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REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 1 SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÕES FERNANDES-JUNIOR, Valtoir Jos�1 SANTOS, ,Herlones Wuilles dos2 GAVILAN, J�lio C�sar3 AMADIO, Renato Arnaut4 RESUMO: O trabalho apresenta alguns elementos para a reflex�o sobre a import�ncia de um Sistema de Informa��es no processo de tomada de decis�o em uma empresa. E para melhor especificar o assunto veremos algumas situa��es vividas na empresa GAZIN – MT filial 123, localizada na cidade de Jaciara-MT. Com o tema “Sistema de Informa��o para a Tomada de Decis�es” a fim de buscar proposta para solucionar os problemas existentes na �rea de atendimento e relacionamento entre funcion�rios tornando o Sistema de Informa��o um requisito base para um empresa ser bem sucedida nos dias atuais. O avan�o tecnol�gico favorece � empresa que possui uma rede de informa��o que funciona atrav�s de site da pr�pria empresa, onde o mesmo fornece diariamente informa��es sociais, econ�micas, noticias da pr�pria empresa denominada “GIRO GAZIN” , site cont�m r�dio GAZIN que se � utilizado para fornecer informa��es em tempo real para clientes/ouvintes em tempo real e funcion�rios. Na primeira etapa, o presente trabalho mostra o conceito de Sistema, suas defini��es, evolu��o. Na segunda etapa tamb�m mostrar� o papel estrat�gico dos sistemas de informa��o. PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Informa��o, Tomada de Decis�es. INTRODUÇÃO O presente estudo surgiu com o intuito de estudar e fazer um diagn�stico para gerenciar o processo de informa��o na empresa GAZIN de Jaciara-MT filial 123, a fim de buscar proposta para solucionar os problemas existentes na �rea de atendimento e relacionamento entre funcion�rios. Segundo (CHIAVENATO, 2002, p. 531), “a �nica maneira de mudar as organiza��es � mudar a sua cultura, isto �, mudar os sistemas dentro dos quais as pessoas trabalham e vivem”. As hip�teses aqui descrita ser�o pesquisadas e investigadas afim de apresentar melhorias da comunica��o interna tra�ando a fun��o de cada cargo, 1 Graduado pela Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale do S�o Louren�o – EDUVALE. 2 Professor Especialista e Coordenador do Curso de Sistemas de Informa��o – Faculdade EDUVALE. 3 Mestre em Ci�ncias da Computa��o pela Universidade Federal de Santa Catarina e Bacharel em F�sica Computacional pela Universidade de S�o Paulo. Atualmente � professor e chefe do departamento do Curso de Sistemas de Informa��o da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale do S�o Louren�o – EDUVALE. 4 Especialista em Redes e Teleprocessamento pela UNIC e Bacharel em Ci�ncias da Computa��o pela UNIPAR. Atualmente professor do Curso de Sistemas de Informa��o da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale do S�o Louren�o – EDUVALE. REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 2 para que o servi�o funcione de forma harmoniosa, utilizando a tecnologia dispon�vel no ambiente de trabalho, de forma � melhorar o servi�o afim de promover um atendimento �gil ao cliente, e os ramais internos que nem sempre � do setor referenciado na lista dispon�vel, contando com o sistema informa��o meios de mudan�a no ambiente da empresa de forma externa e interna para resolu��o do problema entre os funcion�rios. Atualmente com a globaliza��o, as empresas est�o buscando melhorar o desempenho, e estabelecer a qualidade do produto e o servi�o na empresa. Estando inserida no mercado competitivo visando atrair maiores lucros e obtendo resultados positivos, a empresa conta com o sistema de informa��o contribuindo para atingir os objetivos e realizar um processo de transforma��o de dados em informa��es que s�o utilizadas na estrutura decis�ria da empresa, proporcionando, ainda a sustenta��o administrativa para aperfei�oar os resultados esperados. Com isso o objetivo desta pesquisa gerenciar melhorias na comunica��o interna conforme necessidades da empresa e dos funcion�rios. Conhecendo as necessidades da empresa, podendo melhorar os meios de comunica��o entre funcion�rios e utiliza��o dos recursos tecnol�gicos dispon�veis, o que poder� proporcionar uma melhoria de relacionamento e promovendo um ambiente de trabalho agrad�vel, podendo levar a uma maior produ��o. O sistema de informa��o dentro da empresa facilita o conjunto de partes interagistes e interdependentes que conjuntamente, forma um todo unit�rio com determinado objetivo e efetuam determinada fun��o. De acordo com (OLIVEIRA, 2001, p.285) “essas informa��es devem propiciar a identifica��o dos problemas e das necessidades organizacionais nos v�rios n�veis da empresa ( estrat�gicos, t�ticos e operacional)”. A Justificativa para elabora��o deste trabalho baseado no sistema de informa��o totalmente implantado e atuante, e que se pode, tirar planos de a��o de melhorias que se alcance metas de trabalho na empresa, visando atingir os n�veis estrat�gicos pensando no planejamento, t�tica implanta��o e operacional na pr�tica, assim � empresa consegue atingir todos os n�veis hier�rquico, administra � produ��o, qualidade e crescimento em quest�o financeira da empresa. A pesquisa de Sistema de Informa��o ainda ir� contribuir para que a empresa fa�a uma avalia��o das atuais condi��es do processo de atendimento vigentes, REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 3 fazendo novos planejamentos e ainda propor um plano de sistema de informa��o de comunica��o que facilite e melhore a produtividade da empresa. Segundo (GUIMARAES, 2007, p.25) “Os sistemas de informa��es surgem com objetivo de suprir essa necessidade agilizando e automatizando o fluxo de informa��o entre as diferentes partes de uma empresa”. A satisfa��o no trabalho � importante, pois um colaborador satisfeito com a organiza��o produz mais e melhor, sendo mais eficaz e eficiente, contribuindo mais efetivamente para os resultados organizacionais. A empresa tenta trabalhar de forma honesta e sincera com todos que nela contribuem para seu funcionamento. METODOLOGIA A atual empresa possui um sistema que fornece informa��es tais como: rentabilidade, valores reais de vendas que assim permite a compara��o de lucros e vendas facilitando a compara��o de crescimento de um ano para o outro, sendo esta an�lise feito pelo m�todo de SWOT. Dados de informa��o que transmite informa��es de produtos que tem sa�da em determinadas �pocas do ano, tais como datas comemorativas (EX: dia das m�es, dia dos pais, dia das crian�as), o que favorece um estoque para atender a demanda do cliente em especifico de cada �poca; O sistema tamb�m fornece informa��es precisas com numero de servi�os assim pode-se acompanhar diariamente as metas estabelecidas de vendas mensais para cada vendedor. REFERENCIAL TEÓRICO Para melhor trabalhar o assunto, devemos conhecer o conceito de sistema de informa��o gerencial. Um Sistema de Informa��o pode ser ent�o definido como todo sistema usado para prover informa��o (incluindo o seu processamento), qualquer que seja o uso feito dessa informa��o. REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 4 O sistema de informa��o possui v�rios elementos inter-relacionados que coletam (entrada), manipulame armazenam (processo), disseminam (sa�da) os dados e informa��es e fornecem um mecanismo de feedback. Um Sistema de Informa��es Gerencial (SIG) abrange uma cole��o organizada de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e dispositivos que fornecem informa��o rotineira aos gerentes e aos tomadores de decis�o. O foco de um SIG �, principalmente, a efici�ncia operacional. Marketing, produ��o, finan�as e outras �reas funcionais recebem suporte dos sistemas de informa��o gerencial e est�o ligados atrav�s de um banco de dados comum. (STAIR; REYNOLDS, 2002, p. 18) Um Sistema de Informa��o cujo elemento principal � a informa��o. Seu objetivo � armazenar, tratar e fornecer informa��es de tal modo a apoiar as fun��es ou processos de uma organiza��o. Geralmente, um sistema � composto de um sub-sistema social e de um sub- sistema automatizado. O primeiro inclui as pessoas, processos, informa��es e documentos. O segundo consiste dos meios automatizados (m�quinas, computadores, redes de comunica��o) que interligam os elementos do sub-sistema social. Ao contr�rio do que muitos pensam, as pessoas (juntamente como os processos que executam e com as informa��es e documentos que manipulam) tamb�m fazem parte do sistema de informa��o. O Sistema de Informa��o � algo maior que um software, pois al�m de incluir o hardware e o software, tamb�m inclui os processos (e seus agentes) que s�o executados fora das m�quinas. Isto implica em que pessoas que n�o usam computadores tamb�m fa�am parte do sistema e, conseq�entemente, necessitem ser observadas e guiadas pelos processos de planejamento e an�lise de sistemas. O perigo de n�o se dar aten��o ao aspecto social � que os sistemas automatizados (incluindo o software), n�o sejam eficazes ou n�o possam ser utilizados, apesar de estarem funcionando perfeitamente (pelo menos, em ambientes de implantados acabam teste). No ambiente real, os aspectos sociais interferem e muito no funcionamento do sistema de informa��o. Os processos podem ser modificados em raz�o de aspectos sociais n�o bem controlados. Por esta raz�o, � que existem muitos sistemas que ap�s n�o sendo utilizados ou at� mesmo trazendo preju�zos ou dificultando o trabalho nas organiza��es. REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 5 Entre tais problemas, observou-se: a dif�cil identifica��o do local onde est� o c�digo de barras (funcion�rio mal-treinado ou etiquetas mal-colocadas), problemas com a leitora �tica (exigindo passar v�rias vezes o produto para que o c�digo fosse identificado ou mesmo digit�-lo), problemas na passagem do produto pela leitora do c�digo (etiqueta com o c�digo mal colocado, dobrado ou em lugar inacess�vel), demora no preenchimento de cheques, falta de empacotadores ou mesmo sacolas, etc. Assim, o Analista de Sistemas dever� tamb�m estudar e planejar o sub- sistema social de cada sistema de informa��o. O uso da informa��o para tomada de decis�es e solu��es de problemas, deve-se sempre estar, escutar e conhecer o mercado, antecipar as expectativas do cliente e adaptar nossos produtos e servi�os, definir procedimentos saud�veis de p�s-venda. � necess�rio comunicar internamente, organizar e capitalizar a experi�ncia adquirida, avaliar o desempenho, entre diversas outras atividades. Enfim, mais do que quantidade, � necess�rio rapidez, seletividade e qualidade na informa��o, que precisa ser coletada, armazenada, processada e difundida. Deve-se zelar para que a informa��o produzida nesse processo todo seja atual, correta, confi�vel e de f�cil compreens�o. A Matriz da empresa faz o controle de satisfa��o dos clientes baseados em pesquisas, assim conseguem visualizar a satisfa��o que os usu�rios da empresa tem com ela, melhorando o que n�o for satisfat�rio. STEPHEN e COULTER (1996, p. 126), enfatizam que “a situa��o ideal para a tomada de decis�es � a de certeza, ou seja, o administrador pode tomar decis�es precisas, pois o resultado de cada alternativa � conhecido” de tomada de decis�o � realmente um processo que envolve fen�menos Com rela��o �s decis�es tomadas sob condi��es de incertezas, os resultados s�o desconhecidos e gerados sob probabilidades, onde o decisor tem pouco ou nenhum conhecimento das informa��es que formam as alternativas. Entende-se que o processo tanto individuais como sociais, baseado em premissas de fatos e de valores, que inclui a escolha de um comportamento, dentre uma ou mais alternativas, com a inten��o de aproximar-se de algum objetivo desejado. REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 6 A tomada de decis�o pode ser realizada de acordo com diferentes estrat�gias. Desta forma, s�o listados os modelos de decis�o de Harrison (BILHIM, 1999): • Modelo racional: prescreve o que o indiv�duo deve fazer para se um decisor eficaz e muito estruturado. O seu crit�rio de decis�o � a maximiza��o do resultado final. Este modelo est� mais adequado para a tomada de decis�es do tipo I (estruturadas); • Modelo organizacional: combina as contribui��es do uso de matem�tica, estat�stica e economia, como o modelo anterior, com as disciplinas de ci�ncias sociais. O seu crit�rio de decis�o � a obten��o de um resultado final que seja satisfat�rio. Este modelo reconhece que existem limita��es de informa��o, cognitivas, de tempo e de custos, levando este facto em considera��o. Est� associado com a tomada de decis�o de curto prazo e muito orientado para os resultados finais, possui um car�cter t�ctico. • Modelo pol�tico: referido tamb�m como modelo adaptativo, baseia-se nas contribui��es da ci�ncia pol�tica, da filosofia, da psicologia e da sociologia. Trata-se de um modelo comportamental e o seu crit�rio de decis�o � que os resultados sejam aceit�veis. Recorre a uma estrat�gia de decis�o baseada na negocia��o e no compromisso para conseguir obter resultados que sejam aceit�veis por diversos grupos externos. Desta forma, a escolha n�o � �nica, muito menos � a decis�o certa, pois � apenas a decis�o aceit�vel; • Modelo de processo: associado � gest�o e que possui como crit�rio de decis�o uma forte orienta��o para os objetivos. Usa as disciplinas quantitativas e reconhece a import�ncia das ci�ncias sociais. Sens�vel � envolvente externa e assente em princ�pios profundamente interdisciplinares (tal como o modelo organizacional, embora possua em rela��o a este, uma orienta��o para o longo prazo e um car�cter estrat�gico). Este modelo � adequado � inova��o. No contexto organizacional, Choo (1998) considera que a tomada de decis�o normal � estruturada por regras e procedimentos que especifica pap�is, m�todos e normas que, por sua vez, estabelecem valores que influenciam como a organiza��o enfrenta a escolha e a incerteza. A combina��o esperada entre cultura, comunica��o e consenso melhora a efici�ncia e ajuda a alcan�ar um n�vel mais elevado de comportamento de escolha racional. Nos v�rios modelos de decis�o REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 7 estudados, � poss�vel reconhecer que a decis�o nem sempre � resultado de um processo seq�encial, estruturado e dirigido para uma �nica solu��o. Mas � poss�vel afirmar que a informa��o � um recurso primordial para a tomada de decis�o e que, quanto mais estruturado for este processo, como no caso dos modelos racional e de processo, mais indicado se fazo uso de sistemas de informa��o que possam responder �s demandas e necessidades informacionais do decisor. Da mesma forma, as informa��es requeridas para este tipo de decis�o s�o mais objetivas e quantific�veis, tornando mais indicada a utiliza��o de recursos informacionais que possam organizar, recuperar e disponibilizar as informa��es coletadas durante o processo de trabalho. O papel estrat�gico dos sistemas de informa��es muitas vezes, � a pr�pria fonte de informa��o que influencia diretamente na caracter�stica de um acesso � informa��o, � obter a boa informa��o (pertinente e �til) e igualmente poder dispor dela mesmo antes do momento adequado (O'REILLY,1982, p. 760) Trabalhar esta op��o significa rapidez e agilidade na tomada de decis�o, pois quando se possui informa��es necess�rias r�pidas, permite agir com rapidez e efic�cia. O planejamento, segundo Chiavenato (2007, p. 207), representa o como fazer, pois se refere � maneira como as estrat�gias dever�o ser colocadas em pr�tica, ou seja, operacionalizadas. Quanto ao sistema de informa��o realizar estrat�gias afim de melhorar a comunica��o, e assim tornar o ambiente mais hostil e agrad�vel. O planejamento possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional. Algumas de nossas a��es necessitam de planejamento, mas muitas n�o. Em nossas atividades di�rias, estamos sempre agindo, e antecipamos os resultados de nossas a��es, mesmo que n�o estejamos completamente cientes dessa antecipa��o. Uma atividade premeditada exige tomada de decis�o quando se volta para novas situa��es ou tarefas e objetivos complexos ou quando conta com a��es menos familiares. Uma vez que o planejamento � um processo muito complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando � realmente REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 8 necess�rio ou quando a rela��o custo vezes benef�cio nos obriga a planejar. Al�m disso, geralmente, procuramos somente planos bons e vi�veis ao inv�s de planos �timos. � importante que o planejamento seja entendido como um processo pr�tico das determina��es do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimenta��o de situa��es, propostas, resultados e solu��es, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na interatividade, num processo cont�nuo de tomada de decis�es. No exerc�cio da fun��o gerencial, a �nfase deve ser dada � informa��o. Algumas estrat�gia s�o citadas por Davenport (1998, p. 19) para o gerenciamento do comportamento informacional nos ambientes empresariais, dentre as quais se destacam tornar claros os objetivos e estrat�gias da organiza��o, identificar compet�ncias informacionais, concentrar-se na administra��o de tipos espec�ficos de conte�dos da informa��o, atribuir responsabilidades pelo comportamento informacional, criar uma rede de trabalho respons�vel pelo comportamento informacional e apresentar a todos os problemas do gerenciamento da informa��o. A sociedade da informa��o em seus diferentes pap�is que a informa��o tem na organiza��o, ela assume v�rias formas, det�m diferentes caracter�sticas e pode ser processada e transmitida de diferentes maneiras utilizando diferentes tecnologias. Por exemplo, na intera��o da organiza��o com o ambiente externo, a informa��o pode comparecer na forma de boatos e not�cias para acompanhar movimentos da economia e a��es da concorr�ncia, reaver produ��o e vendas, analisar o consumo da popula��o ao produto. Na coordena��o de suas atividades, a organiza��o pode utilizar a comunica��o informal face – a - face, memorandos internos ou formul�rios para transmitir ordens e especifica��es sobre as tarefas a serem realizadas. Na automa��o de suas atividades, dados de pedidos de clientes podem ser registrados em sistemas informatizados e estruturados, e acionar a��es de produ��o automaticamente. Muitos autores definem dado e informa��o tomando como base o modelo computacional, em que os dados s�o a mat�ria-prima que deve ser devidamente processada para a obten��o de informa��es (LAUDON; LAUDON, 2004, p. 101). REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 9 A transforma��o de dados em informa��o envolve sempre o contexto em que ela ser� utilizada. Como definem Davis e Olson (1985, p.209), informa��o � um dado que foi processado de forma significativa para seu receptor e seu valor � real ou percebido no momento, ou em a��es prospectivas nas decis�es. Davenport (1998, p. 18), por exemplo, considera que informa��es s�o dados dotados de relev�ncia e prop�sito, lembrando que quem dota os dados de relev�ncia e prop�sito sempre s�o as pessoas. Portanto, a informa��o � dependente da sua interpreta��o e do contexto em que ser� utilizada. N�o � algo objetivo, isolado de seu contexto. A avalia��o de sistemas de informa��o � uma necessidade para o gestor, tanto para a melhoria destes sistemas, como para justificar os altos investimentos realizados neste setor. A avalia��o n�o � um fim por si mesma. Seus prop�sitos se originam da necessidade de determinar o valor de um sistema ou de atividades deste sistema. Operacionalmente, o processo de avalia��o est� inter-relacionado ao planejamento: tem in�cio com a defini��o de seus objetivos (derivados do objetivo do sistema) e prossegue identificando crit�rios e vari�veis adequados � mensura��o e explana��o do grau de sucesso (n�vel de desempenho do sistema). Os crit�rios s�o indicadores de desempenho do sistema e expressam expectativas — do administrador e dos usu�rios — com rela��o aos objetivos do sistema. Eles s�o os componentes fundamentais da avalia��o e deles se derivam as vari�veis necess�rias � obten��o de medidas de desempenho. Nem sempre � f�cil selecionar crit�rios e vari�veis; em geral, esta sele��o vai depender n�o s� dos objetivos da avalia��o, mas tamb�m da validade e aplicabilidade instrumentos de coleta e an�lise de dados. A mensura��o � um componente auxiliar no processo de avalia��o, n�o � indispens�vel, mas a linguagem matem�tica facilita a compreens�o an�lise do problema em estudo. Portanto o sistema de informa��o � apontado como um destes instrumentos, embora n�o se encontre organizado a ponto de responder �s demandas e necessidades de informa��o para a tomada de decis�o pelos gerentes. Para os gerentes e coordenadores, a informa��o � a base para a tomada de decis�o, e, para que a solu��o sugerida aos problemas seja efetiva e acertada, as REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 10 informa��es devem ser precisas, relevantes, oportunas, permitindo uma abordagem completa da situa��o. Os dados e informa��es comumente utilizados s�o aqueles que se referem ao cuidado do paciente e aos recursos organizacionais dispon�veis para a coordena��o da unidade, em especial, os recursos humanos. A compreens�o do significado de necessidades e fontes de informa��o reafirma que a maior dificuldade para cria��o de um sistema de informa��o est� na defini��o das necessidades e demandas por parte dos usu�rios, pois, por v�rias vezes, foram citadas fontes como necessidades de informa��o para a tomada de decis�o. Tendo como refer�ncia o cen�rio vivido pelos gerentes e coordenadores na unidade funcional e o ambienteinformacional dispon�vel, ou sabe - se pontuar alguns subs�dios para a (re)organiza��o da informa��o como recurso para a ger�ncia, considerando os usu�rios do sistema, as demandas e necessidades de informa��o, as fontes dispon�veis e potenciais. O ponto de partida � o repensar da pr�tica gerencial, ou seja, as mudan�as geradas no processo de trabalho pela incorpora��o tecnol�gica, que v�o requerer tamb�m mudan�as na forma como se faz o trabalho. Em especial quando se opta por utilizar sistemas informatizados, isto n�o significa que o modo como s�o organizados os dados e as informa��es produzidas no processo de trabalho n�o seja transferido para o meio eletr�nico. O desenvolvimento de sistemas de informa��o prev� a abordagem das normas relativas aos aspectos estruturais da organiza��o e da especificidade t�cnica de cada servi�o. No que se refere � terminologia, deve-se adotar um sistema de classifica��o que permita a organiza��o, o acesso e a recupera��o das informa��es para utiliza��o no processo de trabalho. Alguns aspectos devem ser observados: definir regras para as classifica��es, de forma a assegurar a uniformidade no seu emprego; incorporar express�es pertinentes � determinada categoria; assegurar que as categorias dos termos sejam excludentes; garantir a estabilidade do sistema para possibilitar uma an�lise comparativa ao longo do tempo. � importante ressaltar que o processo de trabalho na institui��o implica, necessariamente, a articula��o entre os diversos setores. Portanto, n�o se trata de REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 11 criar sistemas isolados para cada servi�o, mas sim garantir a articula��o dos dados, orientada pela especificidade de cada servi�o e pela seletividade no acesso � informa��o. Acrescido a estas condi��es, o sistema deve utilizar componentes estrat�gicos que re�nam condi��es de aplicabilidade, sustentabilidade e orienta��o O computador n�o pensa, apenas realiza as tarefas que lhe s�o �ensinadas�. O desenvolvimento dos Sistemas de Informa��o, bem como sua an�lise, devem ser feitos de maneira independente. Uma vez desenvolvidos os processos, resta apenas transmiti-los � m�quina. A efici�ncia dos sistemas n�o � medida pela informatiza��o, mas pela qualidade e efici�ncia dos m�todos, assegurando a informa��o desejada, confi�vel e no tempo certo. O entendimento dessa diferen�a (desenvolvimento de Sistema de Informa��o versus Programa��o) proporciona a cria��o de processos/rotinas mais adequados, mais seguran�a, maior controle, al�m de possibilitar � empresa, uma an�lise clara dos benef�cios (ou n�o) que a informatiza��o pode trazer. O Sistema de Informa��o s�o pe�a fundamental para as empresas, n�o apenas na elabora��o de relat�rios, mas fazem parte de todos os departamentos e atividades da companhia, desde o simples controle at� a confec��o de planos estrat�gica complexos. Tudo que acontece, todos processos, s�o regidos por um sistema, que pode ou n�o ser informatizado. Mais uma vez, deve ser considerada a import�ncia do administrador nesse processo que � nada menos que vital para a corpora��o. A t�cnica SWOT ferramenta eficaz na organiza��o dos dados e das informa��es, fator importante na compreens�o dos ambientes interno (for�as e fraquezas) e externo (amea�as e oportunidades), inserindo-a em um modelo de exame da ambi�ncia organizacional. Com o diagn�stico resultante da sua aplica��o � poss�vel tra�ar diretrizes claras na promo��o do desenvolvimento futuro, incluindo a��es de diferencia��o e diante do desafio da gest�o estrat�gica da informa��o (ARA�JO JR, 2005, p. 2). O autor (ARA�JO JR, 2005, p. 6 ).define que a an�lise SWOT � uma esp�cie de “fotografia” das ocorr�ncias nos ambientes organizacionais, da� a sua considera��o de for�as e fraquezas intr�nsecas � organiza��o, coletadas no ambiente interno e de oportunidades e amea�as extr�nsecas � organiza��o, REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 12 coletadas no ambiente externo. Os quatro elementos a serem coletados e analisados podem ser definidos como: For�as ou pontos fortes - s�o como caracter�sticas internas que propiciam, se refor�adas, amplas condi��es para a organiza��o cumprir sua miss�o e atingir seus objetivos; Fraquezas ou pontos fracos - s�o debilidades intr�nsecas � organiza��o que imp�em obst�culos no cumprimento da miss�o e dos objetivos pr�-estabelecidos; Oportunidades - s�o condi��es ambientais externas que, se aproveitadas, podem ajudar a organiza��o a cumprir com efetividade sua miss�o e os seus objetivos; e Amea�as - s�o condi��es ambientais que impedem o cumprimento da miss�o e dos objetivos organizacionais. RESULTADOS PRELIMINARES A sociedade da informa��o em rela��o entre informa��o, tecnologia, organiza��es e pessoas demonstra que o avan�o tecnol�gico tem favorecido � empresa que possui uma rede de informa��o que funciona atrav�s de site da pr�pria empresa, onde o mesmo fornece diariamente informa��es sociais, econ�micas, noticias da pr�pria empresa denominada “GIRO GAZIN”, site cont�m r�dio Gazin que se � utilizado para fornecer informa��es em tempo real para clientes/ouvintes em tempo real e funcion�rios. O site da empresa tamb�m possui op��es que favorece o servi�o do funcion�rio. Seu papel estrat�gico a empresa possui um sistema de informa��o central, que atualizado em tempo m�ximo de 30 min., onde em uma central possui pessoas designadas � tomar decis�o afim de n�o perder venda, e estar antenado em promo��es de concorrentes e atualizar as promo��es. O avan�o tecnol�gico favorece � empresa que possui uma rede de informa��o que funciona atrav�s de site da pr�pria empresa, onde o mesmo fornece diariamente informa��es sociais, econ�micas, noticias da pr�pria empresa denominada “GIRO GAZIN” , site cont�m r�dio GAZIN que se � utilizado para fornecer informa��es em tempo real para clientes/ouvintes em tempo real e funcion�rios. REVISTA CIENT�FICA ELETR�NICA DE CI�NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publica��o cient�fica da Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas do Vale de S�o Louren�o - Jaciara/MT Ano V, N�mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 13 Assim podemos concluir que o sistema o site da empresa tamb�m possui op��es que favorece o servi�o do funcion�rio. Todo o processo de sistema de informa��o central, que � atualizado em tempo m�ximo de 30 min., onde em uma central possui pessoas designadas � tomar decis�o afim de n�o perder venda, e estar antenado em promo��es de concorrentes e atualizar as promo��es. Baseado na revis�o de literatura observa se que o m�todo abordado na empresa tem uma boa resolubilidade e agilidade na resolu��o de conflito. Atrav�s desses dados, podemos concluir que os nossos objetivos foram alcan�ados, pois o Sistema de Informa��o utilizado pela GAZIN auxilia nas tomadas de decis�es, reduz custos e proporciona metas de vendas para a empresa, e permite aos funcion�rios acompanhar suas vendas e produtividades. REFERÊNCIAS BALLOU, Ronald H. Log�stica Empresarial : transportes, administra��o de materiais e distribui��o f�sica. Tradu��o Hugo T.Y. Yoshizaki. S�o Paulo : Atlas, 1993 DORNIER, Philippe-Pierre et al. Log�stica e Opera��es Globais. S�o Paulo : Atlas, 2000 GATTORNA, John et al. Stategic Supply Chain Alignment : Best practice in Supply Chain Management. [S.I] : Gower Pub. Co. , 1998 LAUDON, Kenneth. Sistemas de Informa��o. Rio de Janeiro : LTC, 1999 MEIRELES, Manuel. 1949 – Sistemas de Informa��o: quesitosde excel�ncia dos sistemas de informa��es operativos e estrat�gicos. Volume 1 da S�rie: Indicadores Gerenciais/ Manuel Antonio Meireles da Costa; MEIRELES. Manuel. S�o Paulo: Arte & Ci�ncia, 2001 NAZ�RIO, Paulo. A Import�ncia de Sistemas de Informa��es para a competitividade log�stica. In: PUBLICA��ES DA COPPEAD – UFRJ, 1999. Rio de Janeiro. RJ
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