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RESUMO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE LUCIVANIA SFB

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Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
Vigilância em saúde Vigilância em saúde 
 
 
 
LEAVELL E CLARK (1965) Prevenção1ª, 2ª e 3ª 
"Todas as inter-relações do agente, do hospedeiro e do meio 
Ambiente. Se a prevenção não for 1ª, 2ª e 3ª não é de Leavell 
e Clark. 
“HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA”? 
O curso da doença início até sua resolução, sem intervenção médica! 
PREVENÇÃO DE AGRAVOS, PROMOÇÃO DA SAÚDE E 
REDUÇÃO DE VULNERABILIDADES 
PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO 
↪Prevenção primária: Ações desenvolvimento antes do 
período de uma doença, se divide em promoção da saúde e 
proteção específica. Modificação da exposição já existente aos 
fatores de risco, para evitar o desenvolvimento de doenças. 
 
↪ PROMOÇÃO DA SAÚDE – identificar na comunidade 
necessidade de condições para melhorar a qualidade de vida. 
 Boas condições de moradia, 
 Nutrição, 
 Trabalho e transporte; 
 Acesso a serviços, 
 Informações e insumos em educação, 
 Saúde, lazer e cultura; 
 
↪ PROTEÇÃO ESPECÍFICA – pessoa busca melhorar sua 
qualidade de vida, ou não percebe melhora e usa para 
melhorar sua qualidade de vida. 
 Combate aos criadouros domiciliares do aedes aegypti para o 
controle da dengue; 
 O controle biológico das larvas dos anopheles para a 
prevenção da malária; 
 A fluoração da água para o combate à cárie dentária; 
 Adição de iodo ao sal para combate do bócio endêmico; 
 A distribuição de camisinhas para a prevenção das doenças 
sexualmente transmissíveis; 
PERÍODO PATOLÓGICO OU PATOGÊNICO 
↪ Prevenção secundária: Ações no período patogênico ou 
patológico - diagnóstico, tratamento precoce, achado de caso 
(limitação de dano), engloba estratégias populacionais para 
detecção precoce de doenças. Também contempla ações com 
indivíduos doentes ou acidentados com diagnósticos 
confirmados, para que se curem ou mantenham-se 
funcionalmente sadios, evitando complicações e mortes 
prematuras. Se dá por meio de práticas clínicas preventivas e 
de educação em saúde, objetivando a adoção/mudança de 
comportamentos (alimentares, atividades físicas, etc.) 
Ex: Exame citopatológico de colo uterino; mamografia de 
rotina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
↪Prevenção Terciária: Reabilitação e Proteção: Consiste no 
cuidado de sujeitos com sequelas de doenças ou acidentes, 
visando a recuperação ou a manutenção em equilíbrio 
funcional. 
Ex: tratamento e cuidados após o tratamento. 
 
↪ Prevenção quaternária: Prevenção das iatrogênicas médicas. 
São estratégias para evitar ou atenuar o excesso de 
intervencionismo no tratamento da doença, fornecendo 
informação necessária e suficiente para pacientes poderem 
tomar decisões autônomas, sem falsas expectativas, 
conhecendo as vantagens e os inconvenientes dos métodos 
diagnósticos ou terapêuticos propostos. 
Criado por “MARC JAMOULLE – 1995” 
Ex: cuidados paliativos de pacientes com câncer, prevenindo e 
aliviando o sofrimento. 
 
↪ PREVENÇÃO PRIMORDIAL: Estratégias para evitar A 
INSTALAÇÃO DOS FATORES DE RISCO QUE POSSAM 
DESENCADEAR DOENÇAS OU AGRAVOS À SAÚDE. 
Ex: campanhas anti-tabagismo para não-fumantes; prática 
regular de exercício físico, fluoração da água. 
 
↪ PREVENÇÃO ESTRUTURAL: Prevenção por políticas públicas, 
atua nos fatores determinantes e condicionantes do processo 
saúde-doença. 
Ex.: auxilio emergencial, SUS, bolsa família. 
 Sem prevenção estrutural as ações médicas são meramente 
paliativas. 
Criada por “MARIA ZÉLIA ROUQUAYROL ”. 
 
NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
 
Art. 198 – As ações e serviços públicos de saúde integram uma 
rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema 
único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
I – descentralização, com direção única em cada esfera de 
governo; 
II – atendimento integral, com prioridade para as atividades 
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; 
III – participação da comunidade. 
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
INDICADORES DE SAÚDE: MORBIDADE 
 
INCIDÊNCIA: 
CI= NÚMERO DE CASOS NOVOS X 100.000 HABITANTES 
 TOTAL POPULAÇÃO EXPOSTA SEG. IBGE 
 
PREVALÊNCIA: 
CP= NÚMERO DE CASOS NOVOS+ ANTIGOSX100.000 HABITANTES 
TOTAL POPULAÇÃO EXPOSTA SEG. IBGE 
 
COEFICIENTE DE DETECÇÃO 
CD = N DE CASOS NOVOS REALMENTE DETECTADOS X 100.000 HAB 
TOTAL POPULAÇÃO EXPOSTA SEG. IBGE 
 
MORTALIDADE MATERNA: 
CMM= NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS X 100.000 NV 
 TOTAL DE NASCIDOS VIVOS 
 
MORTALIDADE INFANTIL 
CMI= NÚMERO DE ÓBITOS < 1 ANOX1.000 NV 
 TOTAL DE NASCIDOS VIVOS 
 
MORTALIDADE NA INFANTIL 
CMI= NÚMERO DE ÓBITOS DE 1-5 ANOX1.000 NV 
 TOTAL DE NASCIDOS VIVOS 
 
MORTALIDADE NEONATAL 
CMN= NÚMERO DE ÓBITOS NEONATAIS 0-27DIASX1.000 NV 
TOTAL DE NASCIDOS VIVOS 
 
MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE 
CMNP= Nª DE ÓBITOS NEONATAIS PRECOCE 0-6 DIASX1.000 NV 
 TOTAL DE NASCIDOS VIVOS 
 
MORTALIDADE NEONATAL TARDIO 
CMNT= Nª DE ÓBITOS NEONATAIS TARDIO 7-27 DIASX1.000 NV 
 TOTAL DE NASCIDOS VIVOS 
 
MORTALIDADE PÓS NEONATAL 
CMPN= Nª DE ÓBITOS PÓS-NEONATAIS DE 28-364 DIASX1.000 NV 
 TOTAL DE NASCIDOS VIVOS 
 
MORTALIDADE PÓS NEONATAL 
CMPN= Nª DE ÓBITOS PÓS-NEONATAIS DE 28-364 DIASX1.000 NV 
 TOTAL DE NASCIDOS VIVOS 
 
MORTALIDADE PERINATAL 
CMP= Nª DE ÓBITOS FETAIS 22S + OBITOS 0-6DIAS X 1.000 NV 
 TOTAL DE NASCIDOS VIVOS + ÓBITOS 22SEMANAS 
 
MORTALIDADE GERAL: 
CMG= NÚMERO DE ÓBITOS NA CIDADE X 1.000 HABITANTES 
 TOTAL DE POPULAÇÃO EXPOSTA DO MEIO DO ANO 
 
TAXA DE FECUNDIDADE: 
TF = NÚMERO NASCIDOS VIVOS X 1.000 
POPULAÇÃO DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL (15-49ANOS) 
 
NATALIDADE: 
TN = NÚMERO TOTAL DE NASC VIVOS RESIDENTES X 1.000HAB. 
 POPULAÇÃO TOTAL RESIDENTES 
 
SWAROOP E UEMURA: 
CSU= NÚMERO DE ÓBITOS DE 50 ANOS OU MAIS X 100 
 TOTAL DE ÓBITOS 
 
TAXA DE ATAQUE 
TA= NÉMERO DE PESSOAS AFETADASX100 
 POPULAÇÃO EXPOSTA SEG. IBGE 
EVOLUÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA 
 
 Hipócrates = médico grego, século V a .C - pai da 
medicina, pai da epidemiologia ou o primeiro 
epidemiologista. “Ares, águas e lugares” = estudo por 
Hipócrates onde distribuía as doenças em termos de suas 
ligações aos elementos naturais 
 John Snow (1813-1858) – investigou a epidemia de cólera em 
Londres no período de 1849-1854 – pai da “epidemiologia de 
campo”. 
 Louis Pasteur (1822-1895) – pai da bacteriologia – 
influenciou a história da epidemiologia. Identificou e isolou 
bactérias. 
 Oswaldo Cruz = foi responsável pela revolta da vacina, 
conseguiu em algumas regiões erradicar a febre amarela 
urbana (Aedes aegypti) – fundou o Instituto Manguinhos no 
Rio de Janeiro 
 Carlos Chagas = descreveu a doença de Chagas 
 Adolfo Lutz diretor do Institut bacteriológico 
 Emílio Ribas = estudo de endemias 
 Girolamo Frascatoro – Teoria do Contágio 
 Ignaz Semmelwies (1818-1865) – investigou as causas da 
febre puerperal em Viena. Preconizou medidas de higiene e 
lavagem das mãos. Sugestões não aceitas. 
 Edward Jenner (1743-1823) – o primeiro a utilizar uma 
vacina empregada contra a varíola – pai da Imunologia. 
 Gregor Mendel (1822-1884)- estudos genéticos – estudos 
sobre a distribuição desigual da doença, na coletivadade 
Os quatro humores corporais correspondiam à 
ÁGUA, TERRA, FOGO E O AR 
Teoria da unicausalidade = cada doença tem um agente 
específico que afeta o homem. Depois foi substituída pela 
teoria da multicausalidade. 
Teoria da multicausalidade = 
microrganismo, o homem e o ambiente 
um terceiro elemento responsável pelas 
doenças. 
TRIADE DA EPIDEMIOLOGIA 
 
TRANSIÇÃO DEMOGRAFICA E EPIDEMIOLOGICA 
 
As doenças infecciosas e as enfermidades carenciais 
 Transição nutricional se vê hoje no mundo, crianças 
desnutridas que se viam antigamente agora não se vê tão 
frequentemente quantocrianças obesas. 
NUMERADOR 
DENOMINADO
R 
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
 O Brasil ainda não conseguiu fazer sua transição para 
valores mais baixos de doenças infecciosas e parasitárias 
(DIPS) como outros países desenvolvidos provavelmente 
por motivos de geografia, cultura, acesso a serviços de 
saúde. 
 O gráfico de epidemiologias e gráficos de morte mostravam 
queda de DIPS, mas com a covid- 19, esse gráfico aumentou. 
 
As doenças crônicas- degenerativas outros danos a saúde 
 No gráfico de epidemiologias e gráficos de morte 
estão ocupando um espaço muito importante no 
Brasil. Ex: doenças cardiovasculares e canceres 
 O Brasil está envelhecendo e 
o gráfico está se invertendo 
virando um balão, pois, a 
expectativa de vida está 
aumentando, a taxa de 
mortalidade e a taxa de 
fecundidade/natalidade 
estão diminuindo. 
 
MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA 
 
Estudos descritivos e analíticos: 
 
Descritivos – informar sobre a frequência e distribuição 
de um evento 
Analíticos – investigar a associação entre dois eventos, no 
intuito de estabelecer explicações para uma eventual 
relação observada entre eles. 
Estudos experimentais ou de intervenção 
 
Descrever as condições de saúde da população 
Investigar os FD da situação de saúde 
Avaliar o impacto das ações para alterar a situação 
de saúde. Em nível coletivo e em nível individual 
 
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA 
“é o estudo da distribuição de frequência das doenças e dos 
agravos à saúde coletiva, em função de variáveis ligadas ao 
tempo, ao espaço – ambientais e populacionais – e à pessoa, 
possibilitando o detalhamento do perfil epidemiológico. 
 
 
 
 
 
 
COMPORTAMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS DOENÇAS 
Agravos e eventos de saúde pública no tempo espaço-
lugar. 
 Quem? - grupos mais vulneráveis (idade, sexo, raça, 
escolaridade, estilo de vida, profissão, cultura, religião etc) 
(PESSOA) 
 Onde? - agregados (cluster espacial ex.epidêmico) - 
características climáticas, solo, vegetação, - rural x urbano; - 
difusão - espalhamento (migração e mobilidade) (LUGAR) 
 Quando? - intervalo de tempo (estudo de seguimento); - ano 
cronológico (2012); - estação do ano (tipicamente de inverno); 
- agregados (cluster temporal ex.epidêmico) (TEMPO) 
 Epidemiologia estuda o que afeta a população, se 
restringe a doenças transmissíveis por agentes 
infecciosos. 
 
CENÁRIO – CADIP 
DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011: 
Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para 
dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o 
planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação 
interfederativa, e dá outras providências. 
Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas 
Redes de Atenção à Saúde os serviços: 
I - de atenção primária; (UBS – única que é preferencial) 
II - de atenção de urgência e emergência; (UPA, SAMU) 
III - de atenção psicossocial; (CAPS) 
IV - especiais de acesso aberto. 
 
CADIP – geralmente cuida da saúde do trabalhador, como por 
exemplo acidente de trabalho. É também secundário para casos 
de infectologia, outros serviços como vítimas de abuso sexual, 
pré tratamento para infecção de HIV. 
Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado 
nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar 
novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, 
considerando as características da Região de Saúde. 
DEFINIÇÕES 
EPIDEMIA: ocorrência, em uma regição, de um número de 
casos de um agravo ou doença que exceda a incidência 
normalmente esperada. 
 
ENDEMIA: É a presença constante de um agravo em uma dada 
população ou área geográfica, incidência constante de novos 
casos na área. Doenças que residiam na comunidade, aquela 
que sempre naquele período do ano/mês são sempre 
esperados. 
 
PANDEMIA: Epidemias que envolvem continentes, ultrapassa 
os limites geográficos. 
 
SURTO EPIDEMICO: É uma epidemia espacialmente 
circunscritas, em um local fechado escola, asilo, hospital... 
 
PATOGENICIDADE: Bioagente que provoca a doença 
VIRULÊNCIA: Bioagente produz doença grave ou fatal 
 
IMUNOGENICIDADE: Induz imunidade no hospedeiro 
 
INFECTIVIDADE: Penetração, alojamento e multiplicação de 
um bioagente patogênico no organismo de pessoa ou animal. 
 
INFESTAÇÃO: alojamento, desenvolvimento, e reprodução de 
SEMANAS EPIDEMIOLOGICAS 
Por convenção internacional as semanas 
epidemiológicas são contadas de domingo a sábado. A 
primeira semana do ano é aquela que contém o maior 
número de dias de janeiro e a última a que contém o 
maior de dias de dezembro. 
22 29/05/2022 04/06/2022 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.508-2011?OpenDocument
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
um artrópode na superfície do corpo de humanos ou animais. 
 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: intervalo de tempo que decorre 
entre uma exposição ao ag. Infecciosoe o aparecimentoo de 
sinais e sintomas da doença. 
 
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: Agente infeccioso pode 
ser transmitido direto ou indiretamente de uma pessoa 
infectada a outra, ou de um animal infectado ao homem ou de 
um homem infactado ao animal. 
 
GOTÍCULAS: Pesada cai com menos de 1m é considerado a 
principal forma de transmissão de covid 
 
AEROSSÓIS: wells mais de 1m e contato permanente. 
 
AGRAVO: qualquer dano à integridade física ou mental do 
indivíduo, provocados por circunstancias nocivas. Todo 
acidente de RELEVANCIA PUBLICA na SAUDE (segundo SINAN) 
Ex: acidente biológicos (furo de dedo) intoxicações por 
substancias químicas abuso de drogas lesões por violências 
interpessoais lesão autoprovocadas. 
 
DOENÇA: enfermidade ou estado clinico, que represente ou 
possa representar um dano significativo para os seres 
humanos. Toda alteração orgânica desencadeada por agente 
etiológico. 
EVENTO DE SAÚDE (ESP): situação que pode constituir 
potencial ameaça a saúde pública. 
(surto/epidemia/pandemia) 
EVENTO DE SENTINELA: Situação que pode constituir 
potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto 
ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, 
alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças 
conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a 
magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a 
vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes 
de desastres ou acidentes. 
EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINA: Evento grave OU morte, 
só nesses dois casos irei notificar 
CASOS ALOCTONE: caso originado de um local diferente do 
município de origem 
CASOS AUTOCTONE: caso de origem local 
REEMERGENTE: doença eliminada ou erradicada volta 
EMERGENTE: problema de saúde novo q a incidência cresceu 
nos últimos anos. 
RECRUDESCENTE :doença nova que surgiu nos últimos 25anos 
LATENTE: portador passivo, assintomático. 
ERRADICAR UMA DOENÇA – Zerar sua incidência 
ELIMINAR UMA DOENÇA –Prevalencia é <1caso por 1000hab 
REINCIDIVA – Indivíduo volta apresentar sinais e sintomas da 
doença após alta ou cura 
RECAÍDA - Indivíduo volta apresentar sinais e sintomas da 
doença durante o tratamento 
AUTORIDADES DE SAÚDE: o Ministério de Saúde e as 
Secretárias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, 
responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão 
do Sistema Único de Saúde (SUS) 
ICEBERG EPIDEMIOLGICO: Números de casos notificados de 
uma doença não correspondem à realidade. Motivos:Doença 
assintomática/oligoassintomática; Erro médico; Dificuldade de acesso 
ao serviço; Ineficácia ao programa de rastreio mais ou menos 5x. 
TAXA DE DETEÇÃO: percentual de indivíduos afetados, que são 
identificados +, risco acima do nível de corte – limite entregue. 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA: comunicação obrigatória à 
autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de 
saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, 
públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou 
confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública. 
OBRIGAÇÃO ao atender pela PRIMEIRAVEZ CASO SUSPEITO ou 
CONFIRMADO de agravo, doença, evento. 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA (NCI): notificação 
compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir 
do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento 
de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido 
disponível 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA SEMANAL (NCS): notificação 
compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do 
conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; 
VIGILÂNCIA SENTINELA: modelo de vigilância realizada a partir 
de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de 
morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse 
para a saúde pública, com participação facultativa, segundo 
norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de 
Vigilância em Saúde. 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE: 
SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) 
SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade) 
SINASC (Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos) 
SIA: SISTEMA DE INFORMACAO AMBULATORIAL 
SIH: Sistema de Informações Hospitalares (SIH) E E-SUS ab 
SINAN: estabelecer uma lista NACIONAL de AGRAVOS, 
EVENTOS e DOENÇAS de NOTIFICACAO COMPULSORIA. 
A notificação é realizada através o preenchimento de 2 fichas 
Oficial de NOTIFICAÇÃO compulsória (uma única ficha) 
Original de INVESTIGAÇÃO (são duas cópias) – então são duas 
copias, uma vai para a vigilância epidemiológica junto com a 
ficha de notificação, porque serão cadastradas junto no SINAN 
em até 7 dias e a outra cópia, fica no prontuário do paciente 
As notificações pelo SINAN podem ocorrer de duas FORMAS: 
IMEDIATA: nesse caso, além do preenchimento do citado 
acima, o profissional deverá proceder a comunicação para a 
vigilância epidemiológica em um prazo de 24 HORAS. 
lembrando que nesses casos o conhecimento do profissional é 
fundamental sobre os casos suspeitos . 
MEDIATA: é quando geralmente o caso precisa ser confirmado, 
ou por exames, até pela clinica médica, no caso de hanseniase 
indeterminada e tuberculoide 
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
LISTA NACIONAL DE DOENÇAS E AGRAVOS 
DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA (ATÉ 24H) 
 
NOTIFICAÇÃO MEDIATA (SEMANAL) 
 
 
 
 
 
Portaria nº 1.061, de 18 de maio de 2020 que revoga a Portaria nº 
264, de 17 de fevereiro de 2020, e altera a Portaria de Consolidação 
nº 4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir a doença de 
Chagas crônica, na Lista Nacional de Notificação Compulsória de 
doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de 
saúde públicos e privados em todo o território nacional; 
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
CENÁRIO – LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 
A Bioestatística é a aplicação de estatística ao campo 
biológico e médico. Ela é essencial ao planejamento, coleta, 
avaliação e interpretação de todos 
Os dados obtidos em pesquisa na área biológica e médica. 
É fundamental à epidemiologia, à ecologia, à psico- Logia 
social e à medicina baseada em evidência. 
Uma boa definição de estatística é a de ser um conjunto 
de métodos es- pecialmente apropriados à coleta, à 
presentação (organização, resumo e descrição), à análise e à 
interpreta- ção de dados de observação, tendo como objetivo 
a compreensão de uma realidade específica para a tomada 
da decisão. 
Não existem estatísticas especiais, como bioestatística e 
estatística econômica, mas sim aplicações espe- cíficas de 
estatística em determina- das áreas, o que Leva a dividir a 
estatís- tica especificamente para questões di- dáticas. 
Bioestatística descritiva parte da estatística que se preocupa 
somente com a descrição de determinadas características de 
um grupo, sem tirar conclusões sobre um grupo maior. 
DATASUS é o departamento de infor- mática do Sistema 
Único de Sa úde do BrasiL. 
Trata-se de um órgão da Secretaria de Gestão Estratégica e 
Participativa do Ministério da Saúde, com a respon- 
sabiLidade de coLetar, processar e disse- minar informações 
sobre saúde. 
O Datasus administra informações de saúde (indicadores 
de saúde, assistência à saúde, informações epidemioLógicas 
e de morbidade, informações sobre a rede de assistência à 
saúde, estatísti- cas vitais, informações demográficas e 
socioeconômicas) e informações finan- ceiras (referentes aos 
recursos do Fundo NacionaL de Saúde transferidos aos 
municípios, aos créditos aos presta- dores de serviços de 
saúde, aos orça- mentos púbLicos de saúde decLarados peLos 
Estados, peLo Distrito FederaL e peLos Municípios). Essas 
bases de dados podem ser consuLtadas no portaL do Datasus. 
 É responsáveL, também, peLos sistemas e apLicativos 
necessários para registrar e processar as informações de 
saúde. Um exempLo é o Cadastro NacionaL de 
EstabeLecimentos de Saúde (CNES), que contém todas as 
informações sobre a base instaLada para atendimento à po- 
puLação no país: equipamentos, Leitos e os profissionais, por 
especiaLidade, com informações tanto do segmento privado 
conveniado ao SUS quanto do segmento púbLico. Os 
sistemas de saúde adminis- trados peLo Datasus ainda não 
são inte- grados entre si. 
Frequência relativa 
FR= expostos (dividido) / total dos expostos x 100 
Coeficiente de variação 
Cv= DP/M X 100 
baixa dispersão <15% 
média dispersão <30% 
alta dispersão - >30% 
Que tipos de variável 
• Quantitativa discreta. 
• Quantitativa Contínua. 
• Qualitativa Contínua. 
• Qualitativa Nominal. 
• Qualitativa Ordinal. 
Medidas de tendências centrais 
• Moda – vlr mais frequente na amostra 
• Mediana - vlr central de um conj. de dados ordenados 
• Média – X=Z/N 
Intervalo de confiança 
(X - ε) ; ( X =+ ε), lembrando que tem que calcular a 
media antes. 
Razão de Prevalência (RP): 
 RP < 1 - prevalência menor nos expostos; 
 RP = 1 - prevalência igual entre exposto e não 
exposto; 
 RP > 1 - prevalência maior nos expostos; 
Por meio de uma razão, se a prevalência é 
(maior, igual ou menor) no grupo exposto do que no não 
exposto. 
Odds Ratio (OR) (Razão de Chance): 
Medida de associação que estima o risco relativo, o que 
é importante em estudos onde não é possível o cálculo 
da incidência. Chance de desenvolver a doença no grupo 
de expostos é maior ou menor do que no grupo de não 
expostos. 
 OR < 1 - fator de proteção; 
 OR = 1 - nulo; e OR > 1 – fator de risco 
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
 
OR: 114 x 413/98 x 83 = 47082/8134 = 5,7 
CENÁRIO – VIGILÂNCIA EM SAÚDE DA SMS 
Resolução nº 588, de 12 de julho de 2018 
Institui a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS). 
Política Nacional de Vigilância em Saúde é uma política 
pública de Estado e função essencial do SUS, tendo caráter 
universal, transversal e orientador do modelo de atenção nos 
territórios, sendo a sua gestão de responsabilidade exclusiva 
do poder público. 
Entende-se por Vigilância em Saúde o processo contínuo e 
sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e 
disseminação de informações sobre eventos relacionados à 
saúde, visando o planejamento e a implementação de 
medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção 
e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, para 
a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e 
controle de riscos, agravos e doenças. 
Define Vigilância em Saúde: o processo contínuo e sistemático 
de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de 
informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o 
planejamento e a implementação de medidas de saúde 
pública, para a proteção e promoção da saúde da população, 
prevenção e controle de riscos, agravos e doenças. Divide a 
vigilância em: 
Vigilância Epidemiológica: é um conjunto de ações que 
proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
saúde individual ou coletiva. Objetivo principal é orientar os 
profissionais de saúde no controle de doenças e agravos 
Saúde do trabalhador:um conjunto de atividades que se 
destina, através das ações de vigilância epidemiológica e 
vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação 
da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos 
advindos das condições de trabalho 
Vigilância Ambiental: busca fiscalizar os fatores determinantes 
e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde 
humana 
 Vigilância Sanitária: um conjunto de ações capaz de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos 
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da 
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de 
interesse da saúde. Abrangendo: o controle de bens de 
consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a 
saúde; o controle da prestação de serviços que se relacionam 
com à saúde. A Vigilância Sanitária está presente nas três 
esferas de Governo: Federal, Estadual e Municipal. Cada 
esfera com atribuições específicas. Principal executora das 
ações e principal responsável por implementar serviços de 
vigilância sanitária. Tendo para isso, a cooperação técnica e 
financeira do Estado e da União. 
A Vigilância Sanitária trabalha na fiscalização dos 
estabelecimentos comerciais que exercem atividades de 
interesse à saúde; como o comércio de alimentos, consultórios 
médicos, salões de beleza, farmácias, entre outras inspeções e 
ações educativas 
ATRIBUIÇÕES DA VIGILANCIA SANITÁRIA NAS 
TRÊS ESFERAS DE GOVERNO 
ART. 16. A DIREÇÃO NACIONAL DO SISTEMA ÚNICO DA SAÚDE 
(SUS) COMPETE: 
I - Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e 
nutrição; 
II - participar na formulação e na implementação das políticas: 
• a) de controle das agressões ao meio ambiente; 
 • b) de saneamento básico; e 
 • c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; 
III - definir e coordenar os sistemas: 
• a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; 
• b) de rede de laboratórios de saúde pública; 
• c) de vigilância epidemiológica; e 
• d) vigilância sanitária 
IV - participar da definição de normas e mecanismos de 
controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou 
dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana; 
 V - participar da definição de normas, critérios e padrões para 
o controle das condições e dos ambientes de trabalho e 
coordenar a política de saúde do trabalhador; 
 VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância 
epidemiológica; 
VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de 
portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser 
complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; 
VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o 
controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e 
serviços de consumo e uso humano; 
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de 
fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades 
representativas de formação de recursos humanos na área de 
saúde; 
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução 
da política nacional e produção de insumos e equipamentos 
para a saúde, em articulação com os demais órgãos 
governamentais; 
XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência 
nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de 
assistência à saúde; 
XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e 
substâncias de interesse para a saúde; 
XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da 
sua atuação institucional; 
XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema 
Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de 
assistência à saúde; 
XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas 
e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, 
respectivamente, de abrangência estadual e municipal; 
XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema 
Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; 
XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços 
de saúde, respeitadas as competências estaduais e 
municipais; 
XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no 
âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, 
Municípios e Distrito Federal; 
 XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar 
a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território 
Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios 
e Distrito Federal. 
ART. 17. A DIREÇÃO ESTADUAL DO SISTEMA ÚNICO DA 
SAÚDE (SUS) COMPETE: 
I - promover a descentralização para os Municípios dos 
serviços e das ações de saúde; 
II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do 
Sistema Único de Saúde (SUS); 
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e 
executar supletivamente ações e serviços de saúde; 
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e 
serviços: 
• a) de vigilância epidemiológica; 
• b) de vigilância sanitária; 
• c) de alimentação e nutrição; e • d) de saúde do trabalhador 
V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos 
agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde 
humana; 
VI - participar da formulação da política e da execução de ações 
de saneamento básico; 
VII - participar das ações de controle e avaliação das condições 
e dos ambientes de trabalho; 
VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar 
e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde; 
IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e 
gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência 
estadual e regional 
X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública 
e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua 
organização administrativa; 
XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o 
controle e avaliação das ações e serviços de saúde; 
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter 
suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para 
produtos e substâncias de consumo humano; 
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária 
de portos, aeroportos e fronteiras; 
 XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos 
indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade 
federada 
ART. 18. À DIREÇÃO MUNICIPAL DO SISTEMA DE SAÚDE (SUS) 
COMPETE: 
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços 
de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; 
II - participar do planejamento, programação e organização da 
rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde 
(SUS), em articulação com sua direção estadual; 
III - participar da execução, controle e avaliação das ações 
referentes às condições e aos ambientes de trabalho; 
IV - Executar serviços: 
a) de vigilância epidemiológica; 
b) vigilância sanitária; 
c) de alimentação e nutrição; 
d) de saneamento básico; e e) de saúde do trabalhador; 
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e 
equipamentos para a saúde 
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente 
que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto 
aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para 
controlá-las; 
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; 
(Exemplo: CIFARF) 
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; IX - 
colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância 
sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; 
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar 
contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços 
privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua 
execução; 
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços 
privados de saúde; 
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços 
públicos desaúde no seu âmbito de atuação. 
ART. 19. AO DISTRITO FEDERAL COMPETEM AS ATRIBUIÇÕES 
RESERVADAS AOS ESTADOS E AOS MUNICÍPIOS. 
Art. 11 São responsabilidades da União, e compete ao 
Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de 
Vigilância em Saúde e da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (Anvisa), a gestão da vigilância em saúde no âmbito 
da União 
Art. 12 São responsabilidades dos Estados, e compete às 
Secretarias de Saúde, a gestão da vigilância em saúde no 
âmbito estadual. 
Art. 13 São responsabilidades dos Municípios, e compete às 
Secretarias de Saúde, a gestão da vigilância em saúde no 
âmbito municipal. 
Art. 14 As responsabilidades do Distrito Federal, e 
competências de sua Secretaria de Saúde, compreendem, 
simultaneamente, aquelas relativas a Estados e Municípios. 
CENÁRIO – HOSPITAL VETERINÁRIO UB 
Portaria nº 782/2017: Esta Portaria define a relação das 
epizootias de notificação compulsória e suas diretrizes para 
notificação em todo o território nacional. 
DOENÇAS, AGRAVOS EM ANIMAIS OU EVENTOS DE SAUDE PUBLICA 
CONCEITOS 
 
VIGILÂNCIA EM ZOONOSES: Precaução, cuidado, prevenção; 
Atividade técnica de controle e medição de parâmetros 
definidos como indicadores de um risco específico ou de um 
desastre 
 
ZOONOSE: Doenças ou infecções naturalmente transmissíveis 
entre animais vertebrados e seres humanos (OMS, 2016). 
Exemplos: raiva, leishmaniose, febre amarela, toxoplasmose e 
outros. A transmissão pode ocorrer: 
a- zoonose de forma direta: através do contato com secreções 
(saliva, sangue, urina, fezes) ou contato físico como 
arranhaduras ou mordeduras 
b- zoonose de forma indireta: pode acontecer por meio de 
vetores como mosquitos e pulgas, por contato indireto com 
secreções, pelo consumo de alimento contaminado com o 
agente (viral, bacteriano, fúngico ou parasitário) 
VIGILÂNCIA ATIVA: 
Zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e 
controle do Ministério da Saúde: ações executadas de forma 
permanente; Zoonoses de relevância regional ou local; 
zoonoses emergentes e reemergentes: desenvolvimento e 
execução sistemática –identificação precoce, bloqueio do ciclo 
de transmissão – AÇÕES DE CONTROLE 
VIGILÂNCIA PASSIVA: Viabilizar meios para a identificação 
precoce de uma situação de risco real; 
VIGILÂNCIA DE ZOONOSES LOCAL - intervir com ações de 
controle 
EPIZOOTIAS: ocorrência de um determinado evento em um 
número de animais ao mesmo tempo e na mesma região, 
podendo levar ou não a morte 
SAÚDE ÚNICA: relação indissociável que existe entre a saúde 
animal, humana e ambiental. 
VETOR BIOLÓGICO: Vetores como artrópodes 
 
VETOR MECÂNICO: Objetos – seringa, agulha, celular 
 
ANTROPOZOONOSE: Doença de animais que podem ser 
transmitidas aos humanos 
 
ZOOANTROPOZOONOSE: Doença primárias do humem que 
podem ser transmitidas os animais. 
 
ANFIXENOSE: doença causada por parasito 
 
ANTROPONOSE: doença onde o humano é único reservatório 
 
CICLOZOONOSE: necessita de mais 1 hospedeiro para 
completar o ciclo 
 
PROFILAXIA: conjunto de medidas que tem finalidade de 
prevenir ou atenuar uma doença, suas complicações e 
consequências. 
 
QUIMIOPROFILAXIA: profilaxia medicamentosa. 
Pródromos: sintomas indicativo do inicio de uma doença. 
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
ARBOVIROSE: vírus que são transmitidos e mantidos em 
natureza em ciclos envolvendo vetores artrópodes 
hematófagos (mosquitos e carrapatos) e hospedeiros 
vertebrados (mamíferos, aves, anfíbios e répteis). Exemplos: 
dengue, Zika, Chikungunya (aedes aegypti) 
LETALIDADE: característica ou condição do que é letal-morte. 
MORBIDADE: conj.de causas capazes de produzir uma doença 
MORTALIDADE: é um índice demográfico obtido pela relação 
entre o número de mortos de uma população e um 
determinado espaço de tempo, normalmente um ano 
ESPECIFICIDADE: Capacidade de detectar os não doentes, 
confiança do teste no VN dividir (VN + FP)= 
SENCIBILIDADE: Capacidade de detectar os doentes, 
confiança do teste no VP dividir (VP + FN)= 
SISTEMA DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL E SEUS PROGRAMAS 
ESTRATÉGICOS 
VIGIAR: vigilância em saúde de populações expostas a 
poluentes atmosféricos. 
 
VIGIÁGUA (SISÁGUA): monitoramento da qualidade de água 
para consumo humano. Garantir à população o acesso à água 
em Quantidade suficiente e qualidade compatível com o 
Padrão de potabilidade, estabelecido na legislação Vigente, 
como parte integrante das ações de promoção Da saúde e 
prevenção dos agravos transmitidos pela Água. 
Padrão de potabilidade brasileiro 
Padrão microbiologico: Bactéria, enterobacteria, 
protozoários, giardias. 
Padrão físico químico: Turbidez, agrotóxicos, radioatividade, 
substâncias organicas/inorgânicas 
Padrão organolepticos: Cor, odor, gosto. 
 SiSagua: É um instrumento do Vigiágua que tem como finalidade de 
auxiliar o gerenciamento de risco saúde a partir dos dados gerados 
rotineiramente pelos profissionais do setor saúde (vigilância) e 
responsáveis pelos serviços de abastecimento de água (controle) e da 
geração de informações em tempo hábil para planejamento, tomada 
de decisão e execução de ações de saúde relacionadas à água para 
consumo humano. 
VIGIPEQ: vigilância em saúde de populações expostas a 
contaminantes químicos. Essa ferramenta permite a obtenção 
de informações atualizadas que permitem descrever as 
principais características dessas populações. Para viabilizar a 
implantação dessas Vigilâncias, foram selecionadas cinco 
substâncias prioritárias: Mercúrio; Amianto; Chumbo; 
Benzeno; e Agrotóxicos. 
VIGIDESASTRE: vigilância em saúde ambiental relacionada aos 
riscos decorrentes de desastres naturais. (ex: Brumadinho) 
 
VIGIFIS: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada aos 
Fatores Físicos, é responsável pelas ações que visam proteger 
a saúde da população exposta – ou potencialmente exposta – 
aos riscos das radiações ionizantes (RI) e das radiações não 
ionizantes (RNI). Radiação Ionizante: Ondas eletromagnéticas 
de frequência muito elevadas( Raio X e Gamma), que contem 
energia fotônica suficiente para produzir a ionização. EX: RX, 
exploração de uranio, usina nuclear Não ionizante: Radiaçãode 
frequencia igual ou menos que a da luz. EX: Linhas de 
transmissão de energia, celulares e microondas. 
 
VIGISOLO: O Vigisolo, componente do Vigipeq, atua na 
prevenção e no controle dos fatores de risco e das doenças ou 
dos agravos à saúde relacionados à contaminação por 
substâncias químicas no solo. 
 
VIGILÂNCIA DAS ARBOVIROSES 
Vírus passíveis de transmissão inter-humana através da picada 
de artrópodes. 
As arboviroses são agravos em saúde EVITÁVEIS 
PORTARIA Nº 1.061, DE 18 DE MAIO DE 2020 Revoga a Portaria 
nº 264, de 17 de fevereiro de 2020, e altera a Portaria de 
Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para 
incluir a doença de Chagas crônica, na Lista Nacional de 
Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de 
saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo 
o território nacional. 
• Importância da notificação de casos suspeitos 
É obrigatória para todos os profissionais de saúde do sistema 
público ou privado, que prestam assistência ao paciente, 
conforme Portaria nº 1.061 de 17 de fevereiro de 2020. 
As arboviroses são doenças de notificação compulsória, 
conforme estabelecido na Portaria nº 1.061 de 18 de maio de 
2020. 
• Imprescindível notificação oportuna e qualificada dos 
casos suspeitos, pois a notificação incompleta 
Febre Amarela, óbitos por Dengue, Chikungunya e Zika Vírus 
devem ter notificadas imediatas (em 24 horas) ao Serviço de 
Vigilância Epidemiológica Municipal, à Regional de Saúde e ao 
Setor de Antropozoonoses/Centro Estadual de Vigilância em 
Saúde (CEVS). 
 
OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA SENTINELA 
 Monitorar as tendências dos casos de doenças neuroinvasivas 
por arbovírus e sua relação com os casos notificados de dengue, 
chikungunya e Zika. 
 Detectar precocemente alteração no padrão de ocorrência de 
casos de doenças neuroinvasivas –encefalite viral aguda (A86), 
mielite transversa viral aguda (G05.1), encefalomielite 
disseminada aguda (G05.8) e síndrome de Guillain-Barré 
(G61.0). 
 Identificar os possíveis agentes envolvidos nos casos de 
doenças neuroinvasivas por arbovírus, com foco principal nos 
vírus DENV, CHIKV, ZIKV. 
 Caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de doenças 
neuroinvasivas por arbovírus. Detectar a introdução, a 
disseminação ou a reemergência de outros arbovírus 
neurotrópicos. 
CENÁRIO – UBS URAPURU 
Portaria de Consolidação nº 2 de 28 setembro de 2017. Anexo 
XXII Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) (Origem: PRT 
MS/GM 2436/2017). Aprova a Política Nacional de Atenção 
Básica (PNAB), com vistas à revisão da regulamentação de 
Lucivânia Freitas Barros 2022.1 
implantação e operacionalização vigentes, no âmbito do 
Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-se as diretrizes 
para a organização do componente Atenção Básica, na Rede 
de Atenção à Saúde (RAS). – Ações de Vigilância em Saúde no 
contexto da Atenção Básica ou Atenção Primária à Saúde; Para 
tanto é fundamental a integração do trabalho entre Atenção 
Básica e Vigilância em Saúde, que é um processo contínuo e 
sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de 
dados sobre eventos relacionados à saúde, visando ao 
planejamento e a implementação de medidas de saúde 
pública para a proteção da saúde da população, a prevenção 
e controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a 
promoção da saúde. 
a. vigilância da situação de saúde da população, com análises 
que subsidiem o planejamento, estabelecimento de 
prioridades e estratégias, monitoramento e avaliação das 
ações de saúde pública; 
b. detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a 
resposta de saúde pública; 
c. vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis; e 
d. vigilância das violências, das doenças crônicas não 
transmissíveis e acidentes.] 
 
EPIDEMIOLOGIA E SITUAÇÃO ATUAL DAS PRINCIPAIS DOENÇAS 
TRANSMISSÍVEIS E CONDIÇÕES CRÔNICAS NO BRASIL 
 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COM TENDENCIA DESCENDENTE: 
difteria, rubéola, coqueluche e tétano acidental, doença de 
chagas e hanseníase 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COM QUADRO DE PERSISTÊNCIA: 
malária, meningites, leishmaniose visceral, leishmaniose 
tegumentar americana, FA silvestre, hepatites virais 
leptospirose 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS EMERGENTES E REEMERGENTES: 
dengue, hantavirose 
CONDIÇÕES CRÔNICAS: A Organização Mundial da Saúde 
(OMS) considera como DCNT somente as doenças do aparelho 
circulatório (DAC), neoplasias ou cânceres (CA), doenças 
respiratórias crônicas (DRC) e diabetes mellitus (DM). 
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS E AGRAVOS PREDOMINANTES NA 
POPULAÇÃO NEGRA E INDÍGENA NO BRASIL 
NEGRA: anemia falciforme, DM II, deficiência de glicose-6-
fosfato desidrogenase 
INDÍGENA: lembrar da situação nutricional. Anemia, 
tuberculose, malária, parasitose intestinal, hepatites, 
leishmaniose visceral, HAS 
CONSIDERAÇÕES SOBRE FARMACOVIGILÂNCIA, TECNOVIGILÂNCIA E 
HEMOVIGILÂNCIA 
Farmacovigilância é definida como a ciência e atividades 
relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção 
de efeitos adversos ou outros problemas relacionados a 
medicamentos, sendo o farmacêutico figura essencial nesse 
processo, visto ser o profissional do medicamento, detentor 
do conhecimento técnico e de habilidades fundamentais na 
identificação de possíveis reações adversas a medicamentos, 
suspeitas de interações medicamentosas, eventos adversos por 
desvio de qualidade de medicamentos, detecção de possíveis 
inefetividade terapêutica, entre outras situações passíveis de 
notificação. 
NOTIVISA - Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância 
Sanitária, 
Tecnovigilância: compreende o sistema de vigilância de 
eventos adversos e queixas técnicas de produtos para a saúde 
(equipamentos, materiais, artigos médico-hospitalares, 
implantes, produtos para diagnóstico de uso "in-vitro") 
disponibilizados no mercado, com vistas a recomendar a 
adoção de medidas que garantam a segurança sanitária do uso 
desses produtos na promoção e proteção da saúde da 
população. 
Hemovigilância: é um sistema de avaLia- ção e aLerta, 
organizado com o objetivo de recoLher e avaLiar informações 
sobre os efeitos indesejáveis e/ou inesperados da utiLização de 
hemocomponentes a fim de prevenir o aparecimento ou re- 
corrência desses efeitos. 
OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NÚMERO 3 
1 - Erradicação da pobreza 
2 - Fome zero e agricultura sustentável 
3 - Saúde e Bem-estar 
4 - Educação de qualidade 
5 - Igualdade de Gênero - 
6-Água potável e Saneamento -
7- Energia Acessível e Limpa 
8 - Trabalho decente e crescimento econômico 
9 - Indústria, Inovação e Infra-estrutura 
10 - Redução das desigualdades 
 
 METAS DA ODS 3 
• Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para 
menos de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos. 
• acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e 
crianças menores de 5 anos 
• acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e 
doenças tropicais negligenciadas, e combater a hepatite, 
doenças transmitidas pela água, e outras doenças 
transmissíveis. 
• reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças 
não transmissíveis 
• Reforçar a prevenção e o tratamento do abuso de 
substâncias, incluindo o abuso de drogas entorpecentes e 
uso nocivo do álcool. 
• reduzir pela metade as mortes e os ferimentos globais por 
acidentes em estradas.

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