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TZU, Sun. A arte da guerra. Tradução de Sueli Barros Cassal. Porto Alegre: L&PM, 2000. RESENHA CRÍTICA DO LIVRO A ARTE DA GUERRA Ígor Gonçalves Rigoni AAR2 – 107; Turma: A-33 A Arte da Guerra é um livro sucinto, objetivo e claro em transmitir suas ideais. É considerado o maior tratado de guerra de todos os tempos, a Bíblia da estratégia, ferramenta valiosa para crescimento pessoal e profissional da atualidade. O livro foi escrito por Sun Tzu (general, estrategista de guerra e filósofo chinês) durante o período dos Estados Combatentes (aproximadamente 481 – 221 a.C.), tem aproximadamente 2.500 anos, e continua auxiliando, por gerações, reis, imperadores, príncipes, generais, empresários, políticos e líderes no geral. A obra conta com treze capítulos, cada um contém diferentes tipos de estratégias de combate e sua aplicabilidade. Sunzi mostra que a guerra é de vital importância para a nação, é ela quem dita o caminho da vida ou da morte e deve ser avaliada corretamente. Existem cinco fatores para prever o desenrolar de uma guerra, são eles: Caminho, tempo, terreno, liderança e regras. O Caminho é a harmonia entre o povo e seu governante. O Tempo são as condições climáticas. O Terreno diz respeito à distância e as dificuldades encontradas. A Liderança diz respeito a alguns atributos que o comando deve ter. Por último, as Regras é observância da disciplina e o respeito à hierarquia. O General que conhecesse bem esses cinco princípios consegue prever quem sairá vitorioso. A guerra, bem ou mal planejada, traz consequências econômicas. A batalha não pode ser prolongada, convocar o exército é custoso, o líder deve manter-se à custa de seus inimigos, usar suas armas, seus mantimentos. O general deve ter o controle e estar atento ao desenrolar de uma guerra. É importante saber evitar uma batalha, e conhecer a si mesmo e a seus inimigos, e leva a vencer todas as guerras. Sun Tzu ensina que há cinco maneiras para saber quem será vitorioso, são eles: saber quando lutar e quando não lutar, saber discernir quando utilizar muitas ou poucas tropas, saber quem tem tropas superiores e inferiores com igual motivação, saber que se deve estar preparado e atacar o inimigo desprevenido e ter generais capazes que não sejam limitados por burocratas. O responsável por uma derrota é o próprio líder. Não basta apenas saber quando derrotar um adversário, mas esperar que ele de a oportunidade através de um erro dele. É importante evitar erros e aproveitar os do seu oponente. Cada passo deve ser pensado e realizado cuidadosamente. Há dois tipos de ataques em uma batalha, o direto e o inesperado, mas suas variações não tem fim. O ideal é que o general seja equilibrado e saiba o momento certo de agir, direta ou inesperadamente, também deve conhecer os pontos fortes e fracos do seu exército e do inimigo, é importante conhecer seus pontos fortes e aperfeiçoar os pontos fracos. O bom guerreiro atrai o inimigo para si, age inesperadamente, é sutil, misterioso e inaudível. Um general deve formar o exercito em um conjunto harmonioso, procurar locais vantajosos parar alojar sua tropa, procurar por vantagens nos terrenos e saber transformar as desvantagens em vantagens. O autor mostra que o terreno pode ser classificado em acessível – quando é fácil se deslocar, tortuoso – quando é fácil de sair, porém difícil de entrar, indeciso – quando é desvantajoso para os dois lados, apertado – quando é estreito, acidentado – quando o terreno é ruim, e distante – quando é aberto. A formação do terreno é extremamente importante em uma batalha. O general deve estudar o inimigo, medir corretamente as distâncias, avaliar as dificuldades e perigos. Aquele que faz cálculos vence. Sun Tzu traz grandes ensinamentos para sua época e por várias gerações, apesar de não vivermos em tempos de tantas guerras como era visto em períodos passados. Na atualidade seus conceitos são aplicados no dia a dia, no mundo dos negócios, continua sendo utilizado em batalhas. No cotidiano é de grande importância conhecer a si mesmo, e o máximo que puder a sua volta, dessa forma, encarar as dificuldades que a vida impõe torna-se mais fácil. Conhecer-se e controlar-se torna mais fácil reagir as surpresas, ataques, conseguindo até prevenir alguns deles. Um grande ensinamento para nossos dias que Sun Tsu deixa é que devemos estar preparados para qualquer batalha, mesmo quando ela não é desejada, por isso usar sempre características competitivas. As ideias deixadas pelo autor, se bem aplicadas, ampliam muito as possibilidades do sucesso.