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Este box contém: Stepbrother Master His Plaything Stepbrother Master Ava Jackson Sinopse Três meses. Três meses presa em uma fazenda distante em Montana com o mais novo marido da minha mãe... e seu filho sombrio e pensativo. Não deveria me importar que o talento do meu novo meio-irmão com cordas ultrapassa laçar o gado desgarrado. Não deveria ligar que cada olhar dele diz que me quer... mas que vai lutar contra isso até o amargo fim. Eu não deveria ligar que enquanto o verão passa, minha atração derruba o meu bom senso e agora estou agonizando para chamar meu meio-irmão de... Mestre. Capítulo 1 l Emma Esperava que o quarto casamento da minha mãe fosse por interesse como de costume. Eu tiraria alguns dias de folga, voaria para algum local exótico, ficaria sorrindo para todos e fingiria que tudo isso não terminaria com a minha mãe chorando pelo telefone. Mas o mais recente noivo possuía um rancho em Montana — e me convidou para ficar com eles no verão de seu casamento. Tentei declinar de todas as formas que possivelmente poderia. Eu tinha acabado de me formar em Stanford, depois de quatro anos ralando muito, e no outono comecei a ensinar em D.C. — uma escola carente de ensino médio. Este era o meu último verão livre antes da Vida Real começar. Eu apenas queria relaxar. Então Mamãe me visitou na escola e todas as minhas razões cuidadosamente pensadas entraram em colapso. — Este é diferente, Emma. — ela disse. — Finalmente encontrei a minha alma gêmea. E você vai estar tão ocupada em breve. Por favor, pense em ir... isso significaria muito para mim. — Não havia forma de conseguir resistir ao convite de Mamãe. Mesmo enquanto amaldiçoava minha falta de firmeza, cedi. O jato particular foi o primeiro indicador de que o meu futuro padrasto realmente podia ser diferente. Quer dizer, no sentido que ele era podre de rico. Talvez mãe finalmente tenha encontrado alguém que não vai tomar cada centavo dela, pensei enquanto bebia vinho branco em meu assento ao lado da janela, admirando o Oeste Americano que se espalhava debaixo de mim. Embora, se ele for tão rico, tenho certeza de que há um acordo pré-nupcial. O jato pousou em uma pista de pouso particular no meio do nada. Assim que a aeromoça abriu a porta, um vento quente e completamente seco bateu em meu rosto, esticando a minha pele como uma máscara. Até meu cabelo pareceu quebradiço. Pestanejei afastando as lágrimas, procurando a escada para descer. Um cowboy de verdade se encostou contra uma caminhonete preta brilhante e cromada nas proximidades. Com o chapéu de vaqueiro, as botas de vaqueiro gastas, colete de couro e o bigode branco inclinado para baixo, ele poderia ter saído de um filme de John Wayne. Tentei não encará-lo enquanto ele, sem palavras, puxava as minhas malas do interior do avião e as jogava no fundo da caminhonete. Ainda bem que eu não trouxe nada muito frágil. — Obrigada. — Eu disse depois de um tempo. Ele me deu um aceno curto e brusco. — Senhorita. — Depois subiu no assento do motorista e ligou o motor. O.k, então. Entrando no caminhão agora... antes que ele vá embora sem mim. As montanhas cobertas com gramíneo pareciam não ter fim e o cowboy não falou durante a viagem inteira. Minhas perguntas sobre Montana foram recebidas com grunhidos ou sacudidas de queixo. Eu finalmente desisti e me concentrei em observar o horizonte, onde uma pequena casa de bonecas se tornou numa extensa mansão de pedra e madeira. Pouco tempo depois, reduzimos a velocidade no portão da frente da Fazenda Wild Cliffs antes de continuar até a casa. O cowboy saiu e deixou a minha bagagem na varanda da frente. Fiquei em silêncio, chocada, enquanto observava a mansão na minha frente. Era uma diferença gritante do condomínio em Napa que Mamãe adquiriu do Marido Número Três em seu último divórcio. Meu acompanhante colocou a cabeça dentro da cabine da caminhonete e olhou para mim, a testa franzida com aborrecimento. Ele não disse nada, mas obviamente estava esperando que eu tirasse a minha bunda da caminhonete. Assenti embaraçada e abri a minha porta. Desci, me perguntando se cairia de cara, mas então meus pés tocaram o estribo. Mal fechei a porta atrás de mim antes que ele fosse embora, deixando uma nuvem de poeira em seu rastro e a mim neste estranho novo mundo. Um homem sem camisa dobrou a esquina da casa com sacos enormes içados sob cada ombro que pareciam pedras. Ele jogou-os ao chão como se não pesassem nada. E teve a minha completa atenção. Sexy. Maldição. Ele tinha o tipo de corpo que você não esperava ver fora das revistas de fitness masculino. Fechei a minha boca e mordi o lábio para me certificar de que não ficaria boquiaberta novamente. Esse cara é de verdade? Bronzeado, com ombros largos, peitoral em perfeita forma e seis gomos definidos. Meus olhos desceram. Risque aquilo — oito gomos. Forcei meu olhar para cima e percebi que ele havia feito uma pausa em sua tarefa. Ele tinha me avistado? A aba de seu chapéu de palha de cowboy ocultava seus olhos. Seu corpo era rígido e o pouco que pude ver de seu rosto estava ainda mais rígido: maçãs do rosto delineadas e um maxilar quadrado, acentuado por lábios carnudos. Merda. Eu estou encarando, me repreendi. Mas então seu chapéu se inclinou para baixo e presumi que ele estava fazendo a mesma coisa. Por reflexo, escovei os franzidos do meu vestido de verão rosa e amarelo, querendo saber como estava o meu estado amarrotado de viagem. Forcei-me a dar um passo para frente e erguer a cabeça ao caminhar. Não podia ficar de pé aqui como uma imbecil o dia todo. Um segundo homem se juntou a ele, mais jovem, mais magro e de alguma forma... mais principiante. Ambos me observavam enquanto eu ia para a casa. Ambos inclinaram os chapéus, mas nenhum disse uma palavra. Não tinha ideia por que meu coração bateu mais forte quando passei por eles, mas bateu. Eu agarrei a maçaneta da porta, sentindo seus olhos em mim quando entrei. Talvez este verão não seja tão ruim afinal. a Mal tive tempo de olhar ao redor do hall de entrada antes que mamãe fizesse um alvoroço. — Emmie! — Ela me envolveu num abraço apertado, pressionando um beijo muito Europeu em cada bochecha. — Como foi seu vôo? Você parece bem. Oh, é tão bom ver você. — Você está agindo como se não me visse há meses. Foram apenas algumas semanas. — Eu disse, incapaz de conter o meu sorriso enquanto a apertava. Era bom vê-la novamente — especialmente com a mesma expressão apaixonada e feliz, que tinha no rosto quando me convidou pela primeira vez a vir aqui. — Meu vôo foi excelente. Sinceramente não tinha que enviar um jato. Ela finalmente me soltou. — Besteira. Sabe que eu apenas quero o melhor para a minha filha. Abri minha boca para argumentar, mas ela se afastou quando um homem alto e de cabelos escuros entrou pela cozinha, secando as mãos. — Russ, esta é Emma! Estou tão feliz pelos dois finalmente se conhecerem. Um sorriso sincero se espalhou por seu belo rosto. Eu já podia ver por que Mamãe gostava dele. — Bem, finalmente. Sua mãe fala sem parar sobre você, Emma. Então, fico feliz em finalmente dar um rosto ao nome. — Estendeu a mão em um aperto úmido, mas firme. — Estamos felizes por ter você conosco para as festividades e o resto do verão. Passos rangeram atrás de mim e Russ olhou sobre o meu ombro. — Ei, momento perfeito, Ford. Agora não tenho que localizá-lo para conhecer Emma. Eu me virei para ver... o homem atraente do lado de fora. Eu comecei a sorrir, mas Russ continuou. — Emma, este é Ford, meu filho. Ele administra o rancho. Sem.Chance.No.Inferno. Minha libido murchou como uma alface velha. Meu futuro meio-irmãotinha o corpo mais bonito que já vi em um homem. E uns oito gomos que eu queria delinear com a minha língua. Em que planeta isso é justo? Eu estendi a minha mão de modo educado e senti um arrepio quando sua pele se conectou com a minha. Notei quão grande a mão dele era — e quão ásperas estavam por causa de seu trabalho — quando ele segurou. Desta vez, deixei meus olhos demorarem nele por apenas um momento. Não era preciso ser um gênio para perceber a semelhança familiar: a altura, a estrutura e — agora que estava sem o chapéu — o cabelo preto e os olhos azuis. Um olhada em Russ me deu uma boa idéia de como Ford ficaria em aproximadamente trinta anos. Os olhos azuis de Ford eram sérios... quase frios. O que aconteceu com o olhar que tinha acariciado meu corpo inteiro lá fora? Aparentemente, estive imaginando coisas. Definitivamente ele não tinha me despindo com os olhos mais cedo. Somente o pensamento fez coisas em meu ventre. E mais abaixo. Eu me esbofeteei mentalmente. Emma má! Nenhum pensamento deste tipo com um cara que está a sete dias de entrar para a família. Não consciente do meu tumulto interior, Russ sorriu para nós. — Por que você e sua mãe não colocam tudo em dia enquanto vou pegar bifes para grelhar? Mamãe comentou em um sussurro teatral. — Temos uma governanta encantadora, mas Russ gosta de queimar uma carne de vaca de vez em quando. Parte de toda a experiência de 'homem da fazenda'. Russ bateu em sua bunda com a toalha enquanto passava. Mamãe gritou e virou-se para sorrir para ele. Não conseguia decidir se me sentia enojada ou ria, então dei uma olhada em Ford. — Então... você administra este lugar todo, hein? Ele assentiu com a cabeça, mas isso foi tudo. Eu tentei novamente. — Desde quando você tem estado no comando? — Desde a faculdade. — Sua voz era profunda e tranquila; de modo que teria sido atraente se, lembrei-me à força, ele não estivesse prestes a ser o meu novo meio-irmão. — É estranho ter seu pai como chefe? Ele me estudou por um segundo. — Meu pai está aposentado, portanto, eu sou o chefe aqui. — Sua voz era tão glacial e insensível quanto a expressão em seu rosto. — Provavelmente uma coisa boa, porque alguém tem que ficar atento por ele. O que diabos isso quer dizer? Sua postura ficou tensa quando olhou para a janela. Eu segui sua linha de visão para onde os nossos respectivos pais agiam como adolescentes, brincando de apalpar as nádegas enquanto fingiam grelhar. Voltei meu olhar rapidamente para Ford. Isso não era algo que eu queria ver — e aparentemente ele sentia o mesmo. Alguma coisa me dizia que ele era o menos feliz sobre este romance repentino e o casamento próximo. Procurei uma forma de quebrar o silêncio constrangedor. Mas antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, Ford se afastou. — Desculpe. Tenho trabalho a fazer antes do jantar. E logo depois saiu. Encarei suas costas, tentando arduamente não perceber como seu jeans desgastado se agarrava a bunda perfeita: redonda e firme. Mamãe voltou para dentro de casa, estremecendo quando a porta bateu atrás de Ford. — Está tudo bem aqui? Dei-lhe um olhar irônico. — Ford não parece ser do tipo que "finge que gosta". Mamãe fez um ruído pensativo. — Ele é um pouco... hum... tímido. — disse finalmente. — Ele demora um pouco a se abrir. Você tem que conhecê-lo. Mentira. Ele não é tímido; é um idiota. Decidi tentar o meu melhor para ignorá-lo por enquanto — tanto seu humor amargo quanto sua masculinidade perturbadora. Eu precisava mudar de assunto. — Posso ver o seu vestido de casamento, mãe? Ela imediatamente se iluminou novamente. — É claro. Eu estava morrendo para te mostrar. Ainda estou decepcionada que você não pôde vir comigo para a última prova. — Ela jogou um braço ao meu redor e apertou-me de lado. — Mas agora que concluiu a faculdade, tenho você só para mim pelo verão. O vestido está no armário do quarto de hóspedes, mas vou mudá-lo de local, assim terá espaço para as suas coisas. Ela conversou sobre seus planos para o casamento e o nosso verão enquanto eu a seguia para o andar de cima. Eu ainda estava cética quanto ao Marido Número Quatro, mas a excitação de Mamãe estava se tornando contagiosa. Não a via tão animada e sinceramente apaixonada desde que Papai morreu quando eu tinha doze anos. Se não fosse por ela ser a minha mãe, sua rotina de companheira apaixonada por Russ seria completamente engraçadinha. E a fazenda em si não algo ruim. O pouco que tinha visto de Wild Cliffs tinha sido o bastante para me encantar. A mansão rústica, com a linda visão das montanhas distantes, a vista das ondulações das colinas e um lago particular... tudo parecia a foto perfeita. Quando chegamos ao quarto de hóspedes, notei que alguém trouxe as minhas malas. Também percebi que este quarto sozinho era maior que do meu apartamento em Stanford. — Quem é este? — Apontei para a fotografia emoldurada de um homem uniformizado de aparência selvagem na cômoda. — Ele vem para o casamento? — Esse é o irmão mais velho de Ford, Nixon. Ele agora está no exterior em uma missão de treinamento da Marinha, mas nos enviou um cartão muito amável. Me lembre de mostrá-lo a você. Passos brandos ecoaram pelo corredor. — Senhora? Está procurando... — uma mulher vestindo um avental entrou com um espanador de pó; parecia ter mais ou menos a minha idade, mas com cabelos e olhos escuros. Ela parou na soleira da porta quando me viu. Algo sobre sua rápida olhada de cima a baixo me irritou. Pareceu severa e calculista, como se estivesse tentando me marcar com um rótulo de preço. — Eu disse a você, me chame de Cynthia. Somos todos uma família aqui. — Mamãe se virou para mim. — Celeste, esta é minha filha. Emma, este é o meu anjo da guarda. Quando cheguei aqui há três meses, não conseguia fazer nada sem ela. Ela é a garota mais atenciosa e meiga — além de você, é claro. — ela acrescentou rapidamente. Celeste sorriu, mas era tão forçado, que achei que a cara dela poderia rachar. — Ah, certo. Emma. Então você vai ficar só até depois do casamento? — Sem esperar pela minha resposta, ela sorriu para a mãe. — Não se preocupe, Cynthia. Este lugar é muito grande, me perdi por semanas quando cheguei aqui. Você conseguiu se sentir em casa em tão pouco tempo. Não sabia dizer se as palavras dela foram sarcásticas ou se tinha um tom naturalmente desagradável. Eu apostaria em ambos. — Apenas mais sete dias. — Mãe suspirou. — Eu sou tão sortuda. Russ é... o homem que eu nunca imaginei que encontraria. E apenas olhar este vestido. — Ela abriu o closet e ligou a luz. Céus. O vestido de casamento era maravilhoso. Uma cascata suave de chiffon marfim descia pela cintura marcada, aberto nas costas com longas ondulações dos fios de cetim. O corpete de mangas translúcidas compridas era carregado de apliques de renda floral, acentuado com pérolas. Elegante e sofisticado, sem sacrificar um pingo de sensualidade. Pelo canto do meu olho, vi o olhar de Celeste se tornar faminto. — É desenhado sob-medida. — disse a mãe. — Ótimo para senhoras iguais a mim, com um pequeno adicional ao redor da barriga. — Como se você precisasse de qualquer ajuda. — disse Celeste. Inspire com força; Pense antes de falar. — Se eu fosse do tipo sonhadora... bem... talvez um dia eu vá encontrar o que você encontrou com o Sr. Bennett. Só espero não ter que procurar muito. — Seu olhar foi até a janela, avistei Ford no pátio abaixo, mais uma vez, carregando sacos de pedras. Se Celeste pareceu faminta enquanto observava o vestido de casamento, agora parecia completamente voraz. Tentei não deixar isso me incomodar. Mas fez um pouco de sentido por que ela agia como uma completa vadia... mas não explicava o comportamento dele. Celeste, de repente, virou a cabeça na minha direção. — Está saindo com alguém, Emma? Pega de surpresa, respondi.— Não no momento. — Disse a mesma para não me intrometer, mas não consegui segurar a pergunta. — E você? Os olhos dela voltaram a vagar para a janela. Dando um sorriso do tipo felino, quieto e provocante. Fabuloso. Uma linda mansão rústica, uma mãe incandescentemente feliz e uma governanta desagradável e alucinada. Franzi a testa. Não poder colocar um dedo em Celeste me incomodava tanto. Seja como for, com certeza, eu não estava entusiasmada com o parecer brilhante de Mamãe. Deus sabia que ela não era a melhor analista em caráter do mundo — pelo menos, não com os homens. Mas não queria criticar alguém que tinha acabado de conhecer, também. Tentei dar a Celeste o benefício da dúvida. Talvez ela só estava tentando ser legal com a nova esposa de Russ para solidificar sua posição. Russ gritou — Hora do jantar! — no andar de baixo, e coloquei Celeste no fundo da minha mente. Estou analisando demais as coisas. Provavelmente só preciso dormir um pouco... mas primeiro, tenho que ter uma refeição com a minha nova família. Enquanto nós três entravamos na sala de jantar enorme, de teto abobado de madeira nua e uma lareira de pedra não esculpida, percebi que estávamos em quatro. Ford havia retornado. Ele nos interrompeu — Eu já volto — e foi na direção do mesmo corredor do quarto de hóspedes que havíamos estado. Merda. O quarto dele era perto do meu? Deus, porque faz isto comigo? Ainda estava tentando meditando na ideia de comer à mesa com meu novo meio-irmão; Não tenho ideia ainda de como lidar em passar um verão inteiro no corredor dele. Meu estômago ficou tenso. Nervos, é isso. São apenas os nervos. Nada a ver com ambos os fatos de que meu futuro meio- irmão era lindo de morrer e um completo idiota. Preciso começar a mentir melhor para mim mesma. Capítulo 2 l Ford Meu pai estava pensando com o pau. Não era algo que eu quisesse pensar porque nenhum filho quer pensar no pau do pai, mas era um fato que tinha que enfrentar. Joguei os dois sacos de cinquenta quilos com pedras do rio no chão e observei a nova caminhonete da fazenda passar até parar na frente da casa. Se a minha futura madrasta não tivesse a necessidade de ter aquelas malditas pedras revestindo a passarela antes do casamento, eu estaria buscando nosso novo hóspede. Em vez disso, tive que enviar Griff. Apesar de ser tão velho quanto a Terra, Griff ainda pode se mover depressa quando quer. A forma que ele bateu a porta e se apressou para pegar a bagagem deixaria óbvio até mesmo para um homem cego que queria acabar logo com aquela tarefa. Não podia dizer que o culpava. Aguardei, meus olhos protegidos pelo chapéu da exposição dos raios do nascer do sol, para ver nossa última recém-chegada. Uma meia-irmã. Uma mimada insuportável. Só o que eu precisava. A mãe dela já havia se adaptado e recebido permissão para adicionar um toque feminino à casa. Não sabia o que tinha de errado com a casa antes, mas tínhamos almofadas decoradas agora, pelo amor de Deus. Quem precisa de malditas almofadas decoradas? Eu e o meu pai sobrevivemos muito bem antes das almofadas decoradas e as pedras de rio, mas parecia que havia um novo xerife na cidade: Cynthia Carter Yates Palmer — e que podia corrigir os Bennett em poucos dias. O que me leva de volta ao meu pai pensando com o pau. Só para constar, ele amava as malditas almofadas. E Cynthia, ao que parecia. Eu não estava pensando que Cynthia era interesseira. Ok, isso estava mais para estava tentando não pensar isso dela. O fato de que era apenas alguns anos mais nova do que o meu pai era definitivamente um ponto para ela, assim como o fato de que não havia ouvido meu pai rir tanto há anos como tinha nos últimos meses. Eu estava tentando. De verdade, estava tentando muito. Mas quando a ouvi dizer ao meu pai que tínhamos de enviar o jato particular para a filha dela, sai de imediato antes fosse tentado a compartilhar a minha opinião. E agora, finalmente, a filha estava aqui. A porta do lado do passageiro da caminhonete se abriu quase um minuto depois de Griff já ter saído. Ela estava esperando que ele abrisse a porta? Balancei minha cabeça. Já havia imaginado uma verdadeira esnobe irritante quando vi as sandálias rosa e as longas pernas bronzeadas deslizarem para fora da caminhonete e ficarem penduradas por um momento antes de conseguirem encontrar o estribo. Quando ela desceu da cabine, seu vestido de verão amarelo e rosa se moldou as curvas de sua bunda. E que bunda era. Redonda e suculenta, como um pêssego. Porra. O cabelo loiro estava preso num rabo de cavalo baixo e um par de óculos escuros gigantes cobriam a metade de seu rosto. Não deveria dar a mínima de como o seu rosto se parecia, mas, droga, se eu pudesse parar a curiosidade que despertou dentro de mim. Se ele se igualasse ao pequeno corpo firme, que meus olhos estavam devorando, este iria ser o verão mais longo de toda minha vida. Ela levantou a mão protegendo os olhos e assimilando a casa da fazenda. É uma bela visão, com certeza. Não é de fato uma casa, nem mesmo uma mansão. Meu pai fez para si mesmo antes de se aposentar jovem. Não pude resistir, me perguntei se ela estava examinando da mesma forma calculista que eu jurava ter visto no rosto de sua mãe. A maçã geralmente não cai tão longe da árvore, não é? Não pude deixar de me endireitar quando ela segurou os óculos de sol do rosto e os levantou para o topo de sua cabeça. Nem. Fodendo. Meu gemido já havia saído, antes que tivesse o bom senso de contê-lo. Mac assobiou baixo. — Gostosa. Maldição. Eu não me importaria de montar aquela potranca. Meu olhar feroz em direção a fazenda o silenciou. — Quer permanecer neste emprego? Então vá colocar seus olhos sobre o gado e os cavalos. Mantenha-os longe da garota. — Desculpe, Chefe, mas odeio discordar de você. Aquilo não é nenhuma garota. É uma mulher feita. Desgraçado. Agora, minha atenção estava novamente nela. Especificamente, nas mamas. Aquele vestido devia estar amassado no chão de algum quarto, não cobrindo o corpo dela. Os pequenos botões brancos esticados sobre o peito farto, apenas me esperando para desabotoá-los, expor o que com certeza seriam lindos seios e chupar os mamilos. O que diabos eu estava pensando? Me livrei do pensamento perturbador. Essa garota seria a minha maldita meia-irmã em questão de dias. O que significava que estava fora dos limites, em primeiro lugar, uma buceta convencida é boa para... — imaginei aquela mistura perfeita de arrogância e insolência se submetendo a mim, mãos atadas em suas costas, de joelhos e de preferência com a boca sexy aberta e esperando por meu pau. A boca da garota caiu aberta, sincronizada com os meus pensamentos, e meu pau criou vida própria. Maldição. Me refreei quando percebi que sua expressão era um resultado direto de Griff jogar suas malas dentro da casa... um tanto informal. Lembrar de que estava acostumada a ser tratada como uma verdadeira princesa — com transporte aéreo particular — apagou o meu desejo crescente. E ficou apagado até mesmo quando se pavoneou em direção a casa. Mac fez uma pausa em sua tarefa, a boca do garoto caiu aberta. O balanço daqueles quadris tinham o hipnotizado. Gostaria de dizer que ela estava colocando algo extra em seu andar para chamar nossa atenção, mas eu havia feito um estudo cuidadoso das mulheres e tudo sobre elas durante anos. Estava disposto a apostar no fato de que ela não tinha idéia de que estava caminhando como se estivesse indo para a cama de seu amante. Uma visão passou pelo o meu cérebro — eu, esperando no meu quarto, escorado na cabeceira da minha cama e ela exibindo aquela bunda maravilhosa na minha direção. Diria-lhe para parar e se virar, para se curvare se expor para mim, para me deixar ver sua bunda e buceta submissa antes de foder ambos. A imagem era tão real que eu conseguia imaginar suas coxas úmidas de excitação e o aroma saindo dela. Eu comeria aquela linda buceta primeiro, saboreando o gosto forte e doce. Ela reduziu os passos na calçada há alguns metros de mim, me dando um sorriso sem jeito e tímido. Imaginei que gosto teria quando a fodesse com a minha língua. O que diabos eu estava fazendo? Retribui seu sorriso com um aceno abrupto, não encontrando seus olhos e grato pelo chapéu proteger os meus. Não poderia ser responsabilizado pelo que veria no meu olhar agora. Assim que a porta se fechou atrás dela, sabia que era só uma questão de tempo antes de meu pai me esperar entrar para nos apresentar. Apresentações que eu não queria participar e, contudo, não podia evitar. A aspereza dos meus arredores podia ter apagado os modos que haviam sido ensinados desde a minha infância, mas eles não tinham desaparecido completamente. Esvaziei a última carga de pedras, fiz o meu caminho até a porta da frente e abri calmamente as dobradiças. — Estamos felizes por ter você conosco para as festividades e o resto do verão. — Ouvi meu pai dizendo. Sim. Muito contentes de ter outra mulher estudando o espaço da casa e calculando mentalmente o valor da propriedade. Pai olhou por cima do ombro da loira. — Ei, momento perfeito, Ford. Agora não tenho que localizá-lo para conhecer Emma. — Ela virou-se para me enfrentar, um sorriso se espalhando em seu rosto... que morreu em seguida quando meu pai acrescentou. — Emma, este é Ford, meu filho. Ele administra o rancho. Ela realmente não sabia que eu estava lá fora? Seu olhar de choque sugeria que não tinha nenhuma idéia. Bem, isso não era tão interessante? Ela ofereceu a mão e eu apertei, saboreando a sensação da palma macia e delicada contra a minha áspera, e tentando obter algum tipo de informação sobre ela — Será que ela gosta de bruto? Recuaria com nojo se lhe dissesse que queria amarrá-la e foder aquela bunda macia perfeita? Forcei meus instintos a pararem; Absolutamente, não obtive nada tentando lê-la. Ela estava completamente fora dos limites. E eu precisava dar o fora dali antes que convencesse a mim mesmo do contrário. Meu pai disse algo sobre ela se atualizar com a mãe, mas eu já estava tentando descobrir uma maneira de sair dessa situação extremamente incômoda. Cynthia riu e sussurrou algo engraçadinho sobre o meu pai, o que ele respondeu batendo na bunda dela com a toalha, como um adolescente. Jesus. Estes dois. Emma limpou a garganta e parecia tão desconfortável quanto me sentia. — Então... você administra este lugar todo, hein? Sua pergunta soou forçada, mas era uma distração bem-vinda. Assenti. — Desde quando você tem estado no comando? Ela realmente se importava, ou isso era aquele papo educado que deixei para trás quando abandonamos o Vale do Silício por Montana? Dado que esta não era uma pergunta de sim ou não, respondi com o mínimo de informação. — Desde a faculdade. Esperava que fosse desistir, considerando que eu mal estava participando, mas ela prosseguiu. — É estranho ter seu pai como chefe? Ela claramente não sabia que meu pai estava aposentado e que o único chefe neste lugar era eu. Esse fato nunca tinha me incomodado até ele fazer uma viagem para a Califórnia para trazer um pouco de vinho e voltar com uma noiva. Talvez se estivesse mais envolvido com as operações, não teria saído em primeiro lugar e a fazenda não estaria sendo invadida por Cynthia e agora por Emma. Olhei-a por um momento antes de colocá-la a par de que eu era o chefe por aqui e em seguida acrescentei: — Provavelmente uma coisa boa, porque alguém tem que ficar atento por ele. Sua cabeça virou com às minhas palavras e quase pude vê-la perceber que eu não estava convencido com toda esta história entre nossos pais. Não preciso ficar parado aqui nem mais um minuto, desperdiçando o meu tempo, para deixar meu ponto de vista claro. — Desculpe. Tenho trabalho a fazer antes do jantar. — Eu disse, antes de me virar e caminhar de volta para a porta da frente. a Contudo, meu alívio não durou muito tempo porque meu telefone vibrou com uma mensagem. Deixei as pedras do rio que ainda estava transportando caírem para verificar. Pai: Sua bunda precisa estar em casa para o jantar. Eu: Sim, senhor. Pai: E ser legal com Emma. Não respondi a esse último texto. O que eu deveria dizer? Que seria tão agradável com Emma que ela iria ser apresentada a maravilha dos orgasmos múltiplos? Que a teria ocupando a extremidade do meu pau? Sem chance. Então voltei para dentro de casa e aguentei o jantar. Mastiguei meu bife — excelente carne de vaca — e escutei Emma e Cynthia tagarelar sobre o casamento. Embora, para ser justo, a maior parte da tagarelice veio de Cynthia. Mas ainda assim, toda vez que Emma abriu a boca para responder a uma das perguntas de sua mãe, fantasiei com a minha mordaça de bola entre seus lábios rosa carnudos. O que depois me fez pensar sobre seus outros lábios rosa carnudos. Porra. Eu tinha que dar o fora de lá antes que crescesse uma ereção do tamanho de um pinheiro. Então afastei minha cadeira, pedi desculpas e escapei para a paz e a tranquilidade do celeiro do cavalo. Inspirei o doce cheiro do feno e o aroma grosseiro proveniente das baias. Um relincho da minha égua favorita era um som bem-vindo. As besteiras que Mac dizia eram para quem estava ouvindo-o, ou não. — Cara, você deveria ter visto o rabo dessa garota. Estou. Fodido. Meu pau poderá nunca mais ser o mesmo depois que ela passou com aquilo. Estarei arruinado para todas as outras bucetas. Isso é um fato. Estou te dizendo. Dobrei a esquina e vi Mac encostado contra a baia, com TJ, meu peão de confiança e o mais talentoso da fazenda, e Griff, ambos sentados sobre os fardos de palha. TJ geralmente não era do tipo de falar muitas besteiras sobre mulheres. Ele tendia a ser o tipo respeite-as e elas virão. Não tinha certeza de quanta sorte ele tinha tido com essa abordagem, mas independentemente disso, era um bom homem. Griff raramente falava. Apenas mastigava petiscos ou um palito de dente. Ou ambos. A primeira vez que Cynthia o viu escarrar suco de tabaco no gramado da frente, quase desmaiou. E depois se ofereceu para comprar-lhe uma escarradeira antiga. Meus pensamentos sobre Cynthia imediatamente restauraram os pensamentos sobre sua filha, a que um dos meus peões estava falando merda. Às vezes, ser o chefe é um saco. Agora não era uma dessas vezes. — Mais uma palavra saindo da sua boca sobre aquela mulher, e você montará cercas por seis meses consecutivos. A única ação que vai conseguir será da sua própria mão... fui claro? Minha voz estava fria e severa, um tom que não usava frequentemente com os caras. Mas desta vez, eu queria que não houvesse nenhum dúvida de que quis dizer aquilo. — Mas você a viu... — Não estou brincando, Mac. Ela está fora dos limites. Não olhe para ela. Não fale com ela. Não fale sobre ela. Ela não é assunto seu e nunca será. Mac se mostrou disposto a brigar, e suspeitei que era porque eu estava o repreendendo na frente de Griff e TJ. Provavelmente poderia ter sido mais diplomático sobre isso, mas eu não estava brincando. Ela não era para ele. Tampouco, para mim. Aguardei, esperando Mac dizer mais alguma coisa, mas não disse. Ele se afastou da baia, pegou o Gatorade do chão e seguiu em direção a saída. Isso deixou Griff me estudando e TJ boquiaberto. — Você tem algum problema com isso, TJ? Ele balançou a cabeça e perdeu o olhar de choque pintado em seu rosto. — Não, Senhor. — Ele se levantou do fardo de feno. — Acho que vou ficar com a parte da cerca, estava planejando montar isso hoje. E então éramos só Griff e eu — umhomem que eu confiava e respeitava, cujo meu próprio respeito ganhei com sangue, suor e determinação. Ele ainda não acreditava que o garoto rico havia aceitado administrar esta fazenda, e eu estava determinado a provar o contrário. Sua risada era baixa e sua voz áspera, por causa do charuto, ressoou pelo celeiro. Eu esperava que fizesse um comentário sobre a minha futura meia-irmã, mas em vez disso disse: — Seu pai vai me forçar a ir para o casamento? Eu não uso ternos. Nem mesmo mo meu maldito funeral. — Tenho certeza de que ele ficaria grato, mas se você não preferir, a escolha é sua. Griff assentiu com a cabeça uma vez. — Vou pensar nisso. — Ele moveu o palito de dente para a outra extremidade da boca. — Aquela garota faz muitas perguntas. Acho que ela não sabe a diferença entre um cavalo de sela e merda de vaca. — Você provavelmente está certo sobre isso. — respondi, pensando sobre a conversa no jantar. Griff se esticou, as articulações estalando com o esforço. — Então, acho que vamos descobrir quanto tempo ela dura. Ele caminhou para fora do celeiro, e mais uma vez me deixaram sozinho com os pensamentos em Emma. Talvez se ela desse o fora daqui rápido o suficiente, eu poderia manter a maldita mordaça de bola no meu saco de brinquedo, onde isso pertencia. Capítulo 3 l Emma Antes mesmo que Celeste tivesse recolhido seu prato de jantar, Ford desapareceu novamente. A expressão afável de Russ vacilou por um momento, mas Mamãe tocou seu braço e ele sorriu para ela. Contive a vontade de perguntar onde Ford estava indo. Também estava nos evitando — caso em que, todos deveriam estar deixando-o de mau humor — ou estava tentando nos dar o nosso próprio espaço. O que quer que fosse, Ford se esfriar um pouco do lado de fora poderia acabar sendo uma coisa boa. Estavamos conversando tomando um café enquanto Celeste removia os pratos. Uma hora de conversa fiada depois, Russ bocejou e pousou a caneca com um som abafado. — Acho que é hora de verificar o interior das minhas pálpebras. Você vem, Cyn? Mamãe me olhou num relance quando Russ afastou sua cadeira. — Você precisa de qualquer tipo ajuda para desfazer as malas, querida? — Não, obrigada. Vou apenas retirar o que preciso para hoje à noite e lidar com o resto de manhã. — Inclinei-me para beijá-la na bochecha. — Boa noite, mãe. Russ esperou Mamãe se levantar e, em seguida, caminhou em direção a escada que conduzia à sua ala da casa. Coloquei o meu prato e a minha caneca na pia da cozinha. Foram as únicas louças que Celeste não recolheu. Entendi a mensagem clara como o dia: Eu não era bem-vinda no que ela considerava seu território. Mamãe estava muito envolvida na agitação do planeamento do casamento e apaixonada para notar a declaração silenciosa que Celeste estava fazendo. Mas isso era algo para outro dia; Eu também estava muito cansada para lidar com Celeste agora. Subi para o meu quarto e vasculhei minhas malas, até encontrar o meu shampoo e o roupão de banho longo e macio. Mesmo estando morta de sono, eu sabia que não conseguiria dormir sem um banho rápido; estava despenteada e suja por viajar o dia todo. Tirei a roupa e atravessei o corredor, bufando de raiva quando encontrei a porta fechada. Não havia nada que pudesse fazer além de esperar. Ou isso, ou se perder para sempre tentando encontrar outro banheiro nesta casa enorme e escura. Finalmente a porta se abriu. Uma linda garota em uma camisola transparente saiu. Seu cabelo estava bagunçado, as bochechas ruborizadas... Estava claro que ela tinha acabado de ser fodida. Ela chiou quando me viu e saiu correndo pelo corredor para o quarto de Ford como um rato assustado. Fiquei boquiaberta até que a situação finalmente se encaixou. Todos estavam transando aqui exceto eu? Atrás de mim, Ford parou na entrada do banheiro. Virei-me para olhar e imediatamente me arrependi. Ele não usava nada além de uma toalha levemente envolvida na cintura. Tirei meus olhos da trilha de pêlos escuros que desciam em seu abs e percebi que ele estava me encarando. Não me encarando com raiva, apenas... atrevido. Este era o seu território, e ele estava me desafiando a desafiá-lo ou fugir com o rabo entre as pernas. Todos decidiram me provocar esta noite? "Você vai para o chuveiro ou o que?" ele finalmente perguntou. Estreitei meus olhos para ele. Foda-se, amigo. Não é como se eu precisasse de aprovação para ficar aqui. Ele não demostrou nenhum sinal de movimento para me deixar passar. Fui forçada a me espremer ao redor dele através da entrada, tão perto que sua mão roçou meu quadril. Minha pele se arrepiou onde ele me tocou através do robe. Com um último olhar para minhas pernas nuas, ele finalmente seguiu a garota de volta para seu quarto. Observei sua bunda firme enquanto ele se afastava e disse a mim mesma que só estava fazendo isso para incomodá-lo. Definitivamente, não perdi o controle sobre os meus próprios hormônios. Com certeza, não. Não todos. a Os dias até o casamento se arrastaram. Enquanto mãe e Russ se aconchegavam desatentos em sua ala, eu estava aprisionada, com Ford a apenas algumas portas abaixo. E ele deixou claro que não gostava que eu invadisse o seu espaço. Quando me virava, ele estava bem ali — me cobiçando, olhando feio para mim, bloqueando meu caminho, se exibindo pouco vestido. Ele fazia tudo ao mesmo tempo: me irritava e deixava excitada como o inferno. Sentia que estava sendo provocada. Eu não sabia por que não me suportava; não sabia por que não conseguia afastar meus pensamentos sujos sobre ele. Trancar-me em meu quarto para evitá-lo não funcionou. Adormeci, folheei todos os livros do meu e-reader e até mesmo repintei as unhas dos pés. O tédio só tornou mais difícil ignorar os meus desejos. E ser preguiçosa durante o dia significava estar acordada à noite, quando com certeza vislumbraria o aparentemente interminável fluxo de ficantes, entrando e saindo do quarto dele. Em minha terceira noite em Wild Cliff, já estava farta. Não suportava ficar deitada na cama, tentando dormir mais. Eu precisava de ar fresco. Precisava ficar longe o suficiente do quarto de Ford para parar de me perguntar se ele dormia nu. Coloquei as roupas que havia usado no jantar do dia anterior e me espreitei para o andar de baixo. Quando abri a porta da frente, a brisa fresca da noite acariciou meu rosto. Inspirei profundamente: poeira, grama, animais, fumaça de lenha e o aroma estranho que aprendi que era o cheiro do ar realmente puro. As estrelas cintilavam no intenso céu escuro, mais brilhante e numerosas do que eu já tinha visto na cidade. Minha cabeça já está se tranquilizando . Não sai com qualquer objetivo em particular. Fiquei na varanda por um tempo, apenas apreciando a tranquilidade da noite. Eventualmente os meus olhos vagaram até o estábulo. Como qualquer garota no mundo, um vez tinha sido obcecada por "pôneis mágicos". Agora que vi verdadeiros rebanhos e um show de cavalos correndo no pasto, animados e graciosos, eu estava apaixonada novamente. Talvez pudesse visitá-los um pouco. Tomada por pensamentos de afagar narizes suaves e oferecer torrões de açúcar, dei a volta por baixo da passarela de tijolo na frente da casa. Mas quando saio da direção do estábulo, se tornando uma trinha de terra, ouvi um barulho estranho. Parecia que vinha da sala de equipamentos. Confusa, aventurei-me mais perto e para ouvir novamente — aquele estalo nítido, seguido rapidamente por um gemido baixo que era quase o mesmo som. A luz iluminava através da fenda na porta do quarto de arreios. Dei uma olhada através do pequeno espaço e arfei. Uma mulher nua ajoelhada no chão de concreto. Não consegui ver o rosto dela. Seus braços estavam levantados sobre a cabeça, os pulsos atados por uma corda branca; a outra extremidade da corda desaparecianas vigas. A pele pálida de sua bunda estava coberta do que pareciam dolorosas marcas vermelhas. E Ford estava na frente dela, com um chicote de montaria. Ele usava apenas um jeans azul velho e desbotado. A luz forte da única lâmpada exposta na sala de arreios se moldou ao seu corpo incrível em um plano nítido e ângulos de sombra, definindo cada músculo. E consegui vi uma coisa em particular muito claramente: o pau longo e grosso, esticado contra o zíper. Minha boca ficou seca. Com um movimento de pulso esperiente, Ford bateu a chibata sobre a nádega direita dela. O movimento foi rápido e dinâmico, como se tivesse muita prática, e os tendões em seu antebraço franziram com a força que pôs no golpe. A mulher deu um soluço agudo alto e desesperado. Suas costas arquearam, empurrando a bunda em minha direção, e pude ver sua buceta molhada. Uma nova marca floresceu na pele sensível. — Apenas mais três, cadelinha. — Ford gritou. Sua voz grave tomou um, novo e estranho, tom áspero que fez meu clitóris responder em atenção. — Você consegue. Pediu por isso. A menos que não se importe mais com a recompensa? A mulher balançou a cabeça rapidamente, fazendo um som gutural. O cabelo castanho claro deslizou para o lado revelando uma correia de couro ao redor da base do crânio. Ela estava amordaçada. Não conseguia tirar meus olhos deles. Devo chamar mãe? Devo chamar a polícia? Mas a mulher amarrada estava se contorcendo aos golpes de Ford, não se afastando deles e gemia como uma gata no cio com cada palavra de seus lábios carnudos. O que quer diabos estava acontecendo aqui, ela gostava. Adorava. Ela não estava assustada de nenhuma maneira — e eu também não. Algum outro sentimento tinha me congelado no lugar. Uma estranha fascinação que descia para o fundo do estômago. Com um choque, percebi que estava esfregando minhas coxas, tentando aliviar a dor quente do desejo. Mudei de posição um pouco e me senti molhar. Engoli com dificuldade. Minha mão deslizou sob a minha saia de malha fina — apenas para conferir, disse a mim mesma. Já sabia que estava quase tão encharcada quanto a mulher na minha frente. Até mesmo tocando através da minha calcinha, meus dedos sentiram a umidade. Ford golpeou uma, duas, três vezes mais, fiel à sua palavra, e a mulher gemeu a cada estalo estridente. Ele estava respirando com dificuldade, mas não de esforço. Seus olhos me queimaram sem sequer olharem em minha direção. O olhar no rosto dele era de alguma forma distante e próximo ao mesmo tempo, consumido pela necessidade absoluta do aqui e agora. Quase inconscientemente, agitei a palma da minha mão. Ele jogou a chibata no chão fazendo barulho. Se abaixou por trás da mulher, um joelho de cada lado de suas pernas. — Boa garota. — ele ronronou. Agora sua voz era hipnótica, ao invés de comandando abertamente, e coberta com pecado. — Está pronta para que eu te foda? Sem esperar por uma resposta, enfiou dois dedos dentro dela. Ela gritou contra a mordaça e se empurrou para trás, tentando levá-lo mais profundo. Ele rosnou em apreço e começou a meter a mão dele selvagemente. — Como uma boa cadelinha; Está tão molhada para mim. — Ele arfou. Sua mão livre se movendo para o zíper. Minha força de vontade fracassou. De repente não me importava se Ford era meu meio-irmão, um completo idiota ou um extraterrestre. Eu só precisava gozar. Agora. Quando meus dedos começaram a esfregar pra valer, sufoquei um gemido alto de alívio. A cabeça de Ford virou. Seus olhos encontraram os meus e se arregalaram, depois endurecem em fúria. Quebrando o encanto erótico. De repente, senti-me como a voyeur que era. Empurrou a porta, tropecei e fugi para a casa. Não parei de correr até que estivesse segura no andar de cima no meu quarto, cheia de vergonha e excitação persistente. A qualquer momento, Ford subiria as escadas em meu encalço. Se não me odiava antes, com certeza odiaria agora. Como pude espioná-los assim? Que tipo de pervertida eu era? Não me lembrava da última vez que meu corpo tinha reagido tão violentamente a algo. Minha libido tinha tirado meu cérebro da sela e assumido as rédeas. Se Ford tivesse me parado, se tivesse me ordenado a chegar mais perto, se tivesse me perseguido quando corri e me empurrado no chão como presa... — Droga. — murmurei em voz alta. Minha buceta ainda doía, exigindo que eu terminasse o que comecei. Tenho que parar com essa merda. Aqui e agora. Sem me masturbar 'acidentalmente' pensando em meu meio-irmão. Depois do que eu tinha acabado de ver, porém, sabia que nunca conseguiria tirar aquela imagem de Ford da minha cabeça — parado perto daquela mulher com uma chibata de montaria na mão e a crua luxúria em seus olhos. Mesmo se uma ducha fria pudesse ajudar, não tinha coragem de me aventurar fora do quarto. Mas após passarem os minutos sem nenhum sinal de Ford, minha tensão começou a aliviar. Talvez ele não fosse me confrontar afinal. Se ele queria agir como se nada disso tivesse acontecido, eu estava mais do que feliz em participar. Algumas refeições familiares terrivelmente embaraçosas e todo o episódio seria esquecido. Só precisava vestir o pijama novamente, ir para a cama e fingir que não tinha visto nada. Satisfeita com essa decisão, comecei a puxar a minha blusa sobre a cabeça. E então, Ford entrou de súbito. Capítulo 4 l Ford O controle estava pulsando em minhas veias — o controle que só tenho quando estou no meio de uma cena — evaporou no segundo que avistei Emma. Meu pau, que eu tinha ralado para manter duro para Chelsea, diminuiu rapidamente. Depois que Emma e eu nos encaramos e ela virou as costas e fugiu, ajudei Chelsea a sair de suas amarras, enrolei-a em um cobertor e sentei com ela enquanto se acalmava. Alguns goles de água, algumas mordidas de chocolate e encontrou seu equilíbrio novamente. Eu a acompanhei até seu carro, e minha mente foi para a mulher na casa que tinha acabado de foder com a minha noite. A razão de que havia Chelsea vinculado em minhas cordas esta noite e sob minha mão era porque precisava aliviar a tensão que Emma tinha despertado em mim. Mas ela tinha tirado isso de mim. E agora a garotinha curiosa tinha algumas explicações a dar. Esterelizei, enrolei minhas cordas e reembalou meu saco de brinquedos. Jogando-o por cima do ombro, seguindo até a passarela de tijolos e tudo o que eu podia visualizar era o choque em seus olhos azuis brilhantes. E então o horror. Era o suficiente para destruir um cara por dentro. Ela claramente não tinha idéia do que havia interrompido. Provavelmente, estava ligando para a polícia agora para comunicar que eu tinha uma mulher amarrada. O pensamento me fez avançar um pouco mais rápido. Seria uma coisa se o deputado Jackson Harrison respondesse à chamada — sabia pelos seus comentários que compartilhavamos uma excentricidade — mas o resto do departamento do pequeno Condado iria me arrastar primeiro, independentemente do meu sobrenome e fazer perguntas depois. Minha ala da casa — bem, o que tinha sido minha ala da casa — estava quieta e escura. Exceto pela luz suave que vinha debaixo da porta de Emma. Eu não me incomodei em bater. Empurrei a porta, entrei e a tranquei atrás de mim com um clique que fez Emma girar para me enfrentar. Ela tinha a blusa na metade do caminho sobre a cabeça, tive um bom vislumbre da pele suave e um sutiã rosa rendado. Meu pau flácido de repente não estava mais mole. Ela puxou bruscamente a blusa para baixo, cobrindo-se, mas meu pau não desceu como a maldita camisa. Não, esse filho da puta estava ficando mais duro a cada segundo. Contive a vontade de me ajustar e forcei o foco para o fato de que ela era a razão pela qual que eu não estava gozando na garganta de Chelsea bem agora. Funcionou. Minha frustração aumentou e alimenteia minha raiva. — O que porra foi isso? — Minhas palavras eram duras e cortadas. Queria ela no limite e tão incomodada quanto eu estava. Ela olhou para o chão por um momento e usei aquele instante para mudar o meu pau para uma posição mais confortável. Mas não fui rápido o suficiente ou sigiloso o bastante, porque quando os olhos dela levantaram viram minha mão. — O que... Sobre o quê está falando? — ela gaguejou, seus olhos subiram rapidamente até os meus e depois desceram novamente. Não acredito nisso, querida. Ela entrelaçou os dedos, mudando de um pé para o outro, seus dedos do pé rosa brilhante cravando no tapete espesso. Atravessei a sala em dois passos e tive seu queixo entre os meus dedos, forçando seu olhar subir até o meu. Não tinha certeza de quando decidi me mover. — A menos que eu lhe diga que quero seus olhos no chão, quero eles em mim quando estou falando com você. Seus olhos azuis se arregalaram com surpresa. Aparentemente minha doce nova meia-irmã não tinha muita experiência ser tratada com grosseria ou ordens. A confirmação do que suspeitava me fez entrar em minha próxima pergunta. Uma imprescendível. — Você contou a alguém o que viu? Ela engoliu, e sua surpresa desapareceu aos poucos quando decidiu tentar ser corajosa. — Ainda não, mas pode acreditar que vou. Onde está ela? Ainda está amarrada? Você a machucou? Suas perguntas eram como um tapa na cara. Qualquer mulher pensar que um Dom abandonaria uma colega amarrada era abominável. Contive minha raiva crescente, lembrando-me que ela claramente não tinha a mínima ideia do que acabou de ver. — Tem alguma ideia do que flagrou? — Perguntei. Não pude conter a necessidade de educá-la. Disse a mim mesmo que era somente porque não queria que ela fugisse e espalhasse que eu era um doente fodido que gostava de amarrar mulheres e espancá-las. Embora que isso não seria uma declaração completamente falsa. Suas sobrancelhas se juntaram, endurecendo sua expressão. — Eu sei que vi algo que não era correto. — Ela lançoas as palavras e senti como se estivesse assistindo um gatinho aprendendo como afiar as garras pela primeira vez. Ah, gatinha... Não julgue o que não entende. Relaxei a pressão sob seu queixo e olhei ao redor do quarto. Vi o que procurava na escrivaninha. Um eReader. Corri um risco calculado. — Você parece o tipo de garota que passaria um bom tempo sentada com um livro. O queixo dela sacodiu baixo e recebi seu aceno de cabeça como um 'sim'. — Você já leu alguma coisa sobre BDSM? Relações de Dom/sub? Troca de poder? — Isso é ficção. Não é algo que pessoas normais fazem. — As palavras dela, embora julgadoras, não carregam um tom severo. Eram mais suaves, mais como um questionamento. Não pude deixar de roçar o meu polegar para frente e para trás abaixo de seu queixo. Ela ficou tensa com o contato. — Tem certeza de que é apenas ficção, cadelinha? Porque se fosse, seria muito difícil acreditar que há um Dom parado na sua frente bem agora. Soltei seu queixo e desci minha mão para o arco de sua garganta. Senti o arrepio percorrer seu corpo contra meus dedos calejados. — Eu... Não sei o que quer que eu diga. Não entendo o que você está... — — Você não precisa dizer nada, cadelinha. E tudo o que você precisa entender é que alguns homens têm... necessidades específicas. Além de expectativas rigorosas. E acontece que eu sou um deles. Seu pulso bateu fortemente contra meu toque, acelerando. Não tinha certeza de como fez, mas a percepção tímida e submissa, que eu estava tendo dela se transformou em algo completamente diferente. Seus olhos brilharam, e ela se endireitou, deu um passo para o lado e esbofeteou minha mão. — Necessidades específicas e expectativas rigorosas? E o que isso requer exatamente? A necessidade de amordaçar e amarrar uma mulher antes de fodê-la? Que tal me dizer exatamente quais são essas necessidades e expectativas? Também poderia aprender alguma coisa enquanto estou aqui neste verão. Alguma coisa naqueles lindos lábios rosa, dizendo a palavra "fodê-la" me fez querer fazer exatamente isso com sua boca. Meu pau pulsou contra o zíper, duro como uma pedra. Evitei atender o seu pedido e me aproximei. Seu peito subiu e desceu a cada respiração, e senti um sensação de vitória quando ela inconscientemente se inclinou em minha direção. Quer aprender algo neste verão? Veio ao lugar certo. Congelei assim que os pensamentos se solidificaram em meu cérebro. Ela vai ser sua meia-irmã daqui a poucos dias. E o que mais? Um bela bunda, uma convencida desagradável que não tinha terminando o M.R.S. na faculdade. — Não acho que uma princesinha arrogante como você poderia sequer começar a entender o que um homem como eu precisa. Sem falar na existência de uma chance no inferno de você fazer isso. Seus olhos azuis zombaram de mim. — Me teste. A resposta me chocou extrememente. Coloquei minha mão envolta de seu ombro e a empurrei até que fosse forçada a recuar um passo. E depois outro — até suas costas batessem na parede e eu estivesse bloqueando sua fuga. — Você acha que poderia lidar com isso, querida? Ela abriu a boca para responder, mas eu não esperei. Havia esperado o bastante esta noite. Abaixei meus lábios até os dela e os devorei. Minhas mãos se emaranharam em seu cabelo e inclinei sua cabeça, assim eu poderia aprofundar o beijo. A pequena língua quente saiu e levei isso como um sinal verde para dar um passo a mais. Movi minha perna esquerda, deslizando-a no meio de suas coxas. Enganchei em sua saia, então desci uma mão à bainha e a empurrei para cima. Agarrango a parte de trás de sua coxa, deslizei a minha mão cima... cima... até que encontrei a pele macia e suave de sua bunda nua. Gemi em sua boca pela descoberta, aprofundando o beijo. Sua bunda, que eu havia admirado abertamente desde o primeiro dia, era suave e cheia, lutei contra a vontade de dar-lhe alguns tapas , apenas para garantir que ela soubesse quem estava no comando agora. Suas mãos subiram por meu peito e pressionei-a, querendo senti-la contra mim. Engoli os pequenos choramingos que ela fez enquanto levava meu tempo acariciando cada polegada de seu pequeno corpo delicioso e cheio de curvas Porra. Se soubesse que ela estava usando um fio dental por baixo daquele vestido, não podia ser considerado responsável pelas minhas ações. Recuei aproximadamente um passo, e a palma da minha mão atormentou sua nádega antes de deslizar entre suas pernas. Meu pau latejou insistentemente no segundo que senti a renda umedecida cobrindo sua buceta. Ela se moveu, pressionando contra a minha mão, e levou todo o meu controle para não empurrar aquela barreira frágil de lado e mergulhar dois dedos dentro dela. Me afastei do beijo apenas uma fração de polegada. — Porra, você está molhada, baby. A sua buceta ficou molhada me observando mais cedo, ou enquanto esperava minha mão sobre esta bucetinha quente? Seu gemido em resposta era o som mais lindo que já tinha ouvido. Eu queria entrar nela. Apenas a queria. O pensamento me atropelou de uma forma sutil como um trem de carga. Eu me afastei, tirando minha mão e colocando alguns centímetros necessários para nos separar. Seus olhos abriram confusos, e não consegui negar o forte orgulho masculino que me cresceu em mim pela excitação aparente neles. Ambos ficamos parados, polegadas distantes, aspirando oxigênio suficiente para recobrar os níveis normais de funcionamento do nosso cérebro. Minha atenção travou nela e em cada movimento. Quase consegui identificar o momento que sua mente retornou para o que ela tinha visto no celeiro. — Onde ela está? O que fez com a mulher? Você não me respondeu. — Ela está em casa agora. Quente e enrola na cama, provavelmente desejando que uma loirinha intrometida não tivesse interrompido uma cenaque garantia fazê-la gozar mais forte do que já gozou em sua vida antes. — Por que vocês não... terminaram? E essa não era a pergunta de 1 milhão de dólares da noite? Decidi ser claro, porque esse era o tipo de cara que eu era e não me desculpava por isso. — Talvez porque depois que te vi, não era ela quem eu queria amarrada e de joelhos diante de mim. Sua inspiração brusca e pupilas dilatadas estavam mais inebriadas do que o Griff dando goles em bebidas baratas. Voltei, minhas mãos circulando seus pulsos, puxando-os acima de sua cabeça e prendendo-os na parede. Minha boca abaixou até a dela e saboreei mais o proibido. Era esse pensamento — saber que ela seria minha meia-irmã, daqui a uns dias — que tinha que me afastar e atravessar para a porta, mesmo que ela ainda estivesse arfando e necessitada. Mas foi a minha maldita falta de filtro que me fez dizer: — Se quiser um homem de verdade para te mostrar o prazer na submissão, sabe onde me encontrar. Enquanto isso, tranque a porta. A confusão em seu rosto era evidente quando fechei a porta. Desci o caminho do corredor para o meu quarto e entrei, sem me preocupar em trancar a porta. Se Emma tivesse coragem de vir pra mim esta noite, eu não iria mandá-la embora, mesmo sabendo que esta foi a pior idéia que já tive em minha vida. Mas isso não me impediu de ir para o chuveiro, agarrar meu pau e imaginar seus imensos olhos azuis e a perfeita boca rosa enquanto encontrava minha própria libertação. Capítulo 5 l Emma O frio concreto sob os pés descalços. Os braços erguidos, esticados pela corda, deixando-me indefesa. Não conseguia sequer virar a cabeça, mas sabia que Ford estava atrás de mim. Senti seus olhos sobre meu corpo nu. De repente, ele agarrou meus quadris. Seus dedos se cravaram, asperos o suficiente para machucar. Seu pau quente e duro pressionado contra a parte inferior das minhas costas como um ferro em brasa. Gemi através da apertada correia de couro entre meus dentes e me ergui nas pontas dos pés, moendo contra ele, implorando para meu captor fazer o seu pior. Uma mão forte deslizou sob minha barriga, descendo, entre as minhas coxas... Pisquei acordada, desorientada. Demorei um minuto para entender onde eu estava. Quando a bruma sonolenta finalmente se dissipou, atirei meu travesseiro na parede, segurando um grito de frustração. Eu não sabia o que era pior — meu subconsciente me traindo assim, em primeiro lugar, ou meu consciente me interrompendo justo quando cheguei a parte boa. Havia passado menos de uma semana desde que eu cheguei. Menos de dois dias desde que Ford me encurralou no quarto sobre o que tinha visto. Ele finalmente tinha quebrado o carregado impasse sexual entre nós — deixando remediar numa nova forma ainda mais angustiante. Agora sabia qual a sensação dos seus lábios nos meus. Quão talentosos seus dedos eram. Que tipo de coisas queria me ensinar. À noite, me agitava e virava, tentando esquecer. Durante o dia, evitava Ford o máximo possível, lançando-me nos preparativos de última hora do casamento. Não podia mais negar que o queria. Mas não podia ceder, também. Ficar obcecada pelo meu próprio meio-irmão era errado de vários modos. E não era apenas meu meio-irmão, ele era um Dom e um mulherengo — algo que não me atraia. Eu precisava seguir em frente, aliviar minha cabeça dos pensamentos pornográficos que ele e seu corpo quente e seu pau grande tinham criado, e desfrutar do meu último verão de liberdade com a minha mãe. Certo. Como se isso fosse acontecer. Eu estava oficialmente mais excitada do que um adolescente em um set pornô. — Emma? Emma! Eu pisquei. — Hum? — Eu disse, você poderia me passar a tesoura? — Mamãe repetiu com um pingo de impaciência na voz. — Oh. Claro. — Dei-lhe a tesoura que estava segurando enquanto estava desorientada. Estávamos sentadas na mesa da cozinha preparando as lembrancinhas para os convidados. Mamãe tinha encomendado uma caixa de sabonetes artesanais de leite de cabra — um termo que nunca pensei que encontraria — com a ideia de envolvê-los em bonitos saquinhos de algodão. Meu trabalho em nossa linha de montagem de duas mulheres era amarrá-los com fita rosa. No entanto, como Ford me deixou temporariamente demente, eu estava agora até os cotovelos com sabão de cabra. Mãe cortou alguns quadrados extras de tecido para si mesma, depois olhou para mim novamente. Rezei para que um Eu quase transei com Ford não estivesse escrito na minha cara. Quando eu era uma adolescente, ela praticamente podia ler minha mente se quisesse. Ou talvez eu era apena uma péssima mentirosa. — Está se sentindo bem, querida? — ela disse finalmente. — Tem estado tão distraída ultimamente. Sabia que ela não quis dizer isso de um modo repreensivo, mas ainda me senti culpada. Seu grande dia era amanhã e eu não conseguia tirar o pau de Ford da minha cabeça por tempo suficiente para ajudar. — Estou bem, mãe. Apenas pensando sobre... — Peguei um embrulho e pensei em algo plausível. — Minha oferta de trabalho. Tenho que achar um apartamento em Washington e tirar minhas impressões digitais e, hum... como um milhão de outra coisas antes de começar no outono. Mamãe assentiu prudentemente, seu sorriso se tornando um pouco agridoce1. — É muita coisa para se preocupar. — disse ela. Depois riu. — Crescer não é divertido, não é? Pelo menos ainda tenho mais alguns meses para mimá-la. Olhei para baixo para o bolo redondo de sabão na minha mão. Ela estava certa. Agora que eu tinha encontrado um emprego adulto de verdade, não teríamos muitos mais dias como este. Claro, tiraria férias, mas ainda não a veria quase tão frequentemente quanto costumava. Para um verão a dois com Mamãe, eu estava mais do que disposta a aguentar o comportamento estranho de Ford — para não mencionar o meu. — Cuidado para não segurá-lo por muito tempo. — mamãe disse vivamente, já amarrando a fita em outra sacolinha de sabonetes. — Pode derreter. — Seu tom soava exatamente como quando eu tinha oito anos, prestes a perder o meu sorvete de casquinha para o sol quente. Eu engoli o nó que tinha se formado de repente na minha garganta. — Ei, mãe? — Ei, Emmie? — Ela repetiu, provocando. Mas antes que eu pudesse terminar, Celeste ressoou na cozinha. — Como estão as senhoritas? Senti uma pontada de irritação com a interrupção. Nós estávamos indo muito bem antes de você se intrometer no nosso momento. — Oh, você sabe... devagar e sempre. — mãe respondeu com um aceno de sua mão. — Muito obrigado por todo seu trabalho esforçado. Não tinha certeza se estaríamos prontos a tempo, mas acho que vamos conseguir. — Não há problema... é meu trabalho, certo? — Celeste, olhou para baixo para os ladrilhos sujos e suspirou. — Embora deseje que certos homens tirassem as botas enlameadas antes de invadir a casa. Acabei de limpar o banheiro do primeiro andar ontem e aqui estou eu novamente. — Todo mundo está falando de mim. — cantarolou uma voz masculina lá fora. A tela da porta se abriu e Mac foi até a pia da cozinha. — A música não é 'todo mundo está falando para mim'? — Eu apontei. — Licença poética. — Ele começou a encher um copo com água. — Não diga Ford que entrei aqui. Estou quase terminando de organizar as mesas para a 1 (Emoção) mistura de tristeza e felicidade. recepção... Só precisava molhar meu bico. — Com uma piscadela para mim, ele acrescentou: — e roubar um minuto das três garotas encantadoras. Celeste deu-lhe um sorriso forçado. Se a Mamãe não estivesse na sala, eu tinha a sensação de que ela teria dito a ele exatamente onde enfiar seu bico. Embora, não tinha certeza se ela queria que Mac desse o fora ou só prestasse atenção nela em vez de mim. Mãe só riu. — Cuidado, cavalheiro. Logo vou ser uma mulher casada.— Mas há a regra número um. — disse Mac. — Sempre tenha algo doce para dizer a esposa do chefe... pelo menos, quando o chefe não está. — Ele levantou a cabeça em minha direção. — O mesmo vale para a filha do patrão. Tarde demais, percebi que ele estava esperando que eu respondesse. Pisei na bola completamente. Mac era muito atraente e parecia ser um cara legal, mas eu simplesmente não conseguia entrar no balanço para flertar com ele. A mesma coisa sempre aconteceu com TJ, também. Nenhum dos peões da fazenda conseguiam estar à altura de Ford. Ele estava só... em um outro nível. Sexy, másculo, no controle, confiante sem esforço. Mesmo quando se comportava friamente, apenas fazia contraste com o resto quente dele. E há duas noites atrás, tinha vislumbrado como era quando ele se deixava queimar. Imagine se eu ficaria obcecada por um cara daqui que não posso ter. Bem, isso não era exatamente verdade. Eu poderia tê-lo. Ele tinha deixado bastante óbvio o que queria fazer comigo. Diabos, ele literalmente me deu um convite aberto para seu quarto. Mas o ponto era, que não devia. Não importava o quão curiosa estava sobre submeter-me à Ford. Não importava o quanto queria compartilhar o prazer que sua "cadelinha" tinha claramente sentindo. Naquela noite, agachada do lado de fora da porta do quarto de correias, algo tinha pegado fogo dentro de mim. Uma parte crua e selvagem em mim que nem sabia que existia — e eu estava morrendo para explorá-la. Mas havia certas linhas que nunca deveriam ser ultrapassadas. Tentei ignorar a vozinha pervertida na minha cabeça que sussurrou, ele só é tecnicamente seu irmão. Mac tomou sua água desajeitadamente. — Uau. Público difícil. Merda. Eu estava totalmente desatenta e havia pisado na bola. De novo. Parecendo decepcionado, Mac colocou seu copo na tábua de escorrer e voltou lá para fora. Mamãe se virou para mim. — Queria me perguntar alguma coisa, querida? Eu balancei minha cabeça. — Não importa, não era importante. — Celeste se sentou à mesa, enxugando a testa, e ela era a última pessoa na Terra que eu queria por perto ao abrir minha alma. Olhei pela janela da cozinha, a tempo de ver um Ford sem camisa, carregando uma pesada caixa de decorações sob cada braço. Rapidamente, me concentrei extremamente no minúsculo laço que eu estava amarrando. a A manhã seguinte amanheceu quente, clara e calma. O dia perfeito para um casamento. Os convidados começaram a chegar logo após o nosso pequeno café da manhã atrasado; Russ ofereceu-lhes café e assentos na sala de estar até que saíssem para o quintal. A maioria estava aqui por ele, mas também apareceram um número surpreendente de parentes e velhos amigos de escola de Mamãe. Eles ajudaram ou assistiram enquanto Ford, TJ e Mac organizaram as cadeiras no gramado e estenderam um extenso tapete branco, levando ao gazebo à beira do lago privado. Como dama de honra, fiquei feliz de me esconder dentro de casa e ajudar Mamãe com seu vestido e maquiagem. Eu seria forçada a olhar melhor para aquele homem em breve. Com as primeiras notas baixas da banda, ajudei Mamãe a se preparar e acompanhei-a até o altar. Ford tinha o menor sorriso possível, enquanto estava atrás de seu pai. Não parecia exatamente extasiado, mas também não parecia irritado. Tinha começado a se sentir mais seguro sobre sua nova madrasta? Ou estava apenas com medo de Russ assassiná-lo se ele arruinasse o casamento? A música terminou e disse a mim mesma para parar de me preocupar. A cerimônia durou menos de uma hora. Depois de algumas palavras do ministro sobre o amor como a mais verdadeira expressão de fé, Mamãe e Russ, cada um recitou um poema — "Convite ao amor", por Paul Dunbar para ela, "Mais como um arco" por John Ciardi para ele. Quando ele deslizou o anel de diamante no dedo dela, a maneira que ela sorriu para ele me fez sentir uma estranha tranquilidade. Podia ter sido o tempo bonito, com o céu de Montana nos cercando como um oceano, mas vê-los olhar um nos olhos do outro... Não pude deixar de me contagiar um pouco com seu otimismo. Não via mãe feliz assim há muito tempo. Talvez as coisas realmente dessem certo às vezes. Talvez o que ela tinha com Russ duraria. Me atingiu novamente que Mamãe e eu estavamos ambas prosseguindo com nossas próprias vidas. Apenas por momentos como este, percebi que estava feliz de ter vindo a Wild Cliff. Apenas mais onze semanas para partir. Não tinha certeza se aquele tempo era muito longo ou muito curto. Capítulo 6 l Ford Era estranho para todos os filhos adultos assistirem ao pai caminhar até o altar? Tinha que ser. Não podia ser só eu. Mas assistindo meu pai prometer amar, honrar e respeitar uma mulher me desiquilibrou. E não apenas porque a mulher em questão tinha uma filha que também me desiquilibrava completamente. Ela segurou meu braço com força quando a conduzi para fora do altar, enquanto se retiravam para a festa do casamento. Ela tirou a mão rapidamente com algum pedido de desculpa sobre a necessidade de ver algo na recepção. Forçado a comparecer novamente as fotos de família, não pude evitar, mas me perguntei quão sinceros seus sorrisos eram. Especialmente porque tinha me evitado desde então. O brinde dela na recepção sob a grande tenda branca tinha sido simples e sincero. Lembrou-me também que ela tinha feito isso muitas mais vezes do que eu. Minha confiança na longevidade do novo casamento do meu pai não era particularmente elevada. Eu me considerava um realista e o histórico de Cynthia deixava muito a desejar. Só esperava que desse certo, para o bem de ambos. Os convidados estavam conversando e misturando-se, e o bar já tinha um fluxo constante de pessoas circulando. Eu era um deles. Peguei uma cerveja e decidi participar de um jogo de bebidas por nenhuma razão em particular: toda vez que Emma me olhava e depois desviava o olhar quando a pegava me encarando, eu beberia. Não demorou muito tempo para terminar a minha primeira cerveja. Cerveja número dois foi algo parecido com isto: Emma reorganizava o buquê da mãe na mesa; nossos olhos se travavam. Eu bebi. Emma conversava com uma convidada idosa e a ajudou em nossa mesa. Seus olhos pousaram onde eu estava encostado no bar. Eu bebi. Emma pegou uma taça de champanhe da bandeja do garçom e olhou diretamente para mim, enquanto me sentava na mesa. Eu bebi. Emma terminou um segundo copo de champanhe e permitiu ser puxada para a pista de dança pelo filho do nosso vizinho, que tinha aproximadamente cinco anos de idade. Ela olhou para mim, sorrindo, antes de voltar rapidamente sua atenção para o pequeno cowboy. Eu bebi. Eu continuei este jogo até outra cerveja antes de mudar para uísque e finalmente desistir porque acabaria muito embriagado. E agora eu queria arrastá-la da pista de dança para o meu quarto, arrancar aquele vestido azul sensual e prendê-la na minha cama antes de fazê-la gozar tao forte que esquecesse o próprio nome. E o toque de todos os outros homens. Cada olhar dela aumentava a possessividade crescente dentro de mim. Meu aperto testou a força do copo, e eu me forcei a relaxar enquanto o levantava para os meus lábios e balançava o conteúdo. Não me importava que este único malte custasse mais do que muita gente tinha conseguido em um mês. Estava mais preocupado em tirar da cabeça a mulher que zombava de mim a vinte pés de distância. Jurava por Deus que ela estava fazendo isso intencionalmente. Evitando-me — ficando pelo menos vinte pés de distância sempre — e ainda mantendo aqueles olhos azuis brilhantes pousando em mim. Seu último copo de champanhe a deixou mais ousada. Eu não estava bêbado. Sabia quando uma mulher estava interessada. E essa mulher? Ela estava preparada e pronta. Mas isso não significava que eu poderia me precipitare satisfazer meus instintos primitivos. Não, esta situação requeria planejamento cuidadoso e discrição. Quando ela dançou com Griff, fiquei um tanto surpreso. Foi engraçadinho vê-la puxar o velho excêntrico de seu lugar e convencê-lo a dançar uma música de passo duplo. Onde Emma tinha aprendido passo duplo, não conseguia sequer adivinhar. Minha diversão morreu rapidamente, assim que Mac interveio e girou-a para longe de Griff, puxando-a para perto de seu corpo, quando a música mudou para algo mais lento. Tive que me virar de costas, ir até o bar para um reabastecimento e me contentar com o fato de que ele teria tempo de sobra para refletir sobre seu movimento idiota pelas costas em sua sela enquanto cavalgasse cercando no sol escaldante. Retornei à minha posição na borda da tenda, olhando e esperando. A música finalmente terminou, Mac tirou o chapéu e saiu da pista de dança. Era melhor o pequeno desgraçado procurar uma mulher à sua altura. A banda seguiu em outra maldita música lenta e outro cowboy que não entendia muito bem o significado de 'não pôr as mãos' se adiantou para Emma. TJ. Aparentemente, não deu ouvidos ao meu alerta também. Os filhos da puta. Mac era o tipo de cara que pensava mais com o pau do que com o cérebro quando se aproximava de mulheres, e apenas pensava em molhar o pau. Eu não podia dizer o mesmo sobre o TJ. Ele era um cara esperto. Pensativo. Procurando uma mulher para instalar-se na fazenda e começar a fazer bebês. E odiei como ele olhava para a Emma. Como se ela pudesse ser aquela mulher. Os olhos dela dispararam para mim novamente, e os encontrei, esperando que pudesse ler a irritação e a posse queimando através de mim. Ela ruborizou, deixou os olhos desviarem dos meus e olhou novamente para o rosto de TJ, colocando as mãos atrás do pescoço dele. Oh, querida, sua bundinha apetitosa vai pagar por esse movimento. Minha palma formigou com a necessidade de tê-la sob a minha mão. Essa necessidade se intensificou vários graus quando o som claro de sua risada flutuou pela pista de dança e seu leve sorriso se alargou em sua face. TJ levantou a mão para acariciar um cacho em sua face... e quase perdi meu aperto meu bom senso. A única coisa que me evitou? Ironicamente, meu pai. Nada como o lembrete de que a mulher que queria sob você era sua meia-irmã. Pai, já há vários uísques de sua própria experiência, parou ao meu lado e tilintou nossos copos. Ele seguiu meu olhar para a pista de dança. — Você vai ser gentil com Emma enquanto Cyn e eu estivermos ausentes, ou vai se ver comigo quando voltarmos. As palavras soaram como se ele estivesse falando com uma pessoa de treze anos de idade e não de vinte e cinco. — Imagino que tanto nos comportaremos como ficaremos bem, pai. — Não acrescento, porque se não me comportasse, haveria uma boa chance das coisas sairem de controle muito rápido. Papai tomou um gole de seu whisky e me estudou. — Ela não conhece ninguém aqui e vamos ficar fora por uma semana. Não a quero deixada ao Deus dará o tempo inteiro. Espero que a faça sentir-se bem-vinda e certifique-se de que não está entediada. — Então espera que eu largue tudo e me torne seu diretor entretenimento? Os olhos de meu pai, da mesma cor que os meus, ficaram sombrios. — Compartilhe suas refeições, pegue seu cavalo de equitação, mostre a ela a fazenda. Melhor ela estar feliz e sorridente quando voltarmos. Cada palavra que saiu da sua boca me deu várias ideias. Eu precisava terminar esta conversa — agora. — Claro, pai. — Eu disse, mas ele estava observando Cyn atentamente, que parecia que estava saindo da tenda e indo em direção a casa. Pai me deu um aceno distraído. — Bom. Sabia que podia contar com você. Agora preciso ver a minha noiva. — Ele não esperou pela minha resposta, apenas cruzou a tenda mais rápido do que já tinha o visto se mover. E seguir os movimentos do meu pai devolveu a minha atenção a pista de dança e Emma. Onde ainda estava enrolada nos braços do TJ. Deixei meu copo, agora vazio, na bandeja de um garçom que passava. Estava farto. Meu caminho foi curto e direto. TJ e Emma ficaram quietos quando parei em cima deles. O olhar de TJ era cúmplice. Ousado. Ele estava me provocando de propósito? Agora, eu não ligava. Minha voz soou áspera, até para mim, quando disse. — Acredito que me prometeu uma dança, Emma. O choque iluminou seus olhos e retornaram a TJ. Não olhe para ele, Emma. Ele não vai te salvar. Pude ver o momento em que ela decidiu ceder, para apenas não fazer uma cena. TJ tirou o chapéu para nós dois. — Chefe. Emma. Eu assentiu em resposta e puxei Emma para dentro dos meus braços. Seu corpo estava duro, quase de madeira — o oposto da mulher flexível e apaixonada que tinha sido apenas há alguns dias atrás. Inclinei-me e falei em seu ouvido. — Pensou que porque não fizeram uma dança da dama de honra e do padrinho, atravessaria esta noite sem eu ter você em meus braços? Sua resposta foi calma, de modo a não transmitir, e peguei o menor sinal de pânico nisso. — Por que está fazendo isso? E se alguém... — Não há absolutamente nada impróprio sobre eu dançar com a minha nova meia-irmã. Seria estranho se não dançasse. — Não me chame de meia-irmã se vai esfregar isso em mim. — Ela se virou rapidamente para pressionar o quadril contra meu tesão crescente, que estava escondido entre nós. — Não posso evitar o que você faz comigo. — Admiti. Emma não se afastou, mas se pressionou em mim novamente, seus olhos fixados as abotoaduras do meu smoking. — Você não deveria fazer isso a menos que esteja preparada para lidar com as consequências. — Minha voz saiu grave, quase um rosnado. Finalmente levantou o olhar para mim, seus olhos com um toque de malícia. — Acho que posso lidar com quaisquer consequências que você possa inventar. Sua completa reviravolta tinha-me levantando as sobrancelhas e meu pau endurecendo ainda mais contra seu estômago. — Não gosto muito de garotinhas que gostam de provocar quando têm um pouco de champanhe abastecendo a coragem. — Eu sabia exatamente quanto ela tinha bebido, porque a observei de perto a noite toda. Mas acho que não era o suficiente para prejudicar seu julgamento e impedi-la de tomar uma decisão consciente quando finalmente ficamos sozinhos. — Não é o champanhe, e posso não ser tão experiente quanto você, mas não estou brincando. — Ela engoliu e sua coragem pareceu vacilar por um momento antes que acrescentasse. — Não paro de pensar nisso. Diabos, eu até sonho com isso. Lentamente nos movi para fora da pista de dança, e estávamos próximos da entrada da tenda quando ela fez essa admissão. O que era provavelmente é bom, porque ninguém poderia me ouvir dizer-lhe: — É melhor ter certeza de que quer isso, porque pode acabar recebendo mais do que esperava. A hora de colocar nossas cartas e ver se queríamos a mesma coisa tinha chegado. Cada olhar que tinha me atirado esta noite dizia que ela queria. Eu só precisava que dissesse as palavras. — Eu quero isso. — Emma disse, sua voz calma, mas confiante. Graças a Deus. Capítulo 7 l Emma No momento em que a recepção começou, coloquei a maior distância possível entre o Ford e eu. Ainda estava terrivelmente ciente de que ele estava me observando, mas ao mesmo tempo, prazerosamente embriagada e feliz pela Mamãe. Algo que não descobri estava no ar, um tipo de... despreocupação. Como se o futuro não fosse algo para se preocupar — ou porque não existia, ou porque tudo iria ficar bem no final. Não tinha certeza. Mamãe tinha agarrado a felicidade onde quer que a encontrasse, e isso nem sempre tinha dado certo, mas finalmente, as coisas deram certo para ela. Talvez eu devesse tentar essa atitude, também. Pare de pensar tanto sobre a vida e apenas
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