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9- PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC)

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Princípios de Contabilidade (PC) 
Apresentar ao aluno o que representa os PC de tal modo que ele compreenda as suas 
formas de aplicação tendo em vista que a observância dos PC é obrigatória no exercício 
da profissão. 
Introdução 
Toda a ciência possui leis próprias, princípios que devem ser observados por aqueles 
que a estudam e praticam. Assim também acontece com a Contabilidade, que é uma 
ciência. 
O princípio é a origem. Os Princípios de Contabilidade são conceitos e procedimentos 
desenvolvidos pela Teoria da Contabilidade e utilizados como elementos 
disciplinadores na escrituração dos fatos contábeis e na elaboração das demonstrações 
financeiras. 
O contador, no exercício de suas funções, assim procedendo, isto é, elaborando os 
registros contábeis e as demonstrações financeiras de acordo com os PC, permitirá que 
os usuários das demonstrações façam comparabilidades e compreendam a forma e 
maneira como foram registrados e elaborados. 
Os PC vigentes no Brasil são os estabelecidos na Resolução CFC nº 750/1993, alterada 
pela Resolução CFC nº 1.282/2010. 
Os PC e as Normas Brasileiras de Contabilidade 
Os Princípios de Contabilidade (PC) proveem fundamentação apropriada para 
interpretação e aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). 
Da observância dos Princípios de Contabilidade 
A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e 
constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). 
A essência prevalece sobre a forma 
Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das 
transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. 
Da conceituação, da amplitude e os princípios 
Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à 
ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos 
científico e profissional de nosso país. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido 
mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. São Princípios 
de Contabilidade: 
• Entidade. 
• Continuidade. 
• Oportunidade. 
• Registro pelo valor original. 
• Competência. 
• Prudência. 
O Princípio da Entidade 
O Princípio da Entidade reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma 
a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no 
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um 
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, 
com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nessa acepção, o patrimônio não se 
confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou 
instituição. 
O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou 
agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa 
unidade de natureza econômico-contábil. 
Esse princípio transmite a ideia de que o contabilista deverá contabilizar e controlar 
somente os fatos contábeis pertencentes à Entidade, não os misturando com o 
patrimônio pessoal e particular dos sócios. O que é da empresa é da empresa, e o que 
pertence ao sócio pertence ao sócio. O sócio não pode pagar com recursos da empresa 
os salários do seu empregado doméstico. 
O Princípio da Continuidade 
O Princípio da Continuidade pressupõe que a entidade continuará em operação no 
futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio 
levam em conta essa circunstância. 
Esse princípio dá a ideia de que a entidade, a empresa, terá tempo de duração 
(existência) indeterminado, ou seja, não irá desaparecer. Tanto é que quando da 
elaboração do contrato social de uma entidade, coloca-se "esta empresa tem prazo de 
duração indeterminado". 
O Princípio da Oportunidade 
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos 
componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 
A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação 
contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a 
relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. 
A ideia desse princípio é que todos os fatos contábeis sejam registrados ainda que por 
estimativa. Um exemplo é a taxa de depreciação que é contabilizada por uma 
estimativa, tendo em vista a complexidade para determinar a perda do valor do bem. 
O Princípio do Registro pelo Valor Original 
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do 
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, 
expressos em moeda nacional. 
As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e 
combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: 
• Custo histórico: Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em 
caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para 
adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos 
que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos 
valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o 
passivo no curso normal das operações. 
• Variação do custo histórico: Uma vez integrados ao patrimônio, os componentes 
patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes 
fatores: 
1. Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de 
caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem 
adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são 
reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que 
seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações 
contábeis. 
2. Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de 
caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos 
são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se 
espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das 
operações da entidade. 
3. Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo 
futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso 
normal das operações da entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, 
descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário 
para liquidar o passivo no curso normal das operações da entidade. 
4. Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, 
entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos. 
5. Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional 
devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão 
formal dos valores dos componentes patrimoniais. 
São resultantes da adoção da atualização monetária: 
1. A moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa 
unidade constante em termos do poder aquisitivo. 
2. Para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é 
necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que 
permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, 
por consequência, o valor do Patrimônio Líquido. 
3. A atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o 
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de 
indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da 
moeda nacional em um dado período. 
Esse princípio dá a ideia de que não cabe à Contabilidade estudar a formação de preçosdos mercados, bem como determiná-los. Exemplo: uma empresa compra à vista, em 04 
mar. X2, por R$ 200.000,00, um caminhão, conforme nota fiscal de compra. Em 12 
mar. X2, data da contabilização, esse mesmo caminhão está sendo vendido na 
concessionária pela importância de R$ 205.000,00. Por esse princípio, o contador não 
pode registrá-lo pelo valor de R$ 205.000,00. 
O Princípio da Competência 
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos 
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento 
ou pagamento. Ele pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de 
despesas correlatas. O sentido desse princípio é de que: 
• As receitas e as despesas sejam consideradas de acordo com o período a que se 
referem e não pelo recebimento ou pagamento. Exemplo: todo o final de mês o 
contabilista efetua a contabilização (como custo/despesa) da folha de pagamento 
referente àquele mês; é neste momento que o contabilista faz a devida apropriação de 
1/12 a título de despesas de férias mais abono e 1/12 a título de despesas com 13º 
salário, isto é, são direitos adquiridos pelos empregados já "consumados". 
• Realizada a receita da venda de mercadorias ou a receita da prestação de serviços, 
devem ser consideradas incorridas, simultaneamente, as despesas relativas aos custos 
das mercadorias vendidas ou custos dos serviços prestados. 
O Princípio da Prudência 
O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do 
ativo e do maior valor para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas 
igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o 
patrimônio líquido. 
O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício 
dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido 
de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam 
subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e 
apresentação dos componentes patrimoniais. 
Da inobservância dos Princípios de Contabilidade 
A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração cujas penas previstas 
são de multa e suspensão do exercício da profissão e, quando aplicável, ao Código de 
Ética Profissional do Contabilista. 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
Questão 1 / 5 
(Exame de Suficiência TC/ CFC 1. ed. 2011 – com adaptação). Refere-se ao processo 
de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações 
íntegras e tempestivas, afirmando que a falta de integridade e tempestividade na 
produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua 
relevância. Esse enunciado diz respeito à aplicação do Princípio: 
(x) Da Oportunidade. 
() Da Prudência. 
() Da Competência. 
() Do Registro pelo Valor Original. 
() Do Conservadorismo. 
 
Questão 2 / 5 
(Exame de Suficiência TC/ CFC 1. ed. 2011 – com adaptação). Sobre o Princípio da 
Competência, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA: 
I. Os efeitos das transações são registrados quando trazem algum impacto para o 
patrimônio da entidade, independentemente do seu impacto nas disponibilidades da 
empresa ou em outro elemento do ativo ou do passivo. 
II. O Princípio da Competência pressupõe que a receita realizada e as despesas, quando 
pagas, estão devidamente confrontadas. 
III. O lucro da empresa em um período, apurado segundo o Princípio da Competência, 
representa o aumento líquido nas disponibilidades da empresa nesse período. 
Estão CERTOS os itens: 
() II e III, apenas. 
() I, II e III. 
() I e II, apenas. 
(x) I, apenas. 
() III, apenas. 
 
Questão 3 / 5 
(Exame de Suficiência TC/ CFC 1. ed. 2011 – com adaptação). Presume-se que a 
entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir 
materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as 
demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal 
base deverá ser divulgada. Essa afirmação diz respeito ao Princípio da: 
() Relevância. 
() Prudência. 
() Oportunidade. 
(x) Continuidade. 
() Liquidação. 
 
Questão 4 / 5 
(Exame de Suficiência TC/ CFC 2. ed. 2011 – com adaptação). O Princípio de 
Contabilidade que afirma que, uma vez integrado ao patrimônio, os componentes 
patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes da aplicação do 
custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo e atualização monetária é o 
Princípio do(a): 
() Competência. 
() Continuidade. 
() Entidade. 
(x) Registro pelo Valor Original. 
() Prudência. 
 
Questão 5 / 5 
(Exame de Suficiência TC/CFC 2. ed. 2011 – com adaptação). Os valores 
correspondentes à remuneração de férias e adicional de férias a que os empregados terão 
direito são registrados como despesa: 
(x) A cada período trabalhado, em atendimento ao Princípio da Competência. 
() A cada período trabalhado, em atendimento ao Princípio da Entidade. 
() No momento da concessão das férias, em atendimento aos Princípios da Competência 
e da Oportunidade. 
() No momento do pagamento das férias, em atendimento aos Princípios da Prudência e 
da Continuidade. 
() A cada período trabalhado, em atendimento ao Princípio da Oportunidade.

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