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BRASIL MONÁRQUICO (1822-1889) ➢Primeiro Reinado (1822-1831) ➢Regências (1831-1840) o Regência Trina Provisória (04/1831 – 06/1831) o Regência Trina Permanente (1831-1834) o Regência Una - Padre Diogo Antônio Feijó (1835-1837) o Regência Una - Pedro Araújo Lima (1837-1840) ➢Segundo Reinado (1840-1889) Pouco Antes da Independência do Brasil ➢ Crise do Antigo Sistema Colonial ▪ O Antigo Sistema Colonial entra em crise quando o capital industrial torna-se importante e o Estado Moderno (absolutista) é ameaçado pelas novas aspirações da burguesia, que passará a controlar o poder por meio de formas representativas de governo (república). ▪ Reformulam-se as teorias econômicas e políticas: do mercantilismo para o livre- cambismo, do absolutismo para o governo representativo. ▪ Surge uma nova noção de colônia e uma nova política colonial é criada: começa-se a perceber que mais útil era o controle econômico que a dominação política. ▪ O pensamento na Europa é caracterizado pelo antiabsolutismo; incorporado no Brasil, é caracterizado pelo anticolonialismo. Pouco Antes da Independência do Brasil ➢ Precipitação da Crise do Antigo Sistema Colonial ▪ Com as guerras napoleônicas, a França impõe a Portugal o bloqueio continental (fechamento dos portos a relações com a Inglaterra); ▪ Devido à grande dependência econômica com a Inglaterra, Portugal é incapaz de cumprir o bloqueio e, portanto, é invadido pelos exércitos franceses, causando a vinda da família real ao Brasil (1808); ▪ Ocorre a “inversão política brasileira”: Brasil é elevado à condição de reino unido a Portugal e passa a ser a sede da monarquia portuguesa; ▪ Revolução do Porto (1820): em Portugal as cortes querem a recolonização do Brasil e a volta de toda a família real para o país. A Independência do Brasil Mapa do Brasil em 1822 Primeiro Reinado: Guerras da Independência • Em 1823, o brigadeiro Madeira de Melo, que resistira à independência do Brasil, é derrotado na Bahia; • Em 1823, o governador do Piauí, major Cunha Fidié, também resistente à independência, é derrotado; • Em 1823, a junta governativa de Belém, contrária à independência, é derrotada; • Em 1823, na província Cisplatina (sul), D. Álvaro da Costa de Sousa, favorável à corte portuguesa, retira-se para Portugal. Primeiro Reinado: Guerras da Independência ➢Em 1824, os Estado Unidos reconhecem a independência do Brasil; ➢O governo Inglês foi mediador do reconhecimento da independência brasileira por parte de Portugal. • Pelo tratado de 29 de Agosto de 1825, Portugal aceitava a independência mediante uma dívida que o Brasil assumiria nos bancos ingleses de dois milhões de libras esterlinas, que seriam entregues a Portugal, e um compromisso com a Inglaterra de assinar um tratado que abolisse o tráfico de escravos para o Brasil. Primeiro Reinado: Assembleia Constituinte (Projeto da Mandioca) ➢Em 1823, instala-se a Assembléia Constituinte para discutir o projeto de Constituição do Império do Brasil. ➢O Brasil seria uma monarquia representativa hereditária, sendo representantes da nação o imperador e a Assembleia Geral. ➢Haveria 3 poderes: Executivo (imperador), Legislativo (Senado e Câmara dos deputados) e Judiciário; ➢Eleições com voto aberto, censitário (baseado na renda anual, traduzida em alqueires de farinha de mandioca) e indireto (os cidadãos elegeriam os eleitores); Primeiro Reinado: Dissolução da Constituinte ➢Apresentação de um projeto estabelecendo a naturalização de estrangeiros portugueses por decreto causa uma crise política entre a Assembleia Constituinte e o imperador. ➢Os militares cercam a Assembleia Constituinte que é, no dia seguinte, dissolvida por ordem de D. Pedro I. ➢D. Pedro nomeia um Conselho de Estado e promete uma constituição ao País. ➢Confederação do Equador (Pernambuco 1824): como reação à dissolução da constituinte, eclode um movimento revolucionário em Pernambuco que pretendia fazer uma república de Estados Confederados do Nordeste. ▪ Líderes: Manuel de Andrade e Frei Caneca ▪ Aderiram a revolta: PB, RN e CE. ▪ Revolta foi duramente reprimida por D. Pedro I e Frei Caneca é executado. Primeiro Reinado: ➢Confederação do Equador Primeiro Reinado: Constituição Outorgada de 1824 ➢A constituição de 1824 estabelecia um estado unitário, ou seja, uma organização político-administrativa centralizada. Os governos locais possuíam pouca autonomia em relação ao governo central. ➢Eram instituídos quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador. O imperador exercia os poderes Executivo e Moderador. O Poder Legislativo era exercido pela câmara dos deputados e um Senado. O judiciário seria exercido pelos juízes da nação. ➢O poder moderador é definido como chave de toda a organização política da nação, tendo como função: nomear senadores, convocar assembleias, sancionar decretos, aprovar ou suspender resoluções das províncias, prorrogar adiar e dissolver a câmara dos deputados, nomear e demitir ministros, comutar penas ou conceder anistia. ➢Essa constituição é considerada democrática. Primeiro Reinado: Constituição Outorgada de 1824 Primeiro Reinado: Política Externa ➢Questão de Chiquitos (Brasil e Bolívia, 1825) ➢Questão do Prata: A Guerra Cisplatina ▪ Desde 1821, o atual Uruguai era incorporado ao Brasil sob o nome de Província Cisplatina. ▪ Em 1825, o governo da Argentina declara ao governo brasileiro a incorporação da Cisplatina às Províncias unidas do Prata (Argentina) ▪ Dá-se inicio à guerra Brasil-Argentina (1825-1828) ▪ Em 1828, por intermediação inglesa, Argentina e Brasil reconhecem a independência do Uruguai. Primeiro Reinado: Abdicação e Fim ➢D. Pedro I torna-se impopular e é isolado politicamente devido aos seguintes fatores: ▪ Com a morte de seu pai, D. João VI, D. Pedro I é aclamado Rei de Portugal e começa a se envolver com a questão sucessória do reino português; ▪ Questão do Chiquito e do Prata também colaboraram para o isolamento do imperador (Política Externa ruim); ▪ D. Pedro I assumiu uma enorme dívida externa com a Inglaterra para cobrir a repressão à Confederação do Equador e a dívida assumida com o reconhecimento da independência do Brasil. Nenhum investimento produtivo na nação foi feito, agravando sua impopularidade; ▪ Má reputação adquirida com a excessiva repressão de movimentos políticos de oposição; ▪ Nomeação de um “gabinete de marqueses” composto pela velha aristocracia e de origem portuguesa, perdendo apoio dos militares. Primeiro Reinado: Abdicação e Fim ➢A 7 de Abril de 1831, D. Pedro I abdica o trono em favor de eu filho. D. Pedro de Alcântara, com 5 anos de idade, e deixando José Bonifácio como seu tutor; ➢D. Pedro I volta à Europa e assume o trono português até 1834, quando falece; ➢Inicia-se o período Regencial. Período Regencial: ➢7 de Abril, o complemento de 7 de Setembro ▪ “O 7 de Abril era o complemento ideológico do 7 de Setembro. O movimento de independência fora embaraçado, desvirtuado e deturpado pelo imperador e seu quadro administrativo português e absolutista. A nobreza territorial afastara um obstáculo, com a abdicação, embora outro se lhe houvesse interposto: a burocracia militar, que aderira na undécima hora e não participava de seu programa.” Raymundo Faoro, Historiador ➢Avanço Liberal ▪ O novo governo não queria que uma alta concentração de poder voltasse a ocorrer, ocasionando injustiças, desatinos e reduzindo complexas questões de poder ao arbítrio do humor de um governante. ▪ Criou-se, então, regras que previam uma descentralização político- administrativa e a esse conjunto de medidas deu-se o nome de Avanço Liberal. Período Regencial: Regência Trina Provisória (1831-1831) ➢Membros: Nicolau Vergueiro (senador), José de Campos (senador) e brigadeiro Francisco de Lima e Silva (militar) ➢Lei Regencial: ▪ Estabelece que o império será governado por uma Regência Trina Permanente eleita pela Assembleia Geral; ▪ Regência Trina Permanenteexercerá os mesmo poderes que o imperador (Executivo e Moderador). O poder Moderador, entretanto, perde significativamente sua importância. Período Regencial: Regência Trina Provisória (1831-1831) Partidos Políticos Período Regencial: Regência Trina Permanente (1831-1835) ➢Membros: José Carvalho (deputado), João Muniz (deputado) e brigadeiro Francisco de Lima e Silva (militar). ➢Criação da Guarda Nacional (1831): é criada uma força armada paralela subordinada ao Ministério da Justiça e organizada pelos municípios; ➢Código do Processo Criminal (1832): justiça do país começa a ser organizada por município, Juiz de Paz é autoridade importante, eleito com poderes. ➢Ato Adicional à constituição de 1824 (1834): cria-se o distrito federal, fica abolido o Conselho de Estado, os Conselhos gerais de Província transformam-se em Assembleias Legislativas Provinciais (fortalecendo seu poder) e determina que o império será governado por um regente a ser eleito a cada 4 anos. Período Regencial: Regência Una Padre Feijó (1835-1837) ➢É eleito como regente uno o Padre Diogo Antônio Feijó ➢Quando assume, eclodem duas rebeliões: Farroupilha e Cabanagem. ➢É acusado pelos próprios partidários de má condução à repressão das revoltas. ➢Recebe oposição crescente na Assembleia Geral e perde condições de governar. ➢Nomeou um dos fundadores do Partido Conservador para o Ministério da Justiça e, em seguida, renunciou, passando o poder a esse último. Período Regencial: Regência Una Pedro de Araújo Lima (1837-1840) ➢Acreditava que as crises políticas derivavam da descentralização político-administrativa, instaurada a partir de 1831. ➢Inicia-se o período de reação conservadora, no qual serão elaboradas medidas visando ao fortalecimento do poder central e portanto à centralização político-administrativa. ➢Araújo Lima governou até 1838 como regente inteirinho e a partir daí até o Golpe da Maioridade como Regente eleito. ➢Reforma as leis instauradas durante a Regência Trina Permanente Segundo Reinado: Golpe da Maioridade (1840) ➢De acordo com a constituição, D. Pedro de Alcântara só poderia assumir o trono a partir de 1843, quando completaria 18 anos; ➢Agitação política fez com que setores políticos de oposição a Araújo Lima vissem na antecipação da maioridade de D. Pedro a solução da crise. ➢É formado o “Clube da Maioridade”, integrado por liberais e conservadores dissidentes. ➢Quando o governo decreta recesso parlamentar para evitar a discussão da questão da maioridade, um grupo de políticos dirige-se diretamente a D. Pedro perguntando-lhe se desejava a maioridade, respondendo que sim. ➢Em 1840, com 14 anos de idade, D. Pedro II é feito imperador. Segundo Reinado: Rebeliões do Século XIX ➢O governo regencial criou uma situação institucional insustentável, na qual a oposição não tinha recursos legais para assumir o poder, restando, assim, o recurso às armas. ➢Nas províncias as crises políticas eram ainda mais intensas. Pela constituição, o governo central era quem nomeava e demitia livremente os presidentes de província. As oposições políticas nas províncias não aceitavam a imposição de presidentes que não fossem de sua facção política, resultando, assim, em motins e rebeliões. ➢O exército estava dividido. Com a criação das guardas nacionais, aumentavam os motivos de conflito e como só participavam dessas guardas os eleitores (proprietários de terra e escravos), fortalece-se, assim, o regionalismo, a formação e fortalecimento dos “coronéis” locais. Segundo Reinado: Rebeliões do Século XIX Segundo Reinado: Revolta Farroupilha (RS – 1835-1845) ➢Movimento contra a imposição de presidentes de província pelo governo central, sem consultar as bases políticas na província. Luta entre liberais e conservadores gaúchos; ➢Líderes: Bento Gonçalves da Silva e Bento Manuel Ribeiro. Contou com a participação do liberal italiana Giuseppe Garibaldi; ➢Em 1836, Após a vitória de Seival, Antônio de Sousa Neto proclama a república Rio-grandense (República de Piratini), ficando como presidente honorário Bento Gonçalves, que estava preso na Bahia; ➢Em 1839, Em julho, é proclamada a República Catarinense (República Juliana) por Davi Canabarro; ➢Em 1845, a revolta acaba com a atuação de Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) no exército do governo; ➢A revolta foi de cunho federalista (partidária da descentralização político partidária). Segundo Reinado: Revolta Farroupilha (RS – 1835-1845) Segundo Reinado: Cabanagem (1835-1836) ➢Ocorreu no Estado do Pará ➢Revolta de cunho popular; ➢Cabanos: população pobre da região ➢Chegam a tomar Belém e assumir governo. ▪ Primeiro governo: Félix Clemente Malcher; ▪ Segundo governo: Francisco Vinagre; ▪ Terceiro governo: Eduardo Angelim; ➢Movimento reprimido pelo general Soares Andreia. ➢Movimento ocorreu durante o período regencial Segundo Reinado: Sabinada (1837) ➢Ocorreu no Estado da Bahia, durante o período regencial. ➢Movimento que pretendia proclamar a República Baiense, que deveria existir durante a menoridade de D. Pedro. Com a maioridade, deveria ser abolida a República e a Bahia se integrar ao Império. ➢Líder: Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira ➢A eclosão do movimento permitiu a fuga de Bento Gonçalves para o Sul (líder da revolta farroupilha), então preso em Salvador. Segundo Reinado: Balaiada (1838-1841) ➢Ocorreu no Estado do Maranhão; ➢Revolta de cunho popular; ➢Chegaram a tomar a vila de Caxias (MA), e a revolta foi reprimida por Luís Alves de Lima e Silva; ➢Líderes: Francisco dos Anjos Ferreira (“Balaio”), Raimundo Gomes Vieira Jutaí (“Cara Preta”), Cosme Bento das Chagas (“Preto Cosme”) e Lívio Lopes Castelo Branco. Segundo Reinado: Revoltas Liberais (1842) ➢O Golpe da Maioridade foi liderado foi liderado por liberais, formou-se, então, um ministério liberal para o novo governo; ➢Para se manter no poder, deveriam contar com uma Assembleia Geral de maioria liberal. Intervieram abertamente nas eleições para a Câmara dos Deputados para conseguir a maioria liberal. Como a fraude foi muito aberta, o ministério foi destituído e um ministério conservador foi eleito; ➢Para poder governar, foi dissolvida a Câmara dos Deputados; ➢A revolta foi um reação à dissolução da Câmara; ➢Eclodiu em São Paulo (Sorocaba) e Minas Gerais (Barbacena) e foi reprimida por Luís Alves de Lima e Silva. ➢Líderes: Padre Diogo Antônio Feijó e Rafael de Tobias de Aguiar (SP) ➢Líderes: Teófilo Ottoni e José Feliciano Pinto Coelho da Cunha (Barão de Cocais); Segundo Reinado: Praieira (1848) ➢Ocorreu no Estado de Pernambuco; ➢Luta entre liberais (partido da praia) e conservadores (partido da Ordem) pernambucanos. Eclodiu quando o ministério liberal foi substituído por um ministério conservador liderado por Pedro Araújo Lima; ➢Tal substituição resultou na destituição do presidente da Província, o liberal Chichorro da Gama; ➢Constava do programa do Partido da Praia a nacionalização do comércio, então monopolizado pelos portugueses; ➢Líder: Borges da Fonseca. Segundo Reinado: Economia Cafeeira ➢Em fins do século XVIII e início do século XIX, a economia brasileira encontra- se em declínio, os setores ligados à exportação involuíram para uma economia de subsistência; ➢Entra em crise a exportação de açúcar; Segundo Reinado: Economia Cafeeira Segundo Reinado: Economia Cafeeira ➢A crise do setor exportador leva à concentração de rendas nas mãos dos comerciantes ligados ao comércio importador no Rio de Janeiro, que não podem mais investir nas importações de manufaturas devido à crise interna na economia – faltam consumidores; ➢Nesta época, o preço do café sobe nas bolsas de valores européias.; ➢A saída da crise será a plantação do café na região do Vale do Paraíba (Fluminense e Paulista). Segundo Reinado: Economia Cafeeira ➢Utiliza-se inicialmente a mão de obra escrava , remanescente do setor decadente da mineração; ➢Constitui-se uma nova eliteempresarial. O café passa a dominar as exportações brasileiras. ➢Em meados do século XIX, entretanto, a Lei Eusébio de Queirós proíbe o tráfico de escravos para o Brasil. Agrava-se o problema de mão-de-obra para a lavoura cafeeira. ➢A saída para o problema foi a imigração europeia. Segundo Reinado: Imigração Européia ➢Em 1852, o início da imigração é patrocinada por particulares. Vergueiro consegue financiamento do governo pra trazer famílias alemãs para sua fazenda no interior de São Paulo; ➢Estabelece-se o regime de parceria, mas tal regime leva a uma servidão disfarçada; ➢Em 1859, na Europa, proíbe-se a emigração para o Brasil, alegando-se que o europeu tornava-se escravo; ➢Em 1870, solucionado o problema, não mais os particulares, mas o governo passa a subsidiar a imigração, estabelece um salário fixo para os imigrante, a obrigatoriedade de o proprietário de fornecer um pedaço de terra ao imigrante para que este produza o mínimo para sua subsistência, bem como uma bonificação ao final de cada colheita; ➢Inicia-se, então, o grande fluxo migratório para as fazendas de café. Predominou a imigração italiana e a ocupação do Oeste Paulista. (Terra Roxa) Segundo Reinado: O Boom da Borracha (1870-1910) ➢Além do fluxo migratório Europa-Brasil, houve um fluxo migratório interno nesse período, do Nordeste para o Norte, à época do boom da borracha. ➢A grande seca de 1870 no Nordeste coincide com a procura da borracha nos mercados internacionais; ➢Transfere-se mão de obra do Nordeste para o Norte. Segundo Reinado: Abolição da Escravidão Segundo Reinado: Abolição da Escravidão ➢Primeiro tratado Anglo-Brasileiro de proibição ao tráfico de escravos (1826) ▪ 3 anos após a ratificação do tratado, deveria ser abolido o tráfico de escravos par o Brasil; ▪ Criavam-se duas comissões mistas anglo-brasileiras (Rio de Janeiro e Serra Leoa, na África) para resolver questões de litígio entre as partes; ▪ O tratado deveria ser revalidado em 1845. ➢Ratificação do tratado (1827); ➢Lei Barbacena (1831): primeira lei nacional de abolição do tráfico de negros; ➢Bill Aberdeen (1845): Parlamento inglês aprova a lei que determinava o apresamento de navios brasileiros (em qualquer água territorial) que transportassem escravos ou apresentassem indício de tê-los transportado. Segundo Reinado: Abolição da Escravidão Segundo Reinado: Abolição da Escravidão Segundo Reinado: Abolição da Escravidão ➢Lei Eusébio de Queirós (1850): Segunda lei nacional de abolição do tráfico de escravos; ➢Liberdade aos escravos da nação (escravos de propriedade do governo brasileiro) aptos a prestar o serviço militar (relaciona-se à guerra do Paraguai - 1866); ➢Lei Visconde do Rio Branco (Lei do Ventre Livre – 1871) ▪ Concede liberdade a todos os escravos da nação; ▪ Concede liberdade aos filhos de escravas recém- nascidos. ➢Lei Saraiva-Cotegipe (Lei dos Sexagenários – 1855): ▪ Liberdade aos escravos com mais de 65 anos. ➢Lei Aurea (1888) – Abolida a escravidão. Segundo Reinado: Política Externa ➢Questão Christie (Brasil/Inglaterra – 1861-1864) ▪ Incidentes diplomáticos que resultaram no rompimento de relações entre os dois países até 1865; ▪ Em 1861, Roubo de mercadorias de navio inglês, naufragado nas costas do Rio Grande do Sul. Embaixador Christie exige indenização; ▪ Em 1862, prisão de oficiais ingleses à paisana. Christie exige excusas do governo brasileiro, mas não é atendido. ▪ Christie manda navios ingleses apresarem navios brasileiros na Baía de Guanabara. ▪ D. Pedro II para a indenização de 1861. ▪ Pelo arbítrio do Rei da Bélgica, Brasil ganha a causa. Governo inglês, entretanto, não apresenta desculpas e relações diplomáticas são cortadas até 1865. Segundo Reinado: Política Externa ➢Campanha contra Oribe (Uruguai) e Rosas (Argentina) – 1851/1852 ➢No Uruguai, dois partidos disputavam o poder: os colorados (apoiados pelo Brasil) e os blancos; ➢Colorados estão no poder e blancos na oposição (comandados por Manuel Oribe e apoiados pela Argentina, presidida por Juan Rosas); ➢Foi feito acordo militar entre o Brasil, os colorados e os opositores de Rosas, visando eliminar Oribe e depor Rosas; ➢Em 1851, Oribe é derrotado e, em 1852, Rosas também. Segundo Reinado: Política Externa ➢Campanha contra Aguirre (Uruguai) e Solano Lopes (Guerra do Paraguai) ➢De 1864 a 1870; ➢No início dos conflitos, os colorados eram oposição (apoiados pelo Brasil e pelo Presidente da Argentina, Bartolomeu Mitre); ➢Os blancos estavam no poder com o presidente do Uruguai Atanásio Aguirre; ➢Aguirre estabelece aliança ofensiva-defensiva com Solano Lopes; ➢Sob pretexto de violação de fronteiras, governo brasileiro apresenta ultimato a Aguirre e estabelece acordo com os colorados para depor Aguirre; ➢Brasil invade o Uruguai e Aguirre foge; É colocado na presidência do Uruguai o líder colorado Venâncio Flores; ➢Uruguai alia-se ao Brasil na guerra contra ao Paraguai; ➢Paraguai apreende navio brasileiro e isso dá começo à Guerra do Paraguai. Segundo Reinado: Política Externa ➢Tropas Paraguaias invadem o Mato Grosso; ➢Lopes (PAR) pede autorização de Mitre (ARG) para cruzar com suas as tropas pela Argentina. A permissão não foi dada mas mesmo assim tropas paraguaias avançam em território argentino. ➢Argentina considera invasão e declara guerra contra o Paraguai; ➢É formado o Tratado da Tríplice Aliança (BRA, URU e ARG); ➢Em 1870, Paraguai é derrotado e Solano Lopes é executado. Segundo Reinado: Política Interna ➢É durante o Segundo Reinado que se consolida a prática parlamentar, em que o chefe de Estado – o imperador – designa a formação do gabinete (ou ministério) que efetivamente exerce o governo. (Parlamentarismo as Avessas) ➢Torna-se regra o revezamento dos partidos no governo, normalmente de acordo com a maioria parlamentar; ➢Durante o Segundo Reinado houveram 36 ministérios, com predomínio do ministério de conservadores. ➢Tarifa Alves Branco (1844): taxa em 30% a maioria dos produtos importados; protecionismo; • https://www.youtube.com/watch?v=BllzOqZ4wIQ https://www.youtube.com/watch?v=BllzOqZ4wIQ Fim do Brasil Império ➢Transformações Econômicas (do açúcar para o café, economia do nordeste para o sudeste, do trabalho escravo para o assalariado); ➢Transformações Sociais (sociedade de senhores/escravos para sociedade de classes com mobilidade social); ➢Transformações Políticas (da centralização político-administrativa para a descentralização político administrativa, Monarquia é centralização e República é descentralização); ➢Ver slides da aula de Brasil República para mais ☺ ➢BOA SORTE!!!
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