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Portifolio AMD-1ºSEMESTRE

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Sumário
61	INTRODUÇÃO	�
72	DESENVOLVIMENTO	�
82.1	FUNDAMENTONTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL	�
92.2COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM	�
112.2	HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	�
132.3	COMPOTAMENTO ORGANIZACIONAL	�
153	CONCLUSÕES	�
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INTRODUÇÃO
Apresentaremos uma comparação do ambiente de trabalho no início do século XX com a atualidade, do ponto de vista econômico, social e comportamental, produtivo e tecnológico. Nessa pesquisa bibliográfica, primeiramente expomos o funcionamento do ambiente de trabalho no inicio do século XX, focando o modelo fordista. Em seguida, a realidade atual assim o desenvolvimento do trabalho, vai abranger todas as matérias do primeiro semestre, deixando o terma fordismo e taylorismo esclarecido nas seguintes matérias, fundamentos e teoria organizacional, comunicação e linguagem, homem e cultura e sociedade e por fim o comportamento organizacional. Você com certeza já ouviu falar do carro Ford. Este faz parte de uma empresa pioneira em veículos, a Ford, criada no começo do século XIX. Henry Ford foi o inventor do primeiro carro comercial e também o criador de um sistema de produção moderno chamada de produção em massa. Na produção de Henry Ford cada pessoa devia fazer uma parte do produto. Uma pessoa apenas colocava os botões, outra apenas colocava as calotas, outra apenas as rodas, e assim por diante. Este sistema de produção é usado até hoje não apenas na fabricação de carros mas todos os outros itens fabricados no mundo.O que chamamos hoje de taylorismo é um modelo de administração desenvolvido por um engenheiro norte-americano, o Frederick Taylor. Este é nada menos que considerado, o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica no meio da administração de empresas.
DESENVOLVIMENTO
Os sistemas produtivos foram se aprimorando desde o advento do capitalismo. No final do século XIX, Frederick Taylor, propôs a aplicação de princípios científicos, na organização do trabalho, buscando maior racionalização do processo produtivo. Henry Ford, em 1914, foi o primeiro a aplicar em sua fábrica o modelo proposto por Taylor.A iniciativa de Ford inaugurou uma nova fase na produção industrial, pois melhorou muito os resultados da produção.Na fábrica de automóveis produziam apenas um modelo de carro (modelo T), com um única cor, única potencia, enfim totalmente padronizado, sem nenhuma variação.Foi estabelecida uma jornada de trabalho de 8 horas diárias ,o que para época era muito atrativo, pois em outros lugares não tinham jornada fixa com um salário fixo de 5 dólares por dia, o suficiente para prover as necessidades do trabalhador e restar um pouco para o lazer.Cada trabalhador realizava apenas um movimento na linha de montagem, ex: enroscar um parafuso, bater um prego, colar algo, etc. O automóvel ia ganhando forma no decorrer da linha de montagem e quando chegava ao final, estava pronto.Este trabalhador não precisava possuir habilidades, nem pensar, bastava obedecer ordens.Na fábrica fordista somente a gerência poderia pensar na organização da produção, sempre visando melhorar a eficiência, os trabalhadores eram apartados desse processo.Esse tipo de organização do trabalho trouxe resultados surpreendentes para produção, mas, por outro lado alienou os trabalhadores. Aos poucos toda a sociedade começou a se organizar dessa forma. Podemos resumir as características do trabalho nesse sistema: O trabalho é fragmentado é dividido em varias partes, cada trabalhador executa apenas uma etapa ou movimento, o trabalho é exaustivo,não é necessária muita qualificação,o trabalhador é tratado como uma máquina que quase não precisa pensar,são realizadas tarefas simples e repetitivas, com movimentos mecânicos que dispensam reflexão e criatividade.Na verdade, o fordismo atuou como uma aplicação prática e bem-sucedida do taylorismo, acrescentando a ele a preocupação da produção em massa ou em larga escala. Em outros termos, deve-se produzir o maior número de produtos no menor tempo possível, para garantir a realização máxima das vendas e a elevação dos lucros. Além disso, Henry Ford detinha a seguinte linha de pensamento: de acordo com as leis da oferta e procura, quanto mais produtos existem no mercado, mais os seus preços se reduzem. Sendo assim, seria melhor maximizar a produção para garantir que os preços se mantivessem baixos e todos pudessem ter acesso a eles. Ford tinha o ingênuo sonho de todos os trabalhadores possuírem um automóvel produzido pela sua empresa.Entretanto, em virtude das péssimas condições de vida, oriundas dos baixos salários e da ausência de benefícios para os trabalhadores, o mercado consumidor não foi capaz de absorver todas as mercadorias produzidas, o que acarretou em uma grande crise do modo de produção fordista ao longo do século XX. Apesar de ter sido posteriormente substituído pelo Toyotismo, o fordismo ainda hoje é utilizado em algumas fábricas e empresas.
FUNDAMENTONTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL
Utilizou um sistema de integração vertical e horizontal, produzindo desde a matéria prima inicial até o produto final, além de uma corrente de distribuição comercial através de agências próprias. Fez uma das maiores fortunas do mundo graças ao constante aperfeiçoamento de seus métodos, processos e produtos. Através da racionalização da produção criou a linha de montagem, o que lhe permitiu a produção em série, isto é, o moderno método que permite fabricar grandes quantidades de um determinado produto estandardizado.Foi o fundador da Ford, empresa que, hoje, se situa entre as maiores do mundo. Ele foi o idealizador da produção através de linhas de montagem, que permitiu enorme expansão na escala da produção industrial. Os princípios básicos por ele defendidos para alcançar maior eficiência e produtividade foram: Princípio de intensificação: consiste em diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria prima e rápida colocação do produto no mercado. Princípio de economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Por meio desse princípio, conseguiu fazer com que o trator ou o automóvel fossem pagos à sua empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, bem como do pagamento de salários. A velocidade de produção deve ser rápida. Diz Ford, em seu livro: "O minério sai da mina no sábado e é entregue sob a forma de um carro, ao consumidor, na terça feira, à tarde". Princípio da produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. Assim, o operário pode ganhar mais, um mesmo período de tempo, e o empresário ter maior produção. Caracteriza-se pela aceleração da produção por médio de um trabalho rítmico, coordenado e econômico.Foi também um dos primeiros homens de empresa em utilizar incentivos não salariais para seus na área de mercado implantou a assistência técnica, o sistema de concessionários e uma inteligente política de preços. 
Trabalhos informal é o trabalho sem vínculos registrados na carteira de trabalho ou documentação equivalente, sendo geralmente desprovido de benefícios como remuneração fixa e férias pagas. O uso da expressão trabalho informal tem suas origens nos estudos realizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) no âmbito do Programa Mundial de Emprego de 1972. Ela aparece, de forma particular, nos relatórios a respeito das condições de trabalho em Gana e Quênia, na África.Entre os fatores que dão força ao trabalho informal no Brasil estão o excesso de tributos incidentes sobre o emprego e a falta de tratamento mais favorável à microempresa.Por influência de crises econômicas e da substituição do trabalho humano por máquinas, o aumentodo desemprego fez com que mais pessoas se tornassem trabalhadoras de rua (camelôs), sem garantias como férias, décimo terceiro salário, hora extra remunerada, FGTS, licenças maternidade e paternidade e seguro-desemprego,etc. As atividades realizadas pelo emprego informal estão presentes no setor terciário da economia e podem ser classificadas como prestação de serviços. O trabalho desse setor informal basicamente se resume ao comércio nas ruas e pequenos negócios (firmas) sem registro.
 2.2COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM 
O trabalho sempre foi para o ser humano muito importante sobre vários aspectos, sendo imprescindível para nossa subsistência. Em diversas ocasiões exerce um sofrimento que pode ser atribuído ao choque entre uma história individual, portadora de projetos, esperanças e desejos e uma organização do trabalho que as ignora.Este sofrimento de natureza mental começa quando o homem no trabalho já não pode fazer nenhuma modificação na sua tarefa no sentido de torná-la mais conforme as suas necessidades, quando a relação homem-trabalho é bloqueada.O trabalho é muitas vezes imposto de forma que o indivíduo não possa utilizar sua capacidade criativa, onde suas idéias não são consideradas, ou seja, onde potenciais do ser humano passam a ser atrofiado, executando seu trabalho de forma repetitiva e muitas vezes mal remunerado, convivendo com a ameaça de ser substituído, gerando assim um processo de alienação, insatisfação e desgosto, bem como uma porta de entrada para doenças e uma encruzilhada que se abre para o desequilíbrio mental ou as doenças somáticas.Contra a insatisfação do trabalho, e seguido ainda do medo de perder o emprego, a pessoa elabora estratégias defensivas de maneira que o sofrimento não é imediatamente identificável.
Assim, disfarçando, mascarando ou driblando o sofrimento, o indivíduo vai criando uma desestruturação que repercute na saúde física e mental. Quando a relação do homem com a organização do trabalho é favorável ao invés de ser conflituosa, é por que há um respeito e consideração pela pessoa do trabalhador, onde o trabalho por mais simples que seja é valorizado e onde as exigências se dêem dentro do que é compatível às condições do ser humano, sendo incentivado a um crescimento pessoal e profissional. O trabalhador poderá assim, sentir satisfação na realização da tarefa, rende mais na execução de seu trabalho. O trabalho passa a ter uma função sublimatória, e o trabalhador sabe que não é uma mera máquina, que opera uma peça de uma grande engrenagem que desconhece
O fordismo para controle organizacional foi muito importante para a história da administração em geral. Apesar do fordismo não ser o modelo mais adequado para as organizações de hoje em dia, ainda podemos achar algumas idéias e métodos que se basearam ou se inspiraram no trabalho de Henry Ford. Um dos principais exemplos do uso do fordismo está nas grandes redes de fast food. Dentre estas redes resolvemos escolher uma que possui grande influencia grande market share e que se encaixa perfeitamente para podermos falar de fordismo nas empresas atuais, o Mcdonalds.O Mcdonalds começou em Chicago nos EUA como uma lanchonete comum, já hoje possui 31,8 mil restaurantes ,1,6 milhões de trabalhadores e 45 bilhões de faturamento. No caso do McDonald’s podemos identificar o uso de práticas fordistas claramente. A associação que está em maior evidencia é a produção em massa que visa a redução do custo de produção. Ford afirmava que com a produção em massa os lucros seriam maiores. O McDonald’s produz 42 mil pães por hora e 100 toneladas de carne por dia, são 700 hambúrgueres por minuto que são enviados para os centros de distribuição, e em seguida para os locais de venda. A produção é feita majoritariamente por máquinas. Entretanto neste exemplo o McDonald’s se distancia um pouco do fordismo ao controlar a produção de acordo com as vendas. o McDonald's obteve sucesso devido a quatro fatores principais: concentração de esforços em uma única atividade, ênfase na gestão de pessoas, administração descentralizada e fornecedores trabalhando em parceria
 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
 	O Trabalho, é muito falado e considerado importante para a sociedade. Ele é empregado a atividades tanto de vegetais, artistas, estudantes, etc. O trabalho já foi até considerado pelo catolicismo como uma penitência, e redenção, no protestantismo, um meio de enriquecer.Já no capitalismo, ocorre mudança em relações a teorias medievais, tendo em predominância o produtivismo, até mesmo chegando a obrigar pessoas a trabalhar, aparecem exalta dores do trabalho como fonte de riqueza.Em cada época aparecem novas táticas de utilizar o trabalho como fonte de riqueza para o mais forte, não para o trabalhador.Enquanto não estamos dormindo, estamos em atividade, na qual o trabalho impera. O trabalho pode glorificar alguém que não possuía nada, e através do trabalho conseguiu se realizar, isso pelo seu próprio esforço e não bondade de patrões. Define-se TRABALHO como uma atividade em que o homem exerce e com sua inteligência transforma a natureza, ao mesmo tempo busca um meio de se sustentar através das atividades remuneradas.
O trabalho é aliado a uma ideologia, na qual aparecem um mundo, com doutrinas, normas, regras, e o trabalhador, o homem não é livre da ideologia.Um exemplo como Esparta, na civilização grega, que educava para a guerra, preocupada com bons soldados, até os sete anos os garotos ficavam em poder dos pais, dos sete aos quatorze seguia carreira do militarismo controlados pelo governo, dos quatorze aos vinte eram escudeiros, dos vinte aos trinta guerreiros, e finalmente aos trinta estavam livres para casar-se, isso nada mais era do uma escravidão, pois eram obrigados a servir.Entretanto ocorreram após esse período lentas mudanças, nas quais o trabalho artesanal, artísticos são valorizados, e fábricas se instalam em cidades que começam a se desenvolver, isso através do livre trabalho. Grupos independentes, com matérias-primas, ferramentas, e vendiam o que produziam através de seu trabalho. Adam Smith, declarou que o força do trabalho leva um país a ser rico, conquistar riquezas é muito importante.Karl Marx, criticou a condição degradante em que os trabalhadores estavam. Ele declarava que, somente pelo trabalho se gerava riqueza, e quem a produzia não tinha o direito a ela. Portanto a escravidão ainda existia, em terras mais novas, com o desenvolvimento da expansão marítima. O trabalho serve para a subsistência humana, desde os séculos passados, todos querendo conquistar uma vida digna para a família. Pois no entanto existira trabalho, sempre a classe trabalhadora e a classe que contrata esses trabalhadores, a qual irá idealizar uma maneira de jamais perder tempo e dinheiro. Muitas vezes se esquecendo de que valorizar o trabalhador é importante, pois quando o trabalhador for reconhecido realmente, ele irá com certeza se empenhar com muito mais prazer, e fará do trabalho não somente uma forma de garantir sua vida, e sim uma forma de sentir se não um escravo feliz, e sim um trabalhador satisfeito. 
A ideologia torna-se o campo privilegiado de criação de novos valores ou recriação dos velhos com um novo sentido, é um dos campos principais em que se criam valores novos, que, muitas vezes difusos ou latentes, encontram finalmente formulação num esquema ideológico que os explicita, ao condicionar e motivar comportamentos.Portanto, é fundamental tentar compreender a ideologia e seus mecanismos para que se possa entender a nossa própria sociedade, desvendando e analisando a complexidade das relações ocultadas nas cortinas ideológicas.
 	A qualidade de vida do trabalhador pode ser considerada uma ramificação do estudo da qualidade de vida geral e vem recebendo atenção crescente de cientistas das áreas de saúde, ecologia, psicologia, economia, administração e engenharia , bem como das empresas que têm proposto programas que buscam melhoraria nas condições de trabalho e de vida dos trabalhadores.São considerados trabalhadores todos os homens emulheres que exercem atividades para sustento próprio ou de seus dependentes, qualquer que seja sua forma de inserção no mercado de trabalho, nos setores formais ou informais da economia. Estão incluídos nesse grupo os indivíduos que trabalharam ou trabalham como empregados assalariados, trabalhadores domésticos, trabalhadores avulsos, trabalhadores agrícolas, autônomos, servidores públicos, trabalhadores cooperativados e empregadores particularmente, os proprietários de micro e pequenas unidades de produção. São também considerados trabalhadores aqueles que exercem atividades não remuneradas habitualmente, em ajuda a membro da unidade domiciliar que tem uma atividade econômica, os aprendizes e estagiários e aqueles temporária ou definitivamente afastados do mercado de trabalho por doença, aposentadoria ou desemprego. 
A qualidade de vida no trabalho, normalmente é analisada a partir da relação da qualidade de vida do trabalhador com sua produtividade, mas, cada vez mais, os estudos e intervenções estão focalizados também em aspectos da vida do trabalhador não diretamente ligados ao seu trabalho para a análise da qualidade de vida. Apesar disso, algumas discussões mais recentes trazem a terminologia “qualidade de vida do trabalhador” deixando mais claro que a qualidade de vida não se restringe somente ao local e ao momento do trabalho, mas sim, possui relação com todos os outros aspectos que formam a vida das pessoas trabalhador e sua família como a satisfação pessoal, relacionamento familiar, oportunidades de lazer, dentre outros. No fordismo, no que se refere, em especial, é a organização do trabalho e da produção. Assim, ao invés de centrar-se na produção em massa, característica do fordismo, o modelo pós-fordista fundamenta-se na idéia de flexibilidade. Por isso, trabalha com estoques reduzidos, voltando-se para a fabricação de pequenas quantidades. Deste modo, neste regime os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem comercializados ou montados. Isto permite que a indústria possa acompanhar as rápidas transformações dos padrões de consumo.    
COMPOTAMENTO ORGANIZACIONAL
	As organizações responsáveis em atuar numa perspectiva profissional com as tecnologias da informação e comunicação cabe intervir de uma forma adaptada às dinâmicas sociais que caracterizam a sociedade em rede, ou melhor, a organização em rede. São elas, as empresas, que devem se atentar para a possibilidade da TIC serem determinantes ou condicionantes do ambiente organizacional. Assim sendo, podemos afirmar que o processo de incorporação de novas tecnologias exige mecanismos específicos de implantação, adequados à realidade sócio-cultural da empresa. Não há como implantar processos desta natureza à revelia das realidades culturais locais, a menos que não se preocupe em comprometer irremediavelmente suas identidades. Cada empresa deve desenvolver suas próprias estratégias de incorporação das novas tecnologias que venham a integrar-se às diferenças culturais de seus funcionários, interagindo de forma adequada com ambiente de trabalho.
 	Entende-se, portanto, que as tecnologias da informação e comunicação inovadoras serão determinantes ou condicionantes de acordo com a sua forma de implantação e conseqüente utilização pelas organizações. Caso seja absorvida sem considerar seus efeitos sobre a cultura, possivelmente seu caráter determinista deixará marcas, sejam elas positivas ou negativas. Nesse caso, pode-se considerar, portanto, que são as tecnologias da informação e comunicação as responsáveis pela realidade interativa da comunicação nas empresas, são elas que determinam a interatividade dos usuários.
 CONCLUSÕES
Concluímos que o termo fordismo se generalizou na linguagem sociológica a partir da concepção de Antônio Gramsci, que o utiliza para caracterizar os sistemas de produção e gestão empregado por Henry Ford em sua fábrica, a Ford Motor Co., em Highland Park, Detroit, em 1913. O fordismo é uma forma de racionalização da produção capitalista baseado em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista a produção e o consumo em massa. Em Tempos Modernos, Chaplin nos apresenta um tipo de fordismo incompleto tendo em vista que a produção de mercadorias é de massa, mas não se constituiu ainda uma implicação de consumo de massa, o que ocorreria apenas no pós-guerra nos principais países capitalistas, sob pressão do movimento sindical e político de classe (o compromisso fordista, como diria David Harvey). O fordismo de Tempos Modernos é apresentado como inovação técnica e organizacional da produção e do processo de trabalho. Ele se caracteriza como prática de gestão na qual se observa a radical separação entre concepção e execução, baseando-se no trabalho fragmentando e simplificado, com ciclos operatórios muito curtos, requerendo pouco tempo para formação e treinamento dos trabalhadores (o que permite, deste modo, a integração na produção capitalista de operários de massa e pessoas simples da plebe, sem grande formação educacional, como é o caso do the tramp, personagem clássico de Charles Chaplin).O processo de produção fordista fundamenta-se na linha de montagem acoplada à esteira rolante que evita o deslocamento dos trabalhadores e mantém um fluxo contínuo e progressivo das peças e partes, permitindo a redução dos tempos mortos, e, portanto, da porosidade. Esta é a impressão magistral que Chaplin nos apresenta em Tempos Modernos, pois o grande personagem do filme, ao lado de Carlitos, na cena da fábrica, é o sistema de máquina, a esteira rolante que impõe seu ritmo, ditado pelo capitalista, aos demais operários massa. No fordismo o trabalhador perde suas qualificações, as quais são incorporadas à máquina. Na verdade, essa é uma determinação material da grande indústria, segundo Marx. 
rEFERÊNCIAS
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901985000400012&lng=pt&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-75901986000400003&script=sci_arttext
http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_05/contemporanea_n05_15_glauco.pdf>.
http://www.habitus.ifcs.ufrj.br/3fraga.htm
Sistema de Ensino Presencial Conectado
administração de empresa
iara moreira santos cardoso
DA ROTINA Á FLEXIBILIDADE: ANÁLISE DAS CARACTERISTICAS DO FORDISMO FORA DA INDUSTRIA
ALMENARA
2015
iara moreira santos cardoso
DA ROTINA Á FLEXIBILIDADE: ANÁLISE DAS CARACTERISTICAS DO FORDISMO FORA DA INDUSTRIA
Trabalho de apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Fundamentos e Teoria Organizacional, Comunicação e Linguagem, Homem, Cultura e Sociedade, Comportamento Organizacional.
 Orientador: Prof. Márcio Ronald Sella/Grace 
 Botelho/Karen H Manganotti/Suzi Bueno, 
 Antonio Lemes Guerra Júnior, Wilson Sanches/Maria Eliza 
 Pacheco/Edson ,Elias de Morais e Ana Céli Pavão
ALMENARA
2015

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