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Módulo 4

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Tecnologia e Estratégia Empresarial 
 
 
Esta unidade irá descrever detalhes sobre planejamento, conceituar o que vem a ser 
estratégias, melhor entender as aplicações do conceito de estratégia empresarial, 
elaborar um planejamento estratégico para um processo de seleção dos objetivos de 
uma organização. Contextualizar as características do planejamento estratégico, 
correlacionar o que vem a ser um planejamento estratégico e um planejamento 
operacional e a sua respectiva decisão pela utilização do planejamento estratégico e a 
organização de um processo. Quais as empresas parceiras ao fomento de 
desenvolvimento tecnológico, apresentar medidas para a construção de um ambiente 
favorável para o fortalecimento de empreendimentos inovadores e a importância da 
propriedade intelectual e comercialização de tecnologia, descrevendo aspectos 
importantes para a comercialização de tecnologia durante o processo de P&D. 
 
 
Objetivo 
 
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de: 
• Contextualizar estratégia empresarial; melhor selecionar os 
projetos para apoio ao fomento tecnológico; e detectar 
metodologias e estratégias para avaliação e comercialização de 
tecnologias nascidas nas instituições científicas e tecnológicas. 
 
 
Conteúdo Programático 
 
Esta unidade está organizada de acordo com os seguintes temas: 
• Tema 1 - Tecnologia e Estratégia Empresarial 
• Tema 2 - Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico 
• Tema 3 - Propriedade Intelectual e Comercialização de 
Tecnologia 
 
 
O conhecimento humano é uma 
expressão usada para toda a 
experiência humana adquirida até 
o momento. Sua importância teve 
um grande aumento devido a 
evolução da ciência e tecnologia, 
principalmente no século XXI. 
 
 
 
 
Tema 1 
Tecnologia e Estratégia Empresarial 
 
 
O que é Estratégia Empresarial? 
 
 
 
Com mudanças bruscas dinamizadas e de mercado, um forte impacto tem causado 
em diversas organizações com a sua expansão e mesmo com a sobrevivência 
permanentemente colocadas em cheque – mate pela dinâmica das transformações 
que estão a ocorrer no cenário mundial. Com mudanças de regras e conceitos dos 
negócios e as inovações no campo empresarial, tem dado uma reviravolta na forma de 
atuar das empresas, que devem se preparar e se ajustar à realidade emergente, para 
que não corra o sério risco de perder terreno em termos de competitividade. 
 
 
Inovações tecnológicas implementadas nas organizações não transformam 
apenas a economia, mas afetam profundamente toda a sociedade. 
Modificam a realidade econômica e social, além de aumentarem a 
capacidade de acumulação de riqueza e geração de renda. Diante desse 
fator, percebe – se que as empresas mais dinâmicas e rentáveis são 
exatamente aquelas que mais inovam e que, ao invés de competirem em 
mercados saturados pela grande concorrência, decidem criar seus próprios 
nichos e usufruem de monopólios por meio de patentes e segredo industrial. 
 
Um outro fator importante relacionado a atividade empresarial é a formulação de 
estratégias, que exige da empresa uma definição clara de seu campo de atuação, 
definição dos objetivos organizacionais e uma visão de futuro. Existem cinco etapas 
para o desenvolvimento de estratégias: análise ambiental, formulação ou revisão 
de missão e visão, fixação dos objetivos organizacionais, seleção da estratégia e 
escolha das ações estratégicas. 
 
https://player.vimeo.com/video/336425834?h=f037d5db4a&title=0&byline=0&portrait=0
 
Não existe um conceito único, definitivo 
de estratégia. O vocábulo teve vários 
significados, diferentes na sua 
amplitude e complexidade, no decorrer 
do desenvolvimento da Gestão 
Estratégica. O conceito de estratégia 
apresenta um paradoxo, pois exige a 
integração de uma série de teorias e 
enfoques, o que impede o completo 
registro dos seus conceitos e abordagens. 
 
Dependendo do contexto no qual é empregada, a estratégia pode ter o significado de 
políticas, objetivos, tácticas, metas, programas, entre outros. Trata – se de um 
conceito de grande emprego acadêmico e empresarial, dotado de uma grande 
amplitude e diversificação, que em alguns aspectos e complementar e, noutros, 
divergente. 
 
Dentre os muitos conceitos de estratégia, um dos mais utilizados é aquele que a 
define como o conjunto de planos da alta administração de uma empresa para 
alcançar resultados consistentes e assertivos com a missão, visão e os objetivos 
gerais estabelecidos pela organização. 
 
Qualquer que seja a definição, algumas palavras chaves que sempre a permeiam o 
conceito de estratégia são: mudanças, competitividade, desempenho, posicionamento, 
ética, missão, visão, objetivos, resultados, integração e adequação organizacional. 
São palavras que muitas vezes reduzem a sua amplitude, ao serem empregadas 
como sinônimos dela. 
 
A estratégia competitiva nada mais é do que as ações de cunho ofensivas ou 
defensivas para criar uma posição defensável em uma empresa ou organização, 
visando enfrentar com afinco as forças competitivas - tanto de âmbito interno, como de 
âmbito externo - e assim obter um retorno maior sobre o investimento a ser realizado. 
Ao longo dos tempos, este acompanhamento das tendências permitiu o surgimento de 
novos negócios, novas oportunidades comerciais e novas formas de competição. 
 
Estratégia nunca foi algo restrito somente à alta direção. Cada setor ou departamento 
de uma empresa deve desenvolver sua própria estratégia, desde que esteja alinhada à 
missão, à visão e aos objetivos do negócio, visando os bons resultados. Mintzberg cita 
cinco formas de entender e aplicar a estratégia. Vejamos os 5P's de Mintzberg: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estratégia como plano 
As ações desenvolvidas são previamente pensadas antes de serem colocadas 
em prática. Além do mais, são feitas de forma consciente e não por impulsos. 
Partindo do objetivo inicial, surgem as atividades, as ações que serão 
realizadas para que se conquiste o objetivo tão almejado, ou seja, surge a 
estratégia. Temos como exemplo de estratégia os planos de guerra na área 
militar, técnicos de times de futebol nas partidas. 
 
Estratégia como pretexto 
Pretexto para enganar um concorrente ou competidor. Não é só nas 
oportunidades que se utiliza a estratégia como pretexto, mas no combate aos 
riscos também. A estratégia como pretexto surge de uma necessidade, seja 
positiva ou negativa. 
 
Estratégia como padrão 
Aparece durante o planejamento estratégico, com uma sequência realizada 
pelas empresas de forma padrão, ou seja, sem grandes alterações no decorrer 
do tempo. A maioria das empresas transformam padrões de comportamento 
em estratégia, reconhecendo o aprendizado e a experiência de cada pessoa. 
Momento de aproveitar o know-how dos funcionários. 
 
Estratégia como posicionamento 
É ter uma perspectiva de posicionar recursos para apresentar maiores chances 
de derrotar qualquer um concorrente. Importante ressaltar que, num ambiente 
empresarial, a estratégia de posicionamento vem a ser como a organização se 
relaciona com o seu público e o branding de um modo geral. 
 
Estratégia como perspectiva 
Vem a ser como uma perspectiva interna da empresa sobre determinado 
assunto ou situação. As estratégias precisam ser bem definidas, partindo do 
conhecimento e visão de mundo do conjunto de pessoas que pertencem à alta 
cúpula administrativa da organização. 
 
É importante ressaltar que planos, procedimentos e posições são mutáveis, enquanto 
as perspectivas são imutáveis. A estratégia não é algo simples planejado, mas sim 
 
moldado e exige mudanças de comportamentos e posturas, ou seja, é preciso 
desenvolver novas competências. 
 
Assim, seja a estratégia mais ou menos formal, emergente, desenhada, planejada, 
posicionada, de natureza empreendedora, cogitada e cognitiva, questionada ou 
determinada pelo poder, assente nos recursos, determinada pelas restriçõesambientais exteriores. 
 
A verdade é que o seu objetivo é único, porquanto se trata de criar valor para o poder 
distribuir, seja sob o ponto de vista de mercado, seja sob o ponto de vista de 
organização, seja ainda sob o ponto de vista dos acionistas. 
 
O modelo organizacional de uma empresa, para alcançar o mundo tecnológico e 
inovador para a competitividade, vai requerer um maior espírito de cooperação, novas 
atitudes gerenciais, formação de redes e alianças, uma aceleração no processo de 
tomada de decisões e planejamento estratégico. 
 
 
Para aprofundar o seu conhecimento sobre Tecnologia e Estratégia 
Empresarial, estude, agora, no livro Estratégias de Gestão e Organização 
Empresarial, do autor André Luiz Moreno Diniz, pp. 67 - 117 cap. 4. Este 
livro está disponível Minha Biblioteca. 
 
 
 
Tema 2 
Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico 
 
 
Como elaborar e implementar estratégias 
empresariais? 
 
 
 
Cresce os investimentos em inovações tecnológicas, onde tem um desempenho 
importante no papel do desenvolvimento das empresas e dos países no cenário 
mundial atualmente. Com os altos custos que envolvem as práticas inovadoras, 
juntamente com seus riscos e incertezas, é de suma importância a atuação de 
instituições públicas de fomento, para que assim venha a promover o desenvolvimento 
tecnológico. 
 
Para que uma organização tenha um processo contínuo, o processo de inovação a ser 
implementado irá necessitar de instituições de fomento preparadas a estimular e 
manter as empresas em um rumo correto. As organizações precisam investir em 
diferentes serviços, produtos e processos para atrair novos clientes e reter os atuais 
em sua base, além de conquistar novos processos produtivos industriais mais rápidos 
e lucrativos, contribuindo com o desenvolvimento industrial do país. 
 
 
Instituições e políticas públicas são de suma importância no direcionamento 
do desenvolvimento. Existem mecanismos de mercado onde tendem a 
orientar os padrões de produção que existam na indústria, sendo viável 
quando se tem a possibilidade de transformação tecnológica ou inserção de 
novos produtos e processos são necessários “sinais extras” de mercado. 
 
As instituições de fomento à inovação são federais, o que mostra, pela experiência 
brasileira, uma forte presença dessas instituições, disponibilizando um conjunto de 
programas de incentivos em prol do desenvolvimento tecnológico do Brasil. 
https://player.vimeo.com/video/336426831?h=f037d5db4a&title=0&byline=0&portrait=0
 
Lembrando que o processo de inovação requer pesquisa, técnica e alto volume de 
investimento, as políticas públicas de apoio via instituições públicas são de extrema 
importância para alterações no paradigma tecnológico do país. 
 
 
O Programa de Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico objetiva apoiar a 
continuidade de projetos de pesquisa, a organização de eventos e a 
qualificação de técnicos – administrativos, além de estimular a divulgação 
nacional e internacional de trabalhos realizados no âmbito da pesquisa por 
docentes, técnico – administrativos e estudantes. 
 
Programa que apresenta modalidades distintas, tem como escopo primordial a 
divulgação da produção científica da Universidade. Para participar dos Programas de 
Desenvolvimento Tecnológico, os interessados devem estar atentos ao período de 
vigência do Programa, assim como o período de inscrição de propostas. 
 
Também é importante ressaltar que 
todos os pesquisadores devem atender 
ao perfil do profissional desejado. A 
questão do desenvolvimento 
tecnológico, perfaz um viés totalmente 
voltado a evolução da informática, ou 
seja, a Tecnologia da Informação e 
Comunicação nos dias de hoje. 
 
Contudo, organizações podem não 
mudar a forma de produzir 
simplesmente pelos sinais já presentes no ambiente econômico, mas ampara – se a 
importância da atuação do governo como fomentador de inovações tecnológicas. 
 
 
Vejamos alguns órgãos de fomentos, importância, programas disponíveis, entre outros 
assuntos. 
 
CAPES 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior desenvolve um 
papel importante na expansão e consolidação Stricto Sensu (mestrado e 
doutorado) em todo o país. Tem como finalidade o crescimento qualitativo da 
pós-graduação brasileira, através de avaliação, divulgação, formação de 
recursos e promoção da cooperação científica internacional. 
 
 
 
 
 
 
CNPq 
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, oferece 
bolsas de estudo a alunos do ensino médio, bem como de alunos de 
graduação, pós-graduação, recém – doutores e pesquisadores já experientes. 
Uma agência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), sua história está 
diretamente ligada ao desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil. 
 
ANP 
Agência Nacional do Petróleo provê financiamentos específicos para pesquisas 
voltadas à Petróleo e Gás, desenvolvidas em todo o território nacional. 
Sustentabilidade e meio ambiente são temas de pesquisa considerados de 
“ponta” onde a ANP reserva em torno de R$ 4 bilhões anuais. 
 
FINEP 
Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, é uma empresa 
pública vinculada ao MCTI, criada em 24 de julho de 1967, para institucionalizar 
o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, criada em 
1965. Posteriormente, a FINEP substituiu e ampliou o papel até então exercido 
pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu 
Fundo de Desenvolvimento Técnico – Científico (FUNTEC), constituído em 
1964 com a finalidade de financiar a implantação de programas de pós-
graduação nas universidades brasileiras. Na década de 1970 a FINEP 
promoveu intensa mobilização na comunidade científica, ao financiar a 
implantação de novos grupos de pesquisa, a criação de programas temáticos, a 
expansão da infraestrutura de C&T e a consolidação institucional da pesquisa e 
da pós-graduação no país. 
 
FAPERJ 
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de 
Janeiro, é uma pessoa jurídica de direito público, vinculada à Secretaria de 
Estado de Ciência e Tecnologia e tem como objetivo fomentar a pesquisa e a 
formação científica e tecnológica necessárias ao desenvolvimento sócio cultural 
do Estado do Rio de Janeiro. A FAPERJ, além dos editais de fomento à 
pesquisa disponibiliza também, por meio de parcerias, editais direcionados aos 
órgãos específicos, como por exemplo Edital de Apoio à Projetos da Fundação 
de Apoio à Escola Técnica – FAETEC. 
 
ACDI 
Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional; JICA: Agência 
Japonesa de Cooperação Internacional; CIMO: Agência de Cooperação 
Internacional da Finlândia, dentre outras agências de fomento. 
 
O desenvolvimento e a implementação de novas tecnologias e de pesquisas 
científicas, vêm sendo intensificado por países desenvolvidos e, de uma certa forma, 
também por países de terceiro mundo, sendo valorizadas as atividades voltadas para 
a inovação tecnológica em diversos setores como mecanismo de competitividade dos 
países em relação ao resto do mundo. 
 
No caso do Brasil, existem desafios a serem enfrentados de forma significante, em 
busca de melhor inserção do comércio internacional, pois hoje ainda importamos 
muitas tecnologias. 
 
A verdade é que o seu objetivo é único, pois é preciso criar valores agregados, seja 
sob o ponto de vista de mercado, seja sob o ponto de vista de organização, ou seja 
ainda sob o ponto de vista dos acionistas. 
 
Para alcançar o mundo tecnológico e inovador para competitividade, o modelo 
organizacional de uma empresa vai requerer um maior espírito de cooperação, novas 
atitudes gerenciais, formação de redes e alianças, uma aceleração no processo de 
tomada de decisões e planejamento estratégico. 
 
 
Para aprofundar o seu conhecimento sobre Fomento ao Desenvolvimento 
Tecnológico, estude, agora, no livro Ensino, Pesquisae Inovação, do autor 
Arlindo Philippi Jr et al, pp. 33 - 56 cap. 2. Este livro está disponível Minha 
Biblioteca. 
 
 
 
 
Tema 3 
Propriedade Intelectual e Comercialização de 
Tecnologia 
 
 
Como realizar a integração entre a Estratégia 
Empresarial à Gestão de Projetos? 
 
 
 
Propriedade Intelectual é a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e 
científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas 
executantes, aos fonogramas e às emissões de radiofusão, às invenções em todos os 
domínios da atividade humana e às descobertas científicas. 
 
Autores ainda afirmam que a Propriedade Intelectual também se refere aos desenhos 
e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às 
firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência 
desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios 
industrial, científico, literário e artístico. 
 
 
A Propriedade Intelectual pode ser dividida em duas categorias: direito 
autoral e propriedade industrial sendo que, pertencem à primeira, as 
obras intelectuais, literárias e artísticas, programas de computador, 
domínios na internet, e à segunda, as patentes, marcas, desenho 
industrial, indicações geográficas e proteção de cultivares. 
 
Existem várias discussões entre juristas, comunidades locais e organizações mundiais 
de proteção da Propriedade Intelectual acerca da adequação dos conhecimentos 
tradicionais ao sistema patentário atual. A Organização Mundial de Propriedade 
Intelectual (OMPI) trata conhecimentos tradicionais como um novo tema a se definir, 
instituindo o Comitê Intergovernamental sobre Propriedade Intelectual, recursos 
https://player.vimeo.com/video/336427865?h=f037d5db4a&title=0&byline=0&portrait=0
 
genéticos, conhecimento tradicional e folclore, para estudar formas de regulamentar o 
assunto. 
 
No Brasil está disciplinada principalmente pelas leias 9.279/96 (Marcas e Patentes), 
9.456/97 (Cultivares), 9.609/98 (Softwares) e 9.610/98 (Direitos Autorais), além de 
tratados internacionais, como as Convenções de Berna, sobre Direitos Autorais, e de 
Paris, sobre Propriedade Industrial, e outros acordos como o TRIPs (Trade Related 
Intelectual Property Rights). 
 
Tem – se o preceito constitucional, estando arrolado entre os Direitos e Garantias 
Fundamentais, com previsão nos incisos XXVII, XXVIII e XXIX, em consonância aos 
incisos XXII e XXII, do artigo 5º da Constituição Federal. O Instituto Nacional de 
Propriedade Industrial (INPI) é o órgão brasileiro responsável pelas marcas, patentes, 
desenho industrial, transferência de tecnologia, indicação geográfica, programa de 
computador e topografia de circuitos integrados. 
 
A Biblioteca Nacional, localizada no Estado do Rio de Janeiro, e os seus postos 
estaduais de escritórios de Direitos Autorais são responsáveis pelo registro e 
averbação das obras artísticas e intelectuais. 
 
O INPI, criado em 1970, assume totalmente uma missão mais sofisticada e complexa. 
Vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), 
esta autarquia federal é responsável pelo aperfeiçoamento, disseminação e gestão do 
sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para 
a indústria. 
 
 
Na economia do conhecimento, estes direitos se transformam em diferenciais 
competitivos junto ao mercado de trabalho, procurando estimular o surgimento 
constante de novas identidades e soluções tecnológicas para promover diferenciais. 
 
Por ser tão representativo para o desenvolvimento econômico, esta não é só uma 
questão para grandes corporações. 
 
As MEIs e as pequenas empresas, além dos empreendedores individuais, podem usar 
estes diferenciais para a geração de parcerias e para expandir em um mercado 
 
extremamente competitivo, no qual é praticamente impossível competir apenas por 
preço. Justamente por isso, o INPI vem trabalhando para agilizar, simplificar e garantir 
qualidade aos seus serviços. O objetivo é atrair mais pesquisadores e 
empreendedores que possam se beneficiar com o uso da propriedade intelectual. O 
INPI está cada vez mais preparado para poder atender o cidadão e auxiliá-lo em suas 
demandas. 
 
A Lei de Inovação 10.973/2004, 
apresenta incentivos à inovação e 
à pesquisa científica e tecnológica 
no ambiente produtivo, estímulo à 
participação dos Institutos de 
Ciências e Tecnologias – ICTs 
(no processo da inovação, 
estímulo à inovação nas 
empresas e ao inventor 
independente). 
 
A estruturação ou 
desenvolvimento dos Núcleos de Inovação Tecnológica, a partir da Lei da Inovação 
(NITs). A ação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial é utilizar o sistema de 
propriedade industrial não somente em sua função de proteção intelectual, mas como 
um instrumento de capacitação e competitividade, condições fundamentais para 
alavancar o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. 
 
 
 
Elaborar também, a pedido de parte interessada, pesquisas específicas quanto a 
patentes eventualmente disponíveis para fins de licenciamento e/ou identificando, 
selecionando e indicando fontes de aquisição de “Know – how”, dados técnicos ou 
assistência técnica específica no exterior, ou no território nacional. 
 
No caso na área contratual, colocando à disposição das empresas domiciliadas no 
Brasil, dados e aconselhamentos de técnicos habilitados e com larga experiência na 
análise de contratos, objetivando subsidiar a negociação econômica de tecnologia a 
ser contratada; colhendo dados e estatísticas quanto à forma de negociação e os 
preços médios praticados em contratos de licenciamento e de transferência de 
tecnologia em setores específicos, nos mercados nacional e internacional, colocando – 
os à disposição dos interessados. 
 
As perspectivas, no âmbito sistêmico, da comercialização de tecnologia, têm um 
enfoque tradicional da política pública, envolvendo o perfil das capacitações e recursos 
e as questões relacionadas ao dinamismo do sistema de ciência, tecnologia e 
inovação e estratégias de desenvolvimento econômico. Já na perspectiva processual, 
tem um enfoque tradicional nos agentes, envolvendo a estruturação, desenvolvimento 
e gestão dos recursos e das capacitações com base em objetivos e interesses 
específicos. 
 
 
Para aprofundar o seu conhecimento sobre Propriedade Intelectual e 
Comercialização de Tecnologia, estude, agora, no artigo sugerido Patentes, 
Pesquisa e Desenvolvimento. 
 
 
http://static.scielo.org/scielobooks/6tmww/pdf/macedo-9788575412725.pdf
http://static.scielo.org/scielobooks/6tmww/pdf/macedo-9788575412725.pdf
 
Encerramento 
 
 
O que é Estratégia Empresarial? 
Estratégia empresarial corresponde ao conjunto de metas, d=finalidades, fundamentos 
e planos que permitem chegar até esse objetivo. Postulada com base nas atividades 
da organização e na sua missão. 
 
Como elaborar e implementar estratégias 
empresariais? 
O planejamento é elaborado em três níveis: estratégico, tático e operacional. A 
implementação do modelo se dá na fase de concepção, fase de análise do cenário, 
fase de elaboração. 
 
Como realizar a integração entre a Estratégia 
Empresarial à Gestão de Projetos? 
As organizações modernas se caracterizam por formar uma constelação de projetos, 
em várias fases de execução, todos consistentes e coerentes entre si e totalmente 
alinhados com a estratégia. 
 
Resumo da Unidade 
 
Nesta unidade você estudou que Tecnologia e Estratégia Empresarial é de suma 
importância para o crescimento e a competitividade de uma empresa e 
organização. A estratégia precisa ser bem definida, alinhada com outros setores da 
da organização e execução da mesma. Sem estratégia é impossível uma empresa 
chegar a um desenvolvimento tecnológico, dificultando a inovação tecnológica da 
organização. É necessário conhecer,saber qual o seu público alvo, o que mais 
compete em termos de produtos na atualidade.

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