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APOSTILA-CPA-20-EU-ME-BANCO-21 07 22

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<< APOSTILA
 CPA-20
EDIÇÃO: 21.07.2022
2
2
você acaba de investir em você!
3
3
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% 
a 10%) .......................................................................................................................... 06
MÓDULO 2 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor 
(15% a 25%) ................................................................................................................17
MÓDULO 3 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%) .. 
....................................................................................................................................... 35
MÓDULO 4 – Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos 
(17% a 25%) ............................................................................................................... 53
MÓDULO 5 – Fundos de Investimento (18% a 25%) .................................. 84
MÓDULO 6 – Previdência Complementar Aberta: PGBL e VGBL (5% a 10%) 
...................................................................................................................................... 103
MÓDULO 7 – Mensuração e Gestão de Performance e Riscos (10% a 20%) 
...................................................................................................................................... � 0
Este material foi desenvolvido para auxílio nos estudos para prova de certifi ca-
ção CEA - ANBIMA. Não pode ser comercializado, pois os direitos autorais são da 
Eu me Banco Educação Ltda.
SOBRE O CEO
FABIO A. LOUZADA
• Prepara diariamente milhares de profi ssio-
nais especialistas em investimentos com 
calls e conteúdos em redes sociais, além de 
auxiliar pessoas que buscam seu lugar ao 
sol no mercado fi nanceiro em cursos e men-
torias.
• Economista e graduado em Gestão Financei-
ra pela FGV com pós-graduação em Finan-
ças, Investimentos e Banking pela PUC/RS.
• Experiência de 11 anos no mercado fi nan-
ceiro com passagem pela Bradesco Corre-
tora, Bradesco Prime, Santander Select, Ci-
tibank e Itaú Personnalité como Especialista 
de Investimentos.
• Candidato CFA® Level II.
• Industry Mentor do CFA® Society Brazil
• Sócio-fundador do Eu Me Banco!
• Aprovado nas certifi cações CPA-10, CPA-20, 
CEA, CFP®, CGA, CNPI, PQO, ANCORD e CFA 
Level I.
Conecte-se
youtube.com/fabiolouzada
@fabioalouzada_
6
6
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
MÓDULO 1 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do 
Mercado (5% a 10%)
Composição do SFN: órgãos de regulação, autorregulação, fi s-
calização e demais participantes do mercado
O Principais funções do SFN:
1. Intermediação fi nanceira
2. Gerenciador de recursos:
A existência de um sistema de pagamentos para transferência de recursos e arrecadação de 
tributos;
A disponibilização de meios de pagamento, tais como cartões de crédito e cheques;
A disponibilização de seguros para as mais diferentes fi nalidades (automóvel, viagem, vida, 
saúde, entre outros).
O serviço de custódia (guarda) de valores, bens e títulos;
No Sistema Financeiro Nacional encontramos 3 tipos de agentes:
Agente Normativo Determinam regras gerais.
Agente Supervisor Supervisionam as determinações dos agentes normativos.
Agente Operacional Instituições que atuam na porta, realizando a intermediação.
O CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL – CM N
Órgão Normativo com autoridade máxima no SFN.
Composição:
Ministro da Economia (que preside o Conselho);
Presidente do Banco Central do Brasil (Bacen);
7
7Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia.
Principal Função: 
Busca promover o crescimento econômico e social do país.
Tem a responsabilidade de determinar diretrizes para as políticas da moeda, 
crédito e de câmbio. 
Outras Funções do CMN:
Estabelecer diretrizes gerais da política monetária e cambial; 
Determinar a meta de infl ação;
Disciplinar o Crédito em todas as modalidades;
Regular o valor interno e externo da moeda;
Zelar pela liquidez e solvência das instituições fi nanceiras;
Regulamentar as operações de redesconto;
Responsável por fi xar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos.
O BANCO CENTRAL - BACEN 
Órgão Supervisor/ Regulador
O que muda com a autonomia do BACEN?
O Banco Central do Brasil é autarquia de natureza especial caracterizada pela ausência de vinculação 
a Ministério ou de subordinação hierárquica, pela autonomia técnica, operacional, administrativa e 
fi nanceira e pela estabilidade durante seus mandatos.
Tem por objetivo fundamental assegurar a estabilidade de preços.
Faz cumprir todas as determinações do Conselho Monetário Nacional no que diz respeito a política 
monetária e cambial.
Composição do Banco Central do Brasil:
Composto por 1 Presidente e 8 diretores nomeados pelo Presidente da Repú-
blica e aprovados pelo Senado Federal.
Mandato:
Presidente: Fixo por 4 anos, com início do terceiro ano de mandato do Presidente da Repú-
blica. Permite uma recondução.
8
8
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Diretores fi xo por 4 anos *
Início: no terceiro ano do mandato do Presidente da República.
Término: no segundo ano do mandato subsequente.
Isso ocorre para trazer autonomia para o Banco Central. Lembre-se, trata de 
autonomia e não independência.
Com o mandato fi xo, os membros do Banco Central podem exercer de forma 
autônoma sua função de assegurar a estabilidade de preços.
São competências do Bacen:
Assegurar a estabilidade de preços;
Conduzir as políticas monetárias e cambial dentro do SFN. Conduz dentro das diretrizes do 
CMN;
Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional; 
Determinar via COPOM a taxa SELIC;
Emitir papel-moeda; 
Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB e o meio circulante; 
Controlar o fl uxo de capitais estrangeiros e receber os recolhimentos compulsórios dos 
bancos; 
Autorizar e fi scalizar o funcionamento das instituições fi nanceiras, punindo-as se for o caso; 
Exercer o controle do crédito.
A diretoria colegiada do Bacen é composta por 9 membros: presidente + 8 di-
retores (todos nomeados pelo Presidente da República, sujeito à aprovação no 
Senado).
O COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976 pela lei 6.385/76. Com o objetivo 
de fi scalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. 
Composição: 
Presidente
4 diretores
Todos nomeados pelo Presidente da República e sujeitos a aprovação pelo senado federal.
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9Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Objetivos da CVM:
Órgão normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores mobiliá-
rios;
Estimular investimentos no mercado acionário e assegurar o funcionamento das Bolsas de 
Valores, mercado de balcão e futuros;
Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas so-
ciedades anônimas de capital aberto;
Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem condições artifi ciais 
de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado;
Assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobi-
liários.
O CNSP- Conselho Nacional de Seguros Privados
Órgãos Normativo
O CNSP desempenha, entre outras, as atribuições de fi xar as diretrizes e nor-
mas da política de seguros privados, regular a constituição , organização, fun-
cionamento e fi scalizaçãodas Sociedades Seguradoras, de Capitalização , Enti-
dades Abertas de Previdência Privada, Resseguradoras e Corretores de Seguros.
O SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP 
Órgãos Supervisor
A Superintendência de Seguros Privados - Susep é uma autarquia federal vincu-
lada ao Ministério da Economia, órgão responsável pelo controle e fi scalização 
dos mercados de seguros, previdência privada aberta, capitalizações e res-
seguros.
Compete à Susep:
Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Segura-
doras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qua-
lidade de executora da política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP;
Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das 
operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados.
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10
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
O CNPC- Conselho Nacional de Previdência Complementar
Órgãos Normativo
O CNPC tem a função de regular o regime de previdência complementar ope-
rado pelas entidades fechadas de previdência complementar (Fundos de Pen-
são).
O PREVIC - SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
Órgão Supervisor
Vinculado ao Ministério da Previdência Social.
Responsável por:
Previdência Complementar Fechada;
Fundo de Pensões.
Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados.
ANBIMA
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais representa as instituições 
do mercado de capitais brasileiro. A entidade possui 1.100 instituições participantes - bancos comer-
ciais, bancos múltiplos e bancos de investimento, empresas de gestão de ativos, corretoras, distribui-
doras de valores mobiliários e gestores de patrimônio. A ANBIMA é também a associação responsável 
pela sua prova.
É a ANBIMA que dispõe da autorregulação de ofertas públicas de títulos e valores mobiliários e que 
cria procedimentos que permitem a autorregulação do mercado de capitais.
A atividade da associação se divide em 4 frentes:
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11Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Os códigos da ANBIMA não substituem a regulação da CVM, apenas a comple-
menta.
O Códigos ANBIMA de regulação e melhores práticas para o programa de Certifi cação 
Continuada
Deve assegurar que os seus profi ssionais não tenham:
Sido inabilitados para o exercício de cargo em instituições fi nanceiras e demais entidades 
autorizadas a funcionar pelo BACEN, CVM , SuperintendÊncia Nacional de Previdência Com-
plementar (Previc) ou Susep.
Sua autorização para o exercício da atividade suspensa, cassada ou cancelada.
Sofrido punição defi nitiva, nos últimos cinco anos, em decorrência da sua atuação como 
administrador ou membro do conselho fi scal de entidade sujeita a controle e fi scalização 
dos órgãos reguladores mencionados.
Exerçam suas atividades com boa fé, transparência, diligência e lealdade.
Cabe salientar que as instituições participantes que descumprirem as regras do 
Código de Certifi cação, ou cujos profi ssionais o façam, estão sujeitas às penali-
dades previstas, que incluem:
• advertência pública;
• multa de até 100 vezes o valor da maior mensalidade recebida pela ANBIMA;
• desligamento da ANBIMA.
O BANCOS COMERCIAIS
São instituições Privadas ou Públicas que:
Devem ser constituídos como S.A;
Depósito à vista e a prazo (curto e médio prazo);
Cheque Especial;
Prestação de serviços como pagamentos, tarifas, produtos etc.
O BANCOS DE INVESTIMENTOS
São instituições Privadas que:
Não possuem conta corrente, capta apenas depósitos à prazo;
Administram Fundos de Investimentos;
Podem comprar ativos no mercado de capitais;
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Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Concede empréstimos para capital de giro e fi xo das empresas;
Foco em empréstimo de longo prazo.
O BANCOS MÚLTIPLOS
Para serem considerados Bancos Múltiplos, devem obrigatoriamente possuir 
pelo menos duas das carteiras, sendo uma delas comercial ou de investimen-
tos.
Pode ser umas instituição Pública ou Privada.
Tipos de carteiras existentes: Comercial, Investimentos, Crédito Imobiliário, Desenvolvi-
mento e Leasing;
Um banco múltiplo deve ser constituído com um CNPJ para cada carteira, podendo publicar 
um único balanço.
O DISTRIBUIDORA – DTVM E CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – CTVM
Constituídas sob a forma de S.A., dependem da autorização da CVM para funcionar.
Não existe diferença entre as DTVM´s e as CTVM´s.
Principais Funções:
Podem representar o direito dos debenturistas, atuando como agentes fi duciários;
Operam em bolsa de valores, por conta própria ou de terceiros;
Organizam e Administram clubes de investimentos e fundos;
Podem intermediar operações de câmbio;
Podem comprar ou vender títulos e valores mobiliários, por conta própria;
Podem custodiar títulos e valores mobiliários
Custos:
Corretagem;
Custódia;
Rebate;
Spread.
São fi scalizados pelo Banco Central do Brasil
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13Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
O B3 – BOLSA DE VALORES
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado fi nanceiro no 
mundo, com atuação em ambiente de bolsa e de balcão.
Pontos Relevantes:
Sociedade de capital aberto (B3SA3);
Ambiente para negociação de valores mobiliários;
A B3 visa a melhor formação de preços de um ativo, em tempo real, traduzindo em maior 
transparência;
Maior câmara de ativos do país;
Opera como contraparte central para a maior parte das operações realizadas em seus mer-
cados;
Regulada pela CVM;
Regula bolsa e balcão.
O CLEARING HOUSES
Câmara de Compensação
Responsáveis pelas liquidações das operações no mercado fi nanceiro como um 
todo. É a Clearing House que garante a entrega dos produtos fi nanceiros, por 
registrar as operações em seu sistema.
SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia
B3 Títulos Privados
O SPB – SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) é o conjunto de procedimentos, re-
gras, instrumentos e operações integrados que, por meio eletrônico, dão supor-
te à movimentação fi nanceira entre os diversos agentes econômicos do merca-
do brasileiro.
Sua função básica é permitir a transferência de recursos fi nanceiros, o processamento e liquidação de 
pagamentos para pessoas físicas, jurídicas e entre governamentais, reduzindo o risco sistêmico.
Exemplo de operações:
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14
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Compensação de Cheques;
TED, DOC e PIX;
Ativos Financeiros.
Compensação de cheques TED, DOC e PIX Ativos Financeiros
É a transferência de fundos interbancários próprios ou de terceiros que é feita 
em tempo real com a consequente redução do risco sistêmico. 
Fiscalizado pelo BACEN.
O PPE – PESSOA POLITICAMENTE EXPOSTA
O que são PPE´S ou PEP´s?
I. Os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo da União;
II. Os ocupantes de cargo no Poder Executivo da União:
a) De ministro de Estado ou equiparado;
b) De natureza especial ou equivalente;
c) De presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de autarquias, fun-
dações públicas , empresas públicas ou sociedade de economia mista; e
d) Do Grupo Direção e Assessoramento Superiores – DAS, nível 6 e equivalentes.
I. Os membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal Federal,dos Tribu-
nais Superiores, dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais do Trabalho, 
dos Tribunais Regionais Eleitorais, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Con-
selho da Justiça Federal;
II. Os membros do Conselho Nacional do Ministério Público, O Procurador – Geral da Repú-
blica, o Vice - Procurador- Geral da República, o Procurador – Geral do Trabalho, o Procura-
dor – Geral da Justiça Militar, os Subprocuradores – Gerais da República, os Procuradores 
– Gerais da Justiça dos Estados e do Distrito Federal;
III. Os membros do Tribunal de Contas da União e o Procurador – Geral do Ministério Públi-
co junto ao Tribunal de Contas da União;
IV. Os presidentes e os tesoureiros nacionais, ou equivalentes, de partidos políticos;
15
15Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
V. Os governadores de Estado e do Distrito Federal, os presidentes de Tribunal de Justiça, 
de Assembleia Legislativa ou da Câmara Distrital, e os presidentes de Tribunal ou Conselho 
de Contas de Estado, de Municípios e do Distrito Federal; e
VI. Os Prefeitos, os Vereadores, os Secretários Municipais, os presidentes, ou os equivalen-
tes de entidades da administração pública indireta municipal e os Presidentes de Contas ou 
equivalentes dos Municípios.
O INVESTIDORES PROFISSIONAIS
Únicos que podem constituir fundos exclusivos!
O Investidor Profi ssional tem o benefício de aplicar recursos em aplicações ex-
tremamente restritas
São considerados Investidores Profi ssionais
PF ou PJ com investimentos fi nanceiros em valor superior a R$ 10 milhões ou mais para 
aplicações e atestem por escrito sua condição de investidor profi ssional mediante a termo 
próprio;
Instituições fi nanceiras autorizadas pelo BACEN;
Companhias Seguradoras e Sociedades de Capitalização;
Fundos de investimento;
Entidade aberta e fechada de previdência complementar;
Clubes de Investimentos.
Administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM em 
relação a recursos próprios.
O INVESTIDORES QUALIFICADOS
Segundo a CVM, investidores qualifi cados entendem mais do mercado fi nancei-
ro e têm acesso a fundos restritos.
Quem são:
Investidores profi ssionais;
PF ou PJ com investimentos fi nanceiros em valor superior a R$ 1 milhão ou mais para aplica-
ções e atestem por escrito sua condição de investidor qualifi cado mediante termo próprio.
Clubes de Investimentos.
Exemplo: Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC, destinado ape-
nas para investidores qualifi cados. 
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16
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
O INVESTIDORES NÃO RESIDENTES
Qualquer Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, inclusive fundos de investimentos 
ou outras entidades de investimentos coletivos , com residência, sede ou do-
micílio no exterior.
I. Deve constituir 1 ou mais representantes no Brasil;
II. Constituir um ou mais Custodiantes autorizados pela CVM;
III. Obter registro da CVM.
IMPORTANTE
Função do CMN - Defi nir as diretrizes e normas referentes ao câmbio.
Previc é responsável por fi scalizar o mercado de previdência complementar fechada.
Todo investidor profi ssional é também um investidor qualifi cado.
Nem todo Investidor PF ou PJ com mais de R$ 1.000.000,00 é investidor qualifi cado. Para se 
tornar um, é necessário assinar o termo de investidor qualifi cado.
É função da CVM: limitar os valores máximos de comissão que podem ser cobrados pelas 
instituições que participam do mercado de distribuição de valores mobiliários.
Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB é o conjunto de entidades, sistemas e mecanismos 
relacionados com o processamento e a liquidação de operações de transferência de fun-
dos, de operações com moeda estrangeira ou com ativos fi nanceiros e valores mobiliários.
A CVM é responsável por regulamentar as matérias previstas na Lei das Sociedades Anôni-
mas.
Bancos de investimentos: assessoram empresas em operações de fusões e aquisições, 
emissões de valores mobiliários e ofertas públicas, além de fornecer crédito para médio e 
longo prazo.
Compete privativamente ao Bacen fi scalizar as instituições fi nanceiras e conduzir a política 
monetária.
Função do Bacen: realizar, através de operações de redesconto bancário, empréstimos de 
assistência à liquidez para as instituições fi nanceiras.
SPB: é a transferência de fundos próprios e de terceiros realizados entre bancos em tempo 
real, com o objetivo de reduzir o risco sistêmico.
A CVM protege os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra emis-
sões irregulares de valores mobiliários.
A negociação de valores mobiliários em bolsa tem como objetivo principal alcançar melho-
res formações de preços.
É permitido às corretoras de títulos e valores mobiliários intermediar as operações de câm-
bio.
17
17Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
MÓDULO 2 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do 
Investidor (15% a 25%)
RISCOS
Risco de Imagem: Impacto negativo na opinião pública. Afeta diretamente a reputação da 
empresa. Exemplo: Lava Jato
Risco Legal/Jurídico: Não executar um contrato por falta de documentação, falta de assi-
natura ou qualquer outro problema (Risco Jurídico).
O CONTROLES INTERNOS
Resolução CMN 2.554/98
Art. 1° As Instituições fi nanceiras autorizadas pelo BACEN devem implantar controles internos voltados 
para as atividades desenvolvidas:
I. Independente do porte da instituição;
II. Fica como responsabilidade da diretoria:
- A implantação e implementação de uma estrutura de controles internos efe-
tivos;
- O estabelecimento dos objetivos e procedimentos pertinentes aos mesmos;
- A verifi cação sistemática da adoção e do cumprimento dos procedimentos de-
fi nidos.
Art. 2° Os controles internos, cujas disposições devem ser acessíveis a todos os funcionários da 
instituição.
1. A defi nição de responsabilidades dentro da instituição;
2. A segregação das atividades atribuídas aos integrantes da instituição de forma que seja 
evitado o confl ito de interesses;
3. Meios de identifi car e avaliar fatores internos e externos que possam afetar adversa-
mente a realização dos objetivos da instituição;
4. A existência de canais de comunicação;
5. A contínua avaliação dos diversos riscos associados às atividades da instituição;
6. O acompanhamento sistemático das atividades desenvolvidas;
7. A existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, em es-
pecial para mantidos em meios eletrônicos.
A atividade de auditoria interna faz parte dos controles internos.
18
18
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
O PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
A Convenção de Viena de 1988, foi o primeiro tratado Global com o objetivo de 
frear o tráfi co de entorpecentes e a consequente lavagem de dinheiro oriunda 
dessa atividade ilícita.
Em 1998, foi criada a 1° lei no Brasil voltada para a prevenção à lavagem de 
dinheiro.
Defi nição conforme Art 1° - Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movi-
mentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de in-
fração penal. Com outras palavras, podemos dizer que Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual 
o criminoso transforma, recursos obtidos através de atividades ilegais, em ativos com uma origem 
aparentemente legal.
QUEM DEVE SEGUIR A LEI DE PREVENÇÃO E COMBATE A LAVAGEM DE DINHEIRO?
Instituições Financeiras;
Bolsa de Valores;
Corretora de Imóveis;
Joalherias e metais preciosos;
Agentes de grandes artistas e atletas;
Juntascomerciais;
Empresas de transportes de valores.
INDÍCIOS DE LAVAGEM DE DINHEIRO:
Aumento no volume de depósitos, sem causa aparente;
Troca de grande quantidade de notas de pequeno valor por notas de maior valor;
Grandes quantias de troca por moedas estrangeiras;
Cheques administrativos e ordens de pagamentos;
Movimentação de recursos em fronteiras;
Movimentação incompatível com patrimônio;
Numerosas contas bancárias;
Abertura de conta em agência localizada em aeroportos, rodoviária e porto;
Utilização de cartão de crédito não compatível com capacidade fi nanceira.
19
19Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
FASES DA LAVAGEM DE DINHEIRO:
Colocação: é a colocação do dinheiro no sistema econômico. A colocação se efetua por meio de 
depósitos, compra de instrumentos negociáveis e compra de bens.
Integração: os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. É nessa fase que ele 
volta com "cara de limpo".
Ocultação: consiste em difi cultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. Os criminosos bus-
cam movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os ativos para contas anônimas – preferen-
cialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando depósitos em contas 
"fantasmas".
O COAF – CONSELHO DE CONTROLE DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS
Conhecida também como Unidade de Inteligência Financeira do Brasil, o
COAF é o órgão máximo no combate à lavagem de dinheiro e está vinculado ao 
BACEN.
Principais Funções:
Receber, examinar e fi scalizar as ocorrências suspeitas;
Coordena e propõe mecanismos de cooperação e troca de informações;
Disciplina e aplica penas administrativas;
Regular os setores econômicos para os quais não haja órgão regulador;
Não prende, mas comunica os órgãos cabíveis.
Composição:
1 Presidente;
11 Conselheiros;
Indicado pelo Presidente da República por indicação do Ministério da Economia.
Penalidades cabíveis para praticantes:
Reclusão de três a dez anos e multa.
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20
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
A Pena poderá ser reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida 
em regime aberto, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente 
com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das 
infrações penais e de sua autoria ou à localização dos bens, direitos ou valores 
objeto do crime.
A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes defi nidos na lei forem cometidos 
de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável e não superior:
Ao dobro do valor da operação;
Ao dobro do lucro real obtido ou que seria obtido pela realização da operação;
Ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
COMUNICAR AO COAF VIA SISCOAF:
Operações suspeitas em espécie acima de R$ 2.000,00;
Operações suspeitas em espécie em um mesmo mês acima de R$ 2.000,00;
Depósito em espécie ou saque, em valor igual ou acima de R$50.000,00, independente-
mente de ser suspeito ou não.
Toda operação acima de R$ 2.000,00 deve fi car registrada no banco. Sendo considerada 
suspeita ou não (CTE).
O registro das operações deve ser guardado em um prazo mínimo de 10 anos.
Em caso de depósito acima de R$ 50.000,00:
I. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do pro-
prietário dos recursos;
II. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos; 
III. A origem dos recursos depositados ou aportados.
Em caso de saque acima de R$ 50.000,00:
I. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do pro-
prietário dos recursos;
II. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos;
III. A fi nalidade do saque.
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REGISTRO DE TRANSAÇÃO EM ESPÉCIE
Toda transação fi nanceira liquidada em espécie acima de R$2.000,00 deve ser 
registrada em controle interno com CPF do portador. RELATÓRIO DE EFETIVI-
DADE
A Circular BC 3978/20 prevê que as Instituições elaborem um relatório específi co que avalie a efetivida-
de do cumprimento da Política, regras e procedimentos. 
A norma prevê, também, a obrigação de elaborar um documento referente a avaliação interna de risco, 
devendo este documento ser aprovado pelo diretor de prevenção à lavagem de dinheiro e fi nancia-
mento do terrorismo e encaminhado ao comitê de auditoria, quando houver, e ao conselho de admi-
nistração ou diretoria, conforme aplicável.
Recomenda-se às Instituições incluir na Política indicadores de efetividade que permitam estabelecer 
estatísticas e que possibilitem comprovar que foram efetivos e que conseguiram mitigar os riscos de 
LD-FT. 
Esses indicadores de efetividade são considerados pelos reguladores como de extrema importância no 
que se refere às normas de PLD-FT e sua implementação e manutenção. 
INDÍCIOS
I – Aumento volume de depósitos, sem causa aparente
II – Troca de grande quantidade de notas de pequeno valor por notas de maior valor
III – Grande quantias de troca por moedas estrangeiras
IV – Cheques administrativos, ordens de pagamento
V – Movimentação de recursos em fronteiras
VI – Movimentação incompatível com patrimônio
VII – Numerosas contas
VIII – Abertura de conta em agência localizada em aeroporto, rodoviária ou porto
IX – Utilização de cartão de crédito não compatível com capacidade fi nanceira
O CVM 617 E CIRCULAR 3.978/20 DO BANCO CENTRAL
1. AVALIAÇÃO INTERNA DE RISCO
Art. 10. As instituições referidas devem realizar avaliação interna com o objetivo de identifi car e men-
surar o risco de utilização de seus produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e no fi nancia-
mento do terrorismo.
Para identifi cação do risco, a avaliação interna deve considerar, no mínimo, os perfi s 
de risco:
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I. dos clientes;
II. da instituição, incluindo o modelo de negócio e a área geográfi ca de atuação;
III. das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos os canais de distri-
buição e a utilização de novas tecnologias; e
IV. das atividades exercidas pelos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceiri-
zados.
O risco identifi cado deve ser avaliado quanto à sua probabilidade de ocorrência e à magnitude dos 
impactos fi nanceiro, jurídico, reputacional e socioambiental para a instituição.
A avaliação interna de risco pode ser realizada de forma centralizada em instituição do conglomerado 
prudencial e do sistema cooperativo de crédito.
A avaliação interna de risco deve ser:
I. documentada e aprovada pelo diretor de PLD;
II. encaminhada para ciência:
a) ao comitê de risco, quando houver;
b) ao comitê de auditoria, quando houver; e
c) ao conselho de administração ou, se inexistente, à diretoria da instituição; e
III. revisada a cada dois anos, bem como quando ocorrerem alterações signifi cativas nos 
perfi s de risco.
O 2. CONHEÇA SEU PARCEIRO E SEU FUNCIONÁRIO
A Instituição deve fi car atenta ao comportamento dos Colaboradores, parceiros, terceiros e prestadores 
de serviços relevantes, de modo a detectar e subsequentemente relatar quaisquer atividades atípicas, 
tais como ações e condutas não compatíveis com o padrão de vida do Colaborador.
Recomenda-se que as questões relevantes decorrentes do monitoramento feito nos Colaboradores, 
parceiros, terceiros e prestadores de serviços relevantes, conforme aplicável, sejam investigadas e, se 
apropriado, comunicadas à área responsável para que sedecida se é necessário comunicar o regulador 
competente. 
O 3. CONHEÇA SEU CLIENTE – KNOW YOUR CUSTOMER
Cadastro do cliente:
Feito na abertura de conta;
Atualização constante.
Documentos necessários:
RG ou CNH, CPF/ CNPJ;
Comprovante de Endereço;
Nível de escolaridade;
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Profi ssão;
Patrimônio.
Serve para cumprir as regulamentações do BC e também traz segurança a instituição.
ÉTICA NA VENDA
Venda casada = Proibida
Não confundir com:
• Venda cruzada = Melhores condições;
• Ordem casada = Duas operações na Bolsa de Valores.
Restrições ao investidor:
Idade;
Horizonte de investimento;
Conhecimento sobre o produto;
Tolerância ao risco.
O NORMAS E PADRÕES ÉTICOS
Informações Privilegiadas: Toda e qualquer informação relevante, fora do domínio públi-
co.
Insider Trader: 
Qualquer pessoa que possua ou receba informações privilegiadas e utilize dessas informações antes 
delas se tornarem públicas, para auferir ganhos.
Front Runner: 
Conceito de “operar na frente.” Utiliza ordens de cliente para o seu próprio benefício, realizando antes, 
para si, e posteriormente para o cliente.
PENALIDADES:
Insider Trader: 
Reclusão de 1 a 5 anos.
Multa de até 3 vezes o valor da vantagem ilícita obtida.
Front Runner:
Reclusão de 1 a 8 anos.
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Multa de até 3 vezes o valor da vantagem ilícita obtida.
Confi dencialidade: 
O Profi ssional deve manter restrita informações dos clientes, a menos que a Lei exija divulgação.
Confl itos de Interesse: 
Tem algum confl ito e precisa falar para o cliente (Exemplo: Esposa é Presidente da Petrobrás, e cliente 
quer comprar ações da Petrobrás)
O CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE PRO-
DUTOS DE INVESTIMENTOS
O presente Código tem como objetivo estabelecer princípios e regras para Distribuição de 
Produtos de Investimento visando, principalmente:
I. A manutenção dos mais elevados padrões éticos e a consagração da institucionalização 
de práticas equitativas no mercado fi nanceiro e de capitais;
II. A concorrência leal;
III. A padronização de seus procedimentos;
IV. O estímulo ao adequado funcionamento da Distribuição de Produtos de Investimentos;
V. A transparência no relacionamento com os investidores, de acordo com o canal utilizado 
e as características dos investimentos; e 
VI. A qualifi cação das instituições e de seus profi ssionais envolvidos na Distribuição de Pro-
dutos de Investimentos.
A quem se destina o código: Instituições fi nanceiras que distribuem produtos de investi-
mentos.
O código alerta que fi ca vedado ao distribuidor recomendar produtos ou serviços quando:
O perfi l do cliente não seja adequado ao produto ou serviço;
Não sejam obtidas informações que permitam a identifi cação do perfi l do cliente; ou
As informações relativas ao perfi l do cliente não estejam atualizadas, uma vez que a atuali-
zação deve ocorrer em prazo inferior a 24 meses.
*Caso o cliente insista na operação, o distribuidor deve obter declaração ex-
pressa do cliente de que deseja manter a decisão de investimento nessa cate-
goria de ativo, mesmo estando ciente da ausência, desatualização ou inade-
quação de perfi l.
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Selo Anbima
Tem por fi nalidade exclusiva demonstrar o compromisso das Instituições Participantes em atender às 
disposições deste Código.
A Anbima não se responsabiliza pelas informações constantes nos documentos divulgados, mesmo 
com o uso do Selo Anbima.
Remuneração do Distribuidor 
As Instituições Participantes devem disponibilizar informações referentes à remuneração recebida, di-
reta ou indiretamente, pela Distribuição de Produtos de Investimentos.
É importante ressaltar que as mesmas Instituições devem incluir, em seção exclusiva em seu site na 
internet, Informações sobre o recebimento de remuneração pela Distribuição de Produtos de Inves-
timentos distribuídos.
rrer em prazos inferiores a 24 meses.
API - ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
O API é uma metodologia desenvolvida para obter o perfi l de investidor do cliente pessoa física e veri-
fi car a adequação dos investimentos pretendidos a esse perfi l, através de um questionário.
Três Fatores:
Somado aos três fatores citados anteriormente, o especialista de investimento complementa as infor-
mações necessárias para realizar as indicações de produtos:
Receitas;
Patrimônio;
Necessidades Futuras.
O API não será obrigatório para:
Investidores Qualifi cados;
Pessoa Jurídica de Direito Público;
Cliente que tiver carteira administrada discricionariamente por um administrador de cartei-
ra de valores mobiliários, autorizado pela CVM.
Já o profi ssional não poderá recomendar produtos de investimentos, quando:
O perfi l do cliente estiver desatualizado;
O cliente não possuir perfi l de investidor;
Se o perfi l do cliente estiver desenquadrado.
PERÍODO RISCOS FINALIDADE
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O API terá validade de 24 meses.
Para defi nição do objetivo de investimento do cliente, as Instituições devem considerar no mínimo, as 
seguintes informações:
Período em que será mantido o investimento;
As preferências declaradas quanto à assunção de riscos; e
As fi nalidades do investimento.
Para defi nição da situação fi nanceira do investidor, as Instituições devem considerar no mínimo, as 
seguintes informações:
O valor das receitas declaradas;
O valor e os ativos que compõem seu patrimônio; e
A necessidade futura de recursos declarada.
Para defi nição do conhecimento do investidor, as Instituições devem considerar no mínimo, as se-
guintes informações:
Os tipos de produtos, serviços e operações com os quais o investidor tem familiaridade;
A natureza, volume e frequência das operações já realizadas pelo investidor, bem como o 
período em que tais operações foram realizadas; e
A formação acadêmica e a experiência profi ssional do investidor, salvo quando tratar-se de 
pessoa jurídica.
FINANÇAS PESSOAIS
Existem quatro etapas/estágios de vida dos investidores.
1º) FUNDAÇÃO:
Estabelecimento de bases para geração de riqueza.
Foco: educação, empreendedorismo, desenvolvimento e habilidades.
2º) ACUMULAÇÃO:
Utilização das habilidades para a geração de renda cada vez maior. 
Foco: aumento de patrimônio.
3º) MANUTENÇÃO:
Usufruto do patrimônio e estabilidade do padrão de vida. 
Foco: preservação da riqueza acumulada.
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4º) DISTRIBUIÇÃO:
Transferência de riqueza para outros indivíduos ou entidades.
O OBJETIVOS DO INVESTIDOR
Os investidores devem ser tratados de forma individual, não existe uma resposta fechada 
quando se trata de investimentos.
Observe os exemplos abaixo:
1. Um casal de jovens, com idade de 28 e 26 anos, desejam investir na carreira visto o momento 
de vida, onde estão ainda na fase de acumulação. Possuem R$60.000,00 juntos e pretender 
seguir acumulando.
2. Um executivo de empresa multinacional, divorciado e com três fi lhos, deseja seguir sua 
acumulação, visto que possui 45 anos e precisa de aposentar aos 60 anos.
3. Um casal de aposentados possui rendimentos provenientes da aposentadoria do INSS, além 
de um pequeno complemento que recebe de uma previdência privada.
É perceptível que no caso número 1, o casal é jovem, está em fase de acumula-
ção de recursose invariavelmente como seu horizonte de tempo é maior, pode-
rão tomar mais risco visando o longo prazo.
No caso número 2, o executivo ainda está em fase de acumulação, mas seu ho-
rizonte de tempo é menor, consequentemente, há de se esperar uma cautela 
maior se comparado ao caso 1. 
É importante ressaltar que o executivo possui herdeiros e um tempo menor de 
acumulação para a sua aposentadoria.
No caso número 3, o grande objetivo é a manutenção do patrimônio, justamente 
em um cenário onde os custos com saúde acabam aumentando drasticamente. 
A nova fase, não permite correr grandes riscos, pois caso o seu patrimônio seja afetado, o padrão de 
vida do casal poderá sofrer grandes impactos.
O RISCO X RETORNO: CAPACIDADE DE ASSUMIR RISCOS
A tolerância ao risco se divide em: a capacidade para assumir riscos e a disposição para assumir ris-
cos.33
Capacidade: condiz com o indivíduo levar em consideração os recursos que possui atualmente, seus 
objetivos a serem alcançados e o horizonte de tempo que possui para investir.
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Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Disposição: está relacionado a elementos mais subjetivos e pessoais. Eu quero assumir risco nessa 
fase da minha vida?
O BALANÇO PATRIMONIAL PESSOAL
1° Passo:
Ativos (patrimônios, propriedades)
Ativo de uso (casa)
Ativo de não – uso (casa de aluguel)
2º Passo:
Passivo (dívida)
Defi nição: O balanço patrimonial é uma fotografi a atual dos ativos (valores a 
receber, saldo em conta corrente, veículos, imóveis, joias, aplicações fi nancei-
ras) e dos passivos (dívidas) de um indivíduo ou de uma família. Ao fi nal, subtrai 
o valor de passivo do valor de ativo e, caso negativo, o indivíduo tem um défi cit 
(ou seja, está endividado), entretanto se essa diferença for positiva ele está com 
um superavit (os bens superam a dívida).
O FLUXO DE CAIXA
3° Passo:
Para construir o fl uxo de caixa do cliente, é fundamental registrar todas as suas fontes de 
receita e despesas.
Despesas Fixas:
Obrigação (água, luz, aluguel).
Facultativo (academia, clube).
Despesas Variáveis:
Obrigatório (gasolina/metrô).
Facultativo (cerveja, lanches, cinema).
Receitas:
Obrigatório (salário, recebimento de aluguéis).
Esporádicos (dividendos).
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Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Defi nição: O fl uxo de caixa é a base mensal de entrada e saída de recurso fi -
nanceiro de um indivíduo ou de uma família com o intuito de entender qual 
sua capacidade de gerar poupança. Caso as despesas (aluguel, mensalidade da 
escola, mercado, cartão de crédito) sejam menores que as receitas (dividendos, 
salário etc.) então, seu cliente está preparado para iniciar seus investimentos.
− 
O ORÇAMENTO DOMÉSTICO
4° Passo:
De acordo com o PL e com o fl uxo de caixa, elabora-se um orçamento doméstico.
R – D = Capacidade de Poupança
Defi nição: O orçamento doméstico é similar ao fl uxo de caixa, tem como fun-
ção analisar os próximos passos. 
As informações encontradas até aqui servirão como base para lidar com suas fi nanças de agora em 
diante. 
O FINANÇAS COMPORTAMENTAIS
Razão x Emoção
Esse campo de estudo explica como o nosso comportamento emocional nos infl uência em relação a 
atitudes racionais que deveríamos tomar.
Pré-julgamento;
Atalhos mentais.
Daniel Kahneman (Rápido e Devagar duas formas de pensar)
Sistema 1 x Sistema 2: Razão x Emoção
Finanças Comportamentais tentam identifi car e compreender as ilusões cognitivas.
HEURÍSTICAS
Disponibilidade: Eventos recentes ou de fácil acesso na memória (informações disponíveis).
O investidor assume que a informação que ele possu i (a mais recente), é a única informação 
necessária para se tomar uma decisão.
Exemplo clássico: Avião caiu, muitos cancelam a passagem (não considera estatística)
Investimentos: Olham o lucro e compram as ações.
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Representatividade: Utiliza de estereótipos já formados para tomar decisão.
Pré-conceitos já concebidos pelo indivíduo atrapalham no processo de tomada de decisão de 
seus aportes.
Exemplos:
• Celular APPLE;
• Desvalorização das ações no início da pandemia.
Ignora o tamanho da amostra.
Investimentos: olha apenas para a rentabilidade passada, sem considerar outros fatores como 
cenário.
Ancoragem: O indivíduo se ancora a um preço ou situação.Uma informação nos leva a considerá-la 
fortemente na tomada de decisão ou na formulação de estimativas, independente da sua relevância 
para o que é decidido ou estimado.
Exemplo clássico: Pipoca (P/M/G) ou “De R$ 3.000 por R$ 1.800”
Comum a ancoragem se basear em valores.
Exemplo: Comprou Petrobras a R$25,00, só venderá acima de R$25,00.
Aversão a perda (não a risco), o medo de perder. Não é heurística e sim um viés comportamental.
Maior importância as perdas. A dor de perder R$1.000,00 é muito maior do que a felicidade de 
ganhar R$1.000,00.
Mantém em sua carteira ações perdedoras e se desfaz facilmente de posições ganhadoras.
Ação sobe de R$25,00 para R$28,00. Vende e ganha o lucro.
Ação cai de R$25,00 para R$23,00, não vende, pois tem medo de perder, quer esperar a ação voltar 
para R$25,00.
Efeitos de estruturação: A maneira como um problema é estruturado ou a forma como a informação 
é apresentada, exerce um impacto importante no processo decisório (framing), ou seja, podemos 
infl uenciar o processo de tomada de decisão pela forma que anunciamos/ escrevemos algo.
Você tem 90% de chance de ganhar se apostar.
Você tem 10% de chance de perder se apostar.
Mesma pergunta.
ASG – AMBIENTAL, SOCIAL E GOVERNANÇA
Desde janeiro de 2022, as instituições fi nanceiras devem identifi car os fundos com objetivo de 
investimentos 100% sustentável com o sufi xo IS – Investimento Sustentável.
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Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Os fundos que não tiverem objetivo 100% sustentável, mas que ainda assim, atuem com questões 
ASG – Ambiente, Social e Governança, não poderão usar o sufi xo IS, mas terão uma diferenciação 
dos demais, utilizando a frase “esse fundo integra questões ASG em sua gestão” em seus materiais.
Mas o que é ASG/ESG?
A sigla ESG é a abreviação de “Environment, Social & Governance” (Ambiental, Social e Governança, 
ou ASG no português). Esse conceito refere-se às boas práticas empresariais que se preocupam com 
critérios ambientais, sociais e parâmetros de excelente governança corporativa.
As análises de ASG são baseadas em três importantes pilares.
Pilar 1 – Ambiental:
Uso de fontes renováveis de energia pelas empresas, gestão de resíduos, problemas com poluição 
atmosférica ou hídricas, desmatamento decorrentes de sua operação, ou seja, a preocupação da em-
presa com as questões de mudanças climáticas. Inclui-se: 
Perda da biodiversidade;
Emissão de gases de efeito estufa;
Mudanças climáticas;
Energias renováveis;
Efi ciência energética;
Escassez ou poluição da água, ar e outros recursos;
Mudanças no uso do solo- Ciclos de nitrogênio e fósforo.
Pilar 2 – Social:
Elementos ligados às pessoas, como: cultura corporativa, programa de educação, formação dos 
funcionários, o nível de rotatividade dos funcionários, ou seja, ações que podem impactar a vida dos 
funcionários, clientes e fornecedores, internamente ou na sociedade. Inclui-se:
Direitos humanos e trabalhistas;
Trabalho infantil, escravo ou degradante;
Saúde e segurança no trabalho;
Diversidade;
Relacionamento com comunidades locais;
Atividade em gestão de confl ito;
Saúde e acesso a medicina;
Proteção aos direitos do consumidor.
Pilar 3 – GovernançaComportamental:
Como a gestão executiva e o conselho de administração atendem aos interesses dos stakeholders da 
empresa - qualquer pessoa ou grupo que tenha interesse em um projeto, negócio ou empresa como 
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clientes, fornecedores, colaboradores etc. Inclui-se:
Estrutura, tamanho, diversidade, competências e independência do Conselho Administra-
tivo;
Remuneração de executivos;
Ética nos negócios;
Suborno e corrupção;
Relacionamento entre Conselho, executivos, acionistas e stakeholders.
A ANBIMA dispõe em seu material “REGRAS E PROCEDIMENTOS PARA IDEN-
TIFICAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL (IS)”. Precisamos 
nos atentar a:
Capítulo I – Objetivo e Abrangência:
O normativo estabelece regras e normas para os Fundos 555 de Renda Fixa e Ações que adotem as 
nomenclaturas IS – Investimento Sustentável ou ASG – Ambiental, Social e Governança.
• É vedado há quem não opte por identifi car seus Fundos como de Investimentos Sustentáveis 
incluir na razão social do Fundo o sufi xo IS ou qualquer outro termo que possa levar o 
investidor ao erro.
Seção II – Governança:
Art. 6º. O Gestor de Recursos deverá dispor de uma estrutura funcional, organizacional e de tomada 
de decisões adequada para que sejam cumpridas suas responsabilidades relacionadas à Gestão 
dos Fundos de Investimento Sustentável, conforme previsto neste normativo.
Capítulo II– Requisitos aplicáveis ao gestor de fundos de investimentos sustentáveis.
Seção I – Compromisso:
Art. 5º. O Gestor de Recursos deve atestar seu compromisso por meio de documento escrito, 
elaborado e implementado que descreva as diretrizes, regras, procedimentos, critérios e controles 
que serão adotados pela instituição referentes à integração de Questões ASG e/ou de investimentos 
Sustentáveis.
O documento deve ser:
I. Aprovado pela alta administração da instituição, ou órgão equivalente;
II. Disponibilizado para consulta interna e pública, observado no artigo 7° deste normati-
vo;
III. Atualizado em períodos não superiores a 24 (vinte e quatro) meses ou quando houver 
alteração na Regulação.
Capítulo III– Requisitos para o Fundo de Investimento Sustentável:
O Fundo identifi cado como de Investimento Sustentável deve:
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33Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Incluir em sua denominação o sufi xo “IS”;
Explicitar em seu regulamento um resumo do objetivo de Investimento Sustentável do Fun-
do;
Demonstrar quais ações, métricas e/ou indicadores materiais são utilizados para o monito-
ramento quanto à aferição do(s) objetivo(s) de investimento do Fundo IS;
Assegurar, caso seja utilizado índice como referência, que este índice esteja igualmente ali-
nhado com o(s) objetivo(s) de Investimento Sustentável do Fundo IS.
Capítulo IV – Fundos que integram questões ASG:
Como já vimos, esses fundos não possuem objetivo 100% sustentáveis, mas aderem questões ASG 
em sua gestão e por isso, devem:
Informar em sua documentação as linhas gerais da metodologia adotada para essa fi nali-
dade;
No que se refere à transparência, o Gestor deve divulgar publicamente em seu site e manter 
atualizada, e em linha com as melhores práticas internacionais de relato e expectativas do 
mercado, a forma como integra sistematicamente as Questões ASG na Gestão de Ativos.
IMPORTANTE
O risco de imagem está associado a má reputação da empresa.
Em um processo de lavagem de dinheiro. Os participantes que cooperarem com a investi-
gação podem ter suas penas reduzidas em até 2/3 da pena total.
Como parte do conheça o seu cliente, o gerente terá que obter informações sobre o valor e 
os ativos que compõe o patrimônio e a necessidade futura de recursos declarada.
Exemplo de Front Running: 
Um operador da bolsa de valores é funcionário de uma corretora de valores e recebe uma 
ordem de compra de um determinado cliente. Porém, antes de repassar essa ordem de 
compra, o funcionário prioriza as ordens da sua Corretora na frente do cliente.
Único fundo para aplicar com o API vencido: Fundo de Renda Fixa Simples
O cadastro dos dados dos clientes das instituições fi nanceiras deve estar completo e atua-
lizado para auxiliar na verifi cação da capacidade fi nanceira desses clientes com o objetivo 
de prevenir o crime de lavagem de dinheiro.
É de responsabilidade da DIRETORIA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA a implantação e imple-
mentação de uma estrutura efetiva de controles internos, mediante a defi nição de ativida-
des de controle para todos os níveis de negócios da instituição fi nanceira.
Exemplo de Insider Trading: 
Um determinado profi ssional tem acesso a uma informação que não está disponível para 
o mercado e poderá afetar consideravelmente o lucro de uma empresa positivamente. Ele 
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Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
decide então contar para um amigo essa informação e esse amigo compra as ações dessa 
empresa.
Um investidor que apresenta o viés de “Aversão à Perda”, tende a manter posições perde-
doras e se desfazer rapidamente de posições vencedoras.
Para atender as normas de conduta conhecidas como Chinese Wall, uma instituição fi nan-
ceira deve segregar as atividades de administração de recursos próprios e de terceiros.
Exemplo na fase de colocação: Compra de propriedade rural. Direto com o dinheiro do cri-
me
Ancoragem: Investidor que busca sempre uma determinada cotação/preço para defi nir a 
sua decisão de compra de um certo ativo.
 Comentários pertinentes:
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35Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
MÓDULO 3 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% 
a 10%)
O PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO
Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços fi nais, em termos monetários e a va-
lor de mercado, produzidos em uma determinada região durante certo período de tempo.
Calculado pelo método do valor agregado.
Só considera bens e serviços fi nais!
PIB = C + I + G + (X – M)
Pode cair na sua prova também:
PIB = C + I + G + EL
PIB = C + I + G + NX
C = Consumo
I = Investimentos
G = Gastos
X = Exportações
M = Importações
EL = Exportações Líquidas
NX = Net Exports
O PIB Nominal: 
Crescimento absoluto em relação ao período anterior.
O PIB Real: 
Desconta-se a infl ação a fi m de verifi car se houve crescimento real.
O PIB Per Capta:
Valor do PIB divido pela quantidade de pessoas da região. 
O IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO
Índice ofi cial de infl ação do Brasil | Calculado pelo IBGE
Para lembrar:
CIGARRO do X-MAN
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36
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Meta de infl ação 2022:
2,0% – 3,5% – 5,0%
Quem determina a meta para infl ação e quem a conduz?
O CMN determina a meta da infl ação e o Banco Central através do COPOM irá 
estabelecer a taxa de juros com o objetivo de atingir a meta estabelecida.
É importante ressaltar que ao aumentar a taxa de juros, o objetivo do Banco Central é conter a infl a-
ção e consequentemente diminuir o consumo.
Ao diminuir a taxa de juros, o Banco central tem como objetivo estimular a economia, barateando o 
crédito para a PF e PJ, com isso gerando empregos e aumentando o consumo.
População objetivo para o IPCA > famílias com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos, qual-
quer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de 
Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, 
Brasília e município de Goiânia.
Fonte: Banco Centraldo Brasil
O IGP-M – ÍNDICE GERAL DE PREÇOS – MERCADO
O IGP-M olha a infl ação sob a ótica do mercado.
Calculado pela FGV;
Divulgado mensalmente.
Duas mensurações:
IGP-M = (21 até dia 20);
IGP-DI = (01 até 30).
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37Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Composição:
IPA (Índice Geral de Preços ao Produtor Amplo) 60%
IPC (Índice de Preços ao Consumidor 30%
INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) 10%
O SELIC META X SELIC OVER
SELIC META → Determinada pela COPOM
SELIC OVER →
Taxa média das operações de fi nanciamento de um dia, fei-
ta pelos bancos, lastreadas em TPF, realizadas pela SELIC, 
ponderada pelo volume das operações.
 
O CDI – CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO
Banco emprestando dinheiro para outro banco. Muito parecido com o sistema da Selic Over, o que 
muda é o lastro da operação.
Dois fatores devem ser atendidos:
1. Operações iguais ou superiores a 100.
2. Somatório dos volumes das operações igual ou superior a 30 (trinta) bilhões.
TPF
Pago no dia seguinte
$$$$
Banco A Banco B
CDI
Gera a taxa DI
$$$$
Banco A Banco B
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38
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Caso não seja atendido um dos dois critérios, será divulgado como taxa DI a 
SELIC Over diária.
O TR – TAXA REFERENCIAL
Calculada pelo BACEN com base na média das taxas de juros negociadas no mercado secundário com 
Letras do Tesouro Nacional (LTN), conforme metodologia própria. A essa média, denominada Taxa Bá-
sica Financeira (TBF), é aplicado um fator redutor, para então se chegar ao resultado da TR.
LTN → TBF → R → TR
TBF = Média das LTNs 
TR = TBF – Redutor
Utilizada para: FGTS, Poupança e fi nanciamentos imobiliários.
O BC calcula e divulga a TR.
TR – TAXA REFERENCIAL
O POLÍTICA MONETÁRIA
Diretrizes defi nidas pelo CMN e conduz realizada pelo BACEN
Conjunto de medidas /instrumentos que tem como fi nalidade a estabilidade da moeda.
Duas direções:
I. Política Monetária Expansionista
Aumento da base monetária para estimular o consumo/demanda.
II. Política Monetária Contracionista
Diminuição da base monetária para frear consumo/demanda
O INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
OPEN MARKET
Defi nição: Open Market (Operações de mercado aberto) - Compra e venda de 
T.P.F pelo BACEN (comprando os títulos que estão nas mãos dos DEALERS (BAN-
COS) ou vendendo para os DEALERS). 
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39Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
É o instrumento de política monetária mais ágil.
O BACEN não emite Título Público Federal, mas possui em sua carteira para efeito de con-
trole de liquidez da economia.
I. Política Monetária Expansionista
BACEN compra Título Público Federal do Mercado
II. Política Monetária Contracionista
BACEN vende Título Público Federal no Mercado
Exemplo:
Cenário de IPCA elevado
BC vende TPF para os Dealers
Menos $$ em caixa
Taxa de Juros sobe
Reduz Consumo e Inflação
Exemplo:
Cenário de IPCA baixo
BC compra TPF para os Dealers
Mais $$ em caixa
Taxa de Juros cai
Sobe Consumo e Inflação
DEPÓSITO COMPULSÓRIO
Defi nição: Depósito Compulsório - A taxa do Depósito Compulsório é defi nida 
pelo CMN e quem recolhe de fato o compulsório é o BACEN. Compulsório é todo 
dinheiro que entra no banco aquele dia, uma % dele os bancos precisam guar-
dar e enviar para o BACEN.
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
O Banco Central defi ne a alíquota;
A alíquota que os Bancos devem repassar em espécie para o Banco do Brasil diariamente, 
que faz a custódia do valor;
Entra no compulsório: depósitos à vista, depósitos à prazo e caderneta de poupança.
I. Política Monetária Expansionista
BACEN diminui alíquota do Recolhimento
II. Política Monetária Contracionista
BACEN aumenta alíquota do Recolhimento
Exemplo:
Cenário de IPCA elevado
BC aumenta alíquota
menos $ para emprestar
Taxa de Juros sobe
Reduz Consumo e Inflação
Exemplo:
Cenário de IPCA baixo
BC diminui alíquota
mais $ para emprestar
Taxa de Juros cai
Sobe Consumo e Inflação
O REDESCONTO
Defi nição: Redesconto - Empréstimo de última instância feito pelo BACEN aos 
bancos, vamos imaginar que o banco XPTO não tem o dinheiro dos Compulsó-
rios hoje, ele pode emprestar do próprio BACEN esse dinheiro. Claro que vai ser 
uma taxa bem mais salgada, do que fosse emprestado entre bancos (interfi nan-
ceiro).
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41Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
I. Política Monetária Expansionista
BACEN diminui a taxa de juros do Redesconto
II. Política Monetária Contracionista
BACEN aumenta a taxa de juros do Redesconto
Exemplo:
Cenário de IPCA elevado
BC aumenta tx de empréstimo
Diminui oferta de crédito
Taxa de Juros sobe
Reduz Consumo e Inflação
Exemplo:
Cenário de IPCA baixo
BC diminui tx de empréstimo
Aumenta oferta de crédito
Taxa de Juros cai
Sobe Consumo e Inflação
O PIB X JUROS X INFLAÇÃO
Os juros altos, freiam a economia, com isso a população para de gastar e a in-
fl ação cai, desse modo o país não produz e o PIB cai. Logo depois o BC dimi-
nui juros para melhorar a atividade econômica do país, com isso muitos pegar 
empréstimos e capital de giro aproveitando a taxa menor, aumenta a procura 
por bens e o preço sobe, o PIB também sobe. Como a infl ação sobe muito o BC 
aumenta os juros para conter a infl ação.
O COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
Órgão do BACEN que defi ne a cada 45 dias a taxa SELIC
Criado em junho de 1996;
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Junho de 1999 o Brasil passou a adotar as “Metas de Infl ação” (defi nida pelo CMN);
Índice utilizado na meta: IPCA;
A reunião do COPOM acontece sempre nas terças e quartas-feiras, sendo 8 (oito) reuniões 
por ano, podendo ter reuniões extraordinárias;
Participam da reunião o Presidente do BC e seus 8 (oito) diretores;
Na quarta que antecede a reunião, inicia-se um silêncio absoluto dos participantes e na 
terça subsequente é divulgada a Ata da reunião;
Fonte: Banco Central do Brasil
Fonte: Banco Central do Brasil
INFLAÇÃO CONTAS PÚBLICAS
ATIVIDADE ECONÔMICACENÁRIO EXTERNO
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43Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
O POLÍTICA FISCAL
Necessidade de Financiamento do setor público
Conjunto de medidas para o Governo Federal arrecadar receitas e realizar despesas, para cumprir 
três funções essencialmente:
I. Estabilização da Macroeconomia;
II. Redistribuição de Renda;
III. Alocação de Recursos.
Receitas Despesas
Impostos Despesas Correntes
Dividendos Despesas de Capital
É comum o Governo ter uma despesa maior que a receita , que é fi nanciado pelos Títulos Públicos 
Federais
Resultado Fiscal
Dívida Bruta
Total da dívida pública
Dívida Líquida
Exclui a dívida que está nas mãos do BACEN
Resultado Nominal
Tudo o que o governo arrecada, menos suas despesas
Resultado Primário
Superávit Nominal, menos os juros da dívida pública
Relação Dívida/PIB
Importante indicador de saúde fi scal do país. Quanto maior, pior o cenário
Regra de Ouro
O governo não pode se endividar para pagar despesas correntes sem a aprova-
ção do Senado Federal. Pode acarretar em crime de responsabilidade.
Arrecadação > Gastos => Superávit fi scal
Gastos > Arrecadação => Défi cit fi scal
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Política Fiscal Expansionista:
Governo aumenta os gastos
Estímulo as exportações
Diminuição da carga tributária
Tarifas e barreiras às importaçõesPolítica Fiscal Contracionista:
Governo diminui os gastos
Aumenta os impostos
O CONTAS DO SETOR PÚBLICO
POLÍTICA CAMBIAL
Defi ne as relações fi nanceiras entre os países
Brasil Perfeitamente fl utuante Câmbio fi xo
Flutuação suja Bacen não intervém Taxa fi xada pelo governo
Conjunto de medidas que defi ne o regime da taxa de câmbio.
CMN determina o regime cambial.
Bacen conduz a política cambial com seus instrumentos.
I. Política de Câmbio Flutuante;
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45Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
II. Política de Câmbio Flutuante sujo;
III Política de Câmbio Fixo;
IV. Política de Bandas Cambiais.
O Conceito de Desvalorização e Valorização
A volatilidade na taxa de câmbio afeta a toda a população
Desvalorização
Melhora exportações e diminui importações;
Tende a trazer infl ação para a economia.
Valorização
Melhora importações e diminui exportações;
Desvaloriza cenário nacional.
O TAXA DE CÂMBIO
Comparação entre moedas
A taxa de câmbio, que nada mais é do que o preço de uma moeda comparado 
ao de outra moeda.
No Brasil, a taxa de câmbio mais observada é a BRL/USD, ou seja, a taxa de 
câmbio entre o dólar norte-americano e o real brasileiro.
Ex.: Dólar fechou em R$ 3,85, ou seja, são necessários 3,85 reais para trocar por 
1 dólar.
Dólar subiu para R$ 3,90, quer dizer que são necessários R$ 3,90 reais para tro-
car por 1 dólar, ou seja, o real se desvalorizou.
Dólar caiu para R$ 3,70, quer dizer que são necessários agora apenas R$ 3,75 
para trocar por 1 dólar, ou seja, o real se valorizou.
A taxa de câmbio spot é a taxa para compra e venda imediata de dólares.
Taxa PTAX: média das cotações do dólar no mercado, calculada pelo Banco Central do 
Brasil por meio de metodologia própria, com base em quatro janelas de consulta ao longo 
de cada dia.
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Essa taxa é utilizada como referência para diversos contratos no mercado fi nan-
ceiro, incluindo derivativos.
Reservas Internacionais: 
Ativos do Brasil em moeda estrangeira
As reservas Internacionais de um país são formadas por ativos em moedas estrangeiras, como títulos, 
depósitos bancários, que podem ser usados para pagamento de dívidas internacionais. 
Funcionam como espécie de seguro para:
− País fazer frente as obrigações no exterior;
− Evitar choques de natureza externa;
− Segurança para o investidor internacional.
O Banco Central do Brasil aloca as reservas internacionais em moeda forte, assim como títulos da 
dívida dos EUA.
O CONTAS EXTERNAS
Balanço de Pagamentos:
Registro de tudo o que entra e sai de fl uxos fi nanceiros do país.
Balança de Pagamento = Conta Corrente + Conta Capital.
Conta Corrente = Balança Comercial + Balança de Serviços + Rendas e Transferências Uni-
laterais.
Conta Capital = Mercado de Capitais.
O CUPOM CAMBIAL
Taxa de juro em dólares no Brasil
O Cupom Cambial é a remuneração dos dólares que são investidos aqui no país.
Quanto maior o Cupom Cambial, maior será a atratividade de capital estrangeiro para o 
país.
Um aumento na taxa de juros doméstica ou valorização cambial (do real), causa uma eleva-
ção do Cupom Cambial.
Cálculo do CUPOM cambial
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47Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Exemplo:
Investidor americano trouxe U$10.000 para o Brasil a cotação de R$3,00. Ga-
nhou 10% de rentabilidade aqui no país e depois levou o capital novamente 
para os Estados Unidos a uma cotação de R$2,00. Qual a rentabilidade desse 
investidor?
R$10.000,00 X R$3.000,00 = R$30.000,00 + 10% = R$33.000,00/ R$2,00 = R$16.500
R$10.000,00 Δ% R$16.500,00 = 65%
O JUROS SIMPLES X JUROS COMPOSTOS
CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
Juros Simples Taxa Proporcional
Juros incide apenas sobre o capital.
Juros = Capital x taxa x Tempo (período).
Um regime de capitalização simples no cálculo da remuneração devida em um título, o valor de refe-
rência para o cálculo dos juros é sempre o montante inicial, isto é, o valor presente do título.
Juros Simples - Taxa proporcional
Apliquei Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
R$100,00 R$10,00 R$10,00 R$10,00 R$10,00 R$10,00
TOTAL: R$110,00 R$120,00 R$130,00 R$140,00 R$150,00
Taxa: 10% a.m
Juros Compostos Taxa Equivalente
Juros compostos = Juros sobre juros.
Juros = Capital x (1 + taxa)n 
No regime de capitalização composta tende a ser preferido. Nesse regime, o montante inicial cresce de 
maneira geométrica ao longo do tempo, e o valor de principal acrescido de juros em um dado período 
serve como base de cálculo para os juros do período subsequente.
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Juros Compostos - Taxa equivalente
Apliquei Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
R$100,00 R$10,00 R$11,00 R$12,10 R$13,31 R$14,64
TOTAL: R$110,00 R$121,00 R$133,10 R$146,41 R$161,05
Taxa: 10% a.m
O TAXAS DE JUROS NOMINAL X TAXA DE JUROS REAL
Taxa de juros nominal = Todo o juro que o investidor recebe na operação.
Taxa de juros real = Taxa de juros nominal – Taxa de infl ação.
Exemplo:
Taxa nominal 10%
Infl ação 5%
Cálculo:
Taxa Real = (1+ Taxa Nominal) (1+ infl ação) - 1
Taxa Real = 4,76%
Se a taxa de infl ação for maior do que a taxa de juros nominal durante o período de um investimento, 
a taxa de juros real fi cará abaixo de zero.
Se a taxa de infl ação for negativa, isto é, se houver defl ação, a taxa de juros real será superior à taxa de 
juros nominal.
O NOÇÕES DE FINANÇAS
Fluxo de Pagamentos
Valor Presente
Quanto vale um montagem atualmente.
Valor Futuro
Preço que o montante terá uma data futura (caso investido).
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49Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Taxa de desconto
O cálculo aplicado sobre um valor futuro para determinar sua equivalência no presente.
Cupom
Pagamento, por parte do título, de juros periodicamente.
Importante = O valor presente é inversamente proporcional a taxa de juros
Exemplos:
1) Bruno pegou emprestado R$5.000,00 com o Banco, para pagar em 12 meses a uma taxa de juros 
compostos de 2% a.m. Qual o valor total da dívida do cliente?
PV = R$5.000,004
n = 12
i = 2%
FV= R$6.341,21
2) Bruno aplicou R$8.000,00 em um título com pagamento de cupom semestral que remunera 5% a.s. 
Sabendo que o título tem vencimento de 3 anos, qual o retorno efetivo deste título contratado?
G CF0 = - R$800,00
G CFJ = R$50,00
G NJ = 5
G CFJ = 1050
F IRR = 9,53
O NOÇÕES DE FINANÇAS
Fluxo de Pagamentos
Taxa Interna de Retorno (TIR)
R$50,00 R$50,00
R$800,00
3 ANOS = 6 SEMESTRES
Valor de face = R$1.000,00
5% de R$1.000,00 = R$50,00
R$1050,00
R$50,00 R$50,00 R$50,00
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50
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Essa é a taxa que iguala a entrada com a saída, trazendo assim, tudo a valor 
presente.
O objetivo é mostrar a viabilidade do projeto/investimento.
Prazo médio
Medida estatística que calcula o prazo médio de recebimento de uma carteira 
de investimentos.
ATIVO Vencimento Aplicação
CDB A 24 meses R$200.000,00
CDB B 6 meses R$20.000,00
6 ENTER R$20.000,00 Σ6+ 24 ENTER R$200.000,00 Σ+ G xw (tecla 6) = 22,36
PMC = 15 ( 24+6/2)
PMP = 22,36
O Custo de Oportunidade
Benefício perdido por uma determinada escolha
Qual o custo de oportunidade que você tem exatamente agora, estudando para a certifi ca-
ção?
− Você poderia estar curtindo com a sua família, amigos.
− Mas você terá a certifi cação, qualifi cação caso faça isso.
Exemplo:
Investiu R$100.000,00
1° ano – R$20.000,00
2° ano – R$30.000,00
3° ano – R$60.000,00
Taxa Livre de Risco
Risco de Crédito
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51Módulo 03 – PrincípiosBásicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Teoricamente é possível aplicar em títulos do Tesouro Nacional, obter rentabilidade, sem a existência 
do risco de crédito.
Prêmio pelo risco = Percentual pago acima dos ativos livre de risco
Custo Médio Ponderado de Capital
WACC – Weighted Average Cost of Capital
Conceito: Quanto em média está custando o capital de uma empresa?
Capital de Terceiros:
Mais arriscado para a empresa;
Menos risco para o investidor.
Capital de Próprio – Acionistas:
Pouco risco para a empresa;
Maior risco para o acionista.
Alavancagem 
Quanto maior o peso de capital de terceiros que uma empresa tem, maior será 
sua alavancagem.
CMPC = (% CP X Custo CP) + (% CT x Custo CT) + (1- IR)
WAAC
Exemplo: Se CMPC der 20%, a margem de lucro do produto / serviço da em-
presa deve ser maior que 20%, pois o custo do dinheiro para a empresa é de 
20%.
Retorno Histórico e Retorno Esperado
Fundos EMB:
Mês Rentabilidade
jun/21 3%
jul/21 1%
ago/21 1%
set/21 2%
out/21 3%
Média 2%
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Média = Expectativa de Rentabilidade no mês de dezembro, o retorno esperado é de 2%.
Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
IMPORTANTE
O Produto Interno Bruto de uma economia representa, em valores monetários e para deter-
minado período, a soma de todos os bens e serviços fi nais, a valor de mercado.
O índice de infl ação ofi cialmente utilizado pelo governo brasileiro para verifi car o cumpri-
mento da meta de infl ação é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A taxa de referência para o cálculo da remuneração devida em empréstimos realizados en-
tre instituições fi nanceiras no Brasil é a Taxa DI.
A taxa DI é apurada diariamente e aplicada com base em dias úteis.
A taxa de juros utilizada para o cálculo da remuneração dos saldos das contas vinculadas 
ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é a Taxa Referencial.
Um dos objetivos do Comitê de Política Monetária (Copom) é defi nir a meta da taxa Selic.
A diferença entre as taxas de juros nominal e real é dada pela taxa de infl ação.
A utilização de um índice de referência (benchmark) para um fundo de investimento permi-
te a verifi cação do desempenho relativo do fundo.
Para um ativo fi nanceiro qualquer, a volatilidade é uma medida de risco.
Em um cenário de elevação da taxa básica de juros (SELIC) é esperado, por consequência, 
redução do IPCA.
As reservas internacionais de um país representam o saldo que o governo dessa país detém 
em moedas estrangeiras.
O prazo médio ponderado de um título fi nanceiro é igual ao prazo até a sua data de venci-
mento quando a taxa de cupom é igual a zero, e o valor de principal é integralmente devido 
no vencimento.
Ao longo de um mesmo dia, a marcação a mercado de um título com taxa de remuneração 
fi xa apresentará resultado negativo se a taxa de desconto permanecer constante.
Após a sua emissão, a negociação de títulos e valores mobiliários ocorre no mercado se-
cundário.
Instrumento utilizado pelo banco central do brasil para controlar a liquidez do mercado 
fi nanceiro: Política Monetária
A diferença entre as taxas de juros nominal e real é dada pela taxa de infl ação
O preço unitário (PU) de um título de renda fi xa é o valor presente das amortizações e do 
principal.
O valor presente em um fl uxo de pagamento é inversamente proporcional a taxa de des-
conto.
Taxa de juros utilizada para cálculo da remuneração dos saldos das contas vinculadas ao 
FGTS é a TR – Taxa Referencial
São princípios da marcação a mercado, segundo a Anbima (lembrar COMEÇO: Consistência, 
Objetividade, Melhores Práticas, Equidade e Comprometimento)
53
53
Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos (17% a 25%)
Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos (17% a 25%)
MÓDULO 4 – Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e 
Derivativos (17% a 25%)
O RENDA FIXA
O que caracteriza um título como Renda Fixa?
Para um título ser considerado de Renda Fixa, deve-se atender a três critérios:
1. Dívida;
2. Vencimento/Prazo;
3. Rentabilidade.
TABELA REGRESSIVA DE IMPOSTO DE RENDA
X2 PRAZO ALÍQUOTA -2,5
Até 180 dias 22,50%
181 - 360 dias 20%
361 - 720 dias 17,50%
Acima de 721 15%
IR Regressivo para CDB, DPGE, LF, Debêntures, Notas promissórias e Títulos Públicos Fede-
rais.
Cobrança: no resgate ou no vencimento.
Isenção PF para: Poupança, Debênture Incentivada, CRI, CRA, LCI, LCA e CPR.
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)
Será cobrado IOF em investimentos resgatados até o 29° dia, após isso o inves-
tidor fi cará isento desta cobrança. Caso haja necessidade de cobrança, 1° será 
cobrado o IOF e em 2° o IR.
IOF antes do IR;
4 – 3 – 3
54
54
Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos (17% a 25%)
Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos (17% a 25%)
Prazo 
(dias corridos)
% do IOF 
sobre 
rendimento
Prazo 
(dias corridos)
% do IOF 
sobre 
rendimento
Prazo 
(dias corridos)
% do IOF 
sobre 
rendimento
 1 96 11 63 21 30
 2 93 12 60 22 26
 3 90 13 56 23 23
 4 86 14 53 24 20
 5 83 15 50 25 16
 6 80 16 46 26 13
 7 76 17 43 27 10
 8 73 18 40 28 6
 9 70 19 36 29 3
10 66 20 33 30 0
O FGC (FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO)
O FGC é uma entidade privada, sem fi ns lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos 
correntistas, poupadores e investidores, contra instituições fi nanceiras em caso de intervenção, 
liquidação ou falência.
Limites por cobertura:
− R$250.000,00 por CPF/CNPJ e por instituição;
− R$1.000.000,00 de limitação, com renovação em 4 anos.
Cobertura:
Depósito à vista ou sacáveis mediante aviso prévio.
Depósito de Poupança;
Letra de Câmbio;
Letras Hipotecárias;
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Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos (17% a 25%)
Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos (17% a 25%)
Letras de Crédito Imobiliário;
Letras de Crédito do Agronegócio;
Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certifi cado RDB (Recibo de Depósito Bancário) e 
CDB (Certifi cado de Depósito Bancário);
Depósitos mantidos em contas não movimentadas por cheques destinadas ao registro e 
controle do fl uxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamentos de salários, 
vencimentos, aposentadorias, pensões e similares;
Operações Compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março de 
2012 por empresa ligada;
DPGE.
Investimentos QUE NÃO ESTÃO COBERTOS pelo FGC:
Fundos de Investimento, CRI (Certifi cado de Recebíveis Imobiliários), CRA (Certifi cado de Recebíveis do 
Agronegócio), Debêntures, Ações, Commercial Papers (Notas Promissórias), Opções, Swap, Mercado a 
Termo, Mercado Futuro e LF.
O CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO
Defi nição: O CDB, Certifi cado de Depósito Bancário, é um título privado para a captação de recursos 
de investidores pessoas físicas ou jurídicas, por parte dos bancos. É um investimento “protegido” pelo 
FGC.
Emissor: Banco Comercial, de Investimentos ou múltiplo.
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$$$ + JUROS
Características:
Valor de emissão: Não há regra;
Rentabilidade: prefi xada, pós-fi xada ou híbrido;
Prazo: Não há regra;
Liquidez: A depender do emissor;
Transferência: Mercado secundário;
Riscos: Mercado, Liquidez e Crédito;
Garantia: FGC;
Tributação: IOF (até o dia 29) + Tabela Regressiva de IR.
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Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos (17% a 25%)
Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos (17% a 25%)
IR: Tabela regressiva
22,5% até 180 dias
20% de 181 a 360 dias
17,5% de 361 a 720 dias
15% mais de 720 dias
O RDB – RECIBO DE DEPÓSITO BANCÁRIO
O Fluxo idêntico ao do CDB.
Características:
Valor de emissão: Não há regra;
Rentabilidade: prefi xada, pós-fi xada ou híbrido;
Prazo: Não há regra;
Liquidez: Não tem;
Transferência: Mercado secundário;
Riscos: Mercado,

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