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BRASIL IMPERIO 22

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BRASIL MONÁRQUICO (1822-1889)
➢Primeiro Reinado (1822-1831)
➢Regências (1831-1840)
o Regência Trina Provisória (04/1831 – 06/1831)
o Regência Trina Permanente (1831-1834)
o Regência Una - Padre Diogo Antônio Feijó (1835-1837)
o Regência Una - Pedro Araújo Lima (1837-1840)
➢Segundo Reinado (1840-1889)
Pouco Antes da Independência do Brasil
➢ Crise do Antigo Sistema Colonial
▪ O Antigo Sistema Colonial entra em crise quando o capital industrial torna-se 
importante e o Estado Moderno (absolutista) é ameaçado pelas novas aspirações 
da burguesia, que passará a controlar o poder por meio de formas representativas 
de governo (república).
▪ Reformulam-se as teorias econômicas e políticas: do mercantilismo para o livre-
cambismo, do absolutismo para o governo representativo.
▪ Surge uma nova noção de colônia e uma nova política colonial é criada: começa-se 
a perceber que mais útil era o controle econômico que a dominação política.
▪ O pensamento na Europa é caracterizado pelo antiabsolutismo; incorporado no 
Brasil, é caracterizado pelo anticolonialismo.
Pouco Antes da Independência do Brasil
➢ Precipitação da Crise do 
Antigo Sistema Colonial
▪ Com as guerras napoleônicas, a França impõe a Portugal o bloqueio continental 
(fechamento dos portos a relações com a Inglaterra);
▪ Devido à grande dependência econômica com a Inglaterra, Portugal é incapaz de 
cumprir o bloqueio e, portanto, é invadido pelos exércitos franceses, causando a 
vinda da família real ao Brasil (1808);
▪ Ocorre a “inversão política brasileira”: Brasil é elevado à condição de reino unido 
a Portugal e passa a ser a sede da monarquia portuguesa;
▪ Revolução do Porto (1820): em Portugal as cortes querem a recolonização do 
Brasil e a volta de toda a família real para o país.
A Independência do Brasil
Mapa do Brasil em 1822
Primeiro Reinado: Guerras da Independência
• Em 1823, o brigadeiro Madeira de Melo, que resistira à independência do 
Brasil, é derrotado na Bahia;
• Em 1823, o governador do Piauí, major Cunha Fidié, também resistente à 
independência, é derrotado;
• Em 1823, a junta governativa de Belém, contrária à independência, é 
derrotada;
• Em 1823, na província Cisplatina (sul), D. Álvaro da Costa de Sousa, favorável 
à corte portuguesa, retira-se para Portugal.
Primeiro Reinado: Guerras da Independência
➢Em 1824, os Estado Unidos reconhecem a independência do Brasil;
➢O governo Inglês foi mediador do reconhecimento da independência 
brasileira por parte de Portugal.
• Pelo tratado de 29 de Agosto de 1825, Portugal aceitava a independência 
mediante uma dívida que o Brasil assumiria nos bancos ingleses de dois 
milhões de libras esterlinas, que seriam entregues a Portugal, e um 
compromisso com a Inglaterra de assinar um tratado que abolisse o tráfico de 
escravos para o Brasil.
Primeiro Reinado: Assembleia Constituinte
(Projeto da Mandioca)
➢Em 1823, instala-se a Assembléia Constituinte 
para discutir o projeto de Constituição do 
Império do Brasil.
➢O Brasil seria uma monarquia representativa 
hereditária, sendo representantes da nação o 
imperador e a Assembleia Geral.
➢Haveria 3 poderes: Executivo (imperador), 
Legislativo (Senado e Câmara dos deputados) 
e Judiciário;
➢Eleições com voto aberto, censitário (baseado 
na renda anual, traduzida em alqueires de 
farinha de mandioca) e indireto (os cidadãos 
elegeriam os eleitores);
Primeiro Reinado: Dissolução da Constituinte
➢Apresentação de um projeto estabelecendo a naturalização de estrangeiros 
portugueses por decreto causa uma crise política entre a Assembleia 
Constituinte e o imperador.
➢Os militares cercam a Assembleia Constituinte que é, no dia seguinte, 
dissolvida por ordem de D. Pedro I.
➢D. Pedro nomeia um Conselho de Estado e promete uma constituição ao País.
➢Confederação do Equador (Pernambuco 1824): como reação à dissolução da 
constituinte, eclode um movimento revolucionário em Pernambuco que 
pretendia fazer uma república de Estados Confederados do Nordeste. 
▪ Líderes: Manuel de Andrade e Frei Caneca
▪ Aderiram a revolta: PB, RN e CE.
▪ Revolta foi duramente reprimida por D. Pedro I e Frei Caneca é executado.
Primeiro Reinado:
➢Confederação do Equador
Primeiro Reinado: Constituição Outorgada de 1824
➢A constituição de 1824 estabelecia um estado unitário, ou seja, uma 
organização político-administrativa centralizada. Os governos locais possuíam 
pouca autonomia em relação ao governo central.
➢Eram instituídos quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e 
Moderador. O imperador exercia os poderes Executivo e Moderador. O Poder 
Legislativo era exercido pela câmara dos deputados e um Senado. O judiciário 
seria exercido pelos juízes da nação.
➢O poder moderador é definido como chave de toda a organização política da 
nação, tendo como função: nomear senadores, convocar assembleias, 
sancionar decretos, aprovar ou suspender resoluções das províncias, 
prorrogar adiar e dissolver a câmara dos deputados, nomear e demitir 
ministros, comutar penas ou conceder anistia.
➢Essa constituição é considerada democrática.
Primeiro Reinado: Constituição Outorgada de 1824
Primeiro Reinado: Política Externa
➢Questão de Chiquitos (Brasil e Bolívia, 1825)
➢Questão do Prata: A Guerra Cisplatina
▪ Desde 1821, o atual Uruguai era incorporado ao 
Brasil sob o nome de Província Cisplatina.
▪ Em 1825, o governo da Argentina declara ao 
governo brasileiro a incorporação da Cisplatina às 
Províncias unidas do Prata (Argentina)
▪ Dá-se inicio à guerra Brasil-Argentina (1825-1828)
▪ Em 1828, por intermediação inglesa, Argentina e 
Brasil reconhecem a independência do Uruguai.
Primeiro Reinado: Abdicação e Fim
➢D. Pedro I torna-se impopular e é isolado politicamente devido aos seguintes 
fatores:
▪ Com a morte de seu pai, D. João VI, D. Pedro I é aclamado Rei de Portugal e 
começa a se envolver com a questão sucessória do reino português;
▪ Questão do Chiquito e do Prata também colaboraram para o isolamento do 
imperador (Política Externa ruim);
▪ D. Pedro I assumiu uma enorme dívida externa com a Inglaterra para cobrir a 
repressão à Confederação do Equador e a dívida assumida com o 
reconhecimento da independência do Brasil. Nenhum investimento produtivo 
na nação foi feito, agravando sua impopularidade;
▪ Má reputação adquirida com a excessiva repressão de movimentos políticos 
de oposição;
▪ Nomeação de um “gabinete de marqueses” composto pela velha aristocracia 
e de origem portuguesa, perdendo apoio dos militares.
Primeiro Reinado: Abdicação e Fim
➢A 7 de Abril de 1831, D. Pedro I abdica o trono em favor de eu filho. D. Pedro 
de Alcântara, com 5 anos de idade, e deixando José Bonifácio como seu tutor;
➢D. Pedro I volta à Europa e assume o trono português até 1834, quando 
falece;
➢Inicia-se o período Regencial. 
Período Regencial:
➢7 de Abril, o complemento de 7 de Setembro
▪ “O 7 de Abril era o complemento ideológico do 7 de Setembro. O movimento 
de independência fora embaraçado, desvirtuado e deturpado pelo imperador 
e seu quadro administrativo português e absolutista. A nobreza territorial 
afastara um obstáculo, com a abdicação, embora outro se lhe houvesse 
interposto: a burocracia militar, que aderira na undécima hora e não 
participava de seu programa.” Raymundo Faoro, Historiador
➢Avanço Liberal
▪ O novo governo não queria que uma alta concentração de poder voltasse a 
ocorrer, ocasionando injustiças, desatinos e reduzindo complexas questões de 
poder ao arbítrio do humor de um governante. 
▪ Criou-se, então, regras que previam uma descentralização político-
administrativa e a esse conjunto de medidas deu-se o nome de Avanço 
Liberal.
Período Regencial: Regência Trina Provisória (1831-1831) 
➢Membros: Nicolau Vergueiro (senador), José de Campos (senador) e 
brigadeiro Francisco de Lima e Silva (militar)
➢Lei Regencial:
▪ Estabelece que o império será governado por uma Regência Trina 
Permanente eleita pela Assembleia Geral;
▪ Regência Trina Permanenteexercerá os mesmo poderes que o imperador 
(Executivo e Moderador). O poder Moderador, entretanto, perde 
significativamente sua importância.
Período Regencial: Regência Trina Provisória (1831-1831) 
Partidos Políticos
Período Regencial: Regência Trina Permanente (1831-1835) 
➢Membros: José Carvalho (deputado), João Muniz (deputado) e brigadeiro Francisco 
de Lima e Silva (militar).
➢Criação da Guarda Nacional (1831): é criada uma força armada paralela 
subordinada ao Ministério da Justiça e organizada pelos municípios;
➢Código do Processo Criminal (1832): justiça do país começa a ser organizada por 
município, Juiz de Paz é autoridade importante, eleito com poderes.
➢Ato Adicional à constituição de 1824 
(1834): cria-se o distrito federal, fica 
abolido o Conselho de Estado, os Conselhos 
gerais de Província transformam-se em 
Assembleias Legislativas Provinciais 
(fortalecendo seu poder) e determina que o 
império será governado por um regente a 
ser eleito a cada 4 anos.
Período Regencial: Regência Una Padre Feijó (1835-1837) 
➢É eleito como regente uno o Padre Diogo Antônio Feijó
➢Quando assume, eclodem duas rebeliões: Farroupilha e Cabanagem.
➢É acusado pelos próprios partidários de má condução à repressão das 
revoltas.
➢Recebe oposição crescente na Assembleia Geral e perde condições de 
governar.
➢Nomeou um dos fundadores do Partido Conservador para o Ministério da 
Justiça e, em seguida, renunciou, passando o poder a esse último.
Período Regencial: Regência Una Pedro de Araújo Lima (1837-1840) 
➢Acreditava que as crises políticas derivavam da 
descentralização político-administrativa, instaurada a partir de 
1831.
➢Inicia-se o período de reação conservadora, no qual serão 
elaboradas medidas visando ao fortalecimento do poder 
central e portanto à centralização político-administrativa.
➢Araújo Lima governou até 1838 como regente inteirinho e a 
partir daí até o Golpe da Maioridade como Regente eleito.
➢Reforma as leis instauradas durante a Regência Trina 
Permanente
Segundo Reinado: Golpe da Maioridade (1840) 
➢De acordo com a constituição, D. Pedro de Alcântara só 
poderia assumir o trono a partir de 1843, quando completaria 
18 anos;
➢Agitação política fez com que setores políticos de oposição a 
Araújo Lima vissem na antecipação da maioridade de D. Pedro 
a solução da crise.
➢É formado o “Clube da Maioridade”, integrado por liberais e 
conservadores dissidentes.
➢Quando o governo decreta recesso parlamentar para evitar a 
discussão da questão da maioridade, um grupo de políticos 
dirige-se diretamente a D. Pedro perguntando-lhe se desejava 
a maioridade, respondendo que sim.
➢Em 1840, com 14 anos de idade, D. Pedro II é feito imperador.
Segundo Reinado: Rebeliões do Século XIX
➢O governo regencial criou uma situação institucional insustentável, na qual a 
oposição não tinha recursos legais para assumir o poder, restando, assim, o 
recurso às armas.
➢Nas províncias as crises políticas eram ainda mais intensas. Pela constituição, o 
governo central era quem nomeava e demitia livremente os presidentes de 
província. As oposições políticas nas províncias não aceitavam a imposição de 
presidentes que não fossem de sua facção política, resultando, assim, em 
motins e rebeliões.
➢O exército estava dividido. Com a criação das guardas nacionais, aumentavam 
os motivos de conflito e como só participavam dessas guardas os eleitores 
(proprietários de terra e escravos), fortalece-se, assim, o regionalismo, a 
formação e fortalecimento dos “coronéis” locais.
Segundo Reinado: Rebeliões do Século XIX
Segundo Reinado: Revolta Farroupilha (RS – 1835-1845)
➢Movimento contra a imposição de presidentes de província pelo governo 
central, sem consultar as bases políticas na província. Luta entre liberais e 
conservadores gaúchos;
➢Líderes: Bento Gonçalves da Silva e Bento Manuel Ribeiro. Contou com a 
participação do liberal italiana Giuseppe Garibaldi;
➢Em 1836, Após a vitória de Seival, Antônio de Sousa Neto proclama a república 
Rio-grandense (República de Piratini), ficando como presidente honorário 
Bento Gonçalves, que estava preso na Bahia;
➢Em 1839, Em julho, é proclamada a República Catarinense (República Juliana) 
por Davi Canabarro;
➢Em 1845, a revolta acaba com a atuação de Luís Alves de Lima e Silva (Duque 
de Caxias) no exército do governo;
➢A revolta foi de cunho federalista (partidária da descentralização político 
partidária).
Segundo Reinado: Revolta Farroupilha (RS – 1835-1845)
Segundo Reinado: Cabanagem (1835-1836)
➢Ocorreu no Estado do Pará
➢Revolta de cunho popular;
➢Cabanos: população pobre da região
➢Chegam a tomar Belém e assumir governo.
▪ Primeiro governo: Félix Clemente Malcher;
▪ Segundo governo: Francisco Vinagre;
▪ Terceiro governo: Eduardo Angelim;
➢Movimento reprimido pelo general Soares Andreia.
➢Movimento ocorreu durante o período regencial
Segundo Reinado: Sabinada (1837)
➢Ocorreu no Estado da Bahia, durante o período regencial.
➢Movimento que pretendia proclamar a República Baiense, que deveria existir 
durante a menoridade de D. Pedro. Com a maioridade, deveria ser abolida a 
República e a Bahia se integrar ao Império.
➢Líder: Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira
➢A eclosão do movimento permitiu a fuga de Bento Gonçalves para o Sul (líder 
da revolta farroupilha), então preso em Salvador.
Segundo Reinado: Balaiada (1838-1841)
➢Ocorreu no Estado do Maranhão;
➢Revolta de cunho popular;
➢Chegaram a tomar a vila de Caxias (MA), e a revolta foi reprimida por Luís 
Alves de Lima e Silva;
➢Líderes: Francisco dos Anjos Ferreira (“Balaio”), Raimundo Gomes Vieira Jutaí 
(“Cara Preta”), Cosme Bento das Chagas (“Preto Cosme”) e Lívio Lopes Castelo 
Branco.
Segundo Reinado: Revoltas Liberais (1842)
➢O Golpe da Maioridade foi liderado foi liderado por liberais, formou-se, então, 
um ministério liberal para o novo governo;
➢Para se manter no poder, deveriam contar com uma Assembleia Geral de 
maioria liberal. Intervieram abertamente nas eleições para a Câmara dos 
Deputados para conseguir a maioria liberal. Como a fraude foi muito aberta, o 
ministério foi destituído e um ministério conservador foi eleito;
➢Para poder governar, foi dissolvida a Câmara dos Deputados;
➢A revolta foi um reação à dissolução da Câmara;
➢Eclodiu em São Paulo (Sorocaba) e Minas Gerais (Barbacena) e foi reprimida 
por Luís Alves de Lima e Silva.
➢Líderes: Padre Diogo Antônio Feijó e Rafael de Tobias de Aguiar (SP)
➢Líderes: Teófilo Ottoni e José Feliciano Pinto Coelho da Cunha (Barão de 
Cocais);
Segundo Reinado: Praieira (1848)
➢Ocorreu no Estado de Pernambuco;
➢Luta entre liberais (partido da praia) e 
conservadores (partido da Ordem) 
pernambucanos. Eclodiu quando o 
ministério liberal foi substituído por um 
ministério conservador liderado por Pedro 
Araújo Lima;
➢Tal substituição resultou na destituição do 
presidente da Província, o liberal Chichorro
da Gama;
➢Constava do programa do Partido da Praia a 
nacionalização do comércio, então 
monopolizado pelos portugueses;
➢Líder: Borges da Fonseca.
Segundo Reinado: Economia Cafeeira
➢Em fins do século XVIII e início do século XIX, a economia brasileira encontra-
se em declínio, os setores ligados à exportação involuíram para uma economia 
de subsistência;
➢Entra em crise a exportação de açúcar;
Segundo Reinado: Economia Cafeeira
Segundo Reinado: Economia Cafeeira
➢A crise do setor exportador leva à 
concentração de rendas nas mãos dos 
comerciantes ligados ao comércio importador 
no Rio de Janeiro, que não podem mais 
investir nas importações de manufaturas 
devido à crise interna na economia – faltam 
consumidores;
➢Nesta época, o preço do café sobe nas bolsas 
de valores européias.;
➢A saída da crise será a plantação do café na 
região do Vale do Paraíba (Fluminense e 
Paulista).
Segundo Reinado: Economia Cafeeira
➢Utiliza-se inicialmente a mão de obra escrava , 
remanescente do setor decadente da 
mineração;
➢Constitui-se uma nova eliteempresarial. O 
café passa a dominar as exportações 
brasileiras.
➢Em meados do século XIX, entretanto, a Lei 
Eusébio de Queirós proíbe o tráfico de 
escravos para o Brasil. Agrava-se o problema 
de mão-de-obra para a lavoura cafeeira.
➢A saída para o problema foi a imigração 
europeia.
Segundo Reinado: Imigração Européia
➢Em 1852, o início da imigração é patrocinada por particulares. Vergueiro 
consegue financiamento do governo pra trazer famílias alemãs para sua 
fazenda no interior de São Paulo;
➢Estabelece-se o regime de parceria, mas tal regime leva a uma servidão 
disfarçada;
➢Em 1859, na Europa, proíbe-se a emigração para o Brasil, alegando-se que o 
europeu tornava-se escravo;
➢Em 1870, solucionado o problema, não mais os particulares, mas o governo 
passa a subsidiar a imigração, estabelece um salário fixo para os imigrante, a 
obrigatoriedade de o proprietário de fornecer um pedaço de terra ao 
imigrante para que este produza o mínimo para sua subsistência, bem como 
uma bonificação ao final de cada colheita;
➢Inicia-se, então, o grande fluxo migratório para as fazendas de café. 
Predominou a imigração italiana e a ocupação do Oeste Paulista. (Terra Roxa)
Segundo Reinado: O Boom da Borracha (1870-1910)
➢Além do fluxo migratório Europa-Brasil, houve um fluxo migratório interno 
nesse período, do Nordeste para o Norte, à época do boom da borracha.
➢A grande seca de 1870 no Nordeste coincide com a procura da borracha nos 
mercados internacionais;
➢Transfere-se mão de obra do Nordeste para o Norte.
Segundo Reinado: Abolição da Escravidão
Segundo Reinado: Abolição da Escravidão
➢Primeiro tratado Anglo-Brasileiro de proibição ao tráfico de escravos (1826)
▪ 3 anos após a ratificação do tratado, deveria ser abolido o tráfico de escravos 
par o Brasil;
▪ Criavam-se duas comissões mistas anglo-brasileiras (Rio de Janeiro e Serra 
Leoa, na África) para resolver questões de litígio entre as partes;
▪ O tratado deveria ser revalidado em 1845.
➢Ratificação do tratado (1827);
➢Lei Barbacena (1831): primeira lei nacional de abolição do tráfico de negros;
➢Bill Aberdeen (1845): Parlamento inglês aprova a lei que determinava o 
apresamento de navios brasileiros (em qualquer água territorial) que 
transportassem escravos ou apresentassem indício de tê-los transportado.
Segundo Reinado: Abolição da Escravidão
Segundo Reinado: Abolição da Escravidão
Segundo Reinado: Abolição da Escravidão
➢Lei Eusébio de Queirós (1850): Segunda lei nacional de 
abolição do tráfico de escravos;
➢Liberdade aos escravos da nação (escravos de 
propriedade do governo brasileiro) aptos a prestar o 
serviço militar (relaciona-se à guerra do Paraguai -
1866);
➢Lei Visconde do Rio Branco (Lei do Ventre Livre – 1871)
▪ Concede liberdade a todos os escravos da nação;
▪ Concede liberdade aos filhos de escravas recém-
nascidos.
➢Lei Saraiva-Cotegipe (Lei dos Sexagenários – 1855):
▪ Liberdade aos escravos com mais de 65 anos.
➢Lei Aurea (1888) – Abolida a escravidão.
Segundo Reinado: Política Externa
➢Questão Christie (Brasil/Inglaterra – 1861-1864)
▪ Incidentes diplomáticos que resultaram no rompimento de relações entre os 
dois países até 1865;
▪ Em 1861, Roubo de mercadorias de navio inglês, naufragado nas costas do Rio 
Grande do Sul. Embaixador Christie exige indenização;
▪ Em 1862, prisão de oficiais ingleses à paisana. Christie exige excusas do 
governo brasileiro, mas não é atendido.
▪ Christie manda navios ingleses apresarem navios brasileiros na Baía de 
Guanabara.
▪ D. Pedro II para a indenização de 1861.
▪ Pelo arbítrio do Rei da Bélgica, Brasil ganha a causa. Governo inglês, 
entretanto, não apresenta desculpas e relações diplomáticas são cortadas até 
1865.
Segundo Reinado: Política Externa
➢Campanha contra Oribe (Uruguai) e Rosas (Argentina) –
1851/1852
➢No Uruguai, dois partidos disputavam o poder: os 
colorados (apoiados pelo Brasil) e os blancos;
➢Colorados estão no poder e blancos na oposição 
(comandados por Manuel Oribe e apoiados pela 
Argentina, presidida por Juan Rosas);
➢Foi feito acordo militar entre o Brasil, os colorados e os 
opositores de Rosas, visando eliminar Oribe e depor 
Rosas;
➢Em 1851, Oribe é derrotado e, em 1852, Rosas também.
Segundo Reinado: Política Externa
➢Campanha contra Aguirre (Uruguai) e Solano Lopes (Guerra do Paraguai)
➢De 1864 a 1870;
➢No início dos conflitos, os colorados eram oposição (apoiados pelo Brasil e 
pelo Presidente da Argentina, Bartolomeu Mitre);
➢Os blancos estavam no poder com o presidente do Uruguai Atanásio Aguirre;
➢Aguirre estabelece aliança ofensiva-defensiva com Solano Lopes;
➢Sob pretexto de violação de fronteiras, governo brasileiro apresenta ultimato 
a Aguirre e estabelece acordo com os colorados para depor Aguirre;
➢Brasil invade o Uruguai e Aguirre foge; É colocado na presidência do Uruguai 
o líder colorado Venâncio Flores;
➢Uruguai alia-se ao Brasil na guerra contra ao Paraguai;
➢Paraguai apreende navio brasileiro e isso dá começo à Guerra do Paraguai.
Segundo Reinado: Política Externa
➢Tropas Paraguaias invadem o Mato Grosso;
➢Lopes (PAR) pede autorização de Mitre 
(ARG) para cruzar com suas as tropas pela 
Argentina. A permissão não foi dada mas 
mesmo assim tropas paraguaias avançam 
em território argentino.
➢Argentina considera invasão e declara guerra 
contra o Paraguai;
➢É formado o Tratado da Tríplice Aliança 
(BRA, URU e ARG);
➢Em 1870, Paraguai é derrotado e Solano 
Lopes é executado.
Segundo Reinado: Política Interna
➢É durante o Segundo Reinado que se consolida a prática parlamentar, em que 
o chefe de Estado – o imperador – designa a formação do gabinete (ou 
ministério) que efetivamente exerce o governo. (Parlamentarismo as Avessas)
➢Torna-se regra o revezamento dos partidos no governo, normalmente de 
acordo com a maioria parlamentar;
➢Durante o Segundo Reinado houveram 36 ministérios, com predomínio do 
ministério de conservadores.
➢Tarifa Alves Branco (1844):
taxa em 30% a maioria dos 
produtos importados;
protecionismo;
• https://www.youtube.com/watch?v=BllzOqZ4wIQ
https://www.youtube.com/watch?v=BllzOqZ4wIQ
Fim do Brasil Império
➢Transformações Econômicas (do açúcar para o café, economia do nordeste 
para o sudeste, do trabalho escravo para o assalariado);
➢Transformações Sociais (sociedade de senhores/escravos para sociedade de 
classes com mobilidade social);
➢Transformações Políticas (da centralização político-administrativa para a 
descentralização político administrativa, Monarquia é centralização e 
República é descentralização);
➢Ver slides da aula de Brasil República para mais ☺
➢BOA SORTE!!!

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