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TCC ROMANTISMO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E AUTORES BRASILEIROS

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ROMANTISMO: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E AUTORES BRASILEIROS
Raquel Souza Silva
Marilene Borges Farias 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Letras (FLEX0061) – Projeto de Ensino 
10/12/19
RESUMO
O presente texto versa sobre Romantismo: “Principais características e autores brasileiros”.
Saliento que o romantismo foi um movimento histórico que teve início no final do século
XVIII na Europa, e chegou ao brasil em 1836 com a obra Suspiros poéticos e saudades de
Gonçalves de Magalhaes. Esta fase foi marcada pelo indianismo, nacionalismo e
relacionados a temas amorosos, melancólicos, assuntos ligados à morte e pelas críticas
sociais. Deste modo, este trabalho tem com objetivo, conhecer a estética romântica a partir
de sua origem destacando suas peculiaridades reconhecendo suas características e
ressaltando alguns autores e obras do período. Dessa forma, a partir da pesquisa efetuada,
pode-se denotar que, quando falamos de romantismo, falamos exatamente de sentimentos
agora não mais guardados e nem reprimidos, mas passado de forma escancarada para toda
sociedade. 
Palavras-chave: Romantismo. Brasileiro. Característica. Autores
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho faz parte das exigências do currículo do curso de Letras da
Universidade Leonardo da Vinci, e tem como objetivo explanar de forma detalhada e
honesta os processos de pesquisa e elaboração do projeto de ensino.
 A área de concentração é o ensino de literatura, que se refere ao romantismo.
Como proposta de pesquisa tem como meta o conhecimento das manifestações literárias no
que se refere ao romantismo no Brasil. O objetivo desse estudo consiste em conhecer a
estética romântica a partir da sua origem, destacando suas particularidades, conhecer as
características do romantismo brasileiro, bem como alguns de seus autores e algumas
obras. 
 Com base nas metas e objetivos o trabalho está estruturado em cinco
momentos, o primeiro momento é a apresentação e estudo da origem do romantismo na
Europa. No segundo momento serão abordadas as características do romantismo na
Europa. O terceiro momento apresenta o romantismo no Brasil, breve histórico e
características. O quarto momento estudaremos as fases do romantismo no Brasil. O quinto
e último momento conheceremos alguns autores e parte de suas obras. 
 Sendo assim, a metodologia seguida foi a pesquisa bibliográfica, com
pesquisa em livros, sites e artigos que abordam o tema deste artigo. 
2 CONTEXTO HISTÓRICO 
O romantismo se inicia na Europa no final do século XVIII, não exatamente em um
país, mas em vários países como Itália, Alemanha, Inglaterra e França, e sua ascensão se
deu na França.
 As primeiras manifestações literárias do romantismo ocorreram na
Alemanha, com a publicação de Os sofrimento do jovem Werther, de
Goethe, e na Inglaterra, com Ivanhoé, de Walter Scott. Mas foi na França
que esse movimento atingiu o apogeu, com Vitor Hugo e Alexandre Dumas.
(CAMPOS; CARDOSO; ANDRADE, 2012 p. 45)
 Naquele período estava acontecendo a revolução industrial e a revolução francesa,
que foram fatores que influenciaram em muito para essa nova escola surgir. Os conceitos da
revolução francesa, com a ideologia de liberdade, igualdade e fraternidade, esta liberdade
vinda da revolução francesa influenciou as pessoas a parar e pensar que na escrita elas
também poderiam ser livres, bem como nas formas de se expressar, livres em expor seus
sentimentos, livre quanto à métrica, quanto à estrutura do poema. Nesse mesmo período
ocorreu a quebra do absolutismo e a entrada do liberalismo. Conforme Filho (2007, p.211-
214) 
Já o romantismo estilo de época, é um movimento estético que
configura um estilo de vida e de arte predominante na civilização ocidental
no período que compreende, aproximadamente, a segunda metade do
século XVIII e a primeira do século XIX. Como facilmente se depreende,
aquele espírito romântico encontra na época a sua plena realização,
tornando-se realidade em todo o mundo ocidental. [...] Assim, vemos nas
várias nações Europa, [...] por volta de 1825 o romantismo é uma realidade
em todos os países do ocidente [...] O novo estilo emerge de dois grandes
acontecimentos históricos: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
[...] A partir de meados do século XVIII assiste-se ao desenvolvimento da
indústria, notadamente na Inglaterra. [...] a citada Revolução Francesa
(1789), responsável por profunda e radical mudança não apenas no destino
da França, mas nos das nações europeias. [...] Entre outras consequências,
esses movimentos aboliram ‘em diversos países as aristocracias
dominantes’
Quando falamos de romantismo, falamos exatamente de sentimentos, agora não
mais guardados, nem reprimidos, mas passado de forma escancarado para toda população
poder ver. Na visão de Ferreira (2001, p.651), o romantismo foi um “movimento artístico,
literário e filosófico que se originou na Europa no séc XVIII.” E segundo Ferreira (2001,
p.651) o romantismo é “Qualidade de romântico” [...]. Romântico é uma palavra derivada do
inglês e essa nasce de um substantivo francês, ela se refere ao romantismo ou literatura
romântica, expressa poesia, cenas amorosas, incita comportamentos românticos, revela
algo apaixonado, sensível e sentimental. Segundo Filho (2007, p.214-215, grifo do autor) 
O adjetivo ‘romântico’ deriva do inglês romantic, e este, por sua vez,
nasce do substantivo romaunt, de origem francesa (romanz ou romamnt)
que designa os romances medievais de aventura. [...] No século XVII é
usada a palavra ‘romantismo’ e seu derivados, na França e na Inglaterra,
para designar ‘certo tipo de criação poética ligado á tradição medieval de
‘romances’, narrativas de heroísmo, aventuras e amor, em verso ou em
prosa, cuja a composição, temas e estrutura – eram sentidos em oposição
aos padrões e regras da poética clássica’. [...] No século XVIII, em 1765, um
viajante inglês, Borwell, descreve the romantic aspect da ilha de Córsega, e
a palavra começa a ser mais conhecida. [...] Aliás, por ‘romance’ entende-
se, em espanhol, um tipo de composição poética de caráter narrativo, de
assunto épico-lírico, feita em versos heptassílabos (octossílabos, em
espanhol), que rimam quando pare: [...] Já em 1781, aparece, pela primeira
vez, a oposição clássico / romântico, embora ainda sem o caráter que
depois irá ganhar. [...] Assim, a palavra ‘romântico’ começa no século XVIII
a ser detentora de uma literatura feita a semelhança doa ‘romances’ da
idade média. [...] Na Espanha, a palavra ‘romancistas’ surge em 1805 nas
variedades de ciências, literaturas y artes, de Madri, para designar as novas
tendências literárias. A partir de 1818 é o termo corrente, com algumas
resistências. [...] Portugal conhece o adjetivo em 1825, quando Garrett o
introduz ao publicar seu Camões; e em nossa terra ele aparece em 1839 no
prefácio de Gonçalves de Magalhães à tragédia Antônio José.
Assim sendo, o romantismo consistir em um movimento cultural que nasceu em um
período de grandes mudanças no continente Europeu. Os pensamentos da época geraram
um sistema de ideias liberais, oposta às políticas absolutistas que vigoravam até então. A
classe média tornava-se cada vez mais a camada social predominante, trocando as
monarquias por meio de vários processos revolucionários em todo o continente, a
Revolução Industrial e a Revolução Francesa são uns dos maiores exemplos desse
momento. Neste viés, a arte romântica concebeu o pensamento da nova classe que nascia,
apresentando novos princípios éticos, morais e estéticos. 
Para Pereira (2009, p.08) 
O Romantismo, visto como visão de mundo, representa uma nítida e
global mudança na sensibilidade européia, que começa com mudanças
paradigmáticas do pensamento ilustrado e se intensifica com a gestão de
uma novaordem social e econômica, guiada por importantes mudanças na
esfera política, como o surgimento de governos anti-absolutistas e liberais, e
por emblemáticas reviravoltas na produção industrial, que passa a ser
identificada em muitos países, alterando, desta maneira, a relação entre
produção e consumo, e o modo como a sociedade, como um todo, encara a
realidade. 
3 CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMO 
Ao vasculhar o contexto histórico do romantismo percebe-se que se caracterizou
pela exaltação da natureza, individualismo e o foco nas emoções. 
 O romantismo do mesmo modo foi caracterizado pela rejeição aos preceitos de
ordem, consenso e balanço, típicos do Classicismo. Para os românticos, a base era a
subjetividade de cada sujeito, abrangendo o irracional, o fantasioso, o espontâneo e o
transcendente.
Entendemos que o romantismo procurava um afugentamento dos valores de
urbanização, progresso e racionalidade, a maior parte de suas características são aversões
diretas a esses códigos. Os principais traços do romantismo são: individualismo,
subjetivismo, valorização das emoções e sentidos, exaltação da natureza, rebeldia e
idealismo e foco na imaginação. Vemos que o romantismo possui características marcantes,
estas centram na valorização da liberdade e do eu. Para mostrar as principais, temos como
base os estudo de Filho 
 - Contraste entre os ideais divulgados e a imitação imposta
pela realidade vivida: o universo conhecido se apresenta de modo amplo,
o século das luzes (Iluminismo) deixa a marca dos anseios de liberdade,
deslocando o centro do poder, a dependência social e econômica, a
inconsciência, o desconhecimento, que estabelecem para uma grande
maioria, no entanto, uma existência marcada por limitações de todas as
espécies. [...]- Imaginação criadora: na tentativa de fuga, o escritor (artista)
romântico dirige-se para universos criados, que são, ao mesmo tempo,
invenção de sua inteligência, localizados num passado ou num futuro por
ele idealizados, que podem estar longe, envolvidos em magia e no
exotismo, nos ideais de liberdade concebidos a partir de figuras heroicas. É
a fantasia que é capaz de levar os românticos a imaginar um mundo
fascinante de beleza, como um universo em que a emoção pode se realizar
no que é belo associado àquilo que é mais aterrorizante. [...]- Subjetivismo:
o espaço para a criação é constituído pelo mundo pessoal, interior, do
próprio autor e seus sentimentos. O autor romântico não tem medo de expor
as emoções pessoais. Ele se sente em plena liberdade para isso, pois ele
faz delas um tema em constante recuperação nas suas obras. [...]- Evasão:
nas obras românticas, o escapismo manifesta-se via idealização da
realidade ou por meio da fuga para mundos imaginários. Há momentos em
que essa evasão traz a marca da desesperança, neste caso percebe-se o
clamor pela morte, em muitos casos desejada pelo artista. A morte, o seu
chamado, constitui tema de muitos poetas. [...]- Senso de mistério: as
criações do romantismo trazem muito a questão da valorização daquilo que
é misterioso, mágico, maravilhoso. Talvez seja por esse motivo que muitos
românticos buscaram aquilo que é sobrenatural ou o terror. [...]-
Consciência da solidão: o autor romântico é levado a refugiar-se no
próprio eu por causa do seu elevado grau de subjetivismo. Isso lhe atribui
um sentimento de inadequação, por isso deslocado do mundo real.[...]-
Reformismo: os ideais contestadores e libertários, adquiridos pelos artistas
românticos por causa da sua participação em movimentos sociais, influíram,
e muito, na sua produção literária, a exemplo da campanha abolicionista e o
movimento pela república. [...]- Sonho: por meio dessa característica, os
escritores revelam a busca por certas verdades, a revelação de anseios, a
idealização do mundo. [...]- Fé: a fé, condutora do movimento, manifesta-se
na crença na própria verdade, na busca de justiça, na crença nos
sentimentos revelados, nos ideais perseguidos, na manifestação da
religiosidade cristã. Esta é uma influência medieval manifestada na
construção do romantismo. [...]- Ilogismo: por meio desta característica,
certas manifestações emocionais se opõem entre si e se contradizem. [...]-
Culto à natureza: no ambiente romântico, a natureza tem especial
significado, haja vista constituir-se testemunha e companheira das almas
que são sensíveis. Ela é um refúgio, uma proteção, uma verdadeira mãe
que acolhe. Há quem diga que a natureza, para os românticos, foi
personagem nas tramas. [...]- Retorno ao passado: esse retorno resultou,
em muitas obras, na saudade da infância, da terra natal, do passado
individual, no medievalismo, no indianismo, na busca pelas raízes históricas,
nas origens da pátria. [...]- Gosto pelo pitoresco, pelo exótico: fator que
remete à valorização dos locais ainda inexplorados, ao mundo oriental, às
terras distantes. [...]- Exagero: manifestação exacerbada das emoções, dos
sentimentos, da figura do herói, do vilão, na separação entre bem e mal.[...]-
Liberdade criadora: valorização do gênio criador do artista. Ele se coloca
acima de qualquer regra. [...]- Sentimentalismo: caracteriza-se através da
paixão, do amor e do eu expressos na poesia. Principalmente o amor
representa o estado de fruição estética, manifestado por meio da exaltação
extrema, do cinismo ou ainda da libertinagem. Contudo, será sempre o
amor. [...]- Ânsia de glória: por meio da vontade de obter a glória, o artista
romântico de um modo geral anseia pelo seu reconhecimento, deseja ser
admirado, glorificado. [...]- Importância da paisagem: constitui a principal
temática das obras literárias românticas. Esta é tecida em consonância com
as emoções das personagens da obra. [...]- Gosto pelas ruínas: dentro
desta característica, a natureza é colocada acima da obra construída. [...]-
Gosto pelo noturno: o noturno aparece em harmonia com a atmosfera de
mistério criada pelo artista, muito apreciada pelos românticos. [...]-
Idealização da mulher: a figura da mulher, dentro do Romantismo, é
sempre criada pela idealização do artista, seja ela prostituta ou anjo. [...]-
Função sacralizadora da arte: a arte é vista com uma função redentora e o
poeta sente-se um guia para a humanidade. (DOMÍCIO PROENÇA
FILHO,1995, p.216-227 apud SARDAGNA, 2010, p. 170-172)
 
Assim, fica claro, que em todo o Romantismo, os artistas davam importância ao
imaginário, à intuição, ao instinto e às emoções. Vemos que no romantismo há um culto à
língua nativa, ao patriotismo, à idealização da mulher como um objeto de desejo perfeito e
inatingível, a escrita romântica prefere a noite, evasão temporal e espacial, há um
protagonismo do emissor da mensagem. Logo o romantismo criava um mundo paralelo.
Conforme Tersariol (2012, p. 364) 
O romantismo adotou a primazia do sentimento, agindo contra as
características racionalistas do classicismo. O romântico é um sonhador,
pretendendo modelar o mundo ao seu gosto. [...] Apresenta um acentuado
subjetivismo; prega a liberdade estética, retomando aos temas da idade
média; culto ao passado, valoriza o ‘eu’ do homem deixa-se dominar pela
imaginação. 
4 O ROMANTISMO NO BRASIL
 Como visto acima, os preceitos do romantismo estão ligados à Revolução Francesa,
Revolução Industrial e à ascensão da classe média e seus ideais de liberdade e
fraternidade. O romantismo se inicia no Brasil com a publicação do livro Suspiros Poéticos
de Saudades do autor Gonçalves de Magalhães, em 1836. Conforme Coutinho (2001,
p.159) “o nosso primeiro homem de letras, e quem iniciou a carreira literária entre nós,
Domingues José Gonçalves de Magalhães (1836), o visconde de Araguaia.” 
 
 FONTE:Disponível em: Fonte: http://www.bibliologista.com/2014/09/suspiros-poeticos-e-
saudades-poesia.html Acesso em16/10/2019 . Acesso em 20 set. de 2019.
 
 Posteriormente a independência política do Brasil, o Rio de Janeiro transformou-se em
capital neste período o mundo passava por grandes mudanças na economia e na maneira
de se expressar. Coutinho (2001, p.155-156) afirma sobre o desenvolvimento do
romantismo em Portugal e no Brasil 
 O progresso geral do país durante a fase da permanência da Corte
portuguesa (1808-1821), imediatamente seguida pela independência (1822),
teve indisputável expressão cultural e literária. O Rio de Janeiro tornou-se,
além da sede do governo, a capital literária e, com a liberdade de prelos,
desencadeou-se intenso movimento de imprensa por todo o país, em que se
misturavam a literatura e a política numa feição bem típica da época. 
 Nesse período a literatura assume uma postura antilusitana e anticolonialista,
surgindo temas que resgatam a individualidade: o indianismo, o regionalismo e o folclore. Há
uma valorização da pátria e da identidade nacional. 
Para finalizar de acordo com Tersariol (2012, p.365) 
http://www.bibliologista.com/2014/09/suspiros-poeticos-e-saudades-poesia.html%20%20Acesso%20em16/10/2019
http://www.bibliologista.com/2014/09/suspiros-poeticos-e-saudades-poesia.html%20%20Acesso%20em16/10/2019
O romantismo foi introduzido no brasil em 1836 com a obra Suspiros
Poéticos e saudades, de Goncalves de Magalhaes. O romantismo no Brasil
se adaptou aos sentimentos nacionalistas da época, logo após a nossa
independência política, adotando inicialmente como tema central o
indianismo. O índio substitui os heróis da Idade Média adotados na Europa,
pois simboliza o elemento puro e é o único herói brasileiro do passado.
 
 
5 FASES DO ROMANTISMO NO BRASIL
 De acordo com Filho (2007) há certa divergência entre a caracterização das fases do
romantismo. Temos Ronaldo de Carvalho que divide em quatro grupos, sendo o primeiro a
poesia religiosa, o segundo a poesia da natureza, o terceiro a poesia da dúvida e o quarto a
poesia social. Sílvio Romero dividiu em cinco momentos, 1830,1848,1855,1858 e 1862. Otto
Maria Carpeaux, divide em pré-romantismo e romantismo que vem dividido em romantismo
nacional e popular, romantismo individualista e romantismo liberal. E por último Afrânio
Coutinho divide em quatro grupos. 
 O primeiro grupo surgiu com o manifesto romântico na Revista Brasiliense com
influência inglesa e francesa, na qual se predominava o nacionalismo e misticismo. O
segundo grupo tem o indianismo como expressão original do nacionalismo. No terceiro
grupo aparece a poesia lírica e subjetiva com predominância da melancolia, da desilusão e
da dúvida. O quarto grupo predomina preocupação política e social. De acordo com Filho
(2007, p.229 grifo do autor) inicia-se 
1º grupo -- Pelo grupo fluminense com o manifesto romântico de
1836, publicado na Niterói, Revista Brasiliense. Tendência contraditórias, de
conservadorismo, aliada aos princípios da nova estética; poesia religiosa e
místicas; nacionalismo lusófobo; influências inglesa e francesa; começos da
ficção e do teatro; cultiva-se o jornalismo. Principais representantes:
Domingos Jose Gonçalves de Magalhães, Manuel de Araújo Porto Alegre,
Teixeira e Souza, Martins Pena, Varnhagen, Joaquim Norberto de Souza e
Silva e outros. [...]2º grupo -- (1840-1855) -- Predomínio das descrições da
natureza, panteísmo, idealização, idealização do selvagem, indianismo
como expressão original do nacionalismo brasileiro, o selvagem como
símbolo do espírito e da civilização nacionais em luta contra a herança
portuguesa. Influências de chateaubriand, Fenimore Cooper, Walter Scott,
Eugène Sue, Honoré de Balzac. Poesia lírica e narrativa, ficção, teatro,
critica, história e jornalismo. Representantes: Joaquim Manuel de Macedo,
Goncalves Dias, Bernardo Guimarães, José de Alencar, Fernando Pinheiro
e outros. [...] 3º grupo -- (1850-1860) – Individualismo e subjetivismo,
dúvida, desilusão, cinismo e negativismo boêmio; ‘mal do século’; poesia
byroniana ou satânica. Influência de Byron, Musset, Espronceda, Leopardi,
Lamartine. Poesia lírica; a ficção consolida-se ainda com José de Alencar,
Joaquim Manuel de Macedo, Bernardo Guimarães, Franklin Tavora, sob a
forma indianista, sertanista, regionalista e urbana; surge a ficção histórica; a
crítica adquire consciência de sua missão; o jornalismo continua. Principais
representantes: Francisco Otaviano, Lauriano Rabelo, Manuel Antônio de
Almeida, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire,Casimiro de Abreu, Tavares
Bastos, Fagundes Varela e outros. [...] 4º grupo – (depois de 1860) –
Romantismo liberal e social:intesa impregnação sócio-politica e nacionalista
ligada às lutas pelo abolicionismo (especialmente de pois de 1860) e à
Guerra do Paraguai (1864-1870).poesia intimista e amorosa e também um
lirismo de metáforas arrebatadas e ousadas, que Capistrano de Abreu
batizou de poesia ‘condoreira’ ou ‘condoreirismo’ ( influência de Vítor Hugo).
Preocupação formal, que aliada ao clima de realismo literário e filosófico, a
experienvia que levam a poesia na direção do Parnasianismo.
Representantes principais: Souzândrade (Joaquim de Souza Andrade), Luís
Delfino, França Júnior, Tobias Barreto, Machado de Assis, Taunay, Castro
Alves.
O romantismo brasileiro foi marcado profundamente pelo nacionalismo, pelo
indianismo, pelo subjetivismo, pelo sentimentalismo exacerbado e pelo amor impossível.
 
 
6 ALGUNS AUTORES E TRECHOS DE SUAS OBRAS 
6.1 ANTÔNIO GONÇALVES DIAS 
De acordo com Pontes (2010,p.243) “Antônio Gonçalves Dias nasceu em 1823, em
Caxias, Maranhão, e faleceu em 1864, no naufrágio do navio ‘Ville de Boulogne’. Estudo
direito embora não tem se formado.”
O indianismo marcou a segunda geração do romantismo no Brasil. Além desse tema,
as obras desse segundo momento também exibiam um estilo nacionalista e cívico. Nessa
fase Gonçalves Dias exaltou o sentimento.
Conforme Tersariol (2012 p.365) Gonsalves Dias “É o principal representante do 2°
grupo romântico brasileiro. Sua poesia exalta sentimentos de brasilidade, a natureza, a
pátria e o conto das três raças que compõe o povo brasileiro: o português, o índio e o
africano.” Confira abaixo alguns trechos de algumas obras de Gonçalves Dias: 
6.1.1 Obra: Primeiros contos 
O Canto do Guerreiro 
I
 Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
— Ouvi-me, Guerreiros.
— Ouvi meu cantar.
II
 Valente na guerra
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
— Guerreiros, ouvi-me;
— Quem há, como eu sou?
[...] 
Nota-se o heroísmo do índio como guerreiro a uma tonalidade do exagero sentimental
cívico. 
6.1.2 Obra: Últimos contos 
Leito de Folhas Verdes
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
[...]
A flor que desabrocha ao romper d'alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
[...]
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
O poema apresenta a solidão e sofrimento amoroso, a natureza surge como espaço
que acolhe o sujeito que sofre, na maioria das vezes expressando o estado de espírito do eu
lírico. 
6.2 MANOEL ANTÔNIO ÁLVARES DE AZEVEDO 
Conforme Pontes (2010, p.244) “Manoel Antônio alvares de Azevedo nasceu em
1831, em São Paulo, e faleceu em 1852. Estudou direito emSão Paulo, mas não chegou a
concluir o curso, pois morreu no quarto ano da faculdade.”
Foi certamente o escritor que mais se destacou no período romântico brasileiro.
Como é típico do movimento, Álvares de Azevedo demonstra em sua poesia o sentimento
de morte, a fuga da vida real para um mundo onde se vive sonhos e fantasias, o mistério, o
medo, o pessimismo e o amor que oscila entre o casto e libidinoso. Conforme Tersariol
(2012, p.366) Azevedo “Representou no romantismo o mal do século. Foi o poeta brasileiro
que melhor se destacou entre os poetas românticos que sofreram influência de Byron
(poesia pessimista ou satânica).” Confira abaixo um poema de uma das obras de Álvares de
Azevedo: 
6.2.1 Obra: Lira dos Vinte Anos 
 
LEMBRANÇA DE MORRER
Quando em meu peito rebentar-se a fibra
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.
[...]
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
— Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
 [...]
Mas quando preludia ave d'aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos...
Deixai a lua prantear-me a lousa! 
No poema Lembrança de Morrer o eu lírico apresenta todas as características que se
fazem presentes na sua geração do romantismo. O título já nos dá uma ideia de melancolia
de sentimento, a estima pela morte, e a fuga do real.
6.3 ANTÔNIO DE CASTRO ALVES
 
 Conforme Pontes (2010, p. 245) “Antônio Frederico Castro Alves nasceu em 1847, em
Curralinho, Bahia, e faleceu em 1871.” 
 Com forte tendência ao sensualismo, verbalismo e condoreiríssimo, Castro Alves
publicou as suas obras difundindo a sua alcunha com um dos principais escritores da época.
Com características acentuadas e envolventes. A concupiscência também era muito bem
abordada nos enredos que contavam o amor físico, com intensa insistência aos detalhes
mais eróticos. De acordo com Tersariol (2012, p.366) Castro Alves 
O maior poeta romântico brasileiro. Escreveu poemas de cunho social, nas
quais denunciava a escravidão. Tais poesia são conhecidas como
condoreiras, por sofrerem influências de Vitor Hugo. Explorou temas
românticos em que procura a idealização da mulher. Seus versos são de
grande sonoridade, plasticidade e brilho, graças a metáfora, hipérbole e
antítese arrojadas.
 Em suas obras ele recriava a realidade enfrentada pelos escravos, aderindo à causa
abolicionista e fez de seus poemas um espaço para divulgar o sofrimento em que viviam os
africanos escravizados. Confira abaixo dois poemas de duas das obras do ator. 
 
 6.3.1 Obra: Os escravos 
 A Mãe do Cativo
Ó mãe do cativo! que alegre balanças
A rede que ataste nos galhos da selva!
Melhor tu farias se à pobre criança
Cavasses a cova por baixo da relva.
[...]
E louca, sacodes nesta alma, inda em trevas,
O raio da esperança... Cruel ironia!
E ao pássaro mandas voar no infinito,
Enquanto que o prende cadeia sombria! ...
II
Ó Mãe! não despertes estalma que dorme,
Com o verbo sublime do Mártir da Cruz!
O pobre que rola no abismo sem termo
Pra quhá de sondá-lo... Que morra sem luz.
[...]
São estes os cantos que deves na terra
Ao mísero escravo somente ensinar.
Ó Mãe que balanças a rede selvagem
Que ataste nos troncos do vasto palmar.
III
Ó Mãe do cativo, que fias à noite
À luz da candeia na choça de palha!
Embala teu filho com essas cantigas...
Ou tece-lhe o pano da branca mortalha.
 Neste poema o eu lírico revela a mãe de um futuro escravo o sofrimento que
aguardo seu filho. 
 
 6.3.2 Obra: Espumas Flutuantes 
Adormecida
Uma noite, eu me lembro… Ela dormia
Numa rede encostada molemente…
Quase aberto o roupão… solto o cabelo
E o pé descalço do tapete rente.
[...]
Era um quadro celeste!… A cada afago
Mesmo em sonhos a moça estremecia…
Quando ela serenava… a flor beijava-a…
Quando ela ia beijar-lhe… a flor fugia…
[...]
Eu, fitando esta cena, repetia
Naquela noite lânguida e sentida:
“Ó flor! – tu és a virgem das campinas!
“Virgem! – tu és a flor da minha vida!…”
 Neste poema Castro Alves passa de uma idealização amorosa encontrada nos
autores anteriores, para concretizar a mulher amada, em toda sua individualidade,
sensualidade e naturalidade, fazendo com que a figura da mulher fosse exaltada ainda mais
por ser autêntica, por ser possível. A inspiração para este poema de amor é a visão de uma
jovem que dorme. 
 
 6.4 JOSÉ MARTINIANO DE ALENCAR 
 
 De acordo com Pontes (2010, p. 247-248) “Jose Martiniano de Alencar nasceu em
1829, na Vila de Mecejana, Ceará, e faleceu em 1877. Dedicou-se à carreira de advogado,
jornalista e escritor. Também se interessou pela carreira política.” 
 Alencar é conhecido como o maior prosaísta do romantismo brasileiro. Em suas
obras o índio ocupa o papel de herói nacional, e além do indianismo a obra abrange vários
temas como, o romance urbano, regionalista e histórico. Mas também tendo escrito crônicas
peças teatrais e poesia. De acordo com Tersariol (2012, p.366) Alencar 
É conhecido como o maior prosador do romantismo brasileiro. Seus
romances abrangem vários temas: urbano, indianista, regionalista e
histórico. Realizou obra imensa tendo escrito ainda peças teatrais, crônicas,
depoimentos e poesia, mas o que o distingue na literatura é mesmo o
romance, principalmente o romance indianista.
 
 Confira abaixo trecho de uma obra do autor.
 
 6.4.1 Obra: O Guarani 
 Em Peri o sentimento era um culto, espécie de idolatria fanática, na
qual entrava um só pensamento de egoísmo; amava Cecilia não para sentir
um prazer ou ter uma satisfação, mas para dedica-se inteiramente a ela,
para cumprir o menor dos desejos, para evitar que a moça tivesse um
pensamento que não fosse imediatamente uma realidade.( ALENCAR,
1999,p.114) 
 No capítulo IX titulado amor, o narrador apresenta o sentimento que move Peri. Nele
o romantismo se manifesta sem limites. 
 Considerava-se que o romantismo procurava um afastamento dos valores de
urbanização, progresso e racionalidade, a maioria das suas características são oposições
diretas a esses preceitos. Como individualismo, subjetivismo, valorização das emoções e
sentidos, exaltação a natureza, rebeldia, idealismo e foca na imaginação.
7 MATERIAIS E MÉTODOS
 O presente trabalho foi desenvolvido por meio da metodologia de pesquisa
bibliográfica, com a utilização de artigos, sites e livros. O trabalho tem como finalidade o
estudo da estética romântica a partir da sua origem um breve histórico, destacando suas
particularidades, conhecer algumas características do romantismo e alguns autores e suas
obras.
Os critérios para a desígnio dos materiais empregados encontrar-se basicamente
relacionados com a abrangência do tema escolhido. Neste sentido, foram utilizados tais
materiais para o estudo do tema: Tópico dois, Viva Português: Ensino Médio ( CAMPOS,
CARDOSO, ANDRADE); Estilos de Época na Literatura (FILHO); Mini Aurélio ( FERREIRA);
O sentido da história para Alexandre Herculano: uma interpretação romântica
(PERREIRA).Tópico três, Literatura Portuguesa (SARDAGNA ); Manual Prático de Redação,
Gramática e Literatura (TERSARIOL). Tópico quatro, Introdução à Literatura no Brasil
(COUTINHO); Manual Prático de Redação, Gramática e Literatura (TERSARIOL). Tópico
cinco, Estilos de Época na Literatura (FILHO). Tópico seis, Minimanual de Redação e
Literatura (PONTES); Manual Prático de Redação, Gramática e Literatura (TERSARIOL);
FONTE (:Disponível em: https://pt.wikisource.org/wiki/O_Canto_do_Guerreiro. Acesso em
29 out. 2019.); FONTE:(disponívelem: http://wwwserrando.blogspot.com/2017/11/leito-de-
folhas-verdes-goncalves-dias.html. Acesso em 29 de out. 2019); FONTE: (Disponível em:
https://www.escritas.org/pt/t/12188/lembranca-de-morreracesso em 29 de out. de 2019);
FONTE: (Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/5106/a-mae-do-cativo acesso em 29
de out. de 2019.); O Guarani (ALENCAR).
8 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
ROMANTISMO: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICA E AUTORES BRASILEIROS
TEMAS
DISCUTIDOS 
AUTORES RESULTADO DE
DISCURSÃO 
CONTEXO
HISTÓRICO
 CAMPOS,
CARDOSO,
ANDRADE
(Viva
Português:
Ensino Médio)
 FILHO (Estilos
de Época na
Literatura)
 FERRREIRA
(Mini Aurélio)
 PERREIRA (O
sentido da
história para
Alexandre
Herculano: uma
interpretação
romântica)
 O Romantismo foi um
movimento cultural, que
emergiu de dois grandes
acontecimentos históricos: a
Revolução Industrial e a
Revolução Francesa;
 Surgimento de governos
antiabsolutistas e liberais
alterando a relação entre
produção e consumo, e o
modo como a sociedade
encara a realidade; 
 Surgiu inicialmente na
Alemanha entre finais do séc.
XVIII e princípios do séc. XIX;
 Espalhou-se por toda a
Europa;
 Teve seu apogeu na França; 
 Livre expressão da
sensibilidade;
 Revelar a parte oculta do
homem pelas convenções
estéticas e sociais; 
 Tendências: individualismo,
egoísmo subjetivismo e
intensidade.
 
CARACTERÍSTICAS
DO ROMANTISMO
 SARDAGNA
(Literatura
Portuguesa)
 O romantismo possui
características marcantes,
essas centram na valorização
 TERSARIOL
(Manual Prático
de Redação,
Gramática e
Literatura)
da liberdade e do eu;
 Contraste entre os ideais
divulgados e a imitação
imposta pela realidade vivida; 
 Imaginação criador; 
 Subjetivismo;
 Evasão;
 Senso de mistério;
 Consciência da solidão;
 Reformismo;
 Sonho;
 Fé;
 Ilogismo;
 Culto à natureza;
 Retorno ao passado;
 Gosto pelo pitoresco, pelo
exótico;
 Exagero;
 Liberdade criadora;
 Sentimentalismo;
 Ânsia de glória;
 Importância da paisagem;
 Gosto pelas ruínas;
 Gosto pelo noturno;
 Idealização da mulher;
 Função sacralizadora da arte;
ROMANTISMO NO
BRASIL 
 COUTINHO
(Introdução à
Literatura no
Brasil) 
 TERSARIOL
(Manual Prático
de Redação,
Gramática e
Literatura)
 O Romantismo chega ao
Brasil em 1836 com a obra
Suspiros Poético de Saudades
do autor Gonçalves de
Magalhães;
 Tem uma postura antilusitana
e anticolonialista; 
 Resgata a individualidade;
 valoriza a pátria e da
identidade nacional.
FASES DO
ROMANTISMO NO
BRASIL 
 FILHO (Estilos
de Época na
Literatura)
 1º Grupo: surgiu com o
manifesto romântico a Revista
Brasiliense com influência
inglesa e francesa, onde se
predominava o nacionalismo e
misticismo. 
 2º Grupo: tem o indianismo
como expressão original do
nacionalismo.
 3º Grupo: aparece a poesia
lírica e subjetiva com
predominância da melancolia,
da desilusão e da dúvida. 
 4º Grupo: predomina a
preocupação política e social.
ALGUNS AUTORES
E OBRAS
 PONTES
(Minimanual de
Redação e
Literatura)
 TERSARIOL
(Manual Prático
de Redação,
Gramática e
Literatura) 
 ALENCAR ( O
 Antônio Gonçalves Dias em
suas obras exalta o
sentimento de brasilidade,
evocado a natureza, a pátria e
o conto das três raças que
compõe o povo brasileiro. No
seu poema O Canto do
Guerreiro nota-se o heroísmo
do índio como guerreiro a uma
tonalidade do exagero
Guarani) sentimental cívico. Já no
poema Leito de Folhas Verdes
o autor apresenta a solidão e
sofrimento amoroso, a
natureza surge como espaço
que acolhe o sujeito que sofre.
 Manoel Antônio Álvares de
Azevedo demonstra em sua
poesia o sentimento de morte,
a fuga da vida real para um
mundo onde se vive sonhos e
fantasias, o mistério, o medo,
o pessimismo e o amor que
oscila entre o casto e
libidinoso. No seu poema
Lembrança de Morrer nos dá
uma ideia de melancolia de
sentimento, a estima pela
morte, e a fuga do real.
 Antônio de Castro Alves tinha
forte tendência ao
sensualismo, verbalismo e
condoreiríssimo. No poema A
Mãe do Cativo o eu lírico
revela a mãe de um futuro
escravo e o sofrimento que
aguarda o seu filho. No poema
Adormecida inspiração de
amor é a visão de uma jovem
que dorme. 
 José Martiniano de Alencar
conhecido como o maior
prosaísta do romantismo
brasileiro, além do indianismo
as suas obras abrangem
vários temas como, o romance
urbano, regionalista e
histórico. Na sua Obra O
Guarani o narrador apresenta
o sentimento que move Peri,
nele o romantismo se
manifesta sem limites.
Fonte: produzido pela autora, 2019.
O Romantismo surgiu na Europa não exatamente em um país exato, mas em vários
países, porem teve sua ascensão na França, com marco inicial na Alemanha no final do
século XVIII e início do século XIX. Naquele período estava acontecendo a Revolução
Industrial e Revolução Francesa e foram fatores que influenciaram muito para esta nova
escola surge. Os conceitos de Revolução Francesa a ideologia de liberdade, fraternidade e
liberdade. Esta liberdade mudou a forma das pessoas pensarem, agora na escrita elas
também poderiam ser livres na forma de se expressar, livres em expor seus sentimentos e
livres quanto a métrica e estrutura do poema. Nesse mesmo período ocorreu a queda do
absolutismo e a entrada do liberalismo, observa-se que tudo estava girando em torno do
termo liberdade na escrita e na expressão, não havia mais repressão. O romantismo
buscava a expressão extrapolada do sentimento. Desse modo, quando falamos de
romantismo, falamos exatamente de sentimentos agora não mais guardados, nem
reprimidos, mas passados de forma escancarada para toda sociedade ver. 
Desta forma, as principais características do romantismo são: individualismo,
subjetivismo, valorização das emoções e sentidos, exaltação a natureza, rebeldia e
idealismo e foco na imaginação. Vemos que o romantismo possui características marcantes,
estas centram na valorização da liberdade e do eu.
 Visto que em 1822 era declarada a independência do Brasil, e logo mais tarde o
romantismo chega ao brasil trazido por Gonçalves Magalhães em 1836. De acordo com
Tersariol (2012, p.365) 
O romantismo foi introduzido no brasil em 1836 com a obra Suspiros
Poéticos e saudades, de Goncalves de Magalhaes. O romantismo no Brasil
se adaptou aos sentimentos nacionalistas da época, logo após a nossa
independência política, adotando inicialmente como tema central o
indianismo. O índio substitui os heróis da Idade Média adotados na Europa,
pois simboliza o elemento puro e é o único herói brasileiro do passado.
 O romantismo brasileiro está dividido em quatro grupos, cada um deles com
contornos e características bastante distintas, De acordo com Filho (2007, p.229 grifo do
autor) inicia-se com:
1º grupo -- Pelo grupo fluminense com o manifesto romântico de
1836, publicado na Niterói, Revista Brasiliense. Tendência contraditórias, de
conservadorismo, aliada aos princípios da nova estética; poesia religiosa e
místicas; nacionalismo lusófobo; influências inglesa e francesa; começos da
ficção e do teatro; cultiva-se o jornalismo. Principais representantes:
Domingos Jose Gonçalves de Magalhães, Manuel de Araújo Porto Alegre,
Teixeira e Souza, Martins Pena, Varnhagen, Joaquim Norberto de Souza e
Silva e outros. [...]2º grupo -- (1840-1855) -- Predomínio das descrições da
natureza, panteísmo, idealização, idealização do selvagem, indianismo
como expressão original do nacionalismo brasileiro, o selvagem como
símbolo do espírito e da civilização nacionais em luta contra a herançaportuguesa. Influências de chateaubriand, Fenimore Cooper, Walter Scott,
Eugène Sue, Honoré de Balzac. Poesia lírica e narrativa, ficção, teatro,
critica, história e jornalismo. Representantes: Joaquim Manuel de Macedo,
Goncalves Dias, Bernardo Guimarães, José de Alencar, Fernando Pinheiro
e outros. [...] 3º grupo -- (1850-1860) – Individualismo e subjetivismo,
dúvida, desilusão, cinismo e negativismo boêmio; ‘mal do século’; poesia
byroniana ou satânica. Influência de Byron, Musset, Espronceda, Leopardi,
Lamartine. Poesia lírica; a ficção consolida-se ainda com José de Alencar,
Joaquim Manuel de Macedo, Bernardo Guimarães, Franklin Tavora, sob a
forma indianista, sertanista, regionalista e urbana; surge a ficção histórica; a
crítica adquire consciência de sua missão; o jornalismo continua. Principais
representantes: Francisco Otaviano, Lauriano Rabelo, Manuel Antônio de
Almeida, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire,Casimiro de Abreu, Tavares
Bastos, Fagundes Varela e outros. [...] 4º grupo – (depois de 1860) –
Romantismo liberal e social:intesa impregnação sócio-politica e nacionalista
ligada às lutas pelo abolicionismo (especialmente de pois de 1860) e à
Guerra do Paraguai (1864-1870).poesia intimista e amorosa e também um
lirismo de metáforas arrebatadas e ousadas, que Capistrano de Abreu
batizou de poesia ‘condoreira’ ou ‘condoreirismo’ ( influência de Vítor Hugo).
Preocupação formal, que aliada ao clima de realismo literário e filosófico, a
experienvia que levam a poesia na direção do Parnasianismo.
Representantes principais: Souzândrade (Joaquim de Souza Andrade), Luís
Delfino, França Júnior, Tobias Barreto, Machado de Assis, Taunay, Castro
Alves.
 Logo, o romantismo brasileiro foi marcado profundamente pelo nacionalismo, pelo
indianismo, pelo subjetivismo, pelo sentimentalismo exacerbado e pelo amor impossível.
 Os autores do romantismo brasileiro atentaram para um novo contorno de fazer
poesia e prosa logo depois da Independência do Brasil, em 1822. Assim, O presente
trabalho apresenta alguns autores e partes de suas obras sendo eles: Antônio Gonçalves
Dias é o principal autor da segunda geração do romantismo as suas obras exibiam um estilo
nacionalista e cívico e há um sentimentalismo nas suas obras. Manoel Antônio Álvares de
Azevedo representou no romantismo o mal do século e apresentou em sua obra o
sentimento de morte, a fuga da vida real para um mundo de fantasias, o mistério, o medo, o
pessimismo, o amor. Antônio de Castro Alves, também conhecido como poeta dos escravos
em suas obras recriava a realidade enfrentada pelos escravos, bem como apresenta forte
tendência ao sensualismo, verbalismo e condoreiríssimo. José Martiniano de Alencar é
conhecido como o maior prosaísta do romantismo brasileiro, suas obras abrangem temas
indianistas, regionalista, histórico e urbano. 
 Feitas as reflexões, percebe-se que nenhum outro estilo literário foi tão importante
para o desenvolvimento da cultura brasileira quanto o romantismo. O que afere tamanha
consideração ao romantismo é o caso deste movimento encontrar-se presente no
nascimento do Brasil como país livre e se debruçar em temas pátrios. Em seus diversos
grupo ou geração, o romantismo trouxe à tona temas brasileiros, como a exaltação do índio,
a abordagem crítica a escravidão e o início dos primeiros romances urbanos. O romantismo
colaborou para o desenvolvimento de uma identidade nacional. 
9 CONCLUSÃO
Com o presente estudo, demonstrou-se que o romantismo foi um movimento cultural
que emergiu de grandes acontecimentos históricos como a Revolução Industrial e
Revolução Francesa. Movimento que se espalhou pelo mundo chegando ao Brasil em 1836
trazido por Gonçalves Magalhães. 
Neste sentido, o trabalho abordou algumas características que marcaram o
romantismo, características estas que se centravam na valorização da liberdade de eu,
resgate da individualidade e valorização da pátria e da liberdade e da identidade nacional. O
romantismo foi dividido em grupos ou fases que se dividem em quatro, a primeira fase
predominava o nacionalismo e o misticismo, a segunda tem o indianismo como expressão
original do nacionalismo, a terceira é subjetiva com a predominância da melancolia e a
quarta tem preocupação social. 
Torna-se, nesse contexto, pertinente inferir que o Brasil possui grandes escritores
românticos tanto na prosa quanto na poesia, seus textos demostram o rompimento coma
tradição clássica, a evasão, o escapismo, o amor platônico, o idealismo, a regionalidade, a
idealização da mulher, uma maior liberdade formal, o subjetivismo, o egocentrismo,
sentimentos exacerbados, indianismo, culto a natureza, nacionalismo e ufanismo. 
Logo, trazendo essas discussões para análise, conclui-se que o romantismo foi muito
importante na literatura e na história do Brasil. Seus aurores expõe seus sentimentos e suas
visões. O romantismo procurava relatar valores emocionais idealizando o sentimento para
com a pátria fazendo uso da liberdade para lutar contra regas e padrões sociais. 
REFERÊNCIAS
ADORMECIDA. Blog dos Poetas, 2007. Disponível em:
<https://blogdospoetas.com.br/poemas/adormecida/> Acesso em: 29 de out. de 2019.
ALENCAR, José de. O Guarani. São Paulo: Ateliê Editorial, 1999.
CAMPOS, Elizabeth; CARDOSO, Paula Marques; ANDRADE, Silvia Letícia de. Viva
Português: Ensino Médio. 1ª ed. São Paulo: editora ática, 2012.
COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. 17ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand,
2001. 
FILHO, Domício Proença. Estilos de Época na Literatura.15ª ed. São Paulo: Editora
Ártica,2007. 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio. 5º ed. rev. Ampliada. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 
LEITO de folhas verdes. Serrando, 2017. Disponível
em:<https:///wwwserrando.blogspot.com/2017/11/leito-de-folhas-verdes-goncalves-
dias.html> Acesso em: 29 de out. de 2019.
LEMBRANÇA de Morrer. Escritas. Disponível em:
<https://www.escritas.org/pt/t/12188/lembranca-de-morrer> Acesso em: 29 de out. de 2019.
O CANTO do guerreiro. Wikisource, 2009. Disponível em: <https://pt.wikisource.org/wiki/O
canto do guerreiro>. Acesso em :29 de out. 2019.
PEREIRA, Leonardo de Atayde. O sentido da história para Alexandre Herculano: uma
interpretação romântica (1830-1853). 2006. 172 f. (Dissertação de Mestrado em História
social) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
Disponível em https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10022010-154126/publico/
LEONARDO_ATAYDE_PEREIRA.pdf:. Acesso em: 04 de setembro, de 2019.
PONTES, Marta. Minimanual de Redação e Literatura. São Paulo: Editora DCL, 2010. 
SARDAGNA, Célio Antônio. Literatura Portuguesa. Indaial: Grupo UNIASSELVI,2010. 
TERSARIOL, Alpheu. Manual Prático de Redação, Gramática e Literatura. São Paulo:
PAE Editora,2012. 
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10022010-154126/publico/
	Raquel Souza Silva
	Marilene Borges Farias
	Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
	RESUMO
	1 INTRODUÇÃO
	7 MATERIAIS E MÉTODOS
	ROMANTISMO: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICA E AUTORES BRASILEIROS
	TEMAS DISCUTIDOS
	AUTORES
	RESULTADO DE DISCURSÃO
	CONTEXO HISTÓRICO
	CAMPOS, CARDOSO, ANDRADE (Viva Português: Ensino Médio)
	FILHO (Estilos de Época na Literatura)
	FERRREIRA (Mini Aurélio)
	PERREIRA (O sentido da história para Alexandre Herculano: uma interpretação romântica)
	O Romantismo foi um movimento cultural, que emergiu de dois grandes acontecimentos históricos: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa;
	Surgimento de governos antiabsolutistas e liberais alterando a relação entre produção e consumo, e o modo como a sociedade encara a realidade;
	Surgiu inicialmente na Alemanha entre finais do séc. XVIII e princípios do séc. XIX;
	Espalhou-sepor toda a Europa;
	Teve seu apogeu na França;
	Livre expressão da sensibilidade;
	Revelar a parte oculta do homem pelas convenções estéticas e sociais;
	Tendências: individualismo, egoísmo subjetivismo e intensidade.
	CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMO
	SARDAGNA (Literatura Portuguesa)
	TERSARIOL (Manual Prático de Redação, Gramática e Literatura)
	O romantismo possui características marcantes, essas centram na valorização da liberdade e do eu;
	Contraste entre os ideais divulgados e a imitação imposta pela realidade vivida;
	Imaginação criador;
	Subjetivismo;
	Evasão;
	Senso de mistério;
	Consciência da solidão;
	Reformismo;
	Sonho;
	Fé;
	Ilogismo;
	Culto à natureza;
	Retorno ao passado;
	Gosto pelo pitoresco, pelo exótico;
	Exagero;
	Liberdade criadora;
	Sentimentalismo;
	Ânsia de glória;
	Importância da paisagem;
	Gosto pelas ruínas;
	Gosto pelo noturno;
	Idealização da mulher;
	Função sacralizadora da arte;
	ROMANTISMO NO BRASIL
	COUTINHO (Introdução à Literatura no Brasil)
	TERSARIOL (Manual Prático de Redação, Gramática e Literatura)
	O Romantismo chega ao Brasil em 1836 com a obra Suspiros Poético de Saudades do autor Gonçalves de Magalhães;
	Tem uma postura antilusitana e anticolonialista;
	Resgata a individualidade;
	valoriza a pátria e da identidade nacional.
	FASES DO ROMANTISMO NO BRASIL
	FILHO (Estilos de Época na Literatura)
	1º Grupo: surgiu com o manifesto romântico a Revista Brasiliense com influência inglesa e francesa, onde se predominava o nacionalismo e misticismo.
	2º Grupo: tem o indianismo como expressão original do nacionalismo.
	3º Grupo: aparece a poesia lírica e subjetiva com predominância da melancolia, da desilusão e da dúvida.
	4º Grupo: predomina a preocupação política e social.
	ALGUNS AUTORES E OBRAS
	PONTES (Minimanual de Redação e Literatura)
	TERSARIOL (Manual Prático de Redação, Gramática e Literatura)
	ALENCAR ( O Guarani)
	Antônio Gonçalves Dias em suas obras exalta o sentimento de brasilidade, evocado a natureza, a pátria e o conto das três raças que compõe o povo brasileiro. No seu poema O Canto do Guerreiro nota-se o heroísmo do índio como guerreiro a uma tonalidade do exagero sentimental cívico. Já no poema Leito de Folhas Verdes o autor apresenta a solidão e sofrimento amoroso, a natureza surge como espaço que acolhe o sujeito que sofre.
	Manoel Antônio Álvares de Azevedo demonstra em sua poesia o sentimento de morte, a fuga da vida real para um mundo onde se vive sonhos e fantasias, o mistério, o medo, o pessimismo e o amor que oscila entre o casto e libidinoso. No seu poema Lembrança de Morrer nos dá uma ideia de melancolia de sentimento, a estima pela morte, e a fuga do real.
	Antônio de Castro Alves tinha forte tendência ao sensualismo, verbalismo e condoreiríssimo. No poema A Mãe do Cativo o eu lírico revela a mãe de um futuro escravo e o sofrimento que aguarda o seu filho. No poema Adormecida inspiração de amor é a visão de uma jovem que dorme.
	José Martiniano de Alencar conhecido como o maior prosaísta do romantismo brasileiro, além do indianismo as suas obras abrangem vários temas como, o romance urbano, regionalista e histórico. Na sua Obra O Guarani o narrador apresenta o sentimento que move Peri, nele o romantismo se manifesta sem limites.
	Fonte: produzido pela autora, 2019.
	O Romantismo surgiu na Europa não exatamente em um país exato, mas em vários países, porem teve sua ascensão na França, com marco inicial na Alemanha no final do século XVIII e início do século XIX. Naquele período estava acontecendo a Revolução Industrial e Revolução Francesa e foram fatores que influenciaram muito para esta nova escola surge. Os conceitos de Revolução Francesa a ideologia de liberdade, fraternidade e liberdade. Esta liberdade mudou a forma das pessoas pensarem, agora na escrita elas também poderiam ser livres na forma de se expressar, livres em expor seus sentimentos e livres quanto a métrica e estrutura do poema. Nesse mesmo período ocorreu a queda do absolutismo e a entrada do liberalismo, observa-se que tudo estava girando em torno do termo liberdade na escrita e na expressão, não havia mais repressão. O romantismo buscava a expressão extrapolada do sentimento. Desse modo, quando falamos de romantismo, falamos exatamente de sentimentos agora não mais guardados, nem reprimidos, mas passados de forma escancarada para toda sociedade ver.
	Desta forma, as principais características do romantismo são: individualismo, subjetivismo, valorização das emoções e sentidos, exaltação a natureza, rebeldia e idealismo e foco na imaginação. Vemos que o romantismo possui características marcantes, estas centram na valorização da liberdade e do eu.
	Feitas as reflexões, percebe-se que nenhum outro estilo literário foi tão importante para o desenvolvimento da cultura brasileira quanto o romantismo. O que afere tamanha consideração ao romantismo é o caso deste movimento encontrar-se presente no nascimento do Brasil como país livre e se debruçar em temas pátrios. Em seus diversos grupo ou geração, o romantismo trouxe à tona temas brasileiros, como a exaltação do índio, a abordagem crítica a escravidão e o início dos primeiros romances urbanos. O romantismo colaborou para o desenvolvimento de uma identidade nacional.
	REFERÊNCIAS

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