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E-book Direito Administrativo FURB GM-Itapema

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Direito Administrativo 
WWW.IMPLACAVELCONCURSOS.COM.BR 1 
ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CONCEITOS, ELEMENTOS, 
PODERES, ORGANIZAÇÃO, NATUREZA, FINS E PRINCÍPIOS 
CARACTERÍSTICAS DO CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO: 
• Pertence ao ramo do Direito Público, ou seja, está submetido, principalmente, a 
regras de caráter público (direito penal, por exemplo); 
• É considerado como direito não codificado, pois, não pode ser reunido em uma 
única lei e sim em várias leis específicas, chamadas de legislações esparsas (lei de 
licitações, lei de improbidade administrativa, por exemplo); 
• O Direito Administrativo pátrio é não contencioso, ou seja, não há a previsão legal 
de Tribunais e Juízes Administrativos ligados ao Poder Judiciário (Princípio da 
Jurisdição Única); 
• Possui regras que se traduzem em Princípios Constitucionais (que levam este 
nome por estarem previstos na própria C.F./88. no art. 37, caput) e Princípios 
Infraconstitucionais (previstos nas legislações específicas do tema Direito 
Administrativo); 
• Segundo Maria Sylvia Di Pietro “Direito Administrativo é o ramo do direito público 
que tem por objeto órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram 
a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens 
de que utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública”. 
 
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
• 1- Lei; 
• 2- Doutrina; 
• 3- Jurisprudência; 
• 4- Costumes – DIREITO CONSUETUDINÁRIO (aquilo que é passado de geração 
em geração, algo similar a condutas já socialmente adequadas). 
 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
A expressão Regime Jurídico Administrativo é usada para designar, em sentido 
amplo, o regime de Direito Público a que está submetida a Administração Pública, 
ou seja, esta tem que observar normas de caráter público, onde o interesse da 
coletividade tem que prevalecer como finalidade única dos atos administrativos 
praticados pelo Administrador Público. 
As normas de natureza pública podem conceder à Administração Pública 
tanto prerrogativas quanto restrições. 
 
Direito Administrativo 
WWW.IMPLACAVELCONCURSOS.COM.BR 2 
Prerrogativas quando oferece ao Agente Público, dentre outras atribuições, o 
Poder de Polícia, no qual há a utilização do Poder de Império (poder de coagir o 
Administrado a aceitar a imposição da vontade do Estado através de uma limitação 
ao direito subjetivo do particular). 
Restrições no que diz respeito à emissão dos atos administrativos, que devem estar 
sempre vinculados à finalidade pública, sob pena de serem declarados nulos de 
pleno direito, em virtude da presença de uma ilegalidade que causa um vício 
insanável na formulação do ato e compromete toda a sua estrutura. 
No que diz respeito aos requisitos que compõem o Regime Jurídico Administrativo, 
também deve ser destacada a Supremacia do Interesse Público sobre o Interesse 
Privado, onde a Administração Pública coloca-se em pé de desigualdade em face do 
particular, tendo em vista o fato desta poder impor a sua vontade (que representa o 
interesse da coletividade) em detrimento da vontade do particular. 
 
FINS 
O bem comum da coletividade administrada. Toda atividade do administrador 
público deve ser orientada para esse objetivo. Se dele o administrador se afasta ou 
desvia, trai o mandato de que está investido, porque a comunidade não institui a 
Administração senão como meio de atingir o bem-estar social. Ilícito e imoral será 
todo ato administrativo que não for praticado no interesse da coletividade. O 
fim, e não a vontade do administrador, domina todas as formas de 
administração. 
Os fins da Administração consubstanciam-se, portanto, na defesa do interesse 
público, assim entendidas aquelas aspirações ou vantagens licitamente almejadas 
por toda a comunidade administrada, ou por uma parte expressiva de seus 
membros. 
 
CRITÉRIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
O critério objetivo (material), ou seja, o que é realizado pela administração 
pública: a) Serviço Público (atividade positiva); b) Poder de Polícia (atividade 
negativa, pois demonstra o que não pode ser feito). 
 
Pelo critério subjetivo (formal), ou seja, quem realiza são: a) Órgãos; b) Pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Administrativo 
WWW.IMPLACAVELCONCURSOS.COM.BR 3 
 
PRINCÍPIOS - DE FORMA EXPLÍCITA NO ARTIGO 37, DA CF/88, TRAZ: 
• Legalidade – Poder constituinte de 1º grau. Na AP, o agente público só pode fazer 
ou deixar de fazer o que está expressamente na lei. Na CF, as pessoas não podem 
fazer o que a lei proíbe (autonomia de vontade); 
• Impessoalidade – Poder constituinte de 1º grau. Direciona que o servidor não 
pratique um ato para favorecer ou prejudicar alguém. Vedação a promoção pessoal 
(art. 37, P.1º); 
• Moralidade – Poder constituinte de 1º grau. Exige que o agente público paute sua 
conduta por padrões éticos que têm por fim último alcançar a consecução do bem 
comum, independentemente da esfera de poder ou do nível político-administrativo 
da Federação em que atue; 
• Publicidade – Poder constituinte de 1º grau. Vem propiciar a transparência, de 
modo que a todos é assegurado o direito à obtenção de informações e certidões, para 
defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal, assim como 
o remédio do habeas data.; 
• Eficiência – Passou a ser expresso a partir de 1998 com a Reforma Administrativa. 
Deve ser dirigida à consecução do máximo de proveito, com o mínimo de recursos 
humanos, materiais e financeiros com destinação pública, a partir da constatação de 
que a eficiência pode ser obtida pelo contrato de gestão, e de acordos 
administrativos referentes à atividades tipicamente estatais. Previsão de avaliação 
periódica de desempenho nos termos de lei complementar; 
 
ALGUNS DOS PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS/INFRACONSTITUCIONAIS SÃO: 
• Probidade Administrativa - “Os atos de improbidade administrativa importarão a 
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos 
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo 
da ação penal cabível.” Segundo a lei, as penalidades podem ou não ser cumulativas; 
• Economicidade – Fazer mais com menos, alcançar benefícios com pouco custo; 
• Segurança Jurídica – Tem o objetivo de vedar a aplicação retroativa de nova 
interpretação de lei no âmbito da Administração; 
• Razoabilidade – visa a proibir o excesso, no sentido de aferir a compatibilidade 
entre meios e fins de modo a evitar restrições desnecessárias ou abusivas por parte 
da Administração Pública, com lesão aos direitos fundamentais; 
• Proporcionalidade – Este princípio exige proporcionalidade entre os meios 
utilizados pela Administração e os fins que ele deve alcançar; 
• Igualdade ou Isonomia – Todos são iguais perante a lei. Segundo Celso Antônio 
Bandeira de Mello, o princípio da igualdade impõe à Administração Pública a 
vedação de qualquer espécie de favoritismo ou desvalia em proveito ou detrimento 
de alguém; 
Direito Administrativo 
WWW.IMPLACAVELCONCURSOS.COM.BR 4 
• Motivação – Exige-se do administrador público a indicação dos fundamentos de 
fato e de direito que motivaram suas ações; 
• Finalidade; 
• Ampla Defesa e Contraditório – O sentido desse princípio, no âmbito da 
Administração Pública, é o de oferecer aos administrados a garantia de que não 
serão surpreendidos com restrições à sua liberdade, sem as cautelas 
preestabelecidas para sua defesa; 
• Supremacia do Interesse Público – Segundo este princípio, o interesse público 
deve prevalecer sobre o interesse privado ou individual, isto ocorre devido ao fato 
do Estado defender o interesse da coletividade quando pratica os atos 
administrativos e não apenas o interesse de um único administrado; 
• Continuidade do Serviço Público – Os serviços públicos oferecidos pela 
Administração Pública à coletividade, devem ser prestados de maneira contínua, 
sem interrupções, não podendo ser suspensos sem a comunicação prévia das 
autoridadespertinentes aos administrados; 
• Indisponibilidade ou Poder-dever – Não pode dispor livremente de um 
patrimônio que não lhe pertence, pois, na verdade, os bens públicos pertencem a 
toda a coletividade, sendo o Estado apenas o seu gestor, exercendo a tutela destes; 
• Autotutela – O Estado tem o dever de fiscalizar a emissão dos seus atos 
administrativos, para isto, conta com um mecanismo que possui três espécies de 
controle: a anu lação, a revogação e a convalidação dos atos administrativos. 
 
Direito Administrativo 
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ATO ADMINISTRATIVO 
CONCEITO: 
• Segundo Hely Lopes Meirelles: "Ato administrativo é toda manifestação 
unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha 
por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar 
direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria". 
• Cretella Junior apresenta uma definição partindo do conceito de ato jurídico. 
Segundo ele, ato administrativo é: "a manifestação de vontade do Estado, por seus 
representantes, no exercício regular de suas funções, ou por qualquer pessoa que 
detenha, nas mãos, fração de poder reconhecido pelo Estado, que tem por finalidade 
imediata criar, reconhecer, modificar, resguardar ou extinguir situações jurídicas 
subjetivas, em matéria administrativa". 
 
ELEMENTOS: 
Alguns autores utilizam a expressão elementos do ato administrativo, outros 
utilizam, para o mesmo fim, a expressão requisitos ou, ainda, pressupostos. 
Os elementos do ato administrativo que serão aqui analisados, ausência de 
quaisquer desses elementos torna o ato administrativo inválido. São eles: 
competência, finalidade, forma, motivo, objeto = CO.FI.FO.MO.OB (motivo e 
objeto podem ser facultativos, ou seja, podem ser discricionários, mas via de 
regra, todos os elementos são vinculativos, à administração pública). 
 
• COmpetência: é a função atribuída a cada órgão ou autoridade por lei. Tem 
competência para praticar determinado ato administrativo a autoridade que 
recebeu essa função da lei, assim, a competência só pode ser alterada ou retirada 
por lei. Ela se caracteriza por ser irrenunciável, imprescritível, inderrogável e 
improrrogável. Permite-se a delegação de competência, ou seja, a transferência de 
competência da autoridade superior para o seu subordinado, bem como, prevê a 
avocação de competência, isto é, o chamamento de competência do subordinado 
pela autoridade superior. Há excesso de poder quando o agente público pratica 
ato fora do seu campo de atribuições. 
 
• FInalidade: é o resultado que a administração quer alcançar com a prática do ato. 
Em sentido amplo, a finalidade corresponde à consecução de um interesse 
público, nesse sentido, o ato administrativo deve ter sempre uma finalidade 
pública; em sentido estrito, finalidade é o resultado específico que cada ato deve 
produzir, conforme definido em lei. Há desvio de finalidade, quando o agente 
público busca fim alheio ao interesse público ou fim diverso daquele 
especificamente previsto pela lei para aquele ato. 
 
Direito Administrativo 
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• FOrma: é o modo pelo qual o ato se exterioriza. No Direito público, a regra é a 
solenidade das formas, a forma escrita, mas, excepcionalmente, admitem-se 
atos verbais, gestos, apitos, sinais luminosos, cartazes e placas. 
 
• MOtivo: é o conjunto de circunstâncias, de acontecimentos que levam a 
Administração a praticar o ato. Motivação é a exteriorização, a indicação, pela 
autoridade competente, do motivo do ato praticado. Para uns a motivação só 
é obrigatória quando a lei exigir, para outros, sempre que for indispensável 
para o controle do ato. 
 
• OBjeto: é o mesmo que o conteúdo do ato administrativo, é aquilo que o ato 
decide, enuncia, diz, dispõe. O objeto deve ser lícito, possível, certo (determinado 
ou determinável) e moral, assim como o ato de direito privado. 
 
 
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS = N.O.N.E. 
1) Normativos: Aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando a 
correta aplicação da lei 
2) Ordinários: Visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta 
funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico da Administração. 
3) Negociais: Aqueles que contêm uma declaração de vontade do Poder Público 
coincidente com a vontade do particular. 
4) Enunciativos: Aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, ou emitir 
opinião sobre determinado assunto. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
1) Vinculado é aquele no qual a administração pratica sem nenhuma margem de 
liberdade em sua decisão, ou seja, obedece ao que estar previsto na lei, não 
cabendo ao agente apreciar a oportunidade e conveniência administrativa da edição 
desse ato. 
2) Discricionários são os que a administração pratica com uma certa liberdade na 
sua escolha, pois apesar de o ato estar previsto na lei, a mesma deixa uma margem 
quanto ao seu conteúdo, podendo a sua realização ser feita pela oportunidade e 
conveniência administrativa. 
3) Gerais são aqueles que não possuem destinatários determinados, ou seja, são 
atos abstratos. 
4) Individuais são aqueles que possuem destinatários certos, produzindo os seus 
efeitos concretos diretamente sobre estes. 
Direito Administrativo 
WWW.IMPLACAVELCONCURSOS.COM.BR 7 
5) Internos são aqueles nos quais tem a finalidade de produzir os seus efeitos 
apenas no âmbito interno da administração, atingindo as pessoas e os órgãos 
diretamente ligados. 
6) Externos são aqueles que atingem a administração de uma forma geral. 
7) Simples é aquele que vai decorrer apenas de uma única manifestação de vontade 
de apenas um órgão ou colegiado, assim ele se completa a partir de sua 
manifestação, não dependendo de outros. 
8) complexo é aquele que vai necessitar para a sua formação da manifestação de 
dois ou mais órgãos administrativos, só sendo considerado perfeito quando ocorrer 
essas manifestações. 
9) composto é aquele que apesar de ser manifestado por apenas um órgão, ele 
necessita de um outro ato para que o aprove e assim possa estar apto a produzir os 
seus efeitos. 
10) constitutivos são aqueles que criam uma situação nova para os seus 
destinatários, podendo ser o reconhecimento de um direito ou a imposição de uma 
obrigação. 
11) extintivos são aqueles que põe fim a uma determinada situação jurídica 
individual. 
12) modificativos são aqueles que alteram uma situação já existente, sem provocar 
a sua extinção, não suprimindo os direitos e obrigações já existentes. 
13) declaratórios é aquele no qual afirma a existência de um fato ou então de uma 
situação jurídica. 
 
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS = R.A.C.C. 
Revogação: é a extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por razões de 
conveniência e oportunidade, pela Administração, no exercício do poder 
discricionário. 
Anulação: é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de 
ilegalidade e ilegitimidade. 
Cassação: modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na 
sua origem e formação, torna-se ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos 
atos negociais. 
Caducidade: extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica 
superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. 
 
 
Direito Administrativo 
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Direito Administrativo 
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Direito Administrativo 
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PODERES ADMINISTRATIVOS 
Os poderes da Administração são instrumentais, ou seja, são instrumentos 
conferidos à Administração e empregados apenas para o atendimento do interesse 
público. Exceder os limites das atribuições ou desviar das suas finalidades constitui 
abuso de poder e, consequentemente, prática de ato ilícito. O poder administrativo 
é conferido à autoridade para remover interesses particulares que se opõem ao 
interessepúblico. 
 
• Excesso de Poder – ocorre quando o agente extrapola os limites de sua 
competência, pratica o ato mesmo não tendo competência para isso. 
 
• Desvio de Finalidade – ocorre quando o administrador abandona a finalidade 
indicada na lei e busca atender outra diversa da estatuída na norma que autoriza a 
sua atuação (Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público). 
 
 
A Administração Pública não pode renunciar os poderes conferidos à ela. Há 
um dever de agir, o exercício é obrigatório e indeclinável. 
ESPÉCIES DE PODER 
• Poder Vinculado – É aquele conferido pela lei à Administração para a prática de 
ato de sua competência, ficando determinados os elementos e os requisitos 
necessários a sua formalização. 
• Poder Discricionário – a Administração tem liberdade de escolha da 
conveniência, oportunidade e conteúdo do ato. 
• Poder Normativo – é o poder conferido aos chefes do Executivo para editar 
decretos e regulamentos com a finalidade de oferecer fiel execução à lei. Não se deve 
confundir regulamentos com a lei, não podendo contrariar, restringir ou ampliar 
suas disposições. 
“Constituição Federal – Art.84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e 
regulamentos para sua fiel execução”; 
• Poder Disciplinar – é o exercido pela Administração para apurar as infrações 
dos servidores e das demais pessoas que ficarem sujeitas à disciplina 
administrativa. O poder disciplinar não pode ser confundido com o poder punitivo 
do Estado, que é exercido pela Justiça Penal, ele só abrange as questões relacionadas 
ao serviço público. Entretanto, uma mesma infração pode dar ensejo a uma punição 
administrativa e a criminal. O poder disciplinar da administração não está sujeito a 
prévia definição sobre a infração funcional e a respectiva sanção. O administrador 
age segundo sua discricionariedade, ou seja, aplicará a sanção que achar cabível, 
oportuna e conveniente, dentre as que estiverem enumeradas em lei ou 
regulamento para as infrações administrativas. 
 
Direito Administrativo 
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• Poder Hierárquico – juntamente com o poder disciplinar, o poder hierárquico 
sustenta a ordem administrativa. É através do poder hierárquico que a 
Administração escalona a função de seus órgãos, revê a atuação de seus agentes e 
estabelece a relação de de subordinação entre seus servidores. A hierarquia existe 
no Poder Executivo. O poder hierárquico tem por objetivo ordenar, coordenar, 
controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da 
Administração. 
• Poder de Polícia – é a atividade do Estado que limita os direitos individuais em 
benefício do interesse público, ou seja, é o mecanismo de frenagem de que dispõe a 
Administração Pública para conter os abusos do direito individual. O interesse 
público está relacionado com a segurança, moral, saúde, meio ambiente, 
consumidor, propriedade, patrimônio cultural. 
 
 
Razão do poder de polícia – interesse social. 
Fundamento – princípio da predominância do interesse público sobre o particular, 
supremacia geral que o Estado exerce em seu território sobre todas as pessoas, bens 
e atividades. 
Objeto – todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade 
ou por em risco a segurança nacional, exigindo regulamentação, controle e 
contenção pelo Poder Público. 
Finalidade – proteção ao interesse público. 
Extensão – é muito ampla, abrange desde a proteção à moral e aos bons costumes, 
a preservação da saúde pública, até a segurança nacional. 
Limites – são demarcados pelo interesse social em conciliação com os direitos 
fundamentais individuais, através de restrições impostas às atividades do indivíduo 
que afetam a coletividade. 
Atributos – discricionariedade (livre escolha de oportunidade e conveniência), 
autoexecutoriedade (decidir e executar diretamente sua decisão sem a intervenção 
do Judiciário) e coercibilidade (imposição coativa das medidas adotas pela 
Administração). 
Meios de Atuação – preferentemente preventiva através de ordens e proibições, 
sobretudo por meio de normas limitadoras e sancionadoras de conduta daqueles 
que utilizam bens ou exercem atividades que possam afetar a coletividade. 
Sanções – são impostas pela própria Administração em procedimentos 
administrativos compatíveis com as exigências do interesse público, respeitando a 
legalidade da sanção e a sua proporcionalidade à infração. 
Condições de validade – a competência, a finalidade e a forma, acrescidas da 
proporcionalidade de sanção e da legalidade dos meios empregados pela 
Administração. 
 
 
Direito Administrativo 
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Direito Administrativo 
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SERVIÇOS PÚBLICOS 
CONCEITO: 
É toda atividade do estado pautada no interesse público, sob a primazia de: 
 Dever de Prestação do Estado : direta ou indiretamente, por meio de 
delegação; 
 Universalidade (generalidade): deve buscar atender o maior número de 
pessoas possível (reserva do possível), evitar a prestação de serviço a um 
número muito restrito de pessoas; 
 Modicidade (modicidade das tarifas): prestado com custo baixo, dentro do 
possível, para atender a maior quantidade de pessoas possíveis; 
 Cortesia: urbanidade; educação; busca a satisfação do administrado; 
 Adaptabilidade: buscar investir em técnicas modernas de prestação do 
serviço; 
 Isonomia/Igualdade: os iguais devem ser tratados de forma igual e os 
desiguais de forma desigual na medida de sua desigualdade; 
 Continuidade: prestação ininterrupta dos serviços. 
 
CLASSIFICAÇÕES 
• Prestação do serviço Exclusivo de Estado (indelegáveis): Estado deve prestar 
o serviço diretamente (ex.: serviço postal, segurança pública), não pode delegar a 
particulares; 
• Regime de Fazenda Pública Delegação obrigatória: o Estado tem o dever de 
delegar, não é possível que o Estado tenha o monopólio (serviços de comunicação: 
TV e rádio; atividade cartorária); 
• Exclusivo com possibilidade de Delegação (delegáveis): Estado pode prestar 
direta ou indiretamente; (transporte público, energia elétrica, telefonia); 
• Não exclusivo: Estado tem o dever de prestar diretamente, mas o particular pode 
prestar independentemente de delegação (ex.: saúde, educação, previdência). 
• Utilização do serviço Gerais (uti universi): indivisíveis; Estado presta a todos 
e são usufruídos por todos simultaneamente, não sendo possível identificar os 
usuários, nem quanto cada um utiliza (ex.: iluminação pública, segurança pública). 
São custeados pela Administração, por meio da cobrança de impostos. 
• Singulares/individuais (uti singuli): Estado presta a todos, mas é possível 
identificar os usuários e verificar quanto cada usuário utiliza (ex.: energia elétrica, 
transporte público). São cobrados individualmente e proporcionalmente, por meio 
de taxas (tributo) ou tarifas (preço público). 
Direito Administrativo 
WWW.IMPLACAVELCONCURSOS.COM.BR 14 
 
Delegação (descentralização por colaboração): o Estado se mantém na 
titularidade e transfere somente a execução do serviço. Pode ser feita às entidades 
privadas da Administração Indireta (EP ou SEM) ou a particulares. No primeiro caso 
depende de lei. No segundo caso pode ser por meio de contrato de concessão ou 
permissão. 
 
Concessão de serviço Público: 
a) Remunerada pelo usuário (ex. transporte público, energia elétrica); 
b) É possível a fonte alternativa de receita; 
c) Licitação à só na modalidade Concorrência. 
 
SUJEITOS 
a) Poder concedente: Estado (U, E, DF, M, consórcios públicos e agencias 
reguladoras); 
b) Concessionária, pode ser: 
1) Pessoa Jurídica (pessoa física); 
2) Consórcio de Empresas: podem participar da licitação antes de formar o 
consórcio, firmam apenas o compromisso; se for vencedora, antes da 
celebração do contrato, firmam o consórcio. 
Subconcessão: Subcontratação no contrato de concessão: depende delicitação na 
modalidade concorrência. 
 
PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO 
Permissão é contrato administrativo (todo contrato administrativo é de adesão). 
 
CONCESSÃO: 
Licitação à qualquer modalidade, a depender do valor; o Contratado: pessoa 
física ou jurídica, a Concessão: PJ ou consórcio de empresas; não há exigência 
de lei específica autorizadora. 
Direito Administrativo 
WWW.IMPLACAVELCONCURSOS.COM.BR 15 
BENS PÚBLICOS 
CONCEITO: 
São todos os bens móveis ou imóveis pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público (União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas respectivas autarquias 
e fundações públicas). Considerados públicos os bens do domínio nacional 
pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno. 
O ART. 99/CC TRAZ A CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS COMO: 
• Bens públicos de uso comum: 
São bens destinados ao uso coletivo, ou seja, são bens de uso geral, que podem ser 
aproveitados por todos os indivíduos. Ex.: calçadas, praças, rios, praias, ruas etc; 
Geralmente são indisponíveis por natureza, pois são bens não patrimoniais e não 
podem ser alienados. 
• Bens públicos de uso especial: 
São os lugares usados pela Administração para que se consiga atingir seus 
objetivos (repartições públicas). Em outras palavras, são bens nos quais são 
prestados serviços públicos, tais como: hospitais públicos, escolas e aeroportos. São 
bens patrimoniais indisponíveis e não podem ser alienados. 
• Bens públicos dominicais 
Constituem o patrimônio do Estado – pertencem ao Estado na sua qualidade de 
proprietário. São bens disponíveis, sem destinação pública definida. Assim, podem 
ser aplicados para a obtenção de renda, ou seja, desde que obedecidas as 
determinações legais, tais bens podem ser alienados. Exemplo(s): terras devolutas 
e prédios públicos desativados e sem destinação pública específica. 
 
Direito Administrativo 
WWW.IMPLACAVELCONCURSOS.COM.BR 16 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
CONCEITO: 
É o mecanismo utilizado pela administração pública para apurar possíveis 
irregularidades cometidas pelos funcionários públicos. O PAD foi criado na área 
que chamamos direito administrativo disciplinar, em que investiga, mas também 
protege a estabilidade do servidor público e abre a possibilidade de efetuar a ampla 
defesa das acusações. 
SINDICÂNCIA 
Todo PAD acontece em razão de uma denúncia de infração. Essa denúncia pode levar 
à abertura de uma sindicância, mas ela não faz parte das fases do PAD, é apenas uma 
investigação preliminar sobre o ato ilícito. 
Se for comprovada uma infração em que a pena é de advertência ou suspensão de 
até 30 dias, o servidor pode ser punido na sindicância punitiva. 
Caso não seja encontrada nenhuma irregularidade, a sindicância é arquivada. 
Agora, se for apurado que houve o cometimento de infração grave, com pena de 
suspensão maior que 30 dias ou demissão, a sindicância levará à abertura do PAD, 
que é dividido em três fases: 
1. Instauração: publicação do ato que cria a comissão do processo; 
2. Inquérito: fase realizada pela comissão; 
3. Julgamento: pela autoridade competente. 
 
1. INSTAURAÇÃO 
Durante essa fase é formada a Comissão do PAD, composta de três servidores 
estáveis designados pela autoridade competente. 
É na instauração que o processo disciplinar é iniciado de modo formal. Esses três 
servidores são responsáveis por conduzir o processo com ética e imparcialidade. 
Ainda, a lei diz que o presidente da Comissão deve ser ocupante de cargo efetivo 
superior ou de mesmo nível do servidor investigado. 
 
 
 
 
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2. INQUÉRITO 
Fase de responsabilidade exclusiva da Comissão e é dividida em mais três etapas: 
a) Instrução 
b) Defesa 
c) Relatório 
 
3. JULGAMENTO 
Após receber e analisar o relatório da Comissão, a autoridade julgadora tem 20 dias 
de prazo para dizer sua decisão final. A autoridade pode, ou não, seguir a 
recomendação da Comissão. 
Caso seja necessário, o servidor investigado pode pedir a revisão do processo. Na 
revisão, você pode apresentar fatos novos que comprovem a sua inocência. A revisão 
pode ser solicitada a qualquer tempo, mesmo após alguns anos desde o início do 
processo. 
Na revisão, só cabem dois resultados: a manutenção da condenação ou o 
arquivamento do processo (como no exemplo citado acima). 
Ainda em relação à revisão, cabe fazer uma ressalva: um pedido de revisão nunca 
poderá piorar a penalidade. Ou seja, a autoridade julgadora não pode agravar a pena 
após a revisão. 
 
 
 
 
 
 
 
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PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO PAD 
1. Princípio do Devido Processo Legal; 
2. Princípios da Ampla Defesa e do Contraditório; 
3. Princípio da Presunção de Inocência ou de não culpabilidade; 
4. Princípio da Motivação.
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IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
CONCEITO: 
A Lei de Improbidade Administrativa foi sancionada com o objetivo de punir o 
agente público desonesto. Trata-se de um regime sancionatório que visa proteger a 
probidade no trato com a coisa pública. Com ela, buscou-se evitar ou coibir condutas 
que causem lesão patrimonial ou moral à Administração Pública. 
A palavra probidade tem na sua origem latina “probitas” que, por significar 
honestidade e integridade, obtemos de sua negação que improbidade significa 
desonestidade. Portanto, probidade na administração quer dizer honestidade e 
rigor na função pública. 
A Ação de Improbidade Administrativa tem como objetivo combater o 
desvirtuamento no uso da máquina pública. É uma ação que abrange todos aqueles 
que desrespeitaram os princípios fundamentais e se utilizaram da administração 
pública em benefício próprio ou de terceiros. 
 
DISPOSIÇÃO CONSTITUCIONAL: 
“Art. 37, § 4o, CF – Os ATOS de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA IMPORTARÃO: 
1- SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS; 
2- PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA; 
3- INDISPONIBILIDADE DOS BENS; 
4- RESSARCIMENTO AO ERÁRIO, 
Na forma e gradação previstas em lei, SEM PREJUÍZO DA AÇÃO PENAL CABÍVEL.“ 
 
Como não poderia ser diferente, a lei de improbidade administrativa deve 
conter as hipóteses consideradas como condutas ímprobas 
 
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Exercícios banca FURB: 
 
1. (FURB – Auxiliar (Pref. Massaranduba/2020) A administração pública tem 
como base a estrutura do Estado no Brasil. Ao encontro dessa temática, a estrutura 
organizacional do Estado, no Brasil, divide-se em três poderes, os quais são: 
a) Presidência, Câmara dos Deputados e Senado. 
b) Executivo, Legislativo e Judiciário. 
c) União, estados e municípios. 
d) Presidente, governadores e prefeitos. 
e)Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça e Tribunal de Justiça do 
Estado. 
 
2. (FURB – Administrativo (Pref. Blumenau)/2019) Segundo Hely Lopes 
Meirelles, o Direito Administrativo do Brasil consiste “no conjunto harmônico dos 
princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas 
tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”. 
As regras criadas pelo Direito Administrativo são definidas e baseadas em fontes 
que podem ser: 
I- Leis. 
II- Doutrinas. 
III- Costumes. 
IV- Formulários. 
V- Manuais. 
 
Estão corretos os itens: 
a) Apenas I, IV e V. 
b) Apenas I, III e IV. 
c) Apenas I, II e V. 
d) Apenas II, III e V. 
e) Apenas I, II e III. 
 
 
 
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3. (FURB – Administrativo (Pref. Blumenau)/2019) Entre os princípios 
fundamentais da Administração Pública, consta o princípio da impessoalidade que 
determina: 
a) O agente público deve tratar todos de forma respeitosa, respeitando as diversas 
personalidades. 
b) O agente público deverá fazer apenas o que a lei determina. 
c) Os atos administrativos, paraque produzam efeito, sejam levados ao 
conhecimento público. 
d) O agente público deve sempre fazer escolhas que objetivem o bem de alguns 
grupos. 
e) O agente público deve ter sua conduta voltada para o interesse público, em 
detrimento de interesses particulares, próprios ou de terceiros. 
 
4. (FURB – Técnico (Pref. Guabiruba)/2019) No serviço público, usuário é 
considerado: 
a) A pessoa física ou jurídica que se beneficia ou utiliza, efetiva ou potencialmente, 
o serviço público. 
b) Quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar, ainda 
que transitoriamente ou sem remuneração. 
c) Órgão ou entidade integrante da administração pública de qualquer dos Poderes 
da União. 
d) A pessoa que faz uso de drogas de qualquer natureza. 
e) Pessoa ou empresa que fornece materiais de uso do órgão governamental. 
 
5. (FURB – Legislativo (CM Pomerode)/2019) Considerando a disciplina legal dos 
Serviços Públicos municipais, assinale a alternativa correta: 
a) A concessão de serviços públicos é feita, como regra, por licitação, mas é lícito 
também que seja realizada por contratação direta nas hipóteses legais, bem como 
por dispensa de licitação. 
b) No Município de Pomerode, a fixação e alteração dos preços dos serviços públicos 
prestados pelo município e aprovação dos preços dos serviços concedidos ou 
autorizados é feita por Lei Ordinária de iniciativa do Prefeito Municipal e, 
posteriormente, implementada por Decreto Legislativo. 
c) Na concessão dos serviços públicos, o poder concedente apenas transfere ao 
concessionário a execução, permanecendo titular desse serviço, o que lhe permite 
dele dispor de acordo com o interesse público, alterar as cláusulas regulamentares 
ou rescindir o contrato por motivo de interesse público. 
 
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d) O Município poderá dar nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de 
qualquer natureza. 
e) Lei municipal disporá sobre a concessão ou permissão de serviços públicos, o 
caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as hipóteses de 
dispensa da licitação e, excepcionalmente, as hipóteses de contratação direta. 
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Gabarito: 
 
1) B 
2) E 
3) E 
4) A 
5) C 
 
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	1. Princípio do Devido Processo Legal;
	2. Princípios da Ampla Defesa e do Contraditório;
	3. Princípio da Presunção de Inocência ou de não culpabilidade;
	4. Princípio da Motivação.
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