Sucesso - Português 4

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MANUAL DO EDUCADOR | LÍNGUA PORTUGUESA | 4O ANO
Maria Eduarda Noronha • Maria Luíza Soares 
Ensino Fundamental
Impresso no Brasil.
ISBN 978-85-7797-781-9
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
As palavras que estão destacadas de amarelo ao longo do livro sofreram modificações com o novo Acordo Ortográfico.
Editoras
Isabela Nóbrega
Márcia Regina Silva
Revisão
Roberto Sotero
Editoração eletrônica
Fábia Negromonte
Capa e projeto gráfico
Danielle Vilela
Direção de arte
Wilton Carvalho
Ilustrações
Robson Olivieri
Totalle Edições Ltda.
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Distribuidora de Edições Pedagógicas Ltda.
Rua Joana Francisca de Azevedo, 142 – Mustardinha
Recife – Pernambuco – CEP: 50760-310
Fone: (81) 3205-3333 
CNPJ: 09.960.790/0001-21 – IE: 0016094-67
Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos direitos das fotos, das ilustrações e dos textos contidos neste livro.
A Distribuidora de Edições Pedagógicas pede desculpas se houve alguma omissão e, em edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer
créditos faltantes.
O conteúdo deste livro está adequado à proposta 
da BNCC, conforme a Resolução nº 2, de 22 de 
dezembro de 2017, do Ministério da Educação.
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APRESENTAÇÃO
Valua Vitaly / Shutterstock.com
Prezado educador,
Este Manual de Língua Portuguesa do 40 Ano da coleção Sucesso Sistema de Ensino, 
foi preparado com a finalidade de auxiliá-lo em suas práticas pedagógicas. Nele, você 
encontrará subsídios para deixar suas aulas ainda mais dinâmicas e interessantes.
Estamos certos de que essa ferramenta pedagógica servirá como instrumento de 
apoio para o planejamento das aulas, a elaboração de projetos temáticos, a reflexão 
sobre a prática educativa e o maior aproveitamento do material didático.
Esperamos que você possa aproveitá-lo de forma satisfatória e que tenha um ano de 
muito sucesso!
Maria Eduarda Noronha
Maria Luíza Soares
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SUMÁRIO
Mensagem
Conhecendo o Manual
Estrutura do livro do aluno
Sumário do livro do aluno
Páginas do livro do aluno
Projetos de leituras
Fundamentação
Unidade 1 
Indicadores de desempenho
Páginas do livro do aluno
Fundamentação
Unidade 2
Indicadores de desempenho 
Páginas do livro do aluno 
Fundamentação
Unidade 3
Indicadores de desempenho
Páginas do livro do aluno 
Fundamentação
Unidade 4 
Indicadores de desempenho
Páginas do livro do aluno
Fundamentação
5
6
8
10
11
14
19
45
46
48
113
115
116
118
183
187
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259
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Samuel Borges Photography / Shutterstock.com
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MENSAGEM
QUENTE OU FRIO?
Sete horas. Todos os alunos aguardavam a chegada do mestre. O frio daque-
la manhã de inverno era intenso. Ao entrar, o professor de Física, perceben-
do a forma como os pupilos estavam focados apenas naquela dificuldade 
aparente, decidiu “quebrar o gelo”.
“Estão com frio?”, perguntou o professor. A classe anuiu de forma tímida. 
“Pois saibam que o frio não existe”, disse o mestre enfático. Aquela afirma-
ção caiu como uma bomba sobre eles, provocando comentários “acalora-
dos”. Diante do resultado intencional, o professor explicou: “Não existe frio, 
existe ausência de calor”.
Essa incontestável verdade científica encontra paralelos em todos os mo-
mentos de nossa vida. Não existe escuro, por exemplo, existe ausência de 
luz. Também não existe ignorância, existe ausência de conhecimento. E, em 
uma empresa, não existe fracasso, existe ausência de liderança.
Pense nisso. E, a partir de agora, seja o calor, a luz e o conheci-
mento que sua equipe precisa para alcançar o sucesso.
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 5
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CONHECENDO O MANUAL
Sumário
5 Unidade 1
10 Trabalhando a gramática – Fonemas e 
letras
15 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
e, i, o, u 
26 Trabalhando a gramática – Encontro 
vocálico e encontro consonantal 
29 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
al, el, il, ol, ul 
37 Trabalhando a gramática – Dígrafos
41 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
g e j
49 Trabalhando a gramática – Notações 
léxicas 
54 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
gu e qu
62 Trabalhando a gramática – Sílaba tônica 
66 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
h inicial
71 Unidade 2
79 Trabalhando a gramática – Sinais de 
pontuação
83 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
bl, cl, fl, gl, pl, tl
90 Trabalhando a gramática – Substantivos 
próprios, comuns e coletivos 
96 Trabalhando a ortografia – Palavras com r 
inicial, rr e r entre vogais 
105 Trabalhando a gramática – Substantivos 
simples e compostos
108 Trabalhando a ortografia – Parônimos e 
homônimos
116 Trabalhando a gramática – Substantivos 
primitivos, derivados / concretos, abstras-
tos
120 Trabalhando a ortografia – Tem e têm
127 Trabalhando a gramática – Gênero do 
substantivo
133 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
ns
137 Unidade 3
144 Trabalhando a gramática – Número do 
substantivo
148 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
as, es, is, os us
157 Trabalhando a gramática – Grau do 
substantivo
161 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
inho(a), zinho(a)
170 Trabalhando a gramática – Artigo
173 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
ce, ci, se, si, ç
181 Trabalhando a gramática – Numeral
186 Trabalhando a ortografia – Sob e sobre
196 Trabalhando a gramática – Adjetivo
203 Trabalhando a ortografia – Mal e mau
207 Unidade 4
211 Trabalhando a gramática – Flexão de grau, 
do adjetivo 
217 Trabalhando a ortografia – Mais e mas
225 Trabalhando a gramática – Pronomes pes-
soais retos e oblíquos e pronomes de tra-
tamento
230 Trabalhando a ortografia – Uso de porque, 
por que, porquê e por quê
241 Trabalhando a gramática – Verbo
246 Trabalhando a ortografia – Palavras com am 
e ão
255 Trabalhando a gramática – Advérbio
260 Trabalhando a ortografia – Traz e atrás
266 Trabalhando a gramática – Sujeito e predi-
cado
270 Trabalhando a ortografia – Os sons da letra x 
Un
ida
de 1
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As seções a seguir serão encontradas neste manual e cada uma delas tem o objetivo 
de auxiliar o educador a aproveitar o máximo de tudo que foi selecionado para facilitar 
seu trabalho em sala de aula.
Apresenta o sumário do livro do aluno para que o educador pos-
sa nortear o seu trabalho ao longo do ano.
Foram incluídas três páginas do livro do aluno como for-
ma de exemplificar o material que será manuseado pela 
criança. Assim, o educador poderá ter uma ideia melhor 
do tamanho real e, consequentemente, poderá explorar, 
de forma mais adequada, materiais, organização espa-
cial, atividades, enfim, tudo o que for necessário para a 
realização das atividades propostas.
SUMÁRIO DO LIVRO DO ALUNO
PÁGINAS DO LIVRO DO ALUNO
Palavras com bl, cl, fl, gl, pl e tl
Leia.
Anacleto
Anacleto era o melhor aluno da escola, o 
corredor mais rápido da rua e também um 
craque de bola.
Anacleto fazia piruetas na bicicleta, na-
dava como um peixe e era radical no skate.
Anacleto era um verdadeiro atleta.
CISALPINO, Murilo; TEIXEIRA, Zeflávio. Anacleto, um su-
jeito quase completo. São Paulo: Scipione, 1996.
Leia as palavras com bl, cl, fl, gl, pl e tl.
placa planície flauta
clube ciclovia flanela
Bíblia flor atleta
blusa glória flocos
iglu glacê globo
claridade bicicleta clima
planta bloco clave
atlas plano ciclismo
83
Trabalhando a ortografia
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Biogra as são relatos importantes da vida de uma determinada pessoa, com infor-
mações sobre as suas atividades e características pessoais.
Em uma biogra a, devem constar: o nome completo,a data e o local de nascimento, 
o nome dos pais, a pro ssão da pessoa.
Autobiogra as são textos que você mesmo escreve sobre a sua vida.
Peça ajuda à mamãe e faça a sua autobiogra a. 
Meu nome é .
Nasci em , na cidade de .
 
Meu pai se chama ;
e minha mãe, .
Estudo no .
Meus(minhas) melhores amigos(as) são 
.
Gosto muito de brincar de 
Quando crescer, quero ser 
porque 
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Produção de texto
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Sinais de pontuação
Os sinais de pontuação são:
VÍRGULA 
É usada para:
• Indicar uma pequena pausa na leitura.
Exemplo: Ele estudou, mas não conseguiu passar de ano.
• Separar, nas datas, o nome do lugar.
Exemplo: Recife, 16 de setembro de 2002.
• Separar termos da mesma função.
Exemplo: Comprei laranjas, maçãs, peras e uvas.
PONTO E VÍRGULA
É usado para:
• Indicar uma pausa maior que a da vírgula.
Exemplo: Este menino é bom, mas é fraco; aquele é forte, mas é mau.
DOIS-PONTOS 
São usados:
• Antes de uma citação.
Exemplo: D. Pedro gritou: “Independência ou morte!”.
• Nas enumerações.
Exemplo: As flores de que mais gosto são: rosas, cravos e violetas.
• Nas explicações.
Exemplo: O uso de bebidas alcoólicas é um mal: procure evitá-lo se 
quiser ter saúde.
PONTO FINAL
É usado para:
• Indicar o fim de uma frase.
Exemplo: Lá chegando, disse logo que era o correio mais rápido do 
reino e gostaria de provar sua capacidade ao rei.
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Trabalhando a gramática
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 6
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Indicadores de desempenho
Unidade 1
ÁREA DE
CONHECIMENTO
CONTEÚDOS
CONCEITUAIS
CONTEÚDOS
PROCEDIMENTAIS
CONTEÚDOS
ATITUDINAIS
Fonemas e letras • Distinguir o conceito de letra 
do de fonema.
• Identificar a quantidade de 
fonemas nas palavras e distin-
guir os sons.
• Compreender a possibilida-
de de sonoridade diferente.
• Descrever a quantidade de 
letras e fonemas de palavras 
em sala de aula.
• Relacionar a escrita da letra 
ao som que ela representa.
• Trabalhar a percepção dos 
sons e sua representação 
gráfica.
• Apreciar as atividades suge-
ridas.
• Debater as normas orto-
gráficas de forma coerente e 
coesa.
Palavras com e, i, o, u • Compreender as semelhan-
ças e diferenças de sonorida-
de entre as letras o e u.
• Identificar palavras escritas 
com e com som de i.
• Identificar as diferenças 
ortográficas entre as letras em 
estudo.
• Preencher lacunas com as 
letras em estudo, distinguindo 
a letra do som que ela repre-
senta.
• Construir uma tabela com 
palavras com e, i, o, u, am-
pliando a percepção dos sons 
e sua representação gráfica.
• Saber reconhecer a sono-
ridade do e igual à do i em 
algumas palavras.
• Apreciar a realização de 
atividades com autonomia.
• Saber pesquisar meios de 
identificar a sonoridade do 
o igual à do u em algumas 
palavras.
Encontro vocálico e encontro 
consonantal
• Compreender a formação 
dos encontros vocálicos das 
palavras.
• Entender a classificação 
dos encontros vocálicos em 
ditongo, hiato e tritongo, 
compreendendo suas regras.
• Identificar os encontros con-
sonantais das palavras.
• Elaborar uma lista de pala-
vras com encontros conso-
nantais.
• Completar, selecionar, 
marcar, classificar e identifi-
car encontros vocálicos em 
palavras.
• Classificar, relacionar, sub-
linhar, justificar e completar 
palavras com ditongos, hiatos 
e tritongos.
• Apreciar os conteúdos pro-
postos.
• Ter consciência da impor-
tância de aprender novos 
conteúdos.
Palavras com al, el, il, ol, ul • Compreender o emprego 
das sílabas com al, el, il, ol, ul.
• Reconhecer situações de se-
melhanças sonoras das sílabas 
com al, el, il, ol, ul.
• Ler, relacionar e formar 
palavras com as sílabas al, el, 
il, ol, ul.
• Pesquisar palavras com as 
características ortográficas 
propostas.
• Respeitar as variações de 
escrita das palavras.
• Reescrever corretamente as 
sílabas.
Dígrafos • Identificar dígrafos nas 
palavras.
• Reconhecer os dígrafos das 
palavras.
• Sublinhar sílabas de palavras 
com dígrafos.
• Circular, em um texto, 
palavras com dígrafos; em 
seguida, montar um teatrinho 
com fantoches e dramatizar o 
texto trabalhado.
• Apreciar atividades com 
dígrafos.
• Demonstrar autonomia em 
relação ao conteúdo estuda-
do.
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Fundamentação
Língua Portuguesa
O componente Língua Portuguesa da BNCC dialoga 
com documentos e orientações curriculares produ-
zidos nas últimas décadas, buscando atualizá-los em 
relação às pesquisas recentes da área e às transforma-
ções das práticas de linguagem ocorridas neste século, 
devidas em grande parte ao desenvolvimento das tec-
nologias digitais da informação e comunicação (TDIC). 
Assume-se aqui a perspectiva enunciativo-discursiva 
de linguagem, já assumida em outros documentos, 
como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), 
para os quais a linguagem é “uma forma de ação in-
terindividual orientada para uma finalidade específica; 
um processo de interlocução que se realiza nas práti-
cas sociais existentes numa sociedade, nos distintos 
momentos de sua história” (BRASIL, 1998, p. 20).
[...]
Ao mesmo tempo em que se fundamenta em con-
cepções e conceitos já disseminados em outros do-
cumentos e orientações curriculares e em contextos 
variados de formação de professores, já relativamente 
conhecidos no ambiente escolar – tais como práticas 
de linguagem, discurso e gêneros discursivos/gêneros 
textuais, esferas/campos de circulação dos discursos –, 
considera as práticas contemporâneas de linguagem, 
sem o que a participação nas esferas da vida pública, 
do trabalho e pessoal pode se dar de forma desigual. 
Na esteira do que foi proposto nos Parâmetros Curri-
culares Nacionais, o texto ganha centralidade na de-
finição dos conteúdos, habilidades e objetivos, con-
siderado a partir de seu pertencimento a um gênero 
discursivo que circula em diferentes esferas/campos 
sociais de atividade/comunicação/ uso da linguagem. 
Os conhecimentos sobre os gêneros, sobre os textos, 
sobre a língua, sobre a norma-padrão, sobre as dife-
rentes linguagens (semioses) devem ser mobilizados 
em favor do desenvolvimento das capacidades de lei-
tura, produção e tratamento das linguagens, que, por 
sua vez, devem estar a serviço da ampliação das pos-
sibilidades de participação em práticas de diferentes 
esferas/ campos de atividades humanas.
[..]
Petr M
alyshev | Shutterstock
Base Nacional Comum Curricular — BNCC
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 19Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 19
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Orientação pedagógica
23
1 Relacione cada palavra destacada ao seu signi cado.
2 Reescreva as frases usando um sinônimo para os verbos sublinhados.
3 O que quer dizer a expressão destacada na frase?
4 Enumere os acontecimentos de acordo com a ordem do texto.
a. O Sapo correu para fora desnorteado.
b. Ele caiu de costas e desceu a ribanceira.
c. A Pata empurrou seu amigo, que foi deslizando pelo gelo.
d. Exausto, ele deitou na neve.
a. Estou morrendo de frio, sussurrou o pobre Sapo.
Estou morrendo de frio, murmurou o pobre Sapo.
b. Uma luz clara se in ltrava pela janela; e o sapo pulou da cama.
Uma luz clara entrava/penetrava pela janela; e o sapo pulou da cama.
d cansado
4 Os amigos socorrem o Sapo e cuidam dele.
5 A primavera chega e deixa tudo verde. O Sapo  ca feliz.
3 O Sapo sai à procura de lenha.
2 O Sapo encontra os amigos, que o convidam para brincar.
1 O inverno chega e surpreende o Sapo.
c escorregando a desorientado b barranco 
Ele não tinha pelagem, nem gordura, nem penas, apenas seu pulôver.
Não tinha pelos.
23
Estudo do vocabulárioab
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O trabalho com leitura tem como finalidade a formação 
de leitores competentes e, consequentemente, a forma-
ção de escritores, pois a produção de textoseficazes tem 
sua origem na prática de leitura, espaço de construção da 
intertextualidade e fonte de referências modelizadoras. A 
leitura, por um lado, fornece-nos a matéria-prima para a es-
crita: o que escrever. Por outro, contribui para a construção 
de modelos: como escrever. 
PCN – Língua Portuguesa 
Half ottle / Shutterstock.com
BNCC
(EF04LP03) 
Localizar 
palavras no 
dicionário para 
esclarecer 
significados, 
reconhecendo 
o significado 
mais plausível 
para o contexto 
que deu origem 
à consulta.
BNCC
(EF35LP05) 
Inferir o sentido 
de palavras ou 
expressões 
desconhecidas 
em textos, com 
base no con-
texto da frase 
ou do texto.
BNCC
(EF35LP21) 
Ler e com-
preender, de 
forma autô-
noma, textos 
literários de 
diferentes gê-
neros e exten-
sões, inclusive 
aqueles sem 
ilustrações, 
estabelecendo 
preferências 
por gêneros, 
temas, autores.
65Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 
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Sugestão de atividade
8
1. De acordo com o texto Bem do seu tamanho, responda.
a. Quem é a principal personagem da história?
Helena 
b. Explique o que você apreendeu do texto.
Resposta pessoal 
1 Qual é o tamanho de Helena? Marque um x.
2 Faça a correspondência de quando Helena é considerada:
3 Escreva, no espelho, a pergunta que Helena poderia fazer.
 muito grande pequena x mais ou menos do seu tamanho
1 Para  car até tarde conversando no terreiro.1 pequena
2 grande 2 Para ajudar no trabalho da roça.
1 Para nadar no lugar mais fundo do rio.
1 Para brincar num galho de árvore bem alto.
2 Para sujar-se de lama.
Espelho, espelho meu, 
que tamanho tenho eu?
Ja
ce
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Ch
ab
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 S
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8
Trabalhando o texto
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2. Responda V, para verdadeiro, e F, para falso.
 Helena se achava pequena.
 Helena gostava de nadar no rio.
 Helena ficava confusa, sem saber se era pequena ou 
grande.
BNCC
(EF15LP03) 
Localizar infor-
mações explíci-
tas em textos.
50 Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 
F
V
V
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INDICADORES DE DESEMPENHO
Após cada abertura de unidade, serão apresentados os conteúdos 
didáticos conceituais, procedimentais e atitudinais de cada unida-
de. Assim, o educador poderá identificar os objetivos e indicadores 
de desempenho que as crianças deverão alcançar e demonstrar ao 
final de cada unidade.
FUNDAMENTAÇÃO
Apresentamos textos de fundamentação, para que o educador 
possa ter, no Manual, mais subsídios para aperfeiçoar sua prática 
de ensino e mais segurança em relação ao trabalho diário com as 
crianças.
Em todo o manual, serão inseridas as 
páginas reduzidas do livro do aluno. 
Em cada página, serão apresentadas 
orientações didáticas ou sugestões de 
atividades correspondentes ao conteú-
do específico, por meio das quais será 
possível explorar o assunto trabalhado 
e o desenvolvimento das crianças.
Inserimos também um boxe com as 
habilidades de aprendizagem e desen-
volvimento da Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC) nas páginas que são 
contempladas com tais conteúdos.
Desse modo, materiais complemen-
tares fornecerão informações úteis e 
abordagens didáticas diferenciadas ao 
trabalho do educador em sala de aula.
PÁGINAS DO MANUAL
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 7
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ESTRUTURA DO LIVRO DO ALUNO
O livro do aluno está dividido em quatro unidades. Em cada unida-
de, há uma página de abertura.
ABERTURA DE UNIDADE
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LENDO O TEXTO
Contém textos de vários gêneros utilizados em nossa língua, tra-
zendo histórias interessantes que ampliarão o repertório linguísti-
co dos alunos.
Bem do seu tamanho
Ana Maria Machado
Era uma vez uma menina. Não era uma menina deste tamanhinho. Mas também 
não era uma menina deste tamanhão. Era uma menina assim, mais ou menos do 
seu tamanho. E, muitas vezes, ela tinha vontade de saber que tamanho era esse 
a nal de contas. Porque tinha dias que a mãe dela dizia assim:
— Helena, você já está muito grande para fazer uma coisa dessas. Onde já se viu 
uma menina do seu tamanho chegar em casa assim tão suja de  car brincando na 
lama? Venha logo se lavar. 
Então ela achava que já era bem grande. Mas, às vezes, o pai dela dizia assim:
— Helena, você ainda é muito pequenininha para fazer uma coisa dessas.
Onde já se viu uma menina do seu tamanho  car brincando num galho de árvore 
tão alto assim? Desça já daí. Senão você pode cair.
Aí Helena achava que ela era mesmo uma bebezinha que não podia fazer nada 
sozinha. E era sempre assim. Na hora de ir ajudar no trabalho da roça, ela já era bem 
grande.
Vocabulário
Espetava: en ava,  ncava, cravava.
Dengo: manha.
Na hora de ir tomar banho no rio e nadar no lugar mais fundo, ela ainda era 
muito pequena. Na hora em que os grandes  cavam de noite conversando 
no terreiro até tarde, ela era pequena e tinha que dormir. Na hora em 
que espetava o pé com um espinho e queria  car chorando no colo 
de alguém, só com dengo e carinho, sempre diziam que ela estava 
muito grande para  car fazendo manha. Se ela tivesse um espelho 
mágico, que nem a rainha madrasta da Branca de Neve, bem que 
podia perguntar:
— Espelho, espelho meu, que tamanho tenho eu?
MACHADO, Ana Maria. Bem do seu tamanho. Rio de Janeiro: 
Brasil América, 1988.
Jacek Chabraszew
ski / Shutterstock.com
6
Lendo o texto
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1 Numere corretamente.
2 Complete as frases abaixo usando as definições do vocabulário.
3 Complete as frases colocando, adequadamente, as palavras do quadro abaixo.
4 Escolha uma das palavras do quesito anterior e crie duas frase.
5 Pesquise no dicionário outros possíveis sinôninos das duas palavras abaixo.
 fincada
 manha
a. Uma criança com dengo é .
b. Se o pé foi espetado com espinho, ele foi .
a. A criança o pé com o espinho.
b. Ela só queria e carinho.
1 dengo 
2 espetada
dengo – espetava
dengo – 
espetava – 
 
Jacek Chabraszew
ski / Shutterstock.com
7
Estudo do vocabulárioab
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Seção com questões relativas às acepções de palavras selecionadas do 
texto lido, em que serão exploradas características semânticas que desen-
volverão as habilidades comunicativas dos alunos.
ESTUDO DO VOCABULÁRIO
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 8
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TRABALHANDO A 
GRAMÁTICA
PRODUÇÃO DE TEXTO
Seção destinada aos conteú-
dos de gramática da língua 
portuguesa, tendo por obje-
tivo trabalhar os conceitos 
relativos ao funcionamento 
da estrutura e normas que 
regem nosso idioma.
Contém propostas para a produção de textos dentro do gênero trabalha-
do na seção Lendo o texto, fortalecendo os conhecimentos adquiridos 
acerca dele e desenvolvendo a expressão textual criativa dos alunos.
Verbo
O gato
Cláudio Thebas
Os ratos todos me temem,
as gatinhas todas me amam.
Os vizinhos, com sono, reclamam
dos barulhos que faço no muro.
De noite, eu brigo no escuro,
sou muito valente, de fato.
Por isso, todos suspiram:
“Tão lindo, tão ágil! Que gato!”.
THEBAS, Cláudio. Amigos do peito. Belo Horizonte: Formato, 1996.
Todas essas palavras que estão na cor azul, na história acima, são 
verbos. Utilizamos inúmeros verbos em nosso dia a dia.
Mas o que é verbo?
Verbo é umapalavra que indica ação, estado, 
mudança de estado e fenômeno da natureza.
O verbo se flexiona, ou seja, altera a sua forma, de acordo com as seguintes variáveis:
1. Pessoa
O verbo varia de acordo com a pessoa. Ele pode ser conjugado na 1a, 2a ou 3a pes-
soa do singular e do plural.
PESSOA
1a Eu
2a Tu
3a Ele / Ela
1a Nós
2a Vós
3a Eles/Elas
VERBO
Canto
Cantas
Canta
Cantamos
Cantais
Cantam
Singular
Plural
 gill
ma
r / S
hut
ters
toc
k.co
m
241
Trabalhando a gramática
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O texto O sapo no inverno é uma fábula que fala da amizade e de como é possível 
aquecer-se, mesmo no frio intenso, se tiver amigos ao seu lado. 
Agora é a sua vez! Escreva uma fábula para falar sobre a amizade nas linhas abaixo. 
A fábula é um texto curto em que aparecem animais com características 
humanizadas e que traz uma reflexão moral em seu final.
32
Produção de texto
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1 Responda de acordo com o texto.
2 Responda de acordo com o texto.
a. O que o Sapo viu quando acordou e foi até a janela?
 
 
b. O que aconteceu com o Sapo quando ele correu para fora?
 
 
c. Quais os amigos que o Sapo encontrou?
 
d. O Sapo voltou para casa e  cou o resto do dia sentado perto do fogo, sonhando 
com a primavera e o verão... Por que ele teve que sair novamente?
 
 
e. Como os amigos encontraram o Sapo?
 
fez uma sopa deliciosa.
tentava animar o Sapo.
catou lenha e acendeu o fogo.
O Coelho...
O Leitão...
A Pata...
24
Trabalhando o texto
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Uso de porque, por que, porquê e por quê
Leia essa tira do personagem Hagar.
Dik Browne, Hagar, o horrível.
Usa-se por que (separado e sem acento):
• Quando puder ser substituído por pelo(s) qual(is). Nesse caso, há um 
substantivo antes.
• Quando puder ser substituído por por que motivo.
• Quando puder ser substituído por por qual.
• No início de perguntas.
Observe.
São esses os motivos por que namoramos.
São esses os motivos pelos quais namoramos.
Por que vocês não foram?
Por que motivo vocês não foram?
Joana sabe por que caminho seguir?
Joana sabe por qual caminho seguir?
Por que vamos viajar hoje?
Por que motivo vamos viajar hoje?
230
Trabalhando a ortografia
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1 Observe as palavras e classifique-as quanto ao número de fonemas e letras.
2 Troque as letras e forme outras palavras. 
3 Escreva a letra inicial do nome das figuras e marque, com um x, o que inicia por 
consoante.
Quantos fonemas? Quantas letras?
Carro
Bola
Tampa
Galinha 
Mola
a. bala – ala
b. cola – ola 
c. mola – m la
d. sabão – sa ão 
e. foz – oz
f. mal – ma 
Atividades
13
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Questões voltadas à interpretação do texto lido na seção Lendo o texto, 
servindo ao aprimoramento da habilidade de entendimento de enun-
ciados e depreensões textuais por parte dos alunos, trazendo ainda 
questionamentos reflexivos sobre as ideias presentes implícita ou expli-
citamente nos textos lidos.
Seção destinada aos conteúdos de ortografia da língua portuguesa, vi-
sando ao aprimoramento da habilidade escrita dos alunos dentro e fora 
da sala de aula.
Exercícios propostos com a finalidade de explorar o conteúdo específico 
de Língua Portuguesa que está sendo trabalhado.
As páginas do livro do aluno aparecerão, ao longo do Manual, com as res-
postas.
TRABALHANDO O TEXTO
TRABALHANDO A ORTOGRAFIA
ATIVIDADES
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 9
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SUMÁRIO DO LIVRO DO ALUNO
Para melhor planejamento do ano letivo, segue o sumário do livro do aluno.
Sumário
5 Unidade 1
10 Trabalhando a gramática – Fonemas e 
letras
15 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
e, i, o, u 
26 Trabalhando a gramática – Encontro 
vocálico e encontro consonantal 
29 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
al, el, il, ol, ul 
37 Trabalhando a gramática – Dígrafos
41 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
g e j
49 Trabalhando a gramática – Notações 
léxicas 
54 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
gu e qu
62 Trabalhando a gramática – Sílaba tônica 
66 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
h inicial
71 Unidade 2
79 Trabalhando a gramática – Sinais de 
pontuação
83 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
bl, cl, fl, gl, pl, tl
90 Trabalhando a gramática – Substantivos 
próprios, comuns e coletivos 
96 Trabalhando a ortografia – Palavras com r 
inicial, rr e r entre vogais 
105 Trabalhando a gramática – Substantivos 
simples e compostos
108 Trabalhando a ortografia – Parônimos e 
homônimos
116 Trabalhando a gramática – Substantivos 
primitivos, derivados / concretos, abstras-
tos
120 Trabalhando a ortografia – Tem e têm
127 Trabalhando a gramática – Gênero do 
substantivo
133 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
ns
137 Unidade 3
144 Trabalhando a gramática – Número do 
substantivo
148 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
as, es, is, os us
157 Trabalhando a gramática – Grau do 
substantivo
161 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
inho(a), zinho(a)
170 Trabalhando a gramática – Artigo
173 Trabalhando a ortografia – Palavras com 
ce, ci, se, si, ç
181 Trabalhando a gramática – Numeral
186 Trabalhando a ortografia – Sob e sobre
196 Trabalhando a gramática – Adjetivo
203 Trabalhando a ortografia – Mal e mau
207 Unidade 4
211 Trabalhando a gramática – Flexão de grau, 
do adjetivo 
217 Trabalhando a ortografia – Mais e mas
225 Trabalhando a gramática – Pronomes pes-
soais retos e oblíquos e pronomes de tra-
tamento
230 Trabalhando a ortografia – Uso de porque, 
por que, porquê e por quê
241 Trabalhando a gramática – Verbo
246 Trabalhando a ortografia – Palavras com am 
e ão
255 Trabalhando a gramática – Advérbio
260 Trabalhando a ortografia – Traz e atrás
266 Trabalhando a gramática – Sujeito e predi-
cado
270 Trabalhando a ortografia – Os sons da letra x 
Un
ida
de 1
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 10
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Sinais de pontuação
Os sinais de pontuação são:
VÍRGULA 
É usada para:
• Indicar uma pequena pausa na leitura.
Exemplo: Ele estudou, mas não conseguiu passar de ano.
• Separar, nas datas, o nome do lugar.
Exemplo: Recife, 16 de setembro de 2002.
• Separar termos da mesma função.
Exemplo: Comprei laranjas, maçãs, peras e uvas.
PONTO E VÍRGULA
É usado para:
• Indicar uma pausa maior que a da vírgula.
Exemplo: Este menino é bom, mas é fraco; aquele é forte, mas é mau.
DOIS-PONTOS 
São usados:
• Antes de uma citação.
Exemplo: D. Pedro gritou: “Independência ou morte!”.
• Nas enumerações.
Exemplo: As flores de que mais gosto são: rosas, cravos e violetas.
• Nas explicações.
Exemplo: O uso de bebidas alcoólicas é um mal: procure evitá-lo se 
quiser ter saúde.
PONTO FINAL
É usado para:
• Indicar o fim de uma frase.
Exemplo: Lá chegando, disse logo que era o correio mais rápido do 
reino e gostaria de provar sua capacidade ao rei.
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Trabalhando a gramática
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Palavras com bl, cl, fl, gl, pl e tl
Leia.
Anacleto
Anacleto era o melhor aluno da escola, o 
corredor mais rápido da rua e também um 
craque de bola.
Anacleto fazia piruetas na bicicleta, na-
dava como um peixe e era radical no skate.
Anacleto era um verdadeiro atleta.
CISALPINO, Murilo; TEIXEIRA, Zeflávio. Anacleto, um su-
jeito quase completo. São Paulo: Scipione, 1996.
Leia as palavras com bl, cl, fl, gl, pl e tl.
placa planície flauta
clube ciclovia flanela
Bíblia flor atleta
blusa glória flocos
iglu glacê globo
claridade bicicleta clima
planta bloco clave
atlas plano ciclismo
83
Trabalhando a ortografia
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SSE_ME_LP_4A_U1_001a114.indd 12 05/02/2018 12:08:20Biogra as são relatos importantes da vida de uma determinada pessoa, com infor-
mações sobre as suas atividades e características pessoais.
Em uma biogra a, devem constar: o nome completo, a data e o local de nascimento, 
o nome dos pais, a pro ssão da pessoa.
Autobiogra as são textos que você mesmo escreve sobre a sua vida.
Peça ajuda à mamãe e faça a sua autobiogra a. 
Meu nome é .
Nasci em , na cidade de .
 
Meu pai se chama ;
e minha mãe, .
Estudo no .
Meus(minhas) melhores amigos(as) são 
.
Gosto muito de brincar de 
Quando crescer, quero ser 
porque 
70
Produção de texto
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PROJETOS DE LEITURA
REFERÊNCIA DA EDITORA 40.523
9 788581 684093
IIIIlluuuussstttttrrrrrraaaaaaaaaççççççççõõõõõõõeeeeeeessssssss:::::
VVVVVVaaaaaannnneeeesssssssaaaaaaa AAAAAAAAAllllleeeeexxxxaaaaaannnnnndddddrrrrrreeeeeeVVVVVVaaaaaannnnneeessssssaaaaaaa AAAAAAAllleeexxxaaaannnnnddddddrrrrreeee
GGGGGGGeeeeeennnnnnniiiiiiiiivvvvvvvvvaaaaaaaaallll dddddeeeee LLLLLLiiiiiimmmmmmmmaaaaaaaaGGGGGGGGGGG nnnnnnn lllllllGGGGGGGGGGGGGeeeeeee iiiiiii dddddddeeeeee LLLLLLiiiiimmmmmmmmGGGGGGG iiiiii iiiiiiGGGGGGGeeeeeennnnnnniiiiiiivvvvvvvvvaaaaaaaaalllll dddddeeeeee LLLLLLiiiiimmmmmmmmaaaaaaaGGGGGGGeeeeee iiiiiivvvvaaaaaa dddddeee iiiiimmaaGG
NaNaNaa rroçooço a dodo ssseueueu JJJososé éé hahahaviviviaaaa umumu eeeeeespspspsppspananananantatatatatatatatalhlhlhhlhlhl o oooooo quququququque e e ee
vivivigggigiavava suuua aa plplplananantataçãç o.o PPoroorémémém, umumum ggavavavaaviãiãiãiããão o oo esesesesspepepepepepep rtrtrttr o,o,ooo
ppepeercrccebebebeueuu qqquee eelee nãoã reaeaagigiiaa eee sess aaaaprpprp ovovovovovveieieieiitatatatatatat vavavavavavavaa 
pppara comommerere o milho. AoAA sennntir fafafaltlttaa a dodod sseueueu mmmmmilililililhohohohoho,,,,
oo o o dodododononoono dddaaaaa plplplpp anananntatatt çãçããooo rereeesososs lvlvlvll eu iiinvnvvvesesesestitiiit gagagar r papaapapaararararara
saaaaaabebebebeer rrrr o ooo quqququqq eee esesesesestatattavavav aaaacoocontntecenndododo, e ee cacac ptp urrurouou ooooo
gagagaaaviviviviviivv ãoãooãoãooo,,,,,, dadadadadaandndnddn o-o-o-oo lhhheeee umumumuma seseseveveraararar llliçi ãoãoo. Leeeiaia eesta a
hih sts óróróróróóriaiaiaiaaa eeeeee dddddesesesescucuuubrbrbbrb a coc mo oo gavvviãão o see ssaiu u des-
sasasasa aaaaarmrmrmrmadadadaddilililili hahahaha..
O_gaviao_e_o_espantalho_Cc.indd 1 29/04/2016 14:27:48
REFERÊNCIA DA EDITORA - 40.569
Ilustrações:
Rafael Silva
Tião Souza
Quando chega a época do Natal, a cidade se transforma e 
fica agitada com o movimento das pessoas em busca dos pre-
sentes para comprar. Tiquinho, porém, sai a fim de vender os pi-
rulitos que sua mãe fazia, mas nesse dia, não vendera nenhum. 
E agora, o que vai acontecer quando o menino chegar em casa 
com todos os pirulitos na frasqueira? Será que ainda assim ele 
ganhará um presente de Natal? Leia esta encantadora história 
e descubra.
O_pirulito_de_acucar_Cc.indd 1 19/10/16 21:05
Bernardo era um menino muito cuidadoso com os seus brinquedos 
e com tudo o que ele gostava. Amava os seus amigos e os queria 
sempre por perto. Mas ele ficava bem triste ao perceber que quase 
tudo se acabava tão rápido, até que um dia resolveu guardar tudo 
com amor. E descobriu, também, que tudo é passageiro e isso é o que 
faz todas as coisas belas, porque elas passam e o que fica é o que 
vivenciamos. Por isso, aproveite enquanto dura a beleza das flores, 
das coisas e principalmente dos seus amigos, porque eles também 
passam, mas esse é o encanto da vida: tudo é passageiro!
passage
iro
 
Tiag
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ira
lva
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Ilust
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 Gis
elle
 Ro
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Tudo
 é
REFERÊNCIA DA EDITORA – 40.755
CAPA_TUDO É PASSAGEIRO.indd 1 28/10/16 15:12
GG
IIIIIIIllllllluuussstttrrraççççõõõõeesss:::
FFFeeeeerrrrrrnnnnnnnnnnnnnnaaaaaaannnnnnnndddddddoo RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRaaaaaaaaaaaaapppppooooossssssssooooooooo
GGeenival dddddddddeeeeeeee 
Limmmmmaaaaaaaaa
REFERÊNCIA DA EDITORA 40.526
9 788581 684161
EEEEErrrraaaa uuummmmmaaa vvvvveeeeezzzzz ummmmmmmmmmma menina que querrrrrrrrrrria ssssssssssssssssseeeeeeeeerrrrrrrrrrrrr pppppppppprrrrriiiiinnnnncccccccceeeeessssssaaaaaaaa.. 
EEEEEEEE ppppppppooorrrrrrrrrrrrr ssssssssssssssseeeeeeeeerrrr mmmmmmmmmmmmmmmuuuuuuitooooooooooo perseverante, connnnnnnnnnseeeeeeeeggggguuuuuuiiiuuuu rrreeeeeaaaaaalllliiizzzaaaarrrrrr 
sssseeeeeuuuu sssoooonnnnnnnhhhhhhhhhhhoooooooo.. EEEEEEEmmmmmmmmmmm todos os lugares pppppppppporrrrrrr oooooooonnnnndddddeeee aaaaaaaaaannnnnddddddaaaa----
vvvvaaaaaaa,,,, eeeeeeexxxxaaalllaaavvvvaaaa ummmmmmm perfume de felicidddddddadddddddddeeeeee.. PPPPPPPPPooooooooooooorrrrrrrréééééééééémmmmm,,,,,,,,,,, aaaaaaa
ppppprriiinnncccceeessssssaaaa eeennnfffffrennnnnnnnnntou muitas difi culddddddddddaddddddddddddddeeeeessss aaaaaaaatttttéé qqquuuuuuueeeee
ssssseeeeuuu pppeeerrfffuuummmmmmmeeeeee dddddddddddesapareceu. E agooooooooooraaaaaaaaaaa????? SSSSSSeeerrráááá qqqquuuueeee
eeeeelllaaa rrrrrreeeccccccuupppeeeeerrroooooou ssssssssssseu cheiro? Como iiiiiiiiiisssoooooooo ppppppppppppppooooooddddeeerrrráááá ttttttttteeeeeeeerrrrr 
aaacccccccoooonnnttteeeeecccciidddoooo?????? Leeeeeeeeeeeia esta história e dddddddddddesssssssssssssccccccuuuuuuuubbbbbbbbrraaaa oooo ssssseeeeee---
ggrrrrrreeeeeddddoo dddaa ppprriiiiinccccccccccceesa.
A_princesa_do_perfume_prateado_Cc.indd 1 13/05/2016 13:55:13
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 14
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O GAVIÃO E O ESPANTALHO
Genival de Lima
Resumo:
Na roça do seu José havia um espantalho que vigiava sua plantação. Po-
rém, um gavião esperto, percebeu que ele não reagia e se aproveitava 
para comer o milho. Ao sentir falta do seu milho, o dono da plantação 
resolveu investigar para saber o que estava acontecendo, e capturou o 
gavião, dando-lhe uma severa lição. 
Áreas Envolvidas:
Língua Portuguesa: Leitura e compreensão de texto; 
Tipos de frase; Classificação do substantivo; Adjetivo; 
Pronomes pessoais do caso reto, oblíquo e de trata-
mento; Verbo; Advérbio.
Geografia: Paisagem natural; Paisagem e meio am-
biente; A agricultura; A zona rural.
Ciências: Animais; Nutrição dos animais; Plantas; Re-
lação das plantas. 
História: Nossa história; Desenvolvimento socioeco-
nômico. 
Temas Transversais:
Ética: Trabalhar a importância de cultivar os valores 
da verdade e da honestidade, pois são fundamentais 
para a vivência em sociedade, sobretudo na escola e 
na família, espaços onde é desenvolvida, em sua gran-
de parte, a personalidade das pessoas.
Atividades antes da leitura:
• Providencie um espantalho e leve para a sala de aula 
no dia da leitura, de modo que cause certo impacto 
aos alunos, pois muitos deles certamente nunca viram 
e não sabem do que se trata.
• Pergunte aos alunos se alguém dentre eles conhece 
uma plantação de milho e já viu um espantalho. Espere 
que eles exponham todas as expectativas em relação 
ao tema a partir do título da história.
Atividades durante a leitura:
• Durante a leitura, peça que os alunos observem as 
ilustrações, fazendo relação com o texto à medida que 
a história for se desenvolvendo.
• Faça uma leitura dialogada, para isso utilize o espan-
talho que você providenciou para ornamentar o am-
biente e solicite a dois alunos voluntários que façam o 
papel do Seu José e do Gavião. Desse modo, a leitura 
será bem mais prazerosa e chamará a atenção da turma.
Atividades após a leitura:
• Solicite uma produção textual a partir da leitura da 
história do gavião e do espantalho. Para essa ativida-
de, os alunos podem se inspirar em alguma realidade 
da qual tenham conhecimento, ou simplesmente criar 
uma história baseada no enredo.
• Promova um momento de socialização das produ-
ções dos alunos e, a seguir, peça que eles comentem 
as possíveis dúvidas em relação ao assunto. Você po-
derá esclarecer tais dúvidas, ou, se necessário, propo-
nha uma pesquisa dedados ou de campo, conforme a 
realidade na qual a escola está inserida.
REFERÊNCIA DA EDITORA 40.523
9 788581 684093
IIIIlluuuussstttttrrrrrraaaaaaaaaççççççççõõõõõõõeeeeeeessssssss:::::
VVVVVVaaaaaannnneeeesssssssaaaaaaa AAAAAAAAAllllleeeeexxxxaaaaaannnnnndddddrrrrrreeeeeeVVVVVVaaaaaannnnneeessssssaaaaaaa AAAAAAAllleeexxxaaaannnnnddddddrrrrreeee
GGGGGGGeeeeeennnnnnniiiiiiiiivvvvvvvvvaaaaaaaaallll dddddeeeee LLLLLLiiiiiimmmmmmmmaaaaaaaaGGGGGGGGGGG nnnnnnn lllllllGGGGGGGGGGGGGeeeeeee iiiiiii dddddddeeeeee LLLLLLiiiiimmmmmmmmGGGGGGG iiiiii iiiiiiGGGGGGGeeeeeennnnnnniiiiiiivvvvvvvvvaaaaaaaaalllll dddddeeeeee LLLLLLiiiiimmmmmmmmaaaaaaaGGGGGGGeeeeee iiiiiivvvvaaaaaa dddddeee iiiiimmaaGG
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pppara comommerere o milho. AoAA sennntir fafafaltlttaa a dodod sseueueu mmmmmilililililhohohohoho,,,,
oo o o dodododononoono dddaaaaa plplplpp anananntatatt çãçããooo rereeesososs lvlvlvll eu iiinvnvvvesesesestitiiit gagagar r papaapapaararararara
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gagagaaaviviviviviivv ãoãooãoãooo,,,,,, dadadadadaandndnddn o-o-o-oo lhhheeee umumumuma seseseveveraararar llliçi ãoãoo. Leeeiaia eesta a
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 15
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A PRINCESA DO PERFUME PRATEADO 
Genival de Lima
Resumo:
 Era uma vez uma menina que queria ser princesa. E por ser muito per-
severante conseguiu realizar seu sonho. Em todos os lugares por onde 
andava, exalava um perfume de felicidade. Porém, a princesa enfrentou 
muitas dificuldades até que seu perfume desapareceu. Lendo esta his-
tória seus alunos irão descobrir com entusiasmo o segredo da princesa.
Áreas Envolvidas:
Língua Portuguesa: Leitura e compreensão de texto; 
Tipos de frase; Classificação do substantivo; Adjetivo; 
Pronomes pessoais; Verbo.
Geografia: Paisagem natural; Paisagem e meio am-
biente.
Ciências: Reino animal; Locomoção dos animais; Onde 
vivem os animais. 
História: Fatos históricos; Nossa história.
Temas Transversais:
Perseverança: Enfatizar a importância da perseveran-
ça para conseguir realizar um sonho, ou alcançar os 
objetivos da vida. Falar da necessidade de perseverar 
sempre, mesmo em meio às dificuldades do caminho, 
porém não se pode desistir se alguma tarefa for difícil, 
o que deve ser feito é dar o melhor para ir até o fim em 
um determinado plano.
Tolerância: Trabalhar com os alunos a importância de 
saber tolerar as fraquezas uns dos outros e não se de-
sesperar rapidamente por alguma besteira que o ami-
go fez. A tolerância melhora a capacidade de ser feliz e 
entender o outro.
Verdade: Refletir sobre a importância e necessidade 
de falar sempre a verdade e obedecer aos conselhos 
dos pais, ou responsáveis, a fim de não se desviar do 
caminho do bem.
Atividades antes da leitura:
• Converse com os alunos para saber qual é a relação 
deles com o nome de história e pergunte quais são as 
princesas favoritas deles. Deixe que falem, expondo 
suas motivações antes da leitura do texto.
• Promova uma roda da amizade, propondo aos alu-
nos que digam aos amigos quais são os seus perfumes 
preferidos e aproveite para trabalhar a linguagem fi-
gurada do título, pois o perfume prateado pode estar 
relacionado ao modo como a princesa procedia em seu 
cotidiano. Deixe também que eles levantem outras hi-
póteses em relação ao tema do livro.
Atividades durante a leitura:
• Procure envolver os alunos na leitura a fim de não se 
tornar cansativa e ser apreciada por todos, possibili-
tando a compreensão da história e o verdadeiro senti-
do do perfume prateado da princesa.
• Organize uma leitura coletiva com os alunos, assim, 
cada um poderá fazer a leitura de um parágrafo. Con-
clua a leitura e inicie um momento de partilha dos sen-
timentos e da compreensão do texto pelo grupo de 
alunos.
Atividades após a leitura:
• Permita que os alunos conversem sobre os senti-
mentos que desabrocharam a partir da leitura. Desse 
modo, você perceberá se eles compreenderam o texto 
e poderá ajudar na reflexão dos que ainda não enten-
deram.
• Aproveite para trabalhar com os alunos a importân-
cia que essa história da princesa pode ter para a nossa 
vida, sobretudo no que ela desperta para a vivência 
dos valores.
 
GG
IIIIIIIllllllluuussstttrrraççççõõõõeesss:::
FFFeeeeerrrrrrnnnnnnnnnnnnnnaaaaaaannnnnnnndddddddoo RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRaaaaaaaaaaaaapppppooooossssssssooooooooo
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9 788581 684161
EEEEErrrraaaa uuummmmmaaa vvvvveeeeezzzzz ummmmmmmmmmma menina que querrrrrrrrrrria ssssssssssssssssseeeeeeeeerrrrrrrrrrrrr pppppppppprrrrriiiiinnnnncccccccceeeeessssssaaaaaaaa.. 
EEEEEEEE ppppppppooorrrrrrrrrrrrr ssssssssssssssseeeeeeeeerrrr mmmmmmmmmmmmmmmuuuuuuitooooooooooo perseverante, connnnnnnnnnseeeeeeeeggggguuuuuuiiiuuuu rrreeeeeaaaaaalllliiizzzaaaarrrrrr 
sssseeeeeuuuu sssoooonnnnnnnhhhhhhhhhhhoooooooo.. EEEEEEEmmmmmmmmmmm todos os lugares pppppppppporrrrrrr oooooooonnnnndddddeeee aaaaaaaaaannnnnddddddaaaa----
vvvvaaaaaaa,,,, eeeeeeexxxxaaalllaaavvvvaaaa ummmmmmm perfume de felicidddddddadddddddddeeeeee.. PPPPPPPPPooooooooooooorrrrrrrréééééééééémmmmm,,,,,,,,,,, aaaaaaa
ppppprriiinnncccceeessssssaaaa eeennnfffffrennnnnnnnnntou muitas difi culddddddddddaddddddddddddddeeeeessss aaaaaaaatttttéé qqquuuuuuueeeee
ssssseeeeuuu pppeeerrfffuuummmmmmmeeeeee dddddddddddesapareceu. E agooooooooooraaaaaaaaaaa????? SSSSSSeeerrráááá qqqquuuueeee
eeeeelllaaa rrrrrreeeccccccuupppeeeeerrroooooou ssssssssssseu cheiro? Como iiiiiiiiiisssoooooooo ppppppppppppppooooooddddeeerrrráááá ttttttttteeeeeeeerrrrr 
aaacccccccoooonnnttteeeeecccciidddoooo?????? Leeeeeeeeeeeia esta história e dddddddddddesssssssssssssccccccuuuuuuuubbbbbbbbrraaaa oooo ssssseeeeee---
ggrrrrrreeeeeddddoo dddaa ppprriiiiinccccccccccceesa.
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 16
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TUDO É PASSAGEIRO
Tiago Liralvares
Resumo: 
Bernardo era um menino muito cuidadoso com os seus brinquedos e com 
tudo o que ele gostava. Amava os seus amigos e os queria sempre por perto. 
Mas ele ficava bem triste ao perceber que quase tudo se acabava tão rápido, 
até que um dia resolveu cobrir tudo o que amava com amor. Ele descobriu 
que tudo é passageiro e isso é o que faz todas as coisas belas, porque elas 
passam e o que fica é o que vivenciamos. Por isso, aproveite enquanto dura 
a beleza das flores, das coisas e principalmente dos seus amigos, porque 
eles também passam, mas esse é o encanto da vida: tudo é passageiro!
Áreas Envolvidas:
Língua Portuguesa: 
Encontro vocálico e encontro consonantal; Dígrafos; 
Palavras com g e j; Substantivos próprios, comuns e co-
letivos; Palavras com r inicial; rr e r entre vogais; Subs-
tantivos primitivos, derivados / concretos, abstratos.
Matemática: Números ordinais; Linhas e curvas; Li-
nhas retas e suas posições; Ângulos; Triângulos; Qua-
driláteros; Simetria; Perímetro; Sólidos geométricos.
Temas Transversais: 
Ética: Trabalhar a importância de cultivar o amor ver-
dadeiro nas relações interpessoais, enfatizando que a 
falsidade que impera em nossa sociedade só será dis-
sipada a partir de uma mudança de atitude de todas as 
pessoas, vivenciando o amor em todasas situações do 
cotidiano.
Atividades antes da leitura:
• Organize a sala de aula com alguns brinquedos an-
tigos, com os quais você sabe que seus alunos não 
brincam mais. Você também poderá utilizar acessórios 
que eles já utilizaram, como a chupeta, uma roupa de 
bebê, algo que já passou para eles.
• Peça que os alunos observem a organização da sala, 
percebam todos os detalhes e façam relação com a 
história a partir do título.
Atividades durante a leitura:
• Faça uma leitura bem leve, com as marcações que o 
próprio texto oferece para que os alunos possam de-
gustar de cada palavra pronunciada por você.
• Dê alguma pausa, se julgar necessário, ao longo da 
leitura, a fim de que os alunos percebam a importância 
de determinadas palavras.
Atividades após a leitura:
• Reúna os alunos em uma roda de conversa e peça 
que eles falem sobre algo importante que já aconte-
ceu com eles, pode citar um brinquedo do qual gostava 
muito e já se quebrou, uma roupa que adorava colo-
car para passear, mas já ficou pequena demais, uma 
pessoa querida que já morreu, ou foi morar em outra 
cidade. Com isso, leve-os a refletir que tudo na vida é 
passageiro, por isso é importante aproveitar bem to-
das as oportunidades boas que temos para viver com 
quem amamos.
• Oriente os alunos a confeccionarem cartazes com 
o nome de alguns valores que eles consideram que 
nunca passam, passa o tempo, a moda muda, tudo se 
transforma, mas determinado valor continua sendo 
importante para a vida deles.
Bernardo era um menino muito cuidadoso com os seus brinquedos 
e com tudo o que ele gostava. Amava os seus amigos e os queria 
sempre por perto. Mas ele ficava bem triste ao perceber que quase 
tudo se acabava tão rápido, até que um dia resolveu guardar tudo 
com amor. E descobriu, também, que tudo é passageiro e isso é o que 
faz todas as coisas belas, porque elas passam e o que fica é o que 
vivenciamos. Por isso, aproveite enquanto dura a beleza das flores, 
das coisas e principalmente dos seus amigos, porque eles também 
passam, mas esse é o encanto da vida: tudo é passageiro!
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REFERÊNCIA DA EDITORA – 40.755
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 17
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O PIRULITO DE AÇÚCAR 
Tião Souza
Resumo: 
Quando chega a época do Natal, a cidade se transforma e se torna agita-
da com o movimento das pessoas em busca dos presentes para comprar. 
Tiquinho, porém, sai a fim de vender os pirulitos que sua mãe faz, mas, 
neste dia, não vendera nenhum. Nesta encantadora história seus alunos 
irão descobrir o que vai acontecer quando o menino chegar à sua casa com 
todos os pirulitos na frasqueira e como ele ganhará um presente de Natal.
Áreas Envolvidas:
Língua Portuguesa: Fonemas e letras; Palavras com e, 
i, o, u; Encontro vocálico; Encontro consonantal; Nota-
ções léxicas: acento agudo e acento circunflexo; Sinais 
de pontuação.
Matemática: Sistema de numeração decimal; Cente-
na; Números ordinais; Adição de números naturais; 
Propriedades da adição.
História: Nossa História; Desenvolvimento socioeco-
nômico.
Temas Transversais: 
Ética: Conversar sobre as diferentes classes sociais.
Família: Reconhecer a importância da família.
Atividades antes da leitura:
• Apresente o livro destacando o nome do autor e dei-
xe que os alunos analisem o livro tendo contato com a 
história.
• Leia a história com a participação de todos e dê es-
paço para que os alunos levantem questionamentos 
sobre o trabalho infantil.
Atividades durante a leitura:
• Faça com que os alunos identifiquem os personagens 
e suas características principais.
• Auxilie os alunos a fazerem suas críticas pessoais so-
bre a história.
• Levante hipóteses sobre o que acontecerá no final da 
história.
Atividades após a leitura:
• Converse com os alunos sobre o verdadeiro sentido 
do Natal e explique-lhes que dar e receber presentes é 
apenas uma forma de se confraternizar. 
• Leve pirulitos para os seus alunos e realize uma di-
nâmica com base na história lida, conforme os alunos 
forem acertando e participando, você entrega os piru-
litos.
REFERÊNCIA DA EDITORA - 40.569
Ilustrações:
Rafael Silva
Tião Souza
Quando chega a época do Natal, a cidade se transforma e 
fica agitada com o movimento das pessoas em busca dos pre-
sentes para comprar. Tiquinho, porém, sai a fim de vender os pi-
rulitos que sua mãe fazia, mas nesse dia, não vendera nenhum. 
E agora, o que vai acontecer quando o menino chegar em casa 
com todos os pirulitos na frasqueira? Será que ainda assim ele 
ganhará um presente de Natal? Leia esta encantadora história 
e descubra.
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 18
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Fundamentação
Língua Portuguesa
O componente Língua Portuguesa da BNCC dialoga 
com documentos e orientações curriculares produ-
zidos nas últimas décadas, buscando atualizá-los em 
relação às pesquisas recentes da área e às transforma-
ções das práticas de linguagem ocorridas neste século, 
devidas em grande parte ao desenvolvimento das tec-
nologias digitais da informação e comunicação (TDIC). 
Assume-se aqui a perspectiva enunciativo-discursiva 
de linguagem, já assumida em outros documentos, 
como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), 
para os quais a linguagem é “uma forma de ação in-
terindividual orientada para uma finalidade específica; 
um processo de interlocução que se realiza nas práti-
cas sociais existentes numa sociedade, nos distintos 
momentos de sua história” (BRASIL, 1998, p. 20).
[...]
Ao mesmo tempo em que se fundamenta em con-
cepções e conceitos já disseminados em outros do-
cumentos e orientações curriculares e em contextos 
variados de formação de professores, já relativamente 
conhecidos no ambiente escolar – tais como práticas 
de linguagem, discurso e gêneros discursivos/gêneros 
textuais, esferas/campos de circulação dos discursos –, 
considera as práticas contemporâneas de linguagem, 
sem o que a participação nas esferas da vida pública, 
do trabalho e pessoal pode se dar de forma desigual. 
Na esteira do que foi proposto nos Parâmetros Curri-
culares Nacionais, o texto ganha centralidade na de-
finição dos conteúdos, habilidades e objetivos, con-
siderado a partir de seu pertencimento a um gênero 
discursivo que circula em diferentes esferas/campos 
sociais de atividade/comunicação/uso da linguagem. 
Os conhecimentos sobre os gêneros, sobre os textos, 
sobre a língua, sobre a norma-padrão, sobre as dife-
rentes linguagens (semioses) devem ser mobilizados 
em favor do desenvolvimento das capacidades de lei-
tura, produção e tratamento das linguagens, que, por 
sua vez, devem estar a serviço da ampliação das pos-
sibilidades de participação em práticas de diferentes 
esferas/campos de atividades humanas.
[...]
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Base Nacional Comum Curricular — BNCC
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 19Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 19
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Ao componente Língua Portuguesa cabe, então, pro-
porcionar aos estudantes experiências que contribuam 
para a ampliação dos letramentos, de forma a possibi-
litar a participação significativa e crítica nas diversas 
práticas sociais permeadas/constituídas pela oralida-
de, pela escrita e por outras linguagens.
[...]
Eis, então, a demanda que se coloca para a esco-
la: contemplar de forma crítica essas novas práticas 
de linguagem e produções, não só na perspectiva de 
atender às muitas demandas sociais que convergem 
para um uso qualificado e ético das TDIC – necessário 
para o mundo do trabalho, para estudar, para a vida 
cotidiana etc. –, mas de também fomentar o debate e 
outras demandas sociais que cercam essas práticas e 
usos. É preciso saber reconhecer os discursos de ódio, 
refletir sobreos limites entre liberdade de expressão e 
ataque a direitos, aprender a debater ideias, conside-
rando posições e argumentos contrários.
[...]
O Eixo Leitura compreende as práticas de linguagem 
que decorrem da interação ativa do leitor/ouvinte/es-
pectador com os textos escritos, orais e multissemióti-
cos e de sua interpretação, sendo exemplos as leituras 
para: fruição estética de textos e obras literárias; pes-
quisa e embasamento de trabalhos escolares e acadê-
micos; realização de procedimentos; conhecimento, 
discussão e debate sobre temas sociais relevantes; 
sustentar a reivindicação de algo no contexto de atua-
ção da vida pública; ter mais conhecimento que per-
mita o desenvolvimento de projetos pessoais, dentre 
outras possibilidades.
Leitura no contexto da BNCC é tomada em um sentido 
mais amplo, dizendo respeito não somente ao texto 
escrito, mas também a imagens estáticas (foto, pintu-
ra, desenho, esquema, gráfico, diagrama) ou em mo-
vimento (filmes, vídeos etc.) e ao som (música), que 
acompanha e cossignifica em muitos gêneros digitais.
[...]
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 20 Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 20
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O Eixo da Produção de Textos compreende as práti-
cas de linguagem relacionadas à interação e à autoria 
(individual ou coletiva) do texto escrito, oral e multis-
semiótico, com diferentes finalidades e projetos enun-
ciativos como, por exemplo, construir um álbum de 
personagens famosas, de heróis/heroínas ou de vilões 
ou vilãs; produzir um almanaque que retrate as práti-
cas culturais da comunidade; narrar fatos cotidianos, 
de forma crítica, lírica ou bem-humorada em uma crô-
nica; comentar e indicar diferentes produções cultu-
rais por meio de resenhas ou de playlists comentadas; 
descrever, avaliar e recomendar (ou não) um game 
em uma resenha, gameplay ou vlog; escrever verbetes 
de curiosidades científicas; sistematizar dados de um 
estudo em um relatório ou relato multimidiático de 
campo; divulgar conhecimentos específicos por meio 
de um verbete de enciclopédia digital colaborativa; re-
latar fatos relevantes para a comunidade em notícias; 
cobrir acontecimentos ou levantar dados relevantes 
para a comunidade em uma reportagem; expressar 
posição em uma carta de leitor ou artigo de opinião; 
denunciar situações de desrespeito aos direitos por 
meio de fotorreportagem, fotodenúncia, poema, lam-
be-lambe, microrroteiro, dentre outros.
[...]
O Eixo da Oralidade compreende as práticas de lin-
guagem que ocorrem em situação oral com ou sem 
contato face a face, como aula dialogada, webconfe-
rência, mensagem gravada, spot de campanha, jingle, 
seminário, debate, programa de rádio, entrevista, de-
clamação de poemas (com ou sem efeitos sonoros), 
peça teatral, apresentação de cantigas e canções, 
playlist comentada de músicas, vlog de game, conta-
ção de histórias, diferentes tipos de podcasts e vídeos, 
dentre outras. Envolve também a oralização de textos 
em situações socialmente significativas e interações 
e discussões envolvendo temáticas e outras dimen-
sões linguísticas do trabalho nos diferentes campos de 
atuação.
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 21Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 21
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O Eixo da Análise Linguística/Semiótica envolve os 
procedimentos e estratégias (meta)cognitivas de aná-
lise e avaliação consciente, durante os processos de 
leitura e de produção de textos (orais, escritos e mul-
tissemióticos), das materialidades dos textos, respon-
sáveis por seus efeitos de sentido, seja no que se refe-
re às formas de composição dos textos, determinadas 
pelos gêneros (orais, escritos e multissemióticos) e 
pela situação de produção, seja no que se refere aos 
estilos adotados nos textos, com forte impacto nos 
efeitos de sentido. Assim, no que diz respeito à lingua-
gem verbal oral e escrita, as formas de composição 
dos textos dizem respeito à coesão, coerência e orga-
nização da progressão temática dos textos, influencia-
das pela organização típica (forma de composição) do 
gênero em questão. No caso de textos orais, essa aná-
lise envolverá também os elementos próprios da fala 
– como ritmo, altura, intensidade, clareza de articula-
ção, variedade linguística adotada, estilização etc. –, 
assim como os elementos paralinguísticos e cinésicos 
– postura, expressão facial, gestualidade etc. No que 
tange ao estilo, serão levadas em conta as escolhas de 
léxico e de variedade linguística ou estilização e alguns 
mecanismos sintáticos e morfológicos, de acordo com 
a situação de produção, a forma e o estilo de gênero.
[...]
Os conhecimentos grafofônicos, ortográficos, lexicais, 
morfológicos, sintáticos, textuais, discursivos, sociolin-
guísticos e semióticos que operam nas análises linguísti-
cas e semióticas necessárias à compreensão e à produção 
de linguagens estarão, concomitantemente, sendo cons-
truídos durante o Ensino Fundamental. Assim, as práticas 
de leitura/escuta e de produção de textos orais, escritos e 
multissemióticos oportunizam situações de reflexão so-
bre a língua e as linguagens de uma forma geral, em que 
essas descrições, conceitos e regras operam e nas quais 
serão concomitantemente construídos: comparação 
entre definições que permitam observar diferenças de 
recortes e ênfases na formulação de conceitos e regras; 
comparação de diferentes formas de dizer “a mesma coi-
sa” e análise dos efeitos de sentido que essas formas po-
dem trazer/suscitar; exploração dos modos de significar 
dos diferentes sistemas semióticos etc.
Cabem também reflexões sobre os fenômenos da mu-
dança linguística e da variação linguística, inerentes a 
qualquer sistema linguístico, e que podem ser obser-
vados em quaisquer níveis de análise. Em especial, as 
variedades linguísticas devem ser objeto de reflexão 
e o valor social atribuído às variedades de prestígio e 
às variedades estigmatizadas, que está relacionado a 
preconceitos sociais, deve ser tematizado.
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BNCC
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 22 Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 22
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Como já destacado, os eixos apresentados relacionam-
-se com práticas de linguagem situadas. Em função dis-
so, outra categoria organizadora do currículo que se ar-
ticula com as práticas são os campos de atuação em que 
essas práticas se realizam. Assim, na BNCC, a organiza-
ção das práticas de linguagem (leitura de textos, produ-
ção de textos, oralidade e análise linguística/semiótica) 
por campos de atuação aponta para a importância da 
contextualização do conhecimento escolar, para a ideia 
de que essas práticas derivam de situações da vida so-
cial e, ao mesmo tempo, precisam ser situadas em con-
textos significativos para os estudantes.
São cinco os campos de atuação considerados: Campo 
da vida cotidiana (somente anos iniciais), Campo artís-
tico-literário, Campo das práticas de estudo e pesqui-
sa, Campo jornalístico/midiático e Campo de atuação 
na vida pública, sendo que esses dois últimos apare-
cem fundidos nos anos iniciais do Ensino Fundamen-
tal, com a denominação Campo da vida pública:
A escolha por esses campos, de um conjunto maior, 
deu-se por se entender que eles contemplam dimen-
sões formativas importantes de uso da linguagem na 
escola e fora dela e criam condições para uma forma-
ção para a atuação em atividades do dia a dia, no es-
paço familiar e escolar, uma formação que contempla 
a produção do conhecimento e a pesquisa; o exercício 
da cidadania, que envolve, por exemplo, a condição de 
se inteirar dos fatos do mundo e opinar sobre eles, de 
poder propor pautas de discussão e soluções de pro-
blemas, como forma de vislumbrar formas de atua-
ção na vida pública; uma formação estética, vinculada 
à experiência de leiturae escrita do texto literário e à 
compreensão e produção de textos artísticos multisse-
mióticos.
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 23
Anos iniciais Anos finais
Campo da vida cotidiana
Campo artístico-literário Campo artístico-literário
Campo das práticas de estudo e 
pesquisa
Campo das práticas de estu-
do e pesquisa
Campo da vida pública Campo jornalístico-midiático
Campo de atuação na vida 
pública
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 23
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Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino 
Fundamental
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos 
contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comu-
nidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de 
atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de cons-
truir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de 
atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e parti-
lhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de varieda-
des linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunica-
tiva, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de co-
municação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem di-
reitos humanos e ambientais.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais 
(estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para 
fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às di-
mensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humaniza-
dor da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expan-
dir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre 
o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 24 Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 24
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Língua Portuguesa no Ensino Fundamental – anos iniciais: práticas de 
Linguagem, objetos de conhecimento e habilidades
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, aprofundam-se as experiências com a língua oral e escrita já iniciadas na 
família e na Educação Infantil.
Assim, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, no eixo Oralidade, aprofundam-se o conhecimento e o uso da 
língua oral, as características de interações discursivas e as estratégias de fala e escuta em intercâmbios orais; 
no eixo Análise Linguística/Semiótica, sistematiza-se a alfabetização, particularmente nos dois primeiros anos, e 
desenvolvem-se, ao longo dos três anos seguintes, a observação das regularidades e a análise do funcionamento 
da língua e de outras linguagens e seus efeitos nos discursos; no eixo Leitura/Escuta, amplia-se o letramento, 
por meio da progressiva incorporação de estratégias de leitura em textos de nível de complexidade crescente, 
assim como no eixo Produção de Textos, pela progressiva incorporação de estratégias de produção de textos de 
diferentes gêneros textuais.
As diversas práticas letradas em que o aluno já se inseriu na sua vida social mais ampla, assim como na Educa-
ção Infantil, tais como cantar cantigas e recitar parlendas e quadrinhas, ouvir e recontar contos, seguir regras 
de jogos e receitas, jogar games, relatar experiências e experimentos, serão progressivamente intensificadas e 
complexificadas, na direção de gêneros secundários com textos mais complexos.
Preserva-se, nesses eventos de letramento, mesmo em situação escolar, sua inserção na vida, como práticas 
situadas em eventos motivados, embora se preserve também a análise de aspectos desses enunciados orais e 
escritos que viabilizam a consciência e o aperfeiçoamento de práticas situadas.
LÍNGUA
PORTUGUESA
M
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 25Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 25
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PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Leitura/escuta 
(compartilhada e autônoma) 
Reconstrução das condições de produção e re-
cepção de textos
Estratégia de leitura
Produção de textos 
(escrita compartilhada e autônoma)
Planejamento de texto
Revisão de textos
Edição de textos
Utilização de tecnologia digital
Oralidade
Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em 
sala de aula
Escuta atenta
Características da conversação espontânea
Aspectos não linguísticos (paralinguísticos) no 
ato da fala
Relato oral/Registro formal e informal
LÍNGUA PORTUGUESA 1o AO 5o ANO
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 26 Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 26
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HABILIDADES
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais par-
ticipa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, 
reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos 
sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as con-
dições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre sa-
liências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando an-
tecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses 
realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais 
em textos multissemióticos.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação co-
municativa, os interlocutores (quem ewscreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever 
para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, orga-
nização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, 
informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para 
corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos 
produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF15LP09)Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser com-
preendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao 
tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos 
de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo 
com a situação e a posição do interlocutor.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como 
direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão cor-
poral, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar in-
formações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 28
PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de 
atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e fami-
liar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, 
convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.
Leitura/escuta
(compartilhada e autônoma)
Leitura de imagens em narrativas visuais
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e 
produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam ex-
periências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poe-
mas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/ cartum, dentre outros.
Leitura/escuta
(compartilhada e autônoma)
Formação do leitor literário
Leitura colaborativa e autônoma
Apreciação estética/Estilo
Formação do leitor literário/Leitura multissemiótica
Oralidade Contagem de histórias
LÍNGUA PORTUGUESA 1o AO 5o ANO (continuação)
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 28
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Manual do Educador | Língua Portuguesa | 2o ano 29
HABILIDADES
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e pala-
vras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
 (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam 
uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimô-
nio artístico da humanidade.
 (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais 
tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acu-
mulativos, de assombração etc.) e crônicas.
 (EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato 
do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
 (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
 (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 29
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PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Análise linguística/semiótica (Ortografização)
Construção do sistema alfabético e da ortografia
 Construção do sistema alfabético e da ortografia
LÍNGUA PORTUGUESA 4o ANO
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 30
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HABILIDADES
4o ANO
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvidas sobre a escrita de palavras,especialmente no 
caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.
(EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares diretas e 
contextuais.
(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em casos nos quais a combi-
nação VV (ditongo) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou).
(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são 
irregulares e com h inicial que não representa fonema.
(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado 
mais plausível para o contexto que deu origem à consulta.
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 31
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PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Análise linguística/semiótica
(Alfabetização)
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ 
Acentuação
Segmentação de palavras/Classificação de pala-
vras por número de sílabas
Construção do sistema alfabético
Segmentação de palavras/Classificação de pala-
vras por número de sílabas
Pontuação
Morfologia
LÍNGUA PORTUGUESA 4o ANO (Continuação)
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 32
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HABILIDADES
4o ANO
(EF04LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em paroxítonas terminadas em -i(s), -l, -r, 
-ão(s).
(EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interroga-
ção, de exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e 
em separação de vocativo e de aposto.
(EF04LP06) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre substantivo ou prono-
me pessoal e verbo (concordância verbal).
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 33
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PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Análise linguística/semiótica
(Ortografização)
Morfossintaxe
Morfologia
CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de ativida-
des vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, 
cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, car-
tas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.
Leitura/escuta
(compartilhada e autônoma) Compreensão em leitura
LÍNGUA PORTUGUESA 4o ANO (Continuação)
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 34
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HABILIDADES
4o ANO
(EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e 
adjetivo (concordância no grupo nominal).
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demons-
trativos, como recurso coesivo anafórico.
(EF04LP08) Reconhecer e grafar, corretamente, palavras derivadas com os sufixos -agem, -oso, -eza, 
-izar/-isar (regulares morfológicas).
(EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros do 
campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero (campos, itens elencados, medidas de 
consumo, código de barras) e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
Manual do Educador | Língua Portuguesa | 4o ano 35
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LÍNGUA PORTUGUESA 4o ANO (Continuação)
PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
Leitura/escuta
(compartilhada e autônoma)
Compreensão em leitura
Produção