvolvimento industrial, exemplificado nos textos, têm mecanismos distintos de localização das atividades industriais.
Em cada uma dessas fases, as fábricas com novas tecnologias foram atraídas, respectivamente, pela presença de:
(A) rede de transporte - governo democrático
(B) incentivo fiscal - abundante matéria-prima
(C) mercado consumidor - legislação ambiental flexível
(D) fonte de energia - mão-de-obra com qualificação
11-(2005) Observe a charge a seguir que apresenta uma crítica à relação estabelecida entre as sociedades centrais e periféricas do Capitalismo no que diz respeito ao domínio das tecnologias.
	("Jornal da Campanha contra a ALCA", agosto de 2002)
Esta crítica se justifica pelo exposto na seguinte alternativa:
a) a pesquisa em tecnologia reduz fluxos de capitais
b) a concentração tecnológica hierarquiza relações econômicas
c) a legislação sobre propriedade intelectual agiliza trocas mercantis
d) a capacidade tecnológica diferenciada inviabiliza relações comerciais
12-(2007)
O número de registros de propriedade intelectual é um dos reflexos do avanço tecnológico de um país. A taxa de 0,7 % apontada na tabela representa o registro de apenas duas patentes a mais em 2005 do que em 2004, ou seja, o crescimento inexpressivo do Brasil nesse setor.
Esse baixo desempenho tem relação direta com a seguinte causa:
a) estratégias deficientes de exploração das reservas minerais.
b) programas estatais de transferência de cientistas para o exterior.
c) pesquisas concentradas nas instituições privadas de ensino superior.
d) políticas públicas de pesquisa desvinculadas da aplicação industrial.
13-(2001) As grandes instituições financeiras internacionais influenciam fortemente as definições das políticas econômicas dos países periféricos.
Na charge a seguir, faz-se uma crítica a essa situação.
A crítica sugere que, atualmente, nas relações internacionais, há uma aparência de:
a) expansão das trocas comerciais reforçando a ordem multipolar
b) autonomia política convivendo com imposições econômicas centralizadas
c) processo de submissão econômica mantendo o equilíbrio de forças do poder militar
d) crescimento dos produtos nacionais brutos gerando uma rearticulação da política internacional
14-(2004)
(BENJAMIN, César & CECCON, Claudius. "Os desafios do Brasil". Rio de Janeiro: Contraponto, 2002.)
As ilustrações acima representam dois lados do fenômeno denominado globalização.
A interpretação conjunta das charges permite identificar a seguinte conseqüência desse fenômeno em países como o Brasil:
a) dependência política, estabelecida pela dominação econômica e pela criação de uma "aldeia global"
b) democratização tecnológica, favorecida pelo consumo de bens importados e pela informatização
c) contradição cultural, expressa pelo consumismo e pela aquisição do conhecimento via tecnologia
d) limitação da soberania nacional, originada pela importação de supérfluos e pelo domínio da informação
15-(2002)
(Adaptado de LEOPOLDI, M. A. In: PANDOLFI, Dulce (org.). "Repensando o Estado Novo". Rio de Janeiro: FGV, 1999.)
A partir da análise das tabelas, pode-se afirmar que, no período de 1930 a 1945, identifica-se uma característica econômica expressa na seguinte afirmativa:
a) O avanço da indústria permitiu um desenvolvimento equilibrado entre as regiões do país.
b) A distribuição regional do PIB é um indicativo de desenvolvimento capitalista concentrado.
c) O crescimento industrial foi responsável pela dinamização do setor primário nos anos 30.
d) O incremento da agricultura impediu maior concentração de renda nas regiões mais desenvolvidas.
16-(2004) O CHOQUE DO NOVO
materiais, processos e ferramentas: tudo mudou na fabricação do automóvel
ANTES: 100% das soldas eram feitas manualmente
AGORA: 99% das soldas são feitas por robôs
ANTES: os materiais mais usados eram aço, borracha e madeira
AGORA: os carros têm materiais recicláveis como alumínio e plástico
ANTES: em toda a década de 80, foram lançados no Brasil oito modelos
AGORA: só na primeira metade dos anos 90, foram lançados doze modelos de automóveis
ANTES: as montadoras brasileiras recebiam das matrizes máquinas com dez anos de uso
AGORA: as montadoras têm máquinas com, no máximo, um ano de uso na Europa ou nos Estados Unidos
	(Adaptado de "Veja", 10/01/2001)
Nas últimas décadas, várias foram as mudanças incorporadas ao processo de produção industrial, como as apresentadas na reportagem sobre a fabricação do automóvel.
O modelo de produção relacionado a estas recentes transformações está definido em:
a) sistêmico-flexível, que incorpora a pesquisa como base para a reorganização da produção
b) taylorista, que implica a crescente integração do trabalhador qualificado à atividade mecânica
c) fordista, que se apóia na fragmentação do trabalho humano em inúmeras etapas simplificadas
d) toyotista, que altera a organização das unidades produtivas com a introdução da linha de montagem
17-(2006) 	Radiografia do século XX no seu final
Metade da população do mundo - cerca de 3 bilhões de pessoas - vive subalimentada, enquanto outros 10% sofrem graves deficiências alimentícias, totalizando 60% dos habitantes com algum tipo de problema de nutrição. De outro lado, 15% das pessoas do mundo estão superalimentadas. Alimentos não faltam, há excedentes agrícolas - conforme os critérios de mercado, não das necessidades humanas - de 15%.
	(Adaptado de SADER, Emir. In: MOCELLIN, R. e CAMARGO, R. de. "Passaporte para a História". São Paulo: Editora do Brasil, 2004.)
Com base nos dados apresentados no texto, um aspecto marcante da conjuntura macroeconômica mundial do final do século passado e início deste milênio é:
a) aumento da desigualdade social, devido ao desenvolvimento diferenciado entre os países
b) elevação das taxas do desemprego estrutural, em decorrência da concentração industrial nos países desenvolvidos
c) baixa produtividade agrícola, em função do acelerado crescimento demográfico nos países do hemisfério sul
d) distribuição desigual de alimentos, pelo esgotamento de áreas agriculturáveis nos países subdesenvolvidos
18-(2004) MORTE NA FESTA DOS RICOS
O interesse despertado pela reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), iniciada na semana passada em Cancun, no México, deveu-se justamente ao assunto central em pauta para os países emergentes, a agricultura. Pela primeira vez, a questão das práticas comerciais prejudiciais ao grupo de nações em desvantagem no cenário da globalização seria o foco das reuniões.
O balneário mexicano deveria ser o marco de uma mudança que deixaria para trás a impressão predominante nos países emergentes de que os países ricos fazem a festa no comércio mundial usando a OMC apenas como um jogo de cartas marcadas.
(Veja, 17/09/2003)
A notícia acima reflete o debate sobre o comércio internacional que tem colocado os países desenvolvidos e subdesenvolvidos em campos opostos.
Uma das razões desse antagonismo está indicada na seguinte alternativa:
a) pressão por parte dos países desenvolvidos para que os subdesenvolvidos abram seus mercados, enquanto aqueles mantêm suas práticas protecionistas
b) manutenção de intensas barreiras protecionistas por parte dos países subdesenvolvidos no setor agrícola, ao passo que os países desenvolvidos praticam o livre comércio
c) discussão entre os países desenvolvidos, que desejam o fim do protecionismo através da constituição de blocos comerciais,e os subdesenvolvidos, que se opõem ao multilateralismo comercial
d) oposição entre os países subdesenvolvidos, que defendem a OMC como fórum adequado para manter o protecionismo, e os desenvolvidos, que querem usá-la para garantia do livre comércio
19-(2008) A partir desta edição VEJA passará a grafar a palavra estado com letra minúscula.
Os povos de língua inglesa, generalizando, esperam do estado a distribuição equânime da justiça, o respeito a contratos e à propriedade e a defesa das fronteiras. Mas não consideram uma dádiva do estado o direito à boa vida
material sem esforço. Grafam "state".
Com maiúscula, estado simboliza uma visão de mundo distorcida, de dependência do poder central, de fé cega e irracional na força superior de um ente capaz de conduzir os destinos de cada uma das pessoas.
O modelo de Estado contra o qual o editorial se posiciona e o modelo de Estado que fundamenta a decisão dos editores da revista estão identificados, respectivamente, na seguinte alternativa:
(A) Mínimo; Comunista
(B) Socialista; Capitalista
(C) Corporativista; Keynesiano
(D) Bem-Estar Social; Neoliberal
20-(2001) Pela primeira vez na história da humanidade, tornou-se possível organizar a produção, e não apenas o comércio, em escala transnacional. Portanto, enquanto a divisão global do trabalho estava antes confinada à troca de produtos entre regiões específicas, hoje é possível produzir independentemente das fronteiras nacionais e continentais. (...)
Na minha opinião, há certa confusão entre duas coisas bem diferentes. Não há dúvida de que a globalização, em alguns aspectos, independe da atuação governamental. O mesmo não se dá com a ideologia baseada na globalização, a ideologia neoliberal do livre mercado. Essa ideologia baseia-se no pressuposto de que a liberalização do mercado otimiza o crescimento e a riqueza no mundo, e leva à melhor distribuição desse incremento. Em minha opinião, ninguém nunca conseguiu justificar de maneira satisfatória essa concepção.
	(Adaptado de HOBSBAWN, Eric. "O novo século." São Paulo: Companhia das Letras, 2000.)
O texto expõe uma diferença entre a dinâmica da globalização e a ideologia associada a esse processo. A crítica do autor a tal ideologia pode ser expressa, de forma sucinta, pelo argumento de que a:
a) atuação do Estado não resiste à globalização
b) liberdade de mercado não garante a justiça social
c) expansão comercial não atravessa as fronteiras nacionais.
d) opção neoliberal não defende o crescimento econômico.
21-(2010) Historiadores dizem que a globalização não é novidade, lembrando que o mundo estava até mais integrado há um século.
O problema desse raciocínio é que induz a uma tremenda subestimação das mudanças, que fizeram do fenômeno assunto tão candente. Por isso, o Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento Humano de 1999 apresenta longa lista de fatos inéditos que diferenciam a atual conjuntura de qualquer fase anterior.
JOSÉ ELI DA VEIGA
Adaptado de Cidades imaginárias: o Brasil é menos urbano do que se calcula. Campinas: Autores Associados, 2002.
Um dos fatos inéditos que individualizam o atual processo de globalização está corretamente identificado em:
(A) os fluxos migratórios mundiais abrangem um grande número de trabalhadores
(B) a circulação de capitais internacionais envolve volumes significativos de recursos
(C) o comércio entre transnacionais constitui a maior parte das trocas mundiais de bens
(D) as exportações de mercadorias representam uma parcela expressiva da economia mundial
22-(2010) No admirável mundo novo das oportunidades fugazes e das seguranças frágeis, a sabedoria popular foi rápida em perceber os novos requisitos. Em 1994, um cartaz espalhado pelas ruas de Berlim ridicularizava a lealdade a estruturas que não eram mais capazes de conter as realidades do mundo: “Seu Cristo é judeu. Seu carro é japonês. Sua pizza é italiana. Sua democracia, grega. Seu café, brasileiro. Seu feriado, turco. Seus algarismos, arábicos. Suas letras, latinas. Só o seu vizinho é estrangeiro”.
ZygmunT Bauman
Adaptado de Identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
A alteração de valores culturais em diversas sociedades é um dos efeitos da globalização da economia.
O cartaz citado no texto ironiza uma referência cultural que pode ser associada ao conceito de:
(A) localismo
(B) nacionalismo
(C) regionalismo
(D) eurocentrismo
23- (2005)
(Adaptado de L'Atlas du Monde Diplomatique, 2003)
Os investimentos externos diretos - IED -correspondem ao capital de longo prazo direcionado para o setor produtivo ou para apoio à produção. O montante desse tipo de capital em circulação no mundo vem sendo ampliado pelo processo de globalização.
A partir da análise do mapa acima, podemos concluir que os Estados Unidos priorizam investir em áreas caracterizadas principalmente como:
(A) possuidoras de mão-de-obra barata
(B) parceiras em acordos de livre-comércio
(C) detentoras de grande mercado consumidor
(D) fornecedoras de matérias-primas para a indústria norte-americana
24- (2008)
SCHWARCZ, Lilia M. (org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
A televisão tornou-se, nos últimos trinta anos, o principal meio de comunicação na sociedade brasileira.
As duas imagens possibilitam a identificação da seguinte característica dessa expansão e um de seus efeitos:
(A) difusão tecnológica / aumento da inclusão social
(B) substituição da radiodifusão / ampliação dos direitos de cidadania
(C) popularização dos programas transmitidos / massificação dos hábitos de consumo
(D) diminuição do consumo de materiais impressos / alienação em relação aos valores culturais
25- (2011)
A história em quadrinhos apresenta uma característica fundamental do modo de produção capitalista na atualidade e uma política estatal em curso em muitos países desenvolvidos.
Essa característica e essa política estão indicadas em:
(A) liberdade de comércio – ações afirmativas para grupos sociais menos favorecidos
(B) sociedade de classe – sistemas de garantias trabalhistas para a mão de obra sindicalizada
(C) economia de mercado – programas de apoio aos setores econômicos pouco competitivos
(D) trabalho assalariado – campanhas de estímulo à responsabilidade social do empresariado
26- (2011)
Em finais do século XX, o processo de expansão do mercado mundial incorporou novos territórios, em virtude de diversos eventos políticos e econômicos.
No caso dos países constantes do gráfico, o padrão de evolução do PNB per capita pode ser explicado por problemas associados a:
(A) processo de unificação territorial violento
(B) crise mundial originada nos Estados Unidos
(C) encarecimento dos serviços da dívida externa
(D) transição da economia socialista para a capitalista
27- (2011)
O modelo de desenvolvimento do capitalismo e o correspondente elemento da organização da produção industrial representados neste trabalho de Warhol estão apontados em:
(A) taylorismo – produção flexível
(B) fordismo – produção em série
(C) toyotismo – fragmentação da produção
(D) neofordismo – terceirização da produção
28- (2011)
A crise financeira que se intensificou no mundo a partir do mês de outubro de 2008 colocou em xeque as políticas neoliberais, adotadas por muitos países a partir da década de 1980.
A principal crítica ao neoliberalismo, como causador dessa crise, está relacionada com:
(A) diminuição das garantias trabalhistas
(B) estímulo à competição entre as empresas
(C) reforço da livre circulação de mercadorias
(D) redução da regulação estatal da economia
29- (2011)
A fusão da Sadia com a Perdigão, em maio de 2009, resultou na criação da Brazil Foods, décima maior empresa alimentícia do continente americano e segunda do país.
Esse evento é decorrente de uma estratégia das grandes corporações e representa uma tendência mundial da atual fase do capitalismo.
A denominação da atual fase do capitalismo e uma justificativa para a adoção dessa estratégia estão indicadas em:
(A) liberal - redução dos preços das mercadorias
(B) monopolista - ampliação da participação no mercado
(C) monetarista- diminuição dos custos de comercialização
(D) concorrencial - aumento da escala de compras da companhia
30- (2011)
O comportamento adotado pelas três empresas mineradoras, caso seja comprovado, configuraria a seguinte prática econômica:
(A) cartel
(B) holding
(C) dumping
(D) incorporação
31- (2011)
A análise do gráfico permite identificar características da geração de riqueza do atual processo de mundialização econômica.
Duas dessas características estão corretamente indicadas em:
(A) concentração de capital – redução da capacidade material de vários países frente às grandes empresas
(B) gigantismo das corporações – criação de redes produtivas articuladoras de companhias privadas e estatais
(C) formação de oligopólios – convergência de interesses entre as grandes corporações e os governos nacionais
(D) dispersão industrial – diminuição da relevância política das empresas em razão do fortalecimento das alianças interestatais
32- (2010)
A passagem da década de 1980 para a de 1990 ficou marcada como um momento histórico no qual se esgotou um arranjo geopolítico e teve início uma nova ordem política internacional, cuja configuração mais clara ainda está em andamento.
Conforme se observa na notícia, essa nova geopolítica possui a seguinte característica marcante:
(A) diminuição dos fluxos internacionais de capital
(B) aumento do número de polos de poder mundial
(C) redução das desigualdades sociais entre o Norte e o Sul
(D) crescimento da probabilidade de conflitos entre países centrais e periféricos
33- 
Pela leitura do gráfico, podem-se inferir as seguintes características do momento atual do capitalismo:
(A) livre-concorrência e fragmentação do setor bancário
(B) concentração econômica e formação de oligopólios financeiros
(C) nacionalização da economia e associação dos capitais industrial e bancário
(D) desregulamentação do mercado financeiro e predomínio dos bancos globais
34- (2010) Os gráficos abaixo apresentam a média de gastos mensais dos franceses com diferentes itens do orçamento doméstico em 1950 e em 1973.
As mudanças observadas na distribuição dos percentuais das despesas domésticas, no período analisado, estão associadas ao seguinte processo histórico ocorrido nos países desenvolvidos:
(A) elevação do custo de vida da classe trabalhadora, relacionada à crise do petróleo
(B) desestruturação dos serviços públicos, ligada à ascensão de partidos políticos liberais
(C) consolidação da sociedade de consumo de massa, vinculada à afirmação do modelo produtivo fordista
(D) diminuição do poder de compra da população, articulada à depressão econômica do período keynesiano
35- (2012) Quando os auditores do Ministério do Trabalho entraram na casa de paredes descascadas num bairro residencial da capital paulista, parecia improvável que dali sairiam peças costuradas para uma das maiores redes de varejo do país. Não fossem as etiquetas da loja coladas aos casacos, seria difícil acreditar que, através de uma empresa terceirizada, a rede pagava 20 centavos por peça a imigrantes bolivianos que costuravam das 8 da manhã às 10 da noite. Os 16 trabalhadores suavam em dois cômodos sem janelas de 6 metros quadrados cada um. Costurando casacos da marca da rede, havia dois menores de idade e dois jovens que completaram 18 anos na oficina. Adaptado de Época, 04/04/2011 A comparação entre modelos produtivos permite compreender a organização do modo de produção capitalista a cada momento de sua história. Contudo, é comum verificar a coexistência de características de modelos produtivos de épocas diferentes. Na situação descrita na reportagem, identifica-se o seguinte par de características de modelos distintos do capitalismo: 
(A) organização fabril do taylorismo – legislação social fordista 
(B) nível de tecnologia do neofordismo – perfil artesanal manchesteriano 
(C) estratégia empresarial do toyotismo – relação de trabalho pré-fordista 
(D) regulação estatal do pós-fordismo – padrão técnico sistêmico-flexível
36-(2012) O município de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, dedica-se à moda íntima, sendo um dos quatro projetos-pilotos priorizados pelo Sebrae para servir de modelo ao desenvolvimento de iniciativas semelhantes no país. O núcleo de Nova Friburgo, que emprega diretamente cerca de 20.000 pessoas, surgiu a partir de pequenas iniciativas de produção. Hoje, são 800 empreendimentos, agora gradativamente envolvidos em ações solidárias de mútuo desenvolvimento. Alguns deles estão reunidos em quatro consórcios exportadores. Adaptado de http://revistapegn.globo.com Os padrões de localização industrial vêm se alterando desde o início da Revolução Industrial, à medida que novas tecnologias e formas de gestão são desenvolvidas. A reportagem acima exemplifica um padrão atual de localização industrial denominado: 
(A) Arranjo Produtivo Local 
(B) Zona Econômica Especial 
(C) Distrito Central de Negócios 
(D) Plataforma de Exportação Industrial
37-(2012) O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, de acordo com alguns estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista ou toyotista desse sistema econômico. Observe o anúncio publicitário:
Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente neste anúncio é:
 (A) concentração de capital, viabilizando a automação fabril 
(B) terceirização da produção, massificando o consumo de bens 
(C) flexibilização da indústria, permitindo a produção por demanda 
(D) formação de estoque, aumentando a lucratividade das empresas
38- (2012) 
As invenções apresentadas no quadro afetaram o mundo contemporâneo, em especial, no que se refere à circulação de ideias, pessoas e mercadorias. Em conjunto, essas invenções tiveram efeito principalmente sobre a ampliação da: 
(A) intervenção estatal 
(B) integração territorial 
(C) distribuição da riqueza 
(D) mobilidade ocupacional
39- (2013)
Corrida pra vender cigarro 
Cigarro pra vender remédio 
Remédio pra curar a tosse 
Tossir, cuspir, jogar pra fora 
Corrida pra vender os carros 
Pneu, cerveja e gasolina 
Cabeça pra usar boné 
E professar a fé de quem patrocina 
Querem te matar a sede, eles querem te sedar 
Eles querem te vender, eles querem te comprar (...) 
Corrida contra o relógio 
Silicone contra a gravidade 
Dedo no gatilho, velocidade 
Quem mente antes diz a verdade 
Satisfação garantida 
Obsolescência programada 
Eles ganham a corrida antes mesmo da largada
 3ª do plural (Engenheiros do Hawaii) 
Os diferentes modelos produtivos de cada momento do sistema capitalista sempre foram o resultado da busca por caminhos para manter o crescimento da produção e do consumo. A crítica ao sistema econômico presente na letra da canção está relacionada à seguinte estratégia própria do atual modelo produtivo toyotista: 
(A) aceleração do ciclo de renovação dos produtos 
(B) imposição do tempo de realização das tarefas fabris 
(C) restrição do crédito rápido para o consumo de mercadorias 
(D) padronização da produção dos bens industriais de alta tecnologia
40-(2013)
Os fatores locacionais da indústria passaram por grandes modificações, desde o século XVIII, alterando as decisões estratégicas das empresas acerca da escolha do local mais rentável para seu empreendimento. O esquema abaixo apresenta alguns modelos de localização da siderurgia, considerando os fatores locacionais mais importantes para esse tipo de indústria: minério de ferro, carvão mineral, mercado e sucata.
No caso dos modelos C e D, as mudanças socioeconômicas que justificam as escolhas de novos locais para instalação de usinas siderúrgicas nas últimas décadas são, respectivamente: 
(A) dispersão dos mercados consumidores – revalorização das economias de aglomeração 
(B) eliminação dos encargos com a mão de obra – generalização das redes de telecomunicação 
(C) diminuição dos preços das matérias-primas – substituição de fontes de energia tradicionais 
(D) redução dos custos com transporte – ampliação das práticas de sustentabilidade ambiental
41- (2013)
A crítica feita nos quadrinhos se relaciona com uma contradição do capitalismo globalizado,o qual se caracteriza simultaneamente por: 
(A) elitização do acesso digital – popularização das mídias alternativas 
(B) requinte dos sistemas produtivos – declínio dos regimes democráticos 
(C) manipulação dos padrões técnicos – simplificação dos métodos de gestão 
(D) consumo de produtos sofisticados – exploração da força de trabalho fabril
42- (2014)
As consequências do processo de globalização e da atual crise econômica nos Estados Unidos têm levado norte-americanos a procurar oportunidade de trabalho em outros países, como o Canadá. Na charge, a pergunta irônica do empresário expõe a seguinte contradição da atuação das empresas globais nos E.U.A.: 
(A) criação de rede planetária de transportes − limite à exportação de capitais 
(B) expansão de produção terceirizada − consumo dependente de empregabilidade 
(C) prioridade de investimento no setor industrial de base − concentração financeira na Ásia 
(D) política de ampliação dos benefícios trabalhistas − restrição à mobilidade espacial de imigrantes
43- (2014)
A distribuição espacial da produção técnico-científica entre os países, parcialmente apresentada no mapa, é um dos fatores que explicam as desigualdades socioeconômicas entre as nações. Pela importância do mercado consumidor norte-americano, quase todos os produtos ou tecnologias relevantes desenvolvidos no mundo são registrados nesse país. Um resultado dessa espacialidade diferenciada é a formação de um grande fluxo financeiro internacional para as empresas dos países desenvolvidos. Esse fluxo está mais adequadamente associado a: 
(A) pagamentos de licenças 
(B) capitais para especulação 
(C) compensações de impostos 
(D) investimentos em infraestrutura
44- (2014)
A ilustração e o texto expressam diferentes pontos de vista acerca do processo de globalização. Essa diferença se manifesta pela contradição entre:
(A) polarização e dispersão econômica
(B) elitização e popularização financeira
(C) homogeneização e diversidade cultural
(D) especialização e flexibilidade profissional
45- (2015)
As diferenças observadas entre a fábrica fordista e a fábrica pós-fordista são explicadas, principalmente, pela introdução da estratégia de organização produtiva denominada:
(A) regulação
(B) terceirização
(C) padronização
(D) hierarquização
46- (2015)
Nessa representação das rotas do transporte aéreo comercial, o mapa ilustra a seguinte mudança na geopolítica internacional contemporânea:
(A) aculturação de áreas periféricas
(B) metropolização de regiões rurais
(C) globalização de países desenvolvidos
(D) conurbação de aglomerações populacionais
47- (2015)
Na década de 1970, o modelo produtivo predominante no capitalismo brasileiro era o fordista. Contudo, na publicidade veiculada em 1977, é possível identificar a transição para o modelo produtivo subsequente. 
A partir do anúncio publicitário, esse novo modelo é caracterizado pela introdução de: 
(A) consumo de massa
(B) linha de montagem
(C) fabricação por demanda
(D) produção com flexibilidade
48- (2015)
Apesar da presença da China na primeira lista, observa-se sua ausência na segunda, o que é explicado pelo seguinte fator:
(A) controle estatal da informação
(B) precariedade local da tecnologia
(C) restrição econômica da população
(D) monopólio privado da comunicação
GABARITO
1- B- Os principais agentes no processo de integração da economia mundial foram as empresas transnacionais e uma conseqüência é a tendência à padronização do consumo.
2- A – A criação de blocos econômicos é uma estratégia dos países dentro do contexto da economia globalizada. O objetivo é reforçar a economia local através da ampliação do comércio intra-regional.
3- C - Com uma estratégia de produção em rede. O intercâmbio não é apenas de matérias-primas e as empresas não são, necessariamente, da mesma nacionalidade.
4- B –O mundo atual não é caracterizado pela desregulamentação na circulação de pessoas.
A uniformização das normas fitossanitárias poderia reduzir a proliferação de certas doenças.
Algumas doenças, como a “gripe do frango”, disseminaram-se através do consumo de determinados alimentos.
5- B - Com ação mundial de determinadas empresas.
6- B – Observe o trecho: “as técnicas da informação são principalmente utilizadas por um punhado de atores em função de seus objetivos particulares (...) aprofundando assim os processos de criação de desigualdades” .
7- D – Para a existência de um tecnopólo é fundamental a existência de mão-de-obra qualificada.Apesar da maior parte da população indiana ser muito pobre e com baixo nível educacional, uma minoria, da elite e da classe média, formam os quadros de alta qualificação (lembre que 20% da população indiana corresponde a mais de 200 milhões de pessoas).
8- C – O importante é procurar um aspecto da reorganização da economia mundial que tenha sido ilustrado pela história.Apesar das alternativas A e D estarem corretas elas não são claramente ilustradas pela imagem.
9- D -gerando deslocamento para áreas de menor custo de produção.
10- D– Considere alta tecnologia no momento no momento em que ocorreu o processo.
11- B – Os fluxos de capitais e de mercadorias são cada vez maiores.
12- D – O Brasil possui a curiosa situação de grande produção científica nas universidades e baixíssima aplicação na economia.
13- B – Observe que o personagem da história faz um discurso, com a porta do FMI aberta, destacando a soberania e autonomia de seu país nas decisões econômicas. Depois, com a porta fechada, “agora negócios”.
14- C – Uma das marcas do momento atual é a exclusão digital.
15- B – Interpretação da tabela.
16- A – A linha de montagem é uma característica do fordismo.
17- A – A produção industrial está sendo deslocada para países de menores custos.
18- A – Os países desenvolvidos adotam o discurso do livre comércio mas mantém práticas protecionistas, principalmente no setor agrícola.
19- D - Os neoliberais são defensores do Estado mínimo. O Estado de bem-estar social(Welfare State), é um tipo de organização política e econômica que define o Estado como agente da promoção social e organizador da economia. Dessa forma, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e econômica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com a nação em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e proteção à população. 
Os Estados de bem-estar social desenvolveram-se principalmente na Europa, onde seus princípios foram defendidos pela social-democracia, tendo sido implementado com maior intensidade nos países da Europa Setentrional , como a Suécia, a Dinamarca e a Noruega e a Finlândia).
Pelos princípios do Estado de bem-estar social, todo o indivíduo teria o direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços que deveriam ter seu fornecimento garantido seja diretamente através do Estado ou indiretamente, mediante seu poder de regulamentação sobre a sociedade civil. Esses direitos incluiriam a educação em todos os níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, a garantia de uma renda mínima, recursos adicionais para a criação dos filhos etc.
20- B - Observe o trecho: “Essa ideologia baseia-se no pressuposto de que a liberalização do mercado otimiza o crescimento e a riqueza no mundo, e leva à melhor distribuição desse incremento. Em minha opinião, ninguém nunca conseguiu justificar de maneira satisfatória essa concepção”.
21- C- Observe que o comando da questão pede “Um dos fatos inéditos que individualizam o atual processo de globalização”, sendo assim o fato das 4 alternativas estarem corretas com relação ao atual estágio da economia mundial não invalida a alternativa C como a única que contém um diferencial em relação a outros momentos da história, como por exemplo, o imperialismo.
22- B-Observe que no final do texto há uma citação, irônica, ao fato de “só o seu vizinho é estrangeiro”.
23- C - O mapa mostra concentração dos investimentos na Europa, portanto a única alternativa correta é a letra C,considerando que esta região do mundo tem grande mercado consumidor e não é fornecedora de matérias-primas, não é caracterizada pela mão-de-obra barata e não possui acordos de livre-comércio com os EUA.
24- C- Uma simples análise das imagens nos mostra a entrada de aparelhos eletrônicos nas camadas populares da população que pode ser ironizada, como no caso da charge, por uma ampla massificação.
25- C- O modo de produção capitalista apresenta certas características estruturais que não se alteraram ao longo da história, como é o caso da sua organização sob a forma de uma economia de mercado. Esse aspecto do capitalismo é perceptível a partir do diálogo entre os personagens Calvin e Susie, acerca da relação entre oferta e procura. Por outro lado, a dinâmica desse modo de produção vem incorporando modificações, como é o caso do aumento da intervenção do Estado na economia, que pode ser identificada pela referência aos subsídios concedidos aos setores menos eficientes.
(Percentual de acertos: 57,82% Nível de dificuldade: Médio)
26-D- O fim dos regimes do chamado “socialismo real” na antiga União Soviética deu início à fragmentação do país em quinze diferentes repúblicas e à subsequente transição em direção à economia de mercado. Esse processo ocorreu de forma relativamente acelerada e conturbada, resultando em problemas como inflação elevada, com a correspondente corrosão acentuada dos salários, desemprego e redução do consumo.  Esse quadro pode ser claramente identificado no gráfico analisando-se o comportamento das curvas de evolução do PNB por habitante, as quais declinam significativamente nos cinco primeiros anos, que podem ser considerados um período de transição, recuperando-se gradualmente a partir de então.
(Percentual de acertos: 61,91% Nível de dificuldade: Médio)
27- B- O modelo produtivo fordista correspondeu ao momento histórico do capitalismo em que se formou a sociedade de consumo de massa, na qual a maioria da população passou a ter amplo acesso ao consumo de bens e serviços. O auge desse processo ocorreu nas décadas de 1950 e 1960, contexto no qual se insere a obra de Andy Warhol, o que ajuda a explicar o consumo como um tema importante em seus trabalhos. Um elemento marcante do artista era a técnica da repetição, o que guarda correspondência com uma característica central do fordismo: a produção em série de produtos padronizados, tornando-os mais baratos e acessíveis à população.
(Percentual de acertos: 79,14% Nível de dificuldade: Fácil)
28-D- A doutrina econômica neoliberal ou neoclássica é pautada na concepção geral de que o mercado é autorregulável, o que resulta na convicção de que a ação do Estado como regulador da economia deve ser minimizada. É justamente a influência desse aspecto da doutrina sobre as políticas de regulação dos mercados financeiros e imobiliários que foi apontada como a causa principal da crise iniciada em 2008. Para os críticos, a reduzida regulação estatal provocou desequilíbrios que só puderam ser identificados quando já era tarde demais para que as ações do Estado fossem capazes de evitar as suas piores consequências. (Percentual de acertos: 56,17% Nível de dificuldade: Médio)
29-B- Uma das características estruturais do atual momento histórico do capitalismo é a tendência à concentração de capital em patamares inéditos nesse modo de produção. A expressão concreta dessa propensão se dá por meio das fusões e aquisições, envolvendo empresas de porte multinacional, o que resulta em corporações ainda maiores. Essa característica justifica a denominação da presente fase do capitalismo - monopolista -, na qual se verifica a formação de monopólios e oligopólios mundiais. Nesse contexto, um dos interesses estratégicos mais significativos para o processo de compra ou fusão entre grandes empresas é a possibilidade de ampliar rapidamente a sua participação no segmento de mercado no qual elas atuam.
(Percentual de acertos: 67,82% Nível de dificuldade: Médio)
30- A- No capitalismo globalizado, já podem ser identificados vários setores nos quais se dá o controle da oferta mundial de determinados bens por um número reduzido de empresas. Esse é o caso do mercado de minério de ferro, sob domínio de três grandes companhias de mineração. A formação desses oligopólios em escala planetária representa um risco para os consumidores, uma vez que, caso as empresas controladoras da oferta decidam eliminar a concorrência entre si, elas poderão impor preços e padrões de qualidade, o que configura a prática econômica denominada de cartel. (Percentual de acertos: 53,07% Nível de dificuldade: Médio)
31-A- O momento histórico atual integra, de forma concomitante, atributos que estão presentes na etapa monopolista do capitalismo há mais de cem anos com outros que só se tornaram realidade nas últimas décadas. Dentre estes, destaca-se o poderio econômico das empresas globais. A análise do gráfico permite apontar o grau de concentração de capital em poder das grandes corporações, cujo faturamento anual supera, em muitos casos, o PIB de diversos Estados-Nacionais contemporâneos. Como decorrência, é possível constatar que há uma redução relativa da capacidade material dos países do mundo frente aos recursos que podem ser mobilizados por aquelas instituições econômicas. (Percentual de acertos: 35,95% Nível de dificuldade: Médio)
32-B- A nova ordem geopolítica mundial difere da ordem geopolítica da Guerra Fria, sobretudo pelo maior número de países que se constituem como polos de poder e que possuem peso crescente nas decisões mundiais. A formação do G-20 aponta para essa configuração do poder global contemporâneo, que não está mais restrita a um pequeno grupo de grandes países desenvolvidos, como no passado.
(Percentual de acertos: 52,51% Nível de dificuldade: Médio)
33-B- Uma característica marcante do modo de produção capitalista na atualidade é a tendência à concentração econômica, ou seja, a formação de um número cada vez menor de grandes empresas ou conglomerados empresariais que controlam fatias crescentes do mercado em seu setor. A fusão do Itaú com o Unibanco é mais um exemplo dessa tendência de formação de oligopólios na economia brasileira, particularmente no setor financeiro, conforme pode ser deduzido a partir da interpretação do gráfico. (Percentual de acertos: 64,68% Nível de dificuldade: Médio
34-C- O modelo produtivo fordista representou um arranjo muito particular do modo de produção capitalista, cujos efeitos socioeconômicos permanecem extremamente significativos. Um dos eixos centrais desse modelo foi a transferência de parte dos ganhos de produtividade para os salários dos trabalhadores. Esse processo permitiu a ampliação do leque de produtos consumidos pelos assalariados dos países centrais do capitalismo. Como decorrência, o percentual do orçamento doméstico gasto com itens básicos (como alimentação e vestuário) diminuiu, e, simultaneamente, a proporção de gastos com itens mais sofisticados (como mobiliário e lazer) aumentou.
(Percentual de acertos: 41,88% Nível de dificuldade: Médio)
35- C
O episódio relatado na reportagem é um bom exemplo de coexistência de características do modelo produtivo manchesteriano, anterior ao modelo fordista e predominante até o início do século XX, com características do atual modelo pós-fordista ou toyotista.
Verifica-se, no evento em questão, a ocorrência de estratégia empresarial típica do toyotismo: a terceirização de atividades produtivas, nesse caso, a atividade de confecção de roupas. Ao mesmo tempo, as condições de trabalho, marcadas pela extrema exploração da mão de obra e pela ausência de normas e direitos trabalhistas mínimos para os operários, tornam as relações de trabalho análogas àquelas verificadas na era pré-fordista, correspondente ao modelo produtivo manchesteriano.
Percentual de acertos: 44,85%
36-A
Questão completamente fora do padrão dos exames de qualificação da UERJ. A resolução só é possível conhecendo-se um conceito, aliás de utilização restrita/específica. Os APL´s são áreas especializadas em algum tipo deprodução industrial.
Comentário da revista eletrônica da UERJ: Os Arranjos Produtivos Locais - APL podem ser definidos como aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam um certo nível de especialização produtiva, mantendo vínculos de cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, ainda que em diferentes esferas, tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.
A descrição apresentada no texto contém diversas características que permitem reconhecer o polo industrial de moda íntima de Nova Friburgo como um típico exemplo de APL, já que é um caso de especialização produtiva envolvendo múltiplas ações cooperativas dos seus diferentes atores, como é o caso das ações do Sebrae e da formação dos consórcios de empresas exportadoras.
Percentual de acertos: 43,69%
37- C-A flexibilidade caracteriza o pós fordismo.
38-B- As inovações tecnológicas viabilizam a integração territorial.
39-A- A expressão Obsolescência programada viabiliza a resolução da questão além de apontar uma característica atual.
40-D- No capitalismo, a seletividade espacial das empresas é essencial para a sua competitividade. No caso da siderurgia, é crucial a localização em relação à principal matéria-prima - o minério de ferro - e à principal fonte de energia - o carvão -, já que esses são os fatores de maior impacto sobre o custo de produção do aço. Além disso, é muito importante estar próximo a seu mercado consumidor, no caso, as grandes regiões industriais. No passado, só havia viabilidade econômica para uma empresa siderúrgica se ela estivesse situada perto de pelo menos dois, ou mesmo três, desses fatores locacionais, como é possível visualizar nos modelos A e B. O modelo C, no qual o ferro e o carvão vêm de longe, só se tornou viável nas últimas três a quatro décadas, com a redução de custos e com o grande aumento da eficiência dos meios de transporte. Já o modelo D é fruto da ampliação das práticas de sustentabilidade ambiental. Os índices crescentes de reciclagem do aço, especialmente em países desenvolvidos, propiciaram que muitas siderúrgicas passassem a ser integralmente abastecidas com sucata, tornando-se independentes da proximidade das jazidas de minério de ferro. O mercado consumidor torna-se nesse caso, também, fonte de matéria-prima.
Percentual de acertos: 45,45%
41-D
Nos quadrinhos, há uma ironia contundente em relação a uma contradição do capitalismo globalizado. Ao mesmo tempo que mais e mais consumidores do mundo têm acesso a produtos com grande sofisticação tecnológica, esse mercado é ampliado graças às estratégias de terceirização e fragmentação da produção, implementadas pelas empresas globais. Tais estratégias, frequentemente, incluem a subcontratação de empresas que exploram a mão de obra, seja pelo pagamento de baixos salários, seja pela imposição de péssimas condições de trabalho. É o que sugere a história dos quadrinhos quando um dos personagens identifica um pedido de socorro escrito em sangue na caixa onde se encontra o celular.
Percentual de acertos: 86,05%
42-B
A charge remete ao caráter contraditório do capitalismo globalizado. Os navios simbolizam a estratégia produtiva das grandes empresas, que buscam a redução dos custos de produção transferindo as suas operações para países com mão de obra barata, especialmente na Ásia. Já os norte-americanos que deixam o país provavelmente o fazem em busca de emprego. Assim, a reclamação dos empresários aponta para o fato de que o consumo dos produtos e serviços dessas corporações depende da remuneração dos trabalhadores. Em síntese, a redução da oferta de empregos em países com alto nível de renda, como os Estados Unidos, representa um risco de redução do mercado consumidor para as empresas globais.
Percentual de acertos: 43,11%
43-A
No mapa, é possível identificar o país de origem dos solicitantes de registros no Escritório Estadunidense de Patentes (USPTO, em inglês). Devido à importância do mercado consumidor dos Estados Unidos, praticamente todas as empresas e indivíduos do mundo que desenvolvem um produto ou tecnologia relevante têm a preocupação de registrá-lo naquele órgão. Pode-se observar assim, nessa representação, a desigual distribuição espacial da produção técnico-científica entre os países do mundo, claramente concentrada em nações com alto nível de desenvolvimento socioeconômico. Como o registro de patente dá ao seu possuidor o direito de licenciar a fabricação do produto em outros lugares do mundo, o resultado dessa concentração tecnológica é a formação de grandes fluxos financeiros de pagamento dessas licenças. Esses fluxos orientam-se predominantemente dos países com baixa produção tecnológica, geralmente subdesenvolvidos, para as empresas dos países desenvolvidos, principais detentoras desses direitos.
Percentual de acertos: 17,93%
44- C
O processo de globalização é simultaneamente integrador e fragmentador, homogeneizador e produtor de diversidades. Ao mesmo tempo que blocos político-econômicos se integram, como no caso da União Europeia, países se fragmentam, como é o caso do Sudão. Informações, padrões de consumo e comportamento se generalizam, paralelamente ao reforço de identidades locais em função da flexibilidade das redes. Essa contradição da mundialização contemporânea se destaca na análise comparativa dos dois textos. A charge sugere uma perspectiva homogeneizadora da globalização, identificável pela representação de uma multidão de pessoas com roupas diferentes que, após atravessarem o portal da globalização, saem uniformizadas. O contraponto é dado pelo texto do sociólogo Octavio Ianni, no qual ele afirma que a diversidade cultural, em suas múltiplas características, é recriada, contrariando a feição padronizadora da globalização.
Percentual de acertos: 80,86%
45-B
A fábrica de River Rouge, na verdade um complexo industrial, é um ícone do modelo produtivo fordista. Ela era gigantesca para possibilitar a produção em massa, da matéria-prima ao produto final, do famoso “Modelo T”, um dos carros mais vendidos da história da indústria automobilística. Já a fábrica de Camaçari representa o perfil das modernas fábricas pós-fordistas, nas quais a área ocupada e o número de trabalhadores são muito menores do que nas plantas do modelo produtivo anterior. Esse “enxugamento” das unidades produtivas é, sobretudo, resultado da estratégia de terceirizar a fabricação de grande parte dos componentes, o que externaliza os espaços e os operários que, na fábrica fordista, estavam localizados na unidade responsável pela montagem final do produto.
Percentual de acertos: 62,61%
46- C
O avião tornou-se um dos símbolos maiores do desenvolvimento tecnológico dos transportes na contemporaneidade. A partir da década de 1930, em ritmo maior no pós-1945, o transporte de determinadas cargas e de passageiros por meio da aviação comercial redimensionou conexões entre as sociedades. As grandes companhias áreas sediaram-se nos países desenvolvidos, passando a interferir no ritmo da aplicação de avanços tecnológicos, no lançamento de novos modelos de aeronaves, nos padrões de atendimento aos usuários e nos deslocamentos de passageiros internacionais. A representação cartográfica das rotas da aviação comercial na atualidade permite visualizar tanto a concentração espacial dessas rotas, fortemente presentes no hemisfério norte, destacando-se as rotas entre América do Norte, Europa e Sudeste Asiático, quanto áreas mais periféricas a esse circuito. A análise dessa representação aponta para alguns dos fluxos que constituem as práticas das economias e sociedades mais globalizadas.
Percentual de acertos: 67,78%
47-D
A publicidade do veículo apresenta como atrativo mercadológico a diversidade de opções a partir do mesmo produto básico, o Chevrolet Opala. Notam-se diversas alternativas de cores, tanto da carroceria quanto do estofamento, número de portas, acabamentos e motorizações. Isso permite reconhecer o início do processo de flexibilização produtiva da indústria, característicodo pós-fordismo ou toyotismo, em oposição ao padrão anterior, fordista, no qual os produtos eram rigidamente padronizados e o consumidor tinha pouquíssima, ou mesmo nenhuma, variedade para um mesmo artigo de consumo.
Percentual de acertos: 47,48%
48- A
A China assumiu há vários anos a liderança mundial do número de internautas, aproximando-se, em 2013, de abrigar o dobro do total encontrado no antigo país-líder nesse ranking, os Estados Unidos. Dessa forma, causa estranheza o fato de que o número de usuários chineses da mais popular rede social do planeta seja inferior ao de países com quantitativo muito menor de internautas. A justificativa para esse aparente paradoxo está associada ao rígido controle exercido pelo Estado chinês sobre a circulação de informações. Naquele país, há versões locais do Facebook e do Google, e estas e outras empresas estrangeiras da internet precisam submeter-se a regras e censuras que limitam as possibilidades de acesso dos cidadãos daquele país asiático a esses serviços controlados por multinacionais, sobretudo as norte-americanas.
Percentual de acertos: 74,05%
INDÚSTRIA E GLOBALIZAÇÃO
-
 
UERJ
 
 
1
-
(2008) A rede McDonald's foi fundada na década de 1940 por Dick e Maurice 
McDonald, mas comprada e vastamente expandida por Ray Kroc a partir dos anos 1950. 
Kroc, um imigrante tcheco, foi aparentemente o primeiro
 
empresário
 
que aplicou os princípios da produção em massa a um setor de serviços. Em 
conseqüência de suas inovações, hoje cerca de 50 milhões de pessoas por dia comem 
em um McDonald's em mais de 120 países.
 
A rede McDonald's tornou
-
se um dos símbolos de a
lgumas das principais mudanças, 
ocorridas em diversos países, nos últimos cinqüenta anos. Sua história se confunde com 
a das relações econômicas internacionais.
 
Uma mudança que pode ser representada pela expansão dessa rede e sua respectiva 
causa histórica
 
são:
 
(A) mundialização da cultura / extinção da dualidade local/global
 
(B) padronização do consumo /expansão de empresas transnacionais
 
(C) americanização dos costumes / internacionalização tecnológica do setor industrial
 
(D) uniformização dos hábitos ali
mentares /integração mundial dos mercados nacionais
 
 
2
-
(2007)
 
 
O mapa anterior registra o ingresso da Venezuela como novo membro permanente do 
Mercosul. A criação desse bloco é uma das conseqüências mais significativas do 
processo de globalização na Améri
ca do Sul.
 
Uma das razões da formação do Mercosul está expressa em:
 
a) reforçar a posição do empresariado regional diante da exigência internacional da 
liberdade de mercado.
 
b) consolidar o poder das elites brasileira e argentina frente às imposições econô
micas 
da União Européia.
 
c) restabelecer a hegemonia dos países atlânticos da América do sul em oposição à 
expansão dos países da vertente do Pacífico.
 
d) assegurar a hegemonia brasileira no continente em face das pressões combinadas de 
interesses argentin
os e norte
-
americanos.
 
 
3
-
(2007) CRESCEM EXPORTAÇÕES INTRAFIRMA
 
INDÚSTRIA E GLOBALIZAÇÃO- UERJ 
 
1-(2008) A rede McDonald's foi fundada na década de 1940 por Dick e Maurice 
McDonald, mas comprada e vastamente expandida por Ray Kroc a partir dos anos 1950. 
Kroc, um imigrante tcheco, foi aparentemente o primeiro empresário 
que aplicou os princípios da produção em massa a um setor de serviços. Em 
conseqüência de suas inovações, hoje cerca de 50 milhões de pessoas por dia comem 
em um McDonald's em mais de 120 países. 
A rede McDonald's tornou-se um dos símbolos de algumas das principais mudanças, 
ocorridas em diversos países, nos últimos cinqüenta anos. Sua história se confunde com 
a das relações econômicas internacionais. 
Uma mudança que pode ser representada pela expansão dessa rede e sua respectiva 
causa histórica são: 
(A) mundialização da cultura / extinção da dualidade local/global 
(B) padronização do consumo /expansão de empresas transnacionais 
(C) americanização dos costumes / internacionalização tecnológica do setor industrial 
(D) uniformização dos hábitos alimentares /integração mundial dos mercados nacionais 
 
2-(2007) 
 
O mapa anterior registra o ingresso da Venezuela como novo membro permanente do 
Mercosul. A criação desse bloco é uma das conseqüências mais significativas do 
processo de globalização na América do Sul. 
Uma das razões da formação do Mercosul está expressa em: 
a) reforçar a posição do empresariado regional diante da exigência internacional da 
liberdade de mercado. 
b) consolidar o poder das elites brasileira e argentina frente às imposições econômicas 
da União Européia. 
c) restabelecer a hegemonia dos países atlânticos da América do sul em oposição à 
expansão dos países da vertente do Pacífico. 
d) assegurar a hegemonia brasileira no continente em face das pressões combinadas de 
interesses argentinos e norte-americanos. 
 
3-(2007) CRESCEM EXPORTAÇÕES INTRAFIRMA

Continue navegando