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3 - Auditoria dos estoques e inventário físico

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Auditoria dos estoques e inventário físico
APRESENTAÇÃO
Você sabia que o controle de estoques contempla os controles contábeis e também físicos? Sab
e-se que o bom controle contábil de estoques é realizado através de um sistema no qual as funçõ
es dos colaboradores sejam segregadas, ou seja, os colaboradores que realizam as vendas ou efet
uam o lançamento das compras não são os mesmos que controlam os estoques. Os estoques estã
o focados no método de contabilização e no valor do custo que deve ser reconhecido como ativo 
e conservado na escrituração até que as referidas receitas sejam reconhecidas. Nesta Unidade de 
Aprendizagem, você vai estudar a relevância do controle de estoques, identificar os custos que o 
abrangem e analisar a apresentação dos estoques nas demonstrações. Ao final desta unidade, voc
ê deve apresentar os seguintes aprendizados:
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar a existência e a importância do controle de estoques.•
Reconhecer os custos que envolvem os estoques e os lançamentos de ajustes a valor de me
rcado.
•
Verificar a evidenciação do estoque nas demonstrações financeiras.•
DESAFIO
A empresa Farol S.A. apresentou as seguintes informações, mostradas em relatórios impressos a 
partir do sistema utilizado pela empresa:
 
Considere a informação apresentada pela empresa mediante relatórios entregues ao auditor que 
demonstram a posição do estoque de mercadorias designadas à venda em 31/12/2010. Você, sen
do auditor, deve apresentar o lançamento correto referente ao ajuste de estoque ao valor de merc
ado e demonstrar o saldo da conta de estoques no grupo correto do balaço patrimonial da empres
a Farol após estes ajustes.
INFOGRÁFICO
Observando o infográfico, você vai poder analisar o processo de auditoria de estoques e inventár
io físico. Confira!
CONTEÚDO DO LIVRO
Os estoques envolvem os bens adquiridos e designados à venda, inserindo, por exemplo, produt
os, terrenos e outros imóveis adquiridos por um comerciante com intenção de revenda. Os estoq
ues também contemplam os produtos acabados e os que estão em processo de fabricação pela e
mpresa, incluindo matéria-prima e outros materiais que serão usados no meio de produção, com
o embalagens e material de consumo.
Acompanhe o capítulo Auditoria dos estoques e inventário físico, base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem.
Boa leitura.
AUDITORIA 
CONTÁBIL 
AVANÇADA
 Aline Alves
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
A472a Alves, Aline.
 Auditoria contábil avançada / Aline Alves. – Porto 
 Alegre : SAGAH, 2017.
 219 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-046-7
 1. Auditoria contábil. I. Título. 
CDU 657.63
Auditoria de estoques 
e inventário físico
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identi� car a existência e a importância do controle de estoques.
  Reconhecer os custos que envolvem os estoques e os lançamentos 
de ajustes a valor de mercado.
  Veri� car a evidenciação do estoque nas demonstrações � nanceiras.
Introdução
Você sabia que o controle de estoques contempla os controles contá-
beis e também físicos? Sabe-se que o bom controle contábil de estoques 
é realizado através de um sistema no qual as funções dos colabora-
dores sejam segregadas, ou seja, os colaboradores que realizam as 
vendas ou efetuam o lançamento das compras não são os mesmos que 
controlam os estoques. 
Os estoques estão focados no método de contabilização e no valor 
do custo que deve ser reconhecido como ativo e conservado na escri-
turação até que as referidas receitas sejam reconhecidas. 
Neste texto, você vai estudar a relevância do controle de estoques, 
identificar os custos que o abrangem e analisar a apresentação dos es-
toques nas demonstrações. 
U N I D A D E 2 
As normas contábeis e os objetivos da auditoria 
de estoques
A Deliberação da CVM nº 575/09 aprovou o pronunciamento técnico CPC 16 
(R1), do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (2009). Ele aborda os estoques. 
Contudo, posteriormente a Deliberação CVM nº 575/09 foi alterada pela Deli-
beração CVM nº 624/10 (COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, 2010).
O CPC 16 (R1) (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 
2009) tem por finalidade definir o método contábil usado para os estoques. 
O ponto primordial na contabilização dos estoques se refere ao valor do custo 
que deve ser reconhecido como ativo e conservado nos registros até que as 
referidas receitas sejam reconhecidas. O pronunciamento aqui comentado 
visa a direcionar sobre a definição do valor de custo relativo ao estoque e seu 
posterior reconhecimento como despesa no resultado, inserindo toda redução 
ao valor realizável líquido. O pronunciamento auxilia na condução referente 
ao procedimento e aos métodos utilizados para agregar custos aos estoques.
Os estoques correspondem aos bens que foram contraídos e que possuem como 
destino a venda. Consideram também as mercadorias, os terrenos e os imóveis que 
foram adquiridos com intuito de revenda.
Conforme o CPC 16 (R1), sua aplicabilidade se estende a todos os estoques. 
Contudo, é importante observar algumas exceções (COMITÊ DE PRONUN-
CIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009):
2. Este Pronunciamento aplica-se a todos os estoques, com exceção dos 
seguintes: 
(a) produção em andamento proveniente de contratos de construção, 
incluindo contratos de serviços diretamente relacionados (ver o Pronun-
ciamento Técnico CPC 17 – Contratos de Construção);
(b) instrumentos financeiros (ver os Pronunciamentos Técnicos CPC 
38 e CPC 39 sobre Instrumentos Financeiros); e
Auditoria contábil avançada66
(c) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola e o produto 
agrícola no ponto da colheita (ver Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo 
Biológico e Produto Agrícola).
3. Este Pronunciamento não se aplica também à mensuração dos estoques 
mantidos por: 
(a) produtores de produtos agrícolas e florestais, de produtos agrícolas 
após colheita, de minerais e produtos minerais, na medida em que eles 
sejam mensurados pelo valor realizável líquido de acordo com as práticas 
já estabelecidas nesses setores. Quando tais estoques são mensurados 
pelo valor realizável líquido, as alterações nesse valor devem ser reconhe-
cidas no resultado do período em que tenha sido verificada a alteração;
(b) comerciantes de commodities que mensurem seus estoques pelo 
valor justo deduzido dos custos de venda. Nesse caso, as alterações desse 
valor devem ser reconhecidas no resultado do período em que tenha 
sido verificada a alteração.
Os estoques apontados no item 3 do CPC 16 (R1) (COMITÊ DE PRONUN-
CIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009), elemento (a), precisam ser estimados 
mediante o valor realizável líquido em etapas de produção definidas. Esse 
processo ocorre, por exemplo, se as culturas agrícolas tiverem sido apanhadas 
ou se os minerais tiverem sido retirados e a venda for garantida conforme as 
condições de contrato futuro ou mediante garantia do governo, ou ainda se 
existir um mercado ativo em que se tenha um risco pequeno de insucesso das 
referidas vendas. Tais estoques precisam ser removidos somente das solicitações 
de mensuração do pronunciamento.
O item 5 do CPC 16 (R1) (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CON-
TÁBEIS, 2009) defende que os operadores de commodities, conhecidos como 
broker-traders, representam os que compram ou vendem commodities para 
os demais ou ainda por sua própria iniciativa. O item 3, elemento (b), aponta 
estoques que são basicamente contraídos com o objetivo de venda próxima 
futura e de constituir lucro baseado nas alterações dos preços ou na margem 
dos operadores. Quando tais estoques são avaliados conforme valor justo, 
reduzindo os custos de venda, eles são removidos apenas das solicitações de 
mensuração do pronunciamento.
Objetivos da auditoria de estoques
  Definir a existência de um controle eficiente para os estoques.
  Confirmar que o estoquede fato pertence ao cliente.
67Auditoria de estoques e inventário físico
  Verificar a quantidade de estoque que está em mãos de clientes.
  Verificar e confirmar que o preço do estoque atribuído pelo cliente 
está conforme.
  Determinar se existe responsabilidade sobre o estoque.
  Definir a probabilidade de venda do estoque existente, devendo observar 
se há produtos defeituosos, entre outros aspectos.
  Definir o modo correto de evidenciação do estoque mediante as de-
monstrações financeiras.
O valor realizável líquido corresponde ao valor que a empresa pretende efetuar com 
a venda das mercadorias, já deduzidos os impostos. Já o valor justo contempla o 
valor pelo qual o estoque pode ser trocado por meio de vendedores e compradores.
Custos de aquisição e de transformação
Você deve saber que o custo de aquisição dos estoques contempla o valor de 
compra, os impostos relativos à importação e demais tributos. A exceção são 
aqueles impostos recuperáveis junto ao fi sco, ou seja, os custos que envolvem 
transporte, seguro, manipulação e outras atividades que estão vinculadas de 
forma direta à aquisição de mercadorias acabadas, materiais e serviços. 
Vale ressaltar que os descontos comerciais, os abatimentos e demais elementos similares 
precisam ser deduzidos na definição do custo de aquisição do produto.
Os custos de transformação de estoques integram os custos que estão 
ligados de modo direto às unidades que estão sendo fabricadas ou às linhas 
de produção, como os referentes à mão de obra direta. Também se insere aí a 
Auditoria contábil avançada68
alocação organizada de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que 
foram considerados incorridos para modificar os materiais, transformando-os 
em produtos acabados. Os custos indiretos fixos de fabricação do produto 
correspondem aos que permanecem relativamente contínuos. Eles não de-
pendem da quantidade de produção, ou seja, incluem a depreciação e também 
a manutenção de edifícios e instalações fabris, as máquinas e equipamentos 
utilizados na produção e os custos obtidos com a administração da fábrica. 
Os custos indiretos de produção variáveis correspondem aos que possuem 
variação direta ou quase direta em relação à quantidade de produção. Por 
exemplo: materiais indiretos e algumas espécies de mão de obra indireta.
A definição dos custos fixos indiretos de produção relacionada às unidades 
fabricadas necessita ter como alicerce a capacidade básica de produção. A 
capacidade básica se refere a uma média de produção de mercadorias que se 
pretende alcançar ao longo de diversos períodos em situações normais. Dessa 
maneira, é preciso considerar, para a definição dessa capacidade básica, a fração 
da capacidade total que não pode ser usada devido a manutenções preventivas. 
É necessário observar ainda eventos como férias coletivas e outros similares 
considerados habituais para qualquer organização. 
O grau verdadeiro relativo à produção pode ser utilizado se for próximo 
à capacidade normal. Dessa forma, por consequência, o valor do custo fixo 
definido para cada unidade fabricada não pode ser elevado devido à baixa 
quantidade de produção ou ociosidade. Os custos fixos que não forem in-
clusos no produto precisam ser apropriados de modo direto como despesa 
no período em que são incorridos. Já em períodos atípicos, ou seja, em que 
a quantidade de produção é elevada, o total de custo fixo definido para cada 
unidade produzida precisa ser reduzido, de modo que os estoques não sejam 
avaliados acima do custo.
É necessário estipular os custos indiretos de fabricação variáveis a cada unidade pro-
duzida, tendo como base o uso verdadeiro relativo aos insumos variáveis de produção, 
ou seja, a capacidade real que foi usada.
Dependendo do critério de produção, esse processo poderá resultar em 
mais de um produto fabricado ao mesmo tempo. Um exemplo é a situação em 
69Auditoria de estoques e inventário físico
que se fabricam mercadorias em conjunto ou a existência de uma mercadoria 
principal e um ou mais subprodutos. Quando não se separam e identificam 
os custos de transformação de cada produto, eles precisam ser agregados às 
mercadorias em base racional e consistente. Essa determinação pode ter como 
eixo, por exemplo, o valor relacionado da receita de venda de cada mercadoria. 
Isso pode ocorrer na etapa do processo de produção em que as mercadorias 
são separadamente identificáveis ou no término da produção, dependendo 
da situação. Grande parte dos subprodutos, em função de sua essência, nor-
malmente é imaterial. Na ocorrência dessa situação, eles são normalmente 
avaliados conforme valor realizável líquido, e esse valor é diminuído do 
custo da mercadoria fundamental. Como consequência, o valor contábil dessa 
mercadoria considerada como principal não deve ser materialmente diferente 
do seu custo.
Produtos acabados e em fase de andamento
O processo de acumulação de custos para a fabricação ou o desenvolvimento 
de mercadorias muda de uma companhia para outra. Isso ocorre com base no 
tipo de produto que é produzido.
A avaliação dos produtos acabados e em fase de andamento precisa estar 
baseada em três elementos fundamentais: matérias-primas, mão de obra direta 
e despesas gerais de fabricação.
Nessa situação, os exames aplicados pelo auditor precisarão cobrir alguns 
elementos. Estes devem ser testados com relação à exata apropriação relativa à 
matéria-prima por intermédio das solicitações de materiais, à apropriação de 
mão de obra direta conforme indicações de mão de obra direta e aos métodos 
usados para definição das despesas gerais de fabricação.
Quando se tratar de produtos acabados ou em processo, será preciso es-
pecificar a etapa de produção em que se encontra o percentual de conclusão 
realizado ou a efetiva acumulação referente aos custos que já foram incorridos.
Independentemente de os exames se referirem a produtos acabados ou em 
fase de andamento, o auditor precisa verificar os métodos usados pela empresa 
para mensuração desses elementos. Depois, deve encaminhar seu trabalho a 
fim de cumprir esses métodos, além de analisar se eles são os mais adequados.
Ele também deverá realizar uma análise referente às despesas gerais de 
fabricação de forma criteriosa. Seu intuito é o exame que confirme se todos 
os custos indiretos relativos à produção, e somente estes, foram inseridos.
Auditoria contábil avançada70
Na ocorrência de a empresa fazer uso do custo padrão, é função do auditor verificar as 
contas relativas a variações. Isso ocorre pois os saldos elevados referentes às alterações 
apontam imprecisão em relação ao uso dos padrões ou à inexistência de determinação 
correta dos custos.
Os participantes e os critérios da contagem física
O processo de inventário físico corresponde a critérios de controles que bus-
cam apurar as obrigações das pessoas que vigiam os bens da companhia. O 
processo ocorre mediante a contagem física dos bens em contrapartida ao 
resultado dos saldos de estoques. Sendo assim, é sugerido que os participantes 
da contagem física não sejam os mesmos que façam a guarda dos estoques. 
O inventário físico também tem por fi nalidade adaptar os registros contábeis 
à situação real da empresa.
A contagem física precisa ser efetuada pelo menos uma vez por ano. Algu-
mas empresas realizam o inventário físico de todos os bens do estoque perto 
do final do ano ou do encerramento do seu exercício social. Enquanto isso, 
outras empresas fazem uso do método rotativo, em que realizam a contagem 
física ao longo dos meses do ano, tomando o cuidado para que todos os bens 
sejam contados ao menos uma vez durante o exercício social. Esse processo 
deduz que a companhia tenha um registro contínuo dos estoques, ou seja, um 
registro analítico. Esse registro comporta todas as movimentações em reais e as 
quantidades de acordo com cada bem, acompanhadas por um bom sistema de 
controle interno. As capacitações de colaboradores e as instruções por escrito 
são pré-requisitospara que o inventário físico tenha êxito.
Etapas do inventário físico 
a) Inventariar os bens da empresa.
b) Confrontar os elementos que foram inventariados com os registros 
constantes dos estoques.
c) Ajustar os registros e o razão geral relativo aos estoques.
71Auditoria de estoques e inventário físico
Toda divergência encontrada entre o estoque físico e os registros precisará passar 
por análise investigativa.
Controle interno
A defi nição de controle interno tem por fi nalidade proporcionar ao auditor a 
base para estabelecer o propósito do seu trabalho. Ela o orienta quanto aos 
métodos que ele deve utilizar, ao período e à extensão dos trabalhos.
O controle interno contempla os controles contábeis e os físicos. Um controle 
contábil eficaz se define mediante um sistema em que as funções dos colabo-
radores sejam separadas. Ou seja, em um sistema no qual não seja possível 
que o colaborador que fiscaliza os estoques tenha responsabilidade sobre o 
faturamento das vendas da empresa ou sobre os lançamentos de compras. O 
sistema precisa ser desenvolvido de modo que a movimentação dos dados 
contábeis ocorra simultaneamente à movimentação dos estoques. Somente 
será possível remeter o estoque após a aprovação das vendas e a autorização 
do envio.
O faturamento relativo às compras não deve ser lançado nem autorizado 
para pagamento sem que se tenha verificado os relatórios de recebimentos. 
Estes devem estar corretos com relação aos itens que foram faturados. Os 
inventários correspondem a um excelente controle.
As empresas estabelecem o controle interno de acordo com as suas necessidades, já 
que uma empresa é diferente de outra. Por isso, cada uma possui métodos próprios 
para aplicar o controle interno. 
Verifique, abaixo, algumas espécies de controles internos que podem ser 
executados pelas companhias: 
Auditoria contábil avançada72
a) Divisão de funções entre a guarda física de estoques e a de contabilização.
b) Aprovação para compras mediante responsável nivelado.
c) Uso de pesquisa de preços ou coletas para as aquisições.
d) Uso de solicitação de materiais que forem utilizados na fabricação.
e) Indicação da quantidade de horas trabalhadas no processo de produção.
f) Registro ininterrupto de estoques.
Valorização e avaliação dos estoques
O custo dos estoques de elementos que geralmente não são intercambiáveis 
e de bens ou serviços produzidos e separados de acordo com projetos carac-
terísticos precisa ser conferido mediante o uso da identifi cação exclusiva dos 
seus custos individuais. A identifi cação exclusiva relativa ao custo signifi ca 
que são conferidos custos exclusivos a elementos identifi cados do estoque. 
Esse é o processo adequado para elementos que sejam divididos para um pro-
jeto característico, desconsiderando se eles foram comprados ou produzidos. 
No entanto, na ocorrência de grandes volumes de elementos de estoque que 
sejam normalmente intercambiáveis, a identifi cação exclusiva de custos não 
é apropriada. Nesse tipo de situação, se deve utilizar um método de valoração 
dos elementos que continuam nos estoques.
De acordo com o CPC 16 (R1) (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS 
CONTÁBEIS, 2009), os critérios de valoração de estoques compreendem:
25. O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, 
deve ser atribuído pelo uso do critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair 
(PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A entidade deve usar 
o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza 
e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra 
natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.
26. Por exemplo, os estoques usados em um segmento de negócio 
podem ter um uso para a entidade diferente do mesmo tipo de esto-
ques usados em outro segmento de negócio. Porém, uma diferença na 
localização geográfica dos estoques (ou nas respectivas normas fiscais), 
por si só, não é suficiente para justificar o uso de diferentes critérios de 
valoração do estoque.
27. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os 
itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam 
vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que perma-
necerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente 
73Auditoria de estoques e inventário físico
comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o 
custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo 
de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos 
itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser 
determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido, 
dependendo das circunstâncias da entidade.
Durante a realização do inventário físico, alguns auditores registram nos 
seus papéis de trabalho os comentários relativos aos métodos aplicados pe-
los clientes no levantamento. Eles também incluem as condições como são 
apresentados e sua opinião própria referente às contagens. Os comentários 
registrados pelos auditores formam evidências que são úteis na formação de 
opinião referente aos estoques. Também são importantes para os auditores 
realizarem recomendações construtivas para o cliente.
Algumas vezes, em situações de observação de levantamento de inventário físico, é 
necessário que o auditor faça uso dos seus sentidos, abrindo mão de seu entendimento 
para que consiga constatar a exatidão dos volumes analisados.
Algumas espécies de estoques podem apresentar problemas com relação 
ao levantamento do volume, conforme você pode observar a seguir:
  Enormes pilhas de material em espécie de carvão.
  Líquidos em tanques, observando os de formato horizontal ou cilíndrico.
  Diversos volumes de peças pequenas.
  Trabalhos em andamento.
  Toras de madeiras alocadas em rios.
Também é possível encontrar dificuldades em definir a essência qualitativa 
do estoque. Isso pode acontecer, por exemplo, se o material corresponde a 
um produto químico de um tipo específico, ou ainda a uma joia de valor 
individual. O que ocorre é que poderão surgir situações em que o auditor não 
poderá contar somente com os seus conhecimentos. Dependendo da situação, 
Auditoria contábil avançada74
é recomendada a contratação de especialistas que possam afirmar quanto à 
natureza do item em estoque.
Procedimentos de auditoria
O auditor precisa ler atentamente as recomendações da companhia para o 
levantamento do inventário. Ele também deve verifi car alguns dos principais 
pontos:
  Planejamento;
  Monitoramento das etiquetas;
  Corte das operações;
  Fluxo interno e externo referente às mercadorias;
  Identificação das mercadorias.
Faz-se necessário ainda ler os papéis de trabalhos relativos ao exercício 
social anterior. O auditor precisa estar atento aos métodos utilizados, aos 
problemas indicados e aos comentários que podem ser executados ao exercício 
social ao qual está submetido o exame.
O auditor também deve obter a apuração aproximada referente ao estoque 
para cada local da companhia, definindo os setores que serão abordados. É 
importante que ele faça a devida comunicação por escrito, especificando os 
detalhes relativos à contagem aos demais escritórios da empresa de auditoria 
que também estão participando do inventário.
Antecipando a contagem, o auditor deve realizar uma visita aos locais 
onde estão armazenadas as matérias-primas e as mercadorias. O objetivo 
dessa visita é verificar se os estoques estão organizados de forma correta e 
analisar se há áreas com maiores dificuldades ou obstáculos, onde deverão 
trabalhar os auditores que possuem mais experiência.
É aconselhável que o auditor externo converse com o responsável pelos auditores 
internos e solicite a presença de um deles no levantamento físico. Isso porque os 
auditores internos podem cobrir a área que não seria verificada pelos auditores externos.
75Auditoria de estoques e inventário físico
É preciso ainda definir quais serão os auditores externosque farão a apu-
ração das contagens. Isso é feito mediante reunião. Esses auditores recebem 
orientações sobre a natureza do inventário e a particularidade das operações 
da companhia. Além disso, nessa reunião se definem os setores em que cada 
auditor vai atuar.
Durante o período da contagem, será necessário que o auditor siga os 
seguintes critérios:
  Analisar se os participantes estão obedecendo às orientações do in-
ventário físico;
  Realizar testes de contagens realizando o confronto imediato com o que 
foi apontado pelos participantes e esclarecer qualquer dúvida existente;
  Ordenar os papéis de trabalho referentes aos exames de contagens de 
elementos que possuem maior valor monetário, para que posteriormente 
possam ser confrontados com as relações conclusivas do inventário;
  Verificar e questionar as mercadorias obsoletas e matérias-primas que 
possuem defeitos ou que não estão em uso, geralmente sem utilização 
nos últimos 12 meses. Na ocorrência desse material, é preciso ordenar 
papéis de trabalho com especificações;
  Verificar se foram escolhidos os métodos de acordo com as mercadorias 
faturadas e não entregues, observando também as matérias-primas que 
foram recebidas no período do inventário físico;
  Ordenar o papel de trabalho relativo ao cutoff (corte das operações), 
quanto aos documentos de entrada e saída;
  Desenvolver cutoff para as etiquetas de contagem, incluindo as emitidas 
e as em uso, as que foram canceladas e as em branco.
Você deve saber também que é preciso solicitar confirmação ao custodiante 
quando houver estoque sobre posse de terceiros. Para isso, é preciso observar 
alguns pontos: 
a) Se o estoque realmente se refere à empresa que está passando pela 
auditoria;
b) Se o estoque está em condições adequadas;
c) Se o estoque se encontra livre de qualquer ônus.
Analise, a seguir, alguns testes importantes que precisam ser efetuados 
sobre os produtos acabados: 
Auditoria contábil avançada76
a) Realizar a conferência dos dados com os registros perpétuos de estoques;
b) Confirmar o cálculo das quantidades, no qual é preciso multiplicar a 
quantidade pelo custo unitário, confrontando o resultado com o custo 
total existente;
c) Conferir, do mesmo modo, a matéria-prima, revendo o cálculo da apu-
ração relativo aos custos unitários durante o exercício social que está 
em exame;
d) Comparar o custo unitário atual em relação ao ano anterior, pesquisando 
a existência de irregularidades ou diferenças;
e) Comparar o custo unitário momentâneo com o valor realizável líquido. 
Na ocorrência de o valor realizável líquido estar abaixo do custo, é 
preciso que a companhia constitua provisão para desvalorização dos 
estoques. Nessa situação, o auditor precisa ter consciência da necessi-
dade de constituir provisão para o estoque relativo à matéria-prima que 
posteriormente será transformada em produtos acabados.
Para o teste de produtos em andamento, também deve ser efetuada constituição de 
provisão para desvalorização de estoques. Isso se o valor realizável líquido for menor 
que o custo unitário total.
77Auditoria de estoques e inventário físico
1. Com relação à auditoria de estoques 
e inventário físico, indique a 
alternativa correta. 
a) O CPC 16 (R1) tem como 
objetivo delimitar o custo 
total dos estoques.
b) O CPC 16 (R1) foi aprovado 
mediante a Deliberação 
CVM nº 585/10.
c) O ponto fundamental na 
contabilização dos estoques 
é relativo ao valor do custo 
que precisa ser reconhecido 
como ativo e mantido nos 
registros até que as devidas 
despesas sejam reconhecidas.
d) Os estoques representam os 
bens que foram adquiridos 
e cujo destino é a venda.
e) Conforme a CPC 16 (R1), 
o item 2 afirma que o 
pronunciamento se aplica a 
qualquer estoque, incluindo 
a produção em andamento 
decorrente de contratos de 
construção e os contratos 
de serviços relacionados.
2. Com relação à auditoria de 
estoques, marque a alternativa 
que se enquadra nos objetivos 
desse tipo de auditoria. 
a) Determinar um controle 
eficaz para estoques.
b) Determinar a possibilidade 
de o estoque existente 
não ser vendido.
c) Estabelecer a forma correta 
de apresentar o estoque por 
meio dos auditores internos.
d) Verificar e conferir se o valor 
de estoque adquirido pelo 
fornecedor está adequado.
e) Conferir a falta de 
responsabilidade sobre 
os estoques.
3. Analise as afirmativas que abordam 
os custos de aquisição e de 
transformação, e também quanto 
aos produtos acabados ou em 
fase de andamento. Após analisar, 
indique a alternativa correta. 
a) Os custos de transformação 
de estoques incluem 
aqueles vinculados de modo 
indireto às unidades que 
estão sendo produzidas.
b) Nos custos de transformação, 
os descontos comerciais, os 
abatimentos e outros itens 
semelhantes devem ser 
somados na definição do custo 
de aquisição do produto.
c) As determinações dos custos 
variáveis indiretos de produção 
relativos às unidades produzidas 
precisam ter como base a 
capacidade básica de produção.
d) A avaliação dos produtos 
acabados e em fase de 
andamento deve ter como base 
somente matérias-primas e 
despesas gerais de fabricação.
e) Nos produtos acabados e em 
processo, é preciso fazer uma 
análise rigorosa referente às 
despesas gerais de produção. 
Nela, o objetivo é o exame que 
confirme se todos os custos 
Auditoria contábil avançada78
indiretos relativos à produção, e 
somente estes, foram incluídos.
4. Avalie as alternativas que 
tratam sobre o controle interno 
e aponte a correta. 
a) O controle interno corresponde 
somente a controles físicos.
b) O faturamento relativo às 
compras pode ser lançados e 
autorizados para pagamento, 
dispensando a análise dos 
relatórios de recebimentos.
c) As organizações definem seus 
controles internos para atender 
às prioridades de seus clientes.
d) A utilização de solicitação de 
materiais que serão usados 
na fabricação corresponde 
a um controle interno.
e) A utilização de pesquisa 
de preços ou coleta para 
aquisições não corresponde 
a um controle interno.
5. Com relação aos procedimentos 
de auditoria de estoques, indique a 
alternativa correta: 
a) É preciso que o auditor observe 
o que foi apurado por meio 
do inventário e analise, entre 
outros, o controle das etiquetas.
b) Não é necessário definir com 
antecedência as áreas que serão 
visitadas, pois se os setores 
forem pegos de surpresa, os 
resultados serão mais eficazes.
c) Na contagem, o auditor deve 
obedecer a alguns critérios, 
como a realização de testes 
de contagens, em que o 
confronto poderá ocorrer 
em outro momento.
d) Se o estoque estiver sob 
posse de terceiros, deve ser 
solicitada a confirmação do 
custodiante, observando 
se o estoque pertence 
mesmo aos fornecedores.
e) Quanto aos testes efetuados 
sobre os produtos 
acabados, é desnecessário 
efetuar a confirmação das 
informações com os registros 
perpétuos de estoques.
79Auditoria de estoques e inventário físico
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Deliberação CVM nº 624, de 28 de janeiro de 
2010. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/ 
legislacao/deli/anexos/0600/ deli624.pdf>. Acesso em: 09 jan. 2017.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento técnico CPC 16(R1). 
Brasília, DF, 2009. Disponível em: <http://static.cpc.mediagroup.com.br/ Documen-
tos/243_CPC_16_R1_rev%2003%20(2).pdf>. Acesso em: 09 jan. 2017.
Leituras recomendadas
ALMEIDA, M. C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Princípios fundamentais e normas brasileiras 
de contabilidade: auditoria e perícia. 3. ed. Brasília, DF, 2008. Disponível em: <http://
portalcfc.org.br/wordpress/ wp-content/ uploads/2013/01/livro_auditoria-e-pericia.
pdf>. Acesso em: 05 jan. 2017.
CREPALDI, S. A. Auditoria contábil: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
SLOMSKI, V. Manual da contabilidadepública: um enfoque na contabilidade municipal, 
de acordo com a lei de responsabilidade fiscal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Auditoria contábil avançada80
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Conteúdo:
 
DICA DO PROFESSOR
O vídeo a seguir apresenta a importância da auditoria de estoques e inventário físico nas empres
as. Assista!
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EXERCÍCIOS
1) Com relação à auditoria de estoques e ao inventário físico, indique a alternativa corre
ta. 
A) 
O CPC 16 (R1) tem como objetivo delimitar o custo total dos estoques.
B) 
O CPC 16 (R1) foi aprovado mediante a Deliberação CVM no 585/10.
C) 
O ponto fundamental na contabilização dos estoques é relativo ao valor do custo que precis
a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as devidas despesas sejam re
conhecidas.
D) 
Os estoques representam os bens que foram adquiridos e cujo destino é a venda.
E) 
Conforme a CPC 16 (R1), o item 2 afirma que o pronunciamento se aplica a qualquer esto
que, incluindo a produção em andamento decorrente de contratos de construção e contratos 
de serviços relacionados.
2) 
Com relação à auditoria de estoques, marque a alternativa que se enquadra nos objet
ivos desse tipo de auditoria.
A) 
A determinação de um controle eficaz para estoques.
B) 
Determinar a possibilidade do estoque existente não ser vendido.
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C) 
Estabelecer a forma correta de apresentar o estoque através dos auditores internos.
D) 
Verificar e conferir se o valor de estoque adquirido pelo fornecedor está adequado.
E) 
Conferir a falta de responsabilidade sobre os estoques.
3) 
Analise as afirmativas que abordam os custos de aquisição e de transformação e tam
bém quanto aos produtos acabados ou em fase de andamento. Após analisar, indique 
a alternativa correta.
A) 
Os custos de transformação de estoques incluem os custos que estão vinculados de modo i
ndireto às unidades que estão sendo produzidas.
B) 
Dentro dos custos de transformação, os descontos comerciais, os abatimentos e outros iten
s semelhantes devem ser somados na definição do custo de aquisição do produto.
C) 
As determinações dos custos variáveis indiretos de produção, relativos às unidades produzi
das, precisam ter como base a capacidade básica de produção.
D) 
A avaliação dos produtos acabados e em fase de andamento deve ter como base somente m
atérias-primas e despesas gerais de fabricação.
E) 
Nos produtos acabados e em processo, é preciso fazer uma análise referente às despesas ge
rais de produção de forma rigorosa. O objetivo é o exame que confirma se todos os custos i
ndiretos são relativos à produção e se somente estes foram incluídos.
4) 
,Avalie as alternativas que tratam sobre o controle interno e aponte a correta.
A) 
O controle interno corresponde somente a controles físicos.
B) 
O faturamento relativo às compras pode ser lançado e autorizado para pagamento, dispens
ando a análise dos relatórios de recebimentos.
C) 
As organizações definem seus controles internos para atender às prioridades de seus client
es.
D) 
A utilização de solicitação de materiais que serão usados na fabricação corresponde a um c
ontrole interno.
A utilização de pesquisa de preços ou coleta para aquisições não corresponde a um control
E) 
e interno.
5) 
Com relação aos procedimentos de auditoria de estoques, indique a alternativa corret
a.
A) 
É preciso que o auditor observe o que foi apurado através do inventário e analise, entre out
ros, o controle das etiquetas.
B) 
Não é necessário definir com antecedência as áreas que serão visitadas, pois, se os setores 
forem pegos de surpresa, os resultados serão mais eficazes.
C) 
Na contagem, o auditor deve obedecer alguns critérios, como a realização de testes de cont
agens, em que o confronto poderá ocorrer em outro momento.
D) 
Se o estoque estiver sob a posse de terceiros, deve ser solicitada a confirmação do custodia
nte, observando se o estoque pertence mesmo aos fornecedores.
E) 
Quanto aos testes efetuados sobre os produtos acabados, é desnecessário efetuar a confirm
ação das informações com os registros perpétuos de estoques.
NA PRÁTICA
Eduarda trabalha na empresa Facto e é responsável pelo estoque. Faltava apenas um mês para a 
auditoria externa, mas Eduarda tinha muitas outras tarefas para fazer e acabou deixando a contag
em dos produtos em estoque para a última hora. A semana da auditoria externa coincidiu com os 
dias que Eduarda estava de atestado médico, já que havia ficado doente.
A auditoria foi realizada no setor e constatou-se a ausência de controle de estoque, pois o contro
le não era feito há cerca de quatro meses. A auditoria detectou também que a empresa realizou u
ma venda de produtos bem maior do que havia em estoque, e isso ocorreu porque a empresa uso
u como base os números que estavam indicados como quantidades existentes, mas a contagem e
stava desatualizada, o que resultou no atraso da entrega de mercadoria ao cliente.
 
A colaboradora compreendeu a importância do controle físico dos estoques. Se tivesse sido reali
zado, a empresa não precisaria pagar multa ao cliente pela falta do produto já vendido, pago e nã
o entregue.
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professo
r:
Auditoria de estoque
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Auditoria interna operacional em estoques
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https://youtu.be/KqKz4Aj4DRA
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