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PROJETO EDUARDA MUSICALIDADE

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UNOPAR
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
 PEDAGOGIA
MARCIA EDUARDA GAMA MANDARI
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
MUSICALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Castanhal
2021
MARCIA EDUARDA GAMA MANDARI
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia
MUSICALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado à UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Lilian Amaral da Silva Souza
Castanhal
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	9
6	REFERENCIAL TEÓRICO	10
7	METODOLOGIA	16
8	CRONOGRAMA	18
9	RECURSOS	19
10	AVALIAÇÃO	20
CONSIDERAÇÕES FINAIS	21
REFERÊNCIAS	22
INTRODUÇÃO
O projeto com o tema: Musicalidade na educação infantil foi elaborado através de pesquisas e levantamentos de pedagógicos sobre a aprendizagem na educação infantil incluindo a música como ferramenta pedagógica. Para isto foi realizado uma pesquisa bibliográfica do tema através de livros, revistas, internet entre outros. Assim foi realizado um levantamento teórico com a interação de brincadeiras incluindo músicas para auxiliar na aprendizagem das crianças da educação infantil. Nesta perspectiva a problemática trabalhada foi a música na educação infantil e a importância de incluir a musicalidade para a aprendizagem do aluno. 
Partindo dessa linha de pensamento e observando as práticas de estágio, foi desenvolvido através da problemática levantada o objetivo geral foi refletir sobre a importância da música na aprendizagem do dia a dia das crianças, numa perspectiva lúdica, no processo de ensino aprendizagem do aluno da educação infantil. Para tanto os objetivos gerais e específicos foi ressaltado o que se pretende alcançar com o projeto. A escolha do tema se deu pelo fato de estar em contato direto com a educação infantil e por perceber como a música lúdica lúdico pode auxiliar na aprendizagem dos alunos que interagem entre si através das brincadeiras mediadas pelo professor.
Assim foi realizado um levantamento teórico objetivando a compreensão do conceito musical procurando diagnosticar como os mesmos podem auxiliar na aprendizagem das crianças da educação infantil. Sustento projeto com o referencial teórico e finalizo com as considerações finais. Para a realização desse trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica a fim de colher informações de autores que já abordaram o tema. Os principais autores pesquisados foram: Montessori, Nicolau, Teca e Ferreira.
3
TEMA 
O presente projeto trará o tema: Ludicidade: Musicalidade na educação infantil. O tema foi escolhido devido se tratar de um tema bastante debatido nas escolas, porém, pouco trabalhado. A proposta é trabalhar o tema no cotidiano das crianças da educação infantil. Sabendo que devemos valorizar e direcionar a música quanto instrumento de ensino e aprendizado. Na educação infantil, os conhecimentos teóricos se juntam a outras atividades, como as brincadeiras, e por que não, com a música. Seu uso nas escolas, além de deixar as aulas mais dinâmicas, é capaz de promover o estímulo de áreas específicas do cérebro. Locais onde a leitura e escrita não conseguem atingir com tanta eficiência.
A música na educação pode envolver outras áreas de conhecimento, através do desenvolvimento da autoestima a criança aprende a se aceitar com suas capacidades e limitações. A musicalização é uma ferramenta para ajudar os alunos a desenvolverem o universo que conjuga expressão de sentimentos, suas ideias, valores culturais e auxilia a comunicação do indivíduo com o mundo exterior e seu universo interior. A utilização da música, bem como o uso de outros meios artísticos, pode incentivar a participação, a cooperação, socialização, e assim destruir as barreiras que atrasam o desenvolvimento curricular do ensino. Para isso acontecer é necessário a revisão dos métodos, da fundamentação, das bases que orientam as várias atitudes didático-pedagógicas dos conteúdos disciplinares.
Outro resultado bastante importante do trabalho com musicalização é a socialização. Ao ter que interagir com outras crianças, os pequenos desenvolvem a sua capacidade de integração e aprendem a noção de cooperação e da divisão de tarefas. Além disso, facilita bastante o processo de fazer amigos e quando falamos em música como recurso educativo, falamos em tudo que a envolve letra, sons, ritmos, harmonia etc. A iniciação musical infantil tem como sua base elementar dois elementos: o som e o silêncio, que vem de seus primeiros contatos com o mundo sonoro, quando a criança começa a identificar e reconhecer os sons, e são esses elementos que a ajudarão a aprender a formar ritmos e cadências.
JUSTIFICATIVA
O Referencial Curricular Nacional  garante que a música é uma linguagem universal capaz de comunicar e expressar sentimentos e pensamentos. Ela está presente em diversas culturas em inúmeros eventos sociais como: festas, rituais, comemorações, manifestações cívicas, políticas entre outros. 
A música, dentro da escola, pode ser uma grande aliada dos professores de todas as séries da educação básica. Entretanto, para os alunos da educação infantil os benefícios são ainda maiores, conforme todas as informações citadas acima. As crianças têm a música, naturalmente, inserida em suas vidas desde muito cedo. Sejam nas canções de ninar, brincadeiras, desenhos animados ou filmes. Todos estes estímulos são facilitadores para que elas tenham maior apreço pela música. Assim, nada melhor do que usar um recurso capaz de tornar o processo de aprendizagem mais prazeroso, e por consequência, mais efetivo.
A música ganha ainda mais importância por arrebatar não só as crianças, mas também os adolescentes e os adultos. Nesse sentido, este trabalho se justifica na medida em que procura demonstrar a importância da música para a formação da criança. Isso vale tanto para as atividades escolares quanto para todas as outras atividades desenvolvidas para e com a criança. Além de contribuir para que os diversos conhecimentos sejam mais facilmente apreendidos pelo infante, a música faz com que ele desenvolva sua criatividade, sua subjetividade e exerça sua liberdade, tornando-o, no futuro, um ser autônomo e capaz de exercer com responsabilidade seu papel de ser autônomo e cidadão. 
A definição da música na educação infantil passa pelas atividades musicais que oferecem inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e mova-se com desenvoltura. A criança aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. A partir do momento em que a criança entra em contato com a música, seus conhecimentos se tornam mais amplos e este contato vai envolver também o aumento de sua sensibilidade e fazê-la descobrir o mundo a sua volta de forma prazerosa. Sua interação e relações sociais serão marcados através deste contato e sua cidadania será trabalhada através dos conceitos que são passados através das músicas.
Neste projeto, a proposta é desenvolver atividades artísticas e musicais. Sendo assim, é importante enfatizar a importância da Música e a Arte, na qual se faz presente desde à Antiguidade, adquirindo o conhecimento como linguagem. A educação/aprendizagem em Artes propicia uma compreensão profunda das questões sociais, pois possibilita a percepção visual e auditiva bem como os demais sentidos. Busca também reconhecer visualmente os elementos estruturais da linguagem plástica (ponto, linha, forma, cor, espaço, superfície, 
composição). 
PARTICIPANTES
O projeto será desenvolvido com crianças de 4 e 5 anos de idade, para a linha de Gestão. A ideia é incentivar os professores e a escola a incluírem a musicalidade na educação infantil. O projeto será aplicado durante as aulas semanais uma vez por semana no dia das brincadeiras, assim o projeto contará coma participação da equipe pedagógica, dos professores e dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental.
Assim, as aulas sobre musicas terá a participação de todos e será necessária uma breve reunião com a equipe pedagógica para organizar o material de apoio, recursos e como será desenvolvido o projeto e para quantas crianças, organização de espaço e jogos necessários. As aulas de musicalidade para as crianças da educação infantil terá a principal participação dos alunos e no final a presença da comunidade escolar. 
OBJETIVOS
Objetivo Geral: Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar o conhecimento de mundo.
Objetivos específicos: 
· Perceber e expressar sensações e sentimentos através das músicas;
· Ampliar o repertório musical;
· Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento utilizando gestos diversos e ritmos corporais;
· Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando e ajustando suas habilidades motoras.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
A música no contexto da educação infantil vem, ao longo de sua história, atendendo a vários objetivos, alguns dos quais alheios às questões próprias dessa linguagem. Tem sido em muitos casos, suporte para atender a vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos: lavar as mãos antes do lanche, escovar os dentes, respeitar o farol etc.; a realização de comemorações relativas ao calendário de eventos do ano letivo simbolizados no dia da árvore, dia do soldado, dia das mães etc.; a memorização de conteúdos relativos a números, letras do alfabeto, cores etc., traduzidos em canções. Constata-se uma defasagem entre o trabalho realizado na área de Música e nas demais áreas do conhecimento, evidenciada pela realização de atividades de reprodução e imitação em detrimento de atividades voltadas à criação e à elaboração musical. 
A música está presente em diversas situações da vida humana, com a educação infantil não é diferente, nos primeiros meses de vida a criança tem o contato com musicas infantis que as ensinam a bater palmas, com o passar do tempo as crianças brincam de rodinha com músicas infantis, já na escola não é diferente, a música é um instrumento que auxilia o professor e até mesmo ajuda a criança a memorizar algumas frases. 
Mas como a música pode ser um instrumento de aprendizado na sala de aula? Como o professor pode trabalhar a musicalidade na educação infantil? O que possibilita a criança aprender ouvindo música? O ambiente sonoro, assim como a presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que as crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Do primeiro ao terceiro ano de vida, os bebês ampliam os modos de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais. A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração (sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças integram a música às demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam situações sonoras diversas, conferindo “personalidade” e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos musicais e à sua produção musical.
REFERENCIAL TEÓRICO
Dentre os grandes desafios que precisam ser enfrentados para que possamos, de fato, ter propostas consistentes de ensino, a Lei Nº 11.769 foi sancionada em 18 de agosto de 2008, que possibilitou termos o ensino de Música nos Projetos Pedagógicos das Escolas estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas de educação básica. A aprovação da Lei foi sem dúvida uma grande conquista para a área de educação musical no País, garantindo o direito do ensino da música. Com isto aumenta a importância de haver um entrelaçamento entre escola professor música e aluno. A música aguça o imaginário da criança, torna-os criativos.
Dentre os principais pioneiros que construíram com a ideia de uma educação infantil, incluímos o nome de Maria Montessori (1870-1952), que construiu o pensamento de educação infantil na perspectiva biológica do crescimento e desenvolvimento infantil, com propostas de material, equipamentos adequados as crianças. Segundo Montessori (1990), ela acreditava que as crianças sabiam mais que ninguém como devia ser ensinada. Nos primeiros tempos do Movimento Montessori, poucas pessoas discutiam seus métodos porque os resultados eram visíveis nas Casas das Crianças, salas cheias em vibrante atividade, com crianças aprendendo em seu próprio ritmo, porém controladas de certa forma pelos materiais a ela oferecidos. 
A educação musical permaneceu como disciplina curricular até o início da década de 1970, quando, com a Lei n. 5.692/71, o Conselho Federal de Educação instituiu o curso de licenciatura em educação artística (parecer n. 1.284/73, alterando o currículo do curso de educação musical. Esse currículo passou a compor-se de quatro áreas artísticas distintas: música, artes plásticas, artes cênicas e desenho. 
Dentro do Âmbito educacional, surgiu um discurso em prol da Educação Musical, esta disciplina juntava-se com a ideia de uma escola moderna, que tinha como objetivo, a busca pelo equilíbrio na formação das faculdades cognitivas, físicas e morais dos indivíduos. O processo de musicalização efetua o desenvolvimento da percepção, expressão e pensamento no indivíduo de forma que ele tenha uma visão mais crítica e participativa.
Para Teca Brito (2003, p. 53), a contribuição da música no crescimento geral do educando se dá através de vivências e reflexões orientadas, onde todos têm o direito de desfrutar, mesmo não tendo aptidão musical, pois o fazer, o praticar se encarregam pelo desenvolvimento das competências do indivíduo.
“Aceitando a proposição de que a música deve promover o ser humano acima de tudo, devemos ter claro que o trabalho nessa área deve incluir todos os alunos. Longe da concepção europeia do século passado, que selecionava os “talentos naturais”, é preciso lembrar que a música é linguagem cujo conhecimento se constrói com base em vivências e reflexões orientadas. Desse modo, todos devem ter direito de cantar, ainda que desafinando! Todos devem poder tocar um instrumento, ainda que não tenham, naturalmente, um senso rítmico fluente e equilibrado, pois as competências musicais desenvolvem-se com a prática regular e orientada, em contextos de respeito, valorização e estímulo a cada aluno, por meio de propostas que consideram todo o processo de trabalho, e não apenas o produto final.”
Desde bem pequenos observamos que a música já faz parte da vida, pelo seu poder criador e libertador, a música torna-se um grande recurso educativo a ser utilizado na Pré-Escola. Segundo Leda Osório (2011) estudos realizados permitem dizer que a infância é um grande período de percepção do ambiente que nos cerca, pois a criança é influenciada pelo que acontece a sua volta. A música é uma linguagem que comunica e expressa sensações, a criança desde o nascimento vive ao mesmo tempo em um meio onde descobre coisas todo tempo, pois sua interação com o mundo a permite desenvolver o individual.
Nas muitas situações presentes o suporte para atender a vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos: lavar as mãos antes do lanche, escovar os dentes, a realização de comemorações relativas ao calendário de eventos do ano letivo simbolizados no dia da árvore, dia do soldado, dia das mães, a exploração que a criança percebe por meio dos sentidos é de como ela interage com o mundo, através de seu próprio corpo, suas habilidades motoras, adquirindo a linguagem.
Martins (1985, p. 47 ) afirma que “Educar musicalmente é propiciar à criança uma compreensão progressiva da linguagem musical, através de experimentos e convivência orientada.” Pelo exposto até o presente momento, é possível afirmar que a musicalização serve como uma forte aliada, uma importante ferramenta, para que, nós educadores, possamos transformar a tão entediante educação formal,preconizada pelo sistema escolar, em conteúdos mais alegres, divertidos e, por consequência, mais atrativo para nossos alunos (NARDELLI, 2000). 
Devemos trabalhar principalmente com o “produto” que temos em abundância, que são crianças, verdadeiros músicos em potencial.
“A música sempre esteve associada às tradições, e às culturas de cada época. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico aplicado às comunicações vêm modificando consideravelmente as referencia musicais da sociedade pela possibilidade de uma escuta simultânea de toda produção mundial por meio de discos, fitas, rádios, televisão, computador, jogos eletrônicos, cinema, publicidade, etc. (BRASIL, 1997, p. 79).”
Nos dias atuais, em vista dos avanços tecnológicos estão cada vez mais presentes no cotidiano de nossos alunos os meios eletrônicos e, sendo assim os Centros de Educação torna-se pouco ou nada interessante, somente com quadro e giz, livros, lápis, cadernos e conteúdos arcaicos. Portanto, é de fundamental importância que os professores, estruturem estratégias de 
intervenção significativas, para que não continue ficando aquém das expectativas dos alunos da pós-modernidade.
A Educação Musical (Musicalização) como meio privilegiado de mediação, desperta na criança, grande satisfação, uma vez que, está envolvida de caráter lúdico e desafiador. Segundo Nicolau (1987, p 162):
“Os estímulos sonoros do ambiente que nos cerca são intensos e a criança, desde seus primeiros anos de vida, já reage a eles mediante balbucios, gritos e movimentos corporais: é o modo de ela se manifestar diante dos sons; ela ouve, capta a sua direção e identifica as vozes das pessoas. Ela penetra progressivamente no mundo dos sons e, quanto mais adequados forem os estímulos sonoros, melhor ela captará o ambiente que a rodeia.”
Tanto a criança de condições psíquicas normais como a portadora de necessidades educativas especiais, pode ser estimulada pela música, que se torna na perspectiva que defendemos neste trabalho, um valioso recurso para a aprendizagem em geral. Sabe-se através de pesquisas realizadas, que crianças cegas, surdas, imperativas e deficientes mentais, encontram na musicalização, valiosa fonte de satisfação de interesses específicos e de necessidades gerais (FRETGMAN, 1990; BECKER, 2003 e BOLL, 2005).
O processo de aprendizagem se torna mais fácil quando a tarefa escolar atender aos impulsos deste a exploração e descoberta, entre professor e aluno, quando o tédio e a monotonia se tornarem ausentes das escolas, pois o professor, além das aulas expositivas e centralizadoras, possa proporcionar experiências diversas com seus alunos, o que facilita muito a aprendizagem. Portanto, a integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de integração e comunicação social, conferem um caráter significativo à linguagem musical.
É muito importante a utilização da música no espaço de educação infantil, pois a criança além de aprender brincando, o ambiente escolar se torna mais agradável e estimula cada vez mais à vontade dela participar das aulas, introduzir conteúdos através da música as crianças de 0 a 5 anos desenvolvem relações afetivas, de socialização, cognitivo e ainda torna o aprendizado de qualquer área de conhecimento ainda mais fácil de ser absolvido.
A música não somente é uma simples ferramenta, sendo acessível, ela não necessita, necessariamente, de mais nada além de alunos e professores para ser produtiva, ser adaptável, ela precisa apenas ser ouvida, sentida, pois um som produzido, tanto por instrumentos elétricos ou pelo corpo como assobios e palmas, pode transportar os alunos para um mundo de aprendizado amplo em que a intensidade deste processo varia de acordo com as diferenças individuais. Na educação infantil existem inúmeras possibilidades de se trabalhar a música e os benefícios que ela pode oferecer. Os materiais podem ser diversos, não necessariamente é preciso dispor de materiais caros. As escolas muitas vezes não dispõem de condições de elaborar projetos com alto custo, o que não seria viável para os professores, nem para os alunos. Isso evidencia que um trabalho criativo e competente colaborará com a criança para desenvolver sua criatividade, socialização, expressão e também serve como estímulo para o aluno da educação infantil aprender mais e de forma contextualizada.
Para WEIGEL (1988, p. 15) assegura que o trabalho com a música pode proporcionar essa integração social, já que as atividades geralmente são coletivas e o trabalho em grupo produz compreensão, cooperação e participação. 
A afetividade é uma sensação de prazer que possibilita expressão dos sentimentos perante os outros, desenvolvê-la acarreta uma sensação de segurança. Quando expressamos nossos sentimentos ocorre o desenvolvimento da sensação e de realização.
Teca Alencar de Brito considera-se uma pesquisadora. Através de seus livros e artigos podemos perceber que a autora busca, constantemente, analisar e refletir sobre o modo como as crianças aprendem a fazem música, e qual é o significado que este fazer musical tem em suas vidas.
Teca destaca que somos seres musicais, que a música é importante para nossa vida e por isso deve fazer parte do currículo das escolas. Nada mais simples! Segundo Teca (Ferramentas com Brinquedos - A Caixa de Música, 2014)
"O fazer musical é um modo de resistência, de reinvenção (questões caras ao humano, mas ainda pouco valorizadas no espaço escolar) que, ao mesmo tempo, fortalece o estar juntos, o pertencimento a um grupo, a uma cultura. O viver (e conviver) na escola - espaço de trocas, de vivências e construção de saberes, de ampliação da consciência - deve, obviamente, abarcar todas as dimensões que nos constituem, incluindo a dimensão estética."
Ao que tudo indica, é importante que o educador propicie um ambiente rico na 
diversidade de materiais e estimule a criança a manuseá-los constantemente. Esses materiais devem ser trabalhados em atividades significativas (BARRETO, 2000).
Neste sentido, os educadores, devem promover um ensino que respeite a natureza social da música, contribuindo para o fazer musical apoiado em práticas musicais autênticas, sentidas enquanto processo e que possam ser analisadas criticamente em relação aos significados musicais. Os modernos Pedagogos musicais destacaram a importância fundamental do ritmo, elemento ativo da música; privilegiam as atividades em que a criança tem oportunidades de se expressar e de criar. Rosa (1990 p.113), menciona que:
“(...) se tivesse que sintetizar, empregando apenas uma palavra, a essência 
desse risco é interessante período que atravessa a pedagogia musical o 
conceito de integração, pois no meu entender o momento em que estamos 
vivendo é de adição e síntese, mais que de descoberta, música e sociedade, música e tecnologia, música e ambiente acústico, música e educação artística, educação em geral, educação pré-escolar e educação permanente.”
Se a musicalização fala da existência, a diversidade de experiências humanas 
traduzidas na música das diferentes culturas e das diferentes expressões musicais da própria cultura poderá aproximar-nos do conhecimento mais profundo da música e da própria humanidade. Gainza (1988, p.110-112) contribui de maneira significativa para a questão que estamos a abordar, quando comenta que é:
“Difícil e complicada a tarefa do pedagogo. Um duplo compromisso - perante o homem e perante sua cultura – exige que viva no presente compartilhando e compreendendo o mundo exterior e as inquietações espirituais de seus alunos, sem descuidar da sua ancestral missão, aquela que consiste em preservar a cultura, rastreando no passado as essências vivas e resgatáveis desse mesmo homem que hoje o preocupa.”
A criança constrói conhecimento a partir da interação com o meio em que ela vive, com as pessoas que a cercam. Assim, a educação musical exige um trabalho quando se trata de formar um grupo. O trabalho em grupo é complexo, pois deve preservar a expressividade de cada elemento envolvido, pois muitas vezes fica difícilduas ou mais pessoas se entenderem com maneiras de pensar completamente diferentes. Portanto o educador deve estar atento as formas de expressão das crianças e quando necessário está interferindo, promovendo a conciliação incentivando o respeito mutuo. 
A criança se comunica principalmente através do corpo e, cantando ela torna-se o seu próprio instrumento. Portanto, as atividades com a musicalização podem contribuir de maneira significativa para que o indivíduo aprenda na sociedade, aspectos importantes de comportamento, como a gentileza, disciplina, respeito (NARDELLI, 2000). Nicolau (1.987, p. 162 ) ressalta que:
“Os estímulos sonoros do ambiente que nos cerca são intensos e a criança, desde seus primeiros anos de vida, já reage a eles mediante a balbucios, gritos e movimentos corporais: é o modo de ela se manifestar diante dos sons; ela houve, capta a sua direção e identifica as vozes das pessoas. Ela penetra progressivamente no mundo dos sons e, quanto mais adequados forem os estímulos, melhor ela captará o ambiente que a rodeia.”
No entanto, a educação é uma das dimensões essenciais na evolução do ser humano, pois em cada conquista rumo à civilização, a necessidade de transmissão aos semelhantes. A escola brasileira precisaria rever questões de como resgatar a qualidade de formação do profissional da educação, a expansão da escolarização pelo sistema supletivo, especialmente aqueles em horários noturnos, dentre outros, tendo a obrigação de, simultaneamente, fazer uma constante avaliação que certamente garantirá a qualidade do ensino.
METODOLOGIA
Esse momento será de organizar o projeto, planejar e definir como será feito e manuseado, quais modelos usar e linguagem para que as crianças sintam prazer em participar de todo projeto elaborado.
Como todo projeto, suas ideias precisam ser organizadas e planejadas a fim de encontrar resultados satisfatórios e que se encaixe na realidade vivenciada no espaço.
1º momento: Discursão sobre os objetivos a serem alcançados;
2º momento: Organização dos espaços a serem utilizados e recursos didáticos;
3º momento: elaboração de um calendário com o tempo que as atividades serão desenvolvidas e como desenvolvê-las;
4º momento: planejamento das atividades.
1º encontro: No primeiro encontro organizar as crianças no pátio sentadas em rodinhas para que fiquem bem acomodadas e para que elas possam ter o primeiro contato com as musicas infantis e brincadeiras que envolvem a música, a primeira musiquinha será de rodinha e músicas de movimento (três palavrinhas - https://youtu.be/R_drLZVDmfc ) juntos convidar as crianças para fazerem os movimentos que a música pedir e assim com as demais músicas proporcionando um momento de diversão e interação.
2º encontro: Em um segundo encontro será o momento das crianças entrarem em contato com os instrumentos musicais como a flauta, compartilhar as flautinhas para que as crianças possam perceber o som, a melodia e o que possam compartilhar o som com os colegas, os alunos também usar os violões de brinquedos para criarem uma pequena orquestra entre os alunos. Também no segundo momento propor que as crianças organizem rodinhas para danças músicas de movimento.
3º encontro: No terceiro encontro as crianças irão se organizar para cantar as musiquinhas que gostam e os outros coleguinhas dancem de acordo com as orientações da música que os alunos irão cantar. Esse momento precisará de um tempo então as crianças podem usar as musiquinhas do rádio para ajudar a cantar.
4º encontro: culminância do projeto, neste dia será realizada uma apresentação da finalização do projeto da escola, com o apoio de um grupo de apresentação da secretaria de educação da região local. Será um momento para fechamento do projeto onde as crianças poderão se divertir e desenvolver sua imaginação tomando gosto pelos contos e pelas brincadeiras.
CRONOGRAMA
	Nº
	ATIVIDADES 
	Agosto
	Sexta-feira
	01
	1ª etapa: Debate sobre quais recursos serão utilizados.
	X
	
	02
	2ª etapa: Organização de tempo e planejamento.
	X
	
	03
	3ª etapa – Desenvolvimento das atividades com os alunos:
1º encontro: proporcionar o contato com músicas infantis e músicas de rodinhas.
2º encontro: momento da organização do musical.
3º encontro: Momento para os alunos brincarem com instrumentos musicais e musicas de rodinhas.
4º encontro: Momento propício para as brincadeiras livres com as musiquinhas.
	
	X
	04
	4ª etapa: Culminância do projeto: Apresentação das atividades e brincadeiras desenvolvidas durante a elaboração do projeto.
	
	X
RECURSOS 
Humanos: Professores, coordenadores, acadêmicos, alunos e os demais funcionários da escola, grupo de funcionários da secretaria.
Materiais: Microfone, caixa amplificada, CDs com músicas infantis, DVD, brinquedos, brinquedos de instrumentos musicais e cadeirinhas.
AVALIAÇÃO
A avaliação consiste em resultados positivos alcançados, tanto na questão de participação e interesse das crianças.
Após a realização do projeto faremos uma breve avaliação com a equipe gestora, registrando os pontos positivos e negativos do projeto. Será observada também a participação doa alunos, interatividade e avanços do uso da linguagem oral e escrita, participação dos pais e todos os professores. A partir de a avaliação observada levantar questionamentos para ampliar e melhorar o projeto para que se estenda por anos consecutivos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A musicalização é uma forma de energia que movimenta todo o ser – emoções, mente corpo – e por sua vez, provoca todo o tipo de reações. Estas reações ou respostas são distintas em cada indivíduo despertando grande satisfação num caráter lúdico e desafiador tanto para o educador, quanto para o educando. Ao término desta pesquisa foi possível constatar que a musicalização é realmente um instrumento pedagógico e que a maior parte dos educadores consultados utilizam a musicalização sim, como instrumento pedagógico. 
A utilização da música como um elemento que motiva a aprendizagem é um exemplo de ferramenta que desmistifica a maneira, muitas vezes, estática e monótona do cotidiano escolar e que pode facilitar e enriquecer o processo de 
ensino e de aprendizagem, em um mundo de incertezas.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, LBP. Educação infantil: discurso, legislação e práticas institucionais [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 193 p. ISBN 978-85-7983-085-3. Available from SciELO Books.
BEYER, Esther / KEBACH, Patrícia (orgs). Pedagogia da música: experiências de apreciação musical. Porto Alegre; Mediação, 2011.
BRASIL - PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1997, vol. 6 .
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA EDUCAÇÃO INFANTIL, vol. 3. 
Brasília, 1998.
BRASIL - PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Arte/ Ministério da 
Educação - Secretaria da Educação Fundamental. 3. ed. Brasília: MEC, 2001
BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil. São Paulo; Peirópolis, 2003.
______, Teca Alencar de. Koellreutter educador – o humano como objetivo da educação musical. São Paulo, Peirópolis, 2001.
FERREIRA, M. Como usar a música na sala de aula. São Paulo: Ensino Contexto, 2002.
FREGTMAN, C. D. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Cultrix, 1990.
GAINZA, V. H. Estudos da Psicopedagogia Musical. São Paulo: Summus, 1988. 
HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984.
KREPSKY, C. C. Sistema Nervoso Central e Musicalização – Alternativas 
Psicopedagógicas Para a Alfabetização. Blumenau: FURB, Revista Tecno-científica. Vol. 12, no 49, out/dez, 2005.
NARDELLI, J. A Escola que canta, encanta (Monografia de especialização em 
Psicopedagogia). Rio do Sul, UNIDAVI, mimeo, 2000. 
NICOLAU, M. L. M. A Educação Artística da Criança. 2. ed. São Paulo: Ática, 1987.
POLLARD, Michael. Maria Montessori. Rio de Janeiro, Globo, 1993.
WEIGEL, Anna Maria Gonçalves, Brincando de música. Porto Alegre RS, Kuarup, 1988.

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