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AVA 1 Tecnologia de Processos Produtivos TPP UVA GABARITO

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
EDUARDO LOPES DA MOTTA 
Matrícula: 20181302007
FABRICAÇÃO DE RODAS AUTOMOTIVAS
AVALIAÇÃO 1 – TECNOLOGIA DE PROCESSOS PRODUTIVOS
Rio de Janeiro
Agosto 2022
EDUARDO LOPES DA MOTTA
 FABRICAÇÃO DE RODAS AUTOMOTIVAS
AVALIAÇÃO 1 – TECNOLOGIA DE PROCESSOS PRODUTIVOS
1a Avaliação da disciplina Tecnologia de
Processos Produtivos apresentada ao curso
de Engenharia de Produção da Universidade
Veiga de Almeida como requisito para a
obtenção do título de bacharel.
Rio de Janeiro
Agosto 2022
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO:..........................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4
 Enunciado............................................................................................................4
 Soluções..............................................................................................................4
CONCLUSÃO............................................................................................................5
REFERÊNCIAS.........................................................................................................6
3
INTRODUÇÃO
A indústria automobilística é caracterizada pela produção de grande
quantidade de peças iguais. Particularmente no caso de rodas, esse volume de
peças iguais é ainda maior pela sua quantidade por veículo e pela utilização da
mesma roda (aro e modelo) em diferentes modelos de automóvel.
Você foi contratado para projetar e implantar uma empresa de fundição
dedicada à fabricação de rodas para uma grande montadora.
DESENVOLVIMENTO
Enunciado
Com base na situação descrita, determine qual é o processo de fabricação
que mais se ajusta à situação. Apresente as razões pela escolha realizada e
justifique o porquê de não ter selecionado os outros processos disponíveis.
Soluções
Os principais métodos de fundição usados são o por gravidade ou por
pressão. Por gravidade temos os moldes em areia (descartáveis), em casca (shell
molding), permanentes (moldes metálicos, bipartidos), cera perdida (molde e modelo
descartáveis). Por pressão, temos a injeção à baixa pressão (molde metálico).
Para a escolha adequada do melhor processo de fundição, deve-se observar
a temperatura de fusão do material que será utilizado. Para os moldes feitos a base
de material refratário, como a areia, podem ser usados uma variedade ilimitada de
ligas, enquanto que nos moldes metálicos permanentes, são usados normalmente
as ligas de baixo ponto de fusão, como as de alumínio, para assegurar uma vida útil
aceitável ao molde.
A tabela abaixo resume as principais características de cada processo e
serão discutidas adiante. 
4
Na fabricação de rodas em uma grande montadora que precisa produzir
peças idênticas em numerosas quantidades, o processo de fundição mais
utilizado é a injeção à baixa pressão. Apesar do maior investimento no
equipamento, ganhe-se tempo ao preencher o molde a ser utilizado se comparado
com o processo de fundição por gravidade e, além disso, as rodas resultantes tem
menor peso. O uso da pressão positiva para mover a liga de alumínio em um molde
garante a maior densidade do produto, diminuindo o uso do alumínio. Assim, para a
fabricação de peças idênticas e em grandes quantidades, o tempo tem que ser um
aliado à montadora e, assim, a injeção à baixa pressão garante uma grande
produtividade e com menor preço, assegurando um maior lucro consequentemente.
O processo de fundição por gravidade é de menor custo se comparado ao
de injeção por baixa pressão, entretanto, pelo fato da liga de alumínio ser somente
depositada no molde sem sofrer qualquer pressão, existe a necessidade de se
colocar mais alumínio para que a liga se compacte mais, resultando em uma roda
mais pesada e de maior custo. Nesse processo a preocupação com o aspecto visual
é maior do que com a redução do peso e, por isso, não é tão lucrativo quanto o feito
por injeção à baixa pressão. O tempo de fabricação é outro aspecto determinante
para a não escolha desse processo.
A fundição por gravidade em moldes descartáveis feitos de areia (seja por
shell molding ou tradicional) é muito custosa em termos de moldagem, materiais e
energia. Além disso existe uma limitação quanto ao peso e dimensões máximas das
peças a serem fundidas e também ocorre maior retenção de gases no material que
reduzem as propriedades mecânicas do produto. Assim, pelos motivos citados, para
a fabricação de rodas idênticas e em grandes quantidades, este processo não é
indicado sendo mais adequado para ser usado em situações com grande variedade
de peças.
Por fim o processo de fundição por gravidade com cera perdida é utilizado
em peças que possuam muitos detalhes, quando há necessidade de precisão e fino
acabamento. Neste processo existe uma grande complexidade e influência de
diversos parâmetros, com ciclos mais longos de fabricação, alto custo para peças
maiores que 10kg. Desta forma, este processo não é indicado para a fabricação de
rodas, mas sim muito utilizada na fabricação de jóias. 
CONCLUSÃO
A grande demanda do mercado nacional e internacional de rodas
automotivas justifica a escolha de um processo adequado de fundição, onde o
tempo e os investimentos são fatores decisivos para que uma grande montadora
tenha vantagem competitiva sobre as demais concorrentes.
5
REFERÊNCIAS
AGOSTINHO, OSWALDO LUIS; VILELLA, RONALDO CASTRO; BUTTON, SÉRGIO
TONINI. Processos de fabricação e planejamento de processos. Unicamp,
Faculdade de Engenharia Mecânica, Introdução à Engenharia de Fabricação, 2004. 
JUNIOR, ANTONIO AUGUSTO PEREIRA. Viabilidade econômica e financeira da
abertura de uma distribuidora de rodas em São Paulo. 2010. 
6
	Os principais métodos de fundição usados são o por gravidade ou por pressão. Por gravidade temos os moldes em areia (descartáveis), em casca (shell molding), permanentes (moldes metálicos, bipartidos), cera perdida (molde e modelo descartáveis). Por pressão, temos a injeção à baixa pressão (molde metálico).
	Para a escolha adequada do melhor processo de fundição, deve-se observar a temperatura de fusão do material que será utilizado. Para os moldes feitos a base de material refratário, como a areia, podem ser usados uma variedade ilimitada de ligas, enquanto que nos moldes metálicos permanentes, são usados normalmente as ligas de baixo ponto de fusão, como as de alumínio, para assegurar uma vida útil aceitável ao molde.
	A tabela abaixo resume as principais características de cada processo e serão discutidas adiante.
	Na fabricação de rodas em uma grande montadora que precisa produzir peças idênticas em numerosas quantidades, o processo de fundição mais utilizado é a injeção à baixa pressão. Apesar do maior investimento no equipamento, ganhe-se tempo ao preencher o molde a ser utilizado se comparado com o processo de fundição por gravidade e, além disso, as rodas resultantes tem menor peso. O uso da pressão positiva para mover a liga de alumínio em um molde garante a maior densidade do produto, diminuindo o uso do alumínio. Assim, para a fabricação de peças idênticas e em grandes quantidades, o tempo tem que ser um aliado à montadora e, assim, a injeção à baixa pressão garante uma grande produtividade e com menor preço, assegurando um maior lucro consequentemente.
	O processo de fundição por gravidade é de menor custo se comparado ao de injeção por baixa pressão, entretanto, pelo fato da liga de alumínio ser somente depositada no molde sem sofrer qualquer pressão, existe a necessidade de se colocar mais alumínio para que a liga se compacte mais, resultando em uma roda mais pesada e de maior custo. Nesse processo a preocupação com o aspecto visual é maior do que com a redução do peso e, por isso, não é tão lucrativo quanto o feito por injeção à baixapressão. O tempo de fabricação é outro aspecto determinante para a não escolha desse processo.
	A fundição por gravidade em moldes descartáveis feitos de areia (seja por shell molding ou tradicional) é muito custosa em termos de moldagem, materiais e energia. Além disso existe uma limitação quanto ao peso e dimensões máximas das peças a serem fundidas e também ocorre maior retenção de gases no material que reduzem as propriedades mecânicas do produto. Assim, pelos motivos citados, para a fabricação de rodas idênticas e em grandes quantidades, este processo não é indicado sendo mais adequado para ser usado em situações com grande variedade de peças.
	Por fim o processo de fundição por gravidade com cera perdida é utilizado em peças que possuam muitos detalhes, quando há necessidade de precisão e fino acabamento. Neste processo existe uma grande complexidade e influência de diversos parâmetros, com ciclos mais longos de fabricação, alto custo para peças maiores que 10kg. Desta forma, este processo não é indicado para a fabricação de rodas, mas sim muito utilizada na fabricação de jóias.
	CONCLUSÃO
	A grande demanda do mercado nacional e internacional de rodas automotivas justifica a escolha de um processo adequado de fundição, onde o tempo e os investimentos são fatores decisivos para que uma grande montadora tenha vantagem competitiva sobre as demais concorrentes.
	REFERÊNCIAS

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