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Estrutura do Estado Brasileiro Primeiramente é preciso saber que os países modernos tem um tipo de estruturação diferente. Desde o surgimento do Estado, sendo ele um ente abstrato tem que ser estruturado de alguma forma para poder funcionar. As instituições do Estado, os órgãos públicos, as divisões de poder são abstrações que na prática não existem. O que existem, na verdade, são pessoas e a concepção ou aceitação de que é preciso obedecer a ordem de alguém. Entretanto, esse ente abstrato que é o Estado possui muita força e vem mostrando isso ao longo da história da humanidade. O Estado tem sido uma fonte de poder maior que a soma dos seus indivíduos, em razão, por exemplo, de dinheiro em excesso, de grupos organizados (forças policiais treinadas) etc. O texto mais antigo da humanidade, de que se tem conhecimento, é a “Epopeia de Gilgamesh”. Nesta epopeia mostra-se a existência de um rei que já praticava arbitrariedades contra o seu povo. Dos Princípios Fundamentais Art. 1º da CF/88. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Forma Republicana: ✓ A república é uma forma de organização estatal em que o governo não pertence a uma pessoa ou grupo de pessoas, ou seja, o governo é eleito. Quem está no governo não é dono do governo. A república é diferente da monarquia, uma vez que nesta última o governo é o rei que tem propriedade sobre aquele reino, herdado por ele de forma hereditária. Estado Confederado: ✓ Antes de mencionar sobre Estado Federado é útil sabermos sobre Estado Confederado. ✓ O Estado Confederado é aquele formado pela união dissolúvel de outros entres públicos. ✓ O Estado Confederado funciona assim: têm-se vários países independentes soberanos que decidem, através de um tratado de direito internacional, se unir em uma confederação. Eles vão abrir mão de parte de sua soberania para integrar um ente maior. ✓ O grande lance da Confederação é que os entes confederados permanecem com parte de sua soberania. Parte essa, denominada direito de secessão, ou seja, direito de sair da união a qualquer tempo. ✓ O Estado Confederado foi invenção norte-americana. Os EUA, inicialmente, eram 13 colônias, mas pela história não se tratava de um país divido em 13 territórios, e sim de 13 colônias distintas. Pela colonização experimentada pelos EUA, seu nascimento ocorreu a partir de 13 estados independentes que resolveram se unir numa confederação. ✓ Outro exemplo que nasceu como confederação é a União Soviética, mas logo se descobriu que não iria dá certo. Estado Federado: ✓ O passo seguinte à confederação foi o surgimento da federação. O modelo federativo também surgiu nos EUA a partir de o momento em que a confederação deu errado. ✓ Federação é a união indissolúvel de entes políticos autônomos. Os entes federados não possuem soberania e sim autonomia. ✓ Para os estados federados não existe o direito de secessão. ✓ A Federação é amparada por uma Constituição1, diferentemente de uma confederação que é amparada por um tratado de direito internacional. ✓ No Estado Federado a soberania é exercida pela união dos entes federados. Vejamos uma pergunta vista, corriqueiramente, em prova e que sempre se erra: No Brasil quem é o ente soberano? A soberania no Brasil é exercida pelo conjunto de União, Estados, Municípios e Distrito Federal. A união dos 04 entes que é soberana. A “União” (governo federal) não é soberana, ela apenas representa a República Federativa do Brasil nas relações internacionais. Federalismo de Força Centrífuga e Federalismo de Força Centrípeta: A origem do sistema federado gerou dois tipos de federalismo: a) Federalismo de Força Centrífuga: a formação dos entes federados partiu de um centro (Estado Unitário) para um desmembramento. Esse tipo de federalismo tem como característica uma predominância do poder central sobre os poderes locais. Ex. No Brasil a União é quem manda e o resto depende dela. Nossa origem histórica tem por base um federalismo de força centrífuga, por isso nossos entes federados menores (estados e municípios) não tem uma autonomia bem construída. b) Federalismo de Força Centrípeta: neste federalismo a origem do poder decorre dos entes locais para o ente central. Existe uma maior autonomia dos entes federados. 1 A Constituição é uma lei maior que regulamenta as bases de um estado federado. Ex. Os EUA eram independentes no passado e foram perdendo sua independência em nome da formação do poder central. No entanto, eles preservaram uma grande autonomia em suas gestões, em seu funcionamento. Características do Estado Federal 1) Indissolubilidade do pacto federativo; 2) Descentralização política entre as vontades central e regionais (são autônomos); 3) Repartição de competências constitucionalmente protegidas2; 4) Representação paritária das vontades dos membros da federação3; 5) Autonomia financeira dos entes federados4; 6) Existência de órgão responsável pelo controle de constitucionalidade e pelo respeito das competências constitucionalmente estabelecidas; 7) Existência de Poder Constituinte Decorrente e estruturação própria dos Estados Membros5. Obs¹. Qual a diferença entre soberania e autonomia? ✓ Um ente soberano, por ter capacidade de autodeterminação, não reconhece nenhuma autoridade maior que ele. Ele se determina independentemente da influência de outros organismos. ✓ Um ente autônomo é menor que um ente soberano, pois tem capacidade de se gerenciar, de se administrar, mas não de se autodeterminar. Exemplo: o Brasil poderia ter uma nova Constituição escolhendo a monarquia como sistema de governo? Sim, pois o Brasil é soberano. Já a Bahia poderia eleger como sistema monárquico seu sistema de governo? Não, pois a Bahia embora autônoma não é soberana. Ela se submete a ordem da Constituição Federal. Obs². Críticas ao federalismo brasileiro: ✓ Os municípios não possuem todas as características elencadas acima e por isso não poderiam ser entes federados. ✓ O Distrito Federal não deveria ser um ente federado, mas uma área de influência especial da União6. Obs³. Alguns autores denominam o federalismo brasileiro como cooperativo e assimétrico. ✓ Cooperativo (ou Neoclássico) – é o modelo de federalismo que adota competências concorrentes entre os entes federados. ✓ Dual (ou Clássico) – é o contrário de federalismo cooperativo, pois estabelece competências privativas para os entes federados. 2 É a Constituição Federal quem reparte as competências dos entes federados e protege as mesmas de modo que um ente não invada a competência do outro. 3 No ente federado como os entes locais também fazem parte dessa federação eles têm o direito de se manifestar participando da formação da vontade dela como um todo. No Brasil isso é representado pelo sistema bicameral do poder legislativo federal. 4 Um ente federado possui receitas públicas próprias e nessas receitas públicas ele é livre para decidir como vai aplicar. 5 Cada estado membro vai se estruturar da forma que melhor lhe convier. 6 O DF precisa ser mais guarnecido que outras localidades do país. ✓ Assimétrico – neste modelo a destituição de receitas é desigual e aliada a outros mecanismos no intuito de reduzir as desigualdades regionais (CF/88 – art. 3º, III). ✓ Simétrico – é o contrário de federalismo assimétrico, pois nele existe uma divisão igualitária de competências e receitas. Técnicas de Repartição de Competências ✓ Princípio da Preponderância do Interesse: primeiraforma de repartição de competências num estado federado7. ✓ Repartição de Competências na Constituição Federal: os estados federados fazem a repartição de competências na Constituição Federal. A lei maior reparte todas as competências tentando observar o princípio da preponderância de interesse. No Brasil a Constituição elencou de modo taxativo as competências da União e dos municípios, e de modo exemplificativo as competências dos Estados, atribuindo a estes a competência residual8. Obs. No Brasil a competência residual tributária pertence a União, ou seja, qualquer matéria que a CF se omita pertence aos Estado exceto matéria que verse sobre impostos. Preponderância dos Interesses Repartição de Competências Enumeração de Competências Na aula anterior começamos a ver sobre técnicas de repartição de competências estudando sobre o princípio da preponderância de interesses. Somado a esse princípio nossa Constituição adotou um modelo de Enumeração de Competências. A Constituição Federal adotou o federalismo neoclássico. Razão pela qual enumerou competências exclusivas, privativas e comuns ou concorrentes. a) Competências Exclusivas: são aquelas que não podem ser delegadas e geralmente possuem natureza administrativa9. b) Competências Privativas: são as competências de um único ente, mas que são passíveis de delegação10. 7 Vai ser identificado qual o interesse preponderante em cada matéria (a quem pertence esse interesse) e vai atribui-lo para o ente correspondente. 8 Todas as competências da União estão escritas na Constituição, bem como as dos municípios. A maioria das competências estaduais está na Constituição e aquilo que, por sua vez, a Constituição omitiu pertence aos Estados. 9 Art. 21 da CF/88 – refere-se às competências exclusivas da União. 10 Art. 22 da CF/88 – refere-se às competências privativas da União (são competências legislativas). Numa competência privativa, determinado ente pode transferir a responsabilidade para outro ente. Vale ressaltar que se ocorrer transferência de responsabilidade de um ente para outro, isso deverá ser feito através de lei complementar. c) Competências Comuns: são competências administrativas que cabem a todos os entes federados11. d) Competências Concorrentes: são as competências legislativas que atribuem competência geral legislativa a União e competência legislativa suplementar aos estados e municípios12. Obs. Na competência concorrente, que é de matéria legislativa, todos os entes deverão ter alguma atuação no âmbito legislativo. O que acontece é que, nestes casos, a União vai editar as normais gerais e os estados e municípios vão editar as normas suplementares especificando as regras da União. É válido atentar-se para o fato de que nessa matéria não poderá haver conflito de competência. Ou seja, em matéria de competência legislativa concorrente todas as normas gerais serão da União. Se os estados e municípios não fizerem suas leis complementares, especificando suas matérias, a União pode fazer por eles. No entanto, se estados e municípios fizerem suas normas específicas estas prevalecerão na respectiva localidade (óbvio que obedecendo à norma da União). E, por fim, se a União não fizer norma nenhuma, estados e municípios podem legislar sobre determinado assunto de maneira geral e também específica. Ex¹. Lei de Licitação (8666/93): existe uma lei de licitação no serviço público federal. Entretanto, estados e municípios também podem fazer suas próprias leis de licitação. O que devemos compreender é que estados e municípios legislarão sobre licitação em matéria específica, obedecendo, por sua vez, a lei de licitação federal. Ex². Servidores Públicos: existe uma lei, na esfera da União, que regulamenta os servidores públicos (Estatuto Federal do Servidor Público). Neste estatuto, ele vai trazer diversas normas que regulamentam o servidor público na esfera da União. Estatuto Federal do Servidor Público Normas Gerais → Valem para todos os entes. Normas Específicas → Valem para a União e para os demais entes, enquanto estes não criarem normas específicas. Ratificando: no âmbito das competências concorrentes, a União exerce a competência geral e os outros entes exercem a competência suplementar (específico). Caso um ente menor não regulamente matéria específica deverá seguir as normas gerais e específicas da União; caso a União não edite norma em matéria de competência concorrente, os entes menores regulamentarão integralmente a matéria (normas gerais e específicas). Em todo caso a lei posterior do ente outrora omisso revogará a regulamentação precedente segundo sua própria competência (geral ou específica). 11 Art. 23 da CF/88 – refere-se às competências comuns a todos os entes federados. 12 Art. 24 combinado com o art. 30 da CF/88 – chamando-se atenção para os parágrafos 1º, 2º, 3º e 4º do art. 24. Princípios Fundamentais da Constituição Na primeira aula sobre esse assunto foi mencionado o art. 1º da CF/88. O retomemos agora. Dos Princípios Fundamentais Art. 1º da CF/88. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. O que é um Estado democrático de direito? O Estado democrático de direito, segundo Habermas, é um grande desafio da contemporaneidade, uma vez que devem ser equilibrados dois valores antagônicos: democracia e direito. Quando nossa Constituição fala que o Brasil é um Estado democrático de direito está dizendo que existe esse desafio, em nosso país, de equilibrar democracia e direito. 1. Soberania (capacidade de autodeterminação) ✓ Quem exerce a soberania é a República Federativa do Brasil e não a União. ✓ O exercício dos três poderes estatais constitui a soberania do Estado Brasileiro. 2. Cidadania (é a aptidão para participar da vida política do Estado). ✓ Só é cidadão no Brasil quem está inscrito na justiça eleitoral com o título de eleitor. ✓ Cidadão Pleno: aquele que pode votar e ser votado para qualquer cargo político. Torna-se cidadão pleno ao se atingir os 35 anos (idade em que já se pode ser candidato a presidente da república ou senador da república). 3. Dignidade da Pessoa Humana ✓ Indicação: ler todos os Direitos Fundamentais, pois estes decorrem da dignidade da pessoa humana. 4. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa 5. Pluralismo Político ✓ O pluralismo político enseja duas coisas: - Ele é ideológico13 - Ele é pluripartidário14 13 No Brasil convivemos com diversas ideologias políticas. Separação dos Poderes Art. 2º da CF/88: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. ✓ A teoria da separação dos poderes foi criada por Sócrates, o qual em sua teoria dizia existir poder legislativo e executivo/judicial. ✓ Montesquieu: escreveu sobre a teoria tripartida dos poderes estatais (legislativo, executivo, judiciário). Segundo Montesquieu, esses poderes deveriam desenvolver uma relação independente e harmônica entre si. E esses poderes instaurariam o sistema de “Freios e Contrapesos” (Cheks and Balances). ✓ A teoria de Montesquieu, hoje, precisa ser complementada por posicionamentos mais atuais a exemplo do que fala sobre que a separação não é de poderes e sim de funções. Obs. No mundo pós-moderno, sobretudo, nos países periféricos ou de industrialização tardia a separação dospoderes tem sido enfraquecida pelas demandas sociais e econômicas e pelo desvirtuamento das atuações políticas. Neste cenário, o Brasil tem sido influenciado pelo ativismo judicial. União ✓ Pessoa Jurídica de Direito Público Interno com autonomia política e responsável pelo comando do governo central. A União atua ora como Pessoa Jurídica de Direito Público Interno, ora como Pessoa Jurídica de Direito Internacional. ✓ No âmbito interno a União não tem soberania e sim autonomia, sendo ela mais um dos entes federados, bem como os estados, os municípios e o Distrito Federal. ✓ No âmbito internacional a União (ente federado) representa a República Federativa do Brasil. Ela não tem soberania, na verdade, ela exerce soberania em nome da República Federativa. ✓ Para evitar dúvidas vale frisar: A UNIÃO É UM ENTE FEDERADO, BEM COMO OS ESTADOS, MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL. QUANDO SE FALA EM REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, SE ESTÁ MENCIONANDO SOBRE A UNIÃO DE TODOS OS ENTES FEDERADOS. EM SUMA: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL É O CONJUNTO DE ENTES PÚBLICOS. UNIÃO É PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. Capital da União: ✓ Nossa Constituição versa que Brasília é capital federal e sede do governo da União. 14 No Brasil temos pluripartidarismo político. ✓ É bom atentar-se para o fato de que Brasília não é um ente federado, o Distrito Federal que é15. ✓ Quem tem personalidade jurídica é o Distrito Federal, Brasília é apenas mais uma cidade que o compõe. ✓ Dizer que Brasília é a capital federal, é o mesmo que dizer que a União vai instalar sua sede governamental na respectiva cidade. Podemos atestar isso ao perceber que o STF se localiza em Brasília, bem como o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, a residência oficial do presidente etc. Em suma: a sede administrativa funcional da União é em Brasília. Idioma Oficial16: ✓ Português ✓ Dizer a língua oficial do país quer dizer que vínculo jurídico oficial será reconhecido só em vernáculo (em língua portuguesa). Símbolos17: ✓ Bandeira ✓ Hino ✓ Armas ✓ Selo Nacional Três Poderes da União: No Brasil adotamos a teoria de tripartição dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). Uma pergunta então surge: nós separamos poderes ou funções? Há doutrinas que dizem exatamente isso: que o poder é uno e o que se separa são funções. Gilson, no entanto, acredita que essa tese seja incoerente, pois cada um dos três poderes exerce as três funções (uma de forma típica e as outras duas de forma atípica). Executivo Poder Executivo Legislativo Judiciário É função típica do poder executivo exercer função administrativa. E funções atípicas o exercício das funções legislativa e judiciária. Ex. poder executivo legisla em caso de lei delegada e medida provisória; poder executivo julga em caso de processo administrativo ou ato infracional de seus servidores. Executivo Poder Legislativo Legislativo Judiciário 15 Cidade é um conglomerado urbano, diferente de município que é um ente federado. Brasília é cidade, DF é o município. 16 Art. 13 da CF/88. 17 Art. 13, § 1º da CF/88. É função típica do poder legislativo a atividade legiferante (a produção de leis). E são suas funções atípicas a executiva e a judiciária. Ex. poder legislativo executa quando gerencia suas próprias funções administrativas; poder legislativo julga em caso de cassação de mandato, punição de parlamentar por quebra de decoro etc. Executivo Poder Judiciário Legislativo Judiciário É função típica do poder judiciário julgar, dizer o direito no caso concreto. E são suas funções atípicas executar e legislar. Ex. poder judiciário executa quando gerencia seus próprios recursos; poder judiciário legisla, em casos excepcionais como em elaboração de leis orgânicas da magistratura. Obs. O Brasil adota a teoria do Sistema de “Freios e Contrapesos” (Cheks and Balances). Ou seja, o equilíbrio dessa divisão de poderes está em um controlar/fiscalizar os outros dois. Cada um dos poderes fiscaliza um ao outro. Poder Executivo (União): ✓ O Brasil adota o sistema presidencialista que teve origem nos EUA e tem como principal característica a reunião, em uma única figura, das funções de chefe de Estado e chefe de Governo. ✓ Chefe de Estado: é responsável pela representação política do país. ✓ Chefe de Governo: é responsável pela gestão administrativa do país. ✓ No sistema presidencialista há uma predominância do Poder Executivo. Sistema Parlamentarista: - É o sistema oposto ao presidencialismo; - Começou com a Inglaterra e depois foi copiado por outros países; - Neste sistema as funções de chefe de estado e de governo são executadas por pessoas distintas; - No sistema parlamentarista a função do chefe de governo é função de confiança designada pelo parlamentarismo; - Países Parlamentaristas: Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália etc. Composição do Poder Executivo da União: ✓ No Brasil o chefe do executivo da União é eleito por voto direito (vota-se na pessoa que vai assumir o cargo); ✓ Elege-se presidente e vice ao mesmo tempo; ✓ Voto direito entre os brasileiros natos com 35 anos ou mais (o cargo de presidente do Brasil não pode ser assumido por quem não seja brasileiro nato); ✓ Filiação a partido político, até pelo menos 01 ano, antes da eleição;
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