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ALEC Slater Brothers, Book Two L.A. Casey Minhas moças. Minha família. Meus amigos. Meus leitores. Isto é para você. Keela Daley é a ovelha negra da família. Ela sempre vem depois de sua prima mais nova Micah. Mesmo aos olhos de sua mãe, Micah brilhava e Keela desvanecia em sombras. Agora, na idade adulta, Micah está noiva e o foco é apenas sobre ela. Keela possui uma baixa prioridade... ou assim ela pensa. Alec Slater é um solteirão, nunca leva para a cama a mesma mulher, ou um homem, duas vezes. Ele é um agente livre, que faz o que lhe agrada e responde a ninguém; isso, até uma irlandesa ruiva com um temperamento ardente para combinar com a cor de seu cabelo derrubá-lo em sua bunda. Literalmente. Ela odeia ter que admitir, mas Keela precisa de um favor do arrogante irmão Slater, um enorme favor. Ela precisa dele, não só para acompanhá-la ao casamento de Micah, mas também para se passar por seu namorado. Alec concorda em ajudar Keela, mas tem certas condições para ela cumprir. Ele quer o seu corpo e planeja tê-lo antes que alguém possa dizer o que fazer. O que ele não planeja, é perder seu coração, bem como a possibilidade de perder sua família, quando alguém do seu passado ameaça seu futuro. Alec possui Keela, e o que Alec possui, Alec mantém. — Senhorita Daley? Abra! Eu sei que você está aí, seu carro está do lado de fora no estacionamento! Gemi ao som de voz alta, e abri meus olhos, então, rapidamente os fechei. Levou alguns momentos para que eu fosse capaz de mantê-los abertos, e quando eu consegui, não pude ver muito bem. Eu pisquei através da escuridão esperando que meus olhos se ajustassem à iluminação mínima. Quando eu pude ver um pouco, rapidamente estreitei os olhos para o macho gordo roncando ao meu lado. Eu o empurrei com a esperança de derrubá-lo para fora da cama, mas em vez de cair, como eu esperava, ele só peidou e rolou em minha direção, em seguida, deu um beijo grande e molhado na minha boca. — Storm! — eu gritei, limpei a boca e tentei não vomitar, mas o cheiro da respiração de Storm deixou isso muito difícil. Storm preguiçosamente se levantou, espreguiçou e fez alguns barulhos estranhos então começou a cair de barriga em cima de mim até que eu ofegasse por ar. Storm, meu pastor alemão de dois anos, precisava ser colocado em uma dieta ou um dia desses o bebê gordo ia me sufocar no meu sono. — Saia! — engoli em seco e empurrei seu grande corpo com ambas as mãos. Storm fez como eu pedi e saiu de cima de mim. Mas ele não saiu da cama, em vez disso ele apenas rolou de volta para o seu lado - sim, meu cachorro tinha um lado da cama - o que era bem típico. A única hora que ele voluntariamente se movia era se fosse hora do café da manhã, almoço, jantar ou praticamente qualquer hora que ele soubesse que havia comida para ele. — Você é uma desculpa patética para um cão de guarda. — eu murmurei conforme as batidas na porta do meu apartamento começaram a aumentar novamente. Storm respondeu com outro peido que me fez abrir as janelas antes de eu sair do meu quarto para seguir pelo corredor para abrir minha porta. Eu bati meu dedão em um dos brinquedos de cachorro de Storm enquanto caminhava e xinguei a pessoa do outro lado da porta por me fazer sair da cama; era o meio da noite, pelo amor de Deus! — Eu estou chegando, fique calmo! — eu gritei quando cheguei à minha porta e comecei a abrir todas as fechaduras. Havia cinco delas no total, porque, na área onde eu morava, uma fechadura não era suficiente. Acendi a minha luz do corredor e pulei quando a lâmpada explodiu, cobrindo-o com a escuridão mais uma vez. Suspirei quando me virei para minha porta da frente, embora eu soubesse quem estava do outro lado, eu ainda olhei através do olho mágico apenas por segurança. Quando eu confirmei que a ameaça barulhenta na minha porta era de fato o meu vizinho, eu destranquei a última trava e a abri, em seguida, olhei duramente para o homem que estava diante de mim. Sr. Pervert1 - seu nome verdadeiro era Sr. Doyle - era um homem de meia-idade, que era o CEO da Pervert’R 'Us2. O homem era um grande merda, e eu odiava ter atendido a porta vestida com nada, exceto a minha camisola, porque lhe dei carta branca para me cobiçar com os olhos sempre passeando. 1 Em português: pervertido. 2 Site americano com histórias de ficção com conteúdo sexual explícito envolvendo adultos, adolescentes ou crianças. — Posso ajudá-lo, Sr. Per-Doyle? — eu perguntei, mordendo a minha língua, então eu não ri por quase chamá-lo de Sr. Pervert em voz alta. Ele arrastou os olhos das minhas pernas para o meu rosto e limpou a garganta conforme levantava a sua mão - uma mão que continha um único envelope. Eu simplesmente encarei o envelope, por um momento, em seguida, olhei para o Sr. Pervert e descobri que seus olhos não estavam no meu rosto mais. Bati na parte externa da minha porta com a mão livre o que o fez pular de susto e me fez bufar interiormente. Quando seus olhos estavam mais uma vez nos meus, eu acenei para o envelope em sua mão e, em seguida, levantei as sobrancelhas em uma pergunta silenciosa. Ele limpou a garganta novamente antes de dizer, — Eu estive fora nas últimas semanas e encontrei isso no meu andar, quando eu cheguei em casa há pouco. Ele está endereçado a você, mas tem o número do meu apartamento em vez do seu. Eu queria dar um soco nele. Eu usei a luz do corredor do lado de fora do meu apartamento para olhar para trás, dentro do meu apartamento, e fixei os meus olhos no relógio pendurado na parede atrás de mim; li 03:20 da manhã. Ele não podia apenas ter esperado até de manhã, antes de entregá-lo para mim? Idiota maldito! Eu suspirei enquanto eu me virava para o Sr. Pervert, que tinha voltado a olhar para o meu corpo. Estendi a mão e agarrei o envelope e dei um pequeno puxão até que o Sr. Pervert o liberou. — Obrigada, eu aprecio que você tenha se desviado do seu caminho para certificar que eu recebesse minha correspondência. — eu fingi um sorriso e em seguida, puxei para longe a mão que agora segurava o envelope até que estivesse escondida com segurança atrás da minha porta - juntamente com o resto do meu corpo - assim o Sr. Pervert não podia mais me ver. Ele piscou algumas vezes e olhou para o meu rosto, porque agora era tudo o que ele podia ver. — Não foi nada, querida. Querida? Bleh! Eu sorri e balancei a cabeça enquanto eu fechava minha porta. — Boa noite. — Boa... — fechei a porta antes que ele pudesse terminar a frase. Sacudi meus calafrios, então eu fechei todas as trancas e passei o ferrolho do topo da porta. Eu dei um suspiro de alívio quando ouvi os passos do Sr. Pervert andar para o outro lado do corredor e para o seu próprio apartamento, onde ele fechou a porta atrás de si. Olhei para o envelope na minha mão e decidi abri-lo, porque eu estava curiosa para saber o que havia dentro dele. Eu não conseguia ver muito bem porque o corredor ainda estava escuro, mas eu sabia que não era uma conta, ele não parecia com os envelopes de conta que chegavam, era mais grosso. Pelo que eu tinha visto, parecia melhor do que um envelope de conta. Mais chique. Eu fui para a minha sala de estar, que também era duplicada com a minha cozinha e acendi a luz. Joguei o envelope na mesa da cozinha e fui para as gavetas de balcão procurar meu abridor de envelope. Eu encontrei-o depois de apenas um segundo de procura, mas tive que largar quando ouvi meu telefone tocar no meu quarto. Franzi minhas sobrancelhas em confusão. Quem estaria me ligando às três e meia da manhã numa sexta à noite? — Aideen. — eu disse em voz alta e fui na direção do meu quarto. Aideen Collins era a minha melhor amiga. Ela era a coisa mais próximaque eu tinha de uma irmã e eu a amava muito, mas tinha momentos em que ela realmente me irritava. Ligar para mim às três e meia da manhã era um desses momentos. Quando cheguei ao telefone no meu quarto, atendi, e disse — É melhor você ter um bom motivo para ligar a esta hora Aideen Collins ou eu vou te bater muito! Eu ouvi uma profunda e estrondosa risada. — Ela realmente tem uma boa razão, então você não precisa bater nela. — uma voz masculina respondeu, me fazendo pular de susto, porque eu não estava esperando por isso. — Quem é você? Onde está Aideen? Por que você está com o telefone dela? — perguntei então ofeguei e gritei — Se você machucar minha amiga de qualquer maneira eu vou te foder! O estranho riu desta vez e disse — Isso é uma promessa, gatinha? Que porra é essa? — Onde está Aideen? É melhor você me dizer agora ou eu vou... — Me foder? Sim, eu entendi essa parte. — ele riu de novo, em seguida, antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa, ouvi uma voz masculina diferente falar. — Eu pedi para você telefonar para a amiga da garota, Alec. O que diabos está demorando tanto? Eu fiz mentalmente uma nota do nome Alec no caso de eu precisar chamar a polícia. — Eu estou falando com a amiga, mas eu não consigo contar o objetivo da minha chamada. Ela está muito ocupada ameaçando me foder se eu tiver machucado a garota. — o rapaz que me ligou riu. Eu estava louca e também com medo de onde Aideen estava e quem eram esses caras estrangeiros. Eu sabia que eles não eram irlandeses ou mesmo ingleses - seus sotaques soavam muito diferentes - mas eu não conseguia identificar de onde vinham, porque havia um monte de ruído ao fundo. Parecia música. — Apenas diga a ela o que eu pedi para você dizer então ela pode chegar aqui já. — disse o segundo rapaz para quem me ligou. O rapaz que me telefonou suspirou e disse — Keela, estou ligando para que você saiba que a sua amiga Aiden esteve em uma briga e precisamos que você venha buscá-la. Ela me disse para te chamar. — O nome dela é Aideen não Aiden, é pronunciado Ay-din. — eu disse, então arregalei os olhos quando eu compreendi o resto do que ele me disse. Eu gritei. — Ela está bem? O que aconteceu? Quem a machucou? — Acalme-se, gata brava. Ela está bem, nós só precisamos que você venha aqui buscá-la. Vou explicar tudo quando você chegar aqui. — Onde é 'aqui'? — rebati enquanto me movimentava pelo meu quarto colocando meus tênis. Peguei minhas chaves do carro na minha mesa de cabeceira e segurei o telefone no meu ouvido com o ombro. — Playhouse Nightclub, é bem ao lado do Tallaght passe... — Eu sei onde é, estarei aí em cinco minutos. — eu disse, e desliguei na cara dele. Agarrei meu telefone e chaves do carro conforme fechava a janela do meu quarto. Eu disse a Storm para ficar lá, mas parecia que ele era surdo, porque ele não se mexeu uma polegada ou mesmo acordou. Corri pelo meu corredor e abri as fechaduras e o ferrolho na minha porta, em seguida, a abri e saltei para o corredor. Eu fechei a porta da frente, tranquei-a, em seguida, corri como um morcego para fora do inferno, desci quatro lances de escadas e saí para o pátio de estacionamento do meu complexo de apartamentos. Eu corri em direção ao meu carro e só percebi que estava com a minha camisola quando a brisa fresca bateu e me fez tremer. — Porra! — atirei quando destranquei o meu carro, entrei e liguei o motor. Eu não pensei em trocar de roupa, só em colocar meus sapatos e, em seguida, sair para o meu carro. Eu não ia voltar para dentro para me trocar; eu tinha que buscar Aideen e me certificar que ela estava bem antes mesmo que trocar de roupa se tornasse uma opção. Apesar disso estava tudo bem; eu não ia mostrar nada de valor. A camisola era apenas um pouco curta, era preta, então eu não tinha que me preocupar que era transparente, pelo menos eu tive sorte com isso. O clima também estava bom hoje à noite, estava frio, mas não estava ventando ou chovendo. Eu só teria que segurar a barra da minha camisola para baixo quando eu saísse do meu carro para evitar que ela levantasse se eu tivesse que correr para qualquer lugar. Eu tirei o carro do estacionamento e fui direto para a estrada principal e me dirigi para a casa noturna. Eu estava bem acordada agora, mas o ardor nos olhos não estava certo. Eu só tinha dormido durante quatro horas antes do Sr. Pervert me acordar, mas antes disso eu não dormia há 27 horas. Eu trabalhava no supermercado local, Super Value. Eu estava sem dinheiro, e eu precisava de todas as horas que eu pudesse conseguir, então ontem trabalhei um turno de 11 horas e, em vez de ir direto para a cama quando cheguei em casa, mergulhei direto para a escrita e virei a noite. Eu sempre tive uma paixão por dar vida às histórias na minha cabeça pelo papel ou tela de um laptop. Eu só me arriscava com pequenas coisas bobas aqui e ali, nunca em um romance de corpo inteiro. Felizmente Aideen - literalmente - me deu o pontapé na bunda que eu precisava e disse que eu deveria apenas 'ir em frente', porque eu não saberia se a minha escrita seria um sucesso se nunca a colocasse para fora. Depois daquela chamada para acordar, que foi há três semanas, eu trabalhei com afinco e comecei a escrever o meu primeiro livro. Ontem, mesmo que eu estivesse quebrada, eu estava completamente no clima e só tinha que escrever. Eu tinha tanto dentro de mim para a minha história que se eu não tirasse isso da minha cabeça logo eu iria explodir. Então eu escrevi, escrevi e escrevi um pouco mais. A falta de sono e o ardor nos olhos de encarar o meu laptop estavam chutando a minha bunda agora, porque eu me sentia como a morte, entretanto, eu tinha certeza que em parte eu parecia também. Quando eu parei em um sinal vermelho eu puxei a minha viseira e olhei no pequeno espelho e fiz uma careta. Partindo daquilo, dizer que eu parecia com a morte teria sido gentil. A esclera3 em torno dos meus olhos verdes parecia um mapa do caminho para o inferno, isso era o quanto estava vermelho. Meu cabelo vermelho-fogo estava ligeiramente gorduroso, e puxado para cima em um coque parecendo desastroso. Olhei para as minhas longas pernas brancas nuas e balancei a cabeça. Por que eu tinha que ser tão alta? Se eu fosse mais baixa, esta camisola seria mais longa e menos exposta! Com raiva levantei minha viseira quando o semáforo mudou para verde e corri para o local na boate onde Aideen estava com estes homens. Cheguei lá em menos de cinco minutos, pois os sinais verdes estavam comigo, e havia pouco ou nenhum tráfego nas estradas, graças à hora adiantada. Eu me virei para a entrada do estacionamento da boate e dei uma volta até que eu vi dois grandes homens enormes que olhavam para baixo, para uma pequena mulher sentada no caminho a poucos metros de distância da entrada da boate. Era Aideen, eu apenas sabia. Eu estacionei meu carro em frente a eles, saltei para fora e bati a minha porta antes de sair correndo em direção à Aideen. Quando o barulho dos meus pés batendo no chão pôde ser ouvido ambos os homens olharam para mim, mas não disseram nada quando cheguei a eles. Quando estava ao lado deles, eu caí de joelhos e puxei Aideen para um abraço. Eu ignorei o ligeiro ardor nos meus joelhos por causa do chão de concreto cavando minha pele e segurei Aideen firmemente. — Você está bem? O que aconteceu? — perguntei então me afastei do abraço para que eu pudesse olhar para ela. Aideen olhou de volta para mim e eu engasguei com a visão que me cumprimentou. Ela tinha um pequeno corte sobre a sobrancelha e o lado direto do seu maxilar estava inchado. — Alguma cadela saltou sobre mim. — ela resmungou. 3 Também conhecida como esclerótica ou branco do olho, é a membrana externa branca do olho. — Quem? — eu rebati. — Porra, eu vou matá-la!Fiquei surpresa por ter soado como se pudesse realmente seguir com a minha ameaça. Eu não era uma lutadora. Quer dizer, eu poderia me defender quando necessário, mas eu não era exatamente Mike Tyson. Eu estive em uma luta em toda a minha vida, e que foi apenas porque a minha prima mais nova, Micah, me deu um soco no rosto quando éramos crianças, para ver se o meu sangue era azul. Ela dizia a todos que eu era um alienígena do espaço sideral com sangue azul e que a única maneira de provar que eu era um ser humano era me dando um soco e fazendo meu nariz sangrar. Eu concordei, porque eu não achei que ia doer muito - eu estava errada, muito errada, porque doeu como o inferno. Depois que Micah me deu um soco e sangue vermelho fluiu do meu nariz e confirmamos que eu era de fato humana, eu pulei nela porque eu estava com muita dor e decidi que ela precisava ser punida por me machucar. Em vez de bater e esconder, ganhei um olho roxo e um dente lascado. Micah chutou a minha bunda, e foi a primeira e única luta que eu já estive envolvida. Independentemente da minha incapacidade de causar dor, se alguém machucasse Aideen ou Storm, eu iria de Bruce Lee nesses filhos da puta. Isso era um fato duro e frio. Aideen sorriu para mim e me puxou para outro abraço apertado. — Eu sei que você faria, mas eu só quero ir para casa agora. Posso ficar com você? Essa foi uma pergunta séria? Eu a balancei. — Claro, sua maldita idiota. Aideen riu e assim fizeram os homens que estavam de pé sobre nós. Eu não sei como, mas eu esqueci que estavam ao nosso lado. Eu rapidamente me levantei e puxei Aideen comigo. Ela não estava exatamente bêbada, só um pouco tonta, então eu não tinha que equilibrá-la ou qualquer coisa, mas eu ainda mantive um aperto firme nela, apenas no caso. — Este é Alec. — Aideen disse preguiçosamente e apontou para o homem da direita que estava abertamente me olhando de cima para baixo. — E Kane. — eu aumentei o aperto sobre Aideen quando olhei para Kane, o homem do lado esquerdo. Ele era tão alto e tão musculoso como o idiota que estava olhando para o meu corpo, mas ele era assustador de se olhar. Ele tinha uma grande cicatriz que se curvava em torno do lado esquerdo da boca e alguns arranhões parecendo cicatrizes que iam de sua têmpora direita e para baixo através de sua sobrancelha deixando falhas nos cabelos como eles fossem modelados daquele jeito. — Oi. — eu falei baixo, evitando o contado visual. — Kane veio em meu socorro quando a namorada de Alec me bateu. — disse Aideen e sorriu para Kane, que sorriu de volta para ela. — Ela era minha ficante desta noite, não minha namorada... e eu pedi desculpas pelas ações dela. — disse Alec com um suspiro. Ignorei Alec, o idiota que acabou de falar e olhei para Kane quando ele sorriu e me senti relaxar instantaneamente. Ele não parecia assustador quando ele sorria daquele jeito. Apesar disso eu fiz uma careta quando o resto do que Aideen disse foi assimilado pelo meu cérebro e antes que eu percebesse soltei Aideen e empurrei Alec no peito tão forte quanto pude. Ele não estava esperando por isso, então quando eu o empurrei ele perdeu o equilíbrio e caiu sobre seu traseiro com um grunhido. — Isso é por sua vagabunda machucar minha amiga e se eu descobrir quem é a puta, eu vou matá-la, caralho! — eu berrei. Aideen me puxou de volta pelo braço e me pediu para parar, enquanto Alec olhava para mim com os olhos arregalados, antes que ele olhasse para Kane, que o encarou também com os olhos arregalados e a boca aberta. Alguns segundos se passaram até que os dois caíram na gargalhada, como se o que aconteceu fosse a coisa mais engraçada de todas. Eu vi vermelho e tentei avançar em Alec novamente, mas Aideen se moveu para a minha frente e me empurrou para trás pelos ombros. — Eu te disse irmão, ela é uma gata brava do caralho! — Alec gargalhou enquanto agarrou a mão estendida de Kane que o ajudou a se levantar. Kane continuou a rir quando ele balançou a cabeça. — Eu gostaria que os gêmeos tivessem visto isso, Dominic teria ajudado a bater em você enquanto Damien gravava. Eu não tinha ideia sobre o que ou quem eles estavam falando, mas eu apontei meu dedo perigosamente sobre o ombro de Aideen para Alec e rosnei para ele. — Continue rindo garoto bonito, e eu vou arranhar essa tua cara! — eu avisei. Alec deu um passo adiante, com um sorriso rebocado na boca. — Eu estou me descobrindo muito atraído por você agora. Você gostaria de vir para casa comigo uma vez que você já está vestida para a cama? Eu deixei cair meu maxilar em estado de choque, assim como Aideen, que girou e empurrou-o no peito, mas não conseguiu derrubá-lo no chão. — Parem com isso! Agradeço a ajuda de vocês, mas eu não vou deixar você tratar minha amiga como se ela fosse uma de suas clientes, Alec. Ela é uma boa menina! Clientes? O que diabos aquilo significava? Alec sorriu para Aideen antes de olhar para mim. — Oh, eu estou apostando que há uma menina má enterrada dentro dela em algum lugar. Eu só vou ter que usar os dedos, boca e pau para fazê-la sair para brincar. Que. Porra. É. Essa? — Quem diabos você pensa que é? — eu disse. Ele sorriu e piscou, quando disse. — Alec Slater, sua próxima - ou única - grande foda. Ele era de verdade? — Você está prestes a ser Alec Slater - vítima de assassinato - se você não calar esse buraco na sua cara! Kane rachou de rir quando ele estendeu a mão para o braço de Aideen e puxou-a para ele e para longe de mim. — Por favor, não interfira, eu nunca vi uma mulher, além de Bronagh, retrucá-lo assim antes. — disse ele a Aideen depois tirou os cabelos loiros dela dos seus olhos; a ação a fez derreter em uma poça pela forma como ela se inclinou nele. Revirei os olhos para ela, em seguida, olhei para Alec, que se aproximou de mim, antes que eu rosnasse. — Tente me tocar e você nunca vai ser capaz de ter filhos. Estou te avisando. Alec sorriu e cruzou os braços sobre o seu peito; isso fez com que todos os seus músculos que eu podia ver contraíssem e estendessem. Ele resolveu ficar quieto, mas passou os olhos por cima do meu corpo abertamente, principalmente nas pernas, e isso me deixou muito desconfortável. — Pare de olhar para mim seu bastardo sujo! — eu rosnei. Alec olhou para mim. — Por que você sairia vestida assim se você não quisesse que as pessoas olhassem para você? — ele perguntou. Cerrei os punhos e dei um passo na direção dele. Eu tinha que inclinar a cabeça para trás um pouco, porque ele era muito mais alto do que os meus um metro e setenta e oito, foi quando percebi que me sentia intimidada, mas eu não estava pronta para desistir. — Eu saí vestida com minha camisola porque minha amiga precisava de mim e me vestir não passou pela minha mente quando você me ligou, seu idiota. Ele mostrou os dentes para mim quando sorriu. — Você soa como a namorada do meu irmão, ela também me chama muito de idiota. Olhei-o de cima a baixo; meu lábio enrolou em desgosto. — Ela deve ser gentil, porque há um monte de palavras que lhe serviriam muito melhor. Batty boy4 seriam duas delas. — eu rosnei, em seguida, virei na direção de Aideen e encontrei-a beijando Kane. Não apenas beijando, ela estava completamente se agarrando nele. Eu andei para frente, agarrei seu braço e a puxei, não tão gentilmente, para o meu lado. Quando ela estava perto de mim eu apertei seu braço e rosnei — Você se lembra daquele filme estranho e perigoso que assistimos quando estávamos na escola? Aideen me deu um olhar ‘você está falando sério’ antes de rir e balançar a cabeça. — Eles não são perigosos. Kane me salvou do perigo. Eu apontei sobre meu ombro. — Sim, mas o tipo Batty boy aqui a colocou em perigo, então vamos. — Tenho a sensação de que você está me chamando de gay. — disse Alec atrás de mim. Eu ergui o meu queixo e continuei a puxar Aideenquando ela franziu a testa por cima do meu ombro e disse — Ela está te chamando de gay, mas ela não quer dizer isso como um insulto ou nada. Ela não é homofóbica, ela só disse isso porque ela esperava que fosse te chatear. Sério! — Você não devia contar isso pra ele, Ado! — eu rebati. — Ado? Gosto desse apelido. — a voz de Kane ronronou à minha direita. Ele pronunciou Ado tão corretamente. Ay-doh. 4 Expressão que significa homossexual. Eu empurrei Aideen para trás de mim, ignorando suas queixas encarei Kane com um olhar que vacilava quanto mais eu olhava para ele. — Ouça, obrigada por ajudar minha amiga depois que ela se machucou, mas ela não vai te agradecer com uma pole dance pessoal, assim dê um descanso na paquera. Kane levantou as sobrancelhas quando ele olhou por cima do ombro e perguntou a Aideen. — Você é uma stripper? — Não, eu sou uma professora. — Aideen zombou. — Sem pole dance significa sem sexo. Kane riu em seguida. — Sua amiga está proibindo-a de ter sexo comigo? — Sim. — Aideen e eu dissemos em uníssono. — E você concorda com isso? — Alec perguntou a Aideen quando ele se virou para nós e recostou-se contra o mesmo carro que Kane estava apoiado. Pareciam um par de modelos de fitness e perceber isso me irritou. — Sim. — Aideen suspirou. — Ela é muito contra sexo com estranhos e... eu também. Os olhos de Kane se sustentaram em Aideen e então ele sorriu e disse — Pena. — Uh huh. — Aideen concordou com um suspiro triste. Revirei os olhos e disse — Eu vou parar na loja a caminho de casa e comprar algumas baterias para o seu vibrador para você passar a noite. Você vai ficar maravilhosa. — Keela! — Aideen ofegou e bateu na minha bunda, que me fez gritar e saltar. Ambos os rapazes riram do que eu disse, balançaram a cabeça enquanto continuaram a olhar para nós. Eu fiquei irritada e disse a Aideen — Talvez eles pudessem se inscrever na Perverter 'R Us, eles se encaixam no perfil com essas encaradas. Aideen riu e bateu na minha bunda de novo. — Desculpe? — Alec disse. Aideen estava rindo quando falou. — O vizinho de Keela, o Sr. Doyle, é um homem que encara muito então ela o nomeou de Sr. Pervert e o imaginou sendo o CEO de uma empresa chamada Pervert 'R Us. Estreitei os olhos, quando as duas hienas começaram a rir novamente - eles pareciam fazer muito isso. Eu com raiva alcancei atrás de mim e agarrei Aideen. — Vamos embora. Tenho que ir para casa para Storm. — Storm? — Alec questionou. — Storm é o... — Namorado. — sorri quando cortei Aideen e dei-lhe um olhar ‘me acompanhe’. Ela olhou de volta para mim e eu podia ver a diversão em seus olhos assim que ela balançou a cabeça e olhou para Alec. — Storm é muito protetor com ela. — disse ela. Alec levantou uma sobrancelha. — Se ele é tão protetor, então como é que ele permite que você venha aqui sozinha, vestida assim? Ele soou como se minha camisola fosse miserável! Eu rosnei e fiz um movimento para frente para corrigi-lo, mas Aideen colocou-se entre Alec e eu, antes de dizer. — Storm é muito difícil de despertar durante a noite. Ele provavelmente nem sequer a ouviu sair, mas ele ainda é um grande... cara. Eu bufei interiormente. — Sim, e ele vai chutar o seu traseiro por até mesmo sugerir em termos sexo! — afirmei. Alec colocou a cabeça em torno de Aideen e sorriu para mim. — Eu sou um amante, não um lutador. Boas notícias! — Então é melhor recuar, porque mais um comentário bruto e eu vou te arrebentar, sem incomodar Storm! — eu rosnei. Alec mordeu o lábio inferior e sorriu para mim, eu sabia que ele estava pensando, coisas brutas, então eu o encarei o que fez Kane bufar. — Podemos ficar com ela? Eu gosto de ouvir alguém colocá-lo em seu lugar, o fato de que ela é uma mulher é ainda melhor. Você não a afeta irmão; você está perdendo o jeito. — Kane riu e empurrou Alec de brincadeira quando ele se acomodou ao lado dele no carro em que eles estavam inclinados. Alec continuou a sorrir para mim enquanto falava com Kane. — Ainda é cedo, não me derrube tão rapidamente, mano. — Eu vou atirar em você, porra. — eu murmurei fazendo Aideen bufar assim que pegou minha mão. — Isso foi... interessante. Entretanto, Keela está certa, é melhor irmos andando. — Obrigada, Jesus. — eu comemorei fazendo Kane dar risadinha antes de olhar para Aideen. Ele sorriu para ela e disse — Eu acho que te vejo por aí, Ado. Estreitei meus olhos para ele. — Eu sou a única autorizada a chamá-la de Ado. Kane olhou para mim e sorriu. — Eu gosto de você. Eu corei, mas me forcei a ficar firme, e disse — Bem, eu não gosto de você ou seu amigo pervertido... — Irmão. Eu sou seu irmão pervertido. — Alec me cortou fazendo Aideen rir baixinho. Empurrei-a e encarei Alec antes de voltar a olhar para Kane, que ainda olhava para mim com uma expressão divertida. Limpei a garganta e disse — Eu não gosto de você ou seu irmão pervertido. Vocês dois são claramente nada exceto problemas se as pessoas com quem vocês fazem amizade atacam garotas sem motivo. Vocês dois são muito grosseiros também! Virei e agarrei a mão de Aideen e saí andando para longe dos irmãos e na direção do meu carro. — O quê? Sem beijo de despedida? Agora quem está sendo grosseiro! — a voz de Alec chamou atrás de nós fazendo Aideen dar gargalhada. Eu resmunguei. — Foda-se! — eu gritei, sem virar. — Diga a hora e lugar, gatinha. — Alec gritou de volta o que levou Aideen a soltar uma risada completa. Gatinha? Eu soltava fumaça em silêncio enquanto quase arrastava Aideen por todo o estacionamento escuro e para o meu carro. — Diga a hora e lugar, gatinha. — eu imitava a voz de Alec o que levava Aideen a rir mais ainda enquanto afivelava o cinto de segurança. Eu coloquei meu cinto de segurança, em seguida, dei partida no meu carro. Eu saí da vaga em que estava e rapidamente dirigi para fora do estacionamento. Eu não acho que me acalmei suficiente para respirar normalmente até que estávamos no Tallaght Bypass. — Você pode acreditar nele? Que idiota do caralho! — eu cuspi. Aideen bufou. — Eu achei toda essa conversa hilária. Eu balancei minha cabeça. — Bem, você não devia ter achado. Olhe para o seu rosto, Aideen! Aideen suspirou. — Eu sei, mas sinceramente não foi culpa deles. Nós estávamos apenas nos divertindo, quando do nada esta menina pulou em cima de mim. Segurei meu volante tão forte que meus dedos ficaram brancos. — Por que mesmo você estava com eles? — eu cuspi. Eu não estava brava com ela, eu estava brava por ela ter sido machucada por alguma cadela. — Eu nem mesmo estava com eles. Esta noite foi a primeira vez que os encontrei. Eu saí com Branna. Hoje à noite era uma pequena festa de aniversário de vinte e um anos para Bronagh. Branna saiu cedo com Ryder, porque ele não estava se sentindo muito bem. Bronagh ainda está dentro do clube com o seu namorado, Nico, e sua amiga, Alannah. Eu estava sentada com Kane e Alec quando uma garota bêbada veio e me acusou de ser a foda mais recente de Alec. Alec riu da garota, mas não negou, então ela pulou em cima de mim. Eu resmunguei. Branna Murphy era amiga de Aideen e tem sido sua amiga desde que estavam na pré-escola. Aideen é alguns anos mais velha do que eu, então ela conhecia Branna a mais tempo do que me conhecia. Eu sou uma mulher adulta, eu não sou toda ciumenta com a amizade delas. Branna era legal, afinal. Sua irmã Bronagh era legal também, eu era dois anos mais velha do que Bronagh, que completou vinte e um hoje. Eu tinha sido convidada para sair com todos esta noite, mas meu corpo estava quebrado, então eu recusei o convite. Meus pensamentos me acalmaram o suficiente para que eu afrouxasse meu aperto no volante, mas eu ainda tremia de raiva. — Você deveria ter me deixado bater neles. Aideen riu, em seguida,levantou a mão para embalar seu rosto. — Você teria quebrado sua mão! Você viu quão grande ele era? Eu grunhi e balancei a cabeça. — O irmão dele era ainda mais musculoso. Eles vivem na academia ou algo assim? Aideen riu. — Branna disse que eles têm uma academia na casa deles. Lembra quando eu te contei que ela foi morar com Ryder e o gêmeo mais velho, Nico, foi morar com sua irmã? Eu balancei a cabeça. — Branna não mora só com Ryder, ela foi morar com Alec e Kane também. Ela disse que tem uma academia de ginástica, onde deveria ser a sala e que todos eles malham muito. Você devia ver o Nico; ele tem vinte e um anos e o cara é muito musculoso. Ele é um lutador ou algo assim. Olhei para ela com olhos arregalados. — Por que diabos você está pendurada em torno de fortões, Aideen? Aideen explodiu em um ataque de risos que me fez sorrir mesmo que eu estivesse irada. — Eles são adoráveis, grandes e assustadores - mas adoráveis. Eu tremi quando imaginei o rosto de Kane, chamá-lo de adorável não era uma palavra que eu usaria para descrevê-lo. — Como você acha que Kane conseguiu as cicatrizes em seu rosto? Elas são tipo graves. Aideen suspirou. — Eu não tenho nenhuma ideia do que aconteceu com ele, mas ele ainda é lindo! — Você gosta de seu sotaque também, né? — eu questionei. Aideen ronronou — Oh, meu Deus. Eu poderia ouvi-lo falar o dia todo! Ele poderia me deixar molhada apenas dizendo ‘Olá’! Revirei os olhos. — Eu juro que você pensa com o seu pau. Aideen gargalhou. — Você quer dizer vagina? — Sim, quero dizer vagina, mas pau soa melhor. Aideen continuou a rir, então chiou um pouco e cobriu o rosto com as mãos. Eu olhava para ela de vez em quando durante os cinco minutos de carro de volta para o meu apartamento. Eu estacionei no meu lugar habitual, então Aideen e eu saímos do carro, e depois que eu tranquei, rapidamente corremos por todo estacionamento e para dentro do meu prédio. Subimos dois degraus de cada vez até chegarmos ao quinto andar, onde era o meu apartamento. Abri a porta do corredor como um raio de velocidade, porque eu não queria ser pega pelo Sr. Pervert novamente vestida com apenas a minha camisola. Felizmente, entramos sem ninguém nos ver. Aideen e eu, então, fomos para o banheiro, onde eu peguei o meu kit de primeiros socorros, enquanto ela tirou o vestido, em seguida, a calcinha e sentou no vaso sanitário. Eu estava abrindo um pacote antisséptico, quando eu olhei para ela através do espelho e bufei. — Você acha que caras fazem isto? Aideen abriu os olhos e sorriu para mim preguiçosamente e disse — De boa vontade ir ao banheiro com outro cara? Não, eles se chamariam de gay. Eu ri e voltei a olhar para baixo para o kit de primeiros socorros, enquanto Aideen terminava no vaso sanitário. Eu me virei quando deu descarga e esperei que ela lavasse as mãos antes de começar a limpeza do seu rosto. Ela estava quatro centímetros mais baixa do que eu, agora que estava sem salto, então segurar a cabeça dela foi ainda muito mais fácil. — Ai! — Aideen de repente gritou, o que resultou em um latido no meu quarto. — Volte a dormir seu gordo de merda! — Aideen gritou quando passei o antisséptico para limpar um pequeno corte acima de seu olho. Eu assobiei para ela. — Deixe-o em paz, ele não é gordo. Ele só tem uma camada grossa! Aideen riu através de seu assobio. — Sim, uma grossa camada de gordura. Eu dei-lhe um olhar firme. — Não critique meu bebê quando estou limpando você. Meu dedo pode escorregar e enfiar dentro do seu olho. Aideen me deu um olhar desconfiado e fechou a boca, o que me fez sorrir por dentro enquanto terminava de limpar seu rosto. Quando terminei, ela entrou no meu quarto para pegar algum dos meus pijamas para usar, enquanto eu fui para a cozinha pegar um copo de água. Acendi a luz da cozinha, em seguida, fui até a pia e enchi um copo e rapidamente engoli a água. Eu olhei para a minha esquerda e percebi o envelope que o Sr. Pervert me deu anteriormente, ainda fechado sobre a minha mesa da cozinha. — Storm, saia da cama... ou pelo menos mexa-se! — a voz de Aideen gritou do meu quarto. Eu esfreguei a parte de trás do meu pescoço rudemente e suspirei. Olhei para o envelope mais uma vez antes que balançasse a cabeça e caminhasse até o interruptor de luz da cozinha e desligasse. Virei-me e caminhei em direção aos sons de rosnado e grito vindos do meu quarto e decidi que lidar com Storm e Aideen era o suficiente para uma noite. O que quer que estivesse naquele envelope podia esperar até de manhã. Eu acordei e senti que tinha a mãe de todas as ressacas, embora eu não tivesse tocado em uma gota de álcool na noite anterior. Era uma ressaca de falta de sono que eu iria nutrir durante todo o dia e eu imediatamente fiquei mal humorada por causa disso. Eu nunca fui o que alguém chamaria de uma pessoa da manhã, mas acordar com uma dor de cabeça selou o negócio que eu ficaria ranzinza. Eu gemi quando ouvi gritos vindo da cozinha seguidos de latidos que não ajudavam as batidas que se instalaram na minha cabeça. Era muito cedo para esta merda. — Aqueles dois malditos. — resmunguei enquanto chutava as cobertas do meu corpo. Sentei-me ereta e suavemente balancei a cabeça para tentar limpá-la, em seguida, levantei e espreguicei até que minhas costas estalaram. Eu arrastei meus pés conforme caminhei para fora do meu quarto, pelo corredor e entrei na cozinha. Cruzei os braços sobre o peito e bocejei enquanto minha barriga roncava com o cheiro delicioso de uma fritura sendo feita. Você não pode superar salsichas, bacon, ovos e pudim de café da manhã no fim de semana, não havia nada melhor. Eu inclinei meu ombro contra a parede da cozinha e assisti a cena diante de mim ligeiramente divertida. — Ouça-me você bebezão gordo, esses bacons são meus e de Keela. Você não tem permissão para ter nenhum! Sim, Aideen estava em uma batalha de palavras - de certa forma - com Storm. Storm rosnou para Aideen e se aproximou dela; ela tinha uma faca de manteiga na mão e apontou-a diretamente para ele. — Experimente e estou te avisando, vou fritar carne de cachorro! Eu ri, o que chamou a atenção tanto de Aideen quanto de Storm. Storm se esqueceu de Aideen assim que me ouviu, isso ficou evidente quando ele pulou e latiu enquanto vinha correndo em minha direção. Eu audivelmente grunhi conforme ele colidiu com minhas pernas depois ri quando ele se levantou e colocou as patas dianteiras em meus ombros e lambeu meu rosto. Ele era um cachorro grande, quando se levantava sobre as patas traseiras, ele ficava da mesma altura que eu. — Desça, bom menino. — eu dei risada quando ele caiu de quatro e continuou a esfregar a cabeça contra a minha perna. Eu olhei para Aideen, que estava encarando Storm. — Eu o odeio. Eu sorri. — Acho que ele retribui esse sentimento de todo o coração. Aideen sorriu em seguida, virou-se e virou as fatias de bacon na frigideira e acrescentou algumas salsichas gordas. Minha boca encheu de água. — Pelo que vocês estavam brigando a essa hora? — perguntei depois que engoli a saliva em minha boca. Aideen bufou. — Ele continua tentando pular e pegar a comida quando eu não estou olhando. Ele é guloso, gordo filho da puta. Olhei para Storm e cocei sua cabeça. — Paus e pedras bebê, paus e pedras5. Aideen riu e balançou a cabeça para mim. Fui até ela e me aproximei para que eu pudesse estudar seu rosto. Ela tinha uma contusão em sua bochecha e seu lábio inferior estava machucado e inchado também. Eu fiz uma careta. — Espero que a puta que fez isso seja largada enquanto estiver vestindo branco6. Aideen soltou uma gargalhada, e isso me fez sorrir. — Eu também. — ela riu enquanto continuava a cozinhar o nosso café da manhã. Eu lavei as minhas mãos na pia, enxuguei-as e bocejei enquanto ia paraa mesa da cozinha. Esfreguei meus olhos e balancei a cabeça ligeiramente com todas as revistas que foram espalhadas por toda a mesa. Aideen tinha uma coisa sobre revistas; ela não podia simplesmente ler uma de cada vez, ela tinha que ter, pelo menos, dez na frente dela para escolher. — Você sabe que você pode baixar revistas diretamente para o Kindle que eu comprei pra você certo? — murmurei. Eu cocei a parte de trás da minha cabeça conforme olhava para as capas das revistas decidindo qual ler. — Eu sei, mas eu gosto de segurá-las nas mãos enquanto leio. — Aideen respondeu quando ela desligou o fogão e serviu nossa comida. Eu olhei para ela e observei o quão revigorada e alerta ela estava. 5 Vem da expressão: Sticks and stones may break my bones, but names can never hurt me", que significa: Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas nomes nunca me machucam. Usado como resposta a um insulto, indicando que o insulto foi registrado, mas não fez efeito. 6 Referência a ser largada no altar. — É um pouco estranho que você não tenha ressaca. — eu disse enquanto ela colocava meu prato na minha frente. Aideen sentou na minha frente e deu de ombros. — Eu só tenho sorte, eu acho. Eu assenti e peguei o ketchup que atualmente estava colocado em cima da revista que Aideen estava olhando. Eu abri a garrafa e derramei uma quantidade razoável de molho no meu prato, em seguida, levantei e fui para o pacote de pão. — Como está indo a sua dieta? — Aideen então perguntou com um sorriso antes de colocar um pedaço de pudim na boca. Eu a encarei conforme sentava de volta. — Esta é a minha refeição liberada, só tenho uma por semana, então me deixe em paz. Aideen levantou as mãos. — Sem julgamento. — ela disse com a boca cheia de comida. — Você é desprezível! — eu rebati. Aideen riu quando ela engoliu sua comida. — Desculpe. Ela não estava nem um pouco arrependida. Eu fiz uma careta de desgosto. — Você foi criada por cães selvagens. Aideen sorriu. — Não tenho culpa que a minha mãe morreu dando à luz ao meu irmão e me deixou com três irmãos mais velhos, um irmão mais novo e um pai que são todos homens das cavernas. Eu bufei. — Não jogue a carta da minha-mãe-morreu-dando-a-luz, você não vai ganhar qualquer simpatia da minha parte. Você teve uma criação brilhante, muito melhor do que a minha e minha mãe está viva e bem. — Infelizmente. — Aideen murmurou me fazendo exalar uma grande respiração. Aideen suspirou e disse — Desculpe-me Kay, isso foi malvado. Sei que ela é sua mãe, mas Deus, eu quero bater nela algumas vezes pela forma como ela a trata. Encolhi os ombros. — Não pense sobre ela. Apenas faça o que eu faço e finja que ela e minha família louca não existem. Aideen bufou quando eu enfiei um pudim na minha boca. — Improvável, seu tio é a razão pela qual eu me masturbo. Eu comecei a engasgar com o pudim na minha boca, então Aideen levantou-se e correu para o meu lado. Ela me bateu nas costas três vezes, e a força de sua batida fez as minhas costelas sacudirem. A comida veio da minha garganta e pousou no meu prato na minha frente. — Eu estou bem. — vomitei. Fechei os olhos e me forcei a não ter um ataque de tosse, o resto da comida que eu tinha acabado de comer estaria por todo o chão em segundos se isso acontecesse. — Você está bem? — Aideen perguntou, sua voz estridente e entrando em pânico. Eu não respondi a ela. Concentrei-me em respirar pelo nariz e expirar pela boca. Depois de alguns segundos pisquei os olhos e balancei a cabeça para Aideen. — Eu estou bem. — eu disse asperamente, depois peguei o copo de suco que Aideen encheu para eu tomar com o meu café da manhã. Depois que mais um minuto se passou eu me levantei da minha cadeira, fui até a pia e enchi um copo com água e depois bebi de um gole só. — Desculpe-me, eu não tive a intenção de quase matá-la. — disse Aideen atrás de mim. Tossi um pouco, em seguida, virei para encará-la, eu cruzei os braços sobre o peito e ergui as sobrancelhas para ela. — Dizer que você se masturba pensando no meu tio, enquanto eu estou comendo, não vai causar qualquer coisa que não seja a morte, Ado. Aideen tinha um fantasma de um sorriso em seu rosto enquanto ela esfregava o rosto com as mãos. — Apesar disso ele é quente, eu não posso evitar. Eu tremi. — Brandon é meu tio, meu sangue... pare. Aideen riu. — É uma pena ele ser seu tio, eu nunca chego a vê-lo. Você pode imaginar se ele fosse seu pai e não de Micah? Eu balancei a cabeça e disse — Sim, eu posso, e eu seria uma cadela mimada que ameaça a todos com o papai. Aideen encolheu os ombros. — Se o seu pai estivesse aqui e ele fosse o chefe de uma organização perigosa, você provavelmente se vangloriaria sobre isso também. Eu bufei. — Improvável, falavam-me para nunca prestar qualquer atenção em qualquer coisa que eu ouvisse quando ia à casa de Micah e falavam a mesma coisa para Micah. Até hoje eu não sei no que meu tio está envolvido e eu gostaria de manter assim. Ele é meu membro favorito da família, saber que ele faz coisas ruins iria estragar isso. Estou mais do que feliz em ficar no escuro, além disso, não é provavelmente nada como você pensa... Aideen espreguiçou e disse: — Sim, eu entendo isso, mas se Micah realmente ameaça a todos com seu pai quando ela se mete em problemas, ele não cumpre com suas ameaças. Lembro-me de Gavin me contar que Micah agrediu Bronagh Murphy há alguns anos fora da escola e quando seu amigo, Nico, advertiu-a e bateu em Jason nada aconteceu com ele pela mão de Brandon, porque ele ainda está andando por aí. Eu senti meu estômago embrulhar com a menção do nome dele. Jason Bane era um idiota e seu sobrenome7 o representava completamente porque ele era a ruína da minha existência. Ele não era apenas 7 Bane: praga, desgraça, ruína. um ser humano nojento, mas ele era um canalha que usava sua aparência e charme para conseguir o que queria na vida. Por um tempo, eu era algo que ele queria. Fechei os olhos, enquanto a memória do nosso primeiro encontro inundava minha mente. — Este assento está ocupado? Eu olhei para o rapaz que falou comigo e balancei a cabeça, mas não falei. Ele era um homem com vinte e poucos anos, era alto - mais alto do que o meu um metro e setenta e cinco. Seu cabelo era muito preto, seus olhos eram azul escuro e seus lábios eram cheios e da cor de uma rosa. Ele não era nem pálido, ele realmente tinha um ligeiro bronzeado. Eu estava muito possivelmente olhando para a pessoa mais quente que eu já tinha visto em toda a minha vida. — Qual é seu nome, linda? — o estranho gostoso me perguntou. Olhei por cima do ombro para ver se havia algum tipo de modelo sentada atrás de mim com quem ele poderia estar falando. Quando eu vi ninguém ao meu redor, me acomodei com o fato de que ele estava de fato falando comigo. Limpei a garganta. — Hum, Keela... Keela Daley. O estranho sorriu. — Prazer em conhecê-la Keela Daley, sou Jason Bane. Senti-me corar quando ele estendeu a mão em minha direção. Eu levantei minha mão e a coloquei na sua. Antes que eu pudesse apertar sua mão ele levantou a minha para sua boca e deu um beijo leve em meus dedos. Oh... Meu... Deus! — É um prazer conhecê-lo também. — eu disse, minha voz hesitante. Jason sorriu para mim. — Então me diga, o que é que uma menina linda como você está fazendo sentada sozinha em um bar em uma noite de sexta- feira? Eu ainda podia sentir o rubor no meu rosto, mas eu me forcei a sorrir e não aparentar tão estranha e nervosa quanto eu me sentia. — Eu estou esperando pela minha amiga, ela vai me encontrar aqui em breve. Jason sorriu para mim. — Nesse caso, eu vou ter que ficar por aqui e lhe fazer companhia até que ela chegue. Senti minha barrigavibrar com borboletas. Lambi meus lábios e disse — Oh, está tudo bem. Você não tem que ficar aqui comigo. — Mas eu quero. Eu arregalei meus olhos. — Você quer? Ele quer? — Eu quero. — disse Jason e me deu um aceno de cabeça firme. Oh, uau. — Hum, tudo bem, então. — eu sorri. Em seguida ele sinalizou para o garçom. — Uma garrafa de Bud para mim por favor, e para a senhorita... Jason olhou do garçom para mim e meu coração deu um pulo, ele ia comprar uma bebida para mim! Ninguém nunca me comprou uma bebida antes. — Vodka e Coca-Cola, por favor. — eu disse um pouco sem fôlego. Jason virou-se para o barman e pergunto — Entendeu, cara? O garçom assentiu, depois, foi fazer nossas bebidas. — Obrigada pela bebida. — sorri quando Jason se virou para mim. Jason acenou com a mão. — Nem pense nisso. Eu fiz exatamente isso e disse — Então, o que o trouxe aqui esta noite? Jason enfiou o polegar por cima do ombro e eu segui o polegar para um grupo de rapazes sentados em frente ao bar. — Eu e os rapazes decidimos vir aqui para algumas cervejas antes de irmos a um clube. Avistei você do bar e tinha que vir dizer olá no caso de eu nunca ter a chance de novo. Não é todo dia que alguém tão linda como você cruza o caminho de alguém como eu, afinal de contas. O que? Sério, o que? — Você está brincando? — eu soltei. Jason ergueu as sobrancelhas. — Não, por quê? Eu balancei minha cabeça. — Porque você é lindo. Eu queria morrer quando um enorme sorriso quase dividiu o rosto de Jason em dois. — Estou feliz por você ter dito isso, porque eu acho que você é linda, também. Eu estava começando a suar, do tanto que eu estava corada. Jason riu para mim e mudou de assunto para coisas mais mundanas e depois de um tempo um rapaz de seu grupo de amigos se aproximou e lhe deu uma cotovelada. — Estamos caindo fora, cara. Você vem? Jason manteve os olhos fixos nos meus, quando ele disse. — Não, cara. Estou bem aqui. O amigo riu e piscou para mim. — Sim, eu pensei que você poderia dizer isso. Vejo você amanhã. Tchau, linda. Dois homens me chamaram de linda hoje à noite! Dois! — Você não tem que ficar aqui comigo. Tenho certeza de que minha amiga estará aqui... — Eu quero ficar aqui com você e eu estou meio que com esperança que sua amiga não apareça. Quero mantê-la só para mim. Oh, meu Deus. Como se fosse uma sugestão, meu telefone tocou e porque eu não tinha a menor ideia do que dizer de volta para Jason, eu rapidamente peguei o celular da minha bolsa e atendi. — Onde você está? — perguntei para Aideen quando eu respondi. — Eu estou indo embora em cinco minutos. Fiquei presa com a detenção de noite acontecendo na escola. — Aideen respondeu num acesso de raiva. — Leve o seu tempo, tenho companhia. — eu disse, fazendo Jason sorrir enquanto bebia o resto de sua cerveja. — Homem ou mulher? — Aideen questionou. — Homem. — Ele pode ouvir o que você está dizendo? — Sim. — eu respondi então levantei um dedo para Jason indicando que eu ficaria apenas mais um minuto ao telefone, ele acenou com a cabeça e sorriu para mim. — Ele é quente? Eu interiormente revirei os olhos para a pergunta, mas disse — De um jeito que você não iria acreditar. Aideen gritou tão alto que eu puxei meu telefone longe da minha orelha com um silvo. — Eu não vou, você fica com ele e se diverte. Está me ouvindo, Keela? Diversão! Eu estava mortificada, todo o maldito bar podia ouvi-la. — O que quer dizer com você não vem? Jason sorriu e ele se inclinou para frente e roçou o dedo sobre o meu joelho exposto. Eu fiquei tensa e fixei meus olhos nos dele, minha respiração acelerou e meu pulso disparou. — Vá se divertir! Chame-me se precisar de mim! — com aquilo dito, Aideen desligou. Eu queria rastejar através de meu telefone e estapear a Aideen boba, Jason poderia ser um assassino com tudo que ela sabia! Desviei o olhar de Jason e para o meu celular com uma careta. — Minha amiga não vem. Jason sorriu para mim. — Não se preocupe, eu vou cuidar de você. Sorri para sua paquera e disse — Como é que eu sei que você é capaz de cuidar de mim? Engoli em seco quando o banco em que eu estava sentada de repente foi puxado em direção a Jason, sua mão direita se moveu para minha cintura e seu rosto estava a um fio de cabelo de distância do meu. — Eu sou mais do que qualificado para o trabalho. — ele disse, em seguida, passou a língua sobre o meu lábio inferior. — Confie em mim. Eu realmente confiei nele e confiar naquele idiota foi o maior erro da minha vida. Eu franzi a testa para os meus pensamentos e Aideen notou, ela suspirou e esfregou sua bochecha machucada. — Eu sinto muito Kay, eu não deveria ter mencionado Micah ou ele. Esqueci-me. Dei de ombros. — Não se desculpe. Eu vou ter que me acostumar em ouvir o seu nome, ele vai casar com Micah, afinal de contas. Aideen zombou. — Eu não acredito que ele te usou para se vingar de Micah quando eles se separaram e agora eles vão se casar. Eu odeio aquele par, porra. — Eu os odeio também. Aideen sacudiu sua raiva e retomou seu lugar à mesa, mas ela disparou de volta quando ela olhou para o prato. Eu ri quando eu percebi o que tinha acontecido. — Seu desgraçado! Seu gordo, bastardo guloso! — Aideen gritou enquanto procurava por Storm na sala. Olhei para a mesa e balancei a cabeça, tanto meu prato quanto o de Aideen estavam limpos de comida e Aideen estava em uma missão para torcer o pescoço do Storm. Ele sabia disso também, porque ele estava se escondendo dela. — Onde você está? — Aideen gritou fazendo-me dar uma gargalhada. Storm era um cão grande, realmente um grande cão, por isso o fato de que ele poderia se esconder no meu apartamento minúsculo me enlouquecia. Eu ri ainda mais forte quando ouvi a porta do meu quarto fechar. Aideen correu da cozinha e pelo corredor até a porta do meu quarto. Fui até o quarto atrás dela e continuei a rir. — Eu não acredito que você comeu nosso café da manhã! Você é um cão guloso filho da puta! — Aideen gritou para Storm que agora estava deitado na minha cama. Ele ergueu as orelhas para os gritos de Aideen, mas, além disso, ele não fez absolutamente nada, e isso só serviu para deixar Aideen ainda mais furiosa. — Eu o odeio, porra! Ele é, literalmente, como um homem, um homem gordo e inútil. Storm peidou em resposta e fez com que Aideen e eu fugíssemos do meu quarto - eu ainda em um ataque de riso e Aideen explodindo de raiva. — Por que você o mima tanto? Ele é um cão patético Keela, ele é literalmente bom para nada! Dei de ombros. — Ele não tem que ter um propósito para eu tê-lo, Ado. Aideen jogou as mãos para o ar. — Você o pegou como um cão de guarda. Eu sorri. — Ele guarda a comida dele, isso vale alguma coisa... certo? Aideen pisou na sala de estar com raiva e se sentou no sofá. — Você é inacreditável! Eu ri quando caí sobre a cadeira ao lado dela. — Apesar disso você ainda me ama... certo? Aideen encolheu os ombros. — Eu estou meio a meio agora. Eu a cutuquei e disse — Cadela. Aideen bufou e relaxou na cadeira. — Então... ontem à noite foi uma loucura, hein? O rosto metido de Alec Slater passou pela minha mente e eu fiquei tensa. — Sim, louco. Aideen limpou a garganta e disse — Eu não consigo acreditar que você agrediu alguém fisicamente. Virei a cabeça boquiaberta. — O que? Aideen encolheu os ombros. — Você empurrou Alec para o chão. Ele tem algo como um metro e oitenta. Ele é muito alto, mesmo em comparação a você, o que quer dizer alguma coisa, então eu não sei como você conseguiu colocá-lo no chão. Eu levantei o dedo e disse — Primeiro de tudo, eu o empurrei, eu não bati nele, o que não conta como agressão física. — eu levantei um segundo dedo. — Em segundo lugar, eu o peguei de surpresa e é por isso que ele caiu tão facilmente, ele não estava esperando. — eu aponteium terceiro dedo. — E, finalmente, eu fiz isso para defendê-la. A garota dele fez isso no seu rosto! Aideen estendeu a mão e tocou o rosto dela, sibilando um pouco antes de abaixar a mão. — Ela era uma velha transa dele, não sua garota. Eu bufei. — É a mesma coisa, ela ainda era ligada a ele. Aideen suspirou. — Apesar disso, eles me ajudaram, Kay... Kane, especialmente. Eu gemi. — Pare com isso. Não fique pensando que ele é algum tipo de herói, o rapaz parece problema. Aideen franziu a testa para mim. — Isso é muito crítico, Keela, só porque ele tem cicatrizes significa que ele é problema? Abri a boca, mas a fechei. Aideen sorriu para mim, então eu olhei para ela fazendo-a rir. — Eu sei que você só está com raiva porque eu me machuquei. Eu te amo por isso, mas não há necessidade de ficar com raiva dos irmãos Slater por causa disso. Eu resmunguei. — Ok, tudo bem, eu não vou ficar com raiva deles por isso, mas eu vou ficar com raiva de Alec pelas coisas que ele me disse. Aideen assentiu com a cabeça. — Eu não culpo você, ele foi bruto e um idiota completo. Levantei minhas mãos. — Obrigada! Aideen riu. — Eu não consigo acreditar o quão você ficou valentona. Nunca vi você agir assim antes, você é geralmente um pouco molenga. Eu fiz uma careta e abaixei meus ombros um pouco. — Eu sou com a minha família, porque é mais fácil ficar apenas quieta ao redor deles, mas você se machucou e eu fiquei com raiva... eu não pude evitar. Além disso, não é como se eu tivesse matado alguém. Aideen sorriu. — Você ameaçou o suficiente. Eu a encarei. — Cala a boca. Ela gargalhou um pouco me fazendo sorrir. Eu bocejei e depois espreguicei antes de olhar para a mesa da cozinha. Eu levantei e fui até lá. Aideen limpou a mesa e colocou a louça na pia, ela as lavou, em seguida, deixou no escorredor para secar. Concentrei-me na mesa da cozinha e comecei a empilhar as revistas. Quando elas estavam em uma pilha, olhei para a mesa e parei por um segundo. Peguei o envelope que o Sr. Pervert deixou na noite passada e suspirei quando o virei e rasguei para abrir, não me importando com o conteúdo. Virei o cartão na minha mão quando o puxei do envelope. Abri a tampa bonita e li a primeira linha. Deixei cair o cartão sobre a mesa e dei um passo para trás. — Oh meu Deus! — eu disse, encarando a mesa. — O quê? — Aideen perguntou quando ela entrou na cozinha, eu apontei para o cartão sem olhar para longe dele. Ela moveu-se ao redor da mesa, pegou o cartão e o leu. — Nem fodendo! Eu balancei a cabeça. — Eles a convidaram para o casamento deles? Aqueles bastardos diabólicos fodidos! — Aideen rosnou. Eu me senti um pouco tonta, por isso, puxei uma cadeira da mesa da cozinha e sentei antes que eu inclinasse minha cabeça para frente e a colocasse sobre a mesa para deixar as lágrimas caírem. — Por que eles fariam isso comigo? — Porque eles são maus, porra, puramente malvados! Chorei muito quando Aideen começou a ler em voz alta o convite do casamento de Micah e Jason. Ela parou no meio do caminho, rasgou o convite, pegou o isqueiro de sua bolsa e colocou fogo nele. Sentei-me ereta e olhei para ela quando ela foi até a pia, deixou cair o convite queimando na pia, em seguida, derramou água sobre ele. O alarme de incêndio disparou por causa da fumaça, então Aideen subiu em uma cadeira, tirou a bateria do alarme no teto, em seguida, desceu e abriu as janelas do apartamento para arejar. Eu não me movi enquanto ela fazia tudo isso, eu só poderia sentar e chorar. — Eu ainda não acredito que eu não reconheci Jason, eu sou tão estúpida. Quando ele me puxou no bar no ano passado eu pensei que ele realmente gostava de mim. Ele ficou comigo durante seis semanas, apenas para se vingar de Micah por traí-lo. Aquele desgraçado fez com que eu me apaixonasse por ele e ele sabia disso! Aideen se moveu para a minha frente e se ajoelhou. — Você nunca tinha visto Jason em pessoa, você não fica ao redor da casa de Mica de jeito nenhum. O máximo que você tinha visto eram fotos dele no facebook. Ele tingiu o cabelo de preto e ficou na academia desde que seu ano escolar terminou. Ele não é a mesma pessoa que está na sua imagem de perfil, ele parece muito diferente e isso não é culpa sua. Ele jogou com você, aquele filho da puta tirou a sua virgindade pelo amor de Deus! Eu soluçava quando eu me inclinei para frente e passei meus braços em torno de Aideen e apertei. — Vamos fingir que você nunca foi convidada, tudo bem? Ficamos aqui o dia todo, eu posso organizar todo o meu trabalho de curso para os alunos que frequentam a escola de verão deste ano, e você pode escrever um pouco mais do seu livro. O que você me diz? Eu gemi e me afastei do nosso abraço. — Eu não posso sequer pensar em escrever no momento. Eu só quero ir para a cama e não levantar nunca mais. Quando Aideen me deu um tapa no rosto, levei alguns segundos para a dor e a realização de que ela realmente me bateu. — O que foi isso? — eu rebati e levantei a minha mão para a minha bochecha agora latejante. — Por você ficar para baixo por um idiota que não merece isso! — Aideen afirmou. Eu fiz uma careta e continuei a esfregar meu rosto quando eu disse — Sinto muito. — Não se desculpe, não por qualquer coisa. Está bem? Eu balancei a cabeça e abracei Aideen novamente e quando nos separamos, eu disse — Eu tenho que ir ao casamento. Você sabe que a minha mãe virá aqui e me importunará por uma vida se eu não for. Se eu for e me sentar na parte de trás da igreja e recepção, ela não vai se importar. Aideen rosnou. — Eu odeio a sua mãe. Sorri fazendo Aideen dar risada. Eu suspirei. — Eu só gostaria de não ter que ir solteira, isso só vai fazer o dia inteiro ficar pior. — A semana inteira, na verdade. O casamento é nas Bahamas e você vai nos próximos dias. — O que? — eu gritei. Aideen assentiu. — Isso é o que o convite dizia. — Foda-se! — eu gemi e abaixei minha cabeça. Ficamos em silêncio por um momento, até Aideen arfar dramaticamente o que me fez pular. — O que? — perguntei. Ela olhou para mim e disse — Você vai me matar, mas eu tenho uma solução para você, assim você não vai participar do casamento como uma mulher solteira. Eu levantei minhas sobrancelhas para ela. — Sim, o que é isso então? — Não é isso, mais parecido com quem? Franzi minhas sobrancelhas. — Então, quem? Aideen sorriu quando ela disse. — Alec Slater. — O que sobre Alec Slater? — perguntei a Aideen com as sobrancelhas levantadas. Aideen me deu um olhar você-está-falando-sério, então suspirou. — Ele poderia ser seu encontro no casamento da Micah e Jason. Duh! Sério? Comecei a rir. — Sim, claro! Aideen empurrou meu ombro. — Eu estou falando sério, é isso que ele faz. Bem, não exatamente o que ele faz, mas é perto o suficiente. Senti meus olhos rolarem com a confusão. — Ado, eu não tenho ideia do que você está falando. Aideen beliscou a ponta de seu nariz e soltou um longo suspiro antes dela se concentrar em mim e dizer em voz baixa — Alec é um acompanhante masculino, Keela. Eu segurei o olhar de Aideen por alguns segundos antes de eu rachar de rir novamente. Aideen grunhiu e bateu em meus braços para me fazer parar de rir, e depois de um minuto ou mais funcionou. — Eu não estou brincando! — Aideen berrou. Eu ainda estava rindo um pouco, quando eu disse — Eu não acredito em você. Aideen cruzou os braços sobre o peito. — Keela, juro pela minha vida que eu não estou brincando com você. Estou falando sério. Alec é um acompanhante masculino. Meus ombros pararam de se mover e minhas risadas diminuíram até que não tinha mais sons de risos vindo da minha boca. Eu pisquei enquanto olhava para Aideen, seu rosto não possuía qualquer indício de sorriso como se estivesse brincando comigo, o que me assustou mais do que um pouco. — Você estáfalando sério? — perguntei a minha voz em um sussurro. Aideen assentiu. — Sim, eu não acreditava no início porque Branna me disse uma noite, quando ela estava bêbada, mas quando eu disse a ela no dia seguinte ela surtou e me fez prometer nunca contar a ninguém. Fiz um gesto entre Aideen e eu. — O que é isso então? Aideen bufou e me dispensou. — Você é minha melhor amiga, então você não conta. Essa lógica de Aideen é fácil de entender. Mordi meu lábio inferior quando inclinei a cabeça para trás e olhei para o teto. — Tudo bem, eu acredito em você, mas eu não vejo como Alec sendo um acompanhante possa me ajudar. Eu fiquei na presença dele por apenas cinco minutos e eu já não posso suportá-lo. Ele é um idiota. Aideen riu. — Então? Alec é lindo, e ter alguém como ele em seu braço será a última porra entre você Jason e Micah. Jason odeia Dominic Slater, então as chances são de que ele odeie seus irmãos também. Vamos Keela, basta pensar como chateado ele vai ficar que você está com um Slater em seu casamento. Eu podia imaginar o rosto de Jason se contorcendo em raiva e isso trouxe um sorriso ao meu rosto. — Tudo bem, eu concordo que seria ótimo esfregar alguém que Jason odeia em seu rosto, mas eu não acho que Alec vai concordar com isso. Quer dizer, eu o empurrei ao chão e o chamei de batty boy. Aideen balançou as sobrancelhas para mim. — Só há uma maneira de descobrir se ele será o seu encontro. — Qual é? Aideen piscou. — Você tem que perguntar a ele. Sentei-me em linha reta. — Você quer que eu peça a ele para ser meu encontro para o casamento da minha prima depois do que eu disse e fiz para ele na noite passada? — Sim. — respondeu Aideen instantaneamente. Ela era irreal! Eu gemi. — E se eu disser que não? Aideen encolheu os ombros. — Vou telefonar e pedir-lhe para você. Vaca do mal! Engoli em seco. — Você não ousaria! Aideen diabolicamente sorriu. — Tente-me, Kay. Eu ligeiramente choraminguei. — Eu te odeio. — Eu também te amo. Fechei os olhos e pensei sobre isso. Eu gosto do que eu soube sobre Alec Slater até agora? Não. Eu queria estar perto dele por uma semana se ele aceitasse uma proposta para ir para a Bahamas como meu encontro no casamento de Micah e Jason? Inferno, não. Eu queria realmente vê-lo novamente depois de nossa primeira interação na noite passada? Céu e Inferno, não. Colocando esses pontos de lado; eu queria ter alguém que se parecesse como ele fingindo ser meu namorado para minha família e Jason? Sim. Deus, sim! Eu bati minha mão contra a mesa quando cheguei à minha decisão. — Tudo bem, eu vou perguntar a ele. — Sucesso! — Aideen aplaudiu. Eu ri para ela, em seguida, vi como ela ficou de pé. — Calma tigresa, por que tão nervosa? Aideen se aproximou de mim, pegou minha mão e me puxou para meus pés. — Vá tomar um banho, nós vamos conseguir isto feito na próxima hora. Desculpe? Senti meu interior tremer. — Hoje? Isto não pode esperar até segunda- feira? Aideen balançou a cabeça. — Não, você viaja para a Bahamas dentro de uma semana e temos que ir fazer compras das suas roupas de férias, assim, você vai ficar linda em todos os momentos. Então precisamos reservar os seus voos e ligar para o seu trabalho e dizer-lhes que você está doente e vai estar fora por uma semana. Temos muito a fazer, e eu não vou permitir você parecendo qualquer coisa que não seja impressionante nessa desgraça de casamento. Precisamos também de Alec a bordo, o mais rápido possível. Eu engoli a bile que de repente subiu até minha garganta. — Oh, meu Deus... eu acho que eu não posso fazer isso. Aideen agarrou meu braço e me puxou para fora da cozinha e direto para o banheiro. — Você só está tomando um banho, é isso. Um passo de cada vez. — Sim, mas... — Pare de falar. — Aideen me cortou. — Tome um banho e não pense mais nisso. Com isso dito, ela se levantou e saiu do banheiro deixando-me sozinha no cômodo. Eu gemi quando comecei a me despir. Liguei o chuveiro e esperei um minuto para que esquentasse. Quando eu tive certeza de que a temperatura não me daria hipotermia eu pisei sob o fluxo de água e fechei os olhos. Eu não me movi debaixo da água por alguns minutos, porque estava pensando, como você faz quando está no chuveiro. Eu pensei sobre o que eu ia fazer e dizer quando ficasse frente a frente com Alec. Eu não conseguia pensar exatamente no que dizer depois do meu encontro com ele ontem à noite, então eu decidi apenas improvisar. Se eu pensasse muito sobre isso eu não iria, o que iria irritar tanto Aideen quanto a mim, porque uma vez que dei a minha palavra sobre algo, eu não iria desistir. Eu não era uma covarde de merda, em cem por cento, eu iria passar por isso e pedir a Alec para ser meu falso par em um casamento. O pior que ele podia dizer era não. Além disso, eu o vi uma vez em toda a minha vida e ele vivia perto da minha área há mais de três anos. Não é provável que eu o encontrasse tão cedo, se ele me rejeitasse. Eu não esperava isso de qualquer maneira. Vinte minutos depois que entrei no chuveiro, eu saí encharcada, mas extremamente limpa. Eu me esfreguei toda de forma que nenhuma pele suja ou morta foi deixada para trás. Mudei-me para a minha pia e olhei para o espelho; eu limpei o vapor e olhei para o meu corpo. Eu não olhei abaixo do meu peito porque eu odiava minha barriga, eu tinha essa pequena bolsa canguru que nunca ia embora, não importa o quão duro eu fizesse dieta ou quanto tempo eu malhava na academia! Suspirei e peguei minha escova de dente e creme dental, apliquei a pasta na minha escova, molhei-a em seguida, fui escovar os dentes. Eu tinha um pouco de TOC quando se tratava de escovar os dentes. Meus dentes eram muito tortos quando eu era mais jovem, então, minha mãe me fez usar aparelho e quando meu aparelho foi removido, descobri que tinha dentes retos adoráveis, tenho a certeza de ter extra de cuidado com eles. Eles eram minha característica favorita, eu gostava do meu sorriso. Depois de escovar os dentes e fazer gargarejo com algum antisséptico bucal, peguei uma toalha da prateleira e sequei-me para baixo. Eu usei a mesma toalha para secar o cabelo, em seguida, deixei-a cair no chão para absorver minhas poças de pegadas. Sim, eu usava a uma toalha para tudo. Eu odiava quando Aideen tomava banho no meu apartamento, ela usava três toalhas apenas para tomar um banho e isso me deixa puta. Muito. Em seguida foi o meu hidratante, peguei minha marca favorita de creme corporal de morango e a esfreguei por todo o meu corpo, então eu fiz um pouco de uma dança nua, sacudindo para ajudar a secar mais rápido. Eu provavelmente parecia uma idiota, mas era eficaz e isso é tudo o que importa. Quando saí do banheiro enrolada em uma toalha, encontrei com Aideen. — Vamos lá, eu tenho uma roupa escolhida para você. Ela me puxou pelo braço para o meu quarto e eu tropecei um pouco quando ela me largou. Me equilibrei e olhei para a minha cama onde Storm estava desmaiado novamente e roncando. — Ele é pior do que um homem. Aideen bufou. — Eu diria que ele retrata os homens perfeitamente bem. Eu ri quando eu me virei para Aideen que agora estava praticamente dentro do meu guarda-roupa. — Eu escolhi este vestido azul na altura do joelho e um par de Converse branco para você usar. Está estendido na sua cama. Olhei para o vestido e assenti em aprovação. Comprei-o há algumas semanas em Pennys para os meses de verão, porque tinha um bom cumprimento e corte. — É lindo, embora meus seios não sejam grandes o suficiente para preenchê-lo. Aideen sorriu. — É por isso que Deus inventou sutiãs push-up8. Eu dei-lhe um olhar cai-na-real. — Deus não criou sutiãs push-up, o homem fez. Aideen encolheu os ombros. — É verdade, mas Deus plantou a ideia na mente do homem. Coloque-o. Eu ri e deixei cair a toalha. Aideen já estavaenfiada de volta dentro do meu guarda-roupa procurando meu Converse direito desde que o esquerdo já estava no chão. Coloquei o sutiã em seguida, peguei um par de calcinhas brancas de minha gaveta. Eu puxei meu vestido para cima da minha cabeça e olhei para o meu peito, então Aideen se virou e me deu um polegar para cima. — Está vendo? Preenchimento instantâneo. Eu suspirei e estendi minha mão para o meu Converse. Aideen torceu o nariz para mim e balançou a cabeça antes de se mudar para a minha cômoda. Ela abriu a gaveta inferior e pegou um par de meia branca. — Eu odeio quando você não usa meias com sapatos, é nojento. Eu mostrei a língua para ela quando tirei as meias de sua mão, coloquei ambas em seguida, coloquei meu Converse e me levantei. Eu girei um pouco. — O que você acha? 8 Sutiã com bojo formatado de espuma e alças fixas ajustáveis. Desenha o decote e é indicado para aumentar o volume dos seios. Vestem super bem e possuem uma ótima durabilidade. As alças e as costas finas facilitam o uso com qualquer tipo de roupa e ainda assim dão uma ótima sustentação. Aideen inclinou a cabeça para o lado enquanto ela olhava para mim e franziu a testa. — Você perdeu peso, seus pneuzinhos praticamente desapareceram. Bati palmas juntas, como um gesto feliz. — Melhor notícia de sempre! Aideen balançou a cabeça. — Não, não é, você não deve perder peso tão rápido quanto você está. Você está comendo três refeições completas por dia? Não. Eu não estava com fome mesmo, mas eu tentei o meu melhor para limitar a minha ingestão de alimentos se eu pudesse ajudá-lo. — Sim, mãe. — eu provoquei. Eu não lhe disse a verdade, porque Aideen não iria entender, ela apenas me importunaria sobre não comer corretamente. Eu não vou ficar contra ela embora, porque ela se importa comigo e só está cuidando de mim, mas ela não sabia o que era crescer com uma mãe como a minha. Aquela que examinava tudo o que você colocava em sua boca e fazia se sentir um lixo sobre si mesmo. Eu mal amo minha mãe, ela não é uma pessoa agradável. Nem mesmo para mim e eu era sua única filha. Aideen sorriu para mim quando ela acreditou na minha mentira. — Bem, sorte sua. Todo seu trabalho duro está valendo a pena, a gordura de Jason está quase toda acabada. Uhulll. Eu ri e bati as mãos no alto com ela. Quando eu descobri quem Jason era e que ele não era meu parceiro, e que ele me usou apenas para perturbar minha prima, me consolei na comida e engordei três quilos e meio. Aideen chamou minha gordura de Jason. Esse apelido só me deu o impulso necessário para perder peso. Eu não quero ter parte de Jason ligado a mim, especialmente gordura de Jason. Andei até minha cômoda e abri a gaveta de cima. Peguei meu secador de cabelo e prancha antes de sentar na minha cama, em seguida, entreguei-os a Aideen. Ela ligou o secador de cabelo na tomada na parede e passou os próximos 10 minutos secando meu cabelo. Meu cabelo não era muito longo. Batia no meio das minhas costas quando estava em linha reta e não era muito grosso, por isso felizmente não demorava muito para secar. — Eu vou colocar cachos soltos para baixo nas pontas do seu cabelo, ele fica lindo assim. Precisamos que você pareça sexy, para que convença aquele filho da puta sexy para ser seu acompanhante no caso de ele te odiar depois de ontem à noite. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Claro que não, se ele disser não, então, essa é a sua resposta final, sem perguntar ao público, meio a meio, ou o telefone de um amigo. Não vou implorar ou tentar persuadi-lo de qualquer maneira. Aideen sorriu. — Sim, senhora. Eu olhei. — Isso também significa que você não vai tentar convencê-lo. Ela colocou a prancha para baixo e levantou as mãos. — Eu não vou fazer nada, eu juro sobre a Bíblia. Revirei os olhos. — Isso não significa nada para mim, você está indo para o inferno e você sabe disso. Aideen riu enquanto pegava um spray protetor de calor e colocou um pouco nas pontas do meu cabelo. Ela esperou alguns minutos para secar, então, pegou a prancha e começou a enrolar as pontas do meu cabelo em torno dos lados quentes antes de puxar. Quando ela soltou meu cabelo nas pontas deles surgiram cachos soltos, isso me fez sorrir porque eu amava essa aparência em mim tanto quanto Aideen. Foi uma mudança agradável, considerando que uso meu cabelo em um rabo de cavalo ou em um coque bagunçado a maior parte do tempo. — O cabelo está feito, a maquiagem é a próxima. Estamos mantendo esse rosto bonito o mais natural possível. Diversão. — Faça o que quiser comigo. Aideen bateu no meu nariz. — Abra com essa frase quando você falar com Alec e você terá a garantia de tê-lo como seu acompanhante para o casamento. Cadela suja! Comecei a rir fazendo Aideen sorrir quando ela pegou minha pequena bolsa de maquiagem da minha cômoda e trouxe-a para mim. Fechei os olhos enquanto pegava a maquiagem que ela estaria usando no meu rosto e só relaxei enquanto ela fazia o trabalho. Ela tem a minha base, pó e blush feito em menos de cinco minutos, porque ela foi muito leve em tudo. Passou alguns minutos extras fazendo um castanho claro esfumaçado nos olhos, mas, uma vez que foi feito eu estava pronta para ir. — Perfume? — Aideen questionou. Eu balancei minha cabeça. — Não, obrigada, eu tenho hidratante de morango para que eu cheire agradável e frutado. Aideen se inclinou e inalou profundamente. — Bom. Em jeito de brincadeira a empurrei para longe de mim. — Vamos lá, vamos lá e acabar com isso antes que eu fique nervosa. Ou mais nervosa. — Eu estou pronta para ir. — Aideen aplaudiu. Storm latiu da cama tão alto que Aideen apontou o dedo para ele antes que ela pulasse para fora do quarto. Eu balancei a cabeça para ela, em seguida, movi-me em torno de Storm. Eu esfreguei sua cabeça, em seguida, o beijei. — Eu estarei de volta daqui a pouco, amigo. Storm gemeu e espreguiçou, em seguida, capotou. Eu ri quando me levantei e saí do meu quarto. Deixei a porta aberta para que ele pudesse ter acesso a sua água e comida. Eu reabasteci ambos antes de seguir Aideen para fora do meu apartamento. — Levei-o para fora em uma rápida caminhada para ir ao banheiro antes, e o filho da puta quase mordeu minha mão. Eu nunca mais vou fazer isso de novo. Eu ri enquanto trancava a porta do apartamento e descia as escadas do meu prédio com Aideen em meus calcanhares. Quando estávamos no parque de estacionamento eu gemi de prazer quando senti o calor da luz do sol acariciar a minha pele. — Eu amo o maldito verão. Aideen suspirou. — Eu também, babe. Entramos em meu carro e abrimos as janelas imediatamente, porque o interior do meu carro estava fervendo. Eu liguei o carro, então saí do estacionamento e para estrada. — Para onde estou dirigindo? Aideen apertando os nós dos dedos. — Upton. Eu olhei para ela antes de voltar a focar na estrada. — Ele vive em Upton? Ele é rico? Aideen encolheu os ombros. — Branna disse que eles são bem de vida. Eu bufei. Eles são mais do que bem se eles vivem em Upton. Essa era provavelmente a parte mais chique de Tallaght. Bem, se Tallaght tivesse uma parte elegante então Upton seria ela. Aideen e eu não falávamos enquanto dirigimos por uns dez minutos de carro em duas propriedades, até que entrei em Upton, sempre limpo e tranquilo. — Eu adoraria morar aqui. — murmurei quando desacelerei o suficiente para olhar ao redor. — Eu também, é muito tranquilo. Eu balancei a cabeça. — Eu poderia começar a escrever o tempo todo se eu morasse aqui. Aideen olhou para mim. — Quando seu livro estará pronto? Dei de ombros. — Ele está andando por um largo caminho, tenho cerca de quarenta e quatro mil palavras para ele. Aideen assobiou. — Eu não posso acreditar que você pode escrever tantas palavras. Luto para
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