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Aula 05 Vistas ortográficas no 3 diedro

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Disciplina: Expressão grá�ca
Aula 5: Vistas ortográ�cas no 3º diedro
Apresentação
Os métodos de projeção ortogonal não são os mesmos em todo o mundo. O método europeu, com projeções realizadas no
1º diedro, é o método mais comum no Brasil. Contudo, a ABNT NBR 10067:1995 (Princípios gerais de representação em
desenho técnico – Procedimento) apresenta condições gerais para projeção ortogonal de objetos nos 1º e 3º diedros, o que
prova a importância de conhecer os dois métodos de projeção.
A mudança do diedro não altera a vista do observador, pois a vista frontal no 1º diedro será a mesma no 3º diedro. O que
muda de um método de projeção para o outro são as técnicas utilizadas para a projeção ortogonal do objeto nos planos e o
posicionamento das vistas no diedro plani�cado.
Nesta aula, utilizaremos o conceito de projeção cilíndrica ortogonal para representar objetos utilizando suas vistas
ortográ�cas no 3º diedro, ou seja, usando o método americano de projeção. Veremos a técnica necessária para o desenho
das vistas e os critérios para escolha das vistas ortográ�cas principais de um objeto e para a escolha de sua vista frontal (a
mais importante das vistas ortográ�cas principais).
Objetivos
• Identi�car o sistema de projeção cilíndrica ortogonal em seis planos no 3º diedro;
• Usar as técnicas aprendidas para o desenho de vistas ortográ�cas principais no 1º diedro para as vistas projetadas no
3º diedro;
• Comparar a representação das vistas no 1º diedro e no 3º diedro.
Projeções cilíndricas em seis planos de projeção no 3º diedro
Assim como ocorre no caso das projeções do 1º diedro, uma, duas ou três vistas podem não ser su�cientes para a devida
compreensão de detalhes presentes no objeto. Por isso, também pode ser necessário projetar o objeto em mais planos de
projeção.
A ilustração a seguir apresenta o diedro como um cubo de faces feitas em material transparente. Um objeto foi posicionado
dentro do cubo, com o objetivo de obter suas projeções ortogonais. Os vértices do cubo foram identi�cados com letras
maiúsculas, para facilitar as análises que vêm a seguir.
 Objeto posicionado dentro do “cubo” no 3º diedro.
As projeções do objeto nas faces do “cubo” serão as vistas de um observador posicionado em frente a cada uma das faces, do
lado de fora do cubo, olhando para o objeto. Aqui, vale a mesma ideia do 1º diedro:
Experimente tomar o lugar do observador, posicionando-se em frente às faces do cubo
e do objeto para facilitar sua análise.
A vista frontal, em nosso exemplo, será projetada no plano ADHE, hachurado. A posição com a qual o objeto foi posicionado
dentro do cubo tem o seguinte objetivo: a vista de maior comprimento e com mais detalhes deve ser a vista frontal do objeto,
sendo o plano ADHE o plano de projeção da vista frontal escolhida.
A �gura a seguir apresenta, inicialmente, a projeção de três vistas nas faces do cubo representado em perspectiva. Com o
rebatimento dos planos ABFE, CDHG, DAEH, ADCB e FGHE, o cubo pode ser representado de forma plani�cada, onde são
representadas as seis projeções cilíndricas ortogonais.1
https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula5.html
https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula5.html
https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula5.html
https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula5.html
 Projeção no cubo e representação das seis vistas no cubo planificado.
Aqui, estabeleceremos uma ordem a ser seguida para a projeção de objetos no 3º diedro:
1 Observador

2 Objeto

3 Plano de projeção
Assim, com palavras simples, podemos dizer o seguinte: o observador “vê” o objeto e a
imagem “vista” é projetada no plano paralelo à face posicionada entre o objeto e o
observador.
Seguindo a NBR 10067 (1995), �xando-se a vista frontal (VF), as posições relativas das demais vistas são as seguintes:
Vista superior : VS, acima da VF. Vista inferior : VI, posicionada abaixo da vista VF.
Vista lateral esquerda : VLE, posicionada à esquerda da
VF.
Vista posterior : VP, posicionada à esquerda da VLE ou à
direita da VLD. No exemplo apresentado, a VP foi
posicionada à esquerda da VLE.
Vista lateral direita : VLD, posicionada à direita da VF.
As vistas com planos de projeção hachurados são as chamadas vistas ortográ�cas principais no 3º diedro. Tais vistas são: a vista
frontal, vista superior e uma das vistas laterais, podendo ser a lateral direita ou esquerda (a depender da posição que o objeto foi
estudado no diedro). No exemplo apresentado, por exemplo, a vista lateral visível na perspectiva é a vista lateral esquerda.
Para �nalizar a representação do objeto em suas seis vistas, o contorno dos planos de projeção do objeto deve ser retirado,
restando somente as vistas desenhadas. Note que o nome das vistas também é suprimido. É desnecessário colocar os nomes,
pois, sabendo que as projeções são realizadas no 3º diedro, a vista frontal é localizada automaticamente, bastando procurar a
vista que possui uma vista acima e uma vista abaixo da mesma.
 Representação das seis vistas ortográficas no 3º diedro.
O 3º diedro de projeção, também chamado de Método Americano, é usado nos Estados
Unidos e no Canadá. É o método adotado pela ANSI (Instituto Nacional de Padrões
Americanos).
Projeções cilíndricas em três planos de projeção no 3º diedro
(vistas ortográ�cas principais)
As vistas ortográ�cas principais são essenciais para compreender a geometria e as dimensões de um objeto. O resultado �nal da
projeção do objeto em suas vistas ortográ�cas principais é representado a seguir.
 Representação das vistas ortográficas principais no 3º diedro.
Veja alguns pontos importantes sobre a representação das vistas ortográ�cas principais no 3º diedro:
O símbolo colocado junto das vistas ortográ�cas, no canto
superior esquerdo, é a simbologia normatizada que indica
que as projeções foram realizadas no 3º diedro de acordo
com a NBR 10067 (1995).
As linhas tracejadas indicam arestas do objeto que não
podem ser vistas pelo observador. Note a presença da
linha tracejada vertical na vista lateral esquerda. Essa linha
�ca atrás da região inclinada da peça e não pode ser vista
por um observador localizado na posição padrão exigida
para projeção da vista lateral esquerda.
Vistas ortográ�cas à mão livre no 3º diedro
Assim como foi explicitado na aula 4, é através da elaboração de esboços (desenho à mão livre) que faremos o estudo das
projeções ortogonais dos objetos. Para o desenho das vistas ortográ�cas em esboço, recomenda-se seguir as etapas:
1ª etapa
Analise o objeto a
ser representado,
escolhendo sua
vista frontal como
aquela que possui o
maior comprimento,
o maior número de
detalhes e o menor
número de arestas
não visíveis. A
escolha da vista
frontal pode até
mudar de desenhista
para desenhista,
dependendo da
complexidade do
objeto. O importante
é escolher aquela
que melhor avalie o
objeto representado.
2ª etapa
Determine as
medidas que
contornam as
arestas mais
externas de cada
uma das vistas,
como um quadrado
ou um retângulo que
contornará cada
vista ortográ�ca.
Conhecendo o
comprimento, a
largura e a altura da
peça, deve-se
atentar para o fato
de que o
comprimento das
vistas frontal e
superior, a largura da
vista lateral e da
vista superior, assim
como a altura da
vista frontal e da
vista lateral são
medidas iguais.
3ª etapa
Faça um esboço dos
contornos de cada
uma das vistas
principais, com traço
contínuo e �no,
desenhando as
vistas com
distâncias iguais
entre si. Não
esqueça de manter a
proporcionalidade
das medidas com o
que é observado na
perspectiva.
4ª etapa
Sugere-se iniciar o
desenho pela vista
frontal, que possui
mais detalhes, e,
depois, trabalhar nas
vistas lateral e
superior. Desenhe
sempre com traço
�no. Isso permite
apagar as linhas
com mais facilidade
em caso de erro.
5ª etapa
Após analisar as três
vistas desenhadas e
veri�car a
compatibilidade
entre as vistas
representadas,
reforçar o desenhocom traçado grosso
contínuo para as
arestas visíveis.
Arestas invisíveis
devem ser
desenhadas com
linha tracejada, que
podem ser
representadas com
traço �no ou grosso.
6ª etapa
A imagem a seguir apresenta as etapas abordadas anteriormente para o objeto que estamos analisando ao longo dessa aula.
Ao terminar o
desenho das linhas
de�nitivas, o
desenho ainda terá
as linhas �nas
utilizadas para
desenhar o contorno
das vistas e para
compatibilizar
detalhes e medidas
entre as vistas.
Essas linhas �nas
são chamadas de
linhas de
construção. Apague-
as cuidadosamente,
tomando o cuidado
de não apagar as
linhas do desenho
de�nitivo.
 Representação das vistas ortográficas principais no 3º diedro em esboço.
Comparação das técnicas para desenho das vistas ortográ�cas
no 1º e 3º diedros
Durante nosso estudo referente ao 1º e 3º diedros, utilizamos uma mesma peça para estudar as projeções em ambos os diedros.
Essa escolha não é mera coincidência. Ela tem o objetivo de estimular você a perceber o que realmente muda nas vistas
projetadas nos diedros diferentes.
Se tivermos uma abordagem descuidada, podemos ser levados a pensar que as projeções mudam ao modi�carmos o diedro de
projeção por conta das diferentes formas de rebatimento e plani�cação das vistas. Um olhar cuidadoso nos conjuntos de vistas
ortográ�cas desenhadas no 1º diedro e no 3º diedro, lado a lado, mostra que isso não ocorre.
Atenção
Lembre-se que, no 1º diedro, a ordem é: observador, objeto e plano de projeção. No 3º diedro, a ordem é: observador, plano de
projeção e objeto. As diferentes posições relativas entre o observador, o plano de projeção e o objeto, entretanto, não modi�cam
as vistas projetadas.
Observe as �guras a seguir, que apresentam as seis vistas ortográ�cas do objeto em questão nos dois diedros de projeção. A
indicação da nomenclatura das vistas e o contorno dos planos de projeção foram recolocados no entorno das vistas somente
para facilitar a comparação que estamos realizando.
1º Diedro 2º Diedro
Como já era esperado, escolhendo a mesma vista frontal, as projeções serão sempre iguais. Isso ocorre porque a projeção é a
visão que o observador tem do objeto, e o observador não mudou de lugar com relação ao objeto. O que se altera, portanto, é
apenas a posição relativa entre as vistas após a o rebatimento dos planos de projeção.
Atividade
1. Utilizando folhas de papel quadriculado e adotando o 3º diedro, desenhe as seis vistas dos dois objetos a seguir:
 Fonte: Ribeiro, Peres e Izidoro, 2013, p. 26.
2. Utilizando folhas de papel quadriculado e adotando o 3º diedro, desenhe as três vistas principais dos três objetos a seguir:
3. Para obtenção das vistas ortográ�cas de um objeto, utilizando projeção paralela ortogonal, é necessário um sistema de planos
de projeção, sendo dois deles os planos principais, perpendiculares entre si, um na posição horizontal e outro na posição vertical.
Esses planos formam quatro porções iguais denominadas diedros. Se um segmento de reta é de�nido pelos pontos (A) e (B), e se
ambos os pontos possuem cota e afastamento negativos, assinale a opção que indica em que diedro o segmento foi posicionado:
a) 4º diedro.
b) Diedro horizontal anterior.
c) 1º diedro.
d) 2º diedro.
e) 3º diedro.
4. Utilizando folhas de papel quadriculado e adotando o 1º diedro, desenhe as três vistas principais do objeto representado a
seguir. Compare as vistas desenhadas com as que seriam representadas no 1º diedro, avaliando as diferenças e semelhanças
entre os dois critérios de projeção.
 Fonte: Ribeiro, Peres e Izidoro, 2013, p. 26.
Notas
Projeções cilíndricas ortogonais 1
Elas representam as vistas do observador, posicionado do lado de fora do “cubo”, olhando para o objeto em seis posições
diferentes, ou seja, quando o observador está posicionado em frente de cada uma das faces do cubo (que são os planos de
projeção).
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico -
Procedimento. Rio de Janeiro, 1995.
ESTEPHANIO, Carlos Alberto do Amaral. Desenho técnico – uma linguagem básica. 4. ed. edição. Rio de Janeiro: Carlos
Estephanio, 1996.
RIBEIRO, Antônio Clelio; PERES, Mauro Pedro; IZIDORO, Nacir. Curso de desenho técnico e AutoCAD. 1. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.
ZATTAR; Isabel C. Introdução ao desenho técnico. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Próxima aula
• Vistas em corte;
• Tipos de corte;
• Hachuras.
Explore mais
Para saber mais sobre os assuntos estudados nesta aula, sugerimos a leitura dos seguintes livros:
• RIBEIRO, A. C.; PERES, M. P.; IZIDORO, N. Curso de desenho técnico e AutoCAD. 1. ed. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2013. p. 6-17; 26-34 (Biblioteca Virtual).
• ZATTAR; I. C. Introdução ao desenho técnico. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2016. cap. 3 (Biblioteca Virtual).

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