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Avaliação Neurofuncional

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ÇÃ Í
 
Ideia Geral 
1- Ser humano 
2- Presença ou não de lesão 
3- Potencial não explorado 
o Fisioterapeuta atua na interface entre o 
movimento e a habilidade 
Avaliação Neurofuncional 
Objetivos gerais da avaliação neurofuncional: 
o Estabelecer se há déficit sensório-motor e 
quantificá-los 
o Estabelecer diagnóstico e prognóstico 
fisioterapêutico 
o Detectar alterações do quadro sensório-motor 
ao longo do tempo 
Importante: Boa coleta de dados, procedimentos e 
instrumentos adequados, atenção do fisioterapeuta 
 
Reabilitação Neurofuncional 
o Objetivo final – Obtenção do mais alto nível de 
recuperação funcional 
Princípios prévios ao tratamento: 
o Identificar o ambiente de aprendizado; mais 
próximo do ambiente cotidiano – maior chance 
de sucesso 
o Ter conhecimento das teorias de 
controle/aprendizado motor atuais; 
 
Considerar os fatores 
que interferem na 
aprendizagem motora 
como: 
1- Excitação 
2- Atenção 
3- Motivação: verbal/ visual/ cinestésica 
4- Tipos de movimento necessário 
5- Prática do programa utilizado 
6- Tipo de prática 
7- Tipo de reforço 
8- Contexto ambiental 
 
o Aprendizado ativo do paciente durante a 
reabilitação (evitar passividade); 
o Executar boa avaliação e diagnóstico global dos 
pontos fortes e limitações motoras do paciente; 
o O enfoque terapêutico deve ser sempre 
positivo 
o Evitar o uso de “receitas” prévias – 
tratamento é e deve ser individualizado; 
o Considerar o paciente como uma totalidade. 
Fase 1 - identificação da presença e quantificação dos 
déficits sensório-motores 
Gabrielle Santos
o Importância de se questionar o paciente e não 
somente relato espontâneo 
 Exemplo: 
QP (queixa principal) O que o traz aqui? Quais são suas 
necessidades em relação às suas atividades habituais? 
Qual a atividade que você mais sente falta de realizar? 
O que você espera com o tratamento? 
 HMA: Depois do relato, caso não haja a informação, é 
importante questionar: Há quanto tempo você 
apresenta o sintoma? É localizado ou se espalha 
(irradia)? Como está hoje em relação ao início da 
doença? Houve alteração? Intercorrências na 
internação? Tempo entre sintomas e socorro? Detalhes 
da ocorrência aguda. 
HPP: outras condições ligadas ou não ao quadro principal: 
Há alguma outra ocorrência passada antes desse 
episódio? Se sim, procurar destrinchar o problema – 
algum sintoma ainda persiste hoje? 
Doenças associadas: pergunte: há falta de ar, tosse 
(produtiva ou seca), perda urinária, problema de 
coração... Transforme os sistemas em sintomas! 
 
Medidas Funcionais – AVDs 
Índice de Barthel 
o Pontuação maior = maior independência 
funcional 
Exame de Equilíbrio Estático, Dinâmico e Mobilidade 
Escala de Equilíbrio e Mobilidade de Tinetti 
o Pontuação maior = melhor controle de equilíbrio 
o Notificar Sinal de Romberg quando positivo 
o Já observar padrão da marcha patológic houver 
Timed up & go e teste de apoio unipodal 
o Avaliação da mobilidade e do equilíbrio funcionais 
 
Nos testes de equilíbrio lembrar: 
o Estar próximo ao paciente para evitar quedas 
o Em testes estáticos verificar sinal de Romberg 
se positivo 
o Notificar quando o teste dinâmico ocorre com 
uso de órteses 
o Notificar quando o teste estático e/ou dinâmico 
é impossível de ser realizado determinando o 
motivo 
Tônus Muscular 
Sinais específicos 
o Espasticidade – canivete 
o Rigidez – roda denteada 
o Indicar sinergias flexoras ou extensoras 
o Relatar não aplicabilidade da escala (hipotonia, 
rigidez) 
o Limitações e restrições 
Reflexos 
Sinais específicos 
o Sinal de Babinski : reflexo primitivo do corpo 
humano, ou seja, uma resposta “automática” a 
algum tipo de estímulo externo. Normalmente, 
ele desaparece quando o paciente alcança os 
dois anos de idade, porque, nesse estágio, seu 
cérebro já atingiu um certo nível de 
desenvolvimento. (substituído pelo reflexo 
protetor) 
o Flexão dorsal do hálux ao estímulo ascendente 
na parte lateral para medial da região plantar 
indica uma lesão de neurônio motor superior 
o Equivalente ao Sinal de Babinski para MMSS: 
Sinal de Hoffman (“peteleco dedo médio na mão 
e gera uma abdução de polegar “ indicando 
lesão de neurônio motor superior) 
 
 
Conceitos 
o Clônus – sinal de espasticidade, resposta 
patológica a um estiramento passivo súbito do 
fuso muscular, 1 estímulo gera múltiplas 
contrações, isso se deve ao fato de cada 
relaxamento do músculo ser entendido como um 
novo estímulo 
- Pode parar sozinho (clônus esgotável) e pode 
não parar (clônus inesgotável) 
- Clônus inesgotável – para parar a contração é 
necessário alongar o grupamento muscular 
hipertônico, ativando assim o OTG. Para isso 
deve ser um alongamento mantido (30 
segundos) e soltar devagar 
o Nos testes reflexos lembrar: 
– Membros devem estar relaxados – superficiais 
– Teste realizado bilateralmente para comparação 
– Reflexos superficiais são esgotáveis/adaptáveis – 
cuidado com excesso de repetições 
Sensibilidade 
Para exame de sensibilidade lembrar: 
o Obrigatoriedade da ausência da visão 
o Estímulos “placebo” 
o Percorrer dermátomos específicos para casos 
de lesões medulares, de raízes nervosas ou 
nervos periféricos 
o Realização bilateral e/ou intersegmentar para 
comparação de relato verbal do paciente 
Sensibilidade superficial – sensibilidade vista sobre a 
pele (dor, temperatura, tato leve pressão). Áreas 
primárias: apenas sabe que o estimulo está lá, mas não 
reconhece o que é 
Sensibilidade profunda – propriocepção, identifica 
movimento e posição, normalmente faz o teste em 
segmentos pequenos e sempre tentar bagunçar as 
informações repetindo os estímulos sem uma ordem 
Combinadas – (reconhecimento/localização) usa para 
determinar informações específicas, trabalha 
diferentes áreas do córtex. Exemplos: grafestesia e 
estereognosia 
Grafestesia – capacidade de reconhecer símbolos 
feitos sobre a pele ( não tirar o lápis quando for 
escrever alguma letra) 
Estereognosia – capacidade de reconhecer objetos pelo 
tato, se usa o estesiômetro, sempre partir do mais fino 
para o mais grosso. 
Parestesia – paciente relata formigamento, pontada, 
queimação, indicando lesões do sistema nervoso 
periférico 
Discriminação de dois pontos – conseguir localizar dois 
pontos realizados simultaneamente. Importante pegar 
dois pontos com distância maior para pegar dois campos 
de receptores 
 
Coordenação 
o Teste dos mais simples aos mais complexos 
(teste de caixa em bloco) 
o Nos testes mais simples como colocar o dedo 
no dedo do terapeuta, importante olhar a 
direção que ele usa para percorrer (se faz em 
zigue zage ou vai direto) e também a medida 
do movimento ( se para um pouquinho antes de 
chegar no local pois calculou a distância errada 
ex: ataxia) 
o Diadococinesia é a capacidade de executar 
movimentos rápidos, repetidos e alternados 
FASE 2: 
Estabelecer prognóstico fisioterapêutico 
A) Objetivos do tratamento Fisioterapêutico (curto, 
médio e longo prazo) 
B) Estabelecimento de metas 
C) Escolha dos procedimentos específicos de 
reabilitação 
Fatores determinantes para estabelecimento de 
objetivos de tratamento: 
 
FASE 3: 
o Detectar alterações do quadro sensório-motor 
ao longo do tempo 
o Reavaliações e reorganização de objetivos e 
condutas 
Escalas 
Qualidade de vida em pacientes neurológicos 
 Escalas gerais de qualidade de vida 
o SF-36 
o OMS 
 Escalas específicas para doenças neurológicas 
o AVE: Stroke Specific Quality of Life Scale (SS-
QOL) 
o Doença de Parkinson : Parkinson´s Disease 
Quality of Life questionnaire 
o EM: Multiple sclerosis quality of life 
questionnaire 
Nível de comprometimento neurológico 
o Escala Modificada de Rankin 
o National Institute of Health Stroke Scale 
(NIHSS) 
o Unified Parkinson Disease Rating Scale (UPDRS) 
o Hoehn and Yahr Rating Scale 
o Expanded disabilitystatus scale (EDSS) 
Mobilidade e funções de segmentos específicos 
o Motricity index 
o Trunk control test 
o Dynamic gait index 
o Escala de Fugl-Meyer 
o Estado cognitivo e emocional 
o Mini exame do estado mental (MEEM) 
o Inventário de depressão de Beck

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