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Aula 34 - Prisão - Medidas Cautelares II

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HABEAS CORPUS. DIREITO PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO
PREVENTIVA. RISCO DE REITERAÇÃO DELITIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA.
MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. SUFICIÊNCIA, NA ESPÉCIE.
PROPORCIONALIDADE. ORDEM CONCEDIDA. CONFIRMADA A LIMINAR.
1. A prisão preventiva, para ser legítima à luz da sistemática constitucional, exige
que o Magistrado, sempre mediante fundamentos concretos extraídos de
elementos constantes dos autos (arts. 5.º, LXI, LXV e LXVI, e 93, inciso IX, da
Constituição da República), demonstre a existência de prova da materialidade do
crime e de indícios suficientes de autoria delitiva (fumus comissi delicti), bem como
o preenchimento de ao menos um dos requisitos autorizativos previstos no art. 312
do Código de Processo Penal, no sentido de que o réu, solto, irá perturbar ou
colocar em perigo (periculum libertatis) a ordem pública, a ordem econômica, a
instrução criminal ou a aplicação da lei penal.
2. De acordo com a microrreforma processual procedida pela Lei n.12.403/2011 e
com os princípios da excepcionalidade (art. 282, § 4. º, parte final, e § 6.º, do CPP),
provisionalidade (art. 316 do CPP) e proporcionalidade (arts. 282, incisos I e II, e
310, inciso II, parte final, do CPP), a prisão preventiva há de ser medida necessária e
adequada aos propósitos cautelares a que serve, não devendo ser decretada ou
mantida caso intervenções estatais menos invasivas à liberdade individual,
enumeradas no art. 319 do CPP, mostrem-se, por si sós, suficientes ao
acautelamento do processo e/ou da sociedade. 3. No caso, embora exista o
indicativo de risco de reiteração criminosa, o que justifica a prisão para garantia da
ordem pública, deve-se atentar que a quantidade de droga apreendida não é
exacerbada, a evidenciar a suficiência da fixação de medidas cautelares diversas da
prisão, notadamente considerando-se a situação atual de pandemia decorrente do
novo coronavírus, a qual torna a prisão preventiva ainda mais excepcional.
Precedentes.
4. Ordem de habeas corpus concedida para, confirmando a liminar, substituir a
prisão preventiva do Paciente pelas medidas cautelares descritas no art. 319, incisos
I (comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições por ele fixadas); II
(proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por
circunstâncias relacionadas ao fato, deva o acusado permanecer distante desses
locais para evitar o risco de novas infrações); e IV (proibição de ausentar-se da
Comarca sem prévia autorização do Juízo), do Código de Processo Penal.
(HC 617.332/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 07/12/2020,
DJe 18/12/2020)
Características das medidas cautelares
Acessoriedade
Preventividade
Instrumentalidade
Provisoriedade
revogabilidade
Características das medidas cautelares
Não definitividade
Referibilidade
Jurisdicionalidade
Sumariedade
CPP ANTES DA LEI ANTICRIME CPP PÓS LEI ANTICRIME
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste 
Título deverão ser aplicadas observando-se a: 
....................................................................................
........ § 2º As medidas cautelares serão decretadas 
pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes 
ou, quando no curso da investigação criminal, por 
representação da autoridade policial ou mediante 
requerimento do Ministério Público.
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste 
Título deverão ser aplicadas observando-se a: 
....................................................................................
........ § 2º As medidas cautelares serão decretadas 
pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no 
curso da investigação criminal, por representação 
da autoridade policial ou mediante requerimento 
do Ministério Público.
Violência doméstica
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a
requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato,
independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público,
devendo este ser prontamente comunicado.
§ 2º As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e
poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os
direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.
§ 3º Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida,
conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se
entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio,
ouvido o Ministério Público.
Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva
do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante
representação da autoridade policial.
Parágrafo único. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso do processo, verificar a falta
de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a
justifiquem.
Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente
dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído
ou do defensor público.
Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor .
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos
desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente,
as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
Prisão preventiva. Violência doméstica. Injúria, ameaça, lesão corporal e estupro. Integridade da
vítima. 1 - No âmbito da L. 11.340/06, em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução
criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do
Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial. 2 - A prisão cautelar nos
crimes de violência doméstica se justifica quando indispensável a assegurar a integridade física da
vítima, sobretudo em razão da gravidade concreta de um dos crimes imputados ao paciente -
estupro -, punido com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos (CPP, art. 313, I). 3 -
Eventuais condições pessoais favoráveis ao paciente não são suficientes para impedir a custódia
cautelar se presentes os requisitos que a autorizam. 4 - Ordem denegada.
(Acórdão 1256074, 07115801920208070000, Relator: JAIR SOARES, 2ª Turma Criminal, data de
julgamento: 4/6/2020, publicado no DJE: 25/6/2020. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas
observando-se a:
I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução
criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações
penais
II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições
pessoais do indiciado ou acusado
§ 1o As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente.
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou,
quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou
mediante requerimento do Ministério Público.
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao
receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para se
manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças
necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo deverão
ser justificados e fundamentados em decisão que contenha elementos do caso concreto
que justifiquem essa medida excepcional.
Cláusula rebus sic stantibus
§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz,
mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante,
poderá substituir a medida, impor outra em cumulação,ou, em último caso,
decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 deste
Código.
§ 5º O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou
substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a
decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
§ 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a
sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste
Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá
ser justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso
concreto, de forma individualizada.
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo
juiz, para informar e justificar atividades;
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por
circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer
distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por
circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela
permanecer distante;
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja
conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o
investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza
econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a
prática de infrações penais;
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com
violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou
semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com
violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou
semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a
atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de
resistência injustificada à ordem judicial;
IX - monitoração eletrônica.

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