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ACTA 
Biomédica Brasiliensia ISSN: 
1 
 
 
 
COMPARATIVO ENTRE OS BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO ÁCIDO POLI-
L-LÁCTICO E HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO NO TRATAMENTO FACIAL 
 
Aline Fernanda Rodrigues Eleone, Elisa Valéria Santos Vianna Martins, Luciana Felix de 
Oliveira, Raquel Ferreira Chaves 
 
1Centro Universitário Hermínio da Silveira – IBMR, 
2 Laureate Internacional Universities Rio de Janeiro (RJ), Brasil. 
*Autores para correspondência: eleonealine@gmail.com, elisaemartins@gmail.com, 
espacoesteticalucianaoliveira@gmail.com, raquelchavesbiomed@gmail.com 
 
RESUMO 
 O conceito de rejuvenescimento facial abrange atualmente uma visão tridimensional, que 
reconhece como sinais de envelhecimento não só a perda da textura cutânea e as rugas de 
expressão, mas também as perdas volumétricas secundárias à remodelação óssea e a 
redistribuição da gordura facial. Com isso os preenchimentos faciais vêm sendo empregados não 
só na correção das manifestações do envelhecimento, mas também em casos estéticos 
envolvendo assimetrias faciais. Assim diante da imensa gama de produtos para preenchimentos, 
este trabalho vem comparar e abordar dois bioestimuladores de colágeno, a hidroxiapatita de 
cálcio (CaHA) e o ácido poli-L-lático (PLLA) nos tratamentos faciais. Metodologia: Trata-se de 
uma pesquisa do tipo exploratória de abordagem qualitativa a qual foi pesquisado nas bases 
Scielo, Bireme, Science Direct e PubMed por artigos publicados entre 2010 à 2020, nos idiomas 
inglês e português. Os critérios de inclusão englobaram artigos originais que analisaram ou 
discutiram sobre os preenchedores cutâneos com capacidade bioestimuladora e o processo de 
envelhecimento facial; no total, 30 artigos foram considerados elegíveis para esta revisão de 
literatura. Conclusão: Os bioestimuladores de colágeno são excelentes materiais capazes de 
prevenir ou reverter os efeitos do envelhecimento facial, porém não existe um bioestimulador 
dérmico perfeito, pois todos podem gerar efeitos adversos, devendo o profissional saber 
selecionar o produto ideal para o tratamento de cada paciente. 
mailto:eleonealine@gmail.com
mailto:elisaemartins@gmail.com
mailto:espacoesteticalucianaoliveira@gmail.com
mailto:raquelchavesbiomed@gmail.com
ACTA 
Biomédica Brasiliensia ISSN: 
2 
 
 
Palavras–chave: ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO; BIOMEDICINA ESTÉTICA; COLÁGENO; 
ENVELHECIMENTO DA PELE; HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO 
ABSTRACT 
 The concept of facial rejuvenation currently encompasses a three-dimensional view, which 
recognizes as signs of aging not only the loss of skin texture and expression wrinkles, but also 
the volumetric losses secondary to bone remodeling and the redistribution of facial fat. Thus, 
facial fillers have been used not only to correct aging manifestations, but also in aesthetic cases 
involving facial asymmetries. Thus, given the immense range of products for fillings, this work 
compares and addresses two collagen biostimulators, calcium hydroxyapatite (CaHA) and poly-
L-lactic acid (PLLA) in facial treatments. Methodology: This is an exploratory research with a 
qualitative approach, which was researched in the Scielo, Bireme, Science Direct and PubMed 
databases for articles published between 2010 and 2020, in English and Portuguese. The 
inclusion criteria included original articles that analyzed or discussed about skin fillers with 
biostimulating capacity and the facial aging process; in total, 30 articles were considered eligible 
for this literature review. Conclusion: Collagen biostimulators are excellent materials capable of 
preventing or reversing the effects of facial aging, but there is no perfect dermal biostimulator, as 
they can all generate adverse effects, and professionals should know how to select the ideal 
product for the treatment of each patient. 
 Key words: POLY-L-LACTIC ACID; AESTHETIC BIOMEDICINE; COLLAGEN; SKIN 
AGING; CALCIUM HYDROXIAPATITE 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A milhares de anos o homem faz uso de substâncias para tratamentos cosméticos, a partir 
da metade do século XIX, as intervenções estéticas ficaram mais abrangentes e ousadas. Daí em 
diante houve uma crescente nos aperfeiçoamentos de novos produtos (CHACUR, 2019). 
 Durante o desenvolvimento humano, a matriz extracelular que faz parte do interstício que 
está presente no estroma em todos os órgãos e tecido do corpo, é definida por uma complexidade 
de macromoléculas, que modulam a proliferação e a forma durante os desenvolvimentos 
embrionários, assim ocorre a manutenção e o reparo da estrutura e da organização dos diversos 
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tecidos conjuntivos e também dos órgãos que constitui os vários sistemas do organismo 
(ALVARO, 2020). 
 A partir dos 20 anos de idade, essa taxa de renovação celular se torna mais lenta, dando 
início a um processo de envelhecimento da face, essas manifestações só são percebidas após 
alguns anos e determinadas pela depressão de tecidos moles, com perda de tecido muscular, 
tecido subcutâneo, tecido ósseo e atrofia da pele (PAPAZIAN, et al., 2018). Como consequência 
ocorre o envelhecimento que se dá por múltiplos fatores intrínsecos e extrínsecos que se inter-
relacionam contribuindo de maneira significativa para o aparecimento dos principais sinais do 
envelhecimento (MIRANDA, 2015). 
 O processo de envelhecimento, seja extrínseco ou intrínseco tem como resultado as 
modificações nas proporções estruturais da face, pois quando jovem apresentamos uma forma de 
trapézio invertido, tendo o terço médio muito bem definidos, e com o passar do tempo perdemos 
os contornos e o volume facial, como consequência a face adquiri uma forma quadrada sendo 
chamada de “quadralização facial” (PAPAZIAN, et al., 2018). 
 O processo de envelhecimento é percebido através dos coxins de gordura que quando 
somos jovens eles estão localizadas abaixo da superfície da pele e ajudam a fornecer volume, 
contorno facial e convexidade ao rosto. À medida que os tecidos e ligamentos de suporte se 
tornam frouxos, os coxins também podem descer e contribuir para o esvaziamento sob nossos 
olhos, vincos ao redor das linhas do sorriso e papadas no queixo (MENDELSON e WONG, 
2012). 
 Esse efeito altera a remodelação óssea craniofacial contribuindo para o envelhecimento 
facial, o terço inferior sofre encurtamento no maxilar vertical que afeta a estrutura dental e 
esquelética. Às vezes, os fatores estruturais do envelhecimento não são facilmente detectados, 
devido à compensação oferecida pelo tecido mole (MENEGHINI e BIONDI, 2012). 
 Segundo Coimbra (2014), a literatura sugere a existência de quatro pilares estéticos que 
são interligados ao processo do envelhecimento facial são elas a remodelação óssea, a perda de 
gordura subdérmica, a ação muscular e o envelhecimento da pele, por esses motivos ocorre uma 
mudança em uma área que pode influenciar totalmente nos tecidos vizinhos, gerando um efeito 
cascata. Atualmente, estão disponíveis diversos tipos de substâncias para tratamentos de 
rejuvenescimento faciais, faremos a comparação entre dois biostimuladores de colágeno de mais 
utilização no momento, conhecidos como preenchedores sintéticos que são HIDROXIAPATITA 
DE CÁLCIO (CaHA) e o ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO (PLLA). O uso desses bioestimuladores 
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de colágeno, auxiliam nesse processo de envelhecimento, melhorando o contorno e 
reposicionando o volume facial, de forma natural e harmônica (MENDELSON e WONG, 
2012). 
JUSTIFICATIVA 
 O presente estudo foi delineado com o intuito de abordar e comparar procedimentos não 
cirúrgicos e minimamente invasivos para o tratamento de envelhecimentofacial. Os autores 
abordaram as características do envelhecimento na face superior, média e inferior, para 
tratamento da flacidez e compararam dois bioestimuladores de colágeno ácido poli-L-lactico 
(PLLA) e hidroxiapatita de cálcio (CaHA) quanto a síntese de colágeno e suas atuações, 
melhorando a firmeza, qualidade e estruturação da pele, além da reposição de volume perdido 
com o envelhecimento. 
OBJETIVO 
 Abordar brevemente o processo de envelhecimento facial e fazer a comparação entre os 
bioestimuladores de colágeno ácido poli l láctico (PLLA) e a hidroxiapatita de cálcio (CaHA) 
em busca do rejuvenescimento facial. 
METODOLOGIA 
 Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória de abordagem qualitativa a qual possui a 
finalidade de analisar o uso dos bioestimuladores de colágeno e suas aplicações faciais. Como 
metodologia de pesquisa, a coleta de informações deu-se através dos bancos de dados 
eletrônicos: Scientific Eletronic Library Online (“Scielo.BR”), Bireme, Science Direct, e 
PubMed, com artigos publicados entre 2010 à 2020, nos idiomas inglês e português. Os critérios 
de inclusão englobaram artigos originais que analisaram ou discutiram sobre os bioestimuladores 
de colágeno, processo de envelhecimento facial, biomedicina estética, contorno facial, 
procedimentos estéticos, rejuvenescimento, fatores genéticos, entre outros. Foram encontrados o 
total de 76 artigos, como critério de inclusão foram considerados elegíveis 30 artigos para esta 
revisão de literatura e o critério de exclusão determinado foram estudos realizados em animais, 
artigos que não englobavam os produtos escolhidos como tema do trabalho e artigos que o 
período de publicação e informações chaves eram artigos antigos. 
 
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FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO FACIAL 
Envelhecimento cutâneo 
 Segundo Piazza (2011, p.55): “conforme o envelhecimento progride, a multiplicação 
celular diminui, os fibroblastos diminuem sua função e causam uma desorganização da matriz 
extracelular, comprometendo a síntese e a atividade de proteínas importantes, que garantem a 
elasticidade e resistência à pele, como a elastina e o colágeno.” 
 O envelhecimento da pele não ocorre só com o passar do tempo, está diretamente 
relacionado a múltiplos fatores intrínsecos (internos) e extrínsecos (externos), fatores esses que 
contribuem significantemente nas manifestações dos principais sinais do envelhecimento, tais 
como as rugas, manchas, alterações de textura, flacidez, sulcos ou queda da pálpebra superior 
entre outros (VIERKOTTER e KRUTMANN, 2012). Fatores internos levam ao envelhecimento 
intrínseco ou cronológico e é considerado o relógio biológico das células da pele, é influenciado 
por fatores genéticos, está mais relacionado com alterações fisiológicas funcionais do que com 
alterações morfológicas brutas, é um envelhecimento natural e inevitável, inicia-se com o avanço 
da idade ocorrendo um declínio das funções vitais do corpo (MONTEIRO, 2010). 
 Já os fatores externos estão relacionados ao envelhecimento cutâneo extrínseco, também 
chamado de fotoenvelhecimento, e é causado pela ação do tabagismo, poluição, luz crônica, 
maus hábitos alimentares, consumo de álcool, produtos químicos, toxinas, mas principalmente 
pela excessivas e repetitivas exposições aos raios ultravioletas (UVA, UVB e Luz Visível), 
estimulando a formação de radicais livres (FRANZEN, 2013). 
 Os radicais livres são grandes vilões, estão constantemente em contato com as células da 
pele por fontes endógenas e exógenas, eles causam envelhecimento cutâneo. São moléculas 
produzidas pelas próprias células do organismo, mas a sua produção pode ser aumentada e gerar 
o estresse oxidativo quando o ser humano se expõe aos agressores ambientais e aos maus hábitos 
de vida (POLJSAK; DAHMANE; GODIC, 2012). 
 Ribeiro (2010), relata que “a principal e mais prejudicial contribuição para o 
envelhecimento é o dano oxidativo”. 
 Quando ocorre o acúmulo do processo oxidativo nas proteínas, acontece a alteração dos 
componentes do tecido conectivo, a atenuação da atividade dos fibroblastos, a redução e a 
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desorganização das fibras de colágeno e elastina. Esses fatores são responsáveis pelas mudanças 
mecânicas e também morfológicas que como consequência resultam em formações de rugas 
finas, perda de elasticidade, ressecamento da pele, perda de tônus, resistência cutânea e 
frouxidão nos coxins de gordura (OLIVEIRA, et al., 2013). 
 Quando jovens os coxins se localizam abaixo da superfície da pele, fornecendo volume, 
convexidade e contorno facial. Com o envelhecimento os tecidos e ligamentos de suporte ficam 
frouxos, os coxins podem descer e contribuir com o esvaziamento abaixo dos olhos, vincos ao 
redor das linhas do sorriso e papadas no queixo (MENDELSON e WONG, 2012). 
 Consequência desse efeito ocorre a alteração na remodelação óssea craniofacial que 
contribui para esse envelhecimento cutâneo, tendo o encurtamento no terço inferior do maxilar 
vertical afetando a estrutura dental e esquelética. Fatores estruturais do envelhecimento podem 
ser de difícil detecção, devido à compensação oferecida pelo tecido mole (MENEGHINI e 
BIONDI, 2012). 
 Por isso é extremamente necessário termos o conhecimento de como ocorre o 
envelhecimento facial para que consigamos uma eficaz recuperação ou manutenção nos 
tratamentos do contorno facial (VIERKOTTER, et al., 2010). 
 
 
 Fonte: http://www.ciencia-online.net (2021) 
 
http://www.ciencia-online.net/
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REVISÃO DA LITERATURA SOBRE HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO (CaHA) 
 A Hidroxiapatita de cálcio (CaHA) é um agente para preenchimento dos tecidos mole 
biodegradável, considerada um produto biocompatível, com produção natural no corpo humano, 
é um componente primário de dentes e ossos (REQUENA, et al, 2011). 
 Tem um alto grau de segurança, com uma resposta inflamatória baixa, característica de 
superfície lisa e tamanho regular das micropartículas, tendo alta viscoelasticidade, é eliminado 
pelo organismo através da fagocitose por macrófagos, que decompõem as microesferas em íons 
de cálcio e fosfato, e são eliminados na urina (MIRANDA, 2015). 
 Esse preenchedor é vagarosamente trocado por tecido conjuntivo autólogo ou 
neocolágeno, após a injeção o gel de carboximetilcelulose é reabsorvido e as microesferas de 
Hidroxiapatita de cálcio atuam como uma plataforma para o novo colágeno (EVIATAR, 2015). 
Histórico 
 A Hidroxiapatita de cálcio (CaHA) é um bioestimuldor de colágeno injetável sintético, que 
foi aprovada em 2006 pelo FDA, tornando se o segundo preenchedor aprovado para tratamento 
de dobras nasolabiais e rugas, demonstrando resultados satisfatórios. No Brasil o bioestimulador 
(CaHA) recebe os nomes comerciais de (Radiesse®) e (Rennova® Diamond Lido) ambos 
aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Anvisa (LOGHEM, et al., 2015). 
Composição e Mecanismo de Ação da Hidroxiapatita de Cálcio 
 A Hidroxiapatita de Cálcio é classificado como um preenchedor semipermanente, com 
duração média de 12 a 18 meses, e em alguns pacientes podendo chegar até 24 meses, portanto, 
essa longevidade depende de diversos fatores, como idade, movimento dinâmico da área injetada 
e metabolismo do paciente (GOLDIE, et al., 2018). 
 A composição química desse preenchedor é composta por 30% de microesferas sintéticas 
de hidroxiapatita de cálcio, que variam entre 25 e 45 um de diâmetro, são esféricas e uniformes e 
70%de carboximetilcelulose de sódio, água estéril e glicerina, formando um gel aquoso 
(ATTENELLO e MAAS, 2015). 
 Esse gel quando injetado, faz uma correção imediata no local aplicado, cerca de 2 a 3 
meses após a aplicação o gel carreador começa a ser dissipado de forma gradual, deixando 
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apenas as microesferas, induzindo uma resposta fibroblástica, estimulando a formação de novo 
colágeno, atuando como estrutura de sustentação para os novos tecidos formados, por ser um 
produto biodegradável, não causa reação inflamatória crônica ou imune (YUTSKOVSKAY, et 
al., 2014). 
 Treacy (2013), relata que “uma vez injetado no organismo, todas essas substâncias serão 
rapidamente absorvidas, permanecendo somente as partículas que serão degradadas mais 
lentamente, em aproximadamente 10 a 14 meses”. 
Técnicas gerais do CaHA 
 A hidroxiapatita de cálcio já é comercializada pronta para uso estético, em seringas 
descartáveis de 0,8 mL e 1,5 mL, não necessita de manuseio especial, a homogeneização do 
produto é recomendado pelo fabricante (MORADI e WATSON, 2015). 
 A região tratada necessita de anestesiar antes da aplicação do produto, tornando a 
experiência mais agradável para os pacientes, e facilitando a extrusão do material através da 
agulha/cânula. Essa homogeneização é realizada com o auxílio de um conector Luer Lock, sendo 
recomendado no mínimo de 15 a 20 movimentos de mizagem (MORADI e WATSON, 2015). 
 Na aplicação, a CaHA deve ser injetada na derme média ou profunda, para que o estímulo 
do colágeno seja eficiente, não é recomendadas injeções dérmicas, intradérmicas ou superficiais, 
devido ao grande risco de causarem nódulos visíveis na derme superficial (MORADI e 
WATSON, 2015). 
 Para a técnica de bioestimulação de colágeno, a diluição é de 1,25mL de CaHA + 1,25mL 
de soro fisiológico/lidocaína, utiliza se 1 seringa de 1,25 ml por sessão, sendo que 0,25 mL em 
cada área, é feito a retroinjeção em leque no plano subdérmico com cânula 22 G / 25G ou agulha 
27G em pontos de inserção central no jowl (angulo da mandíbula, região submalar e sulco pré-
jowl linha de marionete) ou em ponto na região submalar (região zigomática, região malar 
anterior e sulco nasolabial). Não aplicar no jowl, por ser uma área dinâmica, com movimentos 
musculares e pouca gordura subcutânea, podendo ocorrer nódulos inflamatórios, granulomas, 
celulite e necrose (MORADI e WATSON, 2015). 
 Na técnica para pontos de sustentação a diluição é de 1,25mL de CaHA, aplicação com 1 
seringa de 1,25mL por sessão em pequenos bolus no plano supraperiostal, com agulha 27G 
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(porção posterior do arco zigomático 0,15mL, porção média do arco zigomático 0,15mL, 
eminência zigomática/malar anterior 0,25mL, sulco pré-jowl 0,15mL e angulo da mandíbula 
0,2mL), o volume final vai depender da necessidade do paciente (MORADI e WATSON, 2015). 
 Já na técnica de contorno da mandíbula a diluição é de 1,25mL de CaHA, aplicação com 1 
seringa de 1,25mL por sessão, aplicando em ponto de inserção central o Jowl, nas quantidades de 
0,3mL em direção ao sulco pré-jowl e 0,3mL em direção ao ângulo da mandíbula. No ponto de 
inserção no ângulo da mandíbula na quantidades de 0,3mL na direção do ramo da mandíbula e 
retroinjeção em linhas paralelas no plano subdérmico com cânula 25G ou agulha 27G (MORADI 
e WATSON, 2015). 
 Ponto de Sustentação Contorno da Mandíbula Bioestimulação de Colágeno 
 
 Fonte: site Radiesse (2021) 
 
 Nos cuidados pós-procedimento, aplicar gelo ou compressa fria nas áreas injetadas por 
aproximadamente 24h, evitar exposição solar, massagear a área no pós-imediato e somente se 
notar acúmulo do produto solicitar que o paciente faça massagem 2 vezes ao dia por até 1 
semana (MORADI e WATSON, 2015). 
 
Indicações 
 O CaHA é usado nos procedimentos estéticos como volumizador facial, restaura o volume 
imediatamente, preenche e corrige vincos e depressões que necessitam de reparo, o qual é 
conseguido através da bioestimulação de um novo colágeno do próprio paciente levando ao 
rejuvenescimento da face de maneira natural (MIRANDA, et al., 2015). 
 É indicado para uso em muitas áreas do rosto, como dobras e rugas mais profundas, e 
deverá ser injetado profundamente, sub-dérmicamente, ou supraperiosteal (KADOUCH, 2017). 
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 As recomendações do CaHA são para tratamento das “linhas de marionete” aumento do 
mento, aumento do malar, deixando-o mais angulado e mais magro, além de realizar o suporte da 
região médio-facial, reduzindo automaticamente as “olheiras”, o “bigode chinês” e “o 
buldogue”, melhora o contorno facial, o preenchimento de têmporas, a correção de pequenas 
irregularidades do nariz, como elevação da ponta e melhora da flacidez facial (DONIS, et al., 
2015). 
 Experiência com CaHA mostrou que também é excelente para a criação de contornos 
angulados, o que o torna um agente de enchimento bastante usado para homens (LOGHEM, et 
al., 2015). 
 
 Fonte: site radiesse (2021) 
 
Contra indicações e efeitos adversos 
 Embora a CaHA seja um preenchedor ideal para várias áreas da face, existem contra 
indicações absolutas em algumas regiões como a glabela, área periorbicular e os lábios, as áreas 
contraindicadas para injeção com CaHA são também referidos como o “dinâmico” áreas do 
rosto, que são caracterizados por movimentos musculares frequentes e pouca gordura 
subcutânea, também não é indicada para combinações de tratamentos com preenchedores 
permanentes, como silicone e polimetilmetacrilato (PMMA) (KADOUCH, 2017). 
 E por possuir uma tendência de se mover com facilidade em áreas de extrema mobilidade, 
a formação de nódulos não inflamatórios na região do músculo orbicular da boca e músculos 
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orbiculares dos olhos são muito comuns, também é contraindicado para linhas e rugas finas 
(RAUSO, et al., 2013). 
 Os eventos adversos mais comuns são leves, como hematomas, edema, eritema e dor, os 
quais são resolvidos espontaneamente em 1 a 5 dias, estando relacionados à injeção, já a 
formação de nódulos, granulomas, celulite e necrose que também foram relatados em casos de 
tratamento com a CaHA, são ocasionados pelos eventos adversos que podem ser evitados com 
planejamento e técnica adequada (KADOUCH, et al., 2017). 
 
REVISÃO DA LITERATURA SOBRE O ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO (PLLA) 
 Flores (2011), relata que “o PLLA (Sculptra® ou New-Fill®) é um polímero 
biocompatível injetável, totalmente sintético composto por microparticulas biodegradáveis e 
reabsorvíveis, que estimula a neogênese do colágeno”. 
 Neste novo enfoque das técnicas de rejuvenescimento, a busca não é apenas de 
minimização de rugas e linhas de expressões, e sim no relaxamento muscular e no volume da 
região, buscando uma harmonização facial com aspecto mais natural. Devido ao baixo risco de 
complicações no uso dos produtos classificados como invasivos e não cirúrgicos os 
bioestimuladores de colágeno são atualmente os mais usados nos procedimento estético 
(DAL’ASTA, et al., 2014; LIMA, 2016). 
Histórico 
 Vochelle (2014), relata que “o Ácido poli-L-Láctico (PLLA) foi descoberto em 1954 pelo 
Centre National De La Recherche Scientifique (CNRS), Lyon na França, e no ano de 1999 foi 
aprovado como preenchedor recebendo o nome comercial de New-Fill, em 2004 recebeu o nome 
de Sculptra e foi aprovado pelo FDA nos EUA para tratamento dalipoatrofia associada ao HIV, 
portanto somente em 2009 começou a ser utilizado com finalidade estética para perda 
volumétrica, sendo nomeado de Sculptra Aesthetic”. 
 
 
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Composição e Mecanismo de Ação do Ácido poli L Láctico (PLLA) 
 O PLLA é um produto da família dos ácidos alfahidróxidos, produzido a partir da 
fermentação do milho, é apresentado na forma de pó liofilizado em frasco estéril, contendo 
croscarmelose sódica, manitol não pirogênico e micropartículas de PLLA de 40-63 microns de 
diâmetro, tamanho esse grande o bastante para não permitir que atravessem as paredes de 
capilares e que sejam fagocitadas pelos macrófagos da derme, porem pequenas o suficiente para 
serem injetadas por agulhas (FABI, et al., 2012). 
 Consiste na estimulação de fibroblastos, causando uma resposta inflamatória tecidual 
subclínica, induzindo a produção de colágeno que promove uma enorme capacidade de 
promoção da restauração de volume no local onde foi aplicado, mas com a falta de capacidade de 
preenchimento imediato e sim de realizar o estimulo da neocolagênese na região aplicada. São 
necessárias realizações de sessões subsequentes com intervalos superiores a 45 dias 
(BORTOLOZO, 2016; LIMA, 2016). 
 A terapêutica com essa substância não se elimina as rugas e sulcos individualmente mais 
sim devolve o volume nas áreas que apresentam lipoatrofia, reabsorção óssea e flacidez, após um 
mês esse novo colágeno começa a se formar e continua a aumentar pelo período de nove meses a 
um ano sendo que no sexto mês algumas partículas se tornam porosas e circundadas por 
macrófagos, ao final desse período não existem mais evidências de fibrose, e as partículas de 
PLLA desaparecem (RENDON, 2012). 
 Segundo Rendon (2012), o PLLA tem a meia vida estimada em 31 dias, sua degradação 
ocorre através da hidrólise não enzimática em monômeros de ácido láctico que se metabolizam 
em CO2, H2O ou são incorporados à glucose, assim em aproximadamente 18 meses ocorre a 
total eliminação do PLLA do organismo. 
Técnicas gerais do PLLA 
 Inicia a diluição, limpando a tampa do frasco com antisséptico, com uma seringa estéril de 
10 mL e agulha de calibre 21 G, aspira se 8mL de água estéril para injetáveis e adicionar 
lentamente ao frasco, para a hidratação do produto deixe o frasco em repouso em temperatura 
ambiente por ao menos 24 horas, idealmente 48 horas, e no máximo 72 horas armazenado após 
reconstituição com temperatura ambiente até 30º C (VLEGGAAR, et al., 2014). 
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 No preparo antes da aplicação deve se adicionar 2 mL de lidocaína no frasco, o volume 
final será de 10 mL, sendo 8mL de ácido poli-l-láctico hidratado com água destilada e 2 mL de 
anestésico, homogeneizar a solução rolando o frasco entre as palmas das mãos, não agitar para 
evitar a formação de espuma no interior do frasco, após esse processo o ácido poli-l-láctico está 
pronto para o uso (VLEGGAAR, et al., 2014). 
 Nos planos de aplicação subdérmico e supraperiostal as agulhas são de calibre 24 G ¾, 25 
G ou 26 G ½, já na aplicação no subcutâneo utiliza se cânulas de calibre 21 G a 23 G 
(VLEGGAAR, et al., 2014). 
 Em relação a quantidade do produto, vai depender da área da superfície cutânea a ser 
tratada, a aplicação supraperiostal 0,1-0,3 mL/cm2, em bolus, a aplicação no subcutâneo 0,2 
mL/cm2, retroinjeção em leque, a aplicação subdérmica 0,02-0,05mL por trave, retroinjeção 
linear. Utilizar no máximo um frasco por hemiface em cada sessão (VLEGGAAR, et al., 2014). 
 O número em média são de três sessões por paciente, porém pacientes jovens podem 
necessitar de menor número de sessões como em pacientes com grau de envelhecimento mais 
avançado podem necessitar de maior número de sessões, independente de números de sessões o 
intervalo é de 4 a 6 semanas entre elas (VLEGGAAR, et al., 2014). 
 Os cuidados a serem tomados são em relação a injeção que deve ser nos planos subcutâneo 
e supraperiostal, nunca aplicar injeção superficial na derme, a fim de evitar a formação de 
pápulas e nódulos, e sempre aspirar antes de injetar para minimizar o risco de aplicação 
intravascular (VLEGGAAR, et al., 2014). 
 Para que não haja obstrução da agulha/cânula, não se deve forçar o êmbolo, retirar a 
agulha da pele, movimentar o êmbolo da seringa nos dois sentidos e verificar se houve 
desobstrução, caso não haja desobstrução, trocar a agulha, verificar a presença de espuma na 
seringa e, caso positivo, desprezar a espuma antes de retornar a aplicação, utilizar seringas com 
rosca (VLEGGAAR, et al., 2014). 
 Nos cuidados do pós-tratamento, deve massagear imediatamente cada área tratada por 1 a 
2 minutos e ao final do procedimento repetir a massagem a cada área tratada por 1 a 2 minutos. 
Orientar o paciente quanto à importância da massagem domiciliar, que deve ser feita duas a três 
vezes ao dia, por 7 dias (VLEGGAAR, et al., 2014). 
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 Supraperiostal Subdérmico Subcutâneo 
 
 Fonte:SurgCosmetDermatol (2017) 
Indicações 
 O PLLA é usado no tratamento estético para correção de áreas deprimidas de perda 
volumétrica, secundária a reabsorção óssea e lipoatrofia em decorrência do processo de 
envelhecimento, implica na melhoria da qualidade e enrijecimento da pele, na melhoria da 
flacidez cutânea e promove contorno facial, levando ao rejuvenescimento global da face de 
maneira natural (PALM, et al., 2010). 
 As recomendações do PLLA são para aplicação do produto em diferentes planos, como o 
supraperiostal, subcutâneo e subdérmico, porem a aplicação não pode ser feita diretamente em 
rugas, linhas de expressões e sulcos, e sim em áreas flácidas e atróficas, tratando a perda de 
volume subjacente (MIRANDA, 2015). 
 
 
 Fonte: site sculptra (2021) 
ACTA 
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Contra indicações e efeitos adversos 
 Rendon (2012), afirma que “Como na maioria dos preenchedores dérmicos, o PLLA 
injetável é bem tolerado, sendo comum após sua aplicação o aparecimento de hematomas, 
desconforto, eritema ou edema no local injetado, mais geralmente são leves, transitórios e se 
resolve espontaneamente”. 
 Já em relação as contra indicações do PLLA e com base na literatura, algumas áreas da 
face não são indicadas para aplicação, porque corre um grande risco de desenvolver efeitos 
adversos no local injetado por ter grande mobilidade muscular, podendo assim acarretar em um 
acúmulo do produto, levando ao aparecimento de nódulos que por sua vez a resolução desse 
problema pode ser demorada. Essas áreas incluem: lábios, regiões perioral, periorbitária e frontal 
(FITZGERALD e VLEGGAAR, 2011). 
 Também são consideradas contra indicações para aplicação do PLLA em crianças, 
gestantes, lactantes e em áreas que foram preenchidas com silicone ou polimetilmetacrilato 
(PMMA) por serem preenchedores permanente. Já os pacientes que façam uso de aspirina, 
vitamina E, cápsulas de óleo de peixe, AINES ou anticoagulantes, deverão interromper o uso dez 
dias antes da aplicação (HADDAD, et al., 2017). 
 No caso de pacientes em uso crônico de imunossupressores e anti-inflamatórios deverão 
ser abordados com mais cuidados, pois a supressão da resposta inflamatória durante o tratamento 
pode levar a uma resposta subterapêutica. Após a descontinuidade ou interrupção podeocorrer 
resposta exagerada com o PLLA (REQUENA, et al., 2011). 
 
DISCUSSÃO 
 De acordo com a literatura, os bioestimuladores de colágeno são considerados eficazes e 
seguros, sendo uma excelente opção no tratamento de rejuvenescimento facial, visto a 
capacidade de estimular a formação de um novo colágeno através do processo inflamatório local, 
no entanto existem diferenças entre os preenchedores cutâneos existentes hoje no mercado da 
estética. Diante dessas diferenças comparamos o ácido poli-L-láctico (PLLA) e a hidroxiapatita 
de cálcio (CaHA), em suas particularidades quanto à composição, o tempo de início de efeito, a 
durabilidade, entre outros (KWON, 2019). 
ACTA 
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ÁCIDO POLI L LÁCTICO HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO 
 
 Material sintético que pode ser absorvido pelo 
corpo ao longo do tempo, ele usa uma resposta 
inflamatória natural para desencadear a produção 
de colágeno e dar volume a pele 
 
 Combina um gel com minúsculas microesferas, 
que é estruturalmente semelhante ao que é 
encontrado nos ossos e dentes, não causa resposta 
inflamatória em vez disso, as partículas de cálcio 
ficam embutidas na pele e agem como uma 
estrutura que promove o crescimento de novos 
tecidos circundantes 
 
 
 As diferentes aplicações dos produtos se dá pela 
profundidade, o ácido poli-L-láctico (PLLA) é 
aplicado em diferentes planos, como o 
supraperiostal, subcutâneo e subdérmico, porem a 
aplicação não pode ser feita diretamente em rugas, 
linhas de expressões e sulcos, e sim em áreas 
flácidas e atróficas, tratando a perda de volume 
subjacente 
 
 Na aplicação, da hidroxiapatita de cálcio (CaHA) 
deve ser injetada na derme média ou profunda, 
para que o estímulo do colágeno seja eficiente, não 
é recomendadas injeções dérmicas, intradérmicas 
ou superficiais, devido ao grande risco de 
causarem nódulos visíveis na derme superficial. 
Por esse motivo, os pacientes costumam sentir 
mais desconforto durante uma aplicação de CaHA 
em comparação com uma aplicação do PLLA 
 
 
 Não possui um efeito imediato, os efeitos são 
notados após 6 semanas da aplicação e o número de 
sessões varia de paciente para paciente. No início 
do tratamento podem ser indicadas uma média de 3 
sessões, com intervalo de 4 a 6 semanas, e para a 
manutenção do tratamento, 1 sessão pode ser 
suficiente 
 
 Os efeitos são percebidos em 6 semanas após a 
primeira sessão quando utilizado como 
bioestimulador e imediatamente quando utilizado 
como volumizador. O número de sessões depende 
da avaliação feita pelo profissional, variando de 1 a 
2 aplicações a cada 30-60 dias 
 
 
 Já o ácido poli-L-láctico (PLLA) apresenta efeitos 
mais prolongados, pode durar até 4 anos sem 
necessidade de retoques 
 
 Na durabilidade, a hidroxiapatita de cálcio (CaHA) 
tem o menor tempo de duração, em média de 12 a 
18 meses, podendo em alguns casos chegar até 24 
meses. 
 
 O ácido poli-L-láctico (PLLA) é o único produto 
que necessita de uma reconstituição entre 6 e 8 mL 
com água destilada e lidocaína a 2%, com tempo de 
repouso de 24 a 72 horas antes da aplicação, sendo 
um ponto crucial para evitar a formação de nódulos 
e obstrução de agulhas/ cânulas. 
 
 
 Não necessita de reconstituição 
 
Continua... 
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 O efeito apresentado após a aplicação se deve ao 
volume do diluente e desaparece com a sua 
absorção entre 24 a 48 horas. 
 
 Pode apresentar um importante edema entre 24 a 
48 horas, por reação à glicerina presente no gel 
carreador, 
 
 Biodegradáveis e semipermanentes, ambos tem seu 
efeito alcançado de forma progressiva e gradual, 
apresentando bons resultados clínicos comprovados 
e mantidos por longos períodos, fazendo maior 
formação de colágeno tipo I e menor quantidade de 
colágeno tipo III 
 Biodegradáveis e semipermanentes, ambos tem seu 
efeito alcançado de forma progressiva e gradual, 
apresentando bons resultados clínicos 
comprovados e mantidos por longos períodos, 
fazendo maior formação de colágeno tipo I e 
menor quantidade de colágeno tipo III 
 Fonte: Elaboração Própria (2021) 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 Concluímos na comparação entre o ácido poli-L-láctico (PLLA) e a hidroxiapatita de 
cálcio (CaHA) que ambos são excelentes bioestimuladores de colágeno, com capacidade de 
prevenir ou reverter os efeitos do processo de envelhecimento facial devido à capacidade 
preenchedora e bioestimuladora de ambos. 
 Cada um deles é uma excelente opção com características únicas, que devem ser 
escolhidos de acordo com a individualidade de cada paciente, levando em consideração o local 
de aplicação, a experiência do profissional com o produto, a expectativa do paciente com relação 
aos valores e resultados, tempo para obtenção do resultado, possíveis ocorrências de efeitos 
adversos que são bastante incomum mas podem ser observados desconforto durante a aplicação; 
inchaço e vermelhidão no local, pequenos hematomas, pápulas ou nódulos transitórios, entre outras 
variáveis. 
 
 
 
 
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