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TCC PÓS Gestão Estratégica de Negócios 2019 - Laryssa Raquel Cândida

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM 
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO 
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI 13.874/19: ANÁLISE DE SUA APLICAÇÃO PRÁTICA 
 
 
LARYSSA RAQUEL CÂNDIDA 
 
 
 
 
 
PATOS DE MINAS 
2021 
LARYSSA RAQUEL CÂNDIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI 13.874/19: ANÁLISE DE SUA APLICAÇÃO PRÁTICA 
 
 
 
Trabalho apresentado como exigência 
parcial para a obtenção do título de 
Especialista em Gestão Estratégica de 
Negócios, pelo Centro Universitário de 
Patos de Minas, sob orientação da 
professora Ma./Esp. Wânia Alves 
Ferreira 
 
 
 
 
PATOS DE MINAS 
2022 
LEI 13.874/19: ANÁLISE DE SUA APLICAÇÃO PRÁTICA 
 
CÂNDIDA, Laryssa Raquel1 
 
Sumário: 1. Introdução. 2 Empreendedorismo no Brasil. 3 Lei 13.874/19 – Lei da 
Liberdade Econômica. 4 Princípios norteadores da Lei 13.874/19. 5 Ranking do Doing 
Business. 6 simplificação dos processos de aberturas para empresas de atividades de baixo 
risco e prazo para liberação. 7 Lei 14.195/2021 - disposições sobre as alterações 
societárias. 8 tipos societários. 9 Tese de desconsideração da personalidade jurídica. 10 
Principais alterações na legislação trabalhista. 11 Substituição do e-social e bloco K por 
um sistema mais simples. 12 Dados sobre abertura e fechamento de empresas no Brasil. 
13 Tempo de abertura de empresas no Brasil. 14 Tipos societários das empresas abertas 
no Brasil no segundo quadrimestre de 2021. 15 Referências. 
 
Resumo: O Brasil é considerado um dos piores países do mundo para se abrir um 
negócio, com isso, o Governo vem buscando medidas para melhorar esse cenário, 
facilitando o processo de abertura das empresas no país e atrair novos investidores. A Lei 
13.874/19, realiza diversas alterações na legislação brasileira a fim de ajudar atingir 
melhores indicadores econômicos, desburocratizando os processos e facilitando os 
processos de abertura e gerenciamento de uma empresa. O presente artigo, busca fazer 
uma análise dos resultados práticos da Lei da Liberdade Econômica, e como os 
mecanismos usados por ela irão impactar na economia. Mesmo sendo recente, seus 
resultados já demonstram grandes impactos positivos. 
 
Palavras-chaves: Lei 13.874/19; inovação legislativa; administração; 
empreendedorismo; 
Abstract: Brazil is considered one of the worst countries in the world to open a business, 
with this, the Government has been seeking measures to improve this scenario, facilitating 
 
1 Graduada em Direito pelo Centro Universitário de Patos de Minas. Pós-graduanda em Gestão 
Estratégica de Negócios pelo Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM. E-mail: 
laryssaraquelc@hotmail.com 
 
the process of opening companies in the country and attracting new investors. Law 
13.874/19, makes several changes in Brazilian legislation in order to help achieve better 
economic indicators, reducing bureaucracy and facilitating the processes of opening and 
managing a company. This article seeks to analyze the practical results of the Economic 
Freedom Law, and how the mechanisms used by it will impact the economy. Even though 
it is recent, its results already show great positive impacts. 
 
Keywords: Law 13.874/19; legislative innovation; management; entrepreneurship; 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Brasil é considerado um dos piores lugares para se empreender no mundo, 
isso porque, o processo para abertura de uma empresa no país é excessivamente 
burocrático e as cargas tributárias está entre as mais altas do globo. O Ranking Doing 
Business do Banco Mundial, classifica a República Federativa do Brasil, na 138º posição, 
em um ranking com 190 economias analisadas para abertura de empresas. 
A Lei 13.874 de 2019, antiga medida provisória 881, de 30 de abril de 2019 
(MP Liberdade Econômica), surge com o intuito de melhorar essa realidade, trazendo 
medidas de desburocratização e aproximando as leis das práticas de mercado. Segundo 
seu preambulo, a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica estabelece garantias 
de livre mercado; e altera diversas legislações nos mais variados ramos do direto, busca 
estabelecer a proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica, 
simplificar os processos para abertura de empresas e assim atrais maiores investimentos 
para o Brasil e fomentar a economia nacional. 
Seus principais efeitos gerais é a desburocratização, estimulo ao 
empreendedorismo e promoção da segurança jurídica. Dentre as maiores mudanças 
trazidas pela lei, está a criação da figura da Sociedade Limitada Unipessoal, o fim da 
exigência dos alvarás e licenças para atividades de baixo risco, extinção da taxa do 
CNAE, isenção de custos para extinção de empresas, declaração de autenticidade de 
documentos por advogados e contadores, validade da digitalização de documentos, a não 
cobrança do controle da jornada de trabalho para empresas com menos de 20 funcionários 
e também a implementação carteira de trabalho digital. O seu parágrafo 3º, incisos I e II, 
aduz que pode ser desenvolvida atividade econômica de baixo risco sem necessidade de 
alvarás, desde que preenchidos os critérios legais. 
Tais medidas buscam facilitar o processo de abertura das pequenas empresas, 
uma vez que, muitos empreendedores deixavam de regularizar seus negócios em razão 
das dificuldades encontradas para execução dos processos e sua onerosidade. Essas 
simplificações reduzem de forma expressiva o tempo para abertura de uma empresa no 
Brasil. 
A pandemia do Corona vírus que surgiu no início de 2020 mudou 
drasticamente todo o cenário mundial, em todos os aspectos. O impacto econômico, sem 
sombra de dúvidas influencia significativamente os indicadores relacionados a economia, 
consequentemente os resultados implementados pela nova legislação. Assim, a análise 
dos dados deve ser feita considerando a realidade econômica mundial. 
 
2 EMPREENDEDORISMO NO BRASIL 
 
Segundo a McKinsey, o Brasil é um país com perfil empreendedor, onde 39% 
de sua população economicamente ativa é dona do seu próprio negócio, seja por cultura 
ou por necessidade. O problema, é que a maioria das empresas abertas não têm vida longa, 
principalmente, pela falta de planejamento dos seus fundadores, e das diversas 
dificuldades legais e econômicas enfrentadas pelo Brasil. Contudo, essa característica 
empreendedora vem sendo incentivada pelo governo nos âmbitos federal, estadual e 
municipal, através da adoção de medidas conjuntas entre os entes federativos com o 
objetivo de alcançar melhores indicadores econômicos. 
A falta de vagas para empregos formais e a necessidade de sobrevivência são 
outros fatores determinantes sobre a quantidade de empreendedores no país, muitas vezes 
não restam outra alternativa a não ser tentar a vida com um negócio próprio, sendo essa 
a melhor oportunidade para conquistar sucesso financeiro. 
É importante ressaltar o preconceito que existe em torno do 
empreendedorismo, ainda que de forma velada. Os concursos públicos e a estabilidade 
oferecida por eles sempre foram exaltados pela sociedade, assim como a crença de que 
uma sociedade capitalista visa explorar os menos favorecidos. A própria igreja, aqui, não 
apenas a católica, mas a maioria delas, pregam a pobreza como a forma mais próxima de 
se viver em Cristo, criando uma cultura de pobreza, um forte exemplo disso, é o ditado 
popular disseminado em nossa sociedade que diz “é mais fácil um elefante passar pelo 
buraco de uma agulha, que um rico entrar no céu”. 
Para a parcela mais pobre da população, começar um negócio é algo quase 
que utópico, sobrevivendo com um salário mínimo que não é capaz de cobrir se quer as 
necessidades básicas de uma família. A maioria da população não tem renda suficiente 
para ter uma reserva de emergência ou investir,assim ficando refém das empresas onde 
trabalham. 
Em 2020, com o surgimento da pandemia provocada pelo Corona Vírus, o 
mundo se viu em um cenário inimaginável, até as piores prospecções não seriam capazes 
de prever um impacto tão grande na economia mundial, sem falar no problema de saúde 
pública, resultando na perda de milhões de vidas. Com a necessidade de imposição de 
lockdown, para evitar a disseminação do Corona Vírus, o comercio e vários outros setores 
foram fechados, o mundo precisou se adaptar à nova realidade, no Brasil não foi diferente. 
A capacidade de inovação e adaptação dos empreendedores foram fatores 
determinantes para sobrevivência dos negócios. Uma infinidade de empresas teve que 
adaptar a forma de trabalho para o home office, e a entrega de produtos para delivery, as 
reuniões para o modo virtual, outras, não resistiram a crise e acabaram fechando as portas. 
Alguns setores foram mais afetados, como por exemplo, as academias de 
ginastica, os bares e os relacionados a promoção de eventos. Com milhões de vagas de 
trabalho fechadas, as pessoas precisaram se reinventar, muitas empreendendo pela 
primeira vez na vida. Os fatos mudaram drasticamente a realidade em um curto espaço 
de tempo e a legislação deverá se adaptar a essa nova realidade. 
 
3 LEI 13.874/19 – LEI DA LIBERDADE ECONÔMICA 
 
A Medida Privisória nº 881 foi editada no primeiro semestre de 2019, foi 
organizada em cinco capítulos, sendo 19 artigos que alcança diversos ramos do direito e 
todas as esferas da Federação, com o objetivo de “instituir a Declaração de Direitos de 
Liberdade Econômica e estabelecer garantias de livre mercado, conforme determina o art. 
170 da Constituição Federal”, ela busca promover o particular e limitar o poder de ação 
do Estado, evitando os excessos de intervenções. 
De acordo com a exposição de motivos da Medida Provisória, de nada adianta 
investir nos mais variados setores, como saúde, educação e tecnologia se o país não tem 
liberdade econômica, esse é um pré-requisito necessário para que todas as outras medidas 
sejam efetivas. O desenvolvimento econômico de um país é considerado mais importante 
do que suas características regionais e demográficas para o bem-estar de sua população. 
A Medida Provisória atua em três assuntos no âmbito do exercício da 
atividade econômica. São eles: a) diretrizes interpretativas para o Poder Público perante 
os particulares; b) eliminação ou simplificação de procedimentos administrativos e 
judiciais no âmbito da Administração Pública; e c) diretrizes interpretativas e 
desburocratizadoras nas relações entre particulares. 
Um dos seus principais objetivos é estabelecer a segurança jurídica nas 
relações econômicas entre particulares e o Estado e afastar a imagem de que no Brasil é 
necessária a autorização do Estado para exercico de atividade econômica. A Medida 
Provisória 881, que mais tarde, se tornaria a Lei 13.874/19 buscas sobretudo, a dar maior 
liberdade para os particulares exercerem atividades econômicas no Brasil, priorizando a 
autonômica de vontade entre as partes. As medidas de desburocratização visam aumentar 
a eficácia da atuação do Estado, diminuindo a onerosidade dos processos, neste caso, não 
é somente o particular que terá benefícios, mas também o Estado, que terá seus recursos 
humanos e materiais direcionados para atividades realmente relevantes. 
 
4 PRINCIPIOS NORTEADORES DA LEI 13.874/19 
 
Em se tratando de Direito, os princípios têm maior importância que a própria 
legislação em si. As normas positivadas, possuem caráter engessado, podendo por vários 
fatores, deixarem de ser conveniente, devendo ter sua interpretação ajustada ao contexto 
social em que se encontra o caso concreto. Para orientar essas interpretações, devem ser 
levados em considerações os Princípios. 
Os conflitos normativos entre as regras (leis) são resolvidos por critérios 
objetivos, aplicando as regras de especialidade ou cronológicas, enquanto os princípios 
são ponderados. O objetivo do princípio é evitar antinomias no sistema. Eles são tão 
importantes que podem fazer com que regras não sejam aplicadas. 
 A Lei n° 13.874/19 é norteada pelos princípios elencados em seu art. 2°, 
destacando-se a liberdade como uma garantia no exercício de atividades econômicas, a 
boa-fé do particular perante o poder público; a intervenção subsidiária e excepcional do 
Estado sobre o exercício de atividades econômicas; e o reconhecimento da 
vulnerabilidade do particular perante o Estado. 
Segundo a exposição de motivos da medida provisória 881/19 “Liberdade 
econômica, em termos não-científicos, é a extensão da conquista humana do Estado de 
Direito e dos direitos humanos clássicos e todas as suas implicações, em oposição ao 
absolutismo, aplicada às relações econômicas. ” 
A Constituição Federal da República Federativa do Brasil, elenca em seu 
artigo primeiro, como um de seus fundamentos a livre iniciativa e regulamenta as 
questões de Ordem Econômica Constitucional nos artigos 170 a 192. Assim é dever do 
Estado desenvolver medidas para assegurar essa garantia constitucional. Tais princípios 
buscam garantir a dignidade da pessoa humana. 
Apesar de ter como fundamento a livre iniciativa, a Carta Magna também 
aduz sobre a responsabilidade social do Estado em relação a seus cidadãos. Mesmo sendo 
uma obrigação do poder público garantir o sustento digno de seu povo, deve-se buscar o 
equilíbrio e a harmonia entre os princípios da Liberdade Econômica e a Função Social. 
Um exemplo claro dessa dicotomia é o Direito à propriedade privada, ao mesmo tempo 
em que ela deve cumprir sua função social. Outro exemplo, é o direito de tributar que o 
Estado possuí, interferindo diretamente na economia privada, sendo a tributação 
necessária para manter os custos dos entes federativos. Ela também é vista, como uma 
forma de redistribuição de riquezas. 
O artigo 173 da Constituição Federal da Republica de 1988, determina como 
poder dever do Estado a intervenção nos casos de abuso da liberdade econômica, como, 
por exemplo, concorrência desleal. Trata-se de uma complexa analise dos direitos e 
deveres dos cidadãos, onde o Estado deve interferir o mínimo possível, mas deve sempre 
buscar o equilíbrio entre as partes, quando surge um direito concomitantemente surge um 
dever de respeitar seus limites para que não fira os direitos do próximo. A limitação da 
intervenção estatal, pode ser exemplificada com a seguinte citação do Ministro Barros: 
 
O Poder Público não pode supor, e.g., que uma empresa esteja obrigada 
a admitir um número x de empregados, independentemente de suas 
necessidades, apenas para promover o pleno emprego. Ou ainda que o 
setor privado deva compulsoriamente doar produtos para aqueles que 
não têm condições de adquiri-los, ou que se instalem fábricas 
obrigatoriamente em determinadas regiões do País, de modo a 
impulsionar seu desenvolvimento. ” (BARROSO, 2014) 
 
O princípio da liberdade econômica, também pode ser vinculado ao princípio 
da igualdade material, quando o Estado cria situações em que apenas pequenas empresas 
recebem tratamentos diferenciados das grandes companhias. Esse tratamento 
diferenciado não fere a Livre Concorrência, pois busca dar condições equiparadas para 
que os pequenos negócios consigam concorrer de forma justa com os grandes, assim 
tornando mais efetiva a liberdade de concorrência e livre iniciativa. 
O artigo 3º, I e artigo 1º, §6º da Lei de Liberdade Econômica discorre sobre 
o princípio constitucional da liberdade econômica, reafirmando essa garantia e dispondo 
sobre medidas que desburocratizam os processos de abertura e fechamento de empresas 
e favorecem o pequeno empresário. Neste ato, a lei desobriga o empreendedor da 
necessidade de quaisquer atos públicos para liberação do exercício de atividade 
econômica. 
Buscou-se com a Medida Provisória 881/19 trazer maior segurança jurídicapara as relações econômicas, estabelecendo critérios mais claros para os atos entre a 
Administração Pública e os particulares. O Estado deve presumir boa-fé dos particulares, 
e trata-los de forma isonômica, esse tratamento ficou normatizado no artigo 2º, inciso II 
e III. 
A Lei incorporou o art. 49-A ao Código Civil, normatizando o princípio da 
autonomia patrimonial da pessoa jurídica, aduzindo que a pessoa jurídica não se confunde 
com os seus sócios, associados, instituidores ou administradores”. 
Foi incorporado ao ordenamento jurídico o parágrafo 7º ao artigo 980-A do 
Código Civil, que vem no mesmo sentido reforçar a separação patrimonial entre pessoa 
física e jurídica dizendo que somente o patrimônio social da empresa respondera pelas 
dívidas da empresa individual de responsabilidade limitada, hipótese em que não se 
confundira, em qualquer situação, com o patrimônio do titular que a constitui, ressalvados 
os casos de fraude. 
 
5 RANKING DO DOING BUSINESS 
 
O Doing Business é uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial, instituição 
financeira internacional, que verifica o ambiente de negócios nos países em 
desenvolvimento, com o objetivo de analisar, comparar e verificar o cumprimento das 
regulamentações aplicáveis às empresas em 190 economias e cidades selecionadas, nos 
níveis subnacional e regional. 
A pesquisa mede o número de procedimentos, o tempo e o custo para uma 
pequena ou média empresa de responsabilidade limitada iniciar e operar formalmente em 
um país. Ele utiliza uma metodologia padronizada para comparar os 190 Estados dos 
quais publicam dados. Essa metodologia, compara empresas com parâmetros 
equivalentes, sendo eles um negócio padronizado que é 100% nacional, tem capital inicial 
equivalente a 10 vezes a renda per capita, se engaja em atividades industriais ou 
comerciais gerais e emprega de 10 a 50 pessoas dentro do primeiro mês de operações. 
 A pesquisa mais recente do Doing Business foi concluída em maio de 2019, 
assim, não é possível verificar os resultados obtidos com a Lei de Liberdade Econômica, 
vigente no Brasil a partir de setembro do mesmo ano. 
Analisando os “Mapa das Empresas” emitidos pelo governo federal nos dois 
últimos anos, é possível verificar uma melhora acentuada nos índices nacionais 
relacionados aos processos de abertura de empresas, fato que deve impactar diretamente 
os resultados do ranking. As análises dos gráficos serão feitas em momento oportuno no 
decorrer deste estudo. 
 
6 SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE ABERTURAS PARA 
EMPRESAS DE ATIVIDADES DE BAIXO RISCO E PRAZO PARA 
LIBERAÇÃO 
 
A Lei 13.874/19 incluiu no artigo 170 da Constituição Federal de 1988 o 
Parágrafo único, que diz “é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade 
econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos 
previstos em lei”. Essa alteração acarreta em mudanças praticas significativas na vida do 
empreendedor. 
As atividades de baixo e médio risco representam cerca de 90% das empresas 
registradas no Brasil, após a entrada em vigência da Lei 13.874/19, os procedimentos para 
abertura dessas empresas foram significativamente simplificados. São exemplos da 
simplificação: a dispensa da emissão de alvarás e licenças, o registro automático, que 
permitiu que as empresas obtenham o número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa 
Jurídica) imediatamente após o ato da solicitação no órgão de registro. 
O Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), 
criou o Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças, onde são apresentadas as 
normas de classificação de atividades econômicas de baixo risco encaminhadas ao 
Ministério da Economia pelos entes federativos. Os municípios possuem autonomia para 
estabelecerem seus critérios para classificação das atividades, porém, os que não o 
fizerem, deverão seguir a diretriz nacional 
As autoridades competentes deverão classificar as atividades econômicas 
como de nível de risco I - para os casos de risco leve, irrelevante ou inexistente; nível de 
risco II - para os casos de risco moderado; ou, nível de risco III - para os casos de risco 
alto. 
O Inmetro divulgou em Nota Técnica a metodologia a ser seguida para a 
classificação, atendendo assim o art. 3º, inciso I, da Lei de Liberdade Econômica, que tem 
a seguinte redação: 
 
Art. 3º São direitos de toda pessoa, natural ou jurídica, essenciais para 
o desenvolvimento e o crescimento econômicos do País, observado o 
disposto no parágrafo único do art. 170 da Constituição Federal: 
I - desenvolver atividade econômica de baixo risco, para a qual se valha 
exclusivamente de propriedade privada própria ou de terceiros 
consensuais, sem a necessidade de quaisquer atos públicos de liberação 
da atividade econômica; (Lei nº 13.874/2019) 
 
O Decreto 10.178/19 regulamenta a forma como deve ser feita a classificação 
das atividades econômicas, estabelecendo os critérios mínimos de avaliação das 
atividades. Seus objetivos e âmbito de aplicação, conforme seu Art. 1º, são: 
 
“Art. 1º Este Decreto dispõe sobre os critérios e os procedimentos a 
serem observados pelos órgãos e pelas entidades da administração 
pública federal direta, autárquica e fundacional para a classificação do 
nível de risco de atividade econômica e para fixar o prazo para 
aprovação tácita do ato público de liberação”. 
 
A metodologia estabelecia na Nota Técnica utiliza-se de cálculos de 
probabilidade de eventos danosos e suas consequências. As avaliações incluem os riscos 
econômicos e não econômicos das atividades avaliadas. A planilha de avaliação é 
constituída dos seguintes critérios: produtos ou serviço avaliado; tipo de dano; falha; 
probabilidade de falha; justificativa; fonte de informação; impacto; classificação de risco 
(que é preenchida de forma automática segundo a pontuação dos critérios anteriores). 
São exemplos de atividades classificadas como Nível I de Risco: colchões de 
mola, copos plásticos descartáveis, móveis escolares, vidros de segurança automotivo. 
Atividades classificadas como Nível II de Risco: motores elétricos trifásicos de indução 
rotor gaiola de esquilo, rodas automotivas, equipamentos para aquecimento solar de água, 
fornos micro-ondas, embalagens destinadas ao envasilhamento de álcool. Atividades 
classificadas como Nível de Risco III: andadores infantis, centrífugas de roupas, 
andadores infantis, cabos de aço para uso geral, condicionadores de ar, extintores de 
incêndio. 
A Lei determina que os órgãos públicos cientifiquem o particular dos prazos 
que possui para responder os pedidos de aprovação de alvarás, nos casos de não 
cumprimento dos prazos, ou silêncio dos órgãos públicos, os pedidos serão considerados 
aprovados tacitamente. 
 
7 LEI 14.195/2021 – DISPOSIÇÕES SOBRE AS ALTERAÇÕES SOCIETARIAS 
 
Após a efetivação da Lei 13.874/19, já entraram em vigência outras normas 
que buscam completar a anterior e fomentar a economia nacional. Dentre elas, a Lei 
14.195/21, que entrou em vigência em agosto de 2021, abordando diversos temas 
relacionados a desburocratização no ambiente de negócios. 
O seu objetivo é facilitar a abertura de empresas, sobre a proteção de 
acionistas minoritários, sobre a facilitação do comércio exterior, sobre o Sistema 
Integrado de Recuperação de Ativos (Sira), sobre as cobranças realizadas pelos conselhos 
profissionais, sobre a profissão de tradutor e intérprete público, sobre a obtenção de 
eletricidade, sobre a desburocratização societária e de atos processuais e a prescrição 
intercorrente na Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). 
Merece destaque os seguintes pontos da Lei: unificação no CNPJ das 
inscrições fiscais federal, estadual e municipal; eliminação da consulta prévia de 
viabilidade locacional; automatização da consulta prévia de nome empresarial; e 
normatização e aplicação da classificação de médio riscoem todo o País 
Essa norma, busca unificar a inscrição tributária, a partir do 
compartilhamento dos dados da Receita Federal com os demais entes federativos. Até 
então, o empreendedor precisava fazer cadastros nos órgãos federais, estaduais e 
municipais, devendo atender as exigências de cada um deles. As inscrições municipais e 
estaduais devem ser emitidas a partir de então com o mesmo CNPJ. 
Não há mais necessidade de consulta prévia de viabilidade locacional, 
acelerando o processo de abertura da empresa. O processo fica regulamentado pela 
Resolução CGSIM nº 61/2020, que dispõe acerca da dispensa de pesquisa prévia de 
viabilidade locacional quando a atividade realizada pelo empreendedor for 
exclusivamente digital, nos casos em que o município não responda a consulta de forma 
automática e quando o município não estiver integrado com a Junta Comercial. 
A Lei 14.195/2021, altera também de forma importante algumas 
determinações referentes as SA (Sociedades Anônimas), incluindo novas competências 
privativas para assembleia geral, alteração do prazo para a convocação da primeira 
assembleia, autorização para que pessoas naturais não residentes possam ser eleitas para 
os cargos da administração, entre outras. 
As novas normas, vêm reforçar o intuito do Estado de facilitar a abertura de 
empresas e fomentar a economia, e principalmente continuar o processo de adequação 
legislativa com a realidade brasileira. 
 
8 TIPOS SOCIETÁRIOS 
 
O conceito de sociedade é encontrado no artigo 981 do Código Civil com os 
seguintes dizeres: “Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se 
obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a 
partilha, entre si, dos resultados”. Também é importante ressaltar o artigo 983 do mesmo 
diploma legal que aduz “A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos 
regulados nos artigos 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de 
conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são 
próprias”. Assim concluímos que toda sociedade tem natureza contratual. 
No Direito brasileiro existe a sociedade personificadas e sociedade 
despersonificadas quanto a sua personalidade jurídica. Nem toda pessoa jurídica é uma 
sociedade, pessoa jurídica é um conceito diferente de sociedade. Um exemplo são as 
pessoas jurídicas de direito público relatadas no artigo 41 do Código Civil e as pessoas 
jurídicas de direito privado são relacionadas no artigo 44 do Código Civil. As sociedades 
podem ser pessoas jurídicas, ou pessoas jurídicas despersonificadas. São sociedades 
despersonificadas previstas no Código Civil, a sociedade comum, prevista no artigo 986 
a 990 do Código Civil. 
 
8.1 SOCIEDADE LIMITADA UNIPESSOAL 
 
Devido ao conceito da palavra “sociedade” e até mesmo a definição trazido 
pelo Código Civil, o vocábulo “sociedade” naturalmente gerar a ideia de contrato entre 
duas ou mais pessoas, porém, em observância a necessidade real das empresas a Lei 
13.874/19 cria a Sociedade Limitada Unipessoal. 
O instituto faz-se cumprir os dizeres do Artigo 49-A do Código Civil “A 
pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados, instituidores ou 
administradores. 
Parágrafo único. A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um 
instrumento lícito de alocação e segregação de riscos, estabelecido pela lei com a 
finalidade de estimular empreendimentos, para a geração de empregos, tributo, renda e 
inovação em benefício de todos”. Assim garante que uma pessoa possa ter uma empresa 
de forma individual, com todas as garantias legais do nosso ordenamento jurídico. 
Antes da alteração legislativa não era possível abrir uma Sociedade Limitada 
unipessoal. As possibilidades eram abrir como empresário individual, o que pode ser um 
problema, pois o patrimônio da empresa se confunde com o pessoal, e vice-versa, o 
empresário responde com seus bens pessoais. Há também a figura da EIRELE, que é uma 
empresa com todas as características de uma empresa limitada, com apenas um 
empresário, a sua maior clausula de barreira é a exigência de ter um capital social mínimo 
de 100 salários mínimos integrais, além do que, a pessoa pode ter apenas uma EIRELE. 
A Lei 13.874/19 altera o artigo 1052 do Código Civil criando um novo tipo 
societário, o artigo aduz que a partir de então a sociedade limitada pode ser constituída 
por uma ou mais pessoas, mais uma vez, fica claro o objetivo da Lei em regulamentar as 
práticas e costumes da sociedade, pois para atender os critérios legais era muito comum 
que o empresário usasse a figura de uma pessoa como sócio apenas para atender os 
critérios legislativos. Essas cláusulas de barreiras deixam de existir, não havendo mais 
necessidade de colocação de sócios ou de um capital social pré-estabelecido. Vale 
ressaltar, que essa não é uma inovação legislativa brasileira, países como os Estados 
Unidos da América, Alemanha e China possuem sistemas de tipo societário idênticos a 
esse. No Brasil, há registros da década de 80, que Carmo, tentou introduzir o tipo 
societário no Código Civil, com a emenda ao então vigente Decreto n. 3.708/19, que 
regulava as sociedades por quotas de responsabilidade limitada. 
É importante esclarecer que a Sociedade Limitada Unipessoal, não se 
confunde com os casos em que uma Sociedade Pluripessoal passa a ter apenas um sócio, 
seja por qual for o motivo, devendo ele ser superveniente a criação da sociedade. A forma 
de constituição é que define o tipo societário. 
Segundo o Mapa das Empresas do segundo quadrimestre de 2021: 
 
Empresarial e Integração (DREI), a EIRELI foi revogada tacitamente 
pela Lei nº 14.195, de 2021, que previu no art. 41 a transformação 
automática das EIRELI existentes em sociedades limitadas. Em que 
pese a Lei não tenha revogado expressamente os artigos 44, VI, e 980-
A e parágrafos, ambos do Código Civil, que dispõe sobre a EIRELI, o 
art. 41 é totalmente incompatível com a manutenção da EIRELI. 
 
Na prática, a constituição de EIRELI já era pouco usual, a partir da vigência 
da Lei 14.195/21, pode-se interpretar que esse formato de sociedade foi revogado 
tacitamente. Segundo o artigo 1ª, parágrafo 1º do Código Civil, o surgimento de uma lei 
nova, revoga lei anterior, quando aquela trata do mesmo assunto de forma incompatível, 
ou regule inteiramente a matéria de que tratava lei anterior. 
 
8.2 SOCIEDADE ANONIMA - SA 
 
As Sociedades Anônimas são regulamentadas pela Lei 6.404/76, por se tratar 
de uma Lei antiga, ela já sofreu diversas alterações. Uma das principais características 
desse modelo societário é a divisão do seu capital social em ações, seus sócios possuem 
responsabilidade até o limite do preço das suas ações e elas podem ser vendidas para 
qualquer pessoal. As SA devem ter fins lucrativos. Geralmente este modelo societário é 
usado para a constituição de empresas que necessitam de um grande investimento inicial. 
A característica mercantil dessas sociedades determina que elas sejam regidas pelas 
mesmas leis que regem o comércio, sendo passiveis de falência e recuperação judicial, 
elas podem ser de capital aberto ou fechado. 
Quando se fala em SA de capital aberto, quer dizer que qualquer pessoa pode 
comprar ações daquela empresa, é permitida a negociação em mercado de valores 
mobiliários, como por exemplo, a bolsa de valores. As Sociedades Anônimas de capital 
aberto, devem ser autorizadas pelo CVM (Conselho de Valores Mobiliários), que é um 
órgão do Governo Federal, ligado ao Ministério da Economia. Elas devem se sujeitar a 
inúmeras normas estabelecidas pelo Estado, assim como a fiscalizações, com finalidade 
de proteger o mercado de valores. Um exemplo dessas normas é a publicação periódica 
de relatórios financeiros detalhados conforme normas técnicas, entre eles a DRE 
(demonstrativo de resultado financeiro). 
As SociedadesAnônimas de capital fechado não possuem permissão para 
negociar suas ações no mercado, dessa forma, o levantamento de capital deve ser feito a 
partir da iniciativa privada dos sócios. 
A própria legislação regulamenta a estruturação das Sociedades Anônimas, 
ao optar por esse tipo societário, os sócios se sujeitam a essa estrutura pré-definida em 
lei. Um exemplo dessas determinações é a constituição dos órgãos da empresa, que deve 
possui Assembleia Legislativa, Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal. 
Os tipos de acionistas e ações também são classificados legalmente, podendo ser aqueles 
acionistas majoritários, acionistas minoritários e acionistas controlador e essas, ações 
ordinárias ou preferenciais. 
A Lei da Liberdade Econômica trouxe alterações importantes para a Lei 
6.404/76, sendo a flexibiliza regras para sociedades anônimas de pequeno e médio porte 
na forma de regulamento da Comissão de Valores Mobiliários, conforme novo art. 294-
A da Lei nº 6.404, de 1976 e a facilitação da subscrição de ações nas sociedades anônimas 
nos novos §§ 1º e 2º do art. 85 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. 
 
9 TESE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA 
 
Ao mesmo tempo que a Lei 13.874, busca a separação das pessoas físicas e 
jurídicas, ela cria mecanismos para garantir a segurança jurídica dos negócios. Como uma 
das ferramentas para reparação de abusos, foi alterado o artigo 50 Código Civil, e 
acrescidos os §§1º e 2º ao dispositivo legal. 
A desconsideração da personalidade jurídica é um procedimento que deve ser 
adotado de forma excepcional, nos casos previstos em lei, no qual as regras de proteção 
e separação dos bens da pessoa jurídica e física deixam de ser observadas e o patrimônio 
pessoal do sócio é atingido para cumprir com determinadas obrigações legais. 
É necessário observar que, para ser aplicada as regras de proteção 
patrimonial, a empresa deve estar devidamente cadastrada na junta comercial, e ter 
seguido todos os procedimentos de registro do negócio. Caso haja alguma deficiência 
nessa parte da documentação, o empresário, ou sócio, deixam de ter as garantias legais. 
Este instituto já existia, havia previsão no Código Civil e no Código de Defesa 
do Consumidor, porém, “atos fraudulentos” não era conceituado, fazendo com que os 
magistrados tivessem que analisar os casos concretos e com base na previsão legal e suas 
próprias convicções formada a partir das provas apresentadas, decidir se era, ou não, caso 
de afastar a proteção patrimonial e intervir no patrimônio dos sócios. Essa lacuna, foi 
suprida com a já citada alteração da redação do artigo 50 do Código Civil, e inclusão dos 
seus §§ 1 e 2º, que passa a ter a seguinte redação: 
 
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a 
utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a 
prática de atos ilícitos de qualquer natureza. (Incluído pela Lei nº 
13.874, de 2019) 
§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de 
fato entre os patrimônios, caracterizada por: (Incluído pela Lei nº 
13.874, de 2019) 
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do 
administrador ou vice-versa; (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, 
exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e (Incluído pela 
Lei nº 13.874, de 2019) 
III - outros atos de descumprimento da autonomia 
patrimonial. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
 
Desta feita, a desconsideração da personalidade jurídica pode ser feita antes 
mesmo da oitiva da pessoa jurídica e dos sócios, com a finalidade de preservar eventual 
patrimônio, para que esse, seja capaz de adimplir com as obrigações da empresa. Essa 
medida tem caráter cautelar e não viola os princípios jurídicos. O contraditório e ampla 
defesa serão observados durante todo o processo, podendo tal medida ser revertida 
quando houver provas suficientes de que ela não se faz mais necessária. 
 
10 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 
 
A Lei 5.452 de 01 de maio de 1943, Consolidação das Leis Trabalhistas, 
popularmente conhecida como CLT, é uma das principais ferramentas de justiça social 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art7
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art7
estabelecidas no Brasil. Ela dispõe sobre os principais direitos e deveres dos trabalhadores 
e empregadores, um de seus princípios norteadores é a hipossuficiência do empregado. 
Em 2017, foi aprovada a chamada Reforma Trabalhista, que alterou grande 
parte da redação original da CLT. Tais alterações, se fizeram necessárias para a adequação 
da Lei à realidade. Dois anos depois, a Lei 13.874/19, realizou novas mudanças na CLT, 
com impactos práticos relevantes na rotina das empresas, visando facilitar os processos 
burocráticos para as empresas, incentivando o emprego formal. Algumas das alterações 
que geraram maior impacto prático foram as referentes ao registro da jornada de trabalho 
e a forma de emissão da carteira de trabalho. 
 
10.1 REGISTRO DA JORNADA DE TRABALHO 
 
Uma das maiores conquistas da Segunda Revolução Industrial foi conseguir 
estabelecer a carga horária de trabalho de 8 horas diárias. Assim foi atingido a divisão 
considerada perfeita para a época, na qual os trabalhadores teriam 8 horas diárias de sono, 
8 horas de trabalho e 8 horas para lazer. Porém, a realidade de hoje em nada pode ser 
comparada com a daquela época. A necessidade das empresas, assim como dos 
trabalhadores é bastante diferente, por isso, a flexibilização das cargas horarias se faz 
cada vez mais necessária. 
Em vários aspectos a Lei 13.874/19 buscou regulamentar as práticas cotidiana 
e facilitar a vida dos empreendedores. Antes da referida legislação, o art. 74, §2º da CLT, 
as empresas com mais de dez funcionários deveriam ter o controle de registro de jornada 
dos seus colaboradores, agora, a exigência se dá para empresas com mais de 20 
funcionários. 
O registro da jornada de trabalho é uma obrigação legal do empregador, 
cabendo a ele produzir provas nas demandas judiciais. O registro pode ser feito de forma 
manual, mecânica ou eletrônica, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério 
do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso. 
Outra inovação é a possibilidade de registro de ponto por exceção. Após anos 
de discursão no Superior Tribunal do Trabalho, onde a pratica era proibida, por violar o 
art. 74 da CLT, a 4ª Turma do Tribunal, em acórdão publicado em 29/03/2019, RR - 
1001704-59.2016.5.02.0076, reconhece a validade dessa modalidade de controle, onde 
não há necessidade de registro de todos os horários, devendo ser anotados apenas aqueles 
diferentes dos pré-estabelecidos. 
“Art. 74, § 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à 
jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho”. 
 
10.2 CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDENCIA SOCIAL (CTPS) 
DIGITAL 
 
Acompanhando a tendência de digitalização dos processos, a Lei 13.874/19 
criou a possibilidade de emissão da CTPS de forma digital. A norma que regulamentava 
a emissão deste documento, até então em vigência, era a Lei 5.452/43, que exigia a 
emissão da CTPS em meio físico, as anotações manuais, determinava prazo para 
devoluçãodo documento para o empregado. 
Hoje, com a quantidade de funcionários que uma grande empresa pode ter, a 
anotação manual e a organização desses documentos em meio físico, indiscutivelmente é 
mais morosa e menos segura, quando observado os aspectos de controle e preservação 
desse documento. 
O art. 14 da CLT, após as alterações da Lei de Liberdade Econômica, passa a 
ter a seguinte redação: 
 
Art. 14. A CTPS será emitida pelo Ministério da Economia 
preferencialmente em meio eletrônico. (Redação dada pela Lei nº 
13.874, de 2019) 
Parágrafo único. Excepcionalmente, a CTPS poderá ser emitida em 
meio físico, desde que: (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) 
I - nas unidades descentralizadas do Ministério da Economia que forem 
habilitadas para a emissão; (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
II - mediante convênio, por órgãos federais, estaduais e municipais da 
administração direta ou indireta; (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
III - mediante convênio com serviços notariais e de registro, sem custos 
para a administração, garantidas as condições de segurança das 
informações. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
 
Observa-se que a nova legislação ainda permite a emissão da CTPS em meio 
físico, mas como exceção, seguindo uma série de critérios pré-definidos. 
11 SUBSTITUIÇÃO DO E-SOCIAL E BLOCO K POR UM SISTEMA 
MAIS SIMPLES 
 
O Bloco K é a versão digital do Registro de Controle de Produção e Estoque. 
É exigido de todas as empresas que não fazem parte do Simples Nacional ou sejam 
Microempreendedores Individuais (MEI). 
O eSocial é o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, 
Previdenciárias e Trabalhistas. O sistema foi criado por meio do decreto 8.373 de 11 de 
dezembro de 2014, com o objetivo de simplificar os lançamentos que as empresas 
precisam fazer dos dados de seus funcionários, evitar os casos de fraudes e sonegações 
através do cruzamento de dados. 
O sistema substitui o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e 
Desempregados), GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS), RAIS (Relação Anual de 
Informações Sociais), DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte), CAT 
(Comunicado de Acidente de Trabalho), PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), 
MANAD (Manual Normativo de Arquivos Digitais) e Livro de registro. 
Apesar de a intensão ser simplificar os processos de lançamento de dados, o 
sistema foi alvo de inúmeras críticas pelos usuários. O sistema é complexo e gera muitas 
dúvidas, o suporte oferecido também não é suficiente para atender as demandas. Assim, 
a Lei 13.874/19, estabelece que deverão ser feitas alterações no eSocial e no Bloco K, 
ambas obrigações continuam em vigor, mas deverão ser substituídos por sistemas mais 
simplificados. 
 
12 DADOS SOBREABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS NO BRASIL 
 
Segundo o Mapa das Empresas, emitido pelo governo federal, referente aos 
meses de maio a agosto de 2021, foram abertas nesse período 1.420.782 empresas no 
Brasil. Apesar de terem sido fechadas 484.553 empresas, o saldo positivo é de 936.229 
empresas, sendo um total de 18.440.986 empresas ativas no país. 
 
Histórico de abertura e fechamento de empresas no segundo 
quadrimestre (2011 a 2021) 
 
Fonte: Mapa das empresas 2º quadrimestre de 2021 – Governo federal 
 
 Na analise dos dados expostos no gráfico acima, pode ser observado que 
houve um aumento expressivo no número de abertura de empresas, assim como no 
número de fechamento. Os dados são referentes aos meses de maio a agosto de cada ano 
(segundo quadrimestre), neste tipo de analise, é importante comparar períodos iguais, 
pois, diversos fatores influênciam nos dados, como, por exemplo, período de férias, 
fechamento de ano comercial, entre outros. 
A facilitação dos processos de abertura e encerramento de uma empresa 
influência diretamente nos dados. Os empreendedores que antes trabalhavam de 
maneira irregular, sem registros, passam a conseguir a documentação necessária e 
entram nas estatísticas. 
 
13 TEMPO DE ABERTURA DE EMPRESAS NO BRASIL 
 
Em janeiro de 2019 o tempo médio de abertura total de uma empresa no Brasil 
era de cinco dias e nove horas, após alterações implementadas pela Lei 13.870/19 é 
registrada uma queda expressiva nesse tempo, que passa a ser de 2 dias e 16 horas. 
Para entender como o Brasil está atrasado no cenário econômico mundial, o 
país pode ser comparado com outros, como, por exemplo, a Jamaica, que recebe 
pontuação 97,4 no Doing Business quanto ao critério de abertura de empresas, segundo o 
Banco, são necessários apenas 4 procedimentos para abertura de empresa no país 
caribenho, enquanto o Brasil apresenta nota 81,3 e a necessidade de 11 procedimentos. 
No gráfico a baixo, é apresentado o tempo total de abertura de uma empresa, 
o tempo de viabilidade e o tempo de registro de janeiro de 2019 a agosto de 2021: 
 
Tempo de abertura, viabilidade e registro de uma empresa 
 
Fonte: Mapa das empresas – Governo federal 
 
Mesmo com o cenário econômico atípico, decorrente das consequências da 
pandemia, a inovação legislativa já apresentou resultados bastante positivos. Pode-se 
observar a redução de 2,7 dias para o tempo de abertura de empresa no período de um 
ano e oito meses. O pico crescente em maio de 2020 se justifica pelo ápice da pandemia 
causada pelo Covid-19. 
 
14 TIPOS SOCIETARIOS DAS EMPRESAS ABERTAS NO BRASIL NO 
SEGUNDO QUADRIMESTRE DE 2021 
 
Após a entrada em vigência da Lei 13.874/19, Lei da Liberdade 
Econômica, o processo de abertura de empresas passou por mudanças significativas, 
principalmente, no que diz respeito ao tipo societário. Será analisado nas tabelas e 
gráficos a seguir uma grande queda no número de abertura de EIRELI, visto que com 
a nova legislação, surge a figura da Sociedade Limitada Unipessoal, que permite a 
abertura de empresa por um único sócio, garantindo-lhe o direito a separação dos 
bens da pessoa jurídica e da pessoa física e sem exigência de capital social mínimo. 
A nova legislação, também fez com que houvesse um fluxo migratório de 
EIRELI para Sociedade Limitada Unipessoal. 
 
Movimento de abertura de empresas por tipo de empresa no segundo 
quadrimestre de 2021 
 Empresas 
ativas 
Empresas 
abertas 
Variação em 
relação ao 1º 
quad. de 
2021 
Variação em 
relação ao 2º 
quad. de 
2020 
GERAL 18.440.986 1.420.782 1,9% 26,5% 
Empresário Individual (incluindo 
Microempreendedor Individual - 
MEI) 
12.947.753 1.163.845 -0,6% 23,6% 
Sociedade Empresária Limitada 4.200.293 214.006 17,3% 55,1% 
Empresa Individual de 
Responsabilidade Limitada - EIRELI 
1.024.257 35.025 4,4% -6,3% 
Sociedade Anônima 172.595 5.442 24,6% 58,6% 
Cooperativa 33.903 992 38,5% 80,4% 
Demais tipos de empresas 62.185 1.472 -28,5% -31,4% 
Fonte: Mapas das Empresas 2º quadrimestre de 2021 – Governo Federal 
 
O maior número de empresas abertas no Brasil é no regime de 
Microempreendedor Individual, logo em seguida vem a Sociedade Empresaria Limitada. 
Observa-se que o [único tipo societário que houve queda no número de empresas abertas 
é a EIRELI. 
Quantidade de Sociedades Limitadas X EIRELI 
 
Como observado no gráfico acima, entre o primeiro quadrimestre de 2019 e 
o segundo quadrimestre de 2021 houve um crescimento exponencial no número de 
Sociedades Limitadas abertas e uma queda nas EIRELI. Nesse período, houve um 
crescimento de 511% na abertura de Sociedades Limitadas. Os dados comprovam a 
importância praticas das alterações trazidas pela Lei da Liberdade Econômica. Tal 
medida, tende e extinguir a figura do sócio “laranja”, que é quando a sociedade é 
composta por mais de uma pessoa e apenas uma delas é realmente dona do negócio, 
existindo a outra parte apenas para atender os critérios legislativos. 
Em regra, a Lei 13.874/19, assim como outras Leis que entraram em vigência 
recentemente, buscam aproximar a Lei da realidade prática, afinal, oordenamento 
jurídico deve existir em prol da sociedade, devendo ser ajustado sempre que necessário 
aos novos costumes e práticas. 
A baixo, está a representação gráfica dos percentuais de cada segmento de 
empresas ativas atualmente: 
Distribuição de empresas ativas no segundo quadrimestre de 2021 
 
 
Fonte: Mapas das Empresas 2º quadrimestre de 2021 – Governo Federal 
 
No Brasil, o setor dominante é o de serviços, que representa quase a metade 
dos negócios em funcionamento, sendo 48,2%. Logo em seguida, vem o comercio, que 
representa 33,2% das empresas. Esses dados, ajudam a entender a quantidade de MEI e 
Sociedades Limitadas em funcionamento, a maior parte desses negócios são 
administrados apenas pelo dono, muitos deles sendo empresas familiares. 
O ranking mundial de classificação das economias emitidos pelo Doing 
Business apresenta o Brasil apenas na 124ª posição. Outros dados importantes que deixam 
os investidores preocupados ao decidirem investir no Brasil, é a sua colocação quanto ao 
pagamento de impostos, ficando em 184º lugar, sendo considerado um dos piores países 
do mundo, é importante lembrar que esse ranking avalia 190 economias globais. Na tabela 
a seguir, é possível ver a colocação do Brasil em cada um dos pontos avaliados: 
 
Tópicos DB 2020 
Classificação 
DB 2020 
Pontuação 
DB 2019 
Pontuação 
Mudança na 
pontuação (pontos 
percentuais) 
Global 124 59.1 58.6 0.5 
Abertura de empresas 138 81.3 80.3 1 
Obtenção de alvarás de 
construção 
170 51.9 52.1 0.2 
Obtendo eletricidade 98 72.8 72.8 .. 
Registro de propriedades 133 54.1 51.9 2.2 
Obtenção de crédito 104 50.0 50.0 .. 
Proteção dos investidores 
minoritários 
61 62.0 62.0 .. 
Pagamento de impostos 184 34.4 34.4 .. 
Comércio internacional 108 69.9 69.9 .. 
Execução de contratos 58 64.1 64.1 .. 
Resolução de Insolvência 77 50.4 48.5 1.9 
 
15 REFERÊNCIAS 
 
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em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>, acesso em 
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BRASIL. Lei 14.195 de 26 de agosto de 2021. Disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14195.htm >, acesso 
em 01 de outubro de 2021. 
 
DOING BUSINESS BRAZIL. 1.0-RC2. [S. l.], 2019. Disponível em: 
https://portugues.doingbusiness.org/pt/data/exploreeconomies/brazil. Acesso em: 8 set. 
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BRAZIL, DOING BUSINESS. ABERTURA DE EMPRESAS. In: Abertura de 
empresas. 2021 The World Bank Group, All Rights Reserved. [S. l.], 2019. Disponível 
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https://portugues.doingbusiness.org/pt/data/exploreeconomies/brazil#DB_sb
https://portugues.doingbusiness.org/pt/data/exploreeconomies/brazil#DB_dwcp
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https://portugues.doingbusiness.org/pt/data/exploreeconomies/brazil#DB_gc
https://portugues.doingbusiness.org/pt/data/exploreeconomies/brazil#DB_pi
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https://portugues.doingbusiness.org/pt/data/exploreeconomies/brazil#DB_tax
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ABREU, Edna. Bloco K: entenda o que é e se sua empresa está dentro da obrigatoriedade. 
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O QUE É UMA SOCIEDADE ANONIMA. CONTABILIZEI BLOG, 
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