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1 Planejamento, Controle da Produção e Produtividade A transformação humana, estratégica e digital ATransformação Digital, conhecida também por Transformação Humana, Estratégica e Digital ,ganha cada vez mais força. Os modelos de transformação digital passam por um novo comportamento na sociedade que na prática não são novos. Desde a II Guerra Mundial os computadores vem sendo aplicados; não de forma digital, mas sim mudando o hábito e comportamento em algum momento daquela sociedade em conflito. Por esta razão, entender os ciclos de introdução e crescimento de novas possibilidades para o mercado, faz todo sentido. A figura 1.0 traz o conceito do ciclo, assim como a figura 2.0 reforça este conceito. Entender os ciclos é fundamental, pois a partir disto haverá uma identificação do momento em que se encontra a trans- formação digital. Esta visão, traz o entendimento de novos serviços que poderão ser inseridos na sociedade, pelo simples ato de compreender os ciclos em que estão submetidos. Como provocação, entender o PCP – Planejamento e Controle de Produção, provoca o tema em ciclos de inovação para a indústria moderna – atualmente no ciclo 4.0 Figura 1.0 – Modelo de ciclo Figura 2.0 – Ciclos ao longo do tempo 2 Planejamento, Controle da Produção e Produtividade Como apresentado nos ciclos, o data center tem papel fundamental para poder ofertar a melhor tecnologia em nível global, para a expansão dos negócios das empresas. Concluindo, o tema Transformação Humana, Estratégica e Digital (THED), apresenta uma possibilidade de expansão do conhecimento tecnológico da sociedade em níveis interessantes de inovação, entretanto no ambiente de produção, em especial no PCP, a THED vem acompanhada de outras tecnologias como serão abordadas por aqui. Atividade extra Veja neste exemplo como os data centers de empresas reconhecidas em nível global, como a AMAZON, esta se organizando em termos de investimentos e uso de tecnologias em novos ciclos LINK DA ATIVIDADE https://www.youtube.com/watch?v=KggvMoGnGC4 O planejamento A empresa digital busca dentro, dos melhores conceitos de gestão, utilizar da melhor forma possível os seus recursos humanos, materiais e financeiros. Frente a este ponto, entender da melhor forma possível a sua estrutura interna, identificando suas possibilidades e capacidades, assim como entender as demandas de mercado – portanto resultante de seu relacionamento externo, faz todo sentido para se poder compreender o seu futuro. O futuro é a variável da equação principal a ser utilizada no PLANEJAMENTO. O planejamento, por defini- ção, passa pelo entendimento dos recursos atuais da empresa, identificação de Objetivo(s) e Meta(s) a se- rem atingidos e os recursos necessários para se atingir o cenário esperado. No entendimento prático, traçar uma linha reta entre o momento atual e o momento desejado, ou se preferir entre o cenário atual e o cenário desejado, faz parte do ensaio do planejamento sendo chamado de linha ESTRATÉGICA. Podemos entender então que o Planejamento identifica onde queremos chegar, entendendo o COMO atra- vés da Linha Estratégica. De prático, afirmar que o Planejamento Estratégico traça a linha de utilização dos recursos humanas, materiais e financeiros da empresa; passa a fazer todo o sentido. Por esta razão, Planejar deve ser um ato constante na empresa, identificando o cenário desejado e também identificando COMO chegar neste cenário, o que pode sofrer mudanças no meio do caminho. Por esta razão, a ESTRATÉGIA é uma linha constantemente revisada durante a aplicação do planejamento anteriormente executado. Esta mesma linha de raciocínio é utilizada para a produção do Planejamento de Produção. Por enquanto falaremos sobre a necessidade de se planejar dentro da empresa na área de produção de seus itens de venda. Em momento futuro, abordaremos um tema expandido que é o PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRO- DUÇÃO, o PCP que, em conjunto com outras tecnologias, opera na empresa para poder suportar da melhor forma possível a entrega dos produtos que foram demandados pelo mercado. Existem várias linhas de planejamento, o que passa por modelos ágeis, tradicionais entre outros, entretanto vamos focar nossa visão na necessidade do planejamento em si. Quando uma empresa produz um docu- mento de planejamento que pode ser aplicado na prática e, ao mesmo tempo, cria instrumentos para poder medir sua performance (o que será tratado aqui em momento futuro como Indicadores de Performance – KPI), ela esta integrando uma série de frentes ao mesmo tempo para a execução daquela atividade. No caso da produção, existe uma possibilidade de integração entre frentes como Marketing, Comercial, Ven- das, Produção, Operações, Logística, Finanças, Atendimento ao Cliente, Qualidade entre outras áreas que poderiam ser demandadas. A capacidade de integrar todas estas áreas ao mesmo tempo, respeitando o que foi entendido como Plane- jamento pela empresa, determinará ou não o seu Sucesso no mercado em que atua. Como citaremos, uma empresa que trabalha integrada entre suas diversas áreas e também utiliza o planejamento para este fim, tende a ter um menor grau de surpresas em termos de qualidade de matéria prima a ser utilizada em seus produtos, assim como tende também a ter um menor grau de surpresas na sua gestão financeira – uma vez que negocia com antecedência suas demandas. https://www.youtube.com/watch?v=KggvMoGnGC4 3 Planejamento, Controle da Produção e Produtividade Atividade extra Compreenda um pouco mais sobre o conceito de Planejamento Estratégico nas empresas através do vídeo instrucional LINK DA ATIVIDADE https://www.youtube.com/watch?v=0JBVQbkSbDA A administração da produção A necessidade de se planejar adequadamente as operações é um item de importância a ser discutido nas empresas, independente da tecnologia digital ou não a ser utilizada. Ocorre que N variáveis devem ser con- sideradas neste ato de planejar – como visto anteriormente. O ato de Planejar a Produção é de igual importância, pois entender o mercado em suas demandas e saber produzir no momento adequado para a entrega com qualidade, faz parte do jogo da entrega com a devida integração com o que foi encomendado no ato da venda. Os itens que serão observados durante o processo de planejamento de produção, passam por uma lista como: • Fluxo de demanda de mercado • Tipo de equipamento que será utilizado • Estrutura de Produção • Pessoas • Tecnologia entre outros Compreender a integração destes e outros itens e os adequar a um planejamento da produção, deverá conduzir a empresa a uma melhor resposta às perguntas de negócios colocadas pelo mercado – muitas vezes em formato de pedido de novos produtos (inovação). No caráter da Inovação, um produto deverá passar por um planejamento de produção específico, pois em geral este produto é inédito na estrutura da produção, devendo consumir novos recursos em formatos e combinações também inéditos. Por esta razão, compreender o ciclo de desenvolvimento da empresa e de seus produtos na INOVAÇÃO, também é muito importante para o planejamento e administração da produ- ção. Uma vez estruturado e consolidado qual produto será desenvolvido na linha de produção, a GESTÃO DA PRODUÇÃO deverá tomar conta da operacionalização de tudo o que foi programado. Entra aqui a Gestão de : • Produção • Pessoas • Suprimentos • Fornecedores entre outros Estes são os principais itens a serem considerados na estrutura, podendo haver um numero adicional de itens a gerir nesta trajetória. Por fim, produzir dentro de uma cadeia de suprimentos especifica para se obter um resultado esperado a altura do que o cliente encomendou, faz parte de um desafio maior ainda: • Alinhar o desafio entre o TEMPO e a QUALIDADE. A variável QUALIDADE permeia todo o processo, desde a contratação até a entrega de itens ou componen- tes de uma produção, entretanto o conjunto da obra (produto final) será medido de formaintegrada para observar a integração entre os componentes. Tornar a QUALIDADE um dos itens mais importantes a serem observados, deverá preservar os interesses de todos os envolvidos. Atividade extra Compreenda um poucos mais sobre os conceitos de Gestão da Produção e Qualidade LINK DA ATIVIDADE https://www.youtube.com/watch?v=mE8NKtubqRA https://www.youtube.com/watch?v=0JBVQbkSbDA https://www.youtube.com/watch?v=mE8NKtubqRA 4 Planejamento, Controle da Produção e Produtividade Gestão de projetos Do Plano ao Projeto Ágil O desenvolvimento de um projeto, ágil ou no método tradicional, passa necessariamente pelo entendimento das necessidades da empresa, bem como o seu momento e posicionamento no mercado. Por esta razão, a importância capital do Planejamento para uma estrutura de um projeto faz todo sentido. Planejar, significa interpretar os sinais da empresa perante o mercado, responder a uma pergunta de negócio e logo após os converter em um projeto que seguirá a estrutura específica para ser entregue. Importância do Planejamento O planejamento é importante nesta fase de construção de conteúdos e direcionamentos, uma vez que o mercado é extremamente exigente no que se refere ao entendimento e atendimento das necessidades. Um projeto bem estruturado, deverá na sua essência, responder às perguntas de negócio da empresa; portanto deverá ser estruturado de acordo com os pontos que o provocaram: • Uma necessidade de mudança tecnológica • Mudanças de legislação • Nova estruturação de produto da empresa • Um novo posicionamento de marca no mercado • Qualquer outro motivo que leve a empresa a repensar sua forma de entregar resultados ao mercado O desenvolvimento de novas funcionalidades ou entrega de novos produtos e serviços para a empresa, certamente mudará sua forma de conduzir suas atividades – envolvendo aqui os Processos da empresa. Portanto vale citar que um Planejamento de Projeto é importante para que a empresa também possa se programar internamente para estas mudanças de processos e até da própria cultura. Um tópico importante sobre o planejamento se refere à necessidade de se apresentar à empresa um modelo de consumo de recursos: financeiros e humanos que serão utilizados no decorrer da entrega da solução. Componentes do Planejamento O planejamento de um projeto pode ser interpretado como a “previsão” do que deverá ocorrer durante sua execução. Mesmo em se falando de projetos ágeis, o planejamento é importante; pois é dele que tiraremos a ideia central do que será entregue – cabendo as adaptações no meio do caminho que o método ágil pro- vocará. Tendo isto na mente, os Componentes deste Planejamento passam necessariamente por entender ou rein- terpretar o negócio da empresa; olhando com uma atenção maior o posicionamento que se espera com este novo projeto. Portanto olhar a Missão, Visão, Valores da empresa não fará mal algum – mesmo que de forma superficial. Olhar também a definição do Negócio; fará todo sentido uma vez que o Projeto responde sempre a uma pergunta de negócios. Já na sequência, entender o papel de cada componente na empresa que atuará no projeto é fundamental; pois este colaborador (este é o melhor termo) deverá ser o diferencial do projeto em sua concepção, moni- toramento de desenvolvimento e entrega. Alinhamento do Plano Estratégico com o Projeto O alinhamento entre o Negócio e o Projeto são essenciais. Para evitar um idioma para cada um dos projetos e a empresa, uma fórmula interessante é analisar os pontos do Planejamento Estratégico e sua integração com a Resposta à Pergunta de Negócios que aquele plano visa atender. Esta integração toda começa necessariamente pela revisão da Pergunta de Negócio e posteriormente ana- lisar o Escopo do Projeto. Aqui cabe uma reflexão sobre os projetos ágeis, pois o mercado aponta claramente que os projetos ágeis não demandam planejamento e tampouco um escopo para sua entrega. O escopo deveria ser aberto. Por esta razão, existe a recomendação mínima de Escopo do Projeto, onde cada projeto deverá ter um mínimo de direcionamento a ser entregue como resultado para o negócio. Aceitar as suas possíveis mudanças durante o percurso, faz parte do jogo; entretanto este mínimo deverá ser respeitado para que possa haver um processo de alinhamento antes do início do projeto. Planejamento e a importância para o projeto O planejamento é importante, como já discutimos até este momento. Entretanto discutir a relevância (impor- tância) do projeto também faz todo sentido. A relevância trás claramente o quanto aquele projeto responde a uma pergunta do negócio, mas com um caráter de TEMPO. Em outras palavras, planejar, desenvolver e entregar o resultado de um projeto dentro do tempo de negócio. Nesta fala, procuro deixar claro que um 5 Planejamento, Controle da Produção e Produtividade projeto tem que respeitar o tempo do negócio: o momento em que a solução efetivamente deverá ir para o mercado. Para ajudar na relevância, é importante trazer técnicas como o GUT: • Gravidade • Urgência • Tendência Por esta técnica, você terá claro o quanto a relevância daquele projeto faz sentido naquele momento da empresa e de sua relevância no mercado. Atividade Extra • Apresente um case de mercado onde um projeto foi planejado e entregue conforme a estrutura ini- cial • Assista ao vídeo para compreender melhor o conceito do plano do projeto ágil : https://www.you- tube.com/watch?v=XfvQWnRgxG0 A visão estratégica da produção A necessidade de efetuar o planejamento dentro das premissas estipuladas pela empresa já ficou evidente até este momento dos estudos. Na prática, respeitar os recursos humanos, materiais e financeiros da em- presa, passa pelo ato do Planejamento em todas as suas instancias. Lembrar que o Planejamento é importante para o sucesso da Produção, trará a tranquilidade necessária para a entrega com qualidade e dentro do prazo estipulado. Por esta razão, estudar também a ESTRATÉ- GIA faz sentido, pois como afirmado anteriormente a ESTRATÉGIA responde pelo COMO as operações serão desenvolvidas. A ESTRATÉGIA pode apresentar variantes, não devendo ser algo fixo e imutável às necessidades de mer- cado, uma vez que o ato planejado poderá sofrer alterações de acordo com as mutações observadas no mercado; como variação cambial, indisponibilidade de alguma matéria prima essencial à produção, mu- dança de legislação entre outros fatores. Por esta razão, observar a ESTRATÉGIA é um dos fatores principais para o sucesso do PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO em uma empresa; apresentando-se desta forma como uma Visão ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO. Entender o modelo de empresa que busca uma visão estratégica para suas operações, também facilita en- tender o seu Negócio e o Ramo de Atividade em que atua. Por exemplo, uma empresa pode ser do setor automobilístico, atuando como montadora, mas seu negócio na representa ser montadora e sim algo pró- ximo a: • NEGÓCIO : Provedor de soluções de transportes e mobilidade • RAMO DE ATIVIDADE: Montadora de automóveis Com esta compreensão em nível de Planejamento Estratégico, uma empresa conseguirá prover melhores dados e variáveis para compreender a melhor forma de planejar a produção para o seu setor. Entendendo melhor: compreender o NEGÓCIO significa compreender as diversas possibilidades de Ramos de Atividade que podem se apresentar para quem atua no mesmo negócio. Por exemplo um outro RAMO DE ATIVIDADE poderia ser algo ligado a : Linhas aéreas internacionais. Compreendendo o seu negócio e os dois ramos de atividades citados, uma empresa poderá estruturar um Plano de Produção adequado que vise contratar o melhor fornecedor que possa atender aos dois segmentos (ramos de atividade) em que atua ; procurando a melhor sinergia entre eles. No exemplo colocado, um PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO ocorrerá a partir da visão ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO, não se limitando ao pedido colocado por um cliente ou grupo de clientes. A visão passa a ser do segmentoque, a partir deste momento, poderá ter integração com outros segmentos porém dentro do mesmo negócio e empresa. Com esta visão todos deverão ganhar, pois haverá melhor escala de uso dos recursos humanos, materiais e financeiros, dado que uma planta fabril (fábrica) não precisará ser modificada para atender a pedidos es- pecíficos e sim, ela já poderá ser pré-formatada para atender a um NEGÓCIO em específico com suas variantes de RAMO DE ATIVIDADE https://www.youtube.com/watch?v=XfvQWnRgxG0 https://www.youtube.com/watch?v=XfvQWnRgxG0 6 Planejamento, Controle da Produção e Produtividade Atividade extra Conheça um pouco mais sobre o tema, visitando o link : LINK DA ATIVIDADE https://www.youtube.com/watch?v=_u0DGakT8hE A gestão de manutenção O conceito de RUPTURA existe no VAREJO mostrando de forma direta que não pode haver a falta de um produto em sua estrutura. Por exemplo, existem várias cadeias até um produto chegar ao consumidor: • Cadeia de fornecimento • Cadeia de produção • Cadeia de distribuição A harmonia entre estas cadeias, faz com que não haja a falta de um produto no mercado quando abordamos o varejo. O efeito clássico da falta de um produto na gôndola de um supermercado, por exemplo, faz com que haja a consequente perda de consumidores que deverão procurar outro ponto de venda. Na mesma linha de raciocínio, aplicando à produção a RUPTURA em uma linha de produção pode produzir o mesmo efeito, fazendo com que um cliente não compre de uma determinada indústria, pelo simples fato do não comprometimento com os prazos de entrega e, em alguns casos, com a qualidade do produto en- tregue. Por esta razão a MANUTENÇÃO da planta fabril, em seus equipamentos, é tratado como um item estraté- gico para a produção, pois é justamente a MANUTENÇÃO que deverá evitar a parada não programada. Sim, podem haver paradas programadas – quando em caráter PREVENTIVO, uma linha de produção é parada para que haja a manutenção com troca ou não de alguns componentes, evitando a quebra inespe- rada e a consequente ruptura na produção. A PARADA PROGRAMADA é um dos diferenciais para a MANUTENÇÃO PREVENTIVA, pois haverá aqui uma integração de várias forças de trabalho, principalmente com fornecedores de peças e equipamentos que deverão se organizar em torno desta parada para ofertar o melhor produto e serviço no menor tempo possível de parada. A organização com os fornecedores que atuarão na parada programada é feita com o grupo de SUPPLY CHAIN MANAGEMENT da empresa, evitando os RISCOS de não disponibilidade de um fornecedor homo- logado para aquela tarefa no período de parada programada. A outra parada é EMERGENCIAL e é representada pela MANUTENÇÃO CORRETIVA, quando por algum motivo não identificado (em geral) de imediato, uma linha de produção parou suas operações, gerando um efeito dominó ou cascata na produção (cadeia de produção) e entrega dos produtos (cadeia de distribuição). Temos aqui a RUPTURA da produção. Por esta razão, a parada não programada é o um dos piores cenários observados por uma planta fabril, levando a empresa a contratar em regime de urgência a solução, o que passará por desrespeitar os tempos programados dentro do SUPPLY CHAIN MANAGEMENT e também deverá gerar um valor acima do espe- rado no campo financeiro; visto a contratação emergencial. A gestão de RISCOS na produção poderá operar para minimizar ou eliminar as paradas inesperadas e não programadas, tentando na sua gestão evitar a manutenção CORRETIVA, alertando dentro da antecedência esperada para a manutenção PREVENTIVA. Atividade extra Saiba um pouco mais sobre os passos necessários para a programação de uma parada para produção: LINK DA ATIVIDADE https://www.youtube.com/watch?v=brE6jgYmuBI https://www.youtube.com/watch?v=_u0DGakT8hE https://www.youtube.com/watch?v=brE6jgYmuBI 7 Planejamento, Controle da Produção e Produtividade Planejamento e controle de produção Fazendo uma citação direta: “Com os avanços industriais, surge a necessidade de planejar e controlar as atividades produtivas de uma organização. Então tendo em vista um cenário competitivo, as empresas que cumprem com suas metas e objetivos, estão à frente de organizações que não conseguem atingir seus resultados, bem como estão à frente de empresas que não mantém essas duas palavras (planejamento e controle) como o princípio de sua base administrativa (Chiavenato, 2011)” Tomando como referência IDALBERTO CHIAVENATO em sua vasta experiencia sobre o tema, vale o des- taque para empresas que não praticam o PLANEJAMENTO E CONTROLE. Já o PLANEJAMENTO e CONTROLE DE PRODUÇÃO na sua definição clássica, está ligado às estratégias da empresa e seu sistema produtivo; tendo a empresa um caráter de programação de produção específico e ligado ao seu planejamento estratégico. O plano estratégico já foi abordado anteriormente, juntamente com o conceito da produção programada em todas as suas instâncias. Fazendo uma separação em três níveis, podemos entender o PCP dividido estrategicamente em: • Estratégico: o PCP define planejamento e políticas de longo prazo, chamado também de Planeja- mento Estratégico de Produção • Tático: Planejamento de médio prazo onde aqui é construído um Plano Mestre de Produção • Operacional: Planejamento de curto prazo, trabalhando com os planos de produção programada Como você percebe, o PCP possui braços em vários segmentos da empresa, podendo ser subdividido em três níveis, como visto anteriormente. Já na empresa, várias áreas podem ser envolvidas para a efetiva entrega do PCP: • Vendas • Produção • Operações • Supply Chain Management • Qualidade • Manutenção • Tecnologia Todas as áreas envolvidas produzem uma entrega com visão de processos para o negócio, evitando com que haja desconexão nos processos que compreendem desde a venda até a entrega do produto produzido. Em todas as referências até aqui, fica evidente a necessidade da integração do PCP com as demais áreas da empresa, envolvidas no processo de entrega e também com a Visão Estratégica para que possa haver uma capacidade antecipada de programação de produção. Também no conteúdo das estruturas do PCP, entram as tecnologias que apoiam a operação : • Supply Chain Management • Hestão de Qualidade • Gestão de Manutenção • Performance do Negócio • Vendas • ERP • Inteligência de Dados Todas estas tecnologias digitais estão disponíveis atualmente e em geral são integradas com os softwares de PCP, o que agiliza o processo de GESTÃO da PRODUÇÃO. O resultado efetivo da implantação deste nível de integração é claro: • Expansão de mercado através do PCP • Visão integrada de Vendas com o PCP • Gestão Financeira a partir da previsibilidade oferecida pelo PCP • Concorrendo melhor a partir do uso do PCP 8 Planejamento, Controle da Produção e Produtividade Atividade extra Conheça um pouco mais sobre PCP nos vídeos a seguir: LINK DA ATIVIDADE https://www.youtube.com/watch?v=w0_mSHdxXZc https://www.youtube.com/watch?v=50doQJ8KDVM CASES A compreensão dos modelos de Planejamento e Controle de Produção, agregado ao uso de tecnologia aplicada, técnicas de gestão, integração entre as áreas entre outros aspectos discutidos, ficarão mais claros a partir da apresentação de exemplos, sendo aqui destacados segmentos de várias indústrias : Caso 1 – Industria Química Pelo fator de possuir uma planta fabril que integra vários produtos químicos extremamente corrosivos e agressivos ao meio ambiente e à própria produção, esta indústria localizada na Grande São Paulo, possui como característica a MANUTENÇÃO CORRETIVA em sua estrutura de PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO. De cunho prático, a empresa procura definir o melhor momento para uma parada programada a cada dois anos, onde a empresa desmonta totalmente sua estrutura, substituindo boa parte da linha de produção por peças e componentes novos. A gestão de RISCOS também é forte aqui, pois elimina em alguns casos o risco de elementoscorrosivos serem lançados na produção ou na atmosfera, o que causaria efeitos danosos imediatos. Para evitar a RUPTURA em sua estrutura produtiva, a empresa opta por acelerar a produção no último semestre do segundo ano, quando deverá acumular produção para os 45 dias em que a produção ficará totalmente paralisada Caso 2 – CIA METROPOLITANO DE SÃO PAULO – METRO O transporte coletivo nas grandes cidades é um desafio a ser vencido diariamente, o que não é diferente em uma cidade como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Natal, Maceió, Recife, Ma- naus entre outras deste mesmo perfil. No caso citado, milhões de pessoas são transportadas diariamente em São Paulo, o que imprime um ritmo urgente de movimentação de composições (conjunto de vagões) de Metrô em um vai e vem interminável de passageiros – em todas as direções. Independente do cenário escrito, a manutenção é um item de atenção, não podendo haver paradas não programadas, portanto a MANUTENÇÃO CORRETIVA somente é aplicada em casos extremos, havendo espaço diário para a MANUTENÇÃO PREVENTIVA, ocorrida diariamente no período da 00:00 às 04:00 com alguma variação quando necessário. Neste curtíssimo espaço de tempo, a manutenção é programada para que os fornecedores envolvidos no processo estejam disponíveis com os respectivos profissionais e produtos para que, na janela apresentada, possa haver a efetiva entrega da solução proposta pela MANUTENÇÃO PREVENTIVA Caso 3 – CIA AÉREA A exemplo do caso 2, o vai e vem de passageiros em uma cia aérea praticamente impõe uma movimentação constante de suas aeronaves. Especialmente para este caso, a MANUTENÇÃO PREVENTIVA é a única solução, pois deixar a cargo da MANUTENÇÃO CORRETIVA uma aeronave poderia ser um risco total à operação. No caso específico das cias aéreas, uma aeronave vem acompanhada de um protocolo completo de manu- tenção programada, de acordo com o nível de pousos e decolagens, entre outras variáveis. Isto deverá pro- duzir um plano de manutenção preventiva que vai do desmonte de pequenos componentes e troca efetiva até o grau máximo que é o desmonte COMPLETO da aeronave e troca dos principais componentes. Caso 4 – MONTADORA DE AUTOMÓVEIS A montagem de automóveis ocorre de acordo com a demanda produzida pelo interesse dos clientes em suas respectivas visitas à rede concessionária. Isto pode variar de montadora para montadora, entretanto o ponto principal a considerar neste caso é a capacidade de mobilizar diversos itens de conjuntos e subconjuntos de produtos para serem agregados à https://www.youtube.com/watch?v=w0_mSHdxXZc https://www.youtube.com/watch?v=50doQJ8KDVM 9 Planejamento, Controle da Produção e Produtividade linha da montagem – muitos deles no regime JUST IN TIME; quando o produto chega no momento próximo à montagem do componente no automóvel. Para evitar este risco à operação, algumas montadoras optam pelo regime de CONDOMÍNIO de monta- gem, onde os fornecedores operam suas atividades dentro dos muros da fábrica (no caso a montadora), evitando assim o risco de haver atraso na entrega devido a um problema logístico. Também, em um condomínio, há a flexibilidade de melhor comunicação e integração dos interesses para o desenvolvimento de novos produtos (inovação). Atividade extra Conheça o centro de manutenção da GOL e suas características aqui citadas LINK DA ATIVIDADE https://www.youtube.com/watch?v=lqHSRb2miao https://www.youtube.com/watch?v=lqHSRb2miao
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