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Aula 05
TJ-MG (Oficial Judiciário - Oficial de
Justiça) Bizu Estratégico - 2022
(Pós-Edital)
Autor:
Elizabeth Menezes de Pinho Alves,
Heloísa Tondinelli, Jefferson de
Souza Correia, Késia Vieira Ramos
de Oliveira, Leonardo Mathias,
Paulo Júnior
11 de Agosto de 2022
11528973658 - Karla Rodrigues Felix
 
 
 1 
 
BIZU ESTRATÉGICO DE LGPD – TJ MG 
 
Olá, prezado aluno. Tudo certo? 
Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de LGPD para o concurso do TJ MG. 
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de tópicos 
que possuem as maiores chances de incidência em prova. 
Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já 
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por algum 
material bem curto e objetivo). 
 
 
Elizabeth Menezes Leonardo Mathias 
@elizabethmpalves @profleomathias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Heloísa Tondinelli, Jefferson de Souza Correia, Késia Vieira Ramos de Oliveira, Leonardo Mathias, Paulo Júnior
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 2 
 
ANÁLISE ESTATÍSTICA 
 
Como não existem muitas questões a respeito dessa matéria da banca IBFC, colocaremos questões de 
várias bancas e, através disso, focaremos nos principais pontos em nossa revisão! 
 
LGPD – TJ MG 
Assunto Bizu Caderno de Questões 
Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, Lei 
Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 
1 
http://questo.es/4trmfp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Heloísa Tondinelli, Jefferson de Souza Correia, Késia Vieira Ramos de Oliveira, Leonardo Mathias, Paulo Júnior
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 3 
 
Apresentação 
 
Antes de começarmos, gostaria de me apresentar. Meu nome é Elizabeth Menezes, tenho 31 anos 
e sou natural do Pernambuco. Sou graduada em Administração pela UFPE e Pós-Graduada em Direito 
Administrativo e Constitucional. 
Atualmente, exerço o cargo de Auditora de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de 
São Paulo (TCE-SP). Também fui aprovada e nomeada para outros concursos da área fiscal (Auditor Fiscal) 
e da área de controle. 
Serei a responsável pelo Bizu Estratégico de LGPD e, com ele, pretendo abordar os tópicos mais 
cobrados nessa disciplina, de maneira concisa e objetiva, por meio de uma linguagem bem clara! 
Espero que gostem! 
Um grande abraço e bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Heloísa Tondinelli, Jefferson de Souza Correia, Késia Vieira Ramos de Oliveira, Leonardo Mathias, Paulo Júnior
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 4 
 
1. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, Lei Geral de 
Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 
 
 
 
 
Do que trata a LGPD? Ela dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por 
pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado. E por que é necessário tratar dos 
dados das pessoas? De acordo com o art. 1º, o objetivo é proteger os direitos fundamentais de 
liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. 
 
A norma disciplina da proteção de dados pessoais e tem certos fundamentos a lhe sustentar. Conforme 
o art. 2º, a proteção de dados pessoais tem como fundamentos: 
 
• Respeito à privacidade 
• Autodeterminação informativa 
• Liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião 
• Inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem 
• Desenvolvimento econômico e tecnológico e inovação 
• Livre iniciativa, livre concorrência e defesa do consumidor 
• Direitos humanos, livre desenvolvimento da personalidade, dignidade e exercício da cidadania 
pelas pessoas naturais 
Disposições Gerais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Heloísa Tondinelli, Jefferson de Souza Correia, Késia Vieira Ramos de Oliveira, Leonardo Mathias, Paulo Júnior
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==128d29==
 
 
 5 
 
 
 
Na sequência, o art. 5º da LGPD traz uma série de conceitos para a aplicação da lei. Isso é algo bastante 
comum em leis mais “técnicas”, que extrapolam os limites jurídicos, geralmente no setor de tecnologia, 
engenharia ou saúde. Assim, esses são conceitos que VOCÊ DEVE DECORAR: 
 
• Dado pessoal (stricto sensu): informação relacionada a pessoa natural identificada ou 
identificável. 
• Dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião 
política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado 
referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa 
natural. 
• Dado anonimizado: dado relativo a titular que não possa ser identificado, considerando a 
utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento. 
• Banco de dados: conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou em vários 
locais, em suporte eletrônico ou físico. 
• Titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento. 
• Controlador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as 
decisões referentes ao tratamento de dados pessoais. 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Heloísa Tondinelli, Jefferson de Souza Correia, Késia Vieira Ramos de Oliveira, Leonardo Mathias, Paulo Júnior
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 6 
 
• Operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o tratamento de 
dados pessoais em nome do controlador. 
• Encarregado: pessoa indicada pelo controlador, que atua como canal de comunicação entre o 
controlador e os titulares e a autoridade nacional. 
• Agentes de tratamento: o controlador e o operador. 
• Tratamento: toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a coleta, 
produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, 
processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da 
informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração. 
• Anonimização: utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, 
por meio dos quais um dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um 
indivíduo. 
• Consentimento: manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o 
tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada. 
• Bloqueio: suspensão temporária de qualquer operação de tratamento, mediante guarda do dado 
pessoal ou do banco de dados. 
• Eliminação: exclusão de dado ou de conjunto de dados armazenados em banco de dados, 
independentemente do procedimento empregado. 
• Transferência internacional de dados: transferência de dados pessoais para país estrangeiro ou 
organismo internacional do qual o país seja membro. 
• Uso compartilhado de dados: comunicação, difusão, transferência internacional, interconexão 
de dados pessoais ou tratamentocompartilhado de bancos de dados pessoais por órgãos e 
entidades públicos no cumprimento de suas competências legais, ou entre esses e entes 
privados, reciprocamente, com autorização específica, para uma ou mais modalidades de 
tratamento permitidas por esses entes públicos, ou entre entes privados. 
• Relatório de impacto à proteção de dados pessoais: documentação do controlador que contém 
a descrição dos processos de tratamento de dados pessoais que podem gerar riscos às liberdades 
civis e aos direitos fundamentais, bem como medidas, salvaguardas e mecanismos de mitigação 
de risco. 
• Órgão de pesquisa: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa 
jurídica de direito privado sem fins lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com 
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sede e foro no país, que inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou 
estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter histórico, científico, tecnológico ou 
estatístico. 
• Autoridade nacional: órgão da administração pública responsável por zelar, implementar e 
fiscalizar o cumprimento da LGPD ei em todo o território nacional. 
 
 
 
No tratamento de dados pessoais deve-se observar o princípio da boa-fé. Além desse princípio geral do 
Direito Privado, quais outros princípios específicos devem ser observados? O art. 6º os minudencia: 
 
• Finalidade: realização do tratamento para propósitos legítimos, específicos, explícitos e 
informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma incompatível com 
essas finalidades. 14 75 
• Adequação: compatibilidade do tratamento com as finalidades informadas ao titular, de acordo 
com o contexto do tratamento. 
• Necessidade: limitação do tratamento ao mínimo necessário para a realização de suas 
finalidades, com abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e não excessivos em relação 
às finalidades do tratamento de dados. 
• Livre acesso: garantia, aos titulares, de consulta facilitada e gratuita sobre a forma e a duração 
do tratamento, bem como sobre a integralidade de seus dados pessoais. 
• Qualidade dos dados: garantia, aos titulares, de exatidão, clareza, relevância e atualização dos 
dados, de acordo com a necessidade e para o cumprimento da finalidade de seu tratamento. 
• Transparência: garantia, aos titulares, de informações claras, precisas e facilmente acessíveis 
sobre a realização do tratamento e os respectivos agentes de tratamento, observados os 
segredos comercial e industrial. 
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• Segurança: utilização de medidas técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais 
de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, 
comunicação ou difusão. 
• Prevenção: adoção de medidas para prevenir a ocorrência de danos em virtude do tratamento 
de dados pessoais. 
• Não discriminação: impossibilidade de realização do tratamento para fins discriminatórios ilícitos 
ou abusivos. 
• Responsabilização e prestação de contas: demonstração, pelo agente, da adoção de medidas 
eficazes e capazes de comprovar a observância e o cumprimento das normas de proteção de 
dados pessoais e, inclusive, da eficácia dessas medidas. 
 
 
 
Em regra, o tratamento de dados pessoais exige fornecimento de consentimento específico do titular 
(art. 7º, inc. I), mas em outras hipóteses não se exige o consentimento (art. 7º, incs. II a X). No entanto, 
é dispensada a exigência do consentimento para os dados tornados manifestamente públicos pelo 
próprio titular, resguardados os direitos do titular e os princípios previstos na lei (§4º). 
 
O tratamento de dados pessoais sensíveis tem regulamentação específica, em razão, bem, da 
“sensibilidade” dos dados. Mas, o que é mesmo “dado sensível”? Dados pessoais sensíveis são aqueles 
sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização 
de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou 
biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural. 
 
Pois bem. Não pode haver tratamento de dados pessoais sensíveis com a mesma liberdade que há em 
relação aos demais dados pessoais stricto sensu. De acordo com o art. 11, o tratamento de dados 
pessoais sensíveis somente pode ocorrer nas seguintes hipóteses: 
 
Tratamento dos dados pessoais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prevê o §1º que essa regra se aplica a qualquer tratamento de dados pessoais que revele dados pessoais 
sensíveis e que possa causar dano ao titular. A ressalva fica por conta do disposto em legislação 
específica. 
 
 
 
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Podem ser coletados dados pessoais de crianças sem o consentimento antes mencionado? Sim, quando 
a coleta for necessária para contatar os pais ou o responsável legal, utilizados uma única vez e sem 
armazenamento. Igualmente, podem ser coletados tais dados para proteção da criança. De qualquer 
forma, em nenhum caso poderão ser repassados a terceiro sem o consentimento específico 
supramencionado (§3º). 
 
Os dados podem ser tratados eternamente? Não. De acordo com o art. 15, o término do tratamento de 
dados pessoais ocorrerá nas seguintes hipóteses: 
 
I. Verificação de que a finalidade foi alcançada ou de que os dados deixaram de ser necessários 
ou pertinentes ao alcance da finalidade específica almejada; 
II. Fim do período de tratamento; 
III. Comunicação do titular, inclusive no exercício de seu direito de revogação do consentimento, 
resguardado o interesse público; 
IV. Determinação da autoridade nacional, quando houver violação ao disposto na lei. 
 
Alcançado o término do tratamento de dados, o que fazer com eles? Estabelece o art. 16 que os dados 
pessoais devem ser eliminados após o término de seu tratamento, no âmbito e nos limites técnicos 
das atividades. Autoriza-se, porém, sua conservação para: 
 
I. Cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador; 
II. Estudo por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados 
pessoais; 
III. Transferência a terceiro, desde que respeitados os requisitos de tratamento de dados 
dispostos na lei; 
IV. Uso exclusivo do controlador, vedado seu acesso por terceiro, e desde que anonimizados os 
dados; 
 
 
Direitos do Titular 
 
 
 
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O tratamento de dados pessoais pelas pessoas jurídicas de direito público referidas na Lei 12.527/2011 
(Lei de Acesso à Informação – LAI), deve ser realizado para o atendimento de sua finalidade pública, na 
persecução do interesse público, determina o art. 23. Esse tratamento tem de ter por objetivo executar 
as competências legais ou cumprir as atribuições legais do serviço público, desde que: 
 
I. Sejam informadas as hipóteses em que, no exercício de suas competências, realizam o tratamento de 
dados pessoais, fornecendo informações claras e atualizadas sobre a previsão legal, a finalidade, os 
Tratamento de Dados Pessoais pelo Poder Público 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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procedimentos e as práticas utilizadas para a execução dessas atividades, em veículos de fácil acesso, 
preferencialmente em seus sítios eletrônicos; 
III. Seja indicado um encarregado quando realizarem operações de tratamento de dados pessoais, nos 
termos do art. 39 da LGPD. 
 
Os serviços notariais e de registro exercidos em caráter privado, por delegação, têm o mesmo 
tratamento dispensado às pessoas jurídicas de direito público (§4º). Isso significa que esses serviços 
devem fornecer acesso aos dados por meio eletrônico para a Administração Pública (§5º). 
 
Já as empresas públicas e as sociedades de economia mista que atuam em regime de concorrência 
(sujeitas ao disposto no art. 173 da CF/1988) têm o mesmo tratamento dispensado às pessoas jurídicas 
de direito privado particulares, esclarece art. 24. 
 
Excepcionalmente, porém, determina o parágrafo único, que se as empresas públicas e as sociedades 
de economia mista estiverem operacionalizando políticas públicas, e no âmbito da execução delas, 
passam a ter o mesmo tratamento dispensado às pessoas jurídicas de direito público. 
 
 
 
 
 
Agentes de Tratamento de dados pessoais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Segundo o §1º, inc. II, se estiverem diretamente envolvidos no tratamento do qual decorreram danos 
ao titular dos dados, os controladores respondem solidariamente. Evidentemente, aquele que reparar 
o dano ao titular tem direito de regresso contra os demais responsáveis, na medida de sua participação 
no evento danoso (§4º). Ou seja, a responsabilidade do controlador e do operador é solidária, mas há 
direito de regresso de uns contra os outros. 
 
No CDC, o §2º permite, no processo civil, que o juiz inverta o ônus da prova a favor do titular dos dados 
quando, a seu juízo, for verossímil a alegação, houver hipossuficiência para fins de produção de prova 
ou quando a produção de prova pelo titular resultar-lhe excessivamente onerosa. Além disso, as ações 
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de reparação por danos coletivos que tenham por objeto a responsabilização civil podem ser exercidas 
coletivamente em juízo, observado o disposto na legislação pertinente (§3º). 
 
 
 
 
 
 
Depois de ser vetada, na redação original da LGPD, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD 
foi recriada, de maneira bastante curiosa, pela Lei 13.853/2019. O art. 55-A estabelece que a ANPD é 
órgão da administração pública federal, integrante da Presidência da República. 
 
A ANPD tem assegurada autonomia técnica e decisória (art. 55-B), sendo ela composta pelos seguintes 
órgãos (art. 55-C, incisos): 
 
I – Conselho Diretor, órgão máximo de direção 
II – Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade 
III – Corregedoria 
IV – Ouvidoria 
Autoridade Nacional de Proteção de Dados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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V – Órgão de assessoramento jurídico próprio 
VI – unidades administrativas e unidades especializadas necessárias à aplicação das disposições da LGPD 
 
O Conselho Diretor da ANPD será composto de 5 diretores, incluído o Diretor-Presidente (art. 55-D), cujo 
mandado é de 4 anos (§3º). 
 
 
Vamos ficando por aqui. 
Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu! 
Bons estudos! 
 
 
Elizabeth Menezes Leonardo Mathias 
@elizabethmpalves @profleomathias 
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