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Período Pré-Patogênico

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PERÍODO/PROCESSO PRÉ PATOGÊNICO E PATOGÊNICO.
O processo mórbido tem início quando o organismo entra em contato com agentes internos ou externos que causam alguma lesão, ele é dividido em dois grupos que podem se dividir em etapas o período pré-patogênico e o período patogênico.
No período pré-patogênico as inter-relações entre os agentes etiológicos da doença ainda não ocorrem, mesmo que suscetível e outros fatores ambientais que estimulam o desenvolvimento da enfermidade e as condições sócio-econômico-culturais que permitem a existência desses fatores. No período pré-patogênico há a atuação dos fatores de risco ambientais no indivíduo que apresenta predisposição aos agressores.
O período patogênico compreende as fases de patogenia precoce, que precede a da precoce discernível, seguidas pelas fases da patogenia avançada e a da convalescença.  período patogênico precoce se inicia no momento em que o fator desencadeante atua e o hospedeiro não se adapta e responde com modificações funcionais ou nos tecidos. Estas alterações não são evidentes pelos métodos atuais diagnósticos e, necessitam de critérios de conhecimento clínico que considerem a história natural da doença desde os seus primórdios, ou seja, do período pré-patogênico e patogênico precoce (ALMEIDA; PONTES, 2010).
A varicela ou catapora, como é popularmente conhecida no brasil é uma infecção causada pelo vírus varicela-zoster, tem como reservatório o homem. Seu modo de transmissão é de pessoa a pessoa, através de contato direto ou de secreções respiratórias e ao contrário do que se acredita, raramente, através de contato com lesões de pele. É uma infecção altamente transmissível, que pode ocorrer em surtos, acometendo principalmente crianças, e pode estar associada a complicações como infecções de pele e doenças neurológicas.A infecção confere imunidade permanente. A imunidade passiva transferida para o feto pela mãe que já teve varicela assegura, na maioria das vezes, proteção de 4 a 6 meses de vida extrauterina. Além de ser possível a prevenção através da vacinação, que começou a ser fornecida em 2013 (BRASIL, 2010).
Após o contato, o período de incubação dura em média 15 dias. A recuperação completa ocorre de sete a 10 dias após o aparecimento dos 
sintomas. A transmissão se dá entre 1 a 2 dias antes do aparecimento das lesões de pele e até 6 dias depois, quando todas as lesões estiverem na fase de crostas.
Entre suas complicações pode ocorrer infecção bacteriana secundaria de pele como, impetigo, abscesso, celulite, erisipela. A síndrome de Reye, caracterizado por quadro neurológico de rápida progressão e disfunção hepática. Infecção fetal, durante a gestação, pode levar a embriopatia, com síndrome da Varicela congênita.
O diagnóstico é realizado de maneira clínico-epidemiológico, e os exames laboratoriais não são utilizados para confirmação ou descarte dos casos de Varicela, exceto quando é necessário fazer o diagnóstico diferencial em casos graves. 
Não há tratamento específico, são utilizados medicamentos com o intuito de aliviar os sintomas, como analgésicos febre, e loção para aliviar a coceira. Uso de antissépticos, como sabonetes à base de triclosano, e banhos com permanganato de potássio também são válidos. Formas extensas de catapora, em adultos ou em imunocomprometidos, podem necessitar de tratamento antiviral e/ou imunoglobulinas específicas. Para casos Sintomático, anti-histamínicos sistêmicos, para atenuar o prurido, e banhos de permanganato de potássio, na diluição de 1:40.000. Havendo infecção secundaria, recomenda-se o uso de antibióticos sistêmicos. Varicela em crianças e uma doença benigna, que em geral não necessita de tratamento específicos. Tratamento tópico, Compressas de permanganato de potássio (1:40.000) e água boricada a 2%, várias vezes ao dia. Deve-se ter o cuidado de proteger os olhos quando da aplicação do permanganato.
Assistência de enfermagem é voltada a promoção dos cuidados relacionados aos sintomas da doença, medicar conforme a prescrição, orientar o paciente a não furar as vesículas, aferir os sinais vitais e observar possíveis desconfortos que possam indicar agravos do quadro, e por meio de plano de cuidados de enfermagem é possível desenvolver uma melhora na qualidade de vida do paciente enquanto estives com essa patologia. 
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Sandra Irene Cubas de; PONTES, Paulo. Síndrome disfônica ocupacional: novos aspectos desta entidade nosológica. Arquivos Int. Otorrinolaringol. (Impr.), São Paulo, v. 14, n. 3, pág. 346-350, setembro de 2010. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180948722010000300012&lng=en&nrm=iso>. acesso em 05 de maio de 2021.  https://doi.org/10.1590/S1809-48722010000300012 .
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010
FERRARINI, Clarice Della Torre. CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM SAÚDE. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 30, n. 3, pág. 314-338,1977. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671977000300314&lng=en&nrm=iso>. acesso em 30 de abril de 2021. http://dx.doi.org/10.1590/0034-716719770003000011.
MARSIGLIA, Regina Giffoni; BARATA, Rita Barradas; SPINELLI, Selma Patti. Determinação social do processo epidêmico. Saude soc., São Paulo, v. 27, n. 4, pág. 1004-1012, outubro de 2018. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902018000401004&lng=en&nrm=iso>. acesso em 30 de abril de 2021.  https://doi.org/10.1590/s0104-12902018000032 .

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