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Tecnologia e Estratégia Empresarial Esta unidade irá descrever detalhes sobre planejamento, conceituar o que vem a ser estratégias, melhor entender as aplicações do conceito de estratégia empresarial, elaborar um planejamento estratégico para um processo de seleção dos objetivos de uma organização. Contextualizar as características do planejamento estratégico, correlacionar o que vem a ser um planejamento estratégico e um planejamento operacional e a sua respectiva decisão pela utilização do planejamento estratégico e a organização de um processo. Quais as empresas parceiras ao fomento de desenvolvimento tecnológico, apresentar medidas para a construção de um ambiente favorável para o fortalecimento de empreendimentos inovadores e a importância da propriedade intelectual e comercialização de tecnologia, descrevendo aspectos importantes para a comercialização de tecnologia durante o processo de P&D. Objetivo Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de: • Contextualizar estratégia empresarial; melhor selecionar os projetos para apoio ao fomento tecnológico; e detectar metodologias e estratégias para avaliação e comercialização de tecnologias nascidas nas instituições científicas e tecnológicas. Conteúdo Programático Esta unidade está organizada de acordo com os seguintes temas: • Tema 1 - Tecnologia e Estratégia Empresarial • Tema 2 - Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico • Tema 3 - Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia O conhecimento humano é uma expressão usada para toda a experiência humana adquirida até o momento. Sua importância teve um grande aumento devido a evolução da ciência e tecnologia, principalmente no século XXI. Tema 1 Tecnologia e Estratégia Empresarial O que é Estratégia Empresarial? Com mudanças bruscas dinamizadas e de mercado, um forte impacto tem causado em diversas organizações com a sua expansão e mesmo com a sobrevivência permanentemente colocadas em cheque – mate pela dinâmica das transformações que estão a ocorrer no cenário mundial. Com mudanças de regras e conceitos dos negócios e as inovações no campo empresarial, tem dado uma reviravolta na forma de atuar das empresas, que devem se preparar e se ajustar à realidade emergente, para que não corra o sério risco de perder terreno em termos de competitividade. Inovações tecnológicas implementadas nas organizações não transformam apenas a economia, mas afetam profundamente toda a sociedade. Modificam a realidade econômica e social, além de aumentarem a capacidade de acumulação de riqueza e geração de renda. Diante desse fator, percebe – se que as empresas mais dinâmicas e rentáveis são exatamente aquelas que mais inovam e que, ao invés de competirem em mercados saturados pela grande concorrência, decidem criar seus próprios nichos e usufruem de monopólios por meio de patentes e segredo industrial. Um outro fator importante relacionado a atividade empresarial é a formulação de estratégias, que exige da empresa uma definição clara de seu campo de atuação, definição dos objetivos organizacionais e uma visão de futuro. Existem cinco etapas para o desenvolvimento de estratégias: análise ambiental, formulação ou revisão de missão e visão, fixação dos objetivos organizacionais, seleção da estratégia e escolha das ações estratégicas. https://player.vimeo.com/video/336425834?h=f037d5db4a&title=0&byline=0&portrait=0 Não existe um conceito único, definitivo de estratégia. O vocábulo teve vários significados, diferentes na sua amplitude e complexidade, no decorrer do desenvolvimento da Gestão Estratégica. O conceito de estratégia apresenta um paradoxo, pois exige a integração de uma série de teorias e enfoques, o que impede o completo registro dos seus conceitos e abordagens. Dependendo do contexto no qual é empregada, a estratégia pode ter o significado de políticas, objetivos, tácticas, metas, programas, entre outros. Trata – se de um conceito de grande emprego acadêmico e empresarial, dotado de uma grande amplitude e diversificação, que em alguns aspectos e complementar e, noutros, divergente. Dentre os muitos conceitos de estratégia, um dos mais utilizados é aquele que a define como o conjunto de planos da alta administração de uma empresa para alcançar resultados consistentes e assertivos com a missão, visão e os objetivos gerais estabelecidos pela organização. Qualquer que seja a definição, algumas palavras chaves que sempre a permeiam o conceito de estratégia são: mudanças, competitividade, desempenho, posicionamento, ética, missão, visão, objetivos, resultados, integração e adequação organizacional. São palavras que muitas vezes reduzem a sua amplitude, ao serem empregadas como sinônimos dela. A estratégia competitiva nada mais é do que as ações de cunho ofensivas ou defensivas para criar uma posição defensável em uma empresa ou organização, visando enfrentar com afinco as forças competitivas - tanto de âmbito interno, como de âmbito externo - e assim obter um retorno maior sobre o investimento a ser realizado. Ao longo dos tempos, este acompanhamento das tendências permitiu o surgimento de novos negócios, novas oportunidades comerciais e novas formas de competição. Estratégia nunca foi algo restrito somente à alta direção. Cada setor ou departamento de uma empresa deve desenvolver sua própria estratégia, desde que esteja alinhada à missão, à visão e aos objetivos do negócio, visando os bons resultados. Mintzberg cita cinco formas de entender e aplicar a estratégia. Vejamos os 5P's de Mintzberg: Estratégia como plano As ações desenvolvidas são previamente pensadas antes de serem colocadas em prática. Além do mais, são feitas de forma consciente e não por impulsos. Partindo do objetivo inicial, surgem as atividades, as ações que serão realizadas para que se conquiste o objetivo tão almejado, ou seja, surge a estratégia. Temos como exemplo de estratégia os planos de guerra na área militar, técnicos de times de futebol nas partidas. Estratégia como pretexto Pretexto para enganar um concorrente ou competidor. Não é só nas oportunidades que se utiliza a estratégia como pretexto, mas no combate aos riscos também. A estratégia como pretexto surge de uma necessidade, seja positiva ou negativa. Estratégia como padrão Aparece durante o planejamento estratégico, com uma sequência realizada pelas empresas de forma padrão, ou seja, sem grandes alterações no decorrer do tempo. A maioria das empresas transformam padrões de comportamento em estratégia, reconhecendo o aprendizado e a experiência de cada pessoa. Momento de aproveitar o know-how dos funcionários. Estratégia como posicionamento É ter uma perspectiva de posicionar recursos para apresentar maiores chances de derrotar qualquer um concorrente. Importante ressaltar que, num ambiente empresarial, a estratégia de posicionamento vem a ser como a organização se relaciona com o seu público e o branding de um modo geral. Estratégia como perspectiva Vem a ser como uma perspectiva interna da empresa sobre determinado assunto ou situação. As estratégias precisam ser bem definidas, partindo do conhecimento e visão de mundo do conjunto de pessoas que pertencem à alta cúpula administrativa da organização. É importante ressaltar que planos, procedimentos e posições são mutáveis, enquanto as perspectivas são imutáveis. A estratégia não é algo simples planejado, mas sim moldado e exige mudanças de comportamentos e posturas, ou seja, é preciso desenvolver novas competências. Assim, seja a estratégia mais ou menos formal, emergente, desenhada, planejada, posicionada, de natureza empreendedora, cogitada e cognitiva, questionada ou determinada pelo poder, assente nos recursos, determinada pelas restriçõesambientais exteriores. A verdade é que o seu objetivo é único, porquanto se trata de criar valor para o poder distribuir, seja sob o ponto de vista de mercado, seja sob o ponto de vista de organização, seja ainda sob o ponto de vista dos acionistas. O modelo organizacional de uma empresa, para alcançar o mundo tecnológico e inovador para a competitividade, vai requerer um maior espírito de cooperação, novas atitudes gerenciais, formação de redes e alianças, uma aceleração no processo de tomada de decisões e planejamento estratégico. Para aprofundar o seu conhecimento sobre Tecnologia e Estratégia Empresarial, estude, agora, no livro Estratégias de Gestão e Organização Empresarial, do autor André Luiz Moreno Diniz, pp. 67 - 117 cap. 4. Este livro está disponível Minha Biblioteca. Tema 2 Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico Como elaborar e implementar estratégias empresariais? Cresce os investimentos em inovações tecnológicas, onde tem um desempenho importante no papel do desenvolvimento das empresas e dos países no cenário mundial atualmente. Com os altos custos que envolvem as práticas inovadoras, juntamente com seus riscos e incertezas, é de suma importância a atuação de instituições públicas de fomento, para que assim venha a promover o desenvolvimento tecnológico. Para que uma organização tenha um processo contínuo, o processo de inovação a ser implementado irá necessitar de instituições de fomento preparadas a estimular e manter as empresas em um rumo correto. As organizações precisam investir em diferentes serviços, produtos e processos para atrair novos clientes e reter os atuais em sua base, além de conquistar novos processos produtivos industriais mais rápidos e lucrativos, contribuindo com o desenvolvimento industrial do país. Instituições e políticas públicas são de suma importância no direcionamento do desenvolvimento. Existem mecanismos de mercado onde tendem a orientar os padrões de produção que existam na indústria, sendo viável quando se tem a possibilidade de transformação tecnológica ou inserção de novos produtos e processos são necessários “sinais extras” de mercado. As instituições de fomento à inovação são federais, o que mostra, pela experiência brasileira, uma forte presença dessas instituições, disponibilizando um conjunto de programas de incentivos em prol do desenvolvimento tecnológico do Brasil. https://player.vimeo.com/video/336426831?h=f037d5db4a&title=0&byline=0&portrait=0 Lembrando que o processo de inovação requer pesquisa, técnica e alto volume de investimento, as políticas públicas de apoio via instituições públicas são de extrema importância para alterações no paradigma tecnológico do país. O Programa de Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico objetiva apoiar a continuidade de projetos de pesquisa, a organização de eventos e a qualificação de técnicos – administrativos, além de estimular a divulgação nacional e internacional de trabalhos realizados no âmbito da pesquisa por docentes, técnico – administrativos e estudantes. Programa que apresenta modalidades distintas, tem como escopo primordial a divulgação da produção científica da Universidade. Para participar dos Programas de Desenvolvimento Tecnológico, os interessados devem estar atentos ao período de vigência do Programa, assim como o período de inscrição de propostas. Também é importante ressaltar que todos os pesquisadores devem atender ao perfil do profissional desejado. A questão do desenvolvimento tecnológico, perfaz um viés totalmente voltado a evolução da informática, ou seja, a Tecnologia da Informação e Comunicação nos dias de hoje. Contudo, organizações podem não mudar a forma de produzir simplesmente pelos sinais já presentes no ambiente econômico, mas ampara – se a importância da atuação do governo como fomentador de inovações tecnológicas. Vejamos alguns órgãos de fomentos, importância, programas disponíveis, entre outros assuntos. CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior desenvolve um papel importante na expansão e consolidação Stricto Sensu (mestrado e doutorado) em todo o país. Tem como finalidade o crescimento qualitativo da pós-graduação brasileira, através de avaliação, divulgação, formação de recursos e promoção da cooperação científica internacional. CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, oferece bolsas de estudo a alunos do ensino médio, bem como de alunos de graduação, pós-graduação, recém – doutores e pesquisadores já experientes. Uma agência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), sua história está diretamente ligada ao desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil. ANP Agência Nacional do Petróleo provê financiamentos específicos para pesquisas voltadas à Petróleo e Gás, desenvolvidas em todo o território nacional. Sustentabilidade e meio ambiente são temas de pesquisa considerados de “ponta” onde a ANP reserva em torno de R$ 4 bilhões anuais. FINEP Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, é uma empresa pública vinculada ao MCTI, criada em 24 de julho de 1967, para institucionalizar o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, criada em 1965. Posteriormente, a FINEP substituiu e ampliou o papel até então exercido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu Fundo de Desenvolvimento Técnico – Científico (FUNTEC), constituído em 1964 com a finalidade de financiar a implantação de programas de pós- graduação nas universidades brasileiras. Na década de 1970 a FINEP promoveu intensa mobilização na comunidade científica, ao financiar a implantação de novos grupos de pesquisa, a criação de programas temáticos, a expansão da infraestrutura de C&T e a consolidação institucional da pesquisa e da pós-graduação no país. FAPERJ Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, é uma pessoa jurídica de direito público, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e tem como objetivo fomentar a pesquisa e a formação científica e tecnológica necessárias ao desenvolvimento sócio cultural do Estado do Rio de Janeiro. A FAPERJ, além dos editais de fomento à pesquisa disponibiliza também, por meio de parcerias, editais direcionados aos órgãos específicos, como por exemplo Edital de Apoio à Projetos da Fundação de Apoio à Escola Técnica – FAETEC. ACDI Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional; JICA: Agência Japonesa de Cooperação Internacional; CIMO: Agência de Cooperação Internacional da Finlândia, dentre outras agências de fomento. O desenvolvimento e a implementação de novas tecnologias e de pesquisas científicas, vêm sendo intensificado por países desenvolvidos e, de uma certa forma, também por países de terceiro mundo, sendo valorizadas as atividades voltadas para a inovação tecnológica em diversos setores como mecanismo de competitividade dos países em relação ao resto do mundo. No caso do Brasil, existem desafios a serem enfrentados de forma significante, em busca de melhor inserção do comércio internacional, pois hoje ainda importamos muitas tecnologias. A verdade é que o seu objetivo é único, pois é preciso criar valores agregados, seja sob o ponto de vista de mercado, seja sob o ponto de vista de organização, ou seja ainda sob o ponto de vista dos acionistas. Para alcançar o mundo tecnológico e inovador para competitividade, o modelo organizacional de uma empresa vai requerer um maior espírito de cooperação, novas atitudes gerenciais, formação de redes e alianças, uma aceleração no processo de tomada de decisões e planejamento estratégico. Para aprofundar o seu conhecimento sobre Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico, estude, agora, no livro Ensino, Pesquisae Inovação, do autor Arlindo Philippi Jr et al, pp. 33 - 56 cap. 2. Este livro está disponível Minha Biblioteca. Tema 3 Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia Como realizar a integração entre a Estratégia Empresarial à Gestão de Projetos? Propriedade Intelectual é a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiofusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana e às descobertas científicas. Autores ainda afirmam que a Propriedade Intelectual também se refere aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico. A Propriedade Intelectual pode ser dividida em duas categorias: direito autoral e propriedade industrial sendo que, pertencem à primeira, as obras intelectuais, literárias e artísticas, programas de computador, domínios na internet, e à segunda, as patentes, marcas, desenho industrial, indicações geográficas e proteção de cultivares. Existem várias discussões entre juristas, comunidades locais e organizações mundiais de proteção da Propriedade Intelectual acerca da adequação dos conhecimentos tradicionais ao sistema patentário atual. A Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) trata conhecimentos tradicionais como um novo tema a se definir, instituindo o Comitê Intergovernamental sobre Propriedade Intelectual, recursos https://player.vimeo.com/video/336427865?h=f037d5db4a&title=0&byline=0&portrait=0 genéticos, conhecimento tradicional e folclore, para estudar formas de regulamentar o assunto. No Brasil está disciplinada principalmente pelas leias 9.279/96 (Marcas e Patentes), 9.456/97 (Cultivares), 9.609/98 (Softwares) e 9.610/98 (Direitos Autorais), além de tratados internacionais, como as Convenções de Berna, sobre Direitos Autorais, e de Paris, sobre Propriedade Industrial, e outros acordos como o TRIPs (Trade Related Intelectual Property Rights). Tem – se o preceito constitucional, estando arrolado entre os Direitos e Garantias Fundamentais, com previsão nos incisos XXVII, XXVIII e XXIX, em consonância aos incisos XXII e XXII, do artigo 5º da Constituição Federal. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é o órgão brasileiro responsável pelas marcas, patentes, desenho industrial, transferência de tecnologia, indicação geográfica, programa de computador e topografia de circuitos integrados. A Biblioteca Nacional, localizada no Estado do Rio de Janeiro, e os seus postos estaduais de escritórios de Direitos Autorais são responsáveis pelo registro e averbação das obras artísticas e intelectuais. O INPI, criado em 1970, assume totalmente uma missão mais sofisticada e complexa. Vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), esta autarquia federal é responsável pelo aperfeiçoamento, disseminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para a indústria. Na economia do conhecimento, estes direitos se transformam em diferenciais competitivos junto ao mercado de trabalho, procurando estimular o surgimento constante de novas identidades e soluções tecnológicas para promover diferenciais. Por ser tão representativo para o desenvolvimento econômico, esta não é só uma questão para grandes corporações. As MEIs e as pequenas empresas, além dos empreendedores individuais, podem usar estes diferenciais para a geração de parcerias e para expandir em um mercado extremamente competitivo, no qual é praticamente impossível competir apenas por preço. Justamente por isso, o INPI vem trabalhando para agilizar, simplificar e garantir qualidade aos seus serviços. O objetivo é atrair mais pesquisadores e empreendedores que possam se beneficiar com o uso da propriedade intelectual. O INPI está cada vez mais preparado para poder atender o cidadão e auxiliá-lo em suas demandas. A Lei de Inovação 10.973/2004, apresenta incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, estímulo à participação dos Institutos de Ciências e Tecnologias – ICTs (no processo da inovação, estímulo à inovação nas empresas e ao inventor independente). A estruturação ou desenvolvimento dos Núcleos de Inovação Tecnológica, a partir da Lei da Inovação (NITs). A ação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial é utilizar o sistema de propriedade industrial não somente em sua função de proteção intelectual, mas como um instrumento de capacitação e competitividade, condições fundamentais para alavancar o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. Elaborar também, a pedido de parte interessada, pesquisas específicas quanto a patentes eventualmente disponíveis para fins de licenciamento e/ou identificando, selecionando e indicando fontes de aquisição de “Know – how”, dados técnicos ou assistência técnica específica no exterior, ou no território nacional. No caso na área contratual, colocando à disposição das empresas domiciliadas no Brasil, dados e aconselhamentos de técnicos habilitados e com larga experiência na análise de contratos, objetivando subsidiar a negociação econômica de tecnologia a ser contratada; colhendo dados e estatísticas quanto à forma de negociação e os preços médios praticados em contratos de licenciamento e de transferência de tecnologia em setores específicos, nos mercados nacional e internacional, colocando – os à disposição dos interessados. As perspectivas, no âmbito sistêmico, da comercialização de tecnologia, têm um enfoque tradicional da política pública, envolvendo o perfil das capacitações e recursos e as questões relacionadas ao dinamismo do sistema de ciência, tecnologia e inovação e estratégias de desenvolvimento econômico. Já na perspectiva processual, tem um enfoque tradicional nos agentes, envolvendo a estruturação, desenvolvimento e gestão dos recursos e das capacitações com base em objetivos e interesses específicos. Para aprofundar o seu conhecimento sobre Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia, estude, agora, no artigo sugerido Patentes, Pesquisa e Desenvolvimento. http://static.scielo.org/scielobooks/6tmww/pdf/macedo-9788575412725.pdf http://static.scielo.org/scielobooks/6tmww/pdf/macedo-9788575412725.pdf Encerramento O que é Estratégia Empresarial? Estratégia empresarial corresponde ao conjunto de metas, d=finalidades, fundamentos e planos que permitem chegar até esse objetivo. Postulada com base nas atividades da organização e na sua missão. Como elaborar e implementar estratégias empresariais? O planejamento é elaborado em três níveis: estratégico, tático e operacional. A implementação do modelo se dá na fase de concepção, fase de análise do cenário, fase de elaboração. Como realizar a integração entre a Estratégia Empresarial à Gestão de Projetos? As organizações modernas se caracterizam por formar uma constelação de projetos, em várias fases de execução, todos consistentes e coerentes entre si e totalmente alinhados com a estratégia. Resumo da Unidade Nesta unidade você estudou que Tecnologia e Estratégia Empresarial é de suma importância para o crescimento e a competitividade de uma empresa e organização. A estratégia precisa ser bem definida, alinhada com outros setores da da organização e execução da mesma. Sem estratégia é impossível uma empresa chegar a um desenvolvimento tecnológico, dificultando a inovação tecnológica da organização. É necessário conhecer,saber qual o seu público alvo, o que mais compete em termos de produtos na atualidade.
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