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Fotossíntese Vegetal

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Processos 
Fotossintetizantes
Vegetais: Organismos 
Fotossintetizantes
Fonte: http://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-das-folhas
Até o século XVII, pensava-se que o solo era o responsável
pelo fornecimento de todos os nutrientes necessários para o
crescimento dos vegetais. Jan Baptist Van Helmont concluiu
que essa ideia não era verdadeira e durante cinco anos, ele
forneceu água a um pequeno salgueiro.
Verificou que a terra perdeu 57 gramas, enquanto a planta
saltou de 2 para 76 quilos.
A descoberta da fotossíntese
Fonte: http://projetofotossintese.blogspot.com.br/2011/03/descoberta.html
No século XVIII, Joseph Priestley observou que:
- Ratos confinados numa campânula de vidro hermeticamente
fechada morrem devido ao "esgotamento" do ar.
- Quando uma planta é colocada na campânula, junto com o
animal, ambos se mantêm vivos.
Os experimentos foram repetidos e observou-se que os animais
"esgotam" o ar por consumir gás oxigênio na respiração; as
plantas "recuperam" o ar por liberarem esse gás na fotossíntese.
A descoberta da fotossíntese
Fonte: http://projetofotossintese.blogspot.com.br/2011/03/descoberta.html
Todo ser vivo precisa de energia para continuar existindo. O
alimento fornece o "combustível" necessário para nosso corpo
realizar atividades fundamentais, como respirar, etc. Com as
plantas acontece o mesmo. Elas precisam de energia para crescer
e continuar viva. Só que, ao contrário dos animais, as plantas são
capazes de produzir seu próprio alimento.
Fonte: http://interna.coceducacao.com.br/ebook/pages/1632.htm
Fotossíntese
Na fotossíntese, as plantas absorvem uma parte da luz do Sol, que
é armazenada pela clorofila, pigmento verde existente nas folhas.
Essa energia luminosa "estocada" é usada para transformar o gás
carbônico presente no ar e a água absorvida pelas raízes em
glicose, um tipo de açúcar usado como alimento pelas plantas.
Fotossíntese
Fonte: http://projetofotossintese.blogspot.com.br/2011_03_09_archive.html
A energia solar fica "armazenada" nas plantas. Quando
necessitam de energia, substâncias como a glicose se
transformam, fornecendo a energia que a planta necessita.
Os animais dependem exclusivamente do uso de energia
fabricada pelos organismos que fazem fotossíntese,
alimentando-se desses organismos.
As plantas estão na base da cadeia alimentar, pois delas
dependem a sobrevivência dos animais.
Planta 
Animal que 
come planta 
(herbívoro)
Animal que 
come outro 
animal 
(carnívoro)
Fotossíntese
Fase I: Reações luminosas 
MEMBRANA TILACOIDE
A energia solar é capturada e armazenada temporariamente em 
pequenas moléculas especializadas.
Fase II: Reações de fixação de carbono
ESTROMA 
Essas moléculas são usadas no processo de fixação de carbono 
(produção de açúcar a partir do CO2).
Etapas da fotossíntese
Fonte: Taiz & Zeiger (2002) 
Etapa Fotoquímica ou Fase de Claro
1. Ocorre nas lamelas dos tilacoides.
2. Depende diretamente da luz.
3. Esta relacionada com a fotólise e fotofosforilação.
Etapa Química ou Fase de Escuro
1. Ocorre no estroma.
2. Depende indiretamente da luz.
3. Esta relacionada com o Ciclo de Calvin-Benson.
Etapas da fotossíntese
Fotólise da água: quebra da molécula de água em
presença de luz.
Fotofosforilação: adição de fosfato em presença de luz.
ATPADP
Luz
Clorofila
O2
2 NADPH2
4 H+ + 4 e- +2 H2O
4 H+ + 2 NADP
Etapa Fotoquímica
FS II (P680)
1. Fornece elétrons para a cadeia transportadora de elétrons;
2. Remove elétrons da água (fotólise da água→ óxido-redução
ativada pela luz) repondo os elétrons perdidos nos centros de
reação.
FS I (P700)
1. Fornece elétrons excitados para a redução do NADP+;
2. Recebe elétrons provenientes do FS II (aceptor final)
repondo os elétrons perdidos nos centros de reação.
Fotossistema II e I
Complexo da antena: Complexos protéicos de membrana
que ligam centenas de moléculas de clorofila e pigmentos
acessórios (carotenóides), orientando-as na membrana do
tilacoide.
Centro de reação: Par especial de moléculas de clorofila que
imediatamente transfere os seus elétrons excitados para uma
cadeia vizinha de aceptores de elétrons.
CENTRO DE REAÇÃO + COMPLEXO DA ANTENA
Muitas clorofilas e pigmentos acessórios, mas só um único centro de reação!!
Fotossistema II e I
Reações Luminosas
Fonte: Taiz & Zeiger (2002) 
Fotofosforilação Acíclica 
Na fotofosforilação acíclica há produção de ATP e NADPH e os dois 
fotossistemas são participantes.
Fotofosforilação Cíclica 
A fotofosforilação cíclica envolve somente o Fotossistema I, além disso, há somente
produção de ATP, dessa maneira, NADPH e O2 não são produzidos. Quando o
organismo está com deficiência de ATP a Fotofosforilação cíclica é utilizada.
o Chamado de Ciclo de Calvin-Benson (C3).
o Síntese de glicose a partir da redução de CO2.
o Consumo de NADPH e ATP, produzidos tanto na fase
“clara” quanto em reações de oxidação de compostos
orgânicos.
Reações da Fase de escuro
NADP (nicotinamida adenina 
dinucleótido fosfato)
o Aceptor intermediário de hidrogênios.
o Essa molécula capta os hidrogênios liberados durante a
fotólise da água e os passa para os Carbonos que formarão
a molécula de glicose.
o NADP + 2 H NADPH2
Reações da Fase de escuro
Fonte: Taiz & Zeiger (2002) 
Fatores que afetam a Fotossíntese
Fonte: sesi.webensino.br
Fatores que afetam a Fotossíntese
Processos 
Fotossintetizantes
Fotorrespiração: 
Ciclo-oxidativo do Carbono C2
Funções da enzima RuBisCo:
1.Catálise da carboxilação e/ou
oxigenação da RuBisCo.
2.Ocorre competição entre CO2 e
O2
Fonte: Taiz & Zeiger (2002) 
o A fotorrespiração é a perda de CO2 que ocorre na presença de
luz.
o É uma perda de CO2 adicional à respiração mitocondrial.
o A fotorrespiração ocorre porque a RuBisCo do Ciclo de
Calvin-Benson atua também como oxigenase, além da função
carboxilase.
Fotorrespiração: 
Ciclo-oxidativo do Carbono C2
Fotorrespiração: 
Ciclo-oxidativo do Carbono C2
o A fotorrespiração envolve três organelas: peroxissomo,
mitocôndria e cloroplasto.
o Um fornecimento de energia é requerido (ATP e ferrodoxina).
o O O2 é consumido e uma parte do glicolato é perdido como
CO2 e outra parte retorna ao ciclo de Calvin-Benson como 3-
PGA.
Fotorrespiração: 
Ciclo-oxidativo do Carbono C2
o O ciclo se inicia no cloroplasto com a formação do
glicolato a partir do 2-fosfoglicolato.
o O glicolato migra para o peroxissomo onde é convertido
para a glicina (aa) e peróxido de hidrogênio, o qual é
degradado pela enzima catalase, pois o mesmo é tóxico
para a célula.
Fotorrespiração: 
Ciclo-oxidativo do Carbono C2
o A glicina migra do peroxissomo para a mitocôndria: 2
moléculas de glicina (2C), produzem 1 molécula de serina
(aa) com 3 carbonos.
o A serina (3C) formada na mitocôndria migra para o
peroxissomo onde é convertido em glicerato.
o O glicerato (3C) migra para o cloroplasto onde é
convertido para o 3-fosfoglicerato (3C) com gasto de ATP.
Fotorrespiração: 
Ciclo-oxidativo do Carbono C2
Fonte: Hamachi, L.
o A desvantagem é em termos de produtividade, a
fotorrespiração é um processo que reduz a fixação de CO2 e
o crescimento das plantas.
o A vantagem é que o processo fotorrespiratório é importante
para remover o excesso de energia (ATP e NADPH)
produzido sob altos níveis de radiação ou não utilizados sob
situação de estresse hídrico.
o A via de recuperação é longa e envolve três organelas.
Fotorrespiração: 
Ciclo-oxidativo do Carbono C2
A fotorrespiração contribui para a dissipação de ATP
e poder redutor e evitar danos sobre o aparelho
fotossintético (foto-oxidação e fotoinibição) sob
condições de excesso de energia.
Por que existe fotorrespiração? Metabolismo C4 - Anatomia Kranz
Nas monocotiledôneas que
apresentam a fotossíntese C4,
em geral, as células do mesofilo
dispõem-se de maneira radiada
em torno da endoderme,
constituindo uma coroa, daí o
nome de "anatomia kranz" .
(kranz em alemão = coroa)
Fonte: Taiz & Zeiger (2002) 
MetabolismoC4
Fonte: Taiz & Zeiger (2002) 
Metabolismo CAM
Fonte: Taiz & Zeiger (2002) 
Plantas C3
1. RuBisCo fixa CO 2 .
2. Forma Gliceraldeído-3-fosfato (3C).
3. Em dias ensolarados e secos também realiza fotorrespiração
(reação com oxigênio).
Exemplos: trigo, rosa, soja , arroz
Plantas C4
1. Mantém a razão CO2/O2 elevada (Fotorrespiração reduzida) CO2 é fixado
com o auxílio do fosfoenolpiruvato e forma ácido oxaloacetato (C4).
2. Maior eficiência do uso da água (quantidade de água para fixar carbono).
3. Separação física entre mecanismo auxiliar de fixação Ciclo de Calvin.
Exemplos: Gramíneas.
• A enzima PEP carboxilase tem elevada afinidade pelo substrato
(HCO3), atuando mesmo em muito baixas concentrações;
• A grande afinidade da enzima pelo substrato permite que as
plantas C4 fotossintetizem com pequena abertura estomática.
• As plantas C4 habitam ambientes com altas temperaturas e
climas semi-áridos (quentes e secos);
• A rubisco é encontrada apenas nas células da bainha
vascular. Estas plantas, portanto, gastam menos nitrogênio
do que as plantas C3.
Algumas vantagens do mecanismos C4: Plantas CAM
1. Abrem seus estômatos à noite.
2. CO2 é fixado em forma de oxaloacetato e ácido málico.
3. Durante o dia o ácido málico fornece CO2 ao Ciclo de Calvin
4. Maior eficiência do uso da água (quantidade de água para fixar
carbono).
5. Separação temporal.
Exemplos: cactáceas, abacaxi, bromélia.
Hormônios Vegetais
Hormônios Vegetais
Os fitormônios, como também são chamados os
hormônios vegetais, são substâncias orgânicas atuantes
nos diferentes órgãos das plantas: raiz, caule, folhas,
flores e frutos, responsáveis pelo crescimento e
desenvolvimento do vegetal.
O termo Regulador de Crescimento é normalmente
empregado para compostos naturais (fitormônio e
substâncias naturais de crescimento) ou sintéticos
(hormônio sintético e regulador sintético) que exibem
atividade no controle do crescimento e
desenvolvimento da planta.
Hormônios Vegetais
o Responsáveis pela transdução de sinais (estimulatório ou
inibitório)
o FONTE - ALVO
o Compostos orgânicos produzidos em baixa concentração
Tipos de hormônios:
– Auxinas
– Giberelinas
– Citocininas
– Ácido Abscísicos
– Etileno
Hormônios Vegetais
Fonte: Taiz & Zeiger (2002)
Hormônios Vegetais
Ação hormonal no desenvolvimento e crescimento vegetal.
Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/hormonios-vegetais.htm
Hormônios Vegetais
Ação hormonal na floração.
Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/hormonios-vegetais.htm
Hormônios Vegetais
Ação hormonal na abscisão foliar. 
Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/hormonios-vegetais.htm
Hormônios Vegetais
Ação hormonal no amadurecimento dos frutas.
Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/hormonios-vegetais.htm
Hormônios Vegetais
Auxein (grego): “para aumentar”
Primeiro hormônio vegetal estudado.
OBS: Agem no crescimento da planta.
Origem: A partir do aminoácido triptofano.
Transporte: polar, unidirecional por difusão.
A auxina é obrigatória para a vida da planta.
Auxinas ( ácido indolacético – AIA)
o Sintetizado em meristemas apicais, folhas e tecidos
jovens.
o A resposta às auxinas varia conforme concentração,
localização e outros fatores.
o Normalmente, auxinas promovem o crescimento em
tamanho das células.
o Iniciam a produção de outros hormônios ou
reguladores de crescimento.
Hormônios Vegetais – Auxinas 
(AIA)
o Atuam sobre a parede celular do vegetal, provocando sua
distensão e crescimento.
o Os efeitos das auxinas são bastante variados, dependendo de
fatores: local de atuação; concentração.
o A sensibilidade das células à auxina varia de um órgão da
planta para outro.
Hormônios Vegetais – Auxinas 
(Ácido indolacético)
Efeito “positivo” (iniciação):
o Crescimento celular;
o Divisão celular no câmbio;
o Crescimento de frutos;
o Iniciação de raízes e
diferenciação de tipos celulares.
Efeito inibitório:
o Abscisão de frutos e folhas;
o Ramificação lateral.
Gardenia sp.
B.A.
A. Com auxina B. Sem auxina
Em altas concentrações
Hormônios Vegetais – Auxinas 
(Ácido indolacético)
Auxina
Enraizamento de estacas
Por estímulo da auxina, raízes adventícias podem
surgir a partir de estacas (mudas).
Desenvolvimento de raiz e caule
Raiz, mais sensível a auxina que o caule
Uma concentração que induza o
crescimento ótimo do caule, tem efeito
inibidor sobre o crescimento da raiz.
Hormônios Vegetais – Auxinas 
(Ácido indolacético)
Movimento da Auxina:
o Célula a Célula (1 cm por hora): independente
da direção.
o NÃO é transportada pelos vasos (floema ou
xilema).
o Polar (FONTE - ALVO): ÁPICE – BASE
o Ativo (há gasto de ATP)
B.A.
Hormônios Vegetais – Auxinas 
(Ácido indolacético)
Dominância Apical
A auxina produzida na gema apical do caule exerce inibição sobre
as gemas laterais, mantendo-as em estado de dormência.
Se a gema apical for retirada (técnica de poda) as gemas laterais
passam a se desenvolver e novos ramos se desenvolvem.
Hormônios Vegetais – Auxinas 
(Ácido indolacético)
Hormônios Vegetais –
Citocininas C4H5N3O
Origem: a partir da adenina (base nitrogenada)
Transporte: pelo xilema
Produção: ponta da raiz
Regulam:
1. Divisão celular;
2. Metabolismo;
3. Senescência
o O papel essencial da citocinina é regular a divisão celular,
portanto, importante para o crescimento da planta.
o A citocinina proporciona a ocorrência de um crescimento
controlado e organizado da forma e da estrutura das plantas
superiores.
o Além disso, elas também provocam a diferenciação dos
grupos de células que formam os tecidos e que se tornarão as
diferentes partes das plantas.
o Assim como as auxinas, são obrigatórias para a vida das
plantas.
Hormônios Vegetais –
Citocininas C4H5N3O
Citocinina
Funções na planta
I. Estimula a divisão celular.
II. Estimula a morfogênese (diferenciação dos tecidos da planta)
III. Estimula o alongamento caulinar.
IV. Promove o retardo do envelhecimento da planta
(senescência).
Auxina e citocinina podem ser utilizadas em 
conjunto para promoverem a diferenciação 
celular em vegetais e a formação de plantas 
inteiras a partir de um conjunto de células (calo)
Hormônios Vegetais –
Citocininas C4H5N3O
Foram descobertas no Japão em 1930 através de estudos com
plantas de arroz infectadas por fungos Giberella.
OBS: Todas as plantas produzem.
Origem: a partir do ácido mevalônico.
Transporte: apolar pelo xilema e floema
Produção: Folhas jovens
Embriões de sementes
Frutos
Sementes em germinação
Hormônios Vegetais –
Giberelina (ácido Giberélico) 
Ácido Giberélico
o Moléculas grandes, não são sintetizadas 
(produção através de um fungo)
o Mais de 100 GA (ex: GA1, GA2....). 
o Nas plantas: 15
Local de produção
o Meristemas apicais (radiculares e caulinares);
o Folhas jovens
o Embriões
o Frutos
o Tubérculos
1926 : Mudas infectadas por fungo cresciam 2x mais!
Mas os caules eram fracos e colapsavam Fonte: Taiz & Zeiger, 2002
Hormônios Vegetais –
Giberelina (ácido Giberélico) 
o GA são muitas vezes inativas nas plantas (agem 
como precursoras)
Uso comercial
✓ Cana-de-açúcar e lúpulo;
✓ Uvas;
✓ Sementes em coníferas;
✓ Digestão de amido (malte em cervejarias).
Hormônios Vegetais –
Giberelina (ácido Giberélico) 
Giberelina
I. Promove o crescimento dos frutos partenocárpicos.
II. Promove o alongamento caulinar.
III. Realiza a mobilização das reservas da semente para o embrião
IV. Quebra a dormência em sementes e gemas (primavera).
Germinação das sementes
Desenvolvimento de 
frutos partenocárpicos 
(sem fecundação).
Hormônios Vegetais –
Giberelina (ácido Giberélico) 
Elongação dos cachos
Hormônios Vegetais –
Giberelina (ácido Giberélico) 
Promovem:
o Germinação
o Elongação do caule
o Floração
o Desenvolvimento do Fruto
Dormência da semente 
Fonte: Taiz & Zeiger, 2002
Hormônios Vegetais –
Giberelina (ácido Giberélico) 
o Ácido Abscísico: ABA (1967)
o Ao contrário de outros hormônios vegetais, como a
auxina,o ácido abscísico é um inibidor do
crescimento das plantas. Essa inibição ocorre no
sentido de proteger a planta.
o Além disso, o ácido abscísico provoca o fechamento
dos estômatos, favorecimento da síntese de reserva
em sementes e do transporte de fotossintetizados
das folhas para as sementes em desenvolvimento.
Hormônios Vegetais –
Ácido Abscísico(ABA) 
Ácido abscísico (ABA)
I. Promove a dormência em gemas e sementes (inverno)
II. Promove o fechamento estomático (falta de água no solo)
III. Induz o envelhecimento de folhas, frutos e flores.
Sementes dormentes no
período do inverno por
ação do ácido abscísico.
Hormônios Vegetais –
Ácido Abscísico(ABA) 
Etileno (Gás Eteno – C2H4)
I. Promove a germinação em plantas jovens.
II. Promove o amadurecimento dos frutos.
III. Promove o envelhecimento celular (senescência)
IV. Estimula a floração.
V. Promove a abscisão foliar (queda das folhas).
No cultivo de banana é comum
realizar a queima da serragem,
pois há liberação do gás etileno
Etileno promove o
amadurecimento do fruto.
Etileno promove a queda das 
folhas (abscisão foliar)
Hormônios Vegetais –
Gás Etileno
Gás: Metionina (AA) + O2→ CH2=CH2
Sintetizado em:
o Frutos e sementes
o Flores
o Caules e folhas
o Raízes
Resposta ao stress físico: seca, excesso de luz, frio.
Hormônios Vegetais –
Gás Etileno
Promove:
o Amadurecimento dos frutos.
o Abscisão e Senescência das folhas.
o Tigmomorfogênese (redução do alongamento 
celular).
o Expressão de sexo (em espécies monóicas): ♀→♂
Inibe:
o Alongamento celular de raízes e caules (bloqueia 
auxina)
Hormônios Vegetais –
Gás Etileno
↓Etileno ↑ Etileno
Hormônios Vegetais –
Gás Etileno
• Fase de manutenção da folha → Esta fase é anterior à
percepção do sinal que inicia a abscisão da folha. Observa-se um
gradiente decrescente de auxina da folha para o caule.
• Fase de indução da queda → A redução ou reversão do
gradiente de auxina da folha para o caule, normalmente
associada com a senescência, torna a zona de abscisão sensível
ao etileno;
• Fase de queda → As células sensibilizadas da zona de abscisão
respondem às baixas concentrações de etileno resultando na
queda da folha.
Modelo de controle hormonal da 
abscisão foliar 
Modelo de controle hormonal da 
abscisão foliar 
Fonte: Taiz & Zeiger, 2002
Outros Fitormônios
o Brassinoesteroides: Necessário para o crescimento normal
dos tecidos vegetais.
o Ácido salicílico: Resposta à patógenos vegetais.
o Jasmonados: Defesa e regulação do crescimento vegetal.
o Poliaminas: Crescimento e desenvolvimento, mitose e
meiose.
o Sistemina: Sinalização de longa distância que ativa defesa
química contra herbívoros.
o Óxido nítrico: Sinalização em hormônios e resposta de
defesa.
Movimentos 
Vegetais
✓ Percepção: detecção do estímulo ambiental.
✓ Transdução: a maneira como o estímulo migra dentro da
célula e as mudanças que ocorrem no interior das células
após o sinal ser enviado.
✓ Resposta: A reação da planta ao estímulo.
Movimento das plantas
Fonte: Taiz & Zeiger (2002)
a) Auxina
Tropismos
As auxinas controlam os tropismos: movimentos de
curvatura da planta em resposta a um determinado estímulo.
Fototropismo
Tipo de tropismo em que a fonte estimuladora do movimento
da planta é a luz.
Quando a planta é
iluminada a auxina
migra para o lado
oposto ao da luz.
Movimento das plantas
Tropismos: são movimentos de crescimento ou curvatura
das plantas nos quais o sentido é determinado
pelo estímulo ambiental.
Movimento das plantas
Geotropismo
Fototropismo
Tigmotropismos
o Crescimento orientado pelo contato.
o Comum em gavinhas de chuchu (Cucurbitaceae) e
videiras.
o O crescimento cessa no lado tocado, o outro lado
continua a crescer.
Movimento das plantas
Quimiotropismo
O crescimento do tubo polínico no
sentido do óvulo e guiado
principalmente por substâncias como
arabinogalactanos, glicoproteínas e
lipoproteínas.
Movimento das plantas
Hidrotropismo
Resposta no sentido da água,
comum em arbóreas, que
investem no crescimento das
raízes para regiões do solo onde
a água é mais abundante.
Movimento das plantas
Fonte: Hamachi, L.
Crescimento
Movimentos násticos
São movimentos que não são resultantes do
movimento direcional (a partir do estímulo)
Envolvem movimento de turgor.
Darwin 1898. ''The Power of Movement in Plants'
Movimento das plantas
Movimentos Násticos: são movimentos dos vegetais
desencadeados por estímulos ambientais, porém não
orientados por eles. O movimento independe do sentido
e direção do estímulo.
Dois tipos de nastismos:
a) Por crescimento diferencial.
b) Por variação na turgência.
Tigmonastismo
Drosera
Dionaea
Movimento das plantas
Tigmonastismo ou sismonastismos: folíolos das folhas de
plantas do tipo sensitiva ou mimosa, que, ao sofrerem um
abalo com a mão de uma pessoa ou com o vento, fecham seus
folíolos.
Dormideira (Mimosa pudica)
Movimentos que ocorrem em
resposta a um estímulo, mas que
não são orientados pela fonte
estimuladora.
Não há participação de Auxina
Movimento das plantas
Movimentos de Turgor: É resultante de mudanças
na pressão hídrica interna (floema e xilema)
Pulvinos: são bases espessadas
das folhas, com grande
quantidade de parênquima que
por variações de turgor em
células das faces opostas, permite
o dobramento dos folíolos.
Movimento das plantas
Nictinastismo: Refere-se as folhas que
assumem posição noturna diferente
daquela apresentada durante o dia
(“movimento de sono”) em resposta à luz.
Em geral, folhas e folíolos estão em
posição horizontal durante o dia e a noite
assumem uma posição próxima da vertical
durante a noite.
Cassia spectabilis
Família Fabaceae
Leucaena leucocephala
Família Fabaceae
Movimento das plantas
Movimentos de Turgor
Drosea muscipula
Família 
Droseraceae
Movimento das plantas
Portulaca grandiflora
Família Portulacaceae
Fotonastismo: Movimento das pétalas das flores que fazem
movimento de curvatura para a base da corola. Este
movimento não é orientado pela direção da luz, sendo sempre
para a base da flor.
Cestrum nocturnum
Família Solanaceae
Movimento das plantas
Fotonastismo: a abertura de uma flor, como no caso das vitórias-
régias abrem-se durante a noite se fecham ao amanhecer.
Vitoria amazônica
Família Nymphaeaceae
Termonastismo: tulipa cuja flor abre-se quando a temperatura sobe
para certo valor, e se fecha, quando a temperatura cai.
Tulipa sp.
Família LIliaceae
Movimento das plantas
Hidronastismo Dobramento ou enrolamento
das folhas devido a perda
diferencial nas células
buliformes (são células
epidérmicas de grandes
dimensões, em forma de
bolha, que ocorrem em grupos
na superfície superior das
folhas de muitas gramíneas).
Reduz a exposição ao ar seco
e à insolação, minimizando os
efeitos do déficit hídrico.
Detalhe das células 
buliformes em uma folha.
Família Poaceae
Movimento das plantas
Floração e relações com 
o ambiente externo
Principais fatores ambientais que afetam o 
crescimento vegetal
Alguns fatores estão diretamente relacionados ao crescimento do
vegetal. Quer seja pelo excesso ou a carência. Dentre os fatores
podemos destacar:
1. Luz
2. Temperatura (Alta ou Baixa)
3. Disponibilidade de água
4. Salinidade
5.Gases (Oxigênio e Gás carbônico)
Fator Ambiental: Luz
Por que a luz é um fator ambiental no crescimento do vegetal?
✓ A luz pode afetar diversos processos da planta além de ser
fonte de energia para a fotossíntese.
✓ Provavelmente é o fator ambiental mais importante na
sinalização para o crescimento da planta.
✓ Três características principais da luz tem efeito biológico:
– Qualidade
– Direção
– Quantidade
De que maneira a direção da luz pode influenciar?
A direção da luz pode influenciar no crescimento orientado das 
plantas que resulta em curvatura: Fototropismo.
Provavelmente um 
receptor de luz azul está 
envolvido na resposta da 
planta, intermediando a 
degradação diferencial 
da auxina.
Fator Ambiental:Luz
Fonte: http://redmosquito-neto.blogspot.com.br/2010_07_01_archive.html
Como a duração da luz pode influenciar?
✓ O Fotoperiodismo é uma resposta fisiológica das plantas ao
fotoperíodo, ou seja, a duração do dia comparada com a
duração da noite que varia ao longo das estações do ano.
✓ Tipicamente o inverno tem noites mais longas e dias curtos. O
verão tem dias longos e noites curtas. Na primavera, o
comprimento do dia está aumentando e o da noite diminuindo.
No outono, ocorre o inverso.
Fator Ambiental: Luz
Como a duração da luz pode influenciar?
✓ Baseando-se na quantidade de luz a que são expostas, as
plantas alteram seus ritmos internos para determinar a época
de brotamento, floração, perda de folhas e germinação de
sementes.
Fator Ambiental: Luz
Fotoperíodo crítico: (FPC) corresponde ao valor em horas de iluminação
que determina a floração ou não de uma planta.
O fotoperíodo crítico é específico de cada espécie.
I. Plantas de dia-curto: Florescem quando a duração do período iluminado
é inferior ao seu fotoperíodo crítico.
II. Plantas de dia-longo: Florescem quando a duração do período iluminado
é maior que o seu fotoperíodo crítico.
III.Plantas indiferentes: A floração não depende do fotoperíodo.
A percepção da duração do dia é regulada por um tipo especial de pigmento
vegetal o Fitocromo.
A folha é o local de percepção do estímulo fotoperiódico.
Fator Ambiental: Luz - Fotoperiodismo
Fotoperíodo crítico 
da espécie = 11 hs 8 hs 16 hs
Fator Ambiental: Luz - Fotoperiodismo
Floresce quando submetida a um
período de luminosidade inferior
ao seu fotoperíodo crítico.
Fonte: cienciasdavidaedaterra25.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html
Plantas de dia curto (noite longa).
Florescem no final do verão ou
durante o outono
Plantas de dia longo (noite curta).
Florescem no final da primavera ou
início do verão.
Fator Ambiental: Luz – Fotoperiodismo 
e Floração
Fonte: http://mundoardido.com/forum/viewtopic.php?p=46
✓ O fitocromo é sensível à luz vermelha do espectro
eletromagnético (660-730nm)
✓ Localização intracelular: em membranas de retículo
endoplasmático, mitocôndrias e na membrana plasmática. A
distribuição parece modificar-se em função da iluminação. É
mais abundante em tecidos meristemáticos (brotos, pontas de
raiz), mas também está presente em folhas.
✓ Em Arabidopsis, pelo menos 5 genes codificam para a
sequência protéica do fitocromo, o cromóforo é sempre o
mesmo.
Fator Ambiental: Luz – Fitocromo
Fotoperiodismo: interrupção da noite
✓ A interrupção do período escuro com um flash de luz
vermelha (660nm) inibe a floração da planta de dia curto.
✓ Um flash de luz vermelha seguido de um flash de vermelho
longo (730nm), reverte o efeito.
✓ Uma sequência de flashs, com a luz vermelha por último
inibe a floração.
✓ Uma sequência de flashs, com vermelho longo por último
permite a floração, como se a noite não tivesse sido
interrompida.
✓ Existem ainda plantas neutras, que são indiferentes à duração
do fotoperíodo.
Ausência de luz: Estiolamento
O foto-controle da síntese de clorofila
Plantas crescidas no escuro, apresentam alongamento
excessivo do caule, os primórdios foliares não se expandem e
algumas vezes o gancho apical não se desfaz.
Cinco minutos diários de luz vermelha (660 nm) são
suficientes para minimizar alguns desses sintomas, indicando
a participação do fitocromo.
Vernalização
✓ Definição: Promoção da floração devido à exposição a baixas
temperaturas ou chilling.
✓ O ápice do caule é o local de percepção do estímulo pelo frio.
✓ A necessidade de vernalização é controlada geneticamente. O
gene FLC é um potente repressor da floração. O tratamento de
frio inibe a expressão desse gene e libera a floração.
✓ A aplicação de giberelina pode substituir a exposição ao frio.

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