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Definição: Arboviroses → São doenças causadas por bunyavirus ecologicamente bem definidos transmitidas por artrópodes hematófagos (mosquito gênero aedes de maior importância no Brasil). Arbobunyavirus: Grande grupo de vírus RNA exclusivamente transmitidos por artrópodes. Obs: Nem todo bunyavirus são arbovírus (pq pode ser transmitido por roedores – Ex: Hanta), mas quando acompanhado do prefixo Arbo estamos falando de um arbobunyavirus ou seja arbovírus) que é transmitido por mosquito hematófago. Taxonomia viral: Família Togavidae: Mayaro, Chikungunya Família Faviviridae: dengue, febre amarela, Zika Família tagoviradae + flavoviradae: ambos são arbobunyavirus. Família bunyviridae: Hanta (não é arbovírus – tem 2 formas de apresentação, na América central é a forma renal e no Brasil a forma de envolvimento é pulmonar) é transmitido por roedores silvestres. Família filoviridae: Ebola Ciclo Enzoótico e Epizoótico: CICLO ENZOÓTICO: Ocorre quando o agente etiológico não saiu dos seus hospedeiros naturais, portanto afeta somente uma espécie, não sendo transmitido para outros. CICLO EPIZOÓTICO: é aquele onde o vírus está em várias espécies e não somente nos hospedeiros naturais, sendo uma epidemia no meio silvestre que possibilita transmissão a humanos. Imunopatogênese das febres hemorrágicas: Os vírus no endotélio ativam cascatas inflamatórias e de coagulação que gera endotelite e formação de muita citocina promovendo aumento da permeabilidade vascular. Similaridades entre os agentes das febres hemorrágicas virais: → Podem permanecer na natureza independente da influência humana → São vírus de RNA → Causam lesão endotelial, aumento da permeabilidade vascular e desequilíbrio endotelial. (Diferença entre Ebola/Marburg para febre amarela: a febre amarela não tem possibilidade de transmissão inter-humana, ao contrário do Ebola/Marburg. Lembrando que os 3 causam sangramentos reais, não só plasma como na dengue) Formas clínicas de apresentação das Arboviroses: SÍNDROME FEBRIL INESPECÍFICA: Causada porque o sistema imune consegue combater de alguma forma gerando pouco ou nenhum sintoma. Só não ocorre no Ebola e Marburg pois não consegue combater. SÍNDROME FEBRIL EXANTEMÁTICA: ocorre na dengue, Chikungunya, Zika, Mayaro . Síndrome neurológica: predileção pelo SNC. Encefalite por vírus Rocio, vírus St. Louis (não tem no brasil) e West Nile (pernilongo culex, maior gravidade se idoso Síndrome de Guillain-Barré: Devido anticorpos há destruição de bainha de mielina de forma ascendente, pode ser associado a vírus Zika e Chikungunya. DIP – Arboviroses e Febre Hemorrágica Febres Hemorrágicas: ✓ Dengue (extravasamento de plasma, morte por choque hipovolêmico), ✓ Hanta (não é arbovirose, mas também tem aumento da permeabilidade vascular com extravasamento de plasma como a dengue), ✓ Febre amarela, ✓ Marburg, ✓ Ebola ✓ Sabia Diagnóstico laboratorial das Arboviroses: 1. Isolamento do vírus (pode ser realizado na fase virêmica) 2. Detecção do genoma viral – RT- PCR (tbm na fase virêmica) 3. Provas sorológicas (a partir do 5º dia): neutralização (IgG), inibição da hemaglutinação, fixação do complemento, MAC-ELISA (encontra IgM – Se positivo confirmar diagnóstico!). Só o ELISA detecta IgG e precisava de 2 exames para confirmar que era infecção atual e não alguma secundária. Profilaxia e controle das arboviroses: ✓ Respeito ao ecossistema, ✓ controle de vetor, ✓ vacinação (febre amarela). Arboviroses no Brasil: Principalmente Dengue, Chikungunya, Zika, Febre amarela, Oropouche, Mayaro. DENGUE: Transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Existem 5 sorotipos virais conhecidos atualmente: DENV-1, DENV2, DENV-3 e DENV- 4, DENV-5;(quinto ainda em ciclo enzootico) A infecção promove imunidade permanente sorotipo-específica A dengue grave pode matar, mas para que a pessoa a adquira é necessário ser infectada duas vezes por sorotipos diferentes desse vírus O ciclo de transmissão do vírus da dengue é antroponótico, isto é, passa de uma pessoa a outra por meio de um vetor, sem a necessidade de um reservatório natural. IMUNPATOGENIA: 1. O vírus ao chegar na circulação é fagocitado por macrófagos → sensibilização de linfócitos citotóxicos e plasmócitos produtores de anticorpos gerando os sintomas da dengue clássica (dor no corpo, cefaleia, febre e exantema). 2. Na segunda infecção os macrófagos também vão agir pelo sistema imune inato e os linfócitos do sistema adaptativo uma vez sensibilizados eles produzem muitas citocinas gerando grande resposta inflamatória e dano endotelial. 3. Assim temos a amplificação da resposta inflamatória mediada por linfócitos, distúrbios de coagulação, aumento da permeabilidade vascular, destruição dos glicocálix endoteliais, perda da capacidade de impedir a adesão e então perda do plasma para o interstício gerando o choque hipovolêmico que é a causa de morte. Resumindo as consequências fisiopatológicas: Distúrbios de coagulação: trombocitopenia, disfunção plaquetária, fenômenos hemorrágicos, coagulação intravascular disseminada Aumento da permeabilidade vascular: hipovolemia, realmente desenvolvem hemorragias. hemoconcentração, edema e derrames cavitários, hipotensão e choque hipovolêmico Disfunção endotelial expressão de moléculas de adesão, ativação da coagulação e complemento Exantema: ocorre por vasodilatação devido resposta imune contra o vírus Mecanismos de trombocitopenia da dengue e causa de plaquetopenia: → Infecção na medula suprimindo hematopoiese → Autoanticorpos de reatividade cruzada com integrinas da superfície de plaquetas → PRINCIPAL: Aumento da adesão de plaquetas no endotélio ativado, ou seja, maior uso de plaquetas no endotélio em injúria. → Fatores produzidos por outras células capazes de atuar sobre plaquetas levando à ativação plaquetária. Formas clínicas – dengue: 1. Síndrome febril indiferenciada aguda 2. Síndrome febril exantemática aguda 3. Dengue clássica: cefaleia, náuseas, dor retro- orbitária, mialgia, artralgia, prostração e exantema suspeitar em todo caso febril agudo com duração máxima de 7 dias. O exantema é escarlatiniforme ou morbiliforme, pruriginoso Exantema precoce: associado a vasodilatação, fugaz 48h, cabeça e tronco Exantema Tardio: na defervescência da febre, difuso, maculopapuloso 4. Dengue com sinais de alerta: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, hipotensão postural e/ou lipotimia, hepatomegalia dolorosa, sonolência/irritabilidade, hipotermia, aumento repentino de hematócrito, plaquetopenia abrupta. 5. Dengue grave: Transudação plasmática grave, hemorragia (lembrando que pode ser de “sangue” ou só plasma) disfunção orgânica. Chamada de dengue “hemorrágico” Principais diferenças entre dengue clássico para o “hemorrágico”: Clássico: quadro autolimitado (3-7 dias), febre as vezes bifásica, cefaleia constante, dor retro-orbitária, mialgia/artralgia, vômitos, exantema (escarlatiniforme ou morbiliforme, pruriginoso e de 2 formas, precoce ou tardio) “Hemorrágico”: febre, manifestações hemorrágicas, trombocitopenia, extravasamento de plasma (hemoconcentração, derrames cavitários, hipoalbuminemia), prova do laço sem importância. Disfunção endotelial gravecom sepse viral: → Aumento da permeabilidade vascular → Hemoconcentração → Falência circulatória(pulso rápido e fraco, extremidades frias/pele pegajosa, pulso filiforme, hipotensão. Evolução clínica do choque séptico viral: (ficar atento aos sinais de alerta: dor abdominal intensa e continua, hipotensão postural e/ou lipotimia vômitos persistentes) Formas atípicas de dengue: • Encefalite, • insuficiência hepática aguda, • insuficiência respiratória aguda, • miocardiopatia, • hemorragia digestiva grave. DIAGNÓSTICO: → após suspeita/diagnóstico notificar a secretaria de saúde → PCR – fase virêmica (5 a 9 dias) MAC- ELISA: → Realizado após 5ºdia. (5-9dias de doença, fase imune) → É o ELISA de captura de IgM, sendo o método de escolha para diagnóstico, pois detecta infecções agudas e tem boa sensibilidade. DIAGNÓSTICO PRECOCE: Antígeno NS1 (teste rápido para NS1): → São proteínas liberadas no sangue do paciente infectado, sendo detectáveis antes da soroconversão, ou seja, na fase aguda da doença. → Pode ser feito nos 4 tipos de dengue, tem alta sensibilidade até o 4º dia após os sintomas, sendo preferível nas primeiras 24h. → Ao usar o PCR como valor de referência a especificidade fica em torno de 98,9 a 100%. → Podemos detectar na infecção primária e na secundária e não tem risco de ocorrer reações cruzadas com outros flavivirus. TRATAMENTO: Dengue clássico: → Atendimento ambulatorial Com sinais de alerta: → na emergência Na grave “hemorrágica”: → CTI. → existem algoritmos que orientam o médico na conduta. → Geralmente só faz transfusão de plaquetas quando <= 20.000/mm³. Vacinação: Vacina tetravalente é eficaz, mas ainda não é realidade (protege contra os 4 tipos existentes). CHIKUNGUNYA: → “Aquele que dobra o joelho” → Transmitida também pelo aedes aegypti. → Todo Brasil, principalmente norte e Nordeste. → O paciente apresenta poliartralgia, poliartrite ou ambas e mesmo após passar a fase aguda alguns pacientes podem permanecer com a limitação funcional por semanas ou meses. → A principal diferença entre ela e a dengue é que a chikungunya apresenta muito mais artralgia. SINTOMAS: • Febre, • mialgia, • poliartralgia, • poliartrite, • exantema, • cefaleia, • náuseas, • conjuntivite, • fadiga. FASE AGUDA é caracterizada por febre de início repentino (acima de 39 °C) e dor articular intensa. Pode incluir, ainda: cefaleia, dor difusa nas costas, mialgia, náusea, vômito, poliartrite, erupção cutânea e conjuntivite, com duração de 3 a 10 dias. FASE SUBAGUDA: recidiva dos sinais e sintomas ocorridos na fase aguda, após os primeiros 10 dias, incluindo poliartrite distal, exacerbação da dor nas articulações e ossos e tenossinovite hipertrófica subaguda nos punhos e tornozelos. Em geral, esse quadro tem duração entre 2 e 3mmeses após o início da doença Em alguns casos, desenvolvem-se distúrbios vascularesperiféricos (síndrome de Raynaud), sintomas depressivos, cansaço geral e fraqueza. FASE CRÔNICA: possui as mesmas características da fase subaguda, com persistência dos sinais e sintomas por mais de 3 meses e que pode se estender, mas com menor frequência, por anos. – artralgia inflamatória nas mesmas articulações afetadas anteriormente MS (2018): “indivíduo com febre de início súbito maior do que 38,5 °C e dor intensa nas articulações de início agudo, acompanhada ou não de edemas (inchaço), não explicados por outras condições, sendo residente ou que tendo visitado áreas onde estejam ocorrendo casos suspeitos até 2 semanas antes do início dos sintomas ou que tenha vínculo com algum caso confirmado”. fatores de risco para cronificação da febre chikungunya: idade acima de 45 anos, sexo feminino, desordem articular preexistente e maior intensidade de lesões articulares na fase aguda. DIAGNÓSTICO: → Depois da viremia, fazemos ELISA, quando IgM sobe após o 5º dia da doença. → IgG também aumenta (anticorpo neutralizante), mas a Chikungunya só se tem 1 vez!!!! → 1-3 dias: RT-PCR e isolamento viral serão positivos (mas IgM e PRNT negativos.) → 4-8 dias: RT PCR e isolamento viral e IgM + → >8 dias: testes de vírus negativos e de anticorpos + (IGM e PRITN positivos) Formas atípicas: Neurológica, ocular, cardiovascular, dermatológica, renal, outras. TRATAMENTO: FEBRE AMARELA: → Tem alta mortalidade como o Ebola → vetor é o mosquito Haemagogus janthinomys.(vetor silvestre) (o aedes aegyoti – vetor urbano) → Causa hemorragia. Formas clínicas de apresentação: • Infecção assintomática. (40-60%) • Formas leve e moderada (20-30%): febre + cefaleia. • Forma grave (10- 20%): febre e icterícia. • Forma maligna (5-10)%: morte Em pacientes graves, podem ocorrer manifestações neurológicas, como confusão mental, convulsões e coma. O liquor não mostra uma encefalite viral, mas apresenta hiperproteinorraquia sem alteração de celularidade. A morte ocorre entre 7 e 10 dias após o início da icterícia nesses casos graves. Não existe cronificação do vírus da febre amarela no fígado. FISIOPATOLOGIA: Os fenômenos que ocorrem na doença estão relacionados tanto com o efeito citopático direto do vírus quanto aos mecanismos imunomediados. O fígadoe os rins apresentam as alterações patológicas mais fortes. Ocorrem,ainda, hemorragias na pele, nas mucosas e nos órgãos. No fígado, a hepatite poupa as camadas de células dispostas em torno da veia centrolobular e dos espaços-porta, causando necrose lobular em 60% ou mais dos hepatócitos, porém a arquitetura reticular é preservada. A produção de anticorpos neutralizantes inicia-se na primeira semana de doença e é responsável pelo clareamento viral, além de conferir imunidade protetora duradoura em pacientes que conseguem se recuperar. QUADRO CLÍNICO: inicia-se de 3 a 6 dias após a picada do mosquito, e as manifestações clínicas da febre amarela são divididas em 3 períodos: • infecção: 3 dias; • remissão: de poucas horas a 2 dias; • toxêmico: 1 semana A insuficiência renal ocorre de maneira aguda pré-renal – por hipovolemia – e renal – por invasão viral do parênquima. Ocorrem, também, hemorragias digestivas relacionadas a lesões erosivas e petequiais na mucosa do trato gastrintestinal, sobretudo gástrica (expressa por hematêmese) e fenômenos hemorrágicos difusos consequentes da produção diminuída de fatores de coagulação, em virtude da insuficiência hepática, somada a outros fatores, como plaquetopenia, coagulação intravascular e disfunção endotelial e de adesão plaquetária. O vírus da febre amarela é o mais hepatotrópico dos arbovírus que causam doenças no Brasil, por isso a lesão hepática vai ser sempre o que chamará a atenção nessa doença. DIAGNÓSTICO: → é epidemiológico, clínico e laboratorial. Isolamento do vírus em amostras de sangue e/ou de tecido hepático (usar PCR na fase virêmica) por detecção de antígeno (imunofluorescência) ou por sorologias (teste de neutralização e ELISA) O MAC-ELISA permite diagnóstico com uma única amostra de soro, pois é bastante sensível par a detecção de IgM. As reações cruzadas podem ocorrer com outros flavivírus principalmente com inibição da hemaglutinação, impossibilitando diferenciar os anticorpos da vacina contra a febre amarela dos anticorpos produzidos por imunidade natural. Os teste de neutralização e de IgM (ELISA), são os mais específicos emboras também possam apresentar reações cruzadas. fase inicial da doença: discreta leucocitose com neutrofilia e eosinofilia. das transaminases (acima de 1000 UI) na qual AST excede os níveis de ALT.(começam aumentar no2º dia e alcança o máximo no 8º dia) da bilirrubina, principalmente da fração direta do colesterol fosfatase alcalina. de ureia e creatinina Urina: proteinúria – a concentração de proteína atinge valores entre 3 e 20 g/L –, hematúria e cilindrúria; Coagulograma: nos casos graves, há aumento do tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial e tempo de coagulação Diagnósticos diferenciais: • leptospirose, • hepatites virais, • sepse, • febre tifoide, • dengue grave, • febres hemorrágicas virais, • malária Em recém nascidos podem adquirir imunidade passiva adquirida (IgG) durante a gestação (via transplacentária) e lactação (colostro e leite materno). TRATAMENTO: Suporte avançado de vida. Ainda experimental o uso de análogos nucleotídeos inibidores de polimerase viral (sofosbuvir). Sua profilaxia é por vacinação. HANTA: → vírus do gênero Hantavirus, da família Bunyaviridae → Transmitido por excretas de roedores silvestres (reservatório) – INALAÇÃO DE AEROSSÓIS. (percutânea, mucosa conjuntival) → Alta letalidade. → o frequente na região do cerrado e da caatinga, → Na sua forma típica temos comprometimento pulmonar no Brasil. síndrome cardiopulmonar da hantavirose → Acontece como na dengue, o paciente não sangra, mas tem extravasamento de plasma que pode acarretar em choque hipovolêmico. → Pode ser confundida com a dengue mas a pessoa irá apresentar também hipoxemia. Padrões epidemiológicos: hantavirose rural, urbana e laboratorial Formas clínicas de apresentação: Febre hemorrágica com síndrome renal febre hemorrágica com síndrome pulmonar. Os sintomas iniciais são febre, mialgias, cefaleia, sintomas gastrintestinais, seguidos da fase cardiopulmonar com febre, dispneia, taquipneia, taquicardia, tosse seca, hipotensão, edema pulmonar não cardiogênico, evoluindo para insuficiência respiratória aguda e choque, até o óbito. Diagnóstico: IgM pelo método ELISA (assim que houver suspeita) IgM permanece alto até 60 dias PCR também pode ser usado. Tratamento: Suporte avançado de vida Isolamento do paciente Exemplo de caso clinico de hanta: ZIKA: Reservatórios: macacos, orangotangos, zebras, búfalos, elefantes, ovinos, roedores. → Devido a tantos reservatórios tem uma característica de transmissibilidade mais ampla que as outras viroses citadas. Formas de transmissão: picada de mosquito, sexual, transfusional, acidental, perinatal, vertical (chance de microcefalia). A saliva, urina e leite materno provavelmente não são formas de transmissão. Formas clínicas de apresentação: Síndrome febril inespecífica Síndrome febril exantemática Síndrome neurológica: G uillain-Barré, microcefalia, síndrome meningo-encefálica → É uma doença exantemática (rash, prurido, lesões de pele em mais de 50% dos casos) e tem como característica importante os olhos bem vermelhos e/ou dolorosos. → Sintomas bem mais brandos que as outras arboviroses, até mesmo imperceptíveis. → Raramente leva a óbitos e não apresenta febre, artralgia nem mialgia, como a dengue e a chikungunya. → O vírus tem tropismo pelo sistema nervoso central. Diagnóstico: RT-PCR (detecção do RNA viral até o 5º dia). O PCR para zika é realizado, preferencialmente, para o diagnóstico de viremia aguda: gestantes e pacientes com síndrome de GuillainBarré que precisem de investigação. Alternativa: virúria até o 8º dia. Sorologia ELISA (pode ter reação cruzada com outros flavovirus) e a confirmação com ensaio de soroneutralização para determinar a especificidade do Ac encontrado. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRE: Imunopatogenia: doença causada pela destruição da bainha de mielina pelo sistema imunológico (mediação de anticorpos) Sinais: cansaço, dormência em mãos e pés, paralisia progressiva Diagnóstico: pesquisa de anticorpos anti- gangliosídeos. Tem a síndrome clássica e a incompleta chamada síndrome de Miler Fisher. Definição: Taxonomia viral: Ciclo Enzoótico e Epizoótico: Imunopatogênese das febres hemorrágicas: Similaridades entre os agentes das febres hemorrágicas virais: Formas clínicas de apresentação das Arboviroses: Febres Hemorrágicas: Diagnóstico laboratorial das Arboviroses: Profilaxia e controle das arboviroses: Arboviroses no Brasil: DENGUE: Resumindo as consequências fisiopatológicas: Mecanismos de trombocitopenia da dengue e causa de plaquetopenia: Formas clínicas – dengue: Formas atípicas de dengue: DIAGNÓSTICO: TRATAMENTO: CHIKUNGUNYA: SINTOMAS: DIAGNÓSTICO: Formas atípicas: TRATAMENTO: FEBRE AMARELA: Formas clínicas de apresentação: FISIOPATOLOGIA: DIAGNÓSTICO: TRATAMENTO: HANTA: Formas clínicas de apresentação: Diagnóstico: Tratamento: ZIKA: Formas clínicas de apresentação: Diagnóstico:
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