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Artigo Acido Hialurônico

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
BIOMEDICINA ESTÉTICA
MOZAR GONÇALVES DE MORAIS JÚNIOR
 ÁCIDO HIALURÔNICO 
BIRIGUI
2020
ÁCIDO HIALURÔNICO
Mozar Gonçalves de Morais Júnior[footnoteRef:1] [1: mjrfrutal@gmail.com] 
Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO- A vontade de realizar procedimentos faciais a fim de suavizar os sinais da idade só vem crescendo, mas junto com o receio da idade, vem o receio do procedimento. Os sinais da idade aparecem gradativamente decorrentes de processos naturais e estilo de vida, além da poluição do meio ambiente e exposição solar. A descoberta do ácido hialurônico prometeu suavizar as linhas de expressão e tratar a pele forma natural e saudável, pois este preenchedor se encontra no organismo em abundância e é perdido com o tempo, levando consigo a hidratação, elasticidade e a viscosidade da pele. Ele já conquistou o mercado estético por se tratar de um procedimento minimamente invasivo e que traz resultados incríveis, possui baixos riscos de intercorrências e quando estas ocorrem, podem ser facilmente corrigidas por um profissional capacitado. Além disso, o ácido hialurônico pode atuar de forma terapêutica por possuir propriedades anti-inflamatórias e de regeneração celular. Este trabalho objetiva esclarecer a respeito do ácido hialurônico, bem como suas intercorrências, técnicas e aplicações terapêuticas, visando trazer conhecimento aos profissionais habilitados. Essa pesquisa tem caráter descritivo bibliográfico.
PALAVRAS-CHAVE: Ácido hialurônico. Ácido hialurônico em aplicações terapêuticas. Intercorrências com ácido hialurônico.
1. INTRODUÇÃO 
	Diversos processos dinâmicos e complexos ocorrem na pele. Ela possui função de barreira, a epiderme atua protegendo o organismo contra microrganismos, traumatismos, substâncias químicas, dentre outros. Possui função imunológica, onde as células epiteliais complementam a defesa do sistema imune inato. Produz melanina por meio dos melanócitos, que protege o organismo contra a radiação ultravioleta. Atua na síntese de vitamina D, proporciona a regulação térmica do corpo e permite a interação com o ambiente através de estímulos, provocando as sensações. Além disso, é fundamental na composição estética do indivíduo, proporcionando a percepção da idade, etnia, atratividade e o estado de saúde.
A pele sofre uma deterioração de forma progressiva, assim como todos os órgãos ao longo da vida. Contudo, sua degeneração é maior e ocorre de forma natural ou devido às agressões químicas, físicas e mecânicas, superexposição ao meio ambiente poluído, à radiação ultravioleta, tabagismo, má alimentação e sedentarismo. As mulheres apresentam alterações marcantes após a menopausa, demonstrando como os hormônios apresentam papel fundamental. O envelhecimento advém de alterações nas fibras colágenas dérmicas e nos proteoglicanos, além da remodelação das fibras elásticas. A atual sociedade demonstra grande vaidade e preocupação com a beleza, e o envelhecimento torna o rosto fino, sem elasticidade, com linhas de expressão, menos hidratado e sedoso, flácido e por vezes com manchas.
O ácido hialurônico (AH) é um polissacarídeo, com alto peso molecular, produzido por fibroblastos e células especializadas do tecido conjuntivo. Ele vem sendo amplamente utilizado para tratar ou retardar as alterações estruturais que ocorrem devido ao envelhecimento, principalmente na face, onde ocorre uma diminuição da produção e degradação do ácido hialurônico intrínseco, consequentemente há uma perda de elasticidade e flexibilidade da pele, provocando o aparecimento de rugas e desidratação. Pensando em minimizar os danos do tempo, procedimentos minimamente invasivos e não invasivos tomam lugar no mercado estético. A aplicação do AH preenche e trata as rugas, contorna o rosto provocando um volume saudável e traz uma hidratação natural. 
Por se tratar de um procedimento relativamente seguro e que está tomando grande notoriedade na área estética, tornando-se um padrão ouro relativo a preenchimentos e tratamento de rejuvenescimento, este trabalho objetiva esclarecer a respeito do ácido hialurônico, bem como suas possíveis intercorrências no procedimento estético, além de apresentar técnicas e outras aplicações relativas à saúde dos pacientes, associando o mesmo a tratamento de doenças crônicas e como auxiliar em procedimentos cirúrgicos. 
A descoberta do AH trouxe grandes mudanças na medicina de forma terapêutica e na estética para a promoção da beleza. Com o desenvolvimento do ramo estético surgiu uma grande necessidade de promover a beleza associada à saúde, ou seja, utilizar produtos que não tragam danos ao organismo e que proporcionem uma beleza natural. O AH preenche todos esses critérios e ainda possibilita regeneração celular de forma saudável. É importante que os profissionais habilitados tenham conhecimento sobre suas aplicações, mas principalmente que saibam dos riscos que acometem esse procedimento, mesmo que mínimos.
Caracteriza-se por uma pesquisa de caráter descritivo qualitativo reflexivo com objetivo exploratório de pesquisa bibliográfica. A mesma foi realizada através dos sites de buscas SciELO, PubMed e Elsevier, como critério de buscas foram selecionados artigos de pesquisas científicas a partir do ano de 2008, em português e inglês, através das palavras-chave: ácido hialurônico, ácido hialurônico em aplicações terapêuticas, intercorrências com ácido hialurônico.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Pele e envelhecimento
	Diversos processos ocorrem na pele, ela possui função de barreira, protegendo o organismo contra microrganismos, traumatismos, substâncias químicas. Possui função imunológica, onde as células epiteliais complementam a defesa do sistema imune inato. Produz melanina por meio dos melanócitos, que protege o organismo contra a radiação ultravioleta. Atua na síntese de vitamina D, proporciona a regulação térmica do corpo e permite a interação com o ambiente através de estímulos, provocando as sensações. Além disso, é fundamental na composição estética do indivíduo, proporcionando a percepção da idade, etnia, atratividade e o estado de saúde (SOUTOR; HORDINSKY, 2014).
É constituída por três tecidos, a epiderme que possui cerca de cinco camadas ou estratos que são descritas como: camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada lúcida e córnea, nelas estão presentes os queratinócitos, os melanócitos, as células de Langerhans e de Merkel (BROMMONSCHEKEL et al., 2014); a derme que possui os vasos sanguíneos, os músculos eretores de pelos e os nervos, apresenta fibroblastos, macrófagos, histiócitos e mastócitos, além de leucócitos e plasmócitos. A camada profunda da pele é a hipoderme, constituída de tecido adiposo com função energética, isolante térmico e absorção dos choques mecânicos, esse tecido é reduzido pela ação da idade (SILVA; ANDREATA, 2017).
O tecido sofre uma deterioração de forma progressiva, assim como todos os órgãos ao longo da vida, mas na pele a degeneração é maior e ocorre devido fatores extrínsecos como agressões químicas, físicas e mecânicas, superexposição ao meio ambiente poluído, à radiação ultravioleta, tabagismo, má alimentação e sedentarismo, e fatores intrínsecos cronológicos ou verdadeiros, sendo previsível, progressivo e inevitável, apresentando como características a palidez, rugas finas, ressecamento, flacidez, dentreoutros. As mulheres apresentam alterações marcantes após a menopausa, demonstrando como os hormônios apresentam papel fundamental. O envelhecimento advém de alterações nas fibras colágenas dérmicas e nos proteoglicanos, além da remodelação das fibras elásticas (STEINER; ADDOR, 2014). É possível observar o aparecimento de rugas, manchas, flacidez, redução da capacidade de regeneração, perda de água que reduz o brilho e aumenta a aspereza (PAVANI; FERNANDES, 2017).
2.2. Ácido hialurônico
O ácido hialurônico é um polissacarídeo e possui alto peso molecular, ele é composto por unidades de dissacarídeos e é encontrado em abundância no organismo em diversos locais como no líquido sinovial de cartilagens, no tecido conjuntivo, e na matriz extracelular de cartilagens articulares e constitui a derme, sendo o único glicosaminoglicano também encontrado em cápsulas de algumas bactérias. Promove grande lubrificação, proporcionando elasticidade e viscosidade, também atua como absorvente de choques mecânicos, possui função analgésica e anti-inflamatória (GARBUGIO; FERRARI, 2010; SALLES et al., 2011)
O AH injetável está sendo considerado o padrão ouro na estética atual, sendo aplicado no tratamento de rugas e linhas de expressão, reposição do contorno e volume facial, devolvendo o aspecto saudável e a jovialidade ao paciente. Apesar de haver pouco risco de intercorrências, é relativamente seguro de ser tratado quando o profissional é capacitado, quando necessário pode ser aplicado a enzima hialuronidase para realizar a degradação do produto (BALASSIANO; BRAVO, 2014).
É estimado que a quantidade de ácido hialurônico no organismo humano seja de aproximadamente 12 gramas, todavia, a pele é detentora de aproximadamente 7 gramas, proporcionando sustentação, hidratação, elasticidade e volume. O AH possui alta capacidade higroscópica, podendo se ligar à agua até 1000 vezes a mais que seu volume, explicando sua alta capacidade hidratante e de preenchimento (AFORNALI et al., 2017). 
Possui uma consistência espessa e gelatinosa, bastante viscosa, essa propriedade preenche de forma uniforme os espaços no rosto, proporcionando uma estabilização. Proporciona a viscoelasticidade e sua alta capacidade de ligação a água deixa a pele mais hidratada, além disso, é um produto biodegradável. Influencia a proliferação celular, proporcionando uma reparação dos tecidos, também atua como antioxidante. Após ser injetado é metabolizado em água e dióxido de carbono e eliminado pelo fígado (AGOSTINI; SILVA, 2010; KALIL et al., 2011).
Ele pode ser obtido da crista de galo purificada ou por fermentação bacteriana, e é submetido a diversos processos químicos para proporcionar qualidade ao produto final. Atualmente é retirado das culturas bacterianas, através da linhagem de Streptococcus zoopidemicus (LIMA et al., 2016; ROSA, 2008). Ele é comercializado em forma de gel espesso, incolor e não particulado, dentro de seringas agulhadas, não há necessidade prévia de teste cutâneo e pode ser armazenado em temperatura ambiente (CROCCO et al.; 2012).
2.3. Técnicas e aplicações
O AH em forma de gel injetável está demonstrando os melhores resultados estéticos para corrigir rugas, contornos e dar volume facial. É utilizado para preencher as olheiras, os sulcos nasogenianos conhecidos popularmente como “bigode chinês”, a região de glabela, região periocular, os lábios, região do mento, região malar, região mandibular, pescoço, cicatrizes e no procedimento de rinomodelação. No mercado existem diversas marcas e os efeitos do procedimento podem durar em média seis meses (FERREIRA; CAPOBIANCO, 2016).
O profissional deve avaliar a necessidade de cada paciente antes da realização do procedimento, fazer uma anamnese completa para averiguar a presença de alergias, uso de medicamentos, para notar os possíveis riscos e benefícios, além disso deve ouvir o paciente e discutir com o mesmo sobre suas expectativas. Sempre que for possível é necessário a solicitação de assinatura em um termo de consentimento, é importante registrar com fotografias o antes e depois da aplicação. A aplicação deve ser feita na derme superficial, média e profunda, a profundidade vai depender da viscosidade do AH. É recomendado aplicar na mesma região no máximo 2 ml de produto, geralmente 1 ml é o suficiente, se for necessário mais que isso, é sugerido reforço com outra sessão (CROCCO et al.; 2012; ERAZO et al., 2009). 
Para que o paciente não sinta desconforto, é importante administrar um anestésico tópico 30 minutos antes da realização do procedimento. Passado o tempo, imediatamente antes da aplicação é necessário realizar a limpeza da pele com clorexidina e álcool a 70%. Algumas marcas formulam o AH com o anestésico lidocaína, tornando desnecessário a aplicação do anestésico com antecedência (ALMEIDA; SAMPAIO, 2016).
A retroinjeção ou injeção retrógrada é a técnica mais utilizada, onde é introduzido a agulha ou cânula no local a ser preenchido, injetando o AH e retirando a agulha. Outra técnica é a em leque, semelhante à anterior, porém, pouco antes de retirar completamente a agulha, a mesma é reinserida em outra direção injetando o produto novamente de forma retrógrada, é repetido várias vezes em diversas direções. Essa técnica é particularmente usada para aumento de malar e correção do suco nasolabial. A técnica de linha cruzada consiste na realização de injeções paralelas e injeções cruzadas de forma perpendicular, muito utilizada para preencher áreas grandes ou restaurar volume. Na técnica pontual seriada o material é depositado ponto a ponto, próximos uns aos outros para que não haja irregularidades, ela é usada para aumento de lábios, tratamento de rugas e sulcos. Durante o procedimento, as técnicas podem ser combinadas e o local pode ser modelado com os dedos (MONTEIRO, 2013; WARREN; NELIGAN, 2015).
2.4. Efeitos colaterais e contraindicações
Mesmo sendo seguro, não é um procedimento isento de riscos e de reações adversas, dentre eles podem ocorrer hematomas, reações inflamatórias que desencadeiam inchaço, dor local e eritema, infecção, cicatrizes hipertróficas, nódulos, necrose tecidual por injeção intravascular. Essas complicações podem ser decorrentes de alergias ou inexperiência do profissional e frequentemente podem ser tratados com injeção de hialuronidase no local (BALASSIANO; BRAVO, 2014; FERREIRA; CAPOBIANCO, 2016; LIMA et al., 2016). Dentre as contraindicações compreendem a gravidez e lactação, imunodepressão, doenças autoimunes sistêmicas, distúrbios de coagulação ou uso contínuo de anticoagulantes, infecções ou inflamações no local (CROCCO et al., 2012).
2.5. Outras aplicações
A osteoartrite (OA) é uma doença que acomete toda a articulação, composta por cartilagem, ligamentos, líquido sinovial e osso. Inicialmente a lesão ocorre na cartilagem articular, a OA pode ter etiologia genética, contudo, uma sobrecarga mecânica é um dos maiores causadores iniciais da lesão, a qual evolui para um ciclo inflamatório que propicia a degradação articular. A doença causa redução da viscoelasticidade do líquido sinovial, que é fundamental para a lubrificação, e essa redução pode ser uma das causas de dor e redução da mobilidade articular. Atualmente vem sendo utilizando a terapia de viscossuplementação que consiste na substituição desse líquido sinovial de baixa viscoelasticidade por ácido hialurônico de alta viscoelasticidade. Existem estudos que demonstram um efeito analgésico prolongado com a utilização do AH, quanto maior seu peso molecular, maior sua analgesia. Ele também atua como preenchedor estrutural da cartilagem quando a mesma se encontra degradada pela OA (ORTIZ et al., 2019).
Em cirurgias oftalmológicas o AH está sendo utilizado uma substância viscoelástica, para promover a proteção do endotélio corneal, principalmente em cirurgias de catarata. A facoemulsificação, uma técnica cirúrgica para catarata, consiste na fragmentação do cristalino do olho por ondas ultrassom, ocorre uma perda endotelial nesse procedimento e a viscoelasticidade do AH é importante para a proteção.Outra forma de utilização do AH em cirurgias oculares é o viscoanestésico, que combina o NaAH com lidocaína 1%, reduzindo as queixas de dores dos pacientes. Também atua na cicatrização dos danos causados ao epitélio da córnea (FIGUEIRÊDO et al., 2010).
3. CONCLUSÃO
É notório que o envelhecimento da pele é algo natural, que ocorre de forma gradativa ao longo dos anos, por fatores intrínsecos e extrínsecos, que levam à degradação de colágeno, diminuição de fibroblastos e elastina e consequentemente de ácido hialurônico, fazendo com que a pele perca hidratação, brilho, flexibilidade e elasticidade, propiciando a formação de rugas.
A descoberta do ácido hialurônico como auxiliar no tratamento estético foi de grande valia, ele ajuda a retardar o envelhecimento, preenche locais em que houve perda do tecido hipodérmico trazendo um aspecto saudável, promove a sustentação da pele, melhora sua hidratação e sua elasticidade.
Apesar de ser um injetável temporário, o AH já tomou seu lugar no mercado e é uma excelente alternativa às cirurgias plásticas, sendo um procedimento com baixo risco, minimamente invasivo, que proporciona resultados até melhores comparados com um procedimento invasivo. Além disso, qualquer intercorrência, devidamente acompanhada, pode ser facilmente tratada pelo profissional capacitado.
4. REFERÊNCIAS
AFORNALI, V.I.H. et al. Análise prévia da eficácia da hidratação utilizando diferentes formulações contendo ácido hialurônico. Universidade Tuiti do Paraná, Curitiba-PR, 2017. Disponível em: <https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/ANALISE-PREVIA-DA-EFICACIA-DA-HIDRATACAO.pdf>. Acesso em: 06 ago. 2020.
AGOSTINI, T.; SILVA, D. Ácido hialurônico: princípio ativo de produtos cosméticos. Univali, Santa Catarina-SC, 2010. Disponível em: <http://siaibib01.univali.br/pdf/Tatiane%20Agostini.pdf>. Acesso em: 08 ago. 2020.
ALMEIDA, A.R.T.; SAMPAIO, G.A.A. Ácido hialurônico no rejuvenescimento do terço superior da face: revisão e atualização - Parte 1. Surgical & Cosmetic Dermatology, São Paulo, v. 8, n. 2, p. 148-153, 2016.
BALASSIANO, L. K. A; BRAVO, B. S. F. Hialuronidase: uma necessidade de todo dermatologista que aplica ácido hialurônico injetável. Surgical & Cosmetic Dermatology, Rio de Janeiro, v. 6, n. 4, p 338-343, 2014.
BROMMONSCHEKEL, J. et al. Os efeitos do ácido hialurônico na prevenção do envelhecimento cutâneo: revisão de literatura. EFDeportes.com, Buenos Aires, v. 19, n. 192, 2014.
CROCCO, E.I.; ALVES, R.O.; ALESSI, C. Eventos adversos do ácido hialurônico injetável. Surgical & Cosmetic Dermatology, São Paulo, v.4, n.3, p.259-263, 2012.
ERAZO, P.J. et al. Relleno facial con ácido hialurónico: técnica de pilares y malla de sustentación. Principios básicos para obtener una remodelación facial. Cirugía Plástica Ibero-Latinoamericana, 2009, vol.35, n.3, p.181-194. Disponível em:<http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0376-78922009000300003&lng=es&nrm=iso>. Acesso em: 08 ago. 2020.
FIGUEIRÊDO, E. S.; MACEDO, A. C.; FIGUEIRÊDO, P. F. R.; FIGUEIRÊDO, R. S. Aplicações oftalmológicas do ácido hialurônico. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, Campinas, v. 73, n. 1, p. 92-95, 2010.
FERREIRA, N.R.; CAPOBIANCO, M.P. Uso do ácido hialurônico na prevenção do envelhecimento facial. Revista Científica Unilago, 2016. Disponívem em:<http://www.unilago.edu.br/revista/edicaoatual/Sumario/2016/downloads/33.pdf>. Acesso em: 08 ago. 2020.
GARBUGIO, A.F.; FERRARI, G.F. Os benefícios do ácido hialurônico no envelhecimento facial. Revista UNINGÁ Review, Paraná, v. 2, n. 4, p. 25-36, 2010.
KALIL, C.L.P.V.; CARAMORI, A.P.A.; BALKEY, M.D. Avaliação da permanência do ácido hialurônico injetável no sulco nasogeniano e rítides labiais. Surgical & Cosmetic Dermatology, Porto Alegre-RS, v. 3, n. 2, p. 112-115, 2011.
LIMA, C.C.; MACHADO, A.R.S.R.; MARSON, R.F. A utilização de implantes faciais a base de ácido hialurônico. Revista Conexão Eletrônica, Mato Grosso do Sul, v.13, n.1, 2016.
MONTEIRO, É.O. Abordagens antigas e atuais: sulco nasolabial, linhas de marionete e rugas periorais. Revista Brasileira de Medicina, São Paulo, v.70, p. 3-15, out. 2013.
ORTIZ, P. E. O.; VALLEJO, V. H.; RAHAL, S. C. Cartilagem articular, patogênese e tratamento da osteoartrite. Veterinária E Zootecnia, Botucatu, v. 26, p 1-12, 2019.
PAVANI, A.A.; FERNANDES, T.R.L. Plasma rico em plaquetas no rejuvenescimento cutâneo facial: uma revisão de literatura. Revista UNINGÁ Review, Paraná, v.29, n.1, p.227-236, 2017.
ROSA, C.S. Estudo do ácido hialurônico proveniente da crista de frango: extração, purificação, caracterização e atividade antioxidante. 2008. 106p. Tese (Doutorado em Ciência dos Alimentos) – Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
SALLES, A.G. et al. Avaliação clínica e da espessura cutânea um ano após preenchimento de ácido hialurônico. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, São Paulo, v.26, n.1, p.66-69, 2011.
SILVA, R.M.; ANDREATA, M.F.G. Rejuvenescimento facial: a eficácia da radiofrequência associada à vitamina C. Revista Maiêutica, Santa Catarina, v.1, n.1, p. 55-73, 2017.
SOUTOR, C.; HORDINSKY, M. Dermatologia Clínica. Porto Alegre: Artmed, 2014.
STEINER, D.; ADDOR, F. Envelhecimento cutâneo. 1. ed. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2014.
WARREN, Richard J.; NELIGAN, Peter. Cirurgia plástica: estética. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

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