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MONIQUE DE BRITTO DELLAMARQUE
SILVA
202108092878
8,8 de 10,0 (Finaliz.) 30/05/2022 21:34:14
Pontos: 1,251,25 / 1,251,25 
O Poder Judiciário no ordenamento constitucional brasileiro
não é ocupado pela via eleitoral, como os representantes do
Poder Executivo e Judiciário, razão pela qual a nossa carta
magna traz uma série de garantias específicas para o exercício
da magistratura.
Nesse sentido, das previsões constitucionais abaixo, quais as
que representam garantias próprias do Poder Judiciário
entabuladas no art. 95 da CF/88?
Foro privilegiado e irredutibilidade de subsídios.
Imunidade processual e penal.
Inamovibilidade e estabilidade após 3 anos no cargo.
 Irredutibilidade de subsídio e vitaliciedade.
Vitaliciedade e imunidade material.
Pontos: 1,251,25 / 1,251,25 
Em decorrência de notícias sobre a possibilidade de se
instaurar "Estado de Sítio", o Conselho Federal da Ordem
dos Advogados do Brasil emitiu parecer sobre o tema,
dispondo:
"O estado de sítio compõe, ao lado do estado de defesa e da
intervenção federal, o nosso chamado "sistema
constitucional de crises". São instrumentos excepcionais
previstos e regulados pela Constituição com o escopo de
defender a ordem jurídica em momentos de anormalidade.
Sob a égide do Estado de Direito, não se admite o uso de
mecanismos de exceção com fundamento em "razões de
Estad", invocadas segundo o arbítrio de governantes
autoritários, mas estritamente com o objetivo de manter ou
de restabelecer a própria ordem constitucional, com o
mínimo de sacrifício de direitos e de garantias
constitucionais. Por isso há a previsão de limites e de
controles rigorosos sobre as hipóteses de cabimento e sobre
os poderes da crise. A medida do estado de sítio,
especificamente, está prevista em nosso sistema jurídico
desde a Constituição de 1891. Durante os anos da Primeira
República, houve um uso frequente e abusivo do estado de
sítio pelos sucessivos Presidentes, que empregavam a
medida como verdadeiro instrumento de governo. Assim, o
chamado "constitucionalismo de sítio" autorizava a
suspensão de garantias constitucionais para reprimir
contestações sociais à ordem vigente, como greves de
trabalhadores" (OAB Federal. Felipe Santa Cruz Oliveira
Scaletsky & Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Parecer
PCO/OAB. Assunto: Emergência do novo coronavírus
(COVID-19). Inconstitucionalidade de eventual tentativa de
decretação de estado de sítio. Publicado no dia 20 de março
de 2021. Disponível em: Acesso em: 20 de março de 2021.)
Tento em vista que a Constituição de 1988 não mais aceita a
decretação de Estado de Sítio como forma da resolução de
questões meramente de Estado, instabilidades
governamentais etc., quais dos itens abaixo indicam os
pressupostos para que referida decretação de Estado de
Sítio pudesse vir a ocorrer sob a égide da CF/88:
Necessidade de ouvir o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional, e depois de ouvidos,
caso aprovem a proposta, o estado de sítio poderá
ser decretado.
O Estado de Sítio, por tratar-se de instrumento
excepcional de garantia da ordem e estabilidade do
País, independe de autorização do Congresso
Nacional, tendo em vista a necessidade de
celeridade na execução de suas medidas, atendendo
à excepcionalidade, necessidade e temporariedade
como pressupostos.
Existência de grave e eminente instabilidade
institucional que não possa ser resolvida em comum
acordo entre os governantes.
Ouvir o Conselho da República e o Conselho de
Defesa Nacional, e solicitar autorização ao
Congresso Nacional, que após aprovação, permitirá
que o Estado de Sítio seja decretado em virtude de
greves incontroláveis e divergências entre líderes
dos entes da federação.
 Que dentre os motivos determinantes do pedido de
autorização de Decreto do Estado de Sítio, reste
configurada comoção grave de repercussão nacional
ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia
de medida tomada durante o estado de defesa, ou
declaração de estado de guerra ou resposta a
agressão armada estrangeira.
Pontos: 1,251,25 / 1,251,25 
Sobre o ativismo judicial, temos posições antagônicas de Luís
Roberto Barroso, mais favorável à prática ativista, e de Carlos
Blanco de Morais, um crítico do ativismo judicial brasileiro,
cabendo assim a leitura de ambos:
"A idéia de ativismo judicial está associada a uma participação
mais ampla e intensa do Judiciário na concretização dos
valores e fins constitucionais, com maior interferência no
espaço de atuação dos outros dois Poderes. [....] O fenômeno
tem uma face positiva: o Judiciário está atendendo a
demandas da sociedade que não puderam ser satisfeitas pelo
parlamento, em temas como greve no serviço público,
eliminação do nepotismo ou regras eleitorais. O aspecto
negativo é que ele exibe as dificuldades enfrentadas pelo
Poder Legislativo - e isso não se passa apenas no Brasil - na
atual quadra histórica. A adiada reforma política é uma
necessidade dramática do país, para fomentar autenticidade
partidária, estimular vocações e reaproximar a classe política
da sociedade civil. Decisões ativistas devem ser eventuais, em
momentos históricos determinados." (BARROSO, Luís
Roberto. Judicialização, ativismo judicial e legitimidade
democrática. v. 11, n. 2 (2018): (SYN)THESIS . UERJ.
Disponível em: https://www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/synthesis/article/view/7433/5388
. Acesso em 20 de março de 2021.)
"Aceitar que o STF brasileiro possa actuar como legislador
supletivo, preenchendo uma omissão absoluta através de uma
norma criada inovatoriamente mediante acórdão proferido em
controlo abstracto e com força erga omnes, operando juízos
livres de conformação política sobre políticas públicas, sob o
pretexto realizar direitos sociais abalaria irremediavelmente o
Princípio da Separação de Poderes. Um órgão de controlo
jurisdicional perderia a imparcialidade inerente ao exercício
desta função para passar a exercer materialmente o exercício
da actividade legislativa, operando uma concentração de
poderes própria de um (Governo de Juízes) carente de
mandato popular directo, o que configuraria um sistema
institucional dificilmente compatível com a essência do Estado
de Direito Democrático." (MORAIS, Carlos Blanco de. O
controlo de inconstitucionalidade por omissão no ordenamento
brasileiro e a tutela dos direitos sociais: um mero ciclo activista
ou uma evolução para o paradigma neoconstitucionalista?.
Revista de Direito Constitucional e Internacional | vol. 78 | p.
153 | Jan / 2012DTR\2012\2480.)
De ambas as compreensões acima expostas, podemos extrais
como pontos negativos do ativismo judicial:
 Exposição das dificuldades do poder Legislativo, risco
à separação dos poderes, invasão de competências
legislativas e tomada de posição parcial no ato de
julgar.
Não julgamento de temas de maior complexidade,
considerados casos difíceis.
Autorização para que o Poder Legislativo, dito omisso,
também invada o espaço de competência do Poder
Judiciário nas questões do exercício judicante
finalístico.
Concretização de direitos sociais.
Muita rapidez nos julgamentos pelo judiciário,
prejudicando direito das partes.
Pontos: 0,000,00 / 1,251,25 
Dentro de uma situação hipotética, considerando o aumento
substancial da criminalidade decorrente do tráfego de
drogas por meio aéreo, o governador de um dos Estados-
membros edita a Medida Provisória que trata a respeito de
regulação diferenciada para o tráfego de helicópteros no
estado. Com tal medida visa dar controle próprio ao tráfego
aéreo, para impedir a circulação de entorpecentes. Com
relação à medida e diante da Constituição Federal, assinale
a alternativa que contém a assertiva correta:
 Agiu incorretamente, pois não pode regulamentar
esse assunto para o Estado-membro, do qual ele é
governador.
Agiu corretamente, na medida em que se trata de
competência concorrenteentre estados e União (art.
24, da CF).
Agiu corretamente o governador, pois a medida
provisória foi projetada exatamente para casos
urgentes e relevantes (art. 62, da CF), podendo
também o governador, pelo princípio da simetria,
expedir medidas provisórias.
 Agiu incorretamente, pois, nesse caso, não se trata
de competência legislativa, mas comum, reservada à
União (art. 21, da CF).
Agiu corretamente, atuando no controle de drogas
da região em que exerce suas atribuições, desde
que esteja autorizado pela Constituição Estadual.
Pontos: 1,251,25 / 1,251,25 
Acerca do federalismo nacional, assinale a
opção correta. 
 A Federação é forma de Estado, ao passo
que a Democracia é regime de governo.
Segundo dispõe a CF, são entes
federativos os estados- membros, o DF,
os municípios e os territórios federais. 
Os municípios, que são dotados de
autonomia, podem editar constituição
própria. 
A CF, ao extinguir os territórios federais
até então existentes, proibiu a criação de
novos territórios. 
O DF não possui capacidade de
autoadministração visto que não
organiza nem mantém suas próprias
polícias. 
Pontos: 1,251,25 / 1,251,25 
É correto afirmar que o Federalismo: 
ideia que materializa um regime de
governo que possui um centro único
dotado de capacidade legislativa,
administrativa e política, que é
direcionado às unidades locais e
regionais.
ocorreu no Brasil mediante um
movimento de agregação.
 ocorreu no Brasil por meio de um
movimento de desagregação.
representa uma forma de governo, que
leva em consideração a quantidade de
titulares que estão no poder.
representa um sistema de governo, que
analisa as relações de poder existentes
no âmbito da federação.
Pontos: 1,251,25 / 1,251,25 
"Nele se traduz a ideia de que a Administração
tem que tratar a todos os administrados sem
discriminações, benéficas ou detrimentosas.
Nem favoritismo nem perseguições são
toleráveis. Simpatias ou animosidades
pessoais, políticas ou ideologias não podem
interferir na atuação administrativa e muito
menos interesses sectários, de facções ou
grupos de qualquer espécie." O trecho de Celso
Antônio Bandeira de Mello, está relacionado a
qual princípio da Administração Pública? 
Princípio da transparência
Princípio da Publicidade
Princípio da Moralidade
 Princípio da Impessoalidade
Princípio da Legalidade
Pontos: 1,251,25 / 1,251,25 
João é cidadão do município X, onde está
localizado o distrito de A. Após consultas
informais, João observa o desejo da população
distrital de obter a emancipação do distrito em
relação ao município de origem. 
De acordo com as normas constitucionais
federais, dentre outros requisitos para legitimar
a criação de um novo Município, são
indispensáveis: 
Lei Federal e plebiscito.
 Lei estadual e plebiscito.
Lei municipal e plebiscito.
Lei municipal e referendo.
Lei estadual e referendo. 
 
 QuestãoQuestão11
 QuestãoQuestão22
 QuestãoQuestão33
 QuestãoQuestão44
 QuestãoQuestão55
 QuestãoQuestão66
 QuestãoQuestão77
 QuestãoQuestão88
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04/07/2022 02:27
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