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- PSICOLOGIA JURÍDICA - DEMANDA-ALIENAÇÃO PARENTAL -

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SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL (SAP)
Luciano Ferreira Vieira
A Síndrome de Alienação Parental é ação do cônjuge Alienador e consiste em subverter o Alienado na relação/vínculo com seu progenitor, conduta que ocorre após uma separação ou divórcio, ocasião em que é rompida, portanto, a conjugalidade matrimonial.
A patologia sobredita está legalmente descrita, bem como suas implicações em atos ilícitos de responsabilidades formais/legais, na Lei Especial nº 12.318/2010, onde o legislador amparado, principalmente no ECA de 1990, editou aludida legislação, considerando que a edição da presente lei, se fez por pressão social, tendo em vista a demanda de ocorrências que não estavam sendo atendidas/satisfeitas em suas peculiaridades pelo Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990. 
 
No caso em comento, cabe ressaltar, que o Alienador tem com o progenitor uma relação de exclusividade, isso em relação ao cônjuge alienado, cujo objetivo principal é banir o alienador, ou seja, excluí-lo, alijá-lo, do vínculo familiar com o progenitor.
 
Geralmente o motivo da alienação é a represália do alienador em relação ao alienado, fato motivado porque o alienador não aceita e não entende que o alienado não o deseja mais, sendo a ação, portanto, no meu entendimento, puro e simples sentimento de egoísmo do alienador, que utiliza o progenitor como objeto e meio de atingir sentimentalmente e legalmente o alienado.
Vale ainda salientar, que o alienador, em momento algum, dada sua cegação, seu desejo de vingança, dá a importância devida e responsável ao seu progenitor, que nesse contexto de vingança sentimental, é acometido de várias efeitos, o principal deles, na minha concepção, o retardo no desenvolvimento psíquico, agressividade e ódio em relação ao alienado.
Neste sentido, importante destacar, que a conduta do alienador, tende a ser um processo irreversível, que muitas vezes, fulmina uma relação para toda uma vida, mesmo sendo o alienado um pai/mãe responsável, zeloso e confiável em suas condutas de vida, cuja única ação ("erro") foi não desejar mais o alienador, fator propulsor para que o alienador fulminasse seu vínculo afetivo com seu progenitor.
Assim sendo, considerando, principalmente o contido no parágrafo anterior, que é de salutar importância, que o psicólogo, no caso o perito que irá analisar e relator o caso, o faça com muita técnica profissional e adequação caso a caso, objetivando, principalmente, não cometer injustiças que podem deixar sequelas familiares irreversíveis.

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