Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 Vigilância em saúde Vigilância em saúde LEAVELL E CLARK (1965) Prevenção1ª, 2ª e 3ª "Todas as inter-relações do agente, do hospedeiro e do meio Ambiente. Se a prevenção não for 1ª, 2ª e 3ª não é de Leavell e Clark. “HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA”? O curso da doença início até sua resolução, sem intervenção médica! PREVENÇÃO DE AGRAVOS, PROMOÇÃO DA SAÚDE E REDUÇÃO DE VULNERABILIDADES PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO ↪Prevenção primária: Ações desenvolvimento antes do período de uma doença, se divide em promoção da saúde e proteção específica. Modificação da exposição já existente aos fatores de risco, para evitar o desenvolvimento de doenças. ↪ PROMOÇÃO DA SAÚDE – identificar na comunidade necessidade de condições para melhorar a qualidade de vida. Boas condições de moradia, Nutrição, Trabalho e transporte; Acesso a serviços, Informações e insumos em educação, Saúde, lazer e cultura; ↪ PROTEÇÃO ESPECÍFICA – pessoa busca melhorar sua qualidade de vida, ou não percebe melhora e usa para melhorar sua qualidade de vida. Combate aos criadouros domiciliares do aedes aegypti para o controle da dengue; O controle biológico das larvas dos anopheles para a prevenção da malária; A fluoração da água para o combate à cárie dentária; Adição de iodo ao sal para combate do bócio endêmico; A distribuição de camisinhas para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis; PERÍODO PATOLÓGICO OU PATOGÊNICO ↪ Prevenção secundária: Ações no período patogênico ou patológico - diagnóstico, tratamento precoce, achado de caso (limitação de dano), engloba estratégias populacionais para detecção precoce de doenças. Também contempla ações com indivíduos doentes ou acidentados com diagnósticos confirmados, para que se curem ou mantenham-se funcionalmente sadios, evitando complicações e mortes prematuras. Se dá por meio de práticas clínicas preventivas e de educação em saúde, objetivando a adoção/mudança de comportamentos (alimentares, atividades físicas, etc.) Ex: Exame citopatológico de colo uterino; mamografia de rotina. ↪Prevenção Terciária: Reabilitação e Proteção: Consiste no cuidado de sujeitos com sequelas de doenças ou acidentes, visando a recuperação ou a manutenção em equilíbrio funcional. Ex: tratamento e cuidados após o tratamento. ↪ Prevenção quaternária: Prevenção das iatrogênicas médicas. São estratégias para evitar ou atenuar o excesso de intervencionismo no tratamento da doença, fornecendo informação necessária e suficiente para pacientes poderem tomar decisões autônomas, sem falsas expectativas, conhecendo as vantagens e os inconvenientes dos métodos diagnósticos ou terapêuticos propostos. Criado por “MARC JAMOULLE – 1995” Ex: cuidados paliativos de pacientes com câncer, prevenindo e aliviando o sofrimento. ↪ PREVENÇÃO PRIMORDIAL: Estratégias para evitar A INSTALAÇÃO DOS FATORES DE RISCO QUE POSSAM DESENCADEAR DOENÇAS OU AGRAVOS À SAÚDE. Ex: campanhas anti-tabagismo para não-fumantes; prática regular de exercício físico, fluoração da água. ↪ PREVENÇÃO ESTRUTURAL: Prevenção por políticas públicas, atua nos fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-doença. Ex.: auxilio emergencial, SUS, bolsa família. Sem prevenção estrutural as ações médicas são meramente paliativas. Criada por “MARIA ZÉLIA ROUQUAYROL ”. NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Art. 198 – As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III – participação da comunidade. Lucivânia Freitas Barros 2022.1 INDICADORES DE SAÚDE: MORBIDADE INCIDÊNCIA: CI= NÚMERO DE CASOS NOVOS X 100.000 HABITANTES TOTAL POPULAÇÃO EXPOSTA SEG. IBGE PREVALÊNCIA: CP= NÚMERO DE CASOS NOVOS+ ANTIGOSX100.000 HABITANTES TOTAL POPULAÇÃO EXPOSTA SEG. IBGE COEFICIENTE DE DETECÇÃO CD = N DE CASOS NOVOS REALMENTE DETECTADOS X 100.000 HAB TOTAL POPULAÇÃO EXPOSTA SEG. IBGE MORTALIDADE MATERNA: CMM= NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS X 100.000 NV TOTAL DE NASCIDOS VIVOS MORTALIDADE INFANTIL CMI= NÚMERO DE ÓBITOS < 1 ANOX1.000 NV TOTAL DE NASCIDOS VIVOS MORTALIDADE NA INFANTIL CMI= NÚMERO DE ÓBITOS DE 1-5 ANOX1.000 NV TOTAL DE NASCIDOS VIVOS MORTALIDADE NEONATAL CMN= NÚMERO DE ÓBITOS NEONATAIS 0-27DIASX1.000 NV TOTAL DE NASCIDOS VIVOS MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE CMNP= Nª DE ÓBITOS NEONATAIS PRECOCE 0-6 DIASX1.000 NV TOTAL DE NASCIDOS VIVOS MORTALIDADE NEONATAL TARDIO CMNT= Nª DE ÓBITOS NEONATAIS TARDIO 7-27 DIASX1.000 NV TOTAL DE NASCIDOS VIVOS MORTALIDADE PÓS NEONATAL CMPN= Nª DE ÓBITOS PÓS-NEONATAIS DE 28-364 DIASX1.000 NV TOTAL DE NASCIDOS VIVOS MORTALIDADE PÓS NEONATAL CMPN= Nª DE ÓBITOS PÓS-NEONATAIS DE 28-364 DIASX1.000 NV TOTAL DE NASCIDOS VIVOS MORTALIDADE PERINATAL CMP= Nª DE ÓBITOS FETAIS 22S + OBITOS 0-6DIAS X 1.000 NV TOTAL DE NASCIDOS VIVOS + ÓBITOS 22SEMANAS MORTALIDADE GERAL: CMG= NÚMERO DE ÓBITOS NA CIDADE X 1.000 HABITANTES TOTAL DE POPULAÇÃO EXPOSTA DO MEIO DO ANO TAXA DE FECUNDIDADE: TF = NÚMERO NASCIDOS VIVOS X 1.000 POPULAÇÃO DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL (15-49ANOS) NATALIDADE: TN = NÚMERO TOTAL DE NASC VIVOS RESIDENTES X 1.000HAB. POPULAÇÃO TOTAL RESIDENTES SWAROOP E UEMURA: CSU= NÚMERO DE ÓBITOS DE 50 ANOS OU MAIS X 100 TOTAL DE ÓBITOS TAXA DE ATAQUE TA= NÉMERO DE PESSOAS AFETADASX100 POPULAÇÃO EXPOSTA SEG. IBGE EVOLUÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA Hipócrates = médico grego, século V a .C - pai da medicina, pai da epidemiologia ou o primeiro epidemiologista. “Ares, águas e lugares” = estudo por Hipócrates onde distribuía as doenças em termos de suas ligações aos elementos naturais John Snow (1813-1858) – investigou a epidemia de cólera em Londres no período de 1849-1854 – pai da “epidemiologia de campo”. Louis Pasteur (1822-1895) – pai da bacteriologia – influenciou a história da epidemiologia. Identificou e isolou bactérias. Oswaldo Cruz = foi responsável pela revolta da vacina, conseguiu em algumas regiões erradicar a febre amarela urbana (Aedes aegypti) – fundou o Instituto Manguinhos no Rio de Janeiro Carlos Chagas = descreveu a doença de Chagas Adolfo Lutz diretor do Institut bacteriológico Emílio Ribas = estudo de endemias Girolamo Frascatoro – Teoria do Contágio Ignaz Semmelwies (1818-1865) – investigou as causas da febre puerperal em Viena. Preconizou medidas de higiene e lavagem das mãos. Sugestões não aceitas. Edward Jenner (1743-1823) – o primeiro a utilizar uma vacina empregada contra a varíola – pai da Imunologia. Gregor Mendel (1822-1884)- estudos genéticos – estudos sobre a distribuição desigual da doença, na coletivadade Os quatro humores corporais correspondiam à ÁGUA, TERRA, FOGO E O AR Teoria da unicausalidade = cada doença tem um agente específico que afeta o homem. Depois foi substituída pela teoria da multicausalidade. Teoria da multicausalidade = microrganismo, o homem e o ambiente um terceiro elemento responsável pelas doenças. TRIADE DA EPIDEMIOLOGIA TRANSIÇÃO DEMOGRAFICA E EPIDEMIOLOGICA As doenças infecciosas e as enfermidades carenciais Transição nutricional se vê hoje no mundo, crianças desnutridas que se viam antigamente agora não se vê tão frequentemente quantocrianças obesas. NUMERADOR DENOMINADO R Lucivânia Freitas Barros 2022.1 O Brasil ainda não conseguiu fazer sua transição para valores mais baixos de doenças infecciosas e parasitárias (DIPS) como outros países desenvolvidos provavelmente por motivos de geografia, cultura, acesso a serviços de saúde. O gráfico de epidemiologias e gráficos de morte mostravam queda de DIPS, mas com a covid- 19, esse gráfico aumentou. As doenças crônicas- degenerativas outros danos a saúde No gráfico de epidemiologias e gráficos de morte estão ocupando um espaço muito importante no Brasil. Ex: doenças cardiovasculares e canceres O Brasil está envelhecendo e o gráfico está se invertendo virando um balão, pois, a expectativa de vida está aumentando, a taxa de mortalidade e a taxa de fecundidade/natalidade estão diminuindo. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA Estudos descritivos e analíticos: Descritivos – informar sobre a frequência e distribuição de um evento Analíticos – investigar a associação entre dois eventos, no intuito de estabelecer explicações para uma eventual relação observada entre eles. Estudos experimentais ou de intervenção Descrever as condições de saúde da população Investigar os FD da situação de saúde Avaliar o impacto das ações para alterar a situação de saúde. Em nível coletivo e em nível individual EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA “é o estudo da distribuição de frequência das doenças e dos agravos à saúde coletiva, em função de variáveis ligadas ao tempo, ao espaço – ambientais e populacionais – e à pessoa, possibilitando o detalhamento do perfil epidemiológico. COMPORTAMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS DOENÇAS Agravos e eventos de saúde pública no tempo espaço- lugar. Quem? - grupos mais vulneráveis (idade, sexo, raça, escolaridade, estilo de vida, profissão, cultura, religião etc) (PESSOA) Onde? - agregados (cluster espacial ex.epidêmico) - características climáticas, solo, vegetação, - rural x urbano; - difusão - espalhamento (migração e mobilidade) (LUGAR) Quando? - intervalo de tempo (estudo de seguimento); - ano cronológico (2012); - estação do ano (tipicamente de inverno); - agregados (cluster temporal ex.epidêmico) (TEMPO) Epidemiologia estuda o que afeta a população, se restringe a doenças transmissíveis por agentes infecciosos. CENÁRIO – CADIP DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011: Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços: I - de atenção primária; (UBS – única que é preferencial) II - de atenção de urgência e emergência; (UPA, SAMU) III - de atenção psicossocial; (CAPS) IV - especiais de acesso aberto. CADIP – geralmente cuida da saúde do trabalhador, como por exemplo acidente de trabalho. É também secundário para casos de infectologia, outros serviços como vítimas de abuso sexual, pré tratamento para infecção de HIV. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde. DEFINIÇÕES EPIDEMIA: ocorrência, em uma regição, de um número de casos de um agravo ou doença que exceda a incidência normalmente esperada. ENDEMIA: É a presença constante de um agravo em uma dada população ou área geográfica, incidência constante de novos casos na área. Doenças que residiam na comunidade, aquela que sempre naquele período do ano/mês são sempre esperados. PANDEMIA: Epidemias que envolvem continentes, ultrapassa os limites geográficos. SURTO EPIDEMICO: É uma epidemia espacialmente circunscritas, em um local fechado escola, asilo, hospital... PATOGENICIDADE: Bioagente que provoca a doença VIRULÊNCIA: Bioagente produz doença grave ou fatal IMUNOGENICIDADE: Induz imunidade no hospedeiro INFECTIVIDADE: Penetração, alojamento e multiplicação de um bioagente patogênico no organismo de pessoa ou animal. INFESTAÇÃO: alojamento, desenvolvimento, e reprodução de SEMANAS EPIDEMIOLOGICAS Por convenção internacional as semanas epidemiológicas são contadas de domingo a sábado. A primeira semana do ano é aquela que contém o maior número de dias de janeiro e a última a que contém o maior de dias de dezembro. 22 29/05/2022 04/06/2022 http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.508-2011?OpenDocument Lucivânia Freitas Barros 2022.1 um artrópode na superfície do corpo de humanos ou animais. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: intervalo de tempo que decorre entre uma exposição ao ag. Infecciosoe o aparecimentoo de sinais e sintomas da doença. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: Agente infeccioso pode ser transmitido direto ou indiretamente de uma pessoa infectada a outra, ou de um animal infectado ao homem ou de um homem infactado ao animal. GOTÍCULAS: Pesada cai com menos de 1m é considerado a principal forma de transmissão de covid AEROSSÓIS: wells mais de 1m e contato permanente. AGRAVO: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocados por circunstancias nocivas. Todo acidente de RELEVANCIA PUBLICA na SAUDE (segundo SINAN) Ex: acidente biológicos (furo de dedo) intoxicações por substancias químicas abuso de drogas lesões por violências interpessoais lesão autoprovocadas. DOENÇA: enfermidade ou estado clinico, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos. Toda alteração orgânica desencadeada por agente etiológico. EVENTO DE SAÚDE (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça a saúde pública. (surto/epidemia/pandemia) EVENTO DE SENTINELA: Situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes. EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINA: Evento grave OU morte, só nesses dois casos irei notificar CASOS ALOCTONE: caso originado de um local diferente do município de origem CASOS AUTOCTONE: caso de origem local REEMERGENTE: doença eliminada ou erradicada volta EMERGENTE: problema de saúde novo q a incidência cresceu nos últimos anos. RECRUDESCENTE :doença nova que surgiu nos últimos 25anos LATENTE: portador passivo, assintomático. ERRADICAR UMA DOENÇA – Zerar sua incidência ELIMINAR UMA DOENÇA –Prevalencia é <1caso por 1000hab REINCIDIVA – Indivíduo volta apresentar sinais e sintomas da doença após alta ou cura RECAÍDA - Indivíduo volta apresentar sinais e sintomas da doença durante o tratamento AUTORIDADES DE SAÚDE: o Ministério de Saúde e as Secretárias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) ICEBERG EPIDEMIOLGICO: Números de casos notificados de uma doença não correspondem à realidade. Motivos:Doença assintomática/oligoassintomática; Erro médico; Dificuldade de acesso ao serviço; Ineficácia ao programa de rastreio mais ou menos 5x. TAXA DE DETEÇÃO: percentual de indivíduos afetados, que são identificados +, risco acima do nível de corte – limite entregue. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública. OBRIGAÇÃO ao atender pela PRIMEIRAVEZ CASO SUSPEITO ou CONFIRMADO de agravo, doença, evento. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA SEMANAL (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; VIGILÂNCIA SENTINELA: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE: SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade) SINASC (Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos) SIA: SISTEMA DE INFORMACAO AMBULATORIAL SIH: Sistema de Informações Hospitalares (SIH) E E-SUS ab SINAN: estabelecer uma lista NACIONAL de AGRAVOS, EVENTOS e DOENÇAS de NOTIFICACAO COMPULSORIA. A notificação é realizada através o preenchimento de 2 fichas Oficial de NOTIFICAÇÃO compulsória (uma única ficha) Original de INVESTIGAÇÃO (são duas cópias) – então são duas copias, uma vai para a vigilância epidemiológica junto com a ficha de notificação, porque serão cadastradas junto no SINAN em até 7 dias e a outra cópia, fica no prontuário do paciente As notificações pelo SINAN podem ocorrer de duas FORMAS: IMEDIATA: nesse caso, além do preenchimento do citado acima, o profissional deverá proceder a comunicação para a vigilância epidemiológica em um prazo de 24 HORAS. lembrando que nesses casos o conhecimento do profissional é fundamental sobre os casos suspeitos . MEDIATA: é quando geralmente o caso precisa ser confirmado, ou por exames, até pela clinica médica, no caso de hanseniase indeterminada e tuberculoide Lucivânia Freitas Barros 2022.1 LISTA NACIONAL DE DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA NOTIFICAÇÃO IMEDIATA (ATÉ 24H) NOTIFICAÇÃO MEDIATA (SEMANAL) Portaria nº 1.061, de 18 de maio de 2020 que revoga a Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020, e altera a Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir a doença de Chagas crônica, na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional; Lucivânia Freitas Barros 2022.1 CENÁRIO – LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA A Bioestatística é a aplicação de estatística ao campo biológico e médico. Ela é essencial ao planejamento, coleta, avaliação e interpretação de todos Os dados obtidos em pesquisa na área biológica e médica. É fundamental à epidemiologia, à ecologia, à psico- Logia social e à medicina baseada em evidência. Uma boa definição de estatística é a de ser um conjunto de métodos es- pecialmente apropriados à coleta, à presentação (organização, resumo e descrição), à análise e à interpreta- ção de dados de observação, tendo como objetivo a compreensão de uma realidade específica para a tomada da decisão. Não existem estatísticas especiais, como bioestatística e estatística econômica, mas sim aplicações espe- cíficas de estatística em determina- das áreas, o que Leva a dividir a estatís- tica especificamente para questões di- dáticas. Bioestatística descritiva parte da estatística que se preocupa somente com a descrição de determinadas características de um grupo, sem tirar conclusões sobre um grupo maior. DATASUS é o departamento de infor- mática do Sistema Único de Sa úde do BrasiL. Trata-se de um órgão da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, com a respon- sabiLidade de coLetar, processar e disse- minar informações sobre saúde. O Datasus administra informações de saúde (indicadores de saúde, assistência à saúde, informações epidemioLógicas e de morbidade, informações sobre a rede de assistência à saúde, estatísti- cas vitais, informações demográficas e socioeconômicas) e informações finan- ceiras (referentes aos recursos do Fundo NacionaL de Saúde transferidos aos municípios, aos créditos aos presta- dores de serviços de saúde, aos orça- mentos púbLicos de saúde decLarados peLos Estados, peLo Distrito FederaL e peLos Municípios). Essas bases de dados podem ser consuLtadas no portaL do Datasus. É responsáveL, também, peLos sistemas e apLicativos necessários para registrar e processar as informações de saúde. Um exempLo é o Cadastro NacionaL de EstabeLecimentos de Saúde (CNES), que contém todas as informações sobre a base instaLada para atendimento à po- puLação no país: equipamentos, Leitos e os profissionais, por especiaLidade, com informações tanto do segmento privado conveniado ao SUS quanto do segmento púbLico. Os sistemas de saúde adminis- trados peLo Datasus ainda não são inte- grados entre si. Frequência relativa FR= expostos (dividido) / total dos expostos x 100 Coeficiente de variação Cv= DP/M X 100 baixa dispersão <15% média dispersão <30% alta dispersão - >30% Que tipos de variável • Quantitativa discreta. • Quantitativa Contínua. • Qualitativa Contínua. • Qualitativa Nominal. • Qualitativa Ordinal. Medidas de tendências centrais • Moda – vlr mais frequente na amostra • Mediana - vlr central de um conj. de dados ordenados • Média – X=Z/N Intervalo de confiança (X - ε) ; ( X =+ ε), lembrando que tem que calcular a media antes. Razão de Prevalência (RP): RP < 1 - prevalência menor nos expostos; RP = 1 - prevalência igual entre exposto e não exposto; RP > 1 - prevalência maior nos expostos; Por meio de uma razão, se a prevalência é (maior, igual ou menor) no grupo exposto do que no não exposto. Odds Ratio (OR) (Razão de Chance): Medida de associação que estima o risco relativo, o que é importante em estudos onde não é possível o cálculo da incidência. Chance de desenvolver a doença no grupo de expostos é maior ou menor do que no grupo de não expostos. OR < 1 - fator de proteção; OR = 1 - nulo; e OR > 1 – fator de risco Lucivânia Freitas Barros 2022.1 OR: 114 x 413/98 x 83 = 47082/8134 = 5,7 CENÁRIO – VIGILÂNCIA EM SAÚDE DA SMS Resolução nº 588, de 12 de julho de 2018 Institui a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS). Política Nacional de Vigilância em Saúde é uma política pública de Estado e função essencial do SUS, tendo caráter universal, transversal e orientador do modelo de atenção nos territórios, sendo a sua gestão de responsabilidade exclusiva do poder público. Entende-se por Vigilância em Saúde o processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças. Define Vigilância em Saúde: o processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, para a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças. Divide a vigilância em: Vigilância Epidemiológica: é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de saúde individual ou coletiva. Objetivo principal é orientar os profissionais de saúde no controle de doenças e agravos Saúde do trabalhador:um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho Vigilância Ambiental: busca fiscalizar os fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana Vigilância Sanitária: um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. Abrangendo: o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde; o controle da prestação de serviços que se relacionam com à saúde. A Vigilância Sanitária está presente nas três esferas de Governo: Federal, Estadual e Municipal. Cada esfera com atribuições específicas. Principal executora das ações e principal responsável por implementar serviços de vigilância sanitária. Tendo para isso, a cooperação técnica e financeira do Estado e da União. A Vigilância Sanitária trabalha na fiscalização dos estabelecimentos comerciais que exercem atividades de interesse à saúde; como o comércio de alimentos, consultórios médicos, salões de beleza, farmácias, entre outras inspeções e ações educativas ATRIBUIÇÕES DA VIGILANCIA SANITÁRIA NAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO ART. 16. A DIREÇÃO NACIONAL DO SISTEMA ÚNICO DA SAÚDE (SUS) COMPETE: I - Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; II - participar na formulação e na implementação das políticas: • a) de controle das agressões ao meio ambiente; • b) de saneamento básico; e • c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; III - definir e coordenar os sistemas: • a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; • b) de rede de laboratórios de saúde pública; • c) de vigilância epidemiológica; e • d) vigilância sanitária IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana; V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador; VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica; VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano; IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde; Lucivânia Freitas Barros 2022.1 X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais; XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde; XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde; XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional; XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde; XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal; XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais; XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal; XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. ART. 17. A DIREÇÃO ESTADUAL DO SISTEMA ÚNICO DA SAÚDE (SUS) COMPETE: I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde; II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS); III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde; IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: • a) de vigilância epidemiológica; • b) de vigilância sanitária; • c) de alimentação e nutrição; e • d) de saúde do trabalhador V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde humana; VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico; VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho; VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde; IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa; XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde; XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano; XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada ART. 18. À DIREÇÃO MUNICIPAL DO SISTEMA DE SAÚDE (SUS) COMPETE: I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho; IV - Executar serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; d) de saneamento básico; e e) de saúde do trabalhador; V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde Lucivânia Freitas Barros 2022.1 VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las; VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; (Exemplo: CIFARF) VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução; XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos desaúde no seu âmbito de atuação. ART. 19. AO DISTRITO FEDERAL COMPETEM AS ATRIBUIÇÕES RESERVADAS AOS ESTADOS E AOS MUNICÍPIOS. Art. 11 São responsabilidades da União, e compete ao Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a gestão da vigilância em saúde no âmbito da União Art. 12 São responsabilidades dos Estados, e compete às Secretarias de Saúde, a gestão da vigilância em saúde no âmbito estadual. Art. 13 São responsabilidades dos Municípios, e compete às Secretarias de Saúde, a gestão da vigilância em saúde no âmbito municipal. Art. 14 As responsabilidades do Distrito Federal, e competências de sua Secretaria de Saúde, compreendem, simultaneamente, aquelas relativas a Estados e Municípios. CENÁRIO – HOSPITAL VETERINÁRIO UB Portaria nº 782/2017: Esta Portaria define a relação das epizootias de notificação compulsória e suas diretrizes para notificação em todo o território nacional. DOENÇAS, AGRAVOS EM ANIMAIS OU EVENTOS DE SAUDE PUBLICA CONCEITOS VIGILÂNCIA EM ZOONOSES: Precaução, cuidado, prevenção; Atividade técnica de controle e medição de parâmetros definidos como indicadores de um risco específico ou de um desastre ZOONOSE: Doenças ou infecções naturalmente transmissíveis entre animais vertebrados e seres humanos (OMS, 2016). Exemplos: raiva, leishmaniose, febre amarela, toxoplasmose e outros. A transmissão pode ocorrer: a- zoonose de forma direta: através do contato com secreções (saliva, sangue, urina, fezes) ou contato físico como arranhaduras ou mordeduras b- zoonose de forma indireta: pode acontecer por meio de vetores como mosquitos e pulgas, por contato indireto com secreções, pelo consumo de alimento contaminado com o agente (viral, bacteriano, fúngico ou parasitário) VIGILÂNCIA ATIVA: Zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde: ações executadas de forma permanente; Zoonoses de relevância regional ou local; zoonoses emergentes e reemergentes: desenvolvimento e execução sistemática –identificação precoce, bloqueio do ciclo de transmissão – AÇÕES DE CONTROLE VIGILÂNCIA PASSIVA: Viabilizar meios para a identificação precoce de uma situação de risco real; VIGILÂNCIA DE ZOONOSES LOCAL - intervir com ações de controle EPIZOOTIAS: ocorrência de um determinado evento em um número de animais ao mesmo tempo e na mesma região, podendo levar ou não a morte SAÚDE ÚNICA: relação indissociável que existe entre a saúde animal, humana e ambiental. VETOR BIOLÓGICO: Vetores como artrópodes VETOR MECÂNICO: Objetos – seringa, agulha, celular ANTROPOZOONOSE: Doença de animais que podem ser transmitidas aos humanos ZOOANTROPOZOONOSE: Doença primárias do humem que podem ser transmitidas os animais. ANFIXENOSE: doença causada por parasito ANTROPONOSE: doença onde o humano é único reservatório CICLOZOONOSE: necessita de mais 1 hospedeiro para completar o ciclo PROFILAXIA: conjunto de medidas que tem finalidade de prevenir ou atenuar uma doença, suas complicações e consequências. QUIMIOPROFILAXIA: profilaxia medicamentosa. Pródromos: sintomas indicativo do inicio de uma doença. Lucivânia Freitas Barros 2022.1 ARBOVIROSE: vírus que são transmitidos e mantidos em natureza em ciclos envolvendo vetores artrópodes hematófagos (mosquitos e carrapatos) e hospedeiros vertebrados (mamíferos, aves, anfíbios e répteis). Exemplos: dengue, Zika, Chikungunya (aedes aegypti) LETALIDADE: característica ou condição do que é letal-morte. MORBIDADE: conj.de causas capazes de produzir uma doença MORTALIDADE: é um índice demográfico obtido pela relação entre o número de mortos de uma população e um determinado espaço de tempo, normalmente um ano ESPECIFICIDADE: Capacidade de detectar os não doentes, confiança do teste no VN dividir (VN + FP)= SENCIBILIDADE: Capacidade de detectar os doentes, confiança do teste no VP dividir (VP + FN)= SISTEMA DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL E SEUS PROGRAMAS ESTRATÉGICOS VIGIAR: vigilância em saúde de populações expostas a poluentes atmosféricos. VIGIÁGUA (SISÁGUA): monitoramento da qualidade de água para consumo humano. Garantir à população o acesso à água em Quantidade suficiente e qualidade compatível com o Padrão de potabilidade, estabelecido na legislação Vigente, como parte integrante das ações de promoção Da saúde e prevenção dos agravos transmitidos pela Água. Padrão de potabilidade brasileiro Padrão microbiologico: Bactéria, enterobacteria, protozoários, giardias. Padrão físico químico: Turbidez, agrotóxicos, radioatividade, substâncias organicas/inorgânicas Padrão organolepticos: Cor, odor, gosto. SiSagua: É um instrumento do Vigiágua que tem como finalidade de auxiliar o gerenciamento de risco saúde a partir dos dados gerados rotineiramente pelos profissionais do setor saúde (vigilância) e responsáveis pelos serviços de abastecimento de água (controle) e da geração de informações em tempo hábil para planejamento, tomada de decisão e execução de ações de saúde relacionadas à água para consumo humano. VIGIPEQ: vigilância em saúde de populações expostas a contaminantes químicos. Essa ferramenta permite a obtenção de informações atualizadas que permitem descrever as principais características dessas populações. Para viabilizar a implantação dessas Vigilâncias, foram selecionadas cinco substâncias prioritárias: Mercúrio; Amianto; Chumbo; Benzeno; e Agrotóxicos. VIGIDESASTRE: vigilância em saúde ambiental relacionada aos riscos decorrentes de desastres naturais. (ex: Brumadinho) VIGIFIS: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada aos Fatores Físicos, é responsável pelas ações que visam proteger a saúde da população exposta – ou potencialmente exposta – aos riscos das radiações ionizantes (RI) e das radiações não ionizantes (RNI). Radiação Ionizante: Ondas eletromagnéticas de frequência muito elevadas( Raio X e Gamma), que contem energia fotônica suficiente para produzir a ionização. EX: RX, exploração de uranio, usina nuclear Não ionizante: Radiaçãode frequencia igual ou menos que a da luz. EX: Linhas de transmissão de energia, celulares e microondas. VIGISOLO: O Vigisolo, componente do Vigipeq, atua na prevenção e no controle dos fatores de risco e das doenças ou dos agravos à saúde relacionados à contaminação por substâncias químicas no solo. VIGILÂNCIA DAS ARBOVIROSES Vírus passíveis de transmissão inter-humana através da picada de artrópodes. As arboviroses são agravos em saúde EVITÁVEIS PORTARIA Nº 1.061, DE 18 DE MAIO DE 2020 Revoga a Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020, e altera a Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir a doença de Chagas crônica, na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. • Importância da notificação de casos suspeitos É obrigatória para todos os profissionais de saúde do sistema público ou privado, que prestam assistência ao paciente, conforme Portaria nº 1.061 de 17 de fevereiro de 2020. As arboviroses são doenças de notificação compulsória, conforme estabelecido na Portaria nº 1.061 de 18 de maio de 2020. • Imprescindível notificação oportuna e qualificada dos casos suspeitos, pois a notificação incompleta Febre Amarela, óbitos por Dengue, Chikungunya e Zika Vírus devem ter notificadas imediatas (em 24 horas) ao Serviço de Vigilância Epidemiológica Municipal, à Regional de Saúde e ao Setor de Antropozoonoses/Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS). OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA SENTINELA Monitorar as tendências dos casos de doenças neuroinvasivas por arbovírus e sua relação com os casos notificados de dengue, chikungunya e Zika. Detectar precocemente alteração no padrão de ocorrência de casos de doenças neuroinvasivas –encefalite viral aguda (A86), mielite transversa viral aguda (G05.1), encefalomielite disseminada aguda (G05.8) e síndrome de Guillain-Barré (G61.0). Identificar os possíveis agentes envolvidos nos casos de doenças neuroinvasivas por arbovírus, com foco principal nos vírus DENV, CHIKV, ZIKV. Caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de doenças neuroinvasivas por arbovírus. Detectar a introdução, a disseminação ou a reemergência de outros arbovírus neurotrópicos. CENÁRIO – UBS URAPURU Portaria de Consolidação nº 2 de 28 setembro de 2017. Anexo XXII Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) (Origem: PRT MS/GM 2436/2017). Aprova a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), com vistas à revisão da regulamentação de Lucivânia Freitas Barros 2022.1 implantação e operacionalização vigentes, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente Atenção Básica, na Rede de Atenção à Saúde (RAS). – Ações de Vigilância em Saúde no contexto da Atenção Básica ou Atenção Primária à Saúde; Para tanto é fundamental a integração do trabalho entre Atenção Básica e Vigilância em Saúde, que é um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando ao planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde. a. vigilância da situação de saúde da população, com análises que subsidiem o planejamento, estabelecimento de prioridades e estratégias, monitoramento e avaliação das ações de saúde pública; b. detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta de saúde pública; c. vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis; e d. vigilância das violências, das doenças crônicas não transmissíveis e acidentes.] EPIDEMIOLOGIA E SITUAÇÃO ATUAL DAS PRINCIPAIS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E CONDIÇÕES CRÔNICAS NO BRASIL DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COM TENDENCIA DESCENDENTE: difteria, rubéola, coqueluche e tétano acidental, doença de chagas e hanseníase DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COM QUADRO DE PERSISTÊNCIA: malária, meningites, leishmaniose visceral, leishmaniose tegumentar americana, FA silvestre, hepatites virais leptospirose DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS EMERGENTES E REEMERGENTES: dengue, hantavirose CONDIÇÕES CRÔNICAS: A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como DCNT somente as doenças do aparelho circulatório (DAC), neoplasias ou cânceres (CA), doenças respiratórias crônicas (DRC) e diabetes mellitus (DM). EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS E AGRAVOS PREDOMINANTES NA POPULAÇÃO NEGRA E INDÍGENA NO BRASIL NEGRA: anemia falciforme, DM II, deficiência de glicose-6- fosfato desidrogenase INDÍGENA: lembrar da situação nutricional. Anemia, tuberculose, malária, parasitose intestinal, hepatites, leishmaniose visceral, HAS CONSIDERAÇÕES SOBRE FARMACOVIGILÂNCIA, TECNOVIGILÂNCIA E HEMOVIGILÂNCIA Farmacovigilância é definida como a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou outros problemas relacionados a medicamentos, sendo o farmacêutico figura essencial nesse processo, visto ser o profissional do medicamento, detentor do conhecimento técnico e de habilidades fundamentais na identificação de possíveis reações adversas a medicamentos, suspeitas de interações medicamentosas, eventos adversos por desvio de qualidade de medicamentos, detecção de possíveis inefetividade terapêutica, entre outras situações passíveis de notificação. NOTIVISA - Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária, Tecnovigilância: compreende o sistema de vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de produtos para a saúde (equipamentos, materiais, artigos médico-hospitalares, implantes, produtos para diagnóstico de uso "in-vitro") disponibilizados no mercado, com vistas a recomendar a adoção de medidas que garantam a segurança sanitária do uso desses produtos na promoção e proteção da saúde da população. Hemovigilância: é um sistema de avaLia- ção e aLerta, organizado com o objetivo de recoLher e avaLiar informações sobre os efeitos indesejáveis e/ou inesperados da utiLização de hemocomponentes a fim de prevenir o aparecimento ou re- corrência desses efeitos. OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NÚMERO 3 1 - Erradicação da pobreza 2 - Fome zero e agricultura sustentável 3 - Saúde e Bem-estar 4 - Educação de qualidade 5 - Igualdade de Gênero - 6-Água potável e Saneamento - 7- Energia Acessível e Limpa 8 - Trabalho decente e crescimento econômico 9 - Indústria, Inovação e Infra-estrutura 10 - Redução das desigualdades METAS DA ODS 3 • Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos. • acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos • acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água, e outras doenças transmissíveis. • reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis • Reforçar a prevenção e o tratamento do abuso de substâncias, incluindo o abuso de drogas entorpecentes e uso nocivo do álcool. • reduzir pela metade as mortes e os ferimentos globais por acidentes em estradas.
Compartilhar