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APOSTILA-CPA-10-EU-ME-BANCO-21 07 22 (1)

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<< APOSTILA
CPA-10
EDIÇÃO: 21.07.2022
2
2
você acaba de investir em você!
3
3
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% 
a 10%) ......................................................................................................................... P. 06
MÓDULO 2 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% 
a 25%) ........................................................................................................................ P. 15
MÓDULO 3 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%) ... P. 28
MÓDULO 04 – Princípios de investimento (10% A 20%) ............................ P. 38
MÓDULO 05 – Fundos de investimento (20% A 30%) ................................ P. 43
MÓDULO 06 - Instrumentos de renda variável e renda fi xa (15% a 25%) 
...................................................................................................................................... P. 56
MÓDULO 07 – Previdência complementar aberta: PGBL e VGBL (5% a 10%)
...................................................................................................................................... P. 69
Este material foi desenvolvido para auxílio nos estudos para prova de certifi ca-
ção CEA - ANBIMA. Não pode ser comercializado, pois os direitos autorais são da 
Eu me Banco Educação Ltda.
SOBRE O CEO
FABIO A. LOUZADA
• Prepara diariamente milhares de profi ssio-
nais especialistas em investimentos com 
calls e conteúdos em redes sociais, além de 
auxiliar pessoas que buscam seu lugar ao 
sol no mercado fi nanceiro em cursos e men-
torias.
• Economista e graduado em Gestão Financei-
ra pela FGV com pós-graduação em Finan-
ças, Investimentos e Banking pela PUC/RS.
• Experiência de 11 anos no mercado fi nan-
ceiro com passagem pela Bradesco Corre-
tora, Bradesco Prime, Santander Select, Ci-
tibank e Itaú Personnalité como Especialista 
de Investimentos.
• Candidato CFA® Level II.
• Industry Mentor do CFA® Society Brazil
• Sócio-fundador do Eu Me Banco!
• Aprovado nas certifi cações CPA-10, CPA-20, 
CEA, CFP®, CGA, CNPI, PQO, ANCORD e CFA 
Level I.
Conecte-se
youtube.com/fabiolouzada
@fabioalouzada_
6
6
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
MÓDULO 1 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do 
Mercado (5% a 10%)
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN
Principais funções do SFN:
1. A prestação de serviços de gerenciamento de recursos
2. A intermediação Financeira
Serviço de gerenciamento de recursos:
A existência de um sistema de pagamentos para transferência de recursos e arrecadação 
de tributos
O serviço de custódia (guarda) de valores, bens e títulos
A disponibilização de meios de pagamento, tais como cartões de crédito e cheques
A disponibilização de seguros para as mais diferentes fi nalidades (automóvel, viagem, vida, 
saúde, entre outros).
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL – CMN
Órgão deliberativo máximo do SFN!!
O Composição:
Ministro de Estado da Economia (que preside o Conselho), presidente do Banco Central do Brasil (Ba-
cen), secretário especial de fazenda do Ministério de Economia.
O Principais Funções:
Estabelecer diretrizes gerais da política monetária e cambial 
Determinar a meta de infl ação;
Disciplinar o Crédito em todas as modalidades;
Regular o valor interno e externo da moeda;
Zelar pela liquidez e solvência das instituições fi nanceiras;
IMPORTANTE
7
7Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Regulamentar as operações de redesconto;
Responsável por fi xar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos.
O Conselho Monetário Nacional determina o princípio da política monetária e da política cambial.
BACEN - BANCO CENTRAL
É uma Autarquia de natureza especial, caracterizada pela ausência de vinculação a Ministério, de tute-
la ou de subordinação hierárquica, pela autonomia técnica, operacional, administrativa e fi nanceira e 
pela estabilidade durante seus mandatos.
Tem por objetivo fundamental assegurar a estabilidade de preços.
Faz cumprir todas as determinações do Conselho Monetário Nacional no que diz respeito a política 
monetária e cambial.
Composição do Banco Central do Brasil:
Diretoria colegiada composta de 9 (nove) membros: 
Presidente + 8 Diretores (Todos nomeados pelo Presi-
dente da República. Sujeito à aprovação no Senado)
O Mandato do Presidente do Bacen terá duração de 4 
anos, com início no terceiro ano de mandato do Presidente 
da República, sendo permitida apenas uma recondução.
Isso ocorre para trazer autonomia para o Banco Central. 
Lembre-se, estamos falando de autonomia e não indepen-
dência.
Com o mandato fi xo, os membros do Banco Central podem exercer de forma autônoma sua função de 
assegurar a estabilidade de preços.
O São competências do Bacen:
Assegurar a estabilidade de preços;
Conduzir as políticas monetária e cambial dentro do SFN. Conduz dentro das diretrizes do CMN;
Determinar via COPOM a taxa SELIC;
Emitir papel moeda;
Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante;
Controlar o fl uxo de capitais estrangeiros e receber os recolhimentos compulsórios dos bancos;
Autorizar e fi scalizar o funcionamento das instituições fi nanceiras, punindo-as, se for o caso;
 Comentários pertinentes:
8
8
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Exercer o controle do crédito.
CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma entidade autárquica em regime especial. Foi criada 
em 07/12/1976 pela Lei 6.385/76 com o objetivo de fi scalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o 
mercado de valores mobiliários no Brasil.
Composição da Comissão de Valores Mobiliários:
Administrada por 1 Presidente e 4 Diretores, nomeados pelo Presidente da República e sujeito a apro-
vação do Senado Federal. Mandato de 5 anos.
O Principais Funções:
Órgão voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores mobiliários;
Estimular investimentos no mercado acionário e assegurar o funcionamento das Bolsas de 
Valores, mercado de balcão e futuros;
Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas so-
ciedades anônimas de capital aberto;
Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem condições artifi ciais 
de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado;
Assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobi-
liários
CNSP – CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS
É um órgão normativo responsável por fi xar as diretrizes e normas da política de seguros privados, 
além de regular a constituição, organização, funcionamento e fi scalização das Sociedades Segurado-
ras de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência Privada, Resseguradoras e Corretores de Segu-
ros.
SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) é uma autarquia federal, vinculado ao Ministério da 
Economia, órgão responsável pelo controle e fi scalização dos mercados de seguro, previdência com-
plementar aberta, capitalização e resseguro.
Principais Funções:
Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Segu-
radoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na 
qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;
9
9Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das 
operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalizaçãoe resseguro;
Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados 
em bens garantidores de provisões técnicas;
Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado.
ANBIMA
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) representa as 
instituições do mercado de capitais brasileiro. A entidade possui mais de 1.100 instituições participan-
tes - bancos comerciais, bancos múltiplos e bancos de investimento, empresas de gestão de ativos, 
corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e gestores de patrimônio.
Responsável pela sua prova!!
É a Anbima que dispõe da autorregulação de ofertas públicas de títulos e valores mobiliários. Inclusive 
é a Anbima que cria procedimentos que permitem a autorregulação do mercado de capitais.
A Anbima divide suas atividades em 4 partes:
Os códigos da Anbima não substituem a regulação da CVM, apenas a complementa. 
Códigos novos: Código ANBIMA Administração de Recursos de Terceiros e Código ANBIMA de Distribui-
ção de Produtos de Investimentos
 Comentários pertinentes:
10
10
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
CÓDIGO ANBIMA – CERTIFICAÇÃO CONTINUADA
Criado em 2002 para promover padrões elevados de conduta entre o crescente número de profi ssio-
nais certifi cados pela ANBIMA.
Visa Assegurar que os seus profi ssionais não tenham:
Sido inabilitados para o exercício de cargo em instituições fi nanceiras e demais entidades 
autorizadas a funcionar pelo BACEN, CVM, Superintendência Nacional de Previdência Com-
plementar (Previc) ou Susep.
Sua autorização para o exercício da atividade suspensa, cassada ou cancelada.
Sofrido punição defi nitiva, nos últimos cinco anos, em decorrência de sua atuação como 
administrador ou membro de conselho fi scal de entidade sujeita a controle e fi scalização 
dos órgãos reguladores mencionados. Exerçam suas atividades com boa fé, transparência, 
diligência e lealdade.
Cabe salientar que as instituições participantes que descumprirem as regras do Código de Certifi ca-
ção, ou cujos profi ssionais o façam, estão sujeitas às penalidades previstas, que incluem:
(I) advertência pública
(II) multa de até 100 vezes o valor da maior mensalidade recebida pela ANBIMA; 
(III) desligamento da ANBIMA.
CÓDIGO ANBIMA PARA DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVES-
TIMENTOS
É o Código que tutela a relação direta dos intermediários fi nanceiros com os investidores na comercia-
lização de produtos de investimento.
Defi nições (conceitos)
• Canais Digitais → Remotos
• Conglomerado → Entidades controladoras
• Conheça seu cliente → Regras e procedimentos 
para conhecer o investidor
Objetivos do Código:
Manter elevados padrões éticos e consagrar a institucionalização das práticas equitativas 
no mercado fi nanceiro e de capitais;
Estimular a concorrência leal, a padronização dos procedimentos e o adequado funciona-
mento da atividade;
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11Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Estimular a transparência no relacionamento com os investidores;
Promover a qualifi cação das instituições e dos profi ssionais envolvidos na atividade.
Este código é destinado as instituições fi nanceiras que distribuem produtos de investimentos.
IMPORTANTE: fi ca vedado ao distribuidor recomendar produtos ou serviços 
quando: 
(I) o perfi l do cliente não seja adequado ao produto ou serviço; 
(II) não sejam obtidas informações que permitam a identifi cação do perfi l do 
cliente; ou 
(III) as informações relativas ao perfi l do cliente não estejam atualizadas, uma 
vez que a atualização deve ocorrer em prazos inferiores a 24 meses.
Alertar o cliente acerca da ausência, desatualização ou inadequação do perfi l, com a indicação 
das causas da divergência.
Caso o cliente insista na operação, o distribuidor deve obter declaração expres-
sa do cliente de que deseja manter a decisão de investimento nessa categoria 
de ativo, mesmo estando ciente da ausência, desatualização ou inadequação 
de perfi l.
O Selo Anbima:
Tem por fi nalidade exclusiva demonstrar o compromisso das Instituições Participantes em atender às 
disposições deste Código.
A Anbima não se responsabiliza pelas informações constantes nos documentos divulgados, mesmo 
com o uso do Selo Anbima.
O Remuneração do Distribuidor 
As Instituições Participantes devem disponibilizar informações referentes à remuneração recebida, 
direta ou indiretamente, pela Distribuição de Produtos de Investimentos.
É importante ressaltar que as mesmas Instituições devem incluir, em seção exclusiva em seu site na 
internet, Informações sobre o recebimento de remuneração pela Distribuição de Produtos de Inves-
timentos distribuídos.
BANCOS COMERCIAIS
São instituições Privadas ou Públicas que:
Devem ser constituídos como S.A;
Depósito à vista e a prazo (curto e médio prazo);
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12
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Cheque Especial;
Prestação de serviços como pagamentos, tarifas, produtos etc.
BANCOS DE INVESTIMENTOS
O São instituições Privadas que:
Não possuem conta corrente, capta apenas depósitos à prazo;
Administram Fundos de Investimentos;
Podem comprar ativos no mercado de capitais;
Concede empréstimos para capital de giro e fi xo das empresas;
Foco em empréstimo de longo prazo.
BANCOS MÚLTIPLOS
Para serem considerados Bancos Múltiplos, devem obrigatoriamente possuir pelo menos duas das 
carteiras, sendo uma delas comercial ou de investimentos.
Tipos de carteiras existentes: Comercial, Investimentos, Crédito Imobiliário, Desenvolvimento e Lea-
sing;
Um banco múltiplo deve ser constituído com um CNPJ para cada carteira, podendo publicar um único 
balanço.
DISTRIBUIDORA – DTVM E CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES 
MOBILIÁRIOS – CTVM
Constituídas sob a forma de S.A., dependem da autorização da CVM para fun-
cionar.
Não existe diferença entre as DTVM´s e as CTVM´s.
O Principais Funções:
Podem representar o direito dos debenturistas, atuando como agentes fi duciários;
Operam em bolsa de valores, por conta própria ou de terceiros;
Organizam e Administram clubes de investimentos e fundos;
Podem intermediar operações de câmbio;
Podem comprar ou vender títulos e valores mobiliários, por conta própria;
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13Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
O Custos:
Corretagem;
Custódia;
Rebate;
Spread.
São fi scalizados pelo Banco Central do Brasil.
B3 – BOLSA DE VALORES
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado fi nanceiro no mundo, com atuação 
em ambiente de bolsa e de balcão.
O Pontos Relevantes:
Sociedade de capital aberto (B3SA3);
Ambiente para negociação de valores mobiliários;
A B3 visa a melhor formação de preços de um ativo, em tempo real, traduzindo em maior 
transparência;
Maior câmara de ativos do país;
Opera como contraparte central para a maior parte das operações realizadas em seus mer-
cados;
Regulada pela CVM.
O CLEARING HOUSES
Responsáveis pelas liquidações das operações no mercado fi nanceiro como um todo. É a Clearing 
House que garante a entrega dos produtos fi nanceiros, por registrar as operações em seu sistema.
SELIC
▼
Clearing da B3
▼
TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS TÍTULOS PRIVADOS (EX-CETIP)
SPB – SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) é o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e ope-
rações integrados que, por meio eletrônico, dão suporte à movimentação fi nanceira entre os diversos 
agentes econômicos do mercado brasileiro.
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14Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Módulo 01 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5% a 10%)
Sua função básica é permitir a transferência de recursos fi nanceiros, o processamento e liquidação de 
pagamentos para pessoas físicas, jurídicas e entre governamentais, reduzindo o risco sistêmico.
O Exemplo de operações:
Compensação de Cheques;
TED, DOC e PIX;
Ativos Financeiros.
É a transferência de fundos interbancários próprios ou de terceiros que é feita em tempo real com a 
consequente redução do risco sistêmico. 
Fiscalizado pelo BACEN.
15
15Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
MÓDULO 2 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do 
Investidor (15% a 25%)
CONTINUAÇÃO - CÓDIGO ANBIMA – DISTRIBUIÇÃO DE PRODU-
TOS DE INVESTIMENTOS
A ANBIMA irá abordar quatro códigos de regulação na prova:
Certifi cação Continuada
Administração de Recursos de terceiros
Distribuição de Produtos de Investimentos 
Distribuição e Aquisição de valores mobiliários
Regras, Controles Internos e Compliance – As instituições participantes devem garantir, implemen-
tando e mantendo, em documento escrito, regras, procedimentos e controles que:
I. Sejam efetivos e consistentes com a natureza, porte, estrutura e modelo de negócio das Institui-
ções Participantes.
II. Sejam acessíveis a todos os seus profi ssionais, de forma a assegurar que os procedimentos e as 
responsabilidades atribuídas aos diversos níveis de organização sejam conhecidos.
III. Possuam divisão clara das responsabilidades dos envolvidos na função de controles internos e 
na função de cumprimento das políticas e etc.
As instituições Participantes devem manter em sua estrutura área(s) que seja(m) responsável (is) por 
seus controles internos e compliance.
I. Ser independente(s) e reportar-se ao diretor responsável pelos controles internos e pelo com-
pliance;
II. Ter autonomia e autoridade para questionar os riscos assumidos nas operações realizadas pela 
instituição;
III. Ter acesso regular a capacitação e treinamento.
Segurança e Sigilo nas informações - As Instituições Participantes devem estabelecer mecanismos 
para: 
I. Propiciar o controle de informações confi denciais, reservadas ou privilegiadas a que tenham 
acesso os seus sócios, diretores, administradores, profi ssionais e terceiros contratados;
II. Assegurar a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, em 
especial para os mantidos em meio eletrônico; e
III. Implantar e manter treinamento para os seus sócios, diretores, administradores e profi ssionais 
que tenham acesso a informações confi denciais, reservadas ou privilegiadas.13
16
16
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Publicidade - A Instituição Participante, ao elaborar e divulgar Material Publicitário e Material Técni-
co, deve: 
I. Envidar seus melhores esforços no sentido de produzir materiais adequados aos seus investi-
dores
II. Buscar a transparência, clareza e precisão das informações, fazendo uso de linguagem simples, 
clara, objetiva e adequada
III. Conter informações verdadeiras, completas, consistentes e alinhadas com os documentos dos 
Produtos de Investimento distribuídos
São considerados materiais de publicidade: formulários cadastrais, API, saldos, extratos, propagan-
das etc.
Avisos obrigatórios - As Instituições Participantes devem incluir, com destaque, nos Materiais Técni-
cos os seguintes avisos obrigatórios:
I. Caso faça referência a histórico de rentabilidade ou menção a performance:
a. “Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros.”;
b. “A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos.”;
II. Caso faça referência a Produtos de Investimento que não possuam garantia do fundo garan-
tidor de crédito:
a. “O investimento em [indicar produto de investimento] não é garantido pelo Fundo Garantidor de 
Crédito.”;
III. Caso faça referência à simulação de rentabilidade:
a. “As informações presentes neste material técnico são baseadas em simulações e os resultados 
reais poderão ser signifi cativamente diferentes.”
Divulgação de informações por meios eletrônicos – As Instituições Participantes devem disponibili-
zar seção exclusiva em seus sites na internet sobre os Produtos de Investimento distribuídos, conten-
do, no mínimo, as seguintes informações: 
I. Descrever todas as informações necessárias ao investidor tais como: descrição do objetivo, 
público-alvo, carência, prazos de resgate, nome do emissor, tributação, classifi cação do produto, 
riscos da operação etc. 
Conheça seu cliente – buscar conhecer seus investidores no início do relacionamento e durante o 
processo cadastral. Os documentos devem conter:
I. procedimento para análise e validação dos dados, bem como a forma de aprovação dos investi-
dores; 
II. Indicação dos casos em que são realizadas visitas aos investidores em sua residência, local de 
trabalho ou instalações comerciais; 
III. Indicação do sistema e ferramentas utilizadas para realizar o controle das informações, dados e 
movimentações dos investidores; 
17
17Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
IV. Procedimento de atualização cadastral, nos termos da Regulação em vigor;
Suitability – As Instituições Participantes, não podem recomendar Produtos de Investimento, sem 
que verifi quem sua adequação ao perfi l do investidor. O Suitability deve conter:
I. Coleta de informações;
II. Classifi cação do perfi l de risco;
III. Classifi cação dos Produtos de Investimento;
IV. Comunicação com o investidor;
V. Procedimento operacional;
VI. Atualização do perfi l do investidor;
VII. Controles internos;
VIII. Devem atualizar o perfi l do investidor em prazos não superiores a 24 meses.
O Private
A Distribuição de Produtos de Investimento para os investidores que tenham 
capacidade fi nanceira de, no mínimo, três milhões de reais, individual ou co-
letivamente.
Distribuição de fundos - As Instituições Participantes devem disponibilizar seção exclusiva em seus 
sites na internet, no mínimo, as seguintes informações:
I. Política de investimento;
II. Classifi cação de risco do Fundo;
III. Condições de aplicação, amortização (se for o caso) e resgate (cotização);
IV. Limites mínimos e máximos de investimento e valores mínimos para movimentação e perma-nên-
cia no Fundo;
V. Taxa de administração, de performance e demais taxas;
VI. Rentabilidade, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do Código 
ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Administração de Recursos de Terceiros, quando 
aplicável;
VII. Avisos obrigatórios, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do Códi-
go ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Administração de Recursos de Terceiros, quan-
do aplicável; e
VIII. Referência ao local de acesso aos documentos do Fundo com explicitação do canal destinado ao 
atendimento a investidores.
18
18
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
A Convenção de Viena de 1988, foi o primeiro tratado Global com o objetivo de frear o tráfi co de entor-
pecentes e a consequente lavagem de dinheiro oriunda dessa atividade ilícita.
Em 1998, foi criada a 1° lei no Brasil voltada para a prevenção à lavagem de dinheiro.
Defi nição conforme Art 1° - Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movi-
mentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de in-fração penal. Com outras palavras, podemos dizer que Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual 
o criminoso transforma, recursos obtidos através de atividades ilegais, em ativos com uma origem 
aparentemente legal.
O QUEM DEVE SEGUIR A LEI DE PREVENÇÃO E COMBATE A LAVAGEM DE DINHEIRO?
Instituições Financeiras;
Bolsa de Valores;
Corretora de Imóveis;
Joalherias e metais preciosos;
Agentes de grandes artistas e atletas;
Juntas comerciais;
Empresas de transportes de valores.
O INDÍCIOS DE LAVAGEM DE DINHEIRO:
Aumento no volume de depósitos, sem causa aparente;
Troca de grande quantidade de notas de pequeno valor por notas de maior valor;
Grandes quantias de troca por moedas estrangeiras;
Cheques administrativos e ordens de pagamentos;
Movimentação de recursos em fronteiras;
Movimentação incompatível com patrimônio;
Numerosas contas bancárias;
Abertura de conta em agência localizada em aeroportos, rodoviária e porto;
Utilização de cartão de crédito não compatível com capacidade fi nanceira.
 Comentários pertinentes:
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19Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
FASES DA LAVAGEM DE DINHEIRO:
COAF – CONSELHO DE CONTROLE DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS
Também conhecido como UIF – Unidade de Inteligência Financeira do Brasil.
O COAF é o órgão máximo no combate à lavagem de dinheiro e está vinculado ao BACEN.
O Principais Funções:
Receber, examinar e fi scalizar as ocorrências suspeitas;
Coordena e propõe mecanismos de cooperação e troca de informações;
Disciplina e aplica penas administrativas;
Regular os setores econômicos para os quais não haja órgão regulador;
Não prende, mas comunica os órgãos cabíveis.
O Composição:
1 Presidente
11 conselheiros 
Indicados pelo Presidente da República por indicação do Ministério da Economia, vinculado ao Banco 
Central do Brasil.
17
Colocação: É a colocação do dinheiro no sistema econômico. A colocação se efetua por 
meio de depósitos, compra de instrumentos negociáveis, compra de bens.
Integração: Os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. É nessa 
fase que ele volta com "cara de limpo".
Ocultação: Consiste em difi cultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. Os crimino-
sos buscam movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os ativos para contas anôni-
mas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando 
depósitos em contas "fantasmas".
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Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
O PENALIDADES:
Reclusão e multa.
Reclusão – De 3 a 10 anos – A pena poderá aumentar em até dois terços em caso de organização cri-
minosa ou reincidência, ou diminuir em até dois terços em caso de delação premiada.
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável e não superior:
Ao dobro do valor da operação;
Ao dobro do lucro real obtido ou que seria obtido pela realização da operação;
Ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
O COMUNICAR AO COAF VIA SISCOAF:
Operações suspeitas em espécie acima de R$ 2.000,00;
Operações suspeitas em espécie em um mesmo mês acima de R$ 2.000,00;
Depósito em espécie ou saque, em valor igual ou acima de R$50.000,00, independente-
mente de ser suspeito ou não.
Toda operação acima de R$ 2.000,00 deve fi car registrada no banco. Sendo considerada suspeita ou 
não (CTE).
O registro das operações deve ser guardado em um prazo mínimo de 10 anos.
O Em caso de depósito acima de R$ 50.000,00:
I. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do proprietário 
dos recursos;
II. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos; 
III. A origem dos recursos depositados ou aportados.
O Em caso de saque acima de R$ 50.000,00:
I. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do proprietário 
dos recursos;
II. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos;
III. A fi nalidade do saque.
REGISTRO DE TRANSAÇÃO EM ESPÉCIE
Toda transação fi nanceira liquidada em espécie acima de R$2.000,00 deve ser registrada em controle 
interno com CPF do portador. RELATÓRIO DE EFETIVIDADE.
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Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
A Circular BC 3978/20 prevê que as Instituições elaborem um relatório específi co que avalie a efetivida-
de do cumprimento da Política, regras e procedimentos. 
A norma prevê, também, a obrigação de elaborar um docu-
mento referente a avaliação interna de risco, devendo este 
documento ser aprovado pelo diretor de prevenção à lava-
gem de dinheiro e fi nanciamento do terrorismo e encami-
nhado ao comitê de auditoria, quando houver, e ao conse-
lho de administração ou diretoria, conforme aplicável.
Recomenda-se às Instituições incluir na Política indicado-
res de efetividade que permitam estabelecer estatísticas e 
que possibilitem comprovar que foram efetivos e que con-
seguiram mitigar os riscos de LD-FT. 
Esses indicadores de efetividade são considerados pelos re-
guladores como de extrema importância no que se refere 
às normas de PLD-FT e sua implementação e manutenção. 
AVALIAÇÃO INTERNA DE RISCO
Art.10. As instituições devem realizar avaliação interna com o objetivo de identifi car e mensurar o risco 
de utilização de seus produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e no fi nanciamento do 
terrorismo.
A avaliação interna deve considerar, no mínimo, os perfi s de risco:
I. Dos clientes;
II. Da instituição, incluindo o modelo de negócio e a área geográfi ca de atuação;
III. Das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos os canais de distribuição e a 
utilização de novas tecnologias; e
IV. Das atividades exercidas pelos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados.
A avaliação interna de risco deve ser:
I. Documentada e aprovada pelo diretor referido no art. 9°;
II. Encaminhada para ciência:
a) Ao comitê de risco, quando houver;
b) Ao comitê de auditoria, quando houver; e
c) Ao conselho de administração ou, se inexistente, à diretoria da instituição; e
III. Revisada a cada dois anos.
 Comentários pertinentes:
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CONHEÇA SEU PARCEIRO E SEU FUNCIONÁRIO
A Instituição deve fi car atenta ao comportamento dos Colaboradores, parceiros, terceiros e prestado-
res de serviços relevantes.
Caso a instituição verifi que alguma irregularidade, deve comunicar a área responsável da instituição 
que irá analisar e comunicar o órgão regulador se necessário. 
Recomenda-se que as questões relevantes decorrentes do monitoramento feito nos Colaboradores, 
parceiros, terceiros e prestadores de serviços relevantes, conforme aplicável, sejam investigadas e, se 
apropriado, comunicadas à área responsável para que se decida se é necessário comunicar o regula-
dor competente.
Quaisquer situações relevantes em relação aos Clientes, tais como: mídia negativa, presença de PEP, 
mudança na estrutura de controle bem como indícios de descumprimento, devem ser tratadas segun-
do previsto na Política de PLD-FT da Instituição, inclusive com envolvimento do diretor estatutário 
responsável por PLD-FT ou área competente. 
CONHEÇA SEU CLIENTE – KNOW YOUR CUSTUMER
O Cadastro do cliente:
Feito na abertura de conta;
Atualização constante.
O Documentos Necessários:
Comprovante de endereço;
RG ou CNH, CPF ou CNPJ
Nível de escolaridade;
Profi ssão;
Patrimônio.
Serve para cumprir as regulamentações do Banco Central e trazer segurança à instituição.
ÉTICA NA VENDA
Venda casada = Proibida
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O Não confundir com:
Venda cruzada = Melhores condições;
Ordem casada = Duas operações na Bolsa de Valores.
O Restrições ao investidor:
Idade;
Horizonte de investimento;
Conhecimento sobre o produto;
Tolerância ao risco.
API - ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
O API é uma metodologia desenvolvida para obter o perfi l de investidor do cliente pessoa física e ve-
rifi car a adequação dos investimentos pretendidos a esse perfi l, através de um questionário. 
O Três Fatores:
Período;
Risco;
Finalidade.
Somado aos três fatores citados anteriormente, o especialista de investimento complementa as in-
formações necessárias para realizar as indicações de produtos:
Receitas;
Patrimônio;
Necessidades Futuras.
O O API não será obrigatório para:
Investidores Qualifi cados;
Pessoa Jurídica de Direito Público;
Cliente que tiver carteira administrada discricionariamente por um administrador de car-
teira de valores mobiliários, autorizado pela CVM.
O Já o profi ssional não poderá recomendar produtos de investimentos, quando:
O perfi l do cliente estiver desatualizado;
O cliente não possuir perfi l de investidor;
Se o perfi l do cliente estiver desenquadrado.
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O O API terá validade de 24 meses.
Para defi nição do objetivo de investimento do cliente, as Instituições devem considerar no mínimo, 
as seguintes informações:
Período em que será mantido o investimento;
As preferências declaradas quanto à assunção de riscos; e
As fi nalidades do investimento.
Para defi nição da situação fi nanceira do investidor, as Instituições devem considerar no mínimo, as 
seguintes informações:
O valor das receitas declaradas;
O valor e os ativos que compõem seu patrimônio; e
A necessidade futura de recursos declarada.
Para defi nição do conhecimento do investidor, as Instituições devem considerar no mínimo, as se-
guintes informações:
Os tipos de produtos, serviços e operações com os quais o investidor tem familiaridade;
A natureza, volume e frequência das operações já realizadas pelo investidor, bem como o 
período em que tais operações foram realizadas; e
A formação acadêmica e a experiência profi ssional do investidor, salvo quando tratar-se de 
pessoa jurídica.
ASG – AMBIENTAL, SOCIAL E GOVERNANÇA
Desde janeiro de 2022, as instituições fi nanceiras devem identifi car os fundos com objetivo de investi-
mentos 100% sustentável com o sufi xo IS – Investimento Sustentável.
Os fundos que não tiverem objetivo 100% sustentável, mas que ainda assim, atuem com questões 
ASG – Ambiente, Social e Governança, não poderão usar o sufi xo IS, mas terão uma diferenciação dos 
demais, utilizando a frase “esse fundo integra questões ASG em sua gestão” em seus materiais.
Mas o que é ASG/ESG?
A sigla ESG é a abreviação de “Environment, Social & Governance” (Ambiental, Social e Governança, 
ou ASG no português). Esse conceito refere-se às boas práticas empresariais que se preocupam com 
critérios ambientais, sociais e parâmetros de excelente governança corporativa.
As análises de ASG são baseadas em três importantes pilares.
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Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
O Pilar 1 – Ambiental:
Uso de fontes renováveis de energia pelas empresas, gestão de resíduos, problemas com poluição 
atmosférica ou hídricas, desmatamento decorrentes de sua operação, ou seja, a preocupação da em-
presa com as questões de mudanças climáticas. Inclui-se: 
Perda da biodiversidade;
Emissão de gases de efeito estufa;
Mudanças climáticas;
Energias renováveis;
Efi ciência energética;
Escassez ou poluição da água, ar e outros recursos;
Mudanças no uso do solo- Ciclos de nitrogênio e fósforo.
O Pilar 2 – Social:
Elementos ligados às pessoas, como: cultura corporativa, programa de educação, formação dos fun-
cionários, o nível de rotatividade dos funcionários, ou seja, ações que podem impactar a vida dos 
funcionários, clientes e fornecedores, internamente ou na sociedade. Inclui-se:
Direitos humanos e trabalhistas;
Trabalho infantil, escravo ou degradante;
Saúde e segurança no trabalho;
Diversidade;
Relacionamento com comunidades locais;
Atividade em gestão de confl ito;
Saúde e acesso a medicina;
Proteção aos direitos do consumidor.
O Pilar 3 – Governança Comportamental:
Como a gestão executiva e o conselho de administração atendem aos interesses dos stakeholders da 
empresa - qualquer pessoa ou grupo que tenha interesse em um projeto, negócio ou empresa como 
clientes, fornecedores, colaboradores etc. Inclui-se:
Estrutura, tamanho, diversidade, competências e independência do Conselho Administrativo;
Remuneração de executivos;
Ética nos negócios;
Suborno e corrupção;
Relacionamento entre Conselho, executivos, acionistas e stakeholders.
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Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
A ANBIMA dispõe em seu material “REGRAS E PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE FUN-
DOS DE INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL (IS)”. Precisamos nos atentar a:
Capítulo I – Objetivo e Abrangência:
O normativo estabelece regras e normas para os Fundos 555 de Renda Fixa e Ações que adotem as 
nomenclaturas IS – Investimento Sustentável ou ASG – Ambiental, Social e Governança.
É vedado há quem não opte por identifi car seus Fundos como de Investimentos Sustentáveis 
incluir na razão social do Fundo o sufi xo IS ou qualquer outro termo que possa levar o 
investidor ao erro.
O Seção II – Governança:
Art. 6º. O Gestor de Recursos deverá dispor de uma estrutura funcional, organizacional e de tomada 
de decisões adequada para que sejam cumpridas suas responsabilidades relacionadas à Gestão 
dos Fundos de Investimento Sustentável, conforme previsto neste normativo.
Capítulo II– Requisitos aplicáveis ao gestor de fundos de investi-
mentos sustentáveis.
O Seção I – Compromisso:
Art. 5º. O Gestor de Recursos deve atestar seu compromisso por meio de documento escrito, elabora-
do e implementado que descreva as diretrizes, regras, procedimentos, critérios e controles que serão 
adotados pela instituição referentes à integração de Questões ASG e/ou de investimentos Sustentá-
veis.
O O documento deve ser:
I. Aprovado pela alta administração da instituição, ou órgão equivalente;
II. Disponibilizado para consulta interna e pública, observado no artigo 7° deste normativo;
III. Atualizado em períodos não superiores a 24 (vinte e quatro) meses ou quando houver alteração 
na Regulação.
Capítulo III– Requisitos para o Fundo de Investimento Sustentável:
O O Fundo identifi cado como de Investimento Sustentável deve:
Incluir em sua denominação o sufi xo “IS”;
Explicitar em seu regulamento um resumo do objetivo de Investimento Sustentável do Fundo;
Demonstrar quais ações, métricas e/ou indicadores materiais são utilizados para o monito-
ramento quanto à aferição do(s) objetivo(s) de investimento do Fundo IS;
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27Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Módulo 02 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfi l do Investidor (15% a 25%)
Assegurar, caso seja utilizado índice como referência, que este índice esteja igualmente ali-
nhado com o(s) objetivo(s) de Investimento Sustentável do Fundo IS.
Capítulo IV – Fundos que integram questões ASG:
Como já vimos, esses fundos não possuem objetivo 100% sustentáveis, mas aderem questões ASG 
em sua gestão e por isso, devem:
Informar em sua documentação as linhas gerais da metodologia adotada para essa fi nali-
dade;
No que se refere à transparência, o Gestor deve divulgarpublicamente em seu site e manter 
atualizada, e em linha com as melhores práticas internacionais de relato e expectativas do 
mercado, a forma como integra sistematicamente as Questões ASG na Gestão de Ativos.
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
MÓDULO 3 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% 
a 10%)
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO
Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços fi nais, em termos monetários e a va-
lor de mercado, produzidos em uma determinada região durante certo período de tempo.
Calculado pelo método do valor agregado.
Só considera bens e serviços fi nais!
PIB = C + I + G + (X – M)
Pode cair na sua prova também:
PIB = C + I + G + EL
PIB = C + I + G + NX
C = Consumo
I = Investimentos
G = Gastos
X = Exportações
M = Importações
EL = Exportações Líquidas
NX = Net Exports
PIB Nominal: 
Crescimento absoluto em relação ao período anterior.
PIB Real: 
Desconta-se a infl ação a fi m de verifi car se houve crescimento real.
PIB Per Capta:
Valor do PIB divido pela quantidade de pessoas da região. 
Para lembrar:
CIGARRO do X-MAN
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29Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO
Índice ofi cial de infl ação do Brasil
Calculado pelo IBGE
Meta de infl ação 2022:
2,0% – 3,5% – 5,0%
O Quem determina a meta para infl ação e quem a conduz?
O CMN determina a meta da infl ação e o Banco Central através do COPOM irá 
estabelecer a taxa de juros com o objetivo de atingir a meta estabelecida.
É importante ressaltar que ao aumentar a taxa de juros, o objetivo do Banco Central é conter a infl a-
ção e consequentemente diminuir o consumo.
Ao diminuir a taxa de juros, o Banco central tem como objetivo estimular a economia, barateando o 
crédito para a PF e PJ, com isso gerando empregos e aumentando o consumo.
População objetivo para o IPCA > famílias com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos, qual-
quer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de 
Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, 
Brasília e município de Goiânia.
Fonte: Banco Central do Brasil
IGP-M – ÍNDICE GERAL DE PREÇOS – MERCADO
O O IGP-M olha a infl ação sob a ótica do mercado.
Calculado pela FGV;
Divulgado mensalmente.
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
O Duas mensurações:
IGP-M = (21 até dia 20);
IGP-DI = (01 até 30).
O Composição:
IPA (Índice Geral de Preços ao Produtor Amplo) 60%
IPC (Índice de Preços ao Consumidor 30%
INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) 10%
O SELIC META X SELIC OVER
SELIC META → Determinada pela COPOM
SELIC OVER →
Taxa média das operações de fi nanciamento de um dia, fei-
ta pelos bancos, lastreadas em TPF, realizadas pela SELIC, 
ponderada pelo volume das operações.
 
CDI – CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO
Banco emprestando dinheiro para outro banco. Muito parecido com o sistema da Selic Over, o que 
muda é o lastro da operação.
TPF
Pago no dia seguinte
$$$$
Banco A Banco B
CDI
Gera a taxa DI
$$$$
Banco A Banco B
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31Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Dois fatores devem ser atendidos:
1. Operações iguais ou superiores a 100.
2. Somatório dos volumes das operações igual ou superior a 30 (trinta) bilhões.
Caso não seja atendido um dos dois critérios, será divulgado como taxa DI a 
SELIC Over diária.
O TR – TAXA REFERENCIAL
Calculada pelo BACEN com base na média das taxas de juros negociadas no mercado secundário com 
Letras do Tesouro Nacional (LTN), conforme metodologia própria. A essa média, denominada Taxa Bá-
sica Financeira (TBF), é aplicado um fator redutor, para então se chegar ao resultado da TR.
LTN → TBF → R → TR
TBF = Média das LTNs 
TR = TBF – Redutor
Utilizada para: FGTS, Poupança e fi nanciamentos imobiliários.
O BC calcula e divulga a TR.
COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
O Órgão do BACEN que defi ne a cada 45 dias a taxa SELIC.
Criado em junho de 1996;
Junho de 1999 o Brasil passou a adotar as “Metas de Infl ação” (defi nida pelo CMN);
Índice utilizado na meta: IPCA;
A reunião do COPOM acontece sempre nas terças e quartas-feiras, sendo 8 (oito) reuniões 
por ano, podendo ter reuniões extraordinárias;
Participam da reunião o Presidente do BC e seus 8 (oito) diretores;
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Na quarta que antecede a reunião, inicia-se um silêncio absoluto dos participantes e na 
terça subsequente é divulgada a Ata da reunião;
O que o COPOM considera em suas decisões:
 
Fonte: Banco Central do Brasil
Fonte: Banco Central do Brasil
INFLAÇÃO CONTAS PÚBLICAS
ATIVIDADE ECONÔMICACENÁRIO EXTERNO
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33Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Quem Defi ne Taxa Selic Meta? COPOM
Quem Defi ne Meta de Infl ação? CMN
TAXA DE CÂMBIO
O Comparação entre moedas
A taxa de câmbio, que nada mais é do que o preço de uma moeda comparado ao de outra moeda.
No Brasil, a taxa de câmbio mais observada é a BRL/USD, ou seja, a taxa de câmbio entre o dólar nor-
te-americano e o real brasileiro.
BRL/USD = USD como moeda base e BRL é a moeda de contagem.
BRL/USD = 3,00 = São necessários R$ 3,00 para comprar US$ 1,00.
A taxa de câmbio spot é a taxa para compra e venda imediata de dólares, ou seja, é a taxa pela qual os 
participantes de mercado de câmbio estão dispostos a comprar e vender a moeda estrangeira.
Taxa PTAX: É a média das cotações do dólar no mercado, calculada pelo Banco Central do Brasil por 
meio de metodologia própria, com base em quatro janelas de consulta ao longo de cada dia.
Essa taxa é utilizada como referência para diversos contratos no mercado fi nanceiro, incluindo deriva-
tivos.
CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
O Juros Simples → Taxa Proporcional
Juros incide apenas sobre o capital.
Juros = Capital x taxa x Tempo (período).
Um regime de capitalização simples no cálculo da remuneração devida em um título, o valor de refe-
rência para o cálculo dos juros é sempre o montante inicial, isto é, o valor presente do título.
Apliquei Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
R$ 100,00 R$ 10,00 R$ 10,00 R$ 10,00 R$ 10,00 R$ 10,00
TOTAL: R$ 110,00 R$ 120,00 R$ 130,00 R$ 140,00 R$ 150,00
Juros Simples - Taxa Proporcional
Taxa: 10% a.m
Juros Compostos → Taxa Equivalente
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Juros compostos = Juros sobre juros.
Juros = Capital x (1 + taxa)n
No regime de capitalização composta tende a ser preferido. Nesse regime, o montante inicial cresce de 
maneira geométrica ao longo do tempo, e o valor de principal acrescido de juros em um dado período 
serve como base de cálculo para os juros do período subsequente.
Apliquei Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
R$ 100,00 R$ 10,00 R$ 11,00 R$ 12,10 R$ 13,31 R$ 14,64
TOTAL: R$ 110,00 R$ 121,00 R$ 133,10 R$ 146,41 R$ 161,05
Juros Compostos- Taxa Equivalente
Taxa: 10% a.m
TAXAS DE JUROS NOMINAL X TAXA DE JUROS REAL
Taxa de juros nominal = Todo o juro que o investidor recebe na operação.
Taxa de juros real = Taxa de juros nominal – Taxa de infl ação.
Taxa Nominal 10%
Inflação 5%
Taxa Real = (1+ Taxa Nominal) / (1+ Inflação) -1
Taxa Real = 4,76%
Exemplo:
Cálculo:
Se a taxa de infl ação for maior do que a taxa de juros nominal durante o períodode um investimento, 
a taxa de juros real fi cará abaixo de zero.
Se a taxa de infl ação for negativa, isto é, se houver defl ação, a taxa de juros real será superior à taxa de 
juros nominal.
BENCHMARK
Índice de referência, usado para avaliar o desempenho de um ativo.
O Índices de referência:
Renda Fixa: 
Taxa DI
Índice de Mercado ANBIMA (IMA-B: IPCA; IMA-C: IGP-M; IMA-S: pós Selic)
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35Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Renda Variável:
Ibovespa: são as ações com maior volume de negociabilidade dentro da bolsa.
IbrX50: são as 50 ações mais negociadas dentro da bolsa.
IbrX100: são as 100 ações mais negociadas dentro da bolsa.
VOLATILIDADE 
 Medida de Risco.
A volatilidade não é a valorização ou desvalorização de um ativo, mas sim, a oscilação dos preços.
Período Fundo A Fundo B
Mês 1 2% 0,5%
Mês 2 3% 3%
Mês 3 2% 4%
Mês 4 3% 2,5%
TOTAL 10% 10%
MÉDIA 2,5% 2,5%
Medida do risco associado ao investimento em um ativo. É justamente o grau de variação do seu pre-
ço de mercado.
PRAZO MÉDIO PONDERADO
Medida estatística que analisa uma carteira de investimentos com base no vencimento de cada ativo 
dentro dela, assim, calcula o prazo médio de recebimento (vencimento de todos os títulos) de uma 
carteira de investimentos.
Quanto maior for o prazo médio de uma carteira de investimentos, maior o risco de volatilidade.
O MERCADO PRIMÁRIO X MERCADO SECUNDÁRIO
Mercado Primário = IPO.
Emissores lançam seus títulos e ações para aquisição por parte dos primeiros investidores nesses ins-
trumentos → Dinheiro entra para a empresa.
Mercado Secundário = Bolsa de valores, negociação entre os investidores.
Ativos são negociados após a sua emissão → Não entra dinheiro para a empresa.
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Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
MARCAÇÃO À MERCADO
 Evita a transferência de riqueza. 
Atualização do preço de um ativo utilizando o preço verifi cado no mercado em determinado dia.
O INFORMAÇÕES RELEVANTES E RECAPTULAÇÃO
O Produto Interno Bruto de uma economia representa, em valores monetários e para deter-
minado período, a soma de todos os bens e serviços fi nais, a valor de mercado.
O índice de infl ação ofi cialmente utilizado pelo governo brasileiro para verifi car o cumpri-
mento da meta de infl ação é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A taxa de referência para o cálculo da remuneração devida em empréstimos realizados en-
tre instituições fi nanceiras no Brasil é a Taxa DI.
A taxa DI é apurada diariamente e aplicada com base em dias úteis.
A taxa de juros utilizada para o cálculo da remuneração dos saldos das contas vinculadas 
ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é a Taxa Referencial.
Um dos objetivos do Comitê de Política Monetária (Copom) é defi nir a meta da taxa Selic.
A diferença entre as taxas de juros nominal e real é dada pela taxa de infl ação.
A utilização de um índice de referência (benchmark) para um fundo de investimento permi-
te a verifi cação do desempenho relativo do fundo.
Para um ativo fi nanceiro qualquer, a volatilidade é uma medida de risco.
Em um cenário de elevação da taxa básica de juros (SELIC) é esperado, por consequência, 
redução do IPCA.
As reservas internacionais de um país representam o saldo que o governo dessa país detém 
em moedas estrangeiras.
O prazo médio ponderado de um título fi nanceiro é igual ao prazo até a sua data de venci-
mento quando a taxa de cupom é igual a zero, e o valor de principal é integralmente devido 
no vencimento.
Ao longo de um mesmo dia, a marcação a mercado de um título com taxa de remuneração 
fi xa apresentará resultado negativo se a taxa de desconto permanecer constante.
Após a sua emissão, a negociação de títulos e valores mobiliários ocorre no mercado se-
cundário.
A diferença entre as taxas de juros nominal e real é dada pela taxa de infl ação.
Módulo 04 – Princípios de investimento (10% a 20%)
O preço unitário (PU) de um título de renda fi xa é o valor presente das amortizações e do 
principal.
O valor presente em um fl uxo de pagamento é inversamente proporcional a taxa de des-
conto.
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37Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Módulo 03 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)
Taxa de juros utilizada para cálculo da remuneração dos saldos das contas vinculadas ao 
FGTS é a TR – Taxa Referencial
São princípios da marcação a mercado, segundo a Anbima (lembrar COMEÇO: Consistên-
cia, Objetividade, Melhores Práticas, Equidade e Comprometimento)
 Comentários pertinentes:
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Módulo 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)
Módulo 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)
MÓDULO 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)
O TIPOS DE RENTABILIDADE
Rentabilidade Relativa: Rentabilidade expressa em relação ao seu Benchmark;
Rentabilidade Absoluta: Ela é expressa em percentual %;
Rentabilidade Bruta: Valor total a receber;
Rentabilidade Líquida: Valor líquido de Imposto de Renda e demais taxas;
Rentabilidade Real: Quanto realmente o investidor ganhou acima da infl ação;
Rentabilidade Nominal: Refere-se à rentabilidade observada no extrato;
Rentabilidade Observada: Refere-se à rentabilidade passada;
Rentabilidade Esperada: É quanto o investidor espera receber no futuro.
RISCOS NO MERCADO FINANCEIRO
O Risco de Mercado:
Oscilação da taxa de juros ou do preço de um ativo.
O Risco de Crédito:
É o risco do Emissor não honrar com os pagamentos. Está diretamente ligado ao risco de calote. 
Esse risco não está presente no mercado de ações.
O Risco de Liquidez:
Difi culdade em transformar um ativo em dinheiro, pelo preço justo.
FINANÇAS PESSOAIS
Existem quatro etapas/estágios de vida dos investidores.
1º) FUNDAÇÃO:
Estabelecimento de bases para geração de riqueza.
Foco: educação, empreendedorismo, desenvolvimento e habilidades.
2º) ACUMULAÇÃO:
Utilização das habilidades para a geração de renda cada vez maior. 
Foco: aumento de patrimônio.
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39Módulo 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)
Módulo 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)
3º) MANUTENÇÃO:
Usufruto do patrimônio e estabilidade do padrão de vida. 
Foco: preservação da riqueza acumulada.
4º) DISTRIBUIÇÃO:
Transferência de riqueza para outros indivíduos ou entidades.
Foco: maximização do valor distribuído.
OBJETIVOS DO INVESTIDOR
Os investidores devem ser tratados de forma individual, não existe uma resposta fechada quando se 
trata de investimentos.
Observe os exemplos abaixo:
1. Um casal de jovens, com idade de 28 e 26 anos, desejam investir na carreira 
visto o momento de vida, onde estão ainda na fase de acumulação. Possuem 
R$60.000,00 juntos e pretender seguir acumulando.
2. Um executivo de empresa multinacional, divorciado e com três fi lhos, deseja 
seguir sua acumulação, visto que possui 45 anos e precisa de aposentar aos 60 
anos.
3. Um casal de aposentados possui rendimentos provenientes da aposentado-
ria do INSS, além de um pequeno complemento que recebe de uma previdência 
privada.
É perceptível que no caso número 1, o casal é jovem, está em fase de acumulação de recursos e inva-
riavelmente como seu horizonte de tempo é maior, poderão tomar mais risco visando o longo prazo.
No caso número 2, o executivo ainda está em fase de acumulação, mas seu horizonte de tempo é me-
nor, consequentemente, há de se esperar uma cautela maior se comparado ao caso 1. 
É importante ressaltar que o executivo possui herdeiros e um tempo menor de acumulação para a sua 
aposentadoria.
No caso número 3, o grande objetivo é a manutenção do patrimônio, justamente em um cenário onde 
os custos com saúde acabam aumentando drasticamente. 
A nova fase, não permite correr grandes riscos, pois caso o seu patrimônio seja afetado, o padrão de 
vida do casal poderá sofrer grandes impactos.
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40
Módulo 04 – Princípios de investimento (10%A 20%)
Módulo 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)
RISCO X RETORNO: CAPACIDADE DE ASSUMIR RISCOS
A tolerância ao risco se divide em: a capacidade para assumir riscos e a disposição para assumir ris-
cos.33
Capacidade: condiz com o indivíduo levar em consideração os recursos que possui atualmente, seus 
objetivos a serem alcançados e o horizonte de tempo que possui para investir.
Disposição: está relacionado a elementos mais subjetivos e pessoais. Eu quero assumir risco nessa 
fase da minha vida?
O RISCO SISTEMÁTICO E NÃO SISTEMÁTICO
Quando falamos de uma carteira de investimentos, temos que analisar dois tipos específi cos de 
risco:
O Risco não sistemático
Também conhecido como risco específi co, é a oscilação que afeta determinado setor ou apenas uma 
única empresa. Pode ser reduzido com a diversifi cação de ativos.
Ex: Um avião caiu.
Não importa qual a linha aérea teve a queda de um avião, também pouco importa se foi por causas 
naturais ou erros operacionais, todas as ações das linhas aéreas tendem a ter oscilação negativa.
A diversifi cação dos ativos terá um papel crucial em um cenário como esse, minimizando as perdas 
dos clientes.
O Risco sistemático 
Afeta todos os setores, pois trata-se de um risco emitente em todo o mercado. Não pode ser elimina-
do com a diversifi cação de ativos.
Ex: COVID -19
BALANÇO PATRIMONIAL PESSOAL
1° Passo:
Ativos (patrimônios, propriedades)
Ativo de uso (casa)
Ativo de não – uso (casa de aluguel)
2º Passo:
Passivo (dívida)
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41Módulo 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)
Módulo 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)
Defi nição: O balanço patrimonial é uma fotografi a atual dos ativos (valores a 
receber, saldo em conta corrente, veículos, imóveis, joias, aplicações fi nancei-
ras) e dos passivos (dívidas) de um indivíduo ou de uma família. Ao fi nal, subtrai 
o valor de passivo do valor de ativo e, caso negativo, o indivíduo tem um défi cit 
(ou seja, está endividado), entretanto se essa diferença for positiva ele está com 
um superavit (os bens superam a dívida).
FLUXO DE CAIXA
3° Passo:
Para construir o fl uxo de caixa do cliente, é fundamental registrar todas as suas fontes de receita e 
despesas.
Despesas Fixas:
Obrigação (água, luz, aluguel).
Facultativo (academia, clube).
Despesas Variáveis:
Obrigatório (gasolina/metrô).
Facultativo (cerveja, lanches, cinema).
Receitas:
Obrigatório (salário, recebimento de aluguéis).
Esporádicos (dividendos).
Defi nição: O fl uxo de caixa é a base mensal de entrada e saída de recurso fi -
nanceiro de um indivíduo ou de uma família com o intuito de entender qual 
sua capacidade de gerar poupança. Caso as despesas (aluguel, mensalidade da 
escola, mercado, cartão de crédito) sejam menores que as receitas (dividendos, 
salário etc.) então, seu cliente está preparado para iniciar seus investimentos.
ORÇAMENTO DOMÉSTICO
4° Passo:
De acordo com o PL e com o fl uxo de caixa, elabora-se um orçamento doméstico.
R – D = Capacidade de Poupança
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42
Módulo 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)
Módulo 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)
Defi nição: O orçamento doméstico é similar ao fl uxo de caixa, tem como fun-
ção analisar os próximos passos. 
As informações encontradas até aqui servirão como base para lidar com suas fi nanças de agora em 
diante. 
 Comentários pertinentes:
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43Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
MÓDULO 05 – Fundos de investimento (20% A 30%) 
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Fundos de Investimentos: Compram ativos.
Fundos de Investimentos em Cotas - FIC: Compram cotas de fundos.
Cota: Menor fração do Patrimônio Líquido.
Cálculo do valor da cota: 
PL ÷ Número de cotas = (Ativos – Despesas) ÷ Número de cotas
A propriedade dos ativos de um fundo de investimentos é do condomínio, cada um cabe a 
fração ideal representada pelas cotas.
Cada fundo tem um CNPJ único.
Como ativos dos fundos pertencem aos cotistas, não contam com a garantia do FGC (Fundo 
Garantidor de Crédito).
O TIPOS DE FUNDOS
Fundos abertos: Pode Solicitar resgate a qualquer momento.
Fundos fechados: Prazo de vencimento específi co (mercado secundário).
Fundos restritos: Normalmente uma única família ou grupo econômico.
Fundos exclusivos: Único cotista, somente investidores profi ssionais.
O GARANTIA EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS 
Os Fundos de Investimentos não contam com garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), visto 
que, os ativos do fundo pertencem aos cotistas e não ao fundo,
O DIREITOS E DEVERES DOS COTISTAS
Deveres dos cotistas:
Aportar novos recursos em caso de PL negativo.
Pagará taxas descritas.
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44
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Comparecer as assembleias gerais.
Manter cadastro atualizado.
Direito dos Cotistas:
O Devem ser informados sobre:
Objetivo, política, taxas e carência.
Incluir advertência:
− Os investimentos em fundos não são garantidos pelo administrador ou por qualquer mecanismo 
de seguro ou, ainda, pelo fundo garantidor de crédito.
− A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura.
Cotista deve ter acesso:
− Ao regulamento, formulário de informações complementares, valor do patrimônio líquido, valor da 
cota e a rentabilidade no mês e composição da carteira.
Cotista deve receber:
− Extrato mensal, demonstrativo de IR anual, número de cotas e valor das cotas.
O Periodicidade:
DIARIAMENTE: Divulgar o valor do PL e cota.
MENSALMENTE: Remeter principais informações via extrato.
ANUALMENTE: Colocar as demonstrações fi nanceiras do fundo à disposição de qualquer 
cotista.
Todas as informações:
Não devem ser expressas para induzir ao erro.
Em linguagem simples.
Simultânea para todos os cotistas.
Informações úteis.
Não pode assegurar resultado.
CONSTITUIÇÃO DE UM FUNDO
Um fundo de Investimentos é uma PJ, ou seja, possui CNPJ próprio. E para sua constituição deve 
apresentar a CVM:
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45Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Regulamento: regras de funcionamento.
Lâmina de Informações Essenciais: principais características, de forma concisa.
Deve ser atualizada até o dia 10 de cada mês. 
FIC – Formulário de Informações Complementares: Complementa a Lâmina, divulgando 
o VaR (Value at Risc).
Taxa de Registro.
Formulário de Cadastro.
Deliberação de que o Administrador está aderente a legislação (normativa CVM 555).
O DESPESAS DE UM FUNDO
De acordo com a CVM 409 são encargos dos fundos de investimentos:
− Despesas com impressão, expedição e publicação de qualquer material.
− Despesas inerentes a constituição ou liquidação do fundo.
O TAXAS COBRADAS EM UM FUNDO DE INVESTIMENTOS
Taxa de administração:
Percentual pago pelos cotistas.
Expressa ao ano e paga diariamente.
Afeta o valor da cota e não a quantidade de cotas.
O fundo divulga para o mercado o valor líquido da taxa de administração.
Taxa de performance:
Cobrado apenas em um fundo ativo.
Cobrança limitada em 20%.
Pode ser cobrada somente se exceder o benchmark em 100%.
Periodicidade de 6 meses.
Cobrada após a taxa de administração.
Taxa de entrada e saída:
Pouco utilizada.
TRANSFERÊNCIA DE COTAS ENTRE OS COTISTAS
A cota só pode ser transferida sob decisão judicial.
O investidor pode usar as cotas como garantia para outras operações.
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Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Sucessão Universal – Transferência por inventário.
Divórcio (Dissolução de Sociedade Conjugal).
Transferência de administração ou portabilidade previdenciária.
CHINESE WALL
Defi nição: Segregação das atividades, para não gerar confl itos de interesse: 
Gestão x Fusão e aquisição 
ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS
Demonstrações contábeis > AGO
Substituição do administrador, gestor ou custodiante > AGE
Fusão ou incorporação > AGE
Aumento da taxa de administração > AGE
Alteraçãoda política de investimento > AGE
Emissão de novas cotas > AGE
Alteração do regulamento > AGE
CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA:
Deve ser feita por correspondência encaminhada a cada cotista.
Convocada por: Administrador, gestor, custodiante ou grupo de cotis-
tas > 5%
Presença de qualquer número de cotistas.
No máximo 120 dias, após o término do exercício.
No mínimo de 10 dias de antecedência em relação a data de realiza-
ção.
No mínimo 15 dias após a divulgação das demonstrações contábeis.
31 de Agosto 01 de Outubro 06 de Outubro 16 de Outubro
Término do exercício social Divulgação das D.C. Convocação Assembléia
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47Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Exercício Fiscal é o último dia útil do ano.
Exercício social é uma data determinada pela empresa para a empresa fazer 
o levantamento do seu ativo, passivo e patrimônio líquido, após 12 meses de 
atividade
FUNÇÕES DENTRO DE UM FUNDO 
Administrador: responsável legal pelo fundo.
Gestor: profi ssional que irá alocar o recurso de terceiros.
Custodiante: guarda as posições do fundo, seja de cotistas ou ativos.
Distribuidor: profi ssional que faz a captação de recursos de terceiros.
Auditor Independente: Verifi ca a autenticidade das informações con-
tábeis.
Caso o Administrador seja uma instituição fi nanceira, fi ca a critério a contratação 
de:
• Gestor;
• Distribuidor;
• Custodiante.
DINÂMICA DE APLICAÇÃO E RESGATE DE COTAS
1. Aplicação.
2. Cotização: Só começa a valorização/desvalorização após o dinheiro virar cota.
3. Descotização: Quando o cotista solicita resgate do curso, o capital segue se valorizando/desvalori-
zando até voltar a ser dinheiro. O administrador defi nirá o prazo para descotizar.
4. Resgate: No máximo em D+5 para creditar o investidor após a descotização.
Sucessão Universal – Transferência por inventário.
Divórcio (Dissolução de Sociedade Conjugal).
Transferência de administração ou portabilidade previdenciária.
CHINESE WALL
Defi nição: Segregação das atividades, para não gerar confl itos de interesse: 
Gestão x Fusão e aquisição 
ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS
Demonstrações contábeis > AGO
Substituição do administrador, gestor ou custodiante > AGE
Fusão ou incorporação > AGE
Aumento da taxa de administração > AGE
Alteração da política de investimento > AGE
Emissão de novas cotas > AGE
Alteração do regulamento > AGE
CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA:
Deve ser feita por correspondência encaminhada a cada cotista.
Convocada por: Administrador, gestor, custodiante ou grupo de cotis-
tas > 5%
Presença de qualquer número de cotistas.
No máximo 120 dias, após o término do exercício.
No mínimo de 10 dias de antecedência em relação a data de realiza-
ção.
No mínimo 15 dias após a divulgação das demonstrações contábeis.
31 de Agosto 01 de Outubro 06 de Outubro 16 de Outubro
Término do exercício social Divulgação das D.C. Convocação Assembléia
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Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
PRECIFICAÇÃO DAS COTAS
Deve-se marcar a mercado todos os ativos do fundo.
✓ Cota de abertura: 
Cotização = D+0
Descotização a partir de D+0
✓ Cota de fechamento: 
Cotização = D+1
Descotização a partir de D+1
O FECHAMENTO DO FUNDO PARA RESGATES E APLICAÇÕES
O administrador poderá suspender novas aplicações no fundo, desde que isso se aplique tanto aos 
novos investidores quanto aos cotistas atuais.
O administrador, em casos excepcionais de falta de liquidez, poderá declarar o fechamento do fundo 
para realização de resgate.
O MARCAÇÃO A MERCADO
Conceito: Precifi car um ativo pelo valor que ele é negociado ou apreçamento de ativos.
Serve para evitar transferência de riquezas entre cotistas.
A responsabilidade da marcação a mercado é do administrador (por 
ser o responsável legal), mas o mesmo pode delegar ao Custodiante.
CLASSIFICAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS ANBIMA
A ANBIMA agrupa fundos de investimento com as mesmas características, identifi cando-os 
pelas suas estratégias e fatores de risco. 
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49Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
IMPORTANTE
O administrador de um fundo de investimento é responsável por registrar o fun-
do na CVM.
Os ativos em que um fundo de investimento investe são considerados de ro-
priedade DOS COTISTAS.
O número de cotas de um fundo de investimento diminui em determinado dia 
se houver mais resgates do que aplicações.
O número de cotas que um investidor possui em um fundo de investimento di-
minui quando houver recolhimento de IR na forma de come-cotas.
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Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
OBJETIVOS E POLÍTICAS DE UM FUNDO
Objetivo = Onde o gestor quer chegar;
Políticas = Como o gestor irá atingir essa meta/objetivo.
As duas informações devem estar descritas no FIC = Formulário de Informações Complementares.
Exemplo:
Objetivo do Fundo
O objetivo do fundo será acompanhar o seu benchmark, para desta forma, o 
investidor esteja protegido contra a variação do índice ofi cial de preços do país 
(IPCA).
Política do Fundo
Para atingir seu objetivo, o gestor irá buscar ativos que benefi ciem o investidor 
com rentabilidade real, ou seja, rentabilidade híbrida: pós-fi xada pela variação 
do IPCA, mais um percentual fi xo.
O ESTRATÉGIAS DE GESTÃO
Aplicação x Resgate;
Fundo passivo (indexado) x Fundo ativo;
Fundo alavancado: superior ao PL do fundo.
Benchmarks
DI;
IPCA;
IBOVESPA;
IBRX50;
IBRX100;
PTAX;
S&P500.
O Suspenções
Suspensão do fundo para entrada: Cotista e novos Cotistas
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51Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Suspensão do fundo para resgate: Falta de Liquidez.
O LIMITES POR EMISSOR
Até 100% do PL do fundo pode estar aplicado em ativos de emissão da União Federal.
Até 20% do PL do fundo pode estar em aplicado em ativos de emissão de instituições fi -
nanceiras.
Até 10% do PL do fundo pode estar aplicado em ativos de emissão de companhias abertas 
ou fundos de investimentos.
Até 5% do PL do fundo pode estar aplicado em ativos de emissores privados que não se-
jam companhia aberta, nem instituição fi nanceira.
MODALIDADES DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS
O FUNDOS DE RENDA FIXA
80% do seu PL em ativos de RF expostos a variação da taxa de juros ou a um índice de pre-
ços;
Adicionado a expressão “Longo Prazo”, prazo médio da carteira superior a 365 dias;
Vedada cobrança de taxa de performance.
O FUNDOS DE RENDA FIXA DE CURTO PRAZO
Menos volatilidade, principalmente pós-fi xado;
Aplica em título público federal ou privado de baixo risco, com prazo máximo de 375 dias,
porém a média tem que ser inferior a 60 dias, denomina-se “curto prazo”;
Vedada taxa de performance;
Para a Receita Federal considera-se prazo médio da carteira 365 dias.
O FUNDOS DE RENDA FIXA REFERENCIADO
95% no índice de referência;
80% em título público federal ou por título privado de baixo risco;
Vedada cobrança de taxa de performance.
O FUNDOS DE RENDA FIXA SIMPLES
95% em título público federal ou título privado de baixo risco. Denomina-se Simples;
Dispensa termo de adesão e ciência de risco.4
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Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
O FUNDOS DE RENDA FIXA DÍVIDA EXTERNA
80% do seu PL por títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União. 
Denomina-se dívida externa;
Investir em papéis brasileiros negociados no exterior;
Somente fundos de dívida externa podem comprar esse tipo de título;
Podem cobrar taxa de performance.
O FUNDOS DE CRÉDITO PRIVADO
Mais do que 50% da carteira alocado em dívida de empresa privada (risco maior).
Deve conter a expressão “Crédito Privado”
O FUNDOS DE AÇÕES
Investe no mínimo 67% do seu PL em ações negociadas no mercado à vista;
Para o longo prazo;
Podem cobrar taxa de performance. 
O Estratégias:
Arbitragem (Long and Short): Compra evenda de ativo.
Market Timing: Aumento ou diminuição a exposição da bolsa.
Stock Picking: Aposta em ações com maior potencial de retorno.
Carregamento: Foco no longo prazo.
Trading: Movimentações de curto prazo, tentando aproveitar o mercado.
IR – Fixo em 15% e isento IOF
O FUNDO CAMBIAL
80% ligado ao preço de moeda estrangeira ou variação do cupom cambial;
A PTAX serve como referência;
Os ativos devem ser: diretamente ou sintetizados via derivativos, ao fato de risco cambial;
Aplicação feita em R$;
Não acompanha a cotação do dólar.
O FUNDOS MULTIMERCADOS
Vários fatores de risco.
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53Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Podem usar derivativos para alavancagem.
Podem cobrar taxa de performance.
O FUNDOS CRÉDITO PRIVADO
+ de 50% de seu PL em crédito privado
Deve conter a expressão “Crédito Privado”
TRIBUTAÇÃO EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Imposto sobre Operações Financeiras – IOF em Fundos de Investimentos.
ISENÇÃO DE IOF PARA FUNDO DE AÇÕES APENAS;
IOF antes do IR;
TÁTICA 4-3-3.
Tempo de aplicação 
(dias) IOF
Tempo de aplicação 
(dias) IOF
Tempo de aplicação 
(dias) IOF
1 96% 11 63% 21 30%
2 93% 12 60% 22 26%
3 90% 13 56% 23 23%
4 86% 14 53% 24 20%
5 83% 15 50% 25 16%
6 80% 16 46% 26 13%
7 76% 17 43% 27 10%
8 73% 18 40% 28 6%
9 70% 19 36% 29 3%
10 66% 20 33% 30 0
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Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
IR EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS – COME COTAS
Os fundos de: renda fi xa, multimercado e cambial antecipam semestralmente a cobrança de IR dos 
investidores.
Os investidores fi cam no fundo por prazo indeterminado, mas os ativos dentro do fundo possuem 
prazo de vencimento.
O come-cotas incide nos últimos dias úteis de: MAIO E NOVEMBRO.
CURTO PRAZO: 20%;
LONGO PRAZO: 15% (receita federal considera 365 dias).
*Fundos de ações não tem come-cotas
15% de IR
CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS
Objetivos e Abrangência: Art, 2°
I. A manutenção dos mais elevados padrões éticos e a consagração da institucionalização 
de práticas equitativas nos mercados fi nanceiros e de capitais;
II. A concorrência leal;
III. A padronização de seus procedimentos;
IV. A maior qualidade e disponibilidade de informações, especialmente por meio do envio 
de dados pelas Instituições Participantes à ANBIMA; e 
V. A elevação dos padrões fi duciários e a promoção das melhores práticas do mercado.
O Princípios gerais de conduta, art. 6°
I. Exercer suas atividades com boa-fé, transparência, diligência e lealdade;
II. Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em confl ito com as regras e princípios 
contidos neste Código e na Regulação e, vigor.
Selo ANBIMA, art 56°: Tem por fi nalidade exclusiva demonstrar o compromisso das Instituições Partici-
pantes em atender às disposições deste Código.
55
55Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
Módulo 05 – Fundos de Investimento (20% a 30%)
A ANBIMA não se responsabiliza pelas informações constantes nos documen-
tos.
O Vedações:
Comparações entre fundos de diferentes classes e estratégias.
Divulgar histórico de rentabilidade de fundos que tenham menos de 6 meses de registro 
na CVM.
O Aplicado ao Administrador e Gestor do fundo:
O lucro para a empresa/administrador vem das taxas cobradas pelo fundo;
Devem ser diligentes, como se fosse dinheiro próprio;
Manter relação fi duciária (confi ança);
Transferir para o fundo qualquer vantagem que o administrador possa eventualmente a 
ter;
Rebate.
 Comentários pertinentes:
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56
Módulo 06 - Instrumentos de renda variável e renda fi xa (15% a 25%)
Módulo 06 - Instrumentos de renda variável e renda fi xa (15% a 25%)
MÓDULO 06 - INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL E RENDA 
FIXA (15% A 25%)
INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL 
Rendimento não conhecido, pois dependem de fatores futuros;
Possibilitam maiores ganhos, porém maiores riscos. Maior exemplo: Ações.
O AÇÕES
Menor parcela do capital social de uma empresa S.A.
O FORMAS DE NEGOCIAÇÃO:
Lote padrão: 100 ações
Lote fracionário: 1 ação. Normalmente seu preço é maior que as ações do lote padrão, pela 
menor liquidez.
Liquidação física e fi nanceira: D+2
Ações, também chamadas simplesmente de “papéis”, são as parcelas que com-
põem o capital social de uma empresa, ou seja, são as unidades de títulos emi-
tidas por sociedades anônimas.
ON (Ordinárias): PETR3
Garantem o direito a voto nas assembleias aos acionistas (1 ação equi-
vale a 1 voto – 100% ordinária).
PN (Preferenciais):PETR4
Da preferência no recebimento de dividendos da companhia, assim, o 
dividendo de um acionista PN será no mínimo 10% maior que o divi-
dendo dos acionistas ON.
Não concede direito a voto, salvo uma exceção:
Caso a companhia fi que 3 anos (exercícios consecutivos) sem distri-
buir dividendos, passa a ter direito a voto temporariamente.
UNITIS: SANB11
Contém tanto ações PN quanto ON.
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57Módulo 06 - Instrumentos de renda variável e renda fi xa (15% a 25%)
Módulo 06 - Instrumentos de renda variável e renda fi xa (15% a 25%)
O CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO:
CTVM/DTVM;
Agências bancárias/plataformas digitais;
Internet – Home Broker.
O IPO – Oferta Pública Inicial e Underwriting
Defi nição e Conceito
Características
O Período de Reserva:
A mercado: O investidor está disposto a pagar o preço do mercado.
Limitado: O investidor aciona um STOP para compra.49
O Rateio:
Caso a demanda seja maior que a oferta, haverá rateio entre os investidores que fi zeram 
reserva das ações.
CVM AUTORIZA
EMPRESA AGENTE UNDERWRITING
INVESTIDORES
• Garantia fi rme; • Garantia melhores esforços; • Garantia residual (Stand By);
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Módulo 06 - Instrumentos de renda variável e renda fi xa (15% a 25%)
Módulo 06 - Instrumentos de renda variável e renda fi xa (15% a 25%)
Lote Suplementar:
Com a demanda maior que a oferta, pode ser realizado também o green shoe 
(lote suplementar), onde a empresa pode colocar à venda mais 15% de ações, 
sem aviso prévio a CVM.
Garantia fi rme: IF subscreve integralmente a emissão das ações e revende ao público. Ris-
co do intermediário fi nanceiro.
Garantia Melhores esforços: IF se compromete a realizar melhores esforços para coloca-
ção. Risco da empresa.
Garantia Residual: IF coloca as sobras junto ao público, em determinado espaço de tempo, 
ele mesmo subscreve o total das ações. Risco do intermediário fi nanceiro.
Roadshow: Apresentação da empresa aos investidores.
Bookbuilding: Formação de preços do ativo, normalmente por meio de um lei-
lão de ofertas.
Prospect: folheto ou folder de oferta pública: O prospecto deverá não omitir 
fatos relevantes, nem conter informações que possam induzir investidores ao 
erro.
É obrigatória a entrega de exemplar do prospecto preliminar ao investidor, admitindo-se 
seu envio ou obtenção por meio eletrônico.
O Ganho dos acionistas
Dividendos e JSCP – Juros Sobre Capital Próprio
O Ganho de Capital
Compra a ação e vende por um preço maior.
O Dividendos
Parte do lucro líquido;
Pago em dinheiro;
Isento de IR;
Mínimo 25% do lucro líquido repassado aos acionistas.
O Juros Sobre Capital Próprio
Reinveste o lucro da empresa e paga juros para o investidor;
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59Módulo 06 - Instrumentos de renda variável e renda fi xa (15% a 25%)
Módulo 06 - Instrumentos de renda variável e renda fi xa (15% a 25%)
Benefício fi scal para a empresa;
15% de IR (investidor).
BONIFICAÇÃO E SUBSCRIÇÃO
O Bonifi cação
Distribuição de ações aos acionistas;
Aumenta a quantidade de ações, mas não o patrimônio.
Não paga Imposto de Renda.
O Subscrição
Novas ações no mercado;
O acionista detém o direito de comprar as novas ações antes do mercado.
RISCOS NO MERCADO ACIONÁRIO
O Não há risco de crédito.
Risco da Empresa;
Risco de Mercado;
Risco de Liquidez.
O DILUIÇÃO DE RISCO
Agrupamento e Desdobramento
Agrupamento – INPLIT
Diminuição do risco de mercado.
Desdobramento– SPLIT
Diminuição

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