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Prévia do material em texto

EE CORONEL CARNEIRO JÚNIOR 
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
1º ANO – NOVO ENSINO MÉDIO 
1º PET - BIMESTRAL 
 
NOME DO ALUNO: 
TURMA: 1º Novo EM ____ TURNO: MATUTINO 
AULAS POR SEMANA: 02 AULAS POR MÊS: 08 
PROFESSOR(A): Gabriela Belini Gontijo 
 
 
Ementa: Abordagens que envolvem Ciência e Tecnologia atreladas a questões sociocientíficas de forma 
interdisciplinar e investigativa, com aprofundamento na área da Ciências da Natureza e suas 
Tecnologias, são ferramentas indispensáveis no cenário escolar, pois emergem da necessidade de abrir 
discussões e criar contextos argumentativos para apropriação do conteúdo no processo de 
aprendizagem. 
 
 
ORIENTAÇÕES AOS PAIS 
E RESPONSÁVEIS 
 
Prezado responsável, estamos iniciando mais 
um ano. Não é da forma como gostaríamos, mas 
ainda não é o momento. Agora é necessário 
tomar todas as precauções e seguir as 
orientações do governo estadual. 
Os conceitos principais de cada aula serão 
apresentados e em seguida o aluno será 
desafiado a resolver algumas atividades. Para 
respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em 
fontes variadas disponíveis em sua residência. 
Escola e família constituem uma comunidade de 
aprendizagem. Vamos continuar trabalhando 
para que a educação não pare, com a certeza 
de que muito em breve estaremos todos juntos 
novamente, com segurança e com muita 
determinação que vemos em todos os nossos 
educadores. 
Contamos com sua colaboração para auxiliar 
seu(s) filho(s) na organização do tempo e no 
cumprimento das atividades. 
 
BOAS VINDAS ALUNO! 
 
Olá Estudante, seja bem-vindo (a)! 
Descansou bastante? Está preparado para 
novos desafios e muito aprendizado? O ano de 
2021 promete... 
Hoje você inicia mais um ano escolar. E será 
bem diferente, novos professores, colegas, 
novos componentes curriculares, e para muitos 
uma nova escola. Enquanto as aulas 
presenciais não retornam, você irá estudar 
utilizando diferentes ferramentas e recursos. O 
PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. 
Ele é um conjunto de atividades organizadas em 
componentes curriculares, a novidade é que 
nesse ano eles serão enviados a cada bimestre. 
Nele você vai encontrar atividades de CIÊNCIA 
E TECNOLOGIA. 
Ah! Você contará também com a ajuda de seus 
professores por meio de alguns canais de 
comunicação como o APP Conexão 2.0. 
Espero que você esteja disposto a aprender 
muito. 
Até breve! 
2 
Este componente curricular para o 1º ano apresenta uma estrutura integrada formada por: 
• História da Ciência, 
• Questões Controversas, 
• Questões Socioambientais e 
• Recurso Tecnológico de Impacto Local. 
A área de Ciências da Natureza tem a responsabilidade de apresentar e capacitar o estudante com embasamento 
científico, tornando-o suficientemente capaz de se contrapor às ideias de pseudociências e do senso comum 
presentes em seu cotidiano, concedendo subsídios para desenvolver nele um olhar crítico e criativo. 
 
 
 
 
 
 Comunicação e Divulgação Científica 
 
 
 
As informações e notícias falsas (fake news) estão muito presentes no cotidiano, prejudicando, muitas 
vezes, a capacidade de tomada de decisões das pessoas. Conceitos relacionados às Ciências da Natureza são 
frequentemente alvo de boatos e concepções equivocadas. Considerando esse contexto, este projeto visa 
desenvolver com os estudantes a capacidade de fazer o exame crítico das notícias e conceitos que circulam nas 
diferentes mídias. 
 
 
 
TEMA: Comunicação e Divulgação Científica 
EIXO ESTRUTURANTE: Investigação Científica 
HABILIDADES: Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências 
Gerais da BNCC 
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade 
e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. 
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências 
para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e 
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, 
solidariedade e sustentabilidade. 
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor 
soluções para problemas diversos. 
Habilidades Específicas 
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da 
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou 
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais. 
 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Divulgação Científica 
INTERDISCIPLINARIDADE: Língua portuguesa, História e Ciências Sociais 
 
Semana 1 
3 
ETAPA 1: COMO SURGIU A CIÊNCIA?1 
 
 Na Antiguidade os filósofos já pensavam sobre os fenômenos naturais e criavam teorias para explicar 
o mundo por meio do raciocínio lógico. Pensadores como Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), Platão (427 a.C.-
347 a.C.), Sócrates (470 a.C.-399 a.C.), Demócrito (460 a.C.-370 a.C.) e Epicuro (341 a.C.-271 a.C.) criaram 
explicações diferentes sobre as propriedades da natureza, influenciados por um período racionalista. No 
entanto, ao longo da Idade Média houve uma influência muito grande do pensamento religioso. 
A desagregação do Império Romano do Oriente demarca o início da Idade Moderna. Ocorre um 
renascimento comercial e das cidades, principalmente na Itália, onde mercadores negociavam os mais diversos 
tipos de produto com o Oriente. Isso estimulou o comércio e possibilitou que os mecenas, indivíduos que 
faziam parte da burguesia ascendente, patrocinassem a produção artística e intelectual. Nessa época, a prensa 
móvel é inventada por Gutenberg (1396-1468), superando as cópias manuscritas de livros e revistas, 
reproduzindo um número muito maior de cópias impressas em menor 
tempo. 
Pensadores humanistas ganham destaque, reforçando uma 
concepção antropocêntrica: “O homem é a medida para todas as coisas”, 
em referência às realizações da humanidade e da era das Grandes 
Navegações. Os artistas renascentistas são influenciados pelos 
humanistas e retomam o apreço por elementos da cultura greco-romana 
da Antiguidade. 
Tanto o Humanismo como os artistas do Renascimento 
influenciaram a Revolução Científica do século XVII. Os cientistas dessa 
época tinham críticas aos filósofos da Antiguidade e à teologia da Igreja 
católica. Para eles era importante valorizar a razão, a observação dos 
fenômenos naturais, a formulação de hipóteses, a elaboração de 
experiências e a busca da comprovação das conclusões oriundas do raciocínio. Nesse período, destacam-se os 
trabalhos de: Miguel Servet (1511-1553), que investigou o funcionamento da circulação sanguínea dissecando 
cadáveres; Nicolau Copérnico (1473-1543), que desenvolveu a teoria do heliocentrismo, em contraposição ao 
geocentrismo defendido pela Igreja; Galileu Galilei (1564-1642), que desenvolveu teorias astronômicas e 
físicas; Francis Bacon (1561-1626), que desenvolveu o método científico; e René Descartes (1596-1650), que 
lançou as bases do Racionalismo na obra Discurso do método e inaugurou a Filosofia moderna. Portanto, esse 
momento histórico deu início ao processo de construção do conhecimento científico e influenciou os cientistas 
e pesquisadores da modernidade e da contemporaneidade. 
 
 
 A ciência e seus métodos 
O que é método? 
 
[...] Um dos significados da palavra método refere-se a procedimento ou caminho. [...] 
A ciência [...] é um conhecimento racional que avança “com caminho”, com método. O método 
representa a busca de segurança e um critério de validade daquilo que se faz, seja uma experiência, análise ou 
interpretação. E esse método é algo fixo, um modelopronto e definitivo? Não, a natureza do problema, as 
hipóteses, a conjuntura, as condições, as habilidades e a criatividade do pesquisador estão sempre em interação 
e abrem novos “caminhos”, ousados até, no objetivo maior de compreensão e explicação da realidade. 
Em linhas gerais, num dos métodos (hipotético-dedutivo) há os seguintes elementos: 
• Observação e enunciado de um problema que nos questione e que não foi compreendido e/ou explicado 
satisfatoriamente; 
• Formulação de uma hipótese, a partir da observação ou da intuição do pesquisador a ser avaliada, 
analisada, interpretada, testada, refutada, como solução ao problema observado e/ou enunciado; 
• Testes, experimentações, análises, interpretações e argumentações, controladas por pessoas que se 
dedicam àquela área da ciência, que buscam responder à hipótese formulada; 
• Conclusão sobre os testes, experimentações, análises e interpretações, confirmando, refutando ou 
corrigindo a hipótese testada ou analisada. 
 
1 Este conteúdo foi extraído na integra do livro Da escola para o Aluno – Projeto Integradores 
Esta Foto de Autor Desconhecido 
http://descreidos.utero.pe/2019/09/13/religion-y-ciencia-segun-juan-pablo-ii/
https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/
4 
 
Métodos em ciência 
 
Existem diversos tipos de métodos, assim como existe um número quase ilimitado de objetos para 
pesquisa. Cada objeto ou campo de objetos exige um método. Também há várias formas de se classificar as 
ciências. Essas classificações levam em conta vários fatores como a natureza do objeto da ciência e também o 
seu método. 
[...] 
Quando se fala em ciência “formal”, “pura”, “ideal” ou “teórica”, 
entende-se a ciência que trabalha com sistemas teóricos, com as formas de 
se fazer ciência: o número, a lógica, a linguística. São exemplos: a 
Matemática, a Lógica, a própria Linguística, as bases teóricas da 
Computação e da Informação. Quando se fala em ciência “empírica”, refere-
se à experimentação, são ciências aplicadas. Mas essas ciências empíricas 
precisam de bases teóricas para se constituir. No fundo, há grande 
articulação entre as diversas ciências e hoje há um processo de valorização 
da interdisciplinaridade, que coloca em evidência a insuficiência da 
consideração isolada dos diversos campos do saber, no tratamento dos 
complexos problemas que enfrentamos. 
 
Tipos e classificações de métodos em ciência 
 
Os métodos variam de acordo com a natureza da pesquisa, a área da 
ciência, a forma de abordagem, o objeto-problema e as fontes, os objetivos 
e ainda os procedimentos. 
[...] 
O método indutivo parte das observações particulares para chegar a conclusões gerais. A constância e 
a regularidade dos fenômenos produzem uma generalização, querem levar a uma lei geral e universal. Induzir 
é chegar a uma conclusão a partir de dados particulares. [...] 
O método dedutivo, ao contrário do anterior, parte da generalização e quer confirmá-la na 
particularidade. [...] 
O método indutivo-dedutivo combina os dois anteriores. Parte da observação para a indução faz a 
dedução e volta à observação. O esquema é o seguinte: observação dos fenômenos – indução – dedução – volta 
aos fenômenos. [...] 
O método hipotético-dedutivo nasceu da percepção de que não é necessário sempre se partir dos 
fenômenos, da observação deles e, então, por indução, produzir uma hipótese. É possível que já exista a 
hipótese, nascida da imaginação, do senso comum ou da intuição. [...] 
A partir da hipótese, o pesquisador, por dedução, deve verificar se ela realmente se confirma ou não. O 
esquema é o seguinte: hipótese – dedução – fenômenos. Há um problema, proposto como hipótese, formula-
se uma solução dedutiva e se realiza experimentos, testes, análises para refutar ou confirmar a hipótese. 
 
PANASIEWICZ, R.; BAPTISTA, P. A. N. Metodologia científica: a ciência e seus métodos. Belo Horizonte: Universidade FUMEC, 2013. 
Disponível em: http://ppg.fumec.br/ecc/wp-content/uploads/2016/12/MetodCientica_02.pdf. Acesso em: 28 jan. 2020 
 
EXERCÍCIOS: 
 
1) Argumente sobre as condições históricas que permitiram a Revolução Científica do séc. XVII 
(aproximadamente 10 linhas) 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2) Qual a importância de analisar os acontecimentos histórico que possibilitam que os desenvolvimentos da 
ciência? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Ao examinar um fenômeno biológico, o cientista sugere uma explicação para o seu mecanismo, baseando-se 
na causa e no efeito observados. Esse procedimento: 
01. Faz parte do método científico. 02. É denominado formulação de hipóteses. 
04. Deverá ser seguido de uma experimentação. 08. Deve ser precedido por uma conclusão. 
Dê como resposta a soma dos números das asserções corretas. 
 
4) A partir das informações dadas, enumere as informações, em ordem sequencial, de acordo com as etapas do 
método científico: 
( ) Conclusões 
( ) Possíveis respostas para a pergunta em questão (hipótese) 
( ) Etapa experimental 
( ) Dúvida sobre determinado fenômeno da natureza 
( ) Levantamento de deduções 
Referências: GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Da escola para o mundo: Projetos 
integradores – Ciências da Natureza e suas tecnologias. In projeto 3 – Comunicação e Divulgação Científica. 
Vol. Único, 1ª ed. – SP. Ática, 2020 p. 70 - 101 
 
PARA SABER MAIS: 
Textos 
O misterioso Gutenberg 
https://www.dw.com/pt-br/o-misterioso-gutenberg/a-42432157 
A importância de conhecer a história das várias dimensões do fazer científico 
https://jornal.usp.br/artigos/sobre-a-importancia-da-historia-das-ciencias/ 
 
Vídeo 
Como nasceu e se transformou o método científico ao longo do tempo 
http://www.abc.org.br/canal-abc/2011-3/uma-breve-historia-do-metodo-cientifico/ Acesso em: 19 jan. 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semana 2 
http://www.abc.org.br/canal-abc/2011-3/uma-breve-historia-do-metodo-cientifico/
6 
 
 
 
Como o método científico é aplicado na atualidade? 
 
 
Atualmente, muitos conhecimentos científicos são desenvolvidos em laboratórios de universidades, 
instituições de pesquisa e empresas, públicas ou privadas. O método científico, que inclui a realização de 
experimentações e testes, é utilizado, entre outras situações, para a produção de mercadorias e produtos de 
tecnologia. Porém, o acesso a esses novos produtos nem sempre é possível, já que seu preço pode ser inviável 
para a maioria da população, por exemplo. Por essa razão, muitas vezes, a dificuldade de custear tratamentos 
médicos e comprar remédios pode levar as pessoas a tomar medidas impróprias A promessa de tratamentos 
mais baratos e acessíveis é uma das razões que estimulam as pessoas a buscar fontes alternativas para a 
medicina convencional. Infelizmente, grande parte desses métodos é considerada pseudociência. 
A pseudociência é um conjunto de práticas, teorias, métodos e afirmações com aparência científica, mas que 
são baseados em conceitos e afirmações falsos ou que não adotam métodos científicos rigorosos. 
 
 
Conheça a história da primeira vacina do mundo descoberta há 224 anos na 
Inglaterra2 
 
Jenner iniciou o combate ao vírus da varíola; processo foi descoberto 100 anos antes de que o 
mundo tomasse conhecimento sobre o que eram os vírus. 
Por Gabriela Brumatti, Terra da Gente 25/05/2020 12h43 Atualizado há 9 meses 
 
 
2 Extraído de https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2020/05/25/conheca-a-historia-
da-primeira-vacina-do-mundo-descoberta-ha-224-anos-na-inglaterra.ghtml Acesso em: 13/03/2021 
TEMA: Comunicação e Divulgação Científica 
EIXO ESTRUTURANTE: Investigação Científica 
HABILIDADES: Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências 
Gerais da BNCC 
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade 
e ética, inclusive utilizando oapoio de tecnologias digitais. 
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências 
para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e 
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, 
solidariedade e sustentabilidade. 
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor 
soluções para problemas diversos. 
Habilidades Específicas 
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da 
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou 
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais. 
 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Divulgação Científica 
INTERDISCIPLINARIDADE: Língua portuguesa, História e Ciências Sociais 
 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2020/05/25/conheca-a-historia-da-primeira-vacina-do-mundo-descoberta-ha-224-anos-na-inglaterra.ghtml
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2020/05/25/conheca-a-historia-da-primeira-vacina-do-mundo-descoberta-ha-224-anos-na-inglaterra.ghtml
7 
3 
Em 14 de maio de 1796, cem anos antes de que o mundo 
soubesse o que são os vírus, o médico rural inglês Edward 
Jenner descobriu a primeira vacina, capaz de combater um dos 
piores deles. Foi usando o vírus de uma doença adquirida da 
vaca, que provocava lesões muito similares à varíola, que ele 
conseguiu criar o medicamento capaz de combater essa 
doença. 
A varíola era uma ameaça gigantesca à humanidade e a 
batalha contra ela era travada há séculos. Sabe-se hoje que 
esta foi a doença viral que mais matou na história. “Era tida 
como o ‘horror’ da época! Só para fazer uma comparação: o 
novo coronavírus tem uma taxa de letalidade global de 6,5%, 
a varíola tinha taxas de 30%”, contextualiza a virologista Clarissa Damaso, assessora da Organização Mundial 
da Saúde (OMS) para pesquisas sobre o vírus da varíola. 
O impacto da enfermidade impressionava, principalmente, pelas pústulas provocadas no corpo, bolhas com 
pus que apareciam pela pele. Jenner, então, resolveu testar algo que outros cientistas já haviam observado com 
relação a este sintoma: mulheres que ordenhavam vacas, na Inglaterra, eram conhecidas pela beleza e não 
apresentavam as marcas da varíola, muito recorrentes em grande parte da população. 
4 
Acreditando que as ordenhadoras que haviam adquirido das vacas 
uma doença semelhante, porém mais branda, estavam protegidas 
contra varíola, há 224 anos, o médico fez um experimento ousado (e 
irresponsável, diante dos moldes sanitários atuais): retirou a 
substância da lesão de uma dessas mulheres e inoculou em uma 
criança de 8 anos, James Phipps, filho de seu jardineiro. Seis semanas 
depois, no outro braço da criança, inseriu o próprio vírus da varíola 
e o garoto não adquiriu a doença! 
“É um raciocínio científico perfeito e um experimento que 
fazemos até hoje chamado de ‘desafio’. Nele você deve provar que 
algum vírus pode ser vacinal. Claro que, atualmente, não se faz isso 
com humanos”, explica Damaso. O pai da imunologia repetiu os testes e, em dois anos, apresentou resultados 
em 21 testes diferentes. Em 1800, o processo ganhou nome: "vacinação", em referência a ser derivado da 
"vaca". 
 
Raciocínio sagaz e muita sorte 
 
A descoberta de Jenner ocorreu em uma época obscura para a ciência, quando doenças infecciosas eram 
justificadas como fruto de forças negativas. “Ele era uma cara à frente do tempo. Estava a 100 anos antes da 
descoberta dos vírus, não tinha noções de imunologia ou dos postulados de Koch, que mostravam como 
doenças infectocontagiosas eram transmitidas...”, exemplifica a assessora da OMS. 
O médico inglês teve a percepção, inclusive, de deixar o vírus bovino agindo um tempo no corpo do garoto. 
Como Clarissa Damaso explica, ele imaginou que o organismo teria que formular uma resposta e se tivesse 
inoculado a varíola no dia seguinte ao vírus vacinal, o menino teria desenvolvido a doença. “Ele esperou seis 
semanas que é realmente o prazo aproximado que a gente espera. Ele foi fantástico no raciocínio e na 
elaboração de conclusões”, explica ela. 
O pai da imunologia contou ainda com uma sorte grande, já que são raras as doenças em que um vírus 
diferente do causador da enfermidade seja capaz de atenuá-la. “O vírus usado por Jenner não é o da varíola, é 
 
3 Enquanto a varíola castigava principalmente as crianças, Jenner buscava a solução para a vacina em um vírus semelhante que ocorria em 
vacas — Foto: Wellcome Collection. Attribution 4.0 International (CC BY 4.0) 
 
4 Obra de arte retrata a aplicação da primeira vacina do mundo por Edward Jenner em uma criança de apenas oito anos — Foto: Gaston 
Mélingue/Reprodução 
 
8 
um do mesmo gênero. E essa família tem a particularidade de que vírus do mesmo gênero protegem contra a 
doença por outros. Ele não sabia disso nessa época e deu sorte, porque não é comum. Por exemplo, se você 
tiver dengue não está protegido de febre amarela ou zika, mesmo sendo todos do mesmo gênero”, define a 
virologista. 
 
“Fake News” antivacina 
 
Sagacidade de raciocínio e êxito no experimento não foram 
suficientes para convencer uma comunidade ainda temerosa 
quanto à eficácia das vacinas. Clarissa Damaso explica que, em 
algumas regiões da Inglaterra, Jenner foi ridicularizado porque, 
às vezes, o vírus bovino não funcionava. Uma hipótese é que existia um outro vírus em animais que gerava 
lesões similares às conhecidas pelo médico, mas, como pertencia a um gênero diferente, não protegia contra a 
varíola. 
Havia também os que consideravam o processo um absurdo. Charges divulgadas em jornais da época 
satirizavam a vacinação mostrando pessoas imunizadas se transformando em vacas. Jenner, então, construiu 
uma choupana em sua casa e se isolou para continuar vacinando as pessoas que desejassem. Aos poucos, os 
benefícios foram se mostrando evidentes e sendo divulgados pelo planeta. Em 13 anos, todo o mundo já tinha 
recebido uma amostra do vírus vacinal. 
 
 
 
 
 Um vírus extinto 
 
Apesar da eficiência do processo, campanhas de vacinação desordenadas faziam com que a varíola 
continuasse aparecendo. Em 1968, a estimativa era de que o mundo alcançasse ainda 15 milhões de casos 
anuais. E foi através de ações organizadas que neste mesmo ano a OMS começou a atingir toda a população 
mundial, uma batalha finalizada apenas dez anos depois. 
 
Assim como o primeiro teste da vacina foi feito no mês de maio, há quatro décadas a batalha contra a 
varíola foi finalizada em mesmo mês e aquietou um tormento de milhares de anos com a certeza de que o 
mundo e todos os seus povos estavam livres da varíola. “Essa é, até hoje, a única doença humana erradicada. 
Ter atingido esse feito é um orgulho muito grande”, assume Clarissa Damaso. 
 
 
 
 
A vacina era distribuída de forma 
gratuita, mas sem o conhecimento de 
noções sanitárias, as aplicações 
sucessivas também abriam portas 
para a transmissão de outras 
Charge do 
movimento 
antivacina da 
varíola satiriza o 
procedimento ao 
representar "os 
maravilhosos 
efeitos da nova 
inoculação" — Foto: 
James 
Gillray/Reprodução 
9 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS: Qual é o seu papel? 
 
Para esta atividade, você aluno irá precisar da ajuda dos seus pais. 
 
No final de 2019 e início de 2020 foi descrita, em pessoas na China, uma nova infecção por um vírus da 
família coronavírus, identificado como nCoV-2019. Na maioria dos pacientes, o vírus causou sintomas 
semelhantes aos do resfriado, como febre, tosse e dificuldade para respirar. A falta de informações 
sobre a nova infecção, no entanto, levou muitas pessoas a ler e a compartilhar notícias falsas sobre os 
perigos da doença,formas de prevenção e medicamentos indicados. Como podemos evitar a disseminação de 
informações falsas sobre infecções como a causada pelo nCoV-2019? 
 
10 
Agora é com você - o objetivo é ajudar a população leiga da sua vizinhança a verificar se uma medida de 
prevenção ou um medicamento não regulamentado são válidos no combate a essa doença, além de informar 
sobre os riscos das pseudociências para a saúde. 
DICA: Você pode desenvolver memes, mensagens de texto ou áudios (podcast) de fácil 
compartilhamento, sempre usando uma linguagem acessível para atingir o maior número possível de pessoas. 
Usem sempre fontes confiáveis, como institutos de pesquisa, e lembrem-se de colocar crédito nas imagens 
utilizadas. 
 
Referências: GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Da escola para o mundo: Projetos 
integradores – Ciências da Natureza e suas tecnologias. In projeto 3 – Comunicação e Divulgação Científica. 
Vol. Único, 1ª ed. – SP. Ática, 2020 p. 78 – 82 
BRUMATTI, Gabriela Conheça a história da primeira vacina do mundo descoberta há 224 anos na 
Inglaterra Extraído de https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-
gente/noticia/2020/05/25/conheca-a-historia-da-primeira-vacina-do-mundo-descoberta-ha-224-anos-na-
inglaterra.ghtml Acesso em: 13/03/2021 
 
 
 
 
 
PARA SABER MAIS: 
Para saber mais sobre os temas, acesse os links abaixo: 
 
A importância de fontes confiáveis para uma aprendizagem de qualidade 
Link: https://www.terra.com.br/noticias/dino/a-importancia-de-fontes-confiaveis-para-uma-
aprendizagem-de-qualidade,9c64daae9c0a60d47fd5d58426d7043bh68935po.html Acesso em:13/03/2021 
Entenda a importância das vacinas na prevenção de doenças 
Link: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/32772-entenda-a-importancia-das-
vacinas-na-prevencao-de-doencas Acesso em:13/03/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA: Comunicação e Divulgação Científica 
EIXO ESTRUTURANTE: Investigação Científica 
HABILIDADES: Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências 
Gerais da BNCC 
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade 
e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. 
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências 
para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e 
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, 
solidariedade e sustentabilidade. 
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor 
soluções para problemas diversos. 
Habilidades Específicas 
Semana 3 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2020/05/25/conheca-a-historia-da-primeira-vacina-do-mundo-descoberta-ha-224-anos-na-inglaterra.ghtml
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2020/05/25/conheca-a-historia-da-primeira-vacina-do-mundo-descoberta-ha-224-anos-na-inglaterra.ghtml
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2020/05/25/conheca-a-historia-da-primeira-vacina-do-mundo-descoberta-ha-224-anos-na-inglaterra.ghtml
https://www.terra.com.br/noticias/dino/a-importancia-de-fontes-confiaveis-para-uma-aprendizagem-de-qualidade,9c64daae9c0a60d47fd5d58426d7043bh68935po.html
https://www.terra.com.br/noticias/dino/a-importancia-de-fontes-confiaveis-para-uma-aprendizagem-de-qualidade,9c64daae9c0a60d47fd5d58426d7043bh68935po.html
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/32772-entenda-a-importancia-das-vacinas-na-prevencao-de-doencas
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/32772-entenda-a-importancia-das-vacinas-na-prevencao-de-doencas
11 
 
O laboratório e o dia-a-dia: O que é o método científico e por que ele é o maior inimigo 
das fake news?5 
MAIO 9, 2019 | REBECABAYEH 
 
Na ciência, busca-se o tempo todo correlacionar fenômenos com suas causas e consequências, a fim de se 
compreender como o mundo funciona. Contudo, os tipos de correlação e as dificuldades experimentais que 
cientistas precisam enfrentar variam de área para área, e evoluem conforme o campo de estudo amadurece. 
 
Por exemplo, se queremos estudar um fenômeno físico, como a relação matemática entre a temperatura e a 
dilatação de uma barra de metal (o quanto ela varia em comprimento quando aquecido ou resfriado), 
precisamos realizar uma série de medições de temperatura e do comprimento do objeto, além de levar em conta 
diferentes tipos de materiais (cada material possui um coeficiente 
de dilatação diferente, ou seja, diferentes materiais vão dilatar 
mais ou menos quando sujeitos à mesma variação de 
temperatura). 
 
Neste caso, chamamos a dilatação do objeto de variável 
dependente (aquela que depende de outras variáveis que estamos 
estudando), e a variação de temperatura, o comprimento inicial e 
o coeficiente de dilatação de variáveis independentes (que são 
aquelas que estamos controlando a fim de estudar a dilatação). 
Neste caso termodinâmico, é relativamente simples inferir quais 
as variáveis dependentes e independentes, mas às vezes estas 
relações não são óbvias a uma primeira vista. 
 
Além disso, estas medições sozinhas não nos fornecem as causas 
materiais da dilatação, ou seja, as estruturas por trás da mudança 
de tamanho provocada por alteração da temperatura, mas podem nos fornecer padrões o suficiente para 
estabelecermos relações matemáticas e podermos prever com boa confiabilidade o quanto determinado 
material vai dilatar em determinadas circunstâncias (o que culmina em diversas aplicações práticas em várias 
áreas do conhecimento, por exemplo na engenharia civil). 
 
Quais variáveis têm influência sobre meu objeto de estudo? Créditos: Rebeca Bayeh. 
 
No entanto, ao longo da história da ciência, vários modelos de termodinâmica e de estrutura dos materiais já 
foram desenvolvidos de forma que seja possível, no caso deste fenômeno, não só prever com boa 
confiabilidade o comportamento dos materiais estudados em diferentes temperaturas, mas fornecer explicações 
para as causas do fenômeno da dilatação. Quanto mais suporte teórico e experimental uma teoria científica 
tem, maior sua credibilidade. 
 
Essa credibilidade passa também pela quanto determinada afirmação pode ser falseável. O conceito de 
falseabilidade foi introduzido pelo filósofo Karl Popper, e diz respeito ao quanto uma afirmação ou teoria 
permitem que sejam realizadas investigações que as refutem. 
 
5 /texto extraída na integra de https://cientistasfeministas.wordpress.com/2019/05/09/o-laboratorio-e-o-dia-
a-dia-qual-a-relacao-entre-o-metodo-cientifico-e-as-fake-news/ Acesso em 13/03 
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da 
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou 
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Divulgação Científica 
INTERDISCIPLINARIDADE: Língua portuguesa, História e Ciências Sociais 
 
https://cientistasfeministas.wordpress.com/2019/05/09/o-laboratorio-e-o-dia-a-dia-qual-a-relacao-entre-o-metodo-cientifico-e-as-fake-news/
https://cientistasfeministas.wordpress.com/2019/05/09/o-laboratorio-e-o-dia-a-dia-qual-a-relacao-entre-o-metodo-cientifico-e-as-fake-news/
12 
 
Por exemplo, no caso dos objetos que dilatam com o calor, alguém poderia observar em laboratório que toda 
barra de ferro dilata X quando é aquecida em dez graus Celcius. Poderíamos “falsear” essa afirmação fazendo 
experimentos que medissem a dilatação de diferentes barras de ferro com diferentes tamanhos iniciais e 
diferentes temperaturas iniciais, sempre variando dez graus. 
 
Caso as barras, dentro de condições controladas de laboratório e utilizando-seestatística apropriada, se 
comportem de forma semelhante à da afirmação que estamos tentando falsear (o que não aconteceria aqui, pois 
já sabemos que a dilatação dependeria sim do comprimento inicial da barra), estaríamos fornecendo com isso 
mais embasamento para uma teoria. Caso contrário, e caso se verifique que não houve falhas sistemáticas na 
realização do experimento, estamos falseando a afirmação inicial. Quando isso acontece na ciência, surge 
debate e reflexão sobre quais as variáveis que podem não estar sendo levadas em conta, quais as possíveis 
falhas experimentais do experimento original (e dos experimentos dele derivados) e quais as causas do 
fenômeno estudado. 
 
Quando o monge e botânico Gregor Mendel desenvolveu, no século XIX, seus princípios de hereditariedade, 
que seriam base para os estudos em Genética, ele desconhecia a existência de genes ou mesmo a existência do 
DNA, e, portanto, não pôde explicar as causas através das quais as cores das ervilhas que ele estudou 
dependiam das cores das plantas que foram cruzadas. Contudo, os padrões de hereditariedade verificados 
experimentalmente por ele em plantas são verificáveis e falseáveis, e seu trabalho serviu como base para o que 
viria a ser posteriormente a Genética moderna. 
 
Muitas vezes, quando cientistas se depararam com padrões de fenômenos que podiam observar, mas cujas 
causas eram desconhecidas, foram atribuídos significados místicos e religiosos para estes fenômenos. Quando 
isso acontece, estamos saindo do campo da ciência. Por exemplo, se eu observo que qualquer barra de ferro 
dilata sempre proporcionalmente ao seu comprimento inicial e à sua variação de temperatura, eu posso fazer 
uma afirmação falseável acerca deste fenômeno (se alguém quiser testar minha afirmação, basta aquecer uma 
barra de ferro em um laboratório com condições controladas e verificar se a minha afirmação se sustenta). 
Contudo, se eu afirmar que a dilatação se dá por intervenção de um deus do calor que interveio em meu 
laboratório, esta afirmação não é falseável (não posso provar a existência do deus do calor nem sua presença 
no meu laboratório, e, portanto, não posso provar que esta foi a causa da dilatação da barra de ferro). 
 
Além disso, o fato de eu não provar a não-existência do deus do calor não implica na existência do deus do 
calor. Cabe a quem fez a afirmação de que tal deus existia a comprovação do que está dizendo. 
 
Analogamente, quando são compartilhadas notícias falsas (“fake news”) com afirmações mirabolantes nas 
redes sociais, cabe a quem fez as afirmações comprovar que o que está dizendo é verdade. O grande problema 
destes compartilhamentos é que as notícias costumam envolver um grande peso emocional e, muitas vezes, 
fazem com que os leitores se sintam ameaçados por um oponente político que está supostamente prejudicando 
sua vida, sua família e seu senso de sagrado. É natural que fiquemos impressionados com ideias fortes e 
emotivas, mas cabe a nós verificar se as pessoas que as estão afirmando (e as que estão compartilhando, já que 
compartilhar é uma forma de reafirmar) verificaram ou comprovaram tudo que estão alegando, ou se tratasse 
apenas de ideias fantasiosas que parecem ser verdadeiras apenas por possuir um vínculo com uma parte da 
realidade que já conhecemos ou porque elas intuitivamente fariam sentidos. 
 
Muitas ideias científicas se iniciam de forma intuitiva, com um vínculo com a realidade já conhecida, como 
foi o caso das Leis de Mendel e de muitas outras, como a Teoria da Relatividade do Einstein. Mas as intuições 
isoladamente não constituem por si só o pensamento científico, e não cabe à ciência fornecer explicações para 
as causas de todos os fenômenos se estas causas não puderem ser estudadas de maneira criteriosa. 
 
Trata-se de um trabalho colaborativo de longo prazo, que tem compromisso com a consistência, e não com a 
explicação de todas as verdades, e cujos paradigmas evoluem conforme a tecnologia se desenvolve e conforme 
são encontradas novas relações entre diferentes áreas dentro da ciência. 
 
EXERCÍCIOS: Qual é o seu papel 
13 
 
É a sua fez de combatera a “fake news”! Elabore 
uma estratégia para combater a fake news na sua 
casa, na sua rua e no seu bairro. 
Veja o exemplo: 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Da escola para o mundo: Projetos 
integradores – Ciências da Natureza e suas tecnologias. In projeto 3 – Comunicação e Divulgação Científica. 
Vol. Único, 1ª ed. – SP. Ática, 2020 p. 83 – 87 
REBECABAYEH O laboratório e o dia-a-dia: O que é o método científico e por que ele é o maior 
inimigo das fake news? Extraído de https://cientistasfeministas.wordpress.com/2019/05/09/o-laboratorio-e-
o-dia-a-dia-qual-a-relacao-entre-o-metodo-cientifico-e-as-fake-news/ Acesso em: 13/03/2021 
 
 
 
PARA SABER MAIS: 
Para saber mais sobre os temas, acesse os links abaixo: 
Notícias falsas na internet 
http://www.comciencia.br/falsa-ciencia-e-pos-ciencia/ 
Conhecimentos dos jovens sobre ciência e tecnologia 
https://jornal.usp.br/universidade/politicas-cientificas/jovens-defendem-a-ciencia-mas-
desconhecemproducao-cientifica-do-pais/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 Extraído do site: https://www.comciencia.br/falsa-ciencia-e-pos-ciencia/ 
Semana 4 
https://cientistasfeministas.wordpress.com/2019/05/09/o-laboratorio-e-o-dia-a-dia-qual-a-relacao-entre-o-metodo-cientifico-e-as-fake-news/
https://cientistasfeministas.wordpress.com/2019/05/09/o-laboratorio-e-o-dia-a-dia-qual-a-relacao-entre-o-metodo-cientifico-e-as-fake-news/
http://www.comciencia.br/falsa-ciencia-e-pos-ciencia/
https://jornal.usp.br/universidade/politicas-cientificas/jovens-defendem-a-ciencia-mas-desconhecemproducao-cientifica-do-pais/
https://jornal.usp.br/universidade/politicas-cientificas/jovens-defendem-a-ciencia-mas-desconhecemproducao-cientifica-do-pais/
https://www.comciencia.br/falsa-ciencia-e-pos-ciencia/
14 
 
 
RECAPITULANDO 
 
Chegamos ao fim de um mês de aulas! 
Nesta semana vamos revisar um pouco os conceitos vistos até aqui. Não podemos deixar passar nada. Em 
breve teremos uma prova! 
 
TEMA: Comunicação e Divulgação Científica 
EIXO ESTRUTURANTE: Investigação Científica 
HABILIDADES: Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências 
Gerais da BNCC 
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade 
e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. 
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências 
para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e 
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, 
solidariedade e sustentabilidade. 
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor 
soluções para problemas diversos. 
Habilidades Específicas 
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da 
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou 
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Divulgação Científica 
INTERDISCIPLINARIDADE: Língua portuguesa, História e Ciências Sociais 
 
Semana 1: COMO SURGIU A CIÊNCIA? 
Em linhas gerais, num dos métodos (hipotético-
dedutivo) há os seguintes elementos: 
• Observação e enunciado de um problema que nos 
questione e que não foi compreendido e/ou explicado 
satisfatoriamente; 
• Formulação de uma hipótese, a partir da 
observação ou da intuição do pesquisador a ser avaliada, 
analisada, interpretada, testada, refutada, como solução ao 
problema observado e/ou enunciado;• Testes, experimentações, análises, interpretações 
e argumentações, controladas por pessoas que se dedicam 
àquela área da ciência, que buscam responder à hipótese 
formulada; 
• Conclusão sobre os testes, experimentações, análises e 
interpretações, confirmando, refutando ou corrigindo a 
hipótese testada ou analisada. 
Semana 2: Como o método científico é aplicado na 
atualidade? 
• Em 14 de maio de 1796 – 1ª vacina; 
• Varíola: ameaçava grande parte da humanidade; 
• A varíola é causada por um vírus; 
• Formava pústulas - bolhas de pus por todo o corpo; 
• Observação: mulheres que ordenhavam vacas não 
tinham a forma grave da doença; 
• Primeiro experimento – uma criança de 8 anos; 
• A vacina era distribuída de forma gratuita, mas sem 
o conhecimento de noções sanitárias, as aplicações 
sucessivas também abriam portas para a transmissão 
de outras; 
• Algumas regiões da Inglaterra, Jenner foi 
ridicularizado porque, às vezes, o vírus bovino não 
funcionava. 
• Essa é, até hoje, a única doença humana erradicada. 
15 
 
Viu que legal! Dentro destas caixas temos as ideias principais de cada texto. Fácil para estudar, não é! 
 
EXERCÍCIOS: 
 
1) 7Quais das afirmações abaixo se relacionam com o princípio da verificabilidade? 
a) Aquilo que não tem possibilidade de verificação deve ser retirado do saber científico, como, os enunciados 
metafísicos. 
b) A Física era o modelo que eles propunham para todos os enunciados científicos, ou seja, só aquilo que foi 
dito a partir de observações poderia ser considerado verdadeiro. 
c) Os enunciados que não pudessem ser examinados a partir da verificação empírica não tinham significação 
e, portanto, deveriam ser desconsiderados da ciência. 
d) A verificação pode ser feita por meio da aplicação da lógica para saber se há coerência no enunciado. 
 
2) 8Indique quais das afirmações abaixo podem ser consideradas verdadeiras ou falsas a partir do critério de 
verificabilidade e quais devem ser desconsideradas do saber científico para os pensadores do Círculo de 
Viena: 
a) Deus é bom e justo. b) A alma é imortal. 
c) Há vida inteligente em Plutão. d) Há ouro no meu quintal. 
 
3)9 A primeira vacina foi criada no século XVIII por Edward Jenner e garantia proteção contra a varíola. O 
princípio utilizado nessa época é o mesmo utilizado nos dias atuais e baseia-se: 
 
a) na aplicação de anticorpos contra a doença em pessoa saudável, garantindo sua imunização. 
b) na aplicação de anticorpos contra a doença em pessoas doentes para garantir a sua cura. 
c) na aplicação de antígenos causadores da doença em pessoa saudável, garantindo sua imunização. 
d) na aplicação de antígenos causadores da doença em pessoa doente para garantir a sua cura. 
4) De acordo com o texto, as informações falsas se espalham rapidamente, porque 
 
7 Extraído de: https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-filosofia/exercicios-sobre-karl-popper.htm 
Acesso em: 13/03/2021 
8 Extraído de: https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-filosofia/exercicios-sobre-karl-popper.htm 
Acesso em: 13/03/2021 
9 Extraído de: https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-biologia/exercicios-sobre-vacinas-
soros.htm Acesso em: 13/03/2021 
Semana 3: O que é o método científico e por que ele é o maior inimigo das fake news? 
• correlacionar fenômenos com suas causas e consequências, a fim de se compreender como o mundo 
funciona; 
• Evolução de modelos termodinâmicos ao longo dos anos; 
• Quanto mais suporte teórico e experimental uma teoria científica tem, maior sua credibilidade; 
• Falseabilidade: quanto uma afirmação ou teoria permitem que sejam realizadas investigações que as 
refutem; 
• Aos fenômenos de causas desconhecidas, foram atribuídos significados místicos e religiosos para estes 
fenômenos; 
• O grande problema destes compartilhamentos é que as notícias costumam envolver um grande peso 
emocional; 
• As intuições isoladamente não constituem por si só o pensamento científico; 
• A ciência é um trabalho colaborativo de longo prazo, que tem compromisso com a consistência, e não com 
a explicação de todas as verdades, e cujos paradigmas evoluem conforme a tecnologia se desenvolve e 
conforme são encontradas novas relações entre diferentes áreas. 
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-filosofia/exercicios-sobre-karl-popper.htm
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-filosofia/exercicios-sobre-karl-popper.htm
https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-biologia/exercicios-sobre-vacinas-soros.htm
https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-biologia/exercicios-sobre-vacinas-soros.htm
16 
 ( ) elas apelam para o emocional das pessoas. 
 ( ) elas são curtas e de fácil entendimento. 
 ( ) elas parecem ser verdadeiras. 
 
5) O termo “fake news”, emprestado da língua inglesa, tem sido muito usado para fazer referência a notícias 
não confiáveis e de rápida repercussão nos meios digitais. Em relação às ideias apresentadas no texto sobre 
esse assunto, assinale a alternativa correta. 
 
A) O costume de espalhar rumores mentirosos sobre as pessoas é muito antigo, nascido com a invenção da 
escrita, e recriminado desde sempre, a exemplo dos textos escritos sobre a mitologia clássica por autores como 
Virgílio e Platão. 
B) A divulgação de notícias que misturam indiferentemente mentiras e verdades para influenciar eleições e 
prejudicar inimigos políticos foi uma prática comum ao longo da história da humanidade e, tão necessária, que 
chegou a se tornar uma profissão. 
C) Os antigos rumores e as atuais “fake news”, apesar de terem como fundamento a mistura de realidade e 
ficção a serviço da difamação, são bastante diferentes no modo de divulgação: sendo invenção restrita ao 
mundo tecnológico da Internet, as “fake news” se propagam com rapidez e dificilmente são identificadas. 
D) A meia‐verdade pode ser mais perniciosa que uma mentira completa, justamente porque é composta 
indiferentemente de verdade e ficção, que o leitor aceita com facilidade em vez de pesquisar os 
fundamentos da notícia. 
E) As “fake news” são notícias divulgadas na Internet cujo conteúdo falso tem 70% a mais de probabilidade 
de ser detectado que o das notícias factuais, em acordo com pesquisas atualizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA: Comunicação e Divulgação Científica 
EIXO ESTRUTURANTE: Investigação Científica 
HABILIDADES: Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências 
Gerais da BNCC 
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade 
e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. 
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências 
para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e 
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, 
solidariedade e sustentabilidade. 
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor 
soluções para problemas diversos. 
Habilidades Específicas 
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da 
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou 
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Divulgação Científica 
INTERDISCIPLINARIDADE: Língua portuguesa, História e Ciências Sociais 
 
Semana 5 
17 
Olá!!!! 
Como estão? 
 
Até aqui foi possível perceber a importância do Método Científico e por que precisamos combater as FAKE 
NEWS. 
Nesta semana vocêssão os autores. Calma… Eu vou explicar. 
Vocês irão CRIARRRRRRRR. Como assim? Assim. Vocês a partir de agora são os AGENTES de 
COMBATE A FAKE NEWS 
Eu vou guiar vocês nesta aventura. Todos prontos? 
 
1ª Etapa: Narre um acontecimento sobre uma notícia falsa que prejudicou alguém que você conhece. Seja 
rico nos detalhes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª Etapa: Elabore uma cartilha para evitar que outras pessoas sejam prejudicadas pela mesma Fake News 
que você descreveu acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª Etapa: Vocês já se depararam com alguma informação falsa? O que fizeram? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4ª Etapa: Por que pessoas boas espalham informações ruins? Explore o conceito de “viés de confirmação” 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRENDENDO COM AS MÍDAIS: DIFUSÃO DOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS10 
 
 
 
Os conhecimentos científicos geralmente não têm uma linguagem de fácil assimilação pela população como 
um todo. Os termos usados são técnicos, a linguagem é formal e há utilização de conceitos científicos 
complexos. 
 
 
 
10 Este conteúdo foi extraído na integra do livro Da escola para o Aluno – Projeto Integradores 
TEMA: Comunicação e Divulgação Científica 
EIXO ESTRUTURANTE: Investigação Científica 
HABILIDADES: Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências 
Gerais da BNCC 
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade 
e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. 
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências 
para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e 
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, 
solidariedade e sustentabilidade. 
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor 
soluções para problemas diversos. 
Habilidades Específicas 
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da 
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou 
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Divulgação Científica 
INTERDISCIPLINARIDADE: Língua portuguesa, Biologia, Química, Física, História e Ciências Sociais 
 
Semana 6 
Olá jovens cientistas! 
Gostaram de ajudar a população a não dar atenção às FAKE NEWS? 
Hoje vamos explorar as mídias e a sua relação com as ciências. 
“O aprendizado por meio de mídias digitais é uma 
realidade nos dias de hoje. O acesso à informação 
nunca foi tão fácil, mas é preciso selecionar e avaliar 
criticamente os materiais disponíveis.” 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como divulgar ciência nas mídias digitais? 
 
 
Estratégias de divulgação científica se tornaram um tema comum nas discussões entre pesquisadores. 
Mas hoje em dia não basta mais apenas marcar presença nos jornais, revistas e televisão. É nas mídias digitais 
que as pessoas têm buscado informação, sobretudo as mais jovens, que podem encontrar conteúdos relevantes, 
mas também estão expostas a mentiras que alimentam o descrédito à ciência. Foi pensando nisso que o Instituto 
de Física Gleb Watagin (IFGW) ofereceu neste semestre a disciplina eletiva “Tópicos de Física Aplicada: 
Divulgação Social nas Novas Mídias”. A iniciativa foi de Leandro Tessler, professor do instituto, que convidou 
Átila Iamarino para ministrar as aulas como Professor Especialista Visitante em graduação. Ele foi um dos 
professores selecionados na modalidade pela Pró-Reitoria de Graduação da Unicamp. 
A escolha não poderia ser mais adequada: além de ser doutor em microbiologia pela Universidade de 
São Paulo (USP) é um dos apresentadores do Nerdologia, um dos maiores canais de ciência [...]. No total, 40 
alunos da universidade participaram da disciplina, a maioria do curso de Física, mas alguns também de outras 
áreas que trabalham com a divulgação científica. Ao longo do curso, Átila compartilhou com os estudantes sua 
experiência em produzir vídeos [...], ensinando como a plataforma funciona do ponto de vista de um criador 
de conteúdos, além de discutir com eles as principais dificuldades em se comunicar com públicos que estão 
fora da universidade. 
“Tem duas grandes dificuldades. A primeira, mais evidente, é a dificuldade de se comunicar de outra 
forma 
que não a escrita. Nossa formação inteira é para o meio escrito. A gente passa no vestibular fazendo redação, 
na graduação tem que entregar trabalhos escritos, nos pós também são trabalhos escritos, depois uma tese. 
Então sempre se exercita a escrita e uma escrita formal. Mas o principal meio em que as pessoas estão 
consumindo notícias e também ciência é o vídeo. A segunda é com as mídias sociais, isso também é muito 
pouco tratado. As pessoas até consomem informação nelas, mas não sabem usar de uma forma crítica ou não 
sabem como elas funcionam por trás desse consumo”, explica Átila. 
 
[...] também ressaltou a importância de incluir os cientistas nas mídias digitais. Para ele, ainda é comum que 
pesquisadores se apoiem apenas nos meios de comunicação tradicionais. Mas a realidade já é bem diferente. 
“A TV não coloca alguém falando que as pessoas não devem se vacinar, ou que a Terra é plana. As mídias 
tradicionais respeitam o consenso científico em grande parte das vezes. As mídias sociais promovem esse tipo 
de conteúdo, e promovem acima da informação correta. É mais fácil uma notícia falsa se espalhar. Esses são 
os meios em que o descrédito da ciência acontece, mas os cientistas não entendem isso, não se relacionam e 
não buscam se comunicar nesses meios”, comenta Átila [...]. 
 
[...] Para colocar em prática as habilidades e estratégias de comunicação ensinadas por Átila, os estudantes 
produziram também vídeos sobre temas científicos que consideram interessantes. O grupo da Agnes Simões e 
de Joelson Silva escolheu falar sobre mineração de asteroides, um novo assunto que vem ganhando 
popularidade nas mídias digitais, mas muita gente não tem conhecimento sobre o tema, ou está consumindo e 
compartilhando informações erradas. 
 
Etapas do Fazer Científico 
Após seguir rigorosamente as etapas do método científico 
Produzir um artigo científico 
Publicar em uma revista especializada 
Comunicação entre os pares 
Aceitação entre os pares 
Após publicação nas revistas especializadas 
Agências de Notícias e jornalistas especializados elaboram texto 
para informar a sociedade 
 
20 
 
Aluno do 2o ano de Engenharia Física, Joelson acredita que saber produzir um conteúdo que seja 
acessível a mais pessoas pode aproximar a ciência da comunidade, criando uma ponte com quem não está 
dentro do universo acadêmico. “A gente está em uma sociedade em que existe muita disseminação de fake 
news, muita gente que acha que, por ter acesso a informação, tem conhecimento. Mas informação não é 
conhecimento. Então a divulgação científica cria essa ponte, desperta interesse, traz pessoas que não teriam 
acesso formal à universidade [...]. 
Agnes também vê a disciplina como uma oportunidade de os alunos pensarem de que forma estão se 
comunicando com as pessoas. Bacharel em Química, a estudante está complementando a formação com a 
licenciatura na área. “Eu achei legal toda a discussão do começo da disciplina: quais são as métricas, o que 
influencia na visualização de um vídeo, qual o público mais atingido, como você faz para chegar nas pessoas. 
Essas coisas ajudaram não só na produção do vídeo, mas em como a gente também conversa com as pessoas. 
Acho que dentro da universidade a gente sabe que tem conhecimento, e de fato temos, mas temos dificuldade 
depassar esse conhecimento para as pessoas”, afirma Agnes. 
 
MATEUS, F. Estudantes aprendem com Youtube a divulgar ciência nas mídias digitais. Universidade Estadual de Campinas, 13 dez. 2019. 
Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2019/12/13/estudantes-aprendem-com-youtuber-divulgar-ciencia-nas-midias-digitais. 
Acesso em: 18 dez. 2019. 
 
 
 
EXERCÍCIOS: 
 
1) Como a ciência pode ser divulgada de forma eficiente? *Não esqueça de explorar todas as possibilidades! 
* 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Argumente a seguinte afirmação: “É possível aprender ciência utilizando mídias digitais.” 
Não esqueça de dizer se você usa as mídias e quais são. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Como os conhecimentos científicos poderiam contribuir para uma educação melhor em Ciências da 
Natureza? 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2019/12/13/estudantes-aprendem-com-youtuber-divulgar-ciencia-nas-midias-digitais
21 
 
 
Referências: GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Da escola para o mundo: Projetos 
integradores – Ciências da Natureza e suas tecnologias. In projeto 3 – Comunicação e Divulgação Científica. 
Vol. Único, 1ª ed. – SP. Ática, 2020 p. 93 – 97 
 
 
 
Você conhece alguma destas revistas? 
 
SUPERINTERESSANTE 
Disponível em: https://super.abril.com.br/ 
 
MUNDO ESTRANHO 
Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/ 
 
GALILEU 
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/ 
 
MINAS FAZ CIÊNCIA INFANTIL 
Disponível em: https://minasfazciencia.com.br/infantil/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA: Comunicação e Divulgação Científica 
EIXO ESTRUTURANTE: Investigação Científica 
HABILIDADES: Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências 
Gerais da BNCC 
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade 
e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. 
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências 
para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e 
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, 
solidariedade e sustentabilidade. 
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor 
soluções para problemas diversos. 
Habilidades Específicas 
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da 
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou 
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Divulgação Científica 
INTERDISCIPLINARIDADE: Língua portuguesa, Biologia, Química, Física, História e Ciências Sociais 
 
Semana 7 
https://super.abril.com.br/
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/
https://revistagalileu.globo.com/
https://minasfazciencia.com.br/infantil/
22 
Você já leu um texto de divulgação científica? 
 
“Levitação Acústica”11 
Suspensão de objetos por meio do som é desafio da tese de doutorado de pesquisadora 
da UFU 
 
 
 A ficção científica e as histórias de fantasia já 
nos deram diferentes vislumbres do que seria se 
deslocar por aí em objetos que flutuam ou levitam no 
ar. Carros flutuantes em Os Jetsons, o desejado 
hoverboard de De volta para o futuro II ou as 
vassouras voadoras de Harry Potter são exemplos 
conhecidos que povoam nosso imaginário de uma 
utopia mágica ou futurista. Não é que, na 
Universidade Federal de Uberlândia (UFU), bem ali 
no Triângulo Mineiro, uma pesquisadora do 
programa de pós-graduação em Engenharia 
Mecânica dedica-se a transformar essa ideia em 
realidade – e com ciência? 
 Geisa Zuffi estuda a técnica de levitação 
acústica de campo próximo. Por meio de uma 
corrente elétrica, a pesquisadora – também graduada 
e mestre em Engenharia Mecânica pela UFU – 
consegue vibrar pastilhas piezelétricas (uma espécie 
de sensor, capaz de detectar toques e vibrações) 
presentes em um transdutor, de modo a causar 
aumento da pressão do ar localizado entre o 
transdutor e o objeto a ser levitado. 
 A pressurização faz com que seja criada uma 
força de sustentação. “A levitação acústica pode ser 
definida como o ato de fazer objetos ou substâncias 
levitarem a partir do uso de ondas ultrassônicas. Isso 
pode ser feito segundo duas técnicas: ondas planas 
ou campo próximo”, explica. A técnica consiste em 
acionar uma superfície em frequência ultrassônica 
(acima de 20 kHz), para que o ar em contato com a 
superfície, e imediatamente acima dela, seja 
pressurizado. 
 A levitação acústica lhe foi apresentada pelo 
professor Aldemir Aparecido Cavallini Junior, que, 
hoje, é seu coorientador no doutorado. “Achei 
sensacional e um ‘baita’ desafio. Imagine você sair 
por aí levitando coisas?! [risos] Naquele momento, 
não tive dúvidas de que queria trabalhar com o 
tema”, conta, ao destacar que, hoje, é possível levitar 
objetos de diferentes formas e tamanhos, mas com 
limitação de peso. 
 “Por enquanto, só é possível a levitação de 
pequenas cargas, na ordem de centenas de gramas. 
Acredito que, na atualidade, este seja o principal 
 
11 Texto extraído da Revista Minas Faz Ciência. Disponível em< https://minasfazciencia.com.br/wp-content/uploads/2020/09/MFC_83_FINAL.pdf> 
Acesso em: 14/03/2021 
obstáculo para aplicação dessa técnica”, explica. Ou 
seja: embora a ideia de “sair levitando coisas por aí” 
pareça muito sedutora, a proposta envolve pesquisa 
teórica e extensos estudos numéricos. 
 Uma das referências mundiais na área é o 
professor Izhak Bucher, do Instituto Technion, em 
Israel. “Já havia lido vários artigos dele sobre 
levitação acústica de campo próximo e tentava 
reproduzir uma de suas simulações, mas com 
dificuldades. Resolvi enviar um e-mail com 
perguntas, e jamais achei que ele fosse responder”, 
lembra Zuffi. 
 No então, Bucher respondeu! E os professores 
Valder Steffen Jr. e Aldemir Cavalini Jr., 
orientadores de Geisa, acharam que seria uma ótima 
oportunidade para que ela concorresse ao edital do 
Programa Institucional de Internacionalização da 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de 
Nível Superior (PrInt/Capes) da UFU, com o 
objetivo de ir a Israel aprender mais sobre a técnica 
de levitação acústica de campo próximo e trabalhar 
com o professor Izhak Bucher e sua equipe. 
 
Das simulações à prática 
 
 Antes de chegar ao instituto israelense, a 
pesquisadora havia reproduzido resultados obtidos 
por Bucher e feito a análise de incertezas dos 
modelos, com placa fixa ou livre, para levitar. Já em 
Israel, realizaram-se testes que levitaram de fios de 
cabelo a uma pequena peça de vidro. 
Durante os seis meses em que esteve no 
Instituto Technion, Zuffi desenvolveu toda a parte 
experimental ao lado do professor Bucher, que 
trabalhava no projeto de desenvolvimento de um 
sistema capaz de levitar grandes objetos. O objetivo? 
Levantar um televisor de LCD, de, 
aproximadamente, 32 polegadas. O palpite era de 
que, se pusessem ranhuras na superfície de um 
transdutor – dispositivo usado em conversão de 
energia de uma natureza para outra –, o desempenho 
do sistema melhoraria. 
A equipe realizou testes para o transdutor com 
e sem ranhuras, levando em consideração a altura do 
https://minasfazciencia.com.br/wp-content/uploads/2020/09/MFC_83_FINAL.pdf
23 
objeto levitado e sua capacidade de carga. Ao sistema, forneceu-se, primeiramente, descarga de nove 
volts. Depois, a intensidade decresceu, até chegar a cinco volts, em ambos os sistemas: com e sem ranhuras. 
Também foram adicionados pesos para testar o limite dos sistemas. Nesta fase prática da pesquisa, o 
objetivo era averiguar o comportamento dosresultados numéricos fora das simulações. “Só com essa etapa, 
podemos dizer se as simulações numéricas modelam mesmo o fenômeno estudado, e se o modelo numérico 
condiz com a realidade. Outra função é produzir a levitação em si, para, de fato, provarmos que somos capazes 
de levitar algo, e que tudo não fica apenas no campo teórico”, detalha a pesquisadora. 
A partir dos experimentos, surgem, ainda, ideias para futuros trabalhos, já que, ali, observam-se 
limitações da técnica e/ou necessidades de aprimoramento, para que seja possível uma aplicação prática na 
indústria ou no dia a dia das pessoas. 
Além das aplicações que povoam nosso imaginário, geralmente relacionadas ao transporte e ao 
deslocamento de veículos de um local a outro, Geisa Zuffi cita outras aplicações possíveis para a técnica de 
levitação acústica: “Podemos citar mancais que levantam eixos com levitação acústica (mancais acústicos), 
manipulação de medicamentos e componentes eletrônicos que não podem sofrer contaminação por contato. 
Poderíamos imaginar uma linha de produção inteira operando sem contato de humanos com objetos ou peças”. 
O processo de manipulação pela levitação também pode servir, por exemplo, para outras substâncias 
instáveis, com risco de explosão. Entretanto, pesquisas levam tempo e precisam de investimento e dedicação 
contínuos, de modo que muitas dessas aplicações ainda não são realidade, ou estão longe de ser: “Temos bons 
cientistas trabalhando com essa técnica no Brasil e no mundo, mas não saberia dizer quanto tempo levará para 
as aplicações acontecerem”, pondera. 
A tese de Zuffi está na fase experimental de testes. Os próximos passos tratarão de comparar resultados 
experimentais com numéricos, e de aperfeiçoar a parte experimental, para implementação em trabalhos futuros. 
A pesquisa é financiada pela Capes e será concluída até março de 2021. 
 
 
EXERCÍCIOS: O que acharam? 
Agora é com vocês! Que tal ser um leitor crítico? 
 
Calma… 
Vamos passo a passo 
 
1) Volte no texto e grife todas as passagens que você compreendeu. 
2) Agora você vai transcrever as frases mais difíceis do texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Estamos quase lá! Vamos agora pegar as ideias mais importantes. 
Nada de copiar texto não hem! Vamos extrair o essencial. Vou dar sugestão de roteiro 
✓ Qual é a pesquisa, o objetivo? 
✓ Quem é o pesquisados (a)? 
✓ Qual instituição ele (a) trabalha? 
✓ Quais testes realizados? 
✓ Já é um produto ou ainda é fase teste? 
 
 
 
 
24 
Referências: FAPEMIG. Revista Minas Faz Ciência. Disponível em 
<https://minasfazciencia.com.br/revista/edicao-83/>. Acesso em 14/03/2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chegamos ao final do nosso 1º Bimestre! 
 
 
 
O objetivo das atividades propostas neste bimestre foi estimular o desenvolvimento do letramento científico, a 
originalidade da produção textual e a operação de conceitos em Ciências da Natureza. Além de reconhecer as 
notícias falsas, boatos, pseudociências e informações incorretas. É necessário também saber fazer uso das mídias 
digitais para desenvolver o processo de aprendizagem e produção textual. O exercício de pesquisa e escrita 
colabora para o espírito crítico e traz motivação para o desenvolvimento pessoal 
 
Refletindo sobre tudo que foi explorado neste bimestre, para essa semana vamos refletir… 
 
1) Que estratégias podem ser utilizadas para difundir os conhecimentos científicos na sociedade? 
(enumere pelo menos 4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA: Comunicação e Divulgação Científica 
EIXO ESTRUTURANTE: Investigação Científica 
HABILIDADES: Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências 
Gerais da BNCC 
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade 
e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. 
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências 
para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e 
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, 
solidariedade e sustentabilidade. 
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor 
soluções para problemas diversos. 
Habilidades Específicas 
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da 
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou 
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Divulgação Científica 
INTERDISCIPLINARIDADE: Língua portuguesa, Biologia, Química, Física, História e Ciências Sociais 
 
Semana 8 
25 
2) Leia novamente o artigo científico postado na semana 7. Agora se imagine o escritor. Quais 
estratégias de escrita você mudaria no texto para aumentar o interesse e a participação de discussões 
sobre temas científicos? 
 
 
 
 
 
 
 
3) Agora é hora de você refletir sobre o que aprendeu ao longo do bimestre. Leia com atenção cada 
afirmativa e escolha a opção que melhor representa a sua compreensão de cada uma delas: 
 
 
Parabéns! 
Chegamos ao fim deste Plano de Estudo. Esperamos que tenha relembrado os conteúdos e alcançado as 
habilidades. Agora você está pronto(a) para uma nova etapa na sua jornada de aprendizado. Até o 
próximo PET! 
Como você avalia sua… 
 MUITO EM PARTE NADA 
 
Dedicação no conteúdo da semana 1 e 2 
 
Dedicação no conteúdo da semana 3 e 4 
Dedicação no conteúdo da semana 5 e 6 
Dedicação no conteúdo da semana 7 e 8 
Compreendo melhor Método Científico. 
Sei diferenciar uma FAKE NEWS. 
Me auxiliou a ser mais crítico sobre as questões da sociedade e 
meio de trabalho. 
 
Compreendo melhor um artigo científico. 
Alcancei minhas metas.

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