Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 1 COMPARATIVO ENTRE OS BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO ÁCIDO POLI- L-LÁCTICO E HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO NO TRATAMENTO FACIAL Aline Fernanda Rodrigues Eleone, Elisa Valéria Santos Vianna Martins, Luciana Felix de Oliveira, Raquel Ferreira Chaves 1Centro Universitário Hermínio da Silveira – IBMR, 2 Laureate Internacional Universities Rio de Janeiro (RJ), Brasil. *Autores para correspondência: eleonealine@gmail.com, elisaemartins@gmail.com, espacoesteticalucianaoliveira@gmail.com, raquelchavesbiomed@gmail.com RESUMO O conceito de rejuvenescimento facial abrange atualmente uma visão tridimensional, que reconhece como sinais de envelhecimento não só a perda da textura cutânea e as rugas de expressão, mas também as perdas volumétricas secundárias à remodelação óssea e a redistribuição da gordura facial. Com isso os preenchimentos faciais vêm sendo empregados não só na correção das manifestações do envelhecimento, mas também em casos estéticos envolvendo assimetrias faciais. Assim diante da imensa gama de produtos para preenchimentos, este trabalho vem comparar e abordar dois bioestimuladores de colágeno, a hidroxiapatita de cálcio (CaHA) e o ácido poli-L-lático (PLLA) nos tratamentos faciais. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória de abordagem qualitativa a qual foi pesquisado nas bases Scielo, Bireme, Science Direct e PubMed por artigos publicados entre 2010 à 2020, nos idiomas inglês e português. Os critérios de inclusão englobaram artigos originais que analisaram ou discutiram sobre os preenchedores cutâneos com capacidade bioestimuladora e o processo de envelhecimento facial; no total, 30 artigos foram considerados elegíveis para esta revisão de literatura. Conclusão: Os bioestimuladores de colágeno são excelentes materiais capazes de prevenir ou reverter os efeitos do envelhecimento facial, porém não existe um bioestimulador dérmico perfeito, pois todos podem gerar efeitos adversos, devendo o profissional saber selecionar o produto ideal para o tratamento de cada paciente. mailto:eleonealine@gmail.com mailto:elisaemartins@gmail.com mailto:espacoesteticalucianaoliveira@gmail.com mailto:raquelchavesbiomed@gmail.com ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 2 Palavras–chave: ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO; BIOMEDICINA ESTÉTICA; COLÁGENO; ENVELHECIMENTO DA PELE; HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO ABSTRACT The concept of facial rejuvenation currently encompasses a three-dimensional view, which recognizes as signs of aging not only the loss of skin texture and expression wrinkles, but also the volumetric losses secondary to bone remodeling and the redistribution of facial fat. Thus, facial fillers have been used not only to correct aging manifestations, but also in aesthetic cases involving facial asymmetries. Thus, given the immense range of products for fillings, this work compares and addresses two collagen biostimulators, calcium hydroxyapatite (CaHA) and poly- L-lactic acid (PLLA) in facial treatments. Methodology: This is an exploratory research with a qualitative approach, which was researched in the Scielo, Bireme, Science Direct and PubMed databases for articles published between 2010 and 2020, in English and Portuguese. The inclusion criteria included original articles that analyzed or discussed about skin fillers with biostimulating capacity and the facial aging process; in total, 30 articles were considered eligible for this literature review. Conclusion: Collagen biostimulators are excellent materials capable of preventing or reversing the effects of facial aging, but there is no perfect dermal biostimulator, as they can all generate adverse effects, and professionals should know how to select the ideal product for the treatment of each patient. Key words: POLY-L-LACTIC ACID; AESTHETIC BIOMEDICINE; COLLAGEN; SKIN AGING; CALCIUM HYDROXIAPATITE INTRODUÇÃO A milhares de anos o homem faz uso de substâncias para tratamentos cosméticos, a partir da metade do século XIX, as intervenções estéticas ficaram mais abrangentes e ousadas. Daí em diante houve uma crescente nos aperfeiçoamentos de novos produtos (CHACUR, 2019). Durante o desenvolvimento humano, a matriz extracelular que faz parte do interstício que está presente no estroma em todos os órgãos e tecido do corpo, é definida por uma complexidade de macromoléculas, que modulam a proliferação e a forma durante os desenvolvimentos embrionários, assim ocorre a manutenção e o reparo da estrutura e da organização dos diversos ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 3 tecidos conjuntivos e também dos órgãos que constitui os vários sistemas do organismo (ALVARO, 2020). A partir dos 20 anos de idade, essa taxa de renovação celular se torna mais lenta, dando início a um processo de envelhecimento da face, essas manifestações só são percebidas após alguns anos e determinadas pela depressão de tecidos moles, com perda de tecido muscular, tecido subcutâneo, tecido ósseo e atrofia da pele (PAPAZIAN, et al., 2018). Como consequência ocorre o envelhecimento que se dá por múltiplos fatores intrínsecos e extrínsecos que se inter- relacionam contribuindo de maneira significativa para o aparecimento dos principais sinais do envelhecimento (MIRANDA, 2015). O processo de envelhecimento, seja extrínseco ou intrínseco tem como resultado as modificações nas proporções estruturais da face, pois quando jovem apresentamos uma forma de trapézio invertido, tendo o terço médio muito bem definidos, e com o passar do tempo perdemos os contornos e o volume facial, como consequência a face adquiri uma forma quadrada sendo chamada de “quadralização facial” (PAPAZIAN, et al., 2018). O processo de envelhecimento é percebido através dos coxins de gordura que quando somos jovens eles estão localizadas abaixo da superfície da pele e ajudam a fornecer volume, contorno facial e convexidade ao rosto. À medida que os tecidos e ligamentos de suporte se tornam frouxos, os coxins também podem descer e contribuir para o esvaziamento sob nossos olhos, vincos ao redor das linhas do sorriso e papadas no queixo (MENDELSON e WONG, 2012). Esse efeito altera a remodelação óssea craniofacial contribuindo para o envelhecimento facial, o terço inferior sofre encurtamento no maxilar vertical que afeta a estrutura dental e esquelética. Às vezes, os fatores estruturais do envelhecimento não são facilmente detectados, devido à compensação oferecida pelo tecido mole (MENEGHINI e BIONDI, 2012). Segundo Coimbra (2014), a literatura sugere a existência de quatro pilares estéticos que são interligados ao processo do envelhecimento facial são elas a remodelação óssea, a perda de gordura subdérmica, a ação muscular e o envelhecimento da pele, por esses motivos ocorre uma mudança em uma área que pode influenciar totalmente nos tecidos vizinhos, gerando um efeito cascata. Atualmente, estão disponíveis diversos tipos de substâncias para tratamentos de rejuvenescimento faciais, faremos a comparação entre dois biostimuladores de colágeno de mais utilização no momento, conhecidos como preenchedores sintéticos que são HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO (CaHA) e o ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO (PLLA). O uso desses bioestimuladores ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 4 de colágeno, auxiliam nesse processo de envelhecimento, melhorando o contorno e reposicionando o volume facial, de forma natural e harmônica (MENDELSON e WONG, 2012). JUSTIFICATIVA O presente estudo foi delineado com o intuito de abordar e comparar procedimentos não cirúrgicos e minimamente invasivos para o tratamento de envelhecimentofacial. Os autores abordaram as características do envelhecimento na face superior, média e inferior, para tratamento da flacidez e compararam dois bioestimuladores de colágeno ácido poli-L-lactico (PLLA) e hidroxiapatita de cálcio (CaHA) quanto a síntese de colágeno e suas atuações, melhorando a firmeza, qualidade e estruturação da pele, além da reposição de volume perdido com o envelhecimento. OBJETIVO Abordar brevemente o processo de envelhecimento facial e fazer a comparação entre os bioestimuladores de colágeno ácido poli l láctico (PLLA) e a hidroxiapatita de cálcio (CaHA) em busca do rejuvenescimento facial. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória de abordagem qualitativa a qual possui a finalidade de analisar o uso dos bioestimuladores de colágeno e suas aplicações faciais. Como metodologia de pesquisa, a coleta de informações deu-se através dos bancos de dados eletrônicos: Scientific Eletronic Library Online (“Scielo.BR”), Bireme, Science Direct, e PubMed, com artigos publicados entre 2010 à 2020, nos idiomas inglês e português. Os critérios de inclusão englobaram artigos originais que analisaram ou discutiram sobre os bioestimuladores de colágeno, processo de envelhecimento facial, biomedicina estética, contorno facial, procedimentos estéticos, rejuvenescimento, fatores genéticos, entre outros. Foram encontrados o total de 76 artigos, como critério de inclusão foram considerados elegíveis 30 artigos para esta revisão de literatura e o critério de exclusão determinado foram estudos realizados em animais, artigos que não englobavam os produtos escolhidos como tema do trabalho e artigos que o período de publicação e informações chaves eram artigos antigos. ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 5 FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO FACIAL Envelhecimento cutâneo Segundo Piazza (2011, p.55): “conforme o envelhecimento progride, a multiplicação celular diminui, os fibroblastos diminuem sua função e causam uma desorganização da matriz extracelular, comprometendo a síntese e a atividade de proteínas importantes, que garantem a elasticidade e resistência à pele, como a elastina e o colágeno.” O envelhecimento da pele não ocorre só com o passar do tempo, está diretamente relacionado a múltiplos fatores intrínsecos (internos) e extrínsecos (externos), fatores esses que contribuem significantemente nas manifestações dos principais sinais do envelhecimento, tais como as rugas, manchas, alterações de textura, flacidez, sulcos ou queda da pálpebra superior entre outros (VIERKOTTER e KRUTMANN, 2012). Fatores internos levam ao envelhecimento intrínseco ou cronológico e é considerado o relógio biológico das células da pele, é influenciado por fatores genéticos, está mais relacionado com alterações fisiológicas funcionais do que com alterações morfológicas brutas, é um envelhecimento natural e inevitável, inicia-se com o avanço da idade ocorrendo um declínio das funções vitais do corpo (MONTEIRO, 2010). Já os fatores externos estão relacionados ao envelhecimento cutâneo extrínseco, também chamado de fotoenvelhecimento, e é causado pela ação do tabagismo, poluição, luz crônica, maus hábitos alimentares, consumo de álcool, produtos químicos, toxinas, mas principalmente pela excessivas e repetitivas exposições aos raios ultravioletas (UVA, UVB e Luz Visível), estimulando a formação de radicais livres (FRANZEN, 2013). Os radicais livres são grandes vilões, estão constantemente em contato com as células da pele por fontes endógenas e exógenas, eles causam envelhecimento cutâneo. São moléculas produzidas pelas próprias células do organismo, mas a sua produção pode ser aumentada e gerar o estresse oxidativo quando o ser humano se expõe aos agressores ambientais e aos maus hábitos de vida (POLJSAK; DAHMANE; GODIC, 2012). Ribeiro (2010), relata que “a principal e mais prejudicial contribuição para o envelhecimento é o dano oxidativo”. Quando ocorre o acúmulo do processo oxidativo nas proteínas, acontece a alteração dos componentes do tecido conectivo, a atenuação da atividade dos fibroblastos, a redução e a ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 6 desorganização das fibras de colágeno e elastina. Esses fatores são responsáveis pelas mudanças mecânicas e também morfológicas que como consequência resultam em formações de rugas finas, perda de elasticidade, ressecamento da pele, perda de tônus, resistência cutânea e frouxidão nos coxins de gordura (OLIVEIRA, et al., 2013). Quando jovens os coxins se localizam abaixo da superfície da pele, fornecendo volume, convexidade e contorno facial. Com o envelhecimento os tecidos e ligamentos de suporte ficam frouxos, os coxins podem descer e contribuir com o esvaziamento abaixo dos olhos, vincos ao redor das linhas do sorriso e papadas no queixo (MENDELSON e WONG, 2012). Consequência desse efeito ocorre a alteração na remodelação óssea craniofacial que contribui para esse envelhecimento cutâneo, tendo o encurtamento no terço inferior do maxilar vertical afetando a estrutura dental e esquelética. Fatores estruturais do envelhecimento podem ser de difícil detecção, devido à compensação oferecida pelo tecido mole (MENEGHINI e BIONDI, 2012). Por isso é extremamente necessário termos o conhecimento de como ocorre o envelhecimento facial para que consigamos uma eficaz recuperação ou manutenção nos tratamentos do contorno facial (VIERKOTTER, et al., 2010). Fonte: http://www.ciencia-online.net (2021) http://www.ciencia-online.net/ ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 7 REVISÃO DA LITERATURA SOBRE HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO (CaHA) A Hidroxiapatita de cálcio (CaHA) é um agente para preenchimento dos tecidos mole biodegradável, considerada um produto biocompatível, com produção natural no corpo humano, é um componente primário de dentes e ossos (REQUENA, et al, 2011). Tem um alto grau de segurança, com uma resposta inflamatória baixa, característica de superfície lisa e tamanho regular das micropartículas, tendo alta viscoelasticidade, é eliminado pelo organismo através da fagocitose por macrófagos, que decompõem as microesferas em íons de cálcio e fosfato, e são eliminados na urina (MIRANDA, 2015). Esse preenchedor é vagarosamente trocado por tecido conjuntivo autólogo ou neocolágeno, após a injeção o gel de carboximetilcelulose é reabsorvido e as microesferas de Hidroxiapatita de cálcio atuam como uma plataforma para o novo colágeno (EVIATAR, 2015). Histórico A Hidroxiapatita de cálcio (CaHA) é um bioestimuldor de colágeno injetável sintético, que foi aprovada em 2006 pelo FDA, tornando se o segundo preenchedor aprovado para tratamento de dobras nasolabiais e rugas, demonstrando resultados satisfatórios. No Brasil o bioestimulador (CaHA) recebe os nomes comerciais de (Radiesse®) e (Rennova® Diamond Lido) ambos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Anvisa (LOGHEM, et al., 2015). Composição e Mecanismo de Ação da Hidroxiapatita de Cálcio A Hidroxiapatita de Cálcio é classificado como um preenchedor semipermanente, com duração média de 12 a 18 meses, e em alguns pacientes podendo chegar até 24 meses, portanto, essa longevidade depende de diversos fatores, como idade, movimento dinâmico da área injetada e metabolismo do paciente (GOLDIE, et al., 2018). A composição química desse preenchedor é composta por 30% de microesferas sintéticas de hidroxiapatita de cálcio, que variam entre 25 e 45 um de diâmetro, são esféricas e uniformes e 70%de carboximetilcelulose de sódio, água estéril e glicerina, formando um gel aquoso (ATTENELLO e MAAS, 2015). Esse gel quando injetado, faz uma correção imediata no local aplicado, cerca de 2 a 3 meses após a aplicação o gel carreador começa a ser dissipado de forma gradual, deixando ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 8 apenas as microesferas, induzindo uma resposta fibroblástica, estimulando a formação de novo colágeno, atuando como estrutura de sustentação para os novos tecidos formados, por ser um produto biodegradável, não causa reação inflamatória crônica ou imune (YUTSKOVSKAY, et al., 2014). Treacy (2013), relata que “uma vez injetado no organismo, todas essas substâncias serão rapidamente absorvidas, permanecendo somente as partículas que serão degradadas mais lentamente, em aproximadamente 10 a 14 meses”. Técnicas gerais do CaHA A hidroxiapatita de cálcio já é comercializada pronta para uso estético, em seringas descartáveis de 0,8 mL e 1,5 mL, não necessita de manuseio especial, a homogeneização do produto é recomendado pelo fabricante (MORADI e WATSON, 2015). A região tratada necessita de anestesiar antes da aplicação do produto, tornando a experiência mais agradável para os pacientes, e facilitando a extrusão do material através da agulha/cânula. Essa homogeneização é realizada com o auxílio de um conector Luer Lock, sendo recomendado no mínimo de 15 a 20 movimentos de mizagem (MORADI e WATSON, 2015). Na aplicação, a CaHA deve ser injetada na derme média ou profunda, para que o estímulo do colágeno seja eficiente, não é recomendadas injeções dérmicas, intradérmicas ou superficiais, devido ao grande risco de causarem nódulos visíveis na derme superficial (MORADI e WATSON, 2015). Para a técnica de bioestimulação de colágeno, a diluição é de 1,25mL de CaHA + 1,25mL de soro fisiológico/lidocaína, utiliza se 1 seringa de 1,25 ml por sessão, sendo que 0,25 mL em cada área, é feito a retroinjeção em leque no plano subdérmico com cânula 22 G / 25G ou agulha 27G em pontos de inserção central no jowl (angulo da mandíbula, região submalar e sulco pré- jowl linha de marionete) ou em ponto na região submalar (região zigomática, região malar anterior e sulco nasolabial). Não aplicar no jowl, por ser uma área dinâmica, com movimentos musculares e pouca gordura subcutânea, podendo ocorrer nódulos inflamatórios, granulomas, celulite e necrose (MORADI e WATSON, 2015). Na técnica para pontos de sustentação a diluição é de 1,25mL de CaHA, aplicação com 1 seringa de 1,25mL por sessão em pequenos bolus no plano supraperiostal, com agulha 27G ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 9 (porção posterior do arco zigomático 0,15mL, porção média do arco zigomático 0,15mL, eminência zigomática/malar anterior 0,25mL, sulco pré-jowl 0,15mL e angulo da mandíbula 0,2mL), o volume final vai depender da necessidade do paciente (MORADI e WATSON, 2015). Já na técnica de contorno da mandíbula a diluição é de 1,25mL de CaHA, aplicação com 1 seringa de 1,25mL por sessão, aplicando em ponto de inserção central o Jowl, nas quantidades de 0,3mL em direção ao sulco pré-jowl e 0,3mL em direção ao ângulo da mandíbula. No ponto de inserção no ângulo da mandíbula na quantidades de 0,3mL na direção do ramo da mandíbula e retroinjeção em linhas paralelas no plano subdérmico com cânula 25G ou agulha 27G (MORADI e WATSON, 2015). Ponto de Sustentação Contorno da Mandíbula Bioestimulação de Colágeno Fonte: site Radiesse (2021) Nos cuidados pós-procedimento, aplicar gelo ou compressa fria nas áreas injetadas por aproximadamente 24h, evitar exposição solar, massagear a área no pós-imediato e somente se notar acúmulo do produto solicitar que o paciente faça massagem 2 vezes ao dia por até 1 semana (MORADI e WATSON, 2015). Indicações O CaHA é usado nos procedimentos estéticos como volumizador facial, restaura o volume imediatamente, preenche e corrige vincos e depressões que necessitam de reparo, o qual é conseguido através da bioestimulação de um novo colágeno do próprio paciente levando ao rejuvenescimento da face de maneira natural (MIRANDA, et al., 2015). É indicado para uso em muitas áreas do rosto, como dobras e rugas mais profundas, e deverá ser injetado profundamente, sub-dérmicamente, ou supraperiosteal (KADOUCH, 2017). ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 10 As recomendações do CaHA são para tratamento das “linhas de marionete” aumento do mento, aumento do malar, deixando-o mais angulado e mais magro, além de realizar o suporte da região médio-facial, reduzindo automaticamente as “olheiras”, o “bigode chinês” e “o buldogue”, melhora o contorno facial, o preenchimento de têmporas, a correção de pequenas irregularidades do nariz, como elevação da ponta e melhora da flacidez facial (DONIS, et al., 2015). Experiência com CaHA mostrou que também é excelente para a criação de contornos angulados, o que o torna um agente de enchimento bastante usado para homens (LOGHEM, et al., 2015). Fonte: site radiesse (2021) Contra indicações e efeitos adversos Embora a CaHA seja um preenchedor ideal para várias áreas da face, existem contra indicações absolutas em algumas regiões como a glabela, área periorbicular e os lábios, as áreas contraindicadas para injeção com CaHA são também referidos como o “dinâmico” áreas do rosto, que são caracterizados por movimentos musculares frequentes e pouca gordura subcutânea, também não é indicada para combinações de tratamentos com preenchedores permanentes, como silicone e polimetilmetacrilato (PMMA) (KADOUCH, 2017). E por possuir uma tendência de se mover com facilidade em áreas de extrema mobilidade, a formação de nódulos não inflamatórios na região do músculo orbicular da boca e músculos ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 11 orbiculares dos olhos são muito comuns, também é contraindicado para linhas e rugas finas (RAUSO, et al., 2013). Os eventos adversos mais comuns são leves, como hematomas, edema, eritema e dor, os quais são resolvidos espontaneamente em 1 a 5 dias, estando relacionados à injeção, já a formação de nódulos, granulomas, celulite e necrose que também foram relatados em casos de tratamento com a CaHA, são ocasionados pelos eventos adversos que podem ser evitados com planejamento e técnica adequada (KADOUCH, et al., 2017). REVISÃO DA LITERATURA SOBRE O ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO (PLLA) Flores (2011), relata que “o PLLA (Sculptra® ou New-Fill®) é um polímero biocompatível injetável, totalmente sintético composto por microparticulas biodegradáveis e reabsorvíveis, que estimula a neogênese do colágeno”. Neste novo enfoque das técnicas de rejuvenescimento, a busca não é apenas de minimização de rugas e linhas de expressões, e sim no relaxamento muscular e no volume da região, buscando uma harmonização facial com aspecto mais natural. Devido ao baixo risco de complicações no uso dos produtos classificados como invasivos e não cirúrgicos os bioestimuladores de colágeno são atualmente os mais usados nos procedimento estético (DAL’ASTA, et al., 2014; LIMA, 2016). Histórico Vochelle (2014), relata que “o Ácido poli-L-Láctico (PLLA) foi descoberto em 1954 pelo Centre National De La Recherche Scientifique (CNRS), Lyon na França, e no ano de 1999 foi aprovado como preenchedor recebendo o nome comercial de New-Fill, em 2004 recebeu o nome de Sculptra e foi aprovado pelo FDA nos EUA para tratamento dalipoatrofia associada ao HIV, portanto somente em 2009 começou a ser utilizado com finalidade estética para perda volumétrica, sendo nomeado de Sculptra Aesthetic”. ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 12 Composição e Mecanismo de Ação do Ácido poli L Láctico (PLLA) O PLLA é um produto da família dos ácidos alfahidróxidos, produzido a partir da fermentação do milho, é apresentado na forma de pó liofilizado em frasco estéril, contendo croscarmelose sódica, manitol não pirogênico e micropartículas de PLLA de 40-63 microns de diâmetro, tamanho esse grande o bastante para não permitir que atravessem as paredes de capilares e que sejam fagocitadas pelos macrófagos da derme, porem pequenas o suficiente para serem injetadas por agulhas (FABI, et al., 2012). Consiste na estimulação de fibroblastos, causando uma resposta inflamatória tecidual subclínica, induzindo a produção de colágeno que promove uma enorme capacidade de promoção da restauração de volume no local onde foi aplicado, mas com a falta de capacidade de preenchimento imediato e sim de realizar o estimulo da neocolagênese na região aplicada. São necessárias realizações de sessões subsequentes com intervalos superiores a 45 dias (BORTOLOZO, 2016; LIMA, 2016). A terapêutica com essa substância não se elimina as rugas e sulcos individualmente mais sim devolve o volume nas áreas que apresentam lipoatrofia, reabsorção óssea e flacidez, após um mês esse novo colágeno começa a se formar e continua a aumentar pelo período de nove meses a um ano sendo que no sexto mês algumas partículas se tornam porosas e circundadas por macrófagos, ao final desse período não existem mais evidências de fibrose, e as partículas de PLLA desaparecem (RENDON, 2012). Segundo Rendon (2012), o PLLA tem a meia vida estimada em 31 dias, sua degradação ocorre através da hidrólise não enzimática em monômeros de ácido láctico que se metabolizam em CO2, H2O ou são incorporados à glucose, assim em aproximadamente 18 meses ocorre a total eliminação do PLLA do organismo. Técnicas gerais do PLLA Inicia a diluição, limpando a tampa do frasco com antisséptico, com uma seringa estéril de 10 mL e agulha de calibre 21 G, aspira se 8mL de água estéril para injetáveis e adicionar lentamente ao frasco, para a hidratação do produto deixe o frasco em repouso em temperatura ambiente por ao menos 24 horas, idealmente 48 horas, e no máximo 72 horas armazenado após reconstituição com temperatura ambiente até 30º C (VLEGGAAR, et al., 2014). ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 13 No preparo antes da aplicação deve se adicionar 2 mL de lidocaína no frasco, o volume final será de 10 mL, sendo 8mL de ácido poli-l-láctico hidratado com água destilada e 2 mL de anestésico, homogeneizar a solução rolando o frasco entre as palmas das mãos, não agitar para evitar a formação de espuma no interior do frasco, após esse processo o ácido poli-l-láctico está pronto para o uso (VLEGGAAR, et al., 2014). Nos planos de aplicação subdérmico e supraperiostal as agulhas são de calibre 24 G ¾, 25 G ou 26 G ½, já na aplicação no subcutâneo utiliza se cânulas de calibre 21 G a 23 G (VLEGGAAR, et al., 2014). Em relação a quantidade do produto, vai depender da área da superfície cutânea a ser tratada, a aplicação supraperiostal 0,1-0,3 mL/cm2, em bolus, a aplicação no subcutâneo 0,2 mL/cm2, retroinjeção em leque, a aplicação subdérmica 0,02-0,05mL por trave, retroinjeção linear. Utilizar no máximo um frasco por hemiface em cada sessão (VLEGGAAR, et al., 2014). O número em média são de três sessões por paciente, porém pacientes jovens podem necessitar de menor número de sessões como em pacientes com grau de envelhecimento mais avançado podem necessitar de maior número de sessões, independente de números de sessões o intervalo é de 4 a 6 semanas entre elas (VLEGGAAR, et al., 2014). Os cuidados a serem tomados são em relação a injeção que deve ser nos planos subcutâneo e supraperiostal, nunca aplicar injeção superficial na derme, a fim de evitar a formação de pápulas e nódulos, e sempre aspirar antes de injetar para minimizar o risco de aplicação intravascular (VLEGGAAR, et al., 2014). Para que não haja obstrução da agulha/cânula, não se deve forçar o êmbolo, retirar a agulha da pele, movimentar o êmbolo da seringa nos dois sentidos e verificar se houve desobstrução, caso não haja desobstrução, trocar a agulha, verificar a presença de espuma na seringa e, caso positivo, desprezar a espuma antes de retornar a aplicação, utilizar seringas com rosca (VLEGGAAR, et al., 2014). Nos cuidados do pós-tratamento, deve massagear imediatamente cada área tratada por 1 a 2 minutos e ao final do procedimento repetir a massagem a cada área tratada por 1 a 2 minutos. Orientar o paciente quanto à importância da massagem domiciliar, que deve ser feita duas a três vezes ao dia, por 7 dias (VLEGGAAR, et al., 2014). ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 14 Supraperiostal Subdérmico Subcutâneo Fonte:SurgCosmetDermatol (2017) Indicações O PLLA é usado no tratamento estético para correção de áreas deprimidas de perda volumétrica, secundária a reabsorção óssea e lipoatrofia em decorrência do processo de envelhecimento, implica na melhoria da qualidade e enrijecimento da pele, na melhoria da flacidez cutânea e promove contorno facial, levando ao rejuvenescimento global da face de maneira natural (PALM, et al., 2010). As recomendações do PLLA são para aplicação do produto em diferentes planos, como o supraperiostal, subcutâneo e subdérmico, porem a aplicação não pode ser feita diretamente em rugas, linhas de expressões e sulcos, e sim em áreas flácidas e atróficas, tratando a perda de volume subjacente (MIRANDA, 2015). Fonte: site sculptra (2021) ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 15 Contra indicações e efeitos adversos Rendon (2012), afirma que “Como na maioria dos preenchedores dérmicos, o PLLA injetável é bem tolerado, sendo comum após sua aplicação o aparecimento de hematomas, desconforto, eritema ou edema no local injetado, mais geralmente são leves, transitórios e se resolve espontaneamente”. Já em relação as contra indicações do PLLA e com base na literatura, algumas áreas da face não são indicadas para aplicação, porque corre um grande risco de desenvolver efeitos adversos no local injetado por ter grande mobilidade muscular, podendo assim acarretar em um acúmulo do produto, levando ao aparecimento de nódulos que por sua vez a resolução desse problema pode ser demorada. Essas áreas incluem: lábios, regiões perioral, periorbitária e frontal (FITZGERALD e VLEGGAAR, 2011). Também são consideradas contra indicações para aplicação do PLLA em crianças, gestantes, lactantes e em áreas que foram preenchidas com silicone ou polimetilmetacrilato (PMMA) por serem preenchedores permanente. Já os pacientes que façam uso de aspirina, vitamina E, cápsulas de óleo de peixe, AINES ou anticoagulantes, deverão interromper o uso dez dias antes da aplicação (HADDAD, et al., 2017). No caso de pacientes em uso crônico de imunossupressores e anti-inflamatórios deverão ser abordados com mais cuidados, pois a supressão da resposta inflamatória durante o tratamento pode levar a uma resposta subterapêutica. Após a descontinuidade ou interrupção podeocorrer resposta exagerada com o PLLA (REQUENA, et al., 2011). DISCUSSÃO De acordo com a literatura, os bioestimuladores de colágeno são considerados eficazes e seguros, sendo uma excelente opção no tratamento de rejuvenescimento facial, visto a capacidade de estimular a formação de um novo colágeno através do processo inflamatório local, no entanto existem diferenças entre os preenchedores cutâneos existentes hoje no mercado da estética. Diante dessas diferenças comparamos o ácido poli-L-láctico (PLLA) e a hidroxiapatita de cálcio (CaHA), em suas particularidades quanto à composição, o tempo de início de efeito, a durabilidade, entre outros (KWON, 2019). ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 16 ÁCIDO POLI L LÁCTICO HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO Material sintético que pode ser absorvido pelo corpo ao longo do tempo, ele usa uma resposta inflamatória natural para desencadear a produção de colágeno e dar volume a pele Combina um gel com minúsculas microesferas, que é estruturalmente semelhante ao que é encontrado nos ossos e dentes, não causa resposta inflamatória em vez disso, as partículas de cálcio ficam embutidas na pele e agem como uma estrutura que promove o crescimento de novos tecidos circundantes As diferentes aplicações dos produtos se dá pela profundidade, o ácido poli-L-láctico (PLLA) é aplicado em diferentes planos, como o supraperiostal, subcutâneo e subdérmico, porem a aplicação não pode ser feita diretamente em rugas, linhas de expressões e sulcos, e sim em áreas flácidas e atróficas, tratando a perda de volume subjacente Na aplicação, da hidroxiapatita de cálcio (CaHA) deve ser injetada na derme média ou profunda, para que o estímulo do colágeno seja eficiente, não é recomendadas injeções dérmicas, intradérmicas ou superficiais, devido ao grande risco de causarem nódulos visíveis na derme superficial. Por esse motivo, os pacientes costumam sentir mais desconforto durante uma aplicação de CaHA em comparação com uma aplicação do PLLA Não possui um efeito imediato, os efeitos são notados após 6 semanas da aplicação e o número de sessões varia de paciente para paciente. No início do tratamento podem ser indicadas uma média de 3 sessões, com intervalo de 4 a 6 semanas, e para a manutenção do tratamento, 1 sessão pode ser suficiente Os efeitos são percebidos em 6 semanas após a primeira sessão quando utilizado como bioestimulador e imediatamente quando utilizado como volumizador. O número de sessões depende da avaliação feita pelo profissional, variando de 1 a 2 aplicações a cada 30-60 dias Já o ácido poli-L-láctico (PLLA) apresenta efeitos mais prolongados, pode durar até 4 anos sem necessidade de retoques Na durabilidade, a hidroxiapatita de cálcio (CaHA) tem o menor tempo de duração, em média de 12 a 18 meses, podendo em alguns casos chegar até 24 meses. O ácido poli-L-láctico (PLLA) é o único produto que necessita de uma reconstituição entre 6 e 8 mL com água destilada e lidocaína a 2%, com tempo de repouso de 24 a 72 horas antes da aplicação, sendo um ponto crucial para evitar a formação de nódulos e obstrução de agulhas/ cânulas. Não necessita de reconstituição Continua... ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 17 O efeito apresentado após a aplicação se deve ao volume do diluente e desaparece com a sua absorção entre 24 a 48 horas. Pode apresentar um importante edema entre 24 a 48 horas, por reação à glicerina presente no gel carreador, Biodegradáveis e semipermanentes, ambos tem seu efeito alcançado de forma progressiva e gradual, apresentando bons resultados clínicos comprovados e mantidos por longos períodos, fazendo maior formação de colágeno tipo I e menor quantidade de colágeno tipo III Biodegradáveis e semipermanentes, ambos tem seu efeito alcançado de forma progressiva e gradual, apresentando bons resultados clínicos comprovados e mantidos por longos períodos, fazendo maior formação de colágeno tipo I e menor quantidade de colágeno tipo III Fonte: Elaboração Própria (2021) CONCLUSÃO Concluímos na comparação entre o ácido poli-L-láctico (PLLA) e a hidroxiapatita de cálcio (CaHA) que ambos são excelentes bioestimuladores de colágeno, com capacidade de prevenir ou reverter os efeitos do processo de envelhecimento facial devido à capacidade preenchedora e bioestimuladora de ambos. Cada um deles é uma excelente opção com características únicas, que devem ser escolhidos de acordo com a individualidade de cada paciente, levando em consideração o local de aplicação, a experiência do profissional com o produto, a expectativa do paciente com relação aos valores e resultados, tempo para obtenção do resultado, possíveis ocorrências de efeitos adversos que são bastante incomum mas podem ser observados desconforto durante a aplicação; inchaço e vermelhidão no local, pequenos hematomas, pápulas ou nódulos transitórios, entre outras variáveis. ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVARO, T.; NOGUERA-SALVÁ, R. & FARIÑAS-GUERRERO, F. - A matriz extracelular: da mecânica molecular ao microambiente tumoral (parte II). Revista Española de Patología, 43(1): 24-32, 2020. ATTENELLO NH, MAAS CS. Injectable fillers: review of material and properties. Facial Plast Surg. 2015;31:29-34. AVELAR LE, CAZERTA CE. A melhoria da qualidade da pele com o uso de PLLA. J Dermat Cosmetol. 2018;2(2):101-2.2. BAE B, LEE G, OH S, HONG K, Safety and Long-TermEfficacy of Forehead Contouring with a polycaprolactone-Based dermal filler –Dermatol Surg-2016. BORTOLOZO F. Apresentação do uso de fios de polidioxanona com nós no rejuvenescimento facial não cirúrgico. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v.16, n. 3, p.67 – 75, Set/Nov. 2016. COIMBRA DD, URIBE NC, OLIVEIRA BS. “Quadralização facial” no processo do envelhecimento. Surg Cosmet Dermatol. 2014;6(1):6571. DAL’ASTA CD; URIBE, NC; STEFANELLO BO, “Quadralização facial” Processo não Envelhecimento. Surgical & Cosmetic Dermatology. v.6, n.1, p.65-71, 2014. DONIS AA, GUTIÉRREZ PG, DOMÍNGUEZ NR, MORENO GS, ÁVILA JR. Revisión de materiales de relleno. Dermatología CMQ. 2015;13(1):54-64. EVIATAR J, LO C, Radiesse: KJ, A. Técnicas de pedidos de um implante único e versátil. Plast Reconstr Surg. 2015; 136 (5 Suppl): 164S - 70S. FABI SG, GOLDMAN MP. The safety and efficacy of combining poly-L-lactic acid with intense pulsed light in facial rejuvenation: a retrospective study of 90 patients. Dermatol Surg. 2012;38(7 Pt 2):1208-16. FITZGERALD R, VLEGGAAR D. Facial volume restoration of the aging face with poly-L- lactic aciddth. Dermatol Ther. 2011 Jan-Feb; 24:2-27. ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 19 FLORES IC, GONZÁLEZ JLM. Materiales de relleno endermatología. Dermatología CMQ. 2011 Oct;9(4):275-83. FRANZEN JM, SANTOS JMSR, ZANCANARO V. Colágeno: uma abordagem para a estética. RIES. 2013 Sept;2(2):49-61. GOLDIE K, PEETERS W, ALGHOUL M, BUTTERWICK K, CASABONA G,CHAO YYY, et al. Global consensus guidelines for the injection of diluted and hyperdiluted calcium hydroxylapatite for skin tightening. Dermatol Surg. 2018;44(Suppl 1):S32-41. HADDAD A, KADUNC BV, GUARNIERI C, NOVIELLO JS, CUNHA MG, PARADA MB. Conceitos atuais no uso do ácido poli-L-láctico para rejuvenescimento facial: revisão e aspectos práticos. Surg Cosmet Dermatol. 2017; 9(1): 60-71. KADOUCH JA, VOS W, NIJHUISEW, reações de corpo estranho Hoekzema R. granulomatosas para cargas permanentes: detecção de células dendríticas plasmocitoides CD123+. Am J Dermatopathol. 2017; 37: 107114. KWON T, HAN SW, YEO IK, KIM JH, KIM JM, HONG JY, et al. A matriz extracelular: da mecânica molecular ao microambiente tumoral. 2019; 18(4): 1002-8. LIMA CC. A utilização de implantes faciais a base de ácido hialurônico. Revista conexão eletrônica. v. 13, n. 1. p.1-11. Três Lagoas, MS, 2016. LOGHEM JV, YUTSKOVSKAYA YA, WERSCHLER P. Calcium hydroxylapatite: over a decade of clinical experience. J Clin Aesthet Dermatol. 2015;8(1):38-49. MENDELSON B, WONG CH. Changes in the facial skeleton with aging: Implications and clinical applications in facial rejuvenation. Aesthetic Plast Surg. 2012;36(4):753-60. MENEGHINI F, BIONDI P. Clinical facial analysis: elements, principles, and techiniques. Berlin: Springer; 2012. p.157-174. MIRANDA LHS. Ácido poli-L-lático e hidroxiapatita de cálcio: melhores indicações. In: Lyon S, Silva RC. Dermatologia estética: medicina e cirurgia estética. Rio de Janeiro: MedBook;2015. p. 267-80. ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 20 MONTEIRO EO, PARADA MOB. Preenchimentos faciais – parte um. Rev Bras Med. 2010 jul;67(Suppl 4):6-4. MORADI A, WATSON J. Current Concepts in Filler Injection. Facial Plast Surg Clin North Am. 2015 Nov;23(4):489-94. OLIVEIRA M. EXPÓSITO. et al. Análise da melhora dos sinais clínicos do envelhecimento cutâneo com o uso da intradermoterpia: análise clínica, fotográfica e ultrassonográfica. 2013. PALM MD, WOODHALL KE, BUTTERWICK KJ, GOLDMAN MP. Cosmetic use of poly-l- lactic acid: a retrospective study of 130 patients. Dermatol Surg. 2010;36(2):161-70. PAPAZIAN MF, SILVA LM, CREPALDI AA, CREPALDI MLS, AGUIAR AP. Principais aspectos dos preenchedores faciais. Revista Faipe. 2018; 8(1): 101-16. PIAZZA F, Anatomia, fisiologia e bioquímica da pele. In: PUJOL, Ana Paula. Nutrição aplicada a estética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. p. 43-58. POLJSAK B; DAHMANE RG; GODIC A. Intrinsic Skin Aging: The role of oxidative stress. 2012. PRATES JS et al. Procedimentos minimamente invasivos utilizados pelo biomédico esteta no tratamento do fotoenvelhecimento. Anais do EVINCI-UniBrasil... v. 2, n. 2, p. 1-11, 2016. RAUSO R, CURINGA G, RUSCIANI A, COLELLA G, AMORE R, TARTARO G. safety and efficacy of one-step rehabilitation of human immunodeficiency virus-related facial lipoatrophy using an injectable calcium hydroxylapatite dermal filler. Dermatol Surg. 2013;39(12):1887-94. RENDON MI. Long-term aesthetic outcomes with injectable poly-l-lactic acid: observations and practical recommendations based on clinical experience over 5 years. J Cosmet Dermatol. 2012;11(2):93-100. REQUENA L, REQUENA C, CHRISTENSEN L, ZIMMERMANN US, KUTZNER H, CERRONI L. Adverse reactions to injectable soft tissue fillers. J Am Acad Dermatol. 2011;64(1):1-34. ACTA Biomédica Brasiliensia ISSN: 21 RIBEIRO CJ. Cosmetologia Aplicada a Dermoestética. 2. ed. São Paulo: Pharmabooks Editora, 2010. TREACY P. J. Dermall filler treatment for atrofic acne scarring. Prime [Internet]. 2013 Mar. VIERKOTTER A. et al. Airborne particle exposure and extrinsic skin aging. Journal of Investigative Dermatology. Boston, v.12, n.130, p. 2719-2726, dez. 2010. VIERKOTTER A; KRUTMANN J. Environmental influences on skin aging and ethnic- specific manisfestations. 2012. Düsseldorf, Germany. VLEGGAAR D, FITZGERALD R, LORENC ZP, ANDREWS JT, BUTTERWICK K, COMSTOCK J, et al. Consensus recommendations on the use of injectable poly-L-lactic acid for facial and nonfacial volumization. J Drugs Dermatol. 2014;13(4 Suppl):s 44-51. VOCHELLE D. The use of poly-L-lactic acid in the management of soft-tissue augmentation: a five-year experience. Semin Cutan Med Surg. 2014;23(4):223-6. YUTSKOVSKAY Y, KOGAN E, LESHUNOV E. A randomized, split-face, histomorphologic study comparing a volumetric calcium hydroxylapatite and a hyaluronic acid-based dermal filler. J Drugs Dermatol. 2014;13(9):47-52.
Compartilhar